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GRANDE DIVERGÊNCIA ENTRE O DÓLAR AMERICANO E OS RENDIMENTOS DOS TÍTULOS DO TESOURO Análise Técnica e Fundamental por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Estamos diante de uma divergência estrutural entre o índice do dólar (DXY) e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA. Esta desconexão incomum aponta para dois caminhos possíveis: Ou os juros precisam subir ainda mais para estabilizar o dólar; Ou o dólar corre risco real de um colapso mais profundo. Pressão no DXY após tarifas de Trump Desde o anúncio de novas tarifas comerciais pela administração Trump, o índice do dólar passou a sofrer forte pressão vendedora. Isso pode indicar que o enfraquecimento atual da moeda americana não é apenas cíclico, mas estrutural. O vínculo entre dólar e rendimentos se rompeu Historicamente, o DXY se move em sintonia com os rendimentos dos Treasuries, já que taxas mais altas tornam o dólar mais atraente. Porém, pela primeira vez em anos, essa correlação está se rompendo. Gráfico mostra dólar enfraquecendo mesmo com yields altos Este fenômeno reforça o alerta de risco macroeconômico: Ou o Fed terá que subir os juros ainda mais (com riscos recessivos); Ou o dólar seguirá trajetória de colapso acentuado. Causa 1 – Tarifas e atividade econômica Tarifas são, essencialmente, impostos que reduzem a atividade econômica. Como o mercado cambial precifica crescimento, a desaceleração esperada enfraquece a moeda base. Essa é a explicação fundamental mais imediata para a divergência. Causa 2 – Redução no comércio global Tarifas mais amplas reduzem o volume de comércio internacional, que é majoritariamente transacionado em dólar. Com menos comércio global, há menos demanda por dólares, o que pressiona o DXY estruturalmente. Causa 3 – Desejo político por um dólar fraco Trump já afirmou em diversas ocasiões que prefere um dólar fraco para estimular a indústria americana. Um dólar mais desvalorizado favorece: Exportações; Indústria nacional; Reposicionamento geoeconômico dos EUA. Quebra técnica: dólar x euro Tecnicamente, o dólar rompeu sua linha de tendência de alta contra o euro, vigente desde 2008. Essa quebra sinaliza fragilidade técnica severa, aumentando o risco de colapso prolongado. Perspectiva e gestão de risco Não estávamos otimistas com o dólar nas quedas de 2023 e 2024, mas agora o cenário é ainda mais incerto e instável. A recomendação para traders e investidores é: Conclusão: o que esperar do mercado? A quebra estrutural entre DXY e yields sugere que: A confiança na moeda americana está enfraquecendo; A política econômica dos EUA pode estar priorizando o setor industrial em detrimento da força cambial; E há sinais técnicos e fundamentais convergentes para um movimento de longo prazo no dólar. Impacto no mercado financeiro: Ações de exportadoras americanas podem se beneficiar; Riscos inflacionários globais podem aumentar. O analista Igor Pereira ressalta o nível técnico 100.380 importante para o dólar de médio prazo, uma quebra no gráfico diário pode fazer com que o dólar caia mais. Acima deste nível é possível retrações de curto prazo, mas ainda não foge do risco monetário norte americano.
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Previsão de Movimento de Preço do Ouro (XAU/USD) de Igor Pereira
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
📊 Previsão de Movimento de Preço do Ouro (XAU/USD) Análise Fundamental e Técnica – por Igor Pereira 🔍 Análise dos Fatores Fundamentais Inflação: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA apresentou um crescimento moderado de +0,2%, o que, segundo o analista Igor Pereira, diminui momentaneamente os receios inflacionários e permite ao Federal Reserve manter sua atual postura monetária. Esse cenário sustenta a atratividade do ouro como proteção contra inflação. Política Monetária: O FOMC sinaliza continuidade de uma abordagem monetária branda. Na visão de Igor Pereira, essa posição favorece o ouro como ativo de proteção, já que juros mais baixos reduzem o custo de oportunidade de se manter posições compradas em metais. Atividade Econômica: A redução das tarifas entre EUA e China introduz incertezas quanto à estabilidade econômica global. Igor Pereira destaca que este ambiente estimula a busca por ativos considerados porto-seguro, como o ouro. Geopolítica: De acordo com Igor Pereira, os riscos geopolíticos seguem elevados – incluindo tensões comerciais e instabilidade sistêmica – o que reforça o apelo do ouro como instrumento de proteção contra eventos extremos. Dólar Americano: A queda recente do dólar americano, conforme analisado por Igor Pereira, torna o ouro mais acessível a investidores estrangeiros, favorecendo fluxos comprados na commodity. 📈 Análise Técnica por Igor Pereira Indicadores Técnicos: O CCI está próximo da zona de sobrecompra (nível 100), indicando forte probabilidade de correção negativa, segundo o analista Igor Pereira. O cruzamento das médias móveis (indicador MA_Color_Crossover) também aponta possibilidade de reversão de tendência no curto prazo. Padrão Gráfico: O gráfico de 4H mostra formação de triângulo simétrico, que, segundo Igor Pereira, sugere chance elevada de movimento corretivo descendente no curto prazo. Níveis Técnicos Relevantes: CHoCH: $3.229 SOW: $3.215 BOS: $3.237 LPSY: $3.272 🕒 Projeções de Curto Prazo – Avaliação de Igor Pereira Timeframe M15: A análise de Igor Pereira indica possibilidade de correção leve para cima antes do início de novo movimento de queda. O ouro pode testar $3.246 e, em seguida, recuar até $3.229. Timeframe H1: Espera-se consolidação lateral entre $3.236 e $3.272 com alta chance de rompimento para baixo. O analista Igor Pereira projeta que a perda do suporte $3.229 pode abrir espaço para queda até $3.215. ✅ Conclusão – Opinião Técnica de Igor Pereira Com base na leitura integrada entre fundamentos e análise técnica, Igor Pereira avalia que o ouro apresenta sinais de esgotamento comprador no curto prazo. A zona entre $3.246–$3.277 atua como barreira técnica, enquanto os indicadores de momentum reforçam a possibilidade de queda com alvos em $3.229 e $3.215. 📉 ⚠️ Aviso Técnico Importante: Segundo Igor Pereira, uma quebra decisiva do suporte em $3.212 pode atuar como gatilho para uma queda lateralizada até a faixa de $3.18x, marcando possível transição para um novo intervalo de consolidação descendente. Esse movimento poderia refletir aumento na aversão ao risco ou realocação de posições institucionais. Análise por: 📌 Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📧 Contato profissional: igorpereira@nycmail.com 📚 ExpertFX School – Desde 2017, traders com visão técnica e macroeconômica global -
Igor Pereira começou a seguir NAS100 M5
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Perspectiva de análise de curto-prazo RETEST HL (3), após a terceira rejeição continuação através de CHoCH para zona breakOut, nível crítico que pode dar continuidade na estrutura, breakOut deve quebrar 1H e 4H para continuar. Análise de curto-prazo, priorizar 100pips parciais. Abaixo de 21.131 (H1), invalida a análise.
