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  1. Recentemente
  2. OURO SE TORNA ATIVO DE NÍVEL 1 (TIER 1) SOB BASEL III E PODE CHEGAR A US$ 6.000: O QUE ESPERAR AGORA? Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE Análise PREMIUM - ExpertFX School Após décadas sendo tratado como um ativo "alternativo", o ouro acaba de alcançar reconhecimento regulatório oficial como um ativo estratégico de primeira linha. A partir de 1º de julho de 2025, o ouro físico será oficialmente classificado como ativo de alta qualidade (HQLA Tier 1) sob as normas de Basileia III, podendo ser contabilizado a 100% do seu valor de mercado como capital de base pelos bancos dos EUA. Este é um divisor de águas no sistema financeiro global — e um claro indicativo de que o ouro voltou ao centro do sistema monetário mundial. Basel III e a nova era do ouro Até agora, o ouro era considerado um ativo Tier 3, com apenas 50% do seu valor reconhecido nos balanços bancários. Com a mudança, ele passa a ser tratado no mesmo patamar de dólares, Treasuries e reservas bancárias, tornando-se oficialmente um ativo monetário central. Esse reconhecimento já havia começado a tomar forma com a reclassificação do ouro em 2019 na Europa, mas agora se estende ao coração do sistema financeiro norte-americano. Os bancos centrais já sabiam De acordo com o World Gold Council, os bancos centrais compraram 244 toneladas de ouro apenas no primeiro trimestre de 2025 — um aumento de 24% sobre a média dos últimos cinco anos. Além disso, 30% das autoridades monetárias globais afirmaram que aumentarão suas reservas em ouro nos próximos 12 meses, maior número já registrado. Essa tendência começou logo após a crise de 2008 e ganhou força após a política monetária ultraexpansionista da década de 2020. O motivo? Proteção contra a desvalorização cambial, riscos geopolíticos e o crescimento explosivo das dívidas soberanas. O investidor varejo finalmente acordou A pesquisa mais recente da Gallup mostra que quase 25% dos americanos agora veem o ouro como o melhor investimento de longo prazo, ultrapassando ações (16%). Apenas o setor imobiliário ainda aparece à frente. Esse dado indica uma mudança de percepção estrutural, onde o investidor médio começa a reconhecer o valor do ouro como reserva de valor em tempos de incerteza. Projeções: US$ 6.000 no médio a longo prazo Com a implementação das tarifas comerciais de Donald Trump, o aumento das tensões geopolíticas e a demanda crescente por parte dos bancos centrais, o cenário para o ouro é extremamente construtivo. Nova projeção: Essa visão está alinhada à recente estimativa do JPMorgan, que também vê o metal chegando a US$ 6.000 até 2029 caso apenas 0,5% dos ativos norte-americanos detidos por estrangeiros sejam redirecionados para o ouro físico. O paradoxo dos mineradores Apesar da forte alta do ouro, o ETF VanEck Gold Miners (GDX) vem registrando saídas de capital constantes. Isso mostra o ceticismo do mercado com relação à lucratividade operacional das mineradoras, que enfrentam: Inflação de custos Escassez de mão de obra qualificada Riscos políticos e regulatórios Porém, historicamente, as ações de mineradoras tendem a reagir com força após a consolidação dos preços do ouro em patamares elevados. O investidor atento pode se antecipar à rotação institucional. Como posicionar seu portfólio Minha recomendação profissional continua clara: 10% de exposição ao ouro em portfólios diversificados 5% em ouro físico (barras, moedas, joias) 5% em mineradoras, ETFs ou fundos setoriais Lembre-se de rebalancear sua carteira periodicamente, especialmente após períodos de alta acentuada. Considerações finais O reconhecimento do ouro como Tier 1 sob Basel III valida o que muitos já sabiam: ouro é dinheiro. E é o tipo de dinheiro que você quer possuir quando o sistema está sob pressão. Mesmo que o Ouro tenha retrações técnicas acima de $2.900, se os maiores bancos centrais do mundo estão comprando ouro — por que você ainda não está?