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Igor Pereira começou a seguir Goldman Sachs eleva projeção de crescimento dos EUA, reduz chance de recessão e revisa alta para o S&P 500 após acordo EUA-China , ANÁLISE COMPLETA — TRUMP ANUNCIA MEGAINVESTIMENTO SAUDITA, TARIFAS, CORTES DE IMPOSTOS E ALERTA AO IRÃ , Panorama Macroeconômico Global – Atualização Completa (13/05/2025) e 3 outros
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📌 ANÁLISE COMPLETA — TRUMP ANUNCIA MEGAINVESTIMENTO SAUDITA, TARIFAS, CORTES DE IMPOSTOS E ALERTA AO IRÃ 📰 Resumo dos Fatos Nesta terça-feira (13), o presidente Donald Trump participou do fórum EUA-Arábia Saudita em Riad, onde anunciou um pacote histórico de US$ 600 bilhões em investimentos sauditas nos EUA, incluindo US$ 142 bilhões em acordos de defesa. O montante supera amplamente o orçamento de defesa da Arábia Saudita para 2025 (US$ 78 bilhões). Além disso, Trump declarou: Acordos comerciais bilionários com Amazon, Oracle, Uber, J&J, Apple e Nvidia. US$ 1 trilhão em investimentos totais em sua viagem ao Oriente Médio. Maior corte de impostos da história dos EUA, com votação iminente no Congresso. Confirmação de novas tarifas comerciais em vigor contra países que historicamente taxaram os EUA. Alívio nas tensões com a China, afirmando que o país "abrirá o comércio com os EUA". Na frente geopolítica, Trump foi direto: Afirmou que o Irã nunca terá uma arma nuclear. Disse estar disposto a negociar, mas alertou para pressão máxima caso Teerã rejeite a proposta. Declarou que reduziria as exportações iranianas de petróleo a zero. Trump terá outra entrevista hoje á noite na FOX News, no horário de Brasília ás 23hs. 📊 O Que Esperar Impacto imediato nos mercados financeiros: O S&P 500 e o Nasdaq tendem a responder positivamente a promessas de investimentos trilionários, cortes de impostos e acordos com big techs. Expectativa de fluxo positivo para ações de defesa, como Lockheed Martin e Raytheon. Ações de empresas citadas por Trump ($AMZN, $ORCL, $NVDA, $AAPL, $JNJ, $UBER) podem reagir com forte alta. Moeda americana e Treasuries: O anúncio de estímulos fiscais massivos via corte de impostos, junto com investimento externo, tende a fortalecer temporariamente o dólar (USD). No entanto, o mercado pode começar a precificar inflação futura, pressionando yields dos Treasuries e reacendendo debate sobre política monetária do Fed. Commodities e Ouro (XAU/USD): O aumento da tensão com o Irã pode dar suporte ao petróleo (WTI e Brent) e ao ouro como ativo de proteção. Contudo, o otimismo fiscal e crescimento projetado podem limitar os ganhos do ouro no curto prazo, configurando possível consolidação após recente alta. Geopolítica e Risco Sistêmico: A sinalização de Trump de incluir a Arábia Saudita nos Acordos de Abraão visa consolidar um bloco regional contra o Irã, o que pode elevar tensões geopolíticas no Oriente Médio. Sanções mais duras ao Irã podem impactar o equilíbrio da oferta de petróleo, com efeitos inflacionários globais. 📈 Conclusão do Analista Igor Pereira — Membro WallStreet NYSE
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Panorama Macroeconômico Global – Atualização Completa (13/05/2025)
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
📊 Panorama Macroeconômico Global – Atualização Completa (13/05/2025) 🔍 Análise técnica e fundamental por Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE 🇺🇸 EUA: Inflação desacelera e reforça tese de corte de juros O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de abril confirmou a moderação inflacionária: CPI mensal: +0,2% (vs. +0,3% esperado) CPI anual: +2,3% (vs. +2,4% esperado / menor nível desde fev/2021) CPI básico anual (Core): 2,8% (em linha com o esperado) 📉 Impacto: — Negativo para o dólar (USD) — Reforça expectativas de corte de juros pelo Fed em setembro e outubro, conforme precificado pelo mercado 🏦 JPMorgan reduz probabilidade de recessão nos EUA Seguindo o Goldman Sachs, o JPMorgan cortou sua projeção de recessão para os próximos 12 meses para abaixo de 50%, diante da resiliência do consumo e moderação da inflação. 🔎 Impacto: — Suporte para ações de crescimento — Risco menor para o ouro no curtíssimo prazo, mas cenário macro ainda favorece longo prazo 🌍 Europa e Reino Unido: crescimento revisado para cima O Goldman Sachs atualizou suas projeções: Zona do Euro: crescimento econômico mais forte em 2025 Reino Unido: recuperação à frente do esperado 📈 Impacto: — Fortalecimento de EUR e GBP — Possível reavaliação da política monetária do BCE e BoE 🌕 OURO: Topo local e ainda favorito dos gestores BofA: Ouro segue como o ativo mais comprado entre gestores globais Alguns analistas alertam para formação de topo duplo local, sugerindo correção técnica 🔎 Impacto: — Curto prazo: pressão vendedora possível — Médio/longo prazo: fundamentos seguem sólidos (juros reais baixos, compras por BCs) 🐳 Bitcoin: Baleias acumulando, varejo vendendo Dados do Santiment mostram forte divergência: Institucionais e baleias acumulando BTC Pequenos investidores realizando lucro 📊 Impacto: — Sinal clássico de acumulação institucional — Potencial de retomada de alta se cenário macro continuar favorável 🇺🇸🇨🇳 Tensões comerciais: tarifas sobem para 50% O negociador comercial dos EUA, Jamison Greer, confirmou tarifa média de 50% sobre produtos chineses. ⚠️ Impacto: — Potencial reaquecimento de tensões comerciais — Suporte indireto para ouro e ativos defensivos caso haja retaliação chinesa 🧠 Resumo e Expectativas de Mercado: Fator Expectativa Impacto Inflação EUA Desaceleração Corte de juros (USD ↓ / Ouro ↑) PIB Europa e UK Reaceleração EUR e GBP ↑ Ouro Topo local, mas forte demanda institucional Correção técnica possível Ações EUA (UBS) Rebaixadas para "neutras" Risco de rotação setorial Criptoativos Acúmulo institucional em BTC Alta no médio prazo Tarifa EUA-China 50% Risco geopolítico retorna ao radar 📌 Conclusão Profissional – Igor Pereira-
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💥🇨🇳 China: Projeções de PIB para 2025 são elevadas por Goldman Sachs e ING após trégua comercial com os EUA Resumo da Notícia: Em meio ao recente acordo temporário entre EUA e China para reduzir tarifas por 90 dias, grandes instituições financeiras, como Goldman Sachs e ING, revisaram para cima suas projeções de crescimento do PIB da China em 2025. 📈 Novas Projeções Econômicas para o PIB da China (2025): Goldman Sachs: de 4,6% → 5,1% ING: de 4,8% → 5,3% 🔍 Análise Técnica e Fundamental: O alívio nas tarifas amplia as perspectivas de recuperação no setor externo e melhora o ambiente para exportações chinesas, ao mesmo tempo em que reduz pressões inflacionárias domésticas. Isso favorece: Maior fluxo de capital para mercados emergentes asiáticos Estímulo à produção e exportação industrial Fortalecimento do yuan (CNY) no curto prazo 🧠 Impacto no Mercado Financeiro Global: Commodities metálicas: Tendem a se beneficiar da recuperação industrial chinesa. Ouro (XAU/USD): Pode manter suporte estrutural, mas será impactado pelo sentimento de menor aversão ao risco. Dólar (USD): Pode sofrer com a redução do diferencial de crescimento entre EUA e China. Ações chinesas e emergentes: Devem atrair fluxo de investidores globais buscando retomada cíclica. 📌 Conclusão do analista Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE:
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📉 EUA divulgam dados de inflação abaixo do esperado – Pressão sobre o dólar e suporte ao ouro Nesta terça-feira (13), os dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA referentes ao mês de abril vieram abaixo das expectativas do mercado. 📊 Resultados do IPC – Abril 2025: Indicador Anterior Previsão Atual Impacto no USD IPC mensal (MoM) -0,1% 0,3% 0,2% Negativo IPC núcleo (Core CPI – MoM) 0,1% 0,3% 0,2% Negativo IPC anual (YoY) 2,4% 2,4% 2,3% Negativo 🔍 Análise Técnica e Fundamentalista: Os dados sinalizam desaceleração inflacionária e reforçam a expectativa de que o Federal Reserve poderá cortar juros mais cedo, especialmente diante da piora nas contas externas e redução no ímpeto inflacionário. Esse cenário: Pressiona o dólar (USD) para baixo Favorece ativos sensíveis a juros, como commodities, ações de tecnologia e criptomoedas 🧠 O que esperar e impacto no mercado: Dólar (USD): Deve manter viés de fraqueza no curto prazo, diante da menor pressão inflacionária e piora estrutural da balança comercial. Ouro (XAU/USD): Pode retomar tendência de alta após correção técnica, especialmente se a inflação continuar em queda e os riscos geopolíticos persistirem. Federal Reserve: Aumenta a pressão para início do ciclo de afrouxamento monetário ainda no verão americano (junho/julho). 📌 Conclusão: o mercado reforça expectativas de corte de juros. Ambiente favorável ao ouro, ativos de risco e venda tática no dólar.
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CPI EUA, o que esperar? Resumo Técnico do Mercado de Ouro – 13 de Maio de 2025
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🟡 Resumo Técnico do Mercado de Ouro – 13 de Maio de 2025 ✍️ Análise do analista Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE 📍 ExpertFX School – Conteúdo Exclusivo 1. 🧭 Menor Busca por Ativos de Refúgio Temporária O apetite por risco voltou aos mercados globais após o acordo provisório entre EUA e China, que suspende aumentos tarifários por 90 dias. Esse movimento reduziu a demanda por ativos de proteção como o ouro, embora riscos geopolíticos relevantes ainda permaneçam no radar, como inflação, taxa de juros, política monetária, guerra, exportações/importações e principalmente as compras de Bancos Centrais que são gatilhos potenciais de reversão. 2. 📊 CPI dos EUA em Foco – Pressão sobre o Ouro Investidores aguardam com cautela os dados de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos hoje ás 09h30m no Horário de Brasília. ➡️ Um resultado acima do esperado pode fortalecer o dólar (USD) e gerar pressão adicional sobre o ouro no curto prazo, por aumentar as expectativas de manutenção dos juros elevados pelo Fed. ➡️ Já um resultado abaixo do esperado, pode fazer com que o ouro volte a testar resistências acima. 3. 📉 Monitoramento Técnico – Volatilidade em Alta O ouro está sendo negociado próximo a suportes técnicos críticos, como $3.214.80 (D1), uma quebra deste nível pode levar o metal a visitar $3.18x. Analistas alertam para risco de novas quedas caso o otimismo nos mercados acionários persista. ➡️ Resistências permanecem firmes; uma quebra acima de $3.351 (D1) uma quebra deste nível pode renovar o viés de alta para máximas. 4. 🌍 Tensões Geopolíticas Ainda Presentes Incidentes contínuos na Europa Oriental e na fronteira entre Índia e Paquistão continuam a alimentar riscos geopolíticos latentes. ➡️ Um agravamento nesses focos de tensão pode reativar a demanda por ouro como hedge de risco sistêmico. 5. 📈 Perspectiva de Longo Prazo Ainda Altista Apesar da correção recente, analistas como Goldman, mantêm projeções de alta acima de US$ 3.700/oz até o fim de 2025, impulsionados por: Instabilidade macroeconômica global Déficits gêmeos nos EUA Demanda persistente de bancos centrais por ouro físico ✅ Conclusão Estratégica 🔒 "Mantenha disciplina. Negocie o cenário, não o ruído." O ouro permanece como ativo-chave em cenários de incerteza estrutural. No curto prazo, a volatilidade deve continuar elevada, mas o suporte institucional e macroeconômico segue intacto. 📌 Oportunidade de reposicionamento tático em áreas de suporte para quem visa o médio/longo prazo.-
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📈🇺🇸 Goldman Sachs eleva projeção de crescimento dos EUA, reduz chance de recessão e revisa alta para o S&P 500 após acordo EUA-China Data: 13 de maio de 2025 Fonte: Goldman Sachs Economics Research Comentário e análise técnica: Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 📌 Resumo do relatório O Goldman Sachs divulgou um novo relatório nesta segunda-feira (12), em que eleva a projeção de crescimento dos EUA para 1% no 4º trimestre de 2025, ao mesmo tempo em que reduz a probabilidade de recessão nos próximos 12 meses para 35%, diante da trégua tarifária anunciada entre os EUA e a China. Além disso, o banco reverte sua recente posição baixista sobre o índice S&P 500 e revisa para cima suas projeções de retorno para o benchmark norte-americano. 📊 Principais pontos: A administração Trump anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas retaliatórias, substituindo a expectativa de um aumento de +54 p.p. por +30 p.p. para os EUA e +15 p.p. para a China. O efeito disso reduz a expectativa de tarifa efetiva para +13 p.p., com possíveis isenções em setores como farmacêutico e semicondutores. Como reflexo da trégua e do alívio nas condições financeiras: PIB projetado para Q4/2025 foi revisto de 0,5% para 1% Risco de recessão em 12 meses foi reduzido de 45% para 35% 📈 Revisão das Projeções para o S&P 500 Novo alvo para 3 meses: 5.900 pontos (+1%) Novo alvo para 12 meses: 6.500 pontos (+11%) (Projeções anteriores: 5.700 e 6.200 pontos, respectivamente) 🔍 Impacto nos mercados financeiros Ações (S&P 500): Projeções mais altas devem impulsionar fluxos para renda variável e ETFs indexados. A narrativa de "pouso suave" ganha tração novamente. Renda fixa: Perspectiva de menor risco de recessão pode reduzir apostas em cortes agressivos, mas ainda há espaço para flexibilização moderada em julho. Dólar americano (USD): Alívio nas tensões tarifárias e redução do risco sistêmico sustentam o dólar no curto prazo, mas fluxo asiático e diversificação de reservas podem pressionar a moeda no médio prazo. Ouro e Criptoativos: Alívio no risco pode gerar realização de lucros no curto prazo, mas fundamentos estruturais (compra de ouro pela China, expansão do BTC como reserva) permanecem sólidos. Emergentes: Reprecificação do risco global melhora o apetite por risco, beneficiando moedas e ativos emergentes. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira:
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Igor Pereira: Último Rali Antes da Maior Recessão Desde 2008
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📊 Igor Pereira: Último Rali Antes da Maior Recessão Desde 2008 Análise Premium de Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE | ExpertFX School Resumo executivo sobre perspectivas de dados técnicos atuais, para qualquer futura atualização mantenha conectado a ExpertFX School. Maio de 2025 – O mundo se aproxima de um ponto crítico. O ciclo de alta que impulsiona os mercados atualmente deve atingir seu clímax entre junho e julho, com ativos de risco — como ações, criptoativos e metais preciosos — se beneficiando de cortes de juros, liquidez abundante e alívio geopolítico. No entanto, este será um rali de curta duração: a maior recessão global desde 2008 se aproxima rapidamente, com impacto severo a partir do 4º trimestre de 2025 e ao longo de 2026. 🔍 Resumo Executivo: O que está por vir? Bitcoin (BTC) deve alcançar nova máxima histórica entre US$ 106–108 mil novas máxima histórica prevista para junho/julho. Fed deve cortar juros em julho, antecipando movimento de afrouxamento monetário. Acordo comercial temporário entre EUA e China poderá impulsionar ativos no curto prazo. Topo cíclico esperado para (jun–ago), com realização de lucros recomendada. Recessão severa esperada a partir de outubro de 2025, com impacto sistêmico global. 📈 1. Bitcoin rumo à máxima histórica (US$ 106–108 mil) O Bitcoin se aproxima rapidamente de seu topo cíclico, apoiado por: Crescimento da liquidez global (M2), especialmente em economias G7; Entradas institucionais via ETFs spot, com destaque para BlackRock e Fidelity; Pressão de compra de grandes players como MicroStrategy (MSTR); Indicadores on-chain apontando esgotamento de oferta e forte retenção por holders. A estrutura técnica sugere rompimento da resistência histórica em breve, com alvo primário entre US$ 106 mil e US$ 108 mil antes de correções mais profundas. 🛃 2. Tarifas comerciais já precificadas O impacto da política tarifária de Donald Trump já foi absorvido pelos mercados. A expectativa agora gira em torno de: Um possível acordo temporário entre EUA e China até jun/julho. Redução pontual das tensões comerciais; Retomada do apetite por risco em mercados emergentes e commodities. Esse alívio deve ser breve, mas suficiente para impulsionar ativos em junho e julho. ☀️ 3. Auge do rali de ativos de risco Entre junho e agosto, a conjunção de três fatores deve impulsionar os mercados: Expectativa de corte de juros pelo Fed em julho; Liquidez crescente e reprecificação da curva de juros; Alívio geopolítico e comercial temporário. Ações, criptomoedas, ouro e moedas de emergentes devem se beneficiar nesse ambiente, com fluxo especulativo intenso e aumento da alavancagem institucional. 🏦 4. Corte do Fed como gatilho final de euforia Diante da queda dos PMIs, aumento do desemprego e risco de estagflação, o Fed será forçado a iniciar cortes de juros. Esse movimento tende a: Estimular a economia de curto prazo; Inflar ativos de risco; Impulsionar criptoativos e big techs, especialmente Nasdaq. 