  3. Hoje
  4. JPMorgan projeta ouro a US$ 6.000 até 2029 com leve fuga de ativos dos EUA Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE Especialista em metais preciosos e fluxo institucional global O banco JPMorgan surpreendeu o mercado neste domingo com uma projeção ousada: o ouro (XAU/USD) pode atingir US$ 6.000 por onça até 2029, uma alta de 80% em relação aos níveis atuais de US$ 3.300. O gatilho seria uma reallocação mínima de apenas 0,5% dos ativos norte-americanos detidos por estrangeiros para o metal precioso. O que diz o JPMorgan Em nota enviada a investidores, os estrategistas do banco explicam que: A valorização do ouro está sendo impulsionada por um ambiente macroeconômico volátil, agravado pela guerra comercial em curso liderada por Donald Trump; A confiança global nos ativos dos EUA está em declínio, o que abre espaço para diversificação em ativos não soberanos; Um deslocamento de apenas 0,5% das alocações estrangeiras de ativos americanos para o ouro geraria um retorno composto de 18% ao ano, levando o preço a US$ 6.000 até o fim da década. Impactos no mercado financeiro A estimativa do JPMorgan reforça um cenário de mudança estrutural nos fluxos globais de capital. As implicações são amplas: Comportamento dos Bancos Centrais: tende a intensificar compras de ouro como reserva estratégica; Mercados emergentes: podem se beneficiar da alta do ouro via balança comercial e fortalecimento de moedas vinculadas a commodities; Dólar americano (DXY): pressão negativa adicional, especialmente se houver perda de status como ativo de confiança global; Mercado de Treasuries dos EUA: possível aumento nos yields caso o capital estrangeiro migre para o ouro, pressionando a dívida pública. Opinião do analista Igor Pereira "A estimativa de US$ 6.000 por onça é ousada, mas plausível dentro de um contexto em que a confiança global nos ativos norte-americanos está sendo desafiada. A guerra comercial, o aumento da dívida dos EUA e o risco sistêmico dos Treasuries estão abrindo caminho para o ouro assumir um papel central como alternativa sólida e fora do radar de sanções geopolíticas. Se a China, por exemplo, deslocar parte de suas reservas cambiais do dólar para ouro, o movimento poderá ser explosivo." O que esperar nos próximos meses Com base nas declarações do JPMorgan e no ambiente geopolítico atual, o investidor deve observar: Movimento de bancos centrais (especialmente PBoC e Rússia); Posição líquida dos fundos em ouro na Comex; Fluxos de ETFs (SPDR Gold Shares e outros); Divergência crescente entre ouro físico e contratos futuros.
  5. Alerta do Goldman Sachs: mercado de ações pode cair até 20% com risco crescente de recessão nos EUA Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School O banco de investimentos Goldman Sachs emitiu um alerta contundente aos investidores: o mercado de ações dos Estados Unidos pode sofrer uma queda de até 20%, caso os sinais de recessão econômica se intensifiquem. O gatilho para esse cenário negativo, segundo o banco, está diretamente relacionado à desaceleração do consumo, dados fracos do mercado de trabalho e aperto nas condições de crédito. Ponto central do alerta Segundo relatório divulgado no dia 9 de maio de 2025, o Goldman Sachs considera que: A economia dos EUA enfrenta riscos estruturais, com impacto direto na lucratividade corporativa; A probabilidade de recessão subiu significativamente no segundo trimestre; O mercado ainda não precificou totalmente esse cenário de deterioração, o que pode gerar correções abruptas. O que esperar do mercado? Diante da projeção de uma possível correção de dois dígitos nos principais índices americanos, o cenário pode se desenvolver da seguinte forma: S&P 500: pode retornar aos níveis de suporte em torno de 3.800–4.000 pontos, caso a recessão se confirme; Nasdaq: empresas de tecnologia com múltiplos esticados podem liderar as perdas; VIX (índice de volatilidade): deve explodir acima de 30, sinalizando fuga de risco; Commodities como ouro (XAU/USD): tendem a se valorizar como proteção sistêmica contra choques de mercado; Dólar americano (USD): pode ganhar força frente às moedas emergentes, com fluxo para ativos de segurança. Opinião do analista Igor Pereira "Estamos diante de uma janela de vulnerabilidade sistêmica. Se os próximos indicadores – como payroll, PMI e dados de inflação – confirmarem desaceleração, o mercado acionário pode viver um novo episódio de desvalorização semelhante a 2020. O investidor institucional já começou a recalibrar posições em antecipação ao risco de recessão. O ouro, nesse contexto, volta a ganhar protagonismo como porto seguro, enquanto as ações mais sensíveis ao ciclo devem ser penalizadas." A recomendação, segundo o analista, é adotar postura de hedge estratégico, protegendo portfólios e evitando exposição desnecessária em setores de alto beta.
  6. Yesterday
  7. EUA e China chegam a acordo comercial: Casa Branca confirma progresso e promete anúncio formal Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School A Casa Branca confirmou neste domingo (11) que houve progresso significativo nas negociações comerciais com a China, após dois dias de reuniões intensas em Washington. Segundo comunicado oficial, os detalhes do novo acordo serão divulgados formalmente amanhã, em briefing agendado com autoridades do Departamento de Comércio e do Escritório do Representante de Comércio dos EUA. O que se sabe até agora? ✅ Acordo foi fechado em tempo recorde, sugerindo que os entraves não eram tão profundos quanto se previa; ✅ O foco principal das negociações foi a redução do déficit comercial americano, atualmente em US$ 1,2 trilhão; ✅ O presidente Trump já havia declarado emergência nacional e imposto tarifas como parte do plano de pressão; ✅ Segundo a Casa Branca, o acordo representa um grande passo em direção à resolução de longo prazo da crise comercial com Pequim. Impactos esperados nos mercados A expectativa em torno do anúncio oficial poderá gerar fortes movimentos no mercado financeiro global já a partir da abertura da semana: Ouro (XAU/USD): pode sofrer correção de curto prazo se o mercado interpretar o acordo como descompressão do risco geopolítico; Dólar americano (USD): tende a se valorizar frente a moedas emergentes, com apoio na narrativa de recuperação comercial; Commodities metálicas: reagem de forma mista, dependendo do conteúdo do acordo sobre alumínio, aço e minerais estratégicos; Bolsa americana (S&P500 / Nasdaq): pode buscar novos topos históricos caso o acordo seja favorável ao setor tecnológico. Opinião do analista Igor Pereira "A assinatura desse acordo não é apenas simbólica — ela reflete uma nova fase da estratégia comercial americana, onde Washington abandona a diplomacia lenta e aposta em ações executivas rápidas para pressionar adversários econômicos. A rapidez das tratativas indica que houve concessões mútuas, provavelmente envolvendo limites a exportações tecnológicas chinesas e maior acesso dos EUA a setores protegidos da economia chinesa." Contudo, o mercado ainda deve reagir com cautela até que os detalhes completos sejam revelados, pois o histórico de promessas comerciais entre EUA e China já mostrou que declarações otimistas podem não se sustentar na prática.