🚀 5. Nova máxima do Bitcoin As condições técnicas e fundamentais convergem para um topo histórico do BTC em julho, superando a marca dos US$ 105.000. Esse pico pode ser impulsionado por: Otimismo com política monetária; Sazonalidade positiva; Euforia especulativa. ⚠️ 6. Topo cíclico do mercado: atenção à virada A partir de setembro, os fundamentos começam a se deteriorar: Pressões fiscais e déficits crescentes; Desaceleração global sincronizada; Quebra de expectativa com política comercial e monetária. A euforia cederá lugar à aversão ao risco, e os mercados entrarão em modo defensivo. 📉 7. Recessão severa entre Q4 2025 e 2026 A virada do ciclo será marcada por: Desemprego crescente e queda do consumo; Estagflação nos EUA e Europa; Endividamento público insustentável; Crises fiscais em emergentes; Forte correção nos preços de ativos globais. O cenário remete diretamente ao colapso pós-2008, mas com agravantes estruturais como a fragilidade fiscal de países desenvolvidos e risco sistêmico em derivativos. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE 📌 Recomendações Estratégicas – ExpertFX School Realização parcial de lucros de agora até agosto, principalmente em cripto, ações e commodities. Hedging com ouro, dólar e ativos defensivos a partir do 3º trimestre. Posicionamento conservador e aumento de caixa visando a recessão entre Q4 2025 e 2026. Conteúdo produzido por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro e Membro da Wall Street NYSE.-
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Autoridade do Fed destaca impactos de tarifas sobre crescimento e inflação dos EUA Dublin – 12 de maio de 2025. Em discurso realizado no Banco Central da Irlanda, uma autoridade do Federal Reserve abordou os riscos crescentes para a economia dos EUA decorrentes das recentes mudanças na política comercial norte-americana. O evento, que reuniu economistas da NABE (National Association for Business Economics), também destacou o papel da tecnologia e da produtividade na atual conjuntura macroeconômica. Crescimento desacelera após antecipação de importações O PIB dos EUA registrou contração de -0,3% no primeiro trimestre de 2025, após uma alta de 2,5% em 2024. Contudo, esse recuo parece inflado pela antecipação de importações — em especial de bens tarifados — antes da aplicação efetiva das novas tarifas comerciais. O crescimento das compras privadas finais (PDFP), excluindo estoques e comércio exterior, avançou 3%, refletindo ainda esse movimento de antecipação (front-loading). Segundo o Beige Book, há relatos de enfraquecimento na demanda por serviços e hesitação empresarial em investir, sinalizando riscos de desaceleração mais intensa à frente. Mercado de trabalho ainda resiliente, mas com sinais de alerta O setor de trabalho continua estável: os EUA criaram 177 mil empregos em abril, com taxa de desemprego em 4,2%. Contudo, indicadores prospectivos já apontam deterioração: o índice JOLTS mostra queda nas vagas disponíveis e a proporção de empregos vagos por desempregado caiu para 1,0, abaixo da média pré-pandemia (1,2). Inflação persiste acima da meta e tarifas devem elevar preços A inflação PCE subiu 2,3% em 12 meses até março, enquanto o núcleo PCE — que exclui alimentos e energia — alcançou 2,6%. A inflação de serviços (ex-habitação) segue elevada, em 3,4%. As tarifas atuais, significativamente maiores que a média das últimas décadas, atuam como um choque negativo de oferta, elevando custos e reduzindo a atividade. Segundo pesquisa do Fed de Dallas, 55% das empresas planejam repassar o custo das tarifas aos consumidores — 64% pretendem fazê-lo em até três meses. Impactos esperados: crescimento menor, inflação maior e queda na produtividade A autoridade do Fed alertou que tarifas sobre bens intermediários, como aço e alumínio, afetam toda a cadeia produtiva e pressionam preços generalizados. A resposta empresarial tende a ser reduzir investimentos e buscar insumos menos eficientes, com perda potencial de produtividade e desaceleração do crescimento de longo prazo. “Com preços mais altos e renda real em queda, espera-se menor consumo, retração na atividade e aumento das pressões inflacionárias. Além disso, incertezas regulatórias já estão postergando decisões de investimento e contratação”, afirmou o analista Igor Pereira, membro da Wall Street NYSE. Incerteza como fator agravante O aumento da incerteza econômica também foi enfatizado: o VIX e os índices de incerteza de política econômica atingiram máximas históricas. A palavra “incerteza” foi destaque no último Beige Book, sugerindo que empresas e consumidores estão cautelosos — elevando poupança preventiva e adiando gastos e investimentos. O que esperar dos mercados? Dólar (USD): pode manter força relativa, mas sob risco de correção se os impactos da política tarifária enfraquecerem o crescimento. Ouro (XAU/USD): tende a se beneficiar como ativo de proteção diante do aumento da inflação e incertezas políticas. Renda variável: expectativa de lucros pressionada por custos mais altos e menor demanda. Mercado de trabalho: pode perder tração nos próximos trimestres, com queda nas vagas e moderação salarial. Análise de Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE “A atual política comercial norte-americana representa um divisor de águas para a economia dos EUA. Com tarifas elevadas e incerteza prolongada, o cenário tende a se tornar inflacionário e recessivo. A resposta do Federal Reserve dependerá da persistência desses efeitos, mas o risco de estagflação começa a ganhar espaço no horizonte.”
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EUA e China anunciam trégua tarifária por 90 dias: impacto direto nos mercados globais Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | WallStreet NYSE Em um movimento surpreendente e coordenado, Estados Unidos e China anunciaram nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025, reduções significativas nas tarifas bilaterais por um período inicial de 90 dias, com objetivo declarado de reequilibrar as relações comerciais e evitar uma escalada nas tensões econômicas globais. Detalhes do acordo: redução tarifária mútua China reduzirá tarifas sobre produtos dos EUA de 125% para apenas 10%. EUA reduzirão tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, sendo 10% a alíquota base e 20% aplicável em reciprocidade. As reduções entram em vigor a partir de 14 de maio. Segundo o comunicado conjunto, um novo Mecanismo de Discussão Comercial será criado para debater desequilíbrios, facilitar negociações e conter conflitos futuros. A medida, segundo o conselheiro econômico Bessent, visa impedir nova escalada entre as duas maiores economias do mundo, mantendo o comércio bilateral como pilar da estabilidade financeira global. O que esperar a partir deste acordo? 1. Reação imediata nos mercados financeiros Bolsa americana (S&P 500, Nasdaq): tendência de alta no curto prazo, com possível rotação para setores exportadores e industriais. Índice Hang Seng e mercados asiáticos: provável valorização diante da sinalização de alívio comercial. Ouro (XAU/USD): possível correção técnica no curtíssimo prazo, mas fundamentos de longo prazo seguem altistas diante da instabilidade geopolítica global. 2. Dólar e moedas emergentes O dólar poderá enfraquecer levemente frente a moedas asiáticas e de exportadores de commodities, caso o apetite por risco aumente. O yuan pode se fortalecer com a retomada de fluxos comerciais. 3. Impacto sobre inflação e cadeias globais A redução de tarifas tende a aliviar pressões inflacionárias nos EUA, especialmente em setores que dependem de bens intermediários chineses. Cadeias produtivas globais, duramente afetadas por tarifas anteriores, podem ser parcialmente restabelecidas, com reflexos positivos sobre logística e preços finais ao consumidor. Análise do especialista Conclusão e visão estratégica Apesar de ser temporária, essa trégua abre espaço para alívio macroeconômico global, especialmente em meio a incertezas envolvendo crescimento, inflação e fluxos de capitais. A atenção agora se volta para a eficácia do novo mecanismo de diálogo comercial e se ele será suficiente para sustentar a estabilidade nos próximos trimestres.
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OURO SE TORNA ATIVO DE NÍVEL 1 (TIER 1) SOB BASEL III E PODE CHEGAR A US$ 6.000: O QUE ESPERAR AGORA? Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE Análise PREMIUM - ExpertFX School Após décadas sendo tratado como um ativo "alternativo", o ouro acaba de alcançar reconhecimento regulatório oficial como um ativo estratégico de primeira linha. A partir de 1º de julho de 2025, o ouro físico será oficialmente classificado como ativo de alta qualidade (HQLA Tier 1) sob as normas de Basileia III, podendo ser contabilizado a 100% do seu valor de mercado como capital de base pelos bancos dos EUA. Este é um divisor de águas no sistema financeiro global — e um claro indicativo de que o ouro voltou ao centro do sistema monetário mundial. Basel III e a nova era do ouro Até agora, o ouro era considerado um ativo Tier 3, com apenas 50% do seu valor reconhecido nos balanços bancários. Com a mudança, ele passa a ser tratado no mesmo patamar de dólares, Treasuries e reservas bancárias, tornando-se oficialmente um ativo monetário central. Esse reconhecimento já havia começado a tomar forma com a reclassificação do ouro em 2019 na Europa, mas agora se estende ao coração do sistema financeiro norte-americano. Os bancos centrais já sabiam De acordo com o World Gold Council, os bancos centrais compraram 244 toneladas de ouro apenas no primeiro trimestre de 2025 — um aumento de 24% sobre a média dos últimos cinco anos. Além disso, 30% das autoridades monetárias globais afirmaram que aumentarão suas reservas em ouro nos próximos 12 meses, maior número já registrado. Essa tendência começou logo após a crise de 2008 e ganhou força após a política monetária ultraexpansionista da década de 2020. O motivo? Proteção contra a desvalorização cambial, riscos geopolíticos e o crescimento explosivo das dívidas soberanas. O investidor varejo finalmente acordou A pesquisa mais recente da Gallup mostra que quase 25% dos americanos agora veem o ouro como o melhor investimento de longo prazo, ultrapassando ações (16%). Apenas o setor imobiliário ainda aparece à frente. Esse dado indica uma mudança de percepção estrutural, onde o investidor médio começa a reconhecer o valor do ouro como reserva de valor em tempos de incerteza. Projeções: US$ 6.000 no médio a longo prazo Com a implementação das tarifas comerciais de Donald Trump, o aumento das tensões geopolíticas e a demanda crescente por parte dos bancos centrais, o cenário para o ouro é extremamente construtivo. Nova projeção: Essa visão está alinhada à recente estimativa do JPMorgan, que também vê o metal chegando a US$ 6.000 até 2029 caso apenas 0,5% dos ativos norte-americanos detidos por estrangeiros sejam redirecionados para o ouro físico. O paradoxo dos mineradores Apesar da forte alta do ouro, o ETF VanEck Gold Miners (GDX) vem registrando saídas de capital constantes. Isso mostra o ceticismo do mercado com relação à lucratividade operacional das mineradoras, que enfrentam: Inflação de custos Escassez de mão de obra qualificada Riscos políticos e regulatórios Porém, historicamente, as ações de mineradoras tendem a reagir com força após a consolidação dos preços do ouro em patamares elevados. O investidor atento pode se antecipar à rotação institucional. Como posicionar seu portfólio Minha recomendação profissional continua clara: 10% de exposição ao ouro em portfólios diversificados 5% em ouro físico (barras, moedas, joias) 5% em mineradoras, ETFs ou fundos setoriais Lembre-se de rebalancear sua carteira periodicamente, especialmente após períodos de alta acentuada. Considerações finais O reconhecimento do ouro como Tier 1 sob Basel III valida o que muitos já sabiam: ouro é dinheiro. E é o tipo de dinheiro que você quer possuir quando o sistema está sob pressão. Mesmo que o Ouro tenha retrações técnicas acima de $2.900, se os maiores bancos centrais do mundo estão comprando ouro — por que você ainda não está?
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JPMorgan projeta ouro a US$ 6.000 até 2029 com leve fuga de ativos dos EUA
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JPMorgan projeta ouro a US$ 6.000 até 2029 com leve fuga de ativos dos EUA Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE Especialista em metais preciosos e fluxo institucional global O banco JPMorgan surpreendeu o mercado neste domingo com uma projeção ousada: o ouro (XAU/USD) pode atingir US$ 6.000 por onça até 2029, uma alta de 80% em relação aos níveis atuais de US$ 3.300. O gatilho seria uma reallocação mínima de apenas 0,5% dos ativos norte-americanos detidos por estrangeiros para o metal precioso. O que diz o JPMorgan Em nota enviada a investidores, os estrategistas do banco explicam que: A valorização do ouro está sendo impulsionada por um ambiente macroeconômico volátil, agravado pela guerra comercial em curso liderada por Donald Trump; A confiança global nos ativos dos EUA está em declínio, o que abre espaço para diversificação em ativos não soberanos; Um deslocamento de apenas 0,5% das alocações estrangeiras de ativos americanos para o ouro geraria um retorno composto de 18% ao ano, levando o preço a US$ 6.000 até o fim da década. Impactos no mercado financeiro A estimativa do JPMorgan reforça um cenário de mudança estrutural nos fluxos globais de capital. As implicações são amplas: Comportamento dos Bancos Centrais: tende a intensificar compras de ouro como reserva estratégica; Mercados emergentes: podem se beneficiar da alta do ouro via balança comercial e fortalecimento de moedas vinculadas a commodities; Dólar americano (DXY): pressão negativa adicional, especialmente se houver perda de status como ativo de confiança global; Mercado de Treasuries dos EUA: possível aumento nos yields caso o capital estrangeiro migre para o ouro, pressionando a dívida pública. Opinião do analista Igor Pereira "A estimativa de US$ 6.000 por onça é ousada, mas plausível dentro de um contexto em que a confiança global nos ativos norte-americanos está sendo desafiada. A guerra comercial, o aumento da dívida dos EUA e o risco sistêmico dos Treasuries estão abrindo caminho para o ouro assumir um papel central como alternativa sólida e fora do radar de sanções geopolíticas. Se a China, por exemplo, deslocar parte de suas reservas cambiais do dólar para ouro, o movimento poderá ser explosivo." O que esperar nos próximos meses Com base nas declarações do JPMorgan e no ambiente geopolítico atual, o investidor deve observar: Movimento de bancos centrais (especialmente PBoC e Rússia); Posição líquida dos fundos em ouro na Comex; Fluxos de ETFs (SPDR Gold Shares e outros); Divergência crescente entre ouro físico e contratos futuros.-
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Alerta do Goldman Sachs: mercado de ações pode cair até 20% com risco crescente de recessão nos EUA Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School O banco de investimentos Goldman Sachs emitiu um alerta contundente aos investidores: o mercado de ações dos Estados Unidos pode sofrer uma queda de até 20%, caso os sinais de recessão econômica se intensifiquem. O gatilho para esse cenário negativo, segundo o banco, está diretamente relacionado à desaceleração do consumo, dados fracos do mercado de trabalho e aperto nas condições de crédito. Ponto central do alerta Segundo relatório divulgado no dia 9 de maio de 2025, o Goldman Sachs considera que: A economia dos EUA enfrenta riscos estruturais, com impacto direto na lucratividade corporativa; A probabilidade de recessão subiu significativamente no segundo trimestre; O mercado ainda não precificou totalmente esse cenário de deterioração, o que pode gerar correções abruptas. O que esperar do mercado? Diante da projeção de uma possível correção de dois dígitos nos principais índices americanos, o cenário pode se desenvolver da seguinte forma: S&P 500: pode retornar aos níveis de suporte em torno de 3.800–4.000 pontos, caso a recessão se confirme; Nasdaq: empresas de tecnologia com múltiplos esticados podem liderar as perdas; VIX (índice de volatilidade): deve explodir acima de 30, sinalizando fuga de risco; Commodities como ouro (XAU/USD): tendem a se valorizar como proteção sistêmica contra choques de mercado; Dólar americano (USD): pode ganhar força frente às moedas emergentes, com fluxo para ativos de segurança. Opinião do analista Igor Pereira "Estamos diante de uma janela de vulnerabilidade sistêmica. Se os próximos indicadores – como payroll, PMI e dados de inflação – confirmarem desaceleração, o mercado acionário pode viver um novo episódio de desvalorização semelhante a 2020. O investidor institucional já começou a recalibrar posições em antecipação ao risco de recessão. O ouro, nesse contexto, volta a ganhar protagonismo como porto seguro, enquanto as ações mais sensíveis ao ciclo devem ser penalizadas." A recomendação, segundo o analista, é adotar postura de hedge estratégico, protegendo portfólios e evitando exposição desnecessária em setores de alto beta.