  8. EUA e China firmam novo acordo comercial em meio à "emergência nacional" declarada por Trump Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School O representante de Comércio dos Estados Unidos, embaixador Jamieson Greer, confirmou nesse Domingo (11) que um novo acordo foi firmado com a China, como parte dos esforços do governo Trump para conter o gigantesco déficit comercial de US$ 1,2 trilhão enfrentado pelos EUA. A declaração ocorre em meio a um ambiente de crescente tensão geoeconômica e à intensificação das políticas de tarifas e nacionalização de cadeias produtivas adotadas pela Casa Branca. Segundo Greer, "o acordo que firmamos com nossos parceiros chineses nos ajudará a avançar na resolução dessa emergência nacional", referindo-se ao próprio reconhecimento oficial do déficit como uma crise econômica de interesse nacional, o que tem fundamentado a imposição de tarifas e restrições comerciais severas. O que esperar a partir deste acordo? Embora os detalhes técnicos ainda não tenham sido divulgados, o tom da declaração indica que o acordo está relacionado à tentativa de Washington conter desequilíbrios comerciais, com foco na redução do volume de importações chinesas e no estímulo à produção doméstica americana. Espera-se que o pacto aborde temas como: Cotas de importação de semicondutores e metais estratégicos; Restrições ao acesso chinês a infraestrutura e tecnologia americana; Regras para investimentos bilaterais e controles sobre propriedade intelectual. Impacto no mercado financeiro O anúncio ocorre em um contexto de: Enrijecimento da postura chinesa, que ameaça cortar totalmente o fornecimento de minerais estratégicos aos EUA; Elevação das tensões no Oriente Médio, com Donald Trump a caminho da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos para discutir petróleo, comércio e acordos nucleares; Ajustes na política monetária americana, com o Federal Reserve ainda em ciclo de aperto quantitativo (QT), apesar de desaceleração do ritmo. Com isso, os mercados devem reagir com alta volatilidade nos seguintes ativos: Dólar americano (USD): pode se fortalecer no curto prazo por percepção de proteção econômica; Ouro (XAU/USD): tende a subir diante de incertezas comerciais e risco de escalada com a China; Índices de ações globais: podem apresentar correção de curto prazo, especialmente em setores ligados à tecnologia e à manufatura global. Opinião do analista Igor Pereira A iniciativa de Trump revela a tentativa dos EUA de reconstruir uma política comercial ofensiva, baseada em acordos pontuais e no uso da retórica de emergência nacional como justificativa para reformas estruturais. Isso marca um retorno à doutrina protecionista, mas com nuances mais estratégicas: não se trata apenas de balança comercial, mas de competição pela supremacia em setores de alto valor agregado, como semicondutores, inteligência artificial e defesa. O risco para os mercados está na reação da China, que já deu sinais claros de endurecimento ao proibir exportações de minerais estratégicos e ameaçar países intermediários, como a Coreia do Sul. Isso pode dar início a uma nova etapa da guerra comercial, com impactos duradouros sobre a inflação global e as cadeias produtivas de tecnologia.
  9. CHINA INTENSIFICA BLOQUEIO A MINERAIS ESTRATÉGICOS DOS EUA: EXPORTAÇÕES PROIBIDAS, ROTA VIA TERCEIROS FECHADA Análise do impacto geopolítico e macroeconômico global – por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Resumo do cenário A China endureceu drasticamente sua política de controle sobre minerais estratégicos, bloqueando totalmente: Vendas diretas aos Estados Unidos; Exportações indiretas via países intermediários (com advertências explícitas à Coreia do Sul); Rotas ilegais de contrabando, com ações recentes da alfândega da China e de Hong Kong desmantelando esquemas clandestinos. O movimento mostra uma mudança clara de postura geopolítica de contenção para represália ativa frente à guerra tecnológica e comercial com Washington. Quais minerais estão em jogo? A medida deve atingir principalmente: Terras raras (Rare Earths) – essenciais para chips, baterias, armamentos e veículos elétricos; Grafite processado – vital para anodos de baterias de lítio; Gálio e germânio – usados em semicondutores e tecnologia militar; Lítio e antimônio – críticos para armazenagem de energia e aplicações estratégicas. Impacto nos EUA e no mercado global 1. Indústria de Defesa e Tecnologia A segurança nacional dos EUA é diretamente impactada, pois muitas aplicações militares e aeroespaciais dependem desses minerais. Setores de inteligência artificial, veículos elétricos e chips de última geração devem enfrentar gargalos sérios. ➡ Ações de empresas como Lockheed Martin, Raytheon, Tesla e Nvidia podem reagir com volatilidade nos próximos dias. 2. Cadeia de suprimentos e inflação O bloqueio pressiona empresas americanas a buscar fornecedores alternativos (Austrália, Canadá, Brasil), a custos significativamente mais altos. A interrupção na oferta pode gerar inflação industrial e travar produções em setores críticos. ➡ Índices de preços ao produtor (PPI) nos EUA podem subir, afetando decisões futuras do Fed. 3. Tensões geopolíticas e risco sistêmico A medida aumenta o risco de retaliações comerciais americanas, inclusive com restrições adicionais à Huawei, SMIC e à exportação de tecnologia para a China. Pode-se acelerar uma fragmentação definitiva da cadeia global de suprimentos, levando a dois blocos econômicos distintos: Ocidente x China e aliados. ➡ Mercados emergentes podem se beneficiar como alternativa na mineração, mas enfrentam desafios logísticos e políticos. O que esperar nos mercados? Commodities críticas ligadas à transição energética devem subir (grafite, cobalto, lítio, terras raras). O setor de ETFs ligados a mineração estratégica (ex: REMX) pode ganhar tração. Empresas ocidentais com dependência da China devem enfrentar pressão nos lucros e reprecificação de risco. Pressão geopolítica sobre o dólar, ouro e metais preciosos como ativos de proteção. Análise final de Igor Pereira A decisão chinesa representa uma escalada ativa na guerra econômica global. O corte direto e indireto de minerais estratégicos mostra que Pequim está disposta a suportar custos internos para enfraquecer setores vitais dos EUA. Este movimento terá repercussões estruturais nos mercados de commodities, tecnologia e na política externa americana nos próximos meses.
  10. Trump mira Oriente Médio com foco estratégico em petróleo, comércio e programas nucleares: o que esperar dos mercados Análise geopolítica e implicações no cenário macroeconômico global Por Igor Pereira, Membro Wall Street NYSE – ExpertFX School Resumo do movimento O presidente dos EUA, Donald Trump, desembarcará no Golfo Pérsico em 13 de maio para uma visita oficial que abrange Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos. A missão vem em meio a tensões regionais e busca consolidar acordos estratégicos em petróleo, comércio, defesa e tecnologia nuclear. Na pauta estão: Negociações de cessar-fogo entre Israel e Gaza; Revisão de tarifas sobre alumínio e aço; Acordos bilaterais de investimento; Exploração de acordos nucleares civis e industriais; Exportação de semicondutores e parcerias tecnológicas avançadas. Impactos esperados no mercado financeiro 1. Petróleo (WTI / Brent): A visita de Trump tende a elevar a sensibilidade do mercado de petróleo, especialmente se envolver anúncios de cooperação com a Arábia Saudita para estabilização de preços ou revisão da produção. ➡ Expectativa: volatilidade de curto prazo com viés altista caso haja riscos à oferta ou anúncios de sanções adicionais ao Irã. 2. Metais Industriais (Alumínio, Aço): A possível remoção das tarifas de 10% sobre alumínio e aço poderá: Reduzir custos para importadores dos EUA; Aumentar as exportações do Golfo para os EUA; Estimular o consumo industrial e melhorar margens de lucro em setores dependentes desses metais. ➡ Impacto positivo para ações de setores automotivo, construção e manufatura. 3. Geopolítica e risco regional: O envolvimento direto dos EUA em negociações no Oriente Médio pode: Reduzir temporariamente o risco geopolítico se houver avanços diplomáticos com Israel e Palestina; Aumentar a tensão se surgirem fricções com Irã ou facções contrárias à presença americana. ➡ Monitorar CDS soberanos da região, contratos de petróleo e swaps cambiais ligados a moedas do Golfo. 4. Parcerias tecnológicas e nucleares: Caso Trump avance em cooperação nuclear civil ou em exportações de semicondutores para o Golfo, o movimento pode: Abrir mercados estratégicos para empresas americanas; Indicar alinhamento político duradouro com os países do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo); Incomodar China e Rússia em uma disputa por influência tecnológica. ➡ Expectativa de valorização em ações dos setores de defesa, tecnologia e energia nuclear. Considerações estratégicas O Oriente Médio segue como peça central nos planos de Trump para uma nova arquitetura de comércio global, menos dependente da China. A reaproximação com países árabes ricos em recursos naturais poderá ser usada como contraponto à instabilidade dos BRICS. A política energética dos EUA pode passar a contar com alianças diretas com produtores estratégicos, deslocando o foco da OPEP tradicional. Conclusão do analista Esta visita representa um ponto de inflexão geopolítico e econômico, com potenciais reverberações para o dólar, os preços do petróleo, o setor de defesa e os fluxos de capital para o Golfo. Investidores devem se preparar para volatilidade nas commodities, ajustes em ETFs expostos à região e mudanças nos spreads de risco soberano.