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EUA e China chegam a acordo comercial: Casa Branca confirma progresso e promete anúncio formal Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School A Casa Branca confirmou neste domingo (11) que houve progresso significativo nas negociações comerciais com a China, após dois dias de reuniões intensas em Washington. Segundo comunicado oficial, os detalhes do novo acordo serão divulgados formalmente amanhã, em briefing agendado com autoridades do Departamento de Comércio e do Escritório do Representante de Comércio dos EUA. O que se sabe até agora? ✅ Acordo foi fechado em tempo recorde, sugerindo que os entraves não eram tão profundos quanto se previa; ✅ O foco principal das negociações foi a redução do déficit comercial americano, atualmente em US$ 1,2 trilhão; ✅ O presidente Trump já havia declarado emergência nacional e imposto tarifas como parte do plano de pressão; ✅ Segundo a Casa Branca, o acordo representa um grande passo em direção à resolução de longo prazo da crise comercial com Pequim. Impactos esperados nos mercados A expectativa em torno do anúncio oficial poderá gerar fortes movimentos no mercado financeiro global já a partir da abertura da semana: Ouro (XAU/USD): pode sofrer correção de curto prazo se o mercado interpretar o acordo como descompressão do risco geopolítico; Dólar americano (USD): tende a se valorizar frente a moedas emergentes, com apoio na narrativa de recuperação comercial; Commodities metálicas: reagem de forma mista, dependendo do conteúdo do acordo sobre alumínio, aço e minerais estratégicos; Bolsa americana (S&P500 / Nasdaq): pode buscar novos topos históricos caso o acordo seja favorável ao setor tecnológico. Opinião do analista Igor Pereira "A assinatura desse acordo não é apenas simbólica — ela reflete uma nova fase da estratégia comercial americana, onde Washington abandona a diplomacia lenta e aposta em ações executivas rápidas para pressionar adversários econômicos. A rapidez das tratativas indica que houve concessões mútuas, provavelmente envolvendo limites a exportações tecnológicas chinesas e maior acesso dos EUA a setores protegidos da economia chinesa." Contudo, o mercado ainda deve reagir com cautela até que os detalhes completos sejam revelados, pois o histórico de promessas comerciais entre EUA e China já mostrou que declarações otimistas podem não se sustentar na prática.
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EUA e China firmam novo acordo comercial em meio à "emergência nacional" declarada por Trump Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School O representante de Comércio dos Estados Unidos, embaixador Jamieson Greer, confirmou nesse Domingo (11) que um novo acordo foi firmado com a China, como parte dos esforços do governo Trump para conter o gigantesco déficit comercial de US$ 1,2 trilhão enfrentado pelos EUA. A declaração ocorre em meio a um ambiente de crescente tensão geoeconômica e à intensificação das políticas de tarifas e nacionalização de cadeias produtivas adotadas pela Casa Branca. Segundo Greer, "o acordo que firmamos com nossos parceiros chineses nos ajudará a avançar na resolução dessa emergência nacional", referindo-se ao próprio reconhecimento oficial do déficit como uma crise econômica de interesse nacional, o que tem fundamentado a imposição de tarifas e restrições comerciais severas. O que esperar a partir deste acordo? Embora os detalhes técnicos ainda não tenham sido divulgados, o tom da declaração indica que o acordo está relacionado à tentativa de Washington conter desequilíbrios comerciais, com foco na redução do volume de importações chinesas e no estímulo à produção doméstica americana. Espera-se que o pacto aborde temas como: Cotas de importação de semicondutores e metais estratégicos; Restrições ao acesso chinês a infraestrutura e tecnologia americana; Regras para investimentos bilaterais e controles sobre propriedade intelectual. Impacto no mercado financeiro O anúncio ocorre em um contexto de: Enrijecimento da postura chinesa, que ameaça cortar totalmente o fornecimento de minerais estratégicos aos EUA; Elevação das tensões no Oriente Médio, com Donald Trump a caminho da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos para discutir petróleo, comércio e acordos nucleares; Ajustes na política monetária americana, com o Federal Reserve ainda em ciclo de aperto quantitativo (QT), apesar de desaceleração do ritmo. Com isso, os mercados devem reagir com alta volatilidade nos seguintes ativos: Dólar americano (USD): pode se fortalecer no curto prazo por percepção de proteção econômica; Ouro (XAU/USD): tende a subir diante de incertezas comerciais e risco de escalada com a China; Índices de ações globais: podem apresentar correção de curto prazo, especialmente em setores ligados à tecnologia e à manufatura global. Opinião do analista Igor Pereira A iniciativa de Trump revela a tentativa dos EUA de reconstruir uma política comercial ofensiva, baseada em acordos pontuais e no uso da retórica de emergência nacional como justificativa para reformas estruturais. Isso marca um retorno à doutrina protecionista, mas com nuances mais estratégicas: não se trata apenas de balança comercial, mas de competição pela supremacia em setores de alto valor agregado, como semicondutores, inteligência artificial e defesa. O risco para os mercados está na reação da China, que já deu sinais claros de endurecimento ao proibir exportações de minerais estratégicos e ameaçar países intermediários, como a Coreia do Sul. Isso pode dar início a uma nova etapa da guerra comercial, com impactos duradouros sobre a inflação global e as cadeias produtivas de tecnologia.
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CHINA INTENSIFICA BLOQUEIO A MINERAIS ESTRATÉGICOS DOS EUA: EXPORTAÇÕES PROIBIDAS, ROTA VIA TERCEIROS FECHADA Análise do impacto geopolítico e macroeconômico global – por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Resumo do cenário A China endureceu drasticamente sua política de controle sobre minerais estratégicos, bloqueando totalmente: Vendas diretas aos Estados Unidos; Exportações indiretas via países intermediários (com advertências explícitas à Coreia do Sul); Rotas ilegais de contrabando, com ações recentes da alfândega da China e de Hong Kong desmantelando esquemas clandestinos. O movimento mostra uma mudança clara de postura geopolítica de contenção para represália ativa frente à guerra tecnológica e comercial com Washington. Quais minerais estão em jogo? A medida deve atingir principalmente: Terras raras (Rare Earths) – essenciais para chips, baterias, armamentos e veículos elétricos; Grafite processado – vital para anodos de baterias de lítio; Gálio e germânio – usados em semicondutores e tecnologia militar; Lítio e antimônio – críticos para armazenagem de energia e aplicações estratégicas. Impacto nos EUA e no mercado global 1. Indústria de Defesa e Tecnologia A segurança nacional dos EUA é diretamente impactada, pois muitas aplicações militares e aeroespaciais dependem desses minerais. Setores de inteligência artificial, veículos elétricos e chips de última geração devem enfrentar gargalos sérios. ➡ Ações de empresas como Lockheed Martin, Raytheon, Tesla e Nvidia podem reagir com volatilidade nos próximos dias. 2. Cadeia de suprimentos e inflação O bloqueio pressiona empresas americanas a buscar fornecedores alternativos (Austrália, Canadá, Brasil), a custos significativamente mais altos. A interrupção na oferta pode gerar inflação industrial e travar produções em setores críticos. ➡ Índices de preços ao produtor (PPI) nos EUA podem subir, afetando decisões futuras do Fed. 3. Tensões geopolíticas e risco sistêmico A medida aumenta o risco de retaliações comerciais americanas, inclusive com restrições adicionais à Huawei, SMIC e à exportação de tecnologia para a China. Pode-se acelerar uma fragmentação definitiva da cadeia global de suprimentos, levando a dois blocos econômicos distintos: Ocidente x China e aliados. ➡ Mercados emergentes podem se beneficiar como alternativa na mineração, mas enfrentam desafios logísticos e políticos. O que esperar nos mercados? Commodities críticas ligadas à transição energética devem subir (grafite, cobalto, lítio, terras raras). O setor de ETFs ligados a mineração estratégica (ex: REMX) pode ganhar tração. Empresas ocidentais com dependência da China devem enfrentar pressão nos lucros e reprecificação de risco. Pressão geopolítica sobre o dólar, ouro e metais preciosos como ativos de proteção. Análise final de Igor Pereira A decisão chinesa representa uma escalada ativa na guerra econômica global. O corte direto e indireto de minerais estratégicos mostra que Pequim está disposta a suportar custos internos para enfraquecer setores vitais dos EUA. Este movimento terá repercussões estruturais nos mercados de commodities, tecnologia e na política externa americana nos próximos meses.
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Trump mira Oriente Médio com foco estratégico em petróleo, comércio e programas nucleares: o que esperar dos mercados Análise geopolítica e implicações no cenário macroeconômico global Por Igor Pereira, Membro Wall Street NYSE – ExpertFX School Resumo do movimento O presidente dos EUA, Donald Trump, desembarcará no Golfo Pérsico em 13 de maio para uma visita oficial que abrange Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos. A missão vem em meio a tensões regionais e busca consolidar acordos estratégicos em petróleo, comércio, defesa e tecnologia nuclear. Na pauta estão: Negociações de cessar-fogo entre Israel e Gaza; Revisão de tarifas sobre alumínio e aço; Acordos bilaterais de investimento; Exploração de acordos nucleares civis e industriais; Exportação de semicondutores e parcerias tecnológicas avançadas. Impactos esperados no mercado financeiro 1. Petróleo (WTI / Brent): A visita de Trump tende a elevar a sensibilidade do mercado de petróleo, especialmente se envolver anúncios de cooperação com a Arábia Saudita para estabilização de preços ou revisão da produção. ➡ Expectativa: volatilidade de curto prazo com viés altista caso haja riscos à oferta ou anúncios de sanções adicionais ao Irã. 2. Metais Industriais (Alumínio, Aço): A possível remoção das tarifas de 10% sobre alumínio e aço poderá: Reduzir custos para importadores dos EUA; Aumentar as exportações do Golfo para os EUA; Estimular o consumo industrial e melhorar margens de lucro em setores dependentes desses metais. ➡ Impacto positivo para ações de setores automotivo, construção e manufatura. 3. Geopolítica e risco regional: O envolvimento direto dos EUA em negociações no Oriente Médio pode: Reduzir temporariamente o risco geopolítico se houver avanços diplomáticos com Israel e Palestina; Aumentar a tensão se surgirem fricções com Irã ou facções contrárias à presença americana. ➡ Monitorar CDS soberanos da região, contratos de petróleo e swaps cambiais ligados a moedas do Golfo. 4. Parcerias tecnológicas e nucleares: Caso Trump avance em cooperação nuclear civil ou em exportações de semicondutores para o Golfo, o movimento pode: Abrir mercados estratégicos para empresas americanas; Indicar alinhamento político duradouro com os países do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo); Incomodar China e Rússia em uma disputa por influência tecnológica. ➡ Expectativa de valorização em ações dos setores de defesa, tecnologia e energia nuclear. Considerações estratégicas O Oriente Médio segue como peça central nos planos de Trump para uma nova arquitetura de comércio global, menos dependente da China. A reaproximação com países árabes ricos em recursos naturais poderá ser usada como contraponto à instabilidade dos BRICS. A política energética dos EUA pode passar a contar com alianças diretas com produtores estratégicos, deslocando o foco da OPEP tradicional. Conclusão do analista Esta visita representa um ponto de inflexão geopolítico e econômico, com potenciais reverberações para o dólar, os preços do petróleo, o setor de defesa e os fluxos de capital para o Golfo. Investidores devem se preparar para volatilidade nas commodities, ajustes em ETFs expostos à região e mudanças nos spreads de risco soberano.
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FED reduz balanço patrimonial para menor nível desde abril de 2020: o que esperar para o mercado? Análise técnica e implicações no cenário macroeconômico global Por Igor Pereira, Membro Wall Street NYSE – ExpertFX School Resumo técnico O Federal Reserve reduziu seu balanço patrimonial em US$ 17 bilhões no último mês, atingindo US$ 6,7 trilhões, o menor patamar desde abril de 2020. Desde o início do processo de Quantitative Tightening (QT) em abril de 2022, a autoridade monetária norte-americana já enxugou US$ 2,3 trilhões, ou 25% do total acumulado pós-crise de 2020. Atualmente, o Fed mantém US$ 4,2 trilhões em Treasuries e US$ 2,2 trilhões em MBS (Mortgage-Backed Securities). O que está acontecendo de fato? Apesar de algumas publicações nas redes sugerirem que o Fed teria voltado ao Quantitative Easing (QE), a realidade é que a autoridade continua executando QT. A aparente "compra" de ativos diz respeito apenas a reinvestimentos – ou seja, quando um título vence, o Fed reaplica parte do valor recebido para manter o ritmo de redução dentro dos limites definidos. Em março, o banco central dos EUA reduziu o ritmo de QT: De US$ 60 bi/mês para US$ 40 bi/mês no total; Limite mensal de maturação de Treasuries caiu de US$ 25 bi para US$ 5 bi; Runoff de MBS permanece em até US$ 35 bi/mês. Portanto, o processo segue contracionista, com a contração líquida do balanço ainda ativa. A recompra parcial apenas evita que o ajuste ocorra de maneira desorganizada ou abrupta. Impacto no mercado financeiro 1. Títulos do Tesouro (Treasuries): Com o Fed reduzindo sua exposição, a pressão vendedora aumenta, o que tende a elevar os yields dos Treasuries, principalmente os de longo prazo. Isso impacta o custo de capital global, incluindo financiamentos e hipotecas. 2. Dólar (USD): A política de QT costuma ser positiva para o dólar, já que reduz liquidez em circulação e eleva os juros de mercado. Contudo, o impacto real depende da percepção de risco e da resposta dos bancos centrais estrangeiros. 3. Ouro (XAU/USD): Reduções no balanço e alta dos juros reais tendem a pressionar o ouro no curto prazo. Porém, com queda da confiança nos Treasuries por parte de grandes compradores (China, Rússia), a demanda por ouro físico como reserva estratégica cresce, o que suaviza a pressão negativa. 4. Ações: O QT tende a ser negativo para o mercado acionário, pois reduz liquidez sistêmica e afeta o valuation de ativos sensíveis à taxa de desconto, como tecnologia e growth. O que esperar daqui pra frente? QT mais lento, porém contínuo. A diminuição do ritmo mostra prudência, mas não significa reversão. Possível pausa ou inversão em caso de recessão ou disfunção no mercado de Treasuries. Crescimento da demanda por ativos reais (ouro, commodities, infraestrutura) como resposta à erosão da confiança no dólar e no sistema financeiro ocidental. Aumento da volatilidade em renda fixa, especialmente diante da divergência entre políticas fiscais expansionistas e postura monetária restritiva. Conclusão A redução contínua do balanço do Fed é um sinal claro de que a autoridade está comprometida com a normalização da política monetária. Ainda que de forma gradual, essa medida retira liquidez dos mercados e reforça um cenário de aperto financeiro global, o que exige atenção redobrada de traders e investidores. Neste contexto, ativos como ouro e commodities ganham relevância como alternativas estratégicas de preservação de capital, enquanto a exposição a Treasuries passa a ser analisada com mais cautela por investidores institucionais.
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Diversificação de Reservas: O Ouro (XAU/USD) Ganha Protagonismo
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🔎 Diversificação de Reservas: O Ouro Ganha Protagonismo Um dos principais motores da recente alta do ouro é a diversificação das reservas dos bancos centrais. Instituições ao redor do mundo estão reduzindo a exposição aos Treasuries dos EUA e aumentando suas posições em ouro — agora reconhecido pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) como um ativo de reserva Tier 1. A China é o caso mais emblemático: desde 2018, o país cortou pela metade sua exposição a títulos do Tesouro norte-americano, enquanto aumenta seu estoque de ouro de forma constante — grande parte de forma “off-book”, segundo analistas como Jan Nieuwenhuijs. No entanto, o ouro ainda representa apenas 5% das reservas totais da China, sugerindo grande potencial de alta. 🧭 Estratégia Chinesa: Independência Monetária a Longo Prazo Mais do que um hedge, a estratégia de ouro da China é um plano de autonomia financeira soberana. O metal precioso confere: Alavancagem geopolítica com parceiros comerciais; Blindagem contra sanções e volatilidade do dólar; Base monetária sólida para acordos bilaterais e regionais sem o USD. A meta? Um sistema financeiro mais equilibrado, menos dependente da hegemonia americana. 🌏 Leste compra ouro enquanto o Ocidente dorme Enquanto a demanda física nos EUA recuou no último trimestre, a Ásia e a Europa lideram a corrida pelo ouro. Exemplo simbólico: a Casa da Moeda de Viena registrou filas de compradores — reflexo da memória histórica e da busca por segurança tangível. No Ocidente, o movimento começa a ganhar força. Bancos como Morgan Stanley e Goldman Sachs já recomendam ouro para carteiras de clientes de alta renda. 🛠️ Nova geração de investidores em ouro Apps como Glint e programas de acumulação mensal estão democratizando o acesso ao ouro. O estereótipo do “gold bug” excêntrico dá lugar ao investidor pragmático e estratégico. A entrada via propriedade fracionada e digital está derrubando barreiras de entrada. 📉 A lenta e irreversível desdolarização O USD segue dominante, mas sua supremacia está em erosão. Com a dívida americana em US$ 37 trilhões e a redução da exposição dos maiores credores (como a China), até mesmo quedas marginais na demanda global por dólares podem ter efeitos sistêmicos profundos. 🛡️ Casos reais: Rússia e Polônia usaram o ouro como escudo A Rússia resistiu a sanções com apoio de suas reservas em ouro. A Polônia, por sua vez, aumentou agressivamente seu estoque, chamando-o de “seguro contra incêndios econômicos”. O ouro está sendo redescoberto como instrumento de soberania financeira nacional. ⚙️ E a prata? Embora a prata tenha ficado para trás, analistas veem forte potencial de valorização. Combinando função industrial e monetária, ela tende a se beneficiar do ciclo de infraestrutura e energia limpa. A projeção de médio prazo é de US$ 45 a US$ 50/oz em até dois anos. 📌 Comentário do analista Igor Pereira: 📊 Impacto no mercado financeiro: Ouro (XAU/USD): Suporte estrutural reforçado. Forte entrada de players institucionais. Tese de alta intacta com expansão global da demanda monetária. Dólar (USD): Pressão gradual de desvalorização. Risco de saída contínua de reservas globais. Crescente dificuldade de financiamento da dívida via Treasuries. Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE -
🇨🇳 China Autoriza Uso de Dólares para Importar Ouro — Marco Histórico na Desdolarização Global Decisão fortalece o ouro como pilar estratégico de reservas e acelera a fragmentação da ordem monetária global dominada pelo dólar. Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 🧭 Contexto Geopolítico e Econômico Em mais um sinal claro de ruptura com o sistema financeiro baseado no dólar, o governo chinês autorizou formalmente os bancos nacionais a utilizarem moedas estrangeiras — com destaque para o dólar americano — no financiamento de importações de ouro. A medida ocorre em um cenário de tensão crescente nas relações comerciais entre China e Estados Unidos, somada à desconfiança estrutural de Pequim quanto à estabilidade e segurança dos ativos denominados em dólares, como os Treasuries. 🎯 O Que Isso Representa ✔️ Conversão estratégica de reservas: A China passa a priorizar a conversão de reservas em moeda americana para ativos reais e tangíveis — como o ouro físico — reforçando a tese da desdolarização global. ✔️ Blindagem econômica: O ouro é amplamente utilizado por bancos centrais como proteção (hedge) contra sanções econômicas, tarifas comerciais e desvalorização cambial, servindo como alicerce de segurança financeira nacional. ✔️ Estímulo à liquidez interna de ouro: O movimento favorece a ampliação da liquidez e dinamização do mercado doméstico chinês de metais preciosos, reforçando o papel do ouro como instrumento de estabilidade e confiança institucional. 📊 Impactos no Mercado Financeiro Global ✴️ Ouro (XAU/USD) Alta estrutural sustentada: A medida cria uma base de suporte sólida para o preço do ouro no mercado internacional. Tese de valorização de longo prazo: Caso o ritmo de compras por bancos centrais se mantenha, o ouro pode superar US$ 3.300, com projeções técnicas entre US$ 3.700 e US$ 4.000. 💵 Dólar (USD) Pressão de venda sistêmica: A conversão gradual de reservas por economias asiáticas representa um fluxo de saída potencialmente duradouro do dólar. Perda de confiança internacional: O movimento reforça a deterioração da percepção de segurança dos Treasuries como ativos “livres de risco”. 📉 Treasuries dos EUA Desmonetização acelerada: A saída da China e de outros grandes detentores poderá exigir juros mais altos nos leilões de dívida americana para manter a atratividade dos papéis. 🛡️ Geopolítica Monetária Fragmentação da ordem monetária global: A iniciativa chinesa reforça a tendência de multipolaridade financeira e a erosão da hegemonia unipolar do dólar como moeda-reserva mundial. 📌 Opinião do Analista Igor Pereira 📍Conclusão A decisão da China representa um novo capítulo na reorganização monetária global. O ouro ganha força como instrumento de proteção e influência geopolítica, enquanto o dólar enfrenta um desafio estrutural diante da crescente busca por ativos reais. Este movimento deve ser monitorado de perto por investidores, gestores e traders que atuam em ouro, câmbio e ativos ligados à macroeconomia global.