  11. FED reduz balanço patrimonial para menor nível desde abril de 2020: o que esperar para o mercado? Análise técnica e implicações no cenário macroeconômico global Por Igor Pereira, Membro Wall Street NYSE – ExpertFX School Resumo técnico O Federal Reserve reduziu seu balanço patrimonial em US$ 17 bilhões no último mês, atingindo US$ 6,7 trilhões, o menor patamar desde abril de 2020. Desde o início do processo de Quantitative Tightening (QT) em abril de 2022, a autoridade monetária norte-americana já enxugou US$ 2,3 trilhões, ou 25% do total acumulado pós-crise de 2020. Atualmente, o Fed mantém US$ 4,2 trilhões em Treasuries e US$ 2,2 trilhões em MBS (Mortgage-Backed Securities). O que está acontecendo de fato? Apesar de algumas publicações nas redes sugerirem que o Fed teria voltado ao Quantitative Easing (QE), a realidade é que a autoridade continua executando QT. A aparente "compra" de ativos diz respeito apenas a reinvestimentos – ou seja, quando um título vence, o Fed reaplica parte do valor recebido para manter o ritmo de redução dentro dos limites definidos. Em março, o banco central dos EUA reduziu o ritmo de QT: De US$ 60 bi/mês para US$ 40 bi/mês no total; Limite mensal de maturação de Treasuries caiu de US$ 25 bi para US$ 5 bi; Runoff de MBS permanece em até US$ 35 bi/mês. Portanto, o processo segue contracionista, com a contração líquida do balanço ainda ativa. A recompra parcial apenas evita que o ajuste ocorra de maneira desorganizada ou abrupta. Impacto no mercado financeiro 1. Títulos do Tesouro (Treasuries): Com o Fed reduzindo sua exposição, a pressão vendedora aumenta, o que tende a elevar os yields dos Treasuries, principalmente os de longo prazo. Isso impacta o custo de capital global, incluindo financiamentos e hipotecas. 2. Dólar (USD): A política de QT costuma ser positiva para o dólar, já que reduz liquidez em circulação e eleva os juros de mercado. Contudo, o impacto real depende da percepção de risco e da resposta dos bancos centrais estrangeiros. 3. Ouro (XAU/USD): Reduções no balanço e alta dos juros reais tendem a pressionar o ouro no curto prazo. Porém, com queda da confiança nos Treasuries por parte de grandes compradores (China, Rússia), a demanda por ouro físico como reserva estratégica cresce, o que suaviza a pressão negativa. 4. Ações: O QT tende a ser negativo para o mercado acionário, pois reduz liquidez sistêmica e afeta o valuation de ativos sensíveis à taxa de desconto, como tecnologia e growth. O que esperar daqui pra frente? QT mais lento, porém contínuo. A diminuição do ritmo mostra prudência, mas não significa reversão. Possível pausa ou inversão em caso de recessão ou disfunção no mercado de Treasuries. Crescimento da demanda por ativos reais (ouro, commodities, infraestrutura) como resposta à erosão da confiança no dólar e no sistema financeiro ocidental. Aumento da volatilidade em renda fixa, especialmente diante da divergência entre políticas fiscais expansionistas e postura monetária restritiva. Conclusão A redução contínua do balanço do Fed é um sinal claro de que a autoridade está comprometida com a normalização da política monetária. Ainda que de forma gradual, essa medida retira liquidez dos mercados e reforça um cenário de aperto financeiro global, o que exige atenção redobrada de traders e investidores. Neste contexto, ativos como ouro e commodities ganham relevância como alternativas estratégicas de preservação de capital, enquanto a exposição a Treasuries passa a ser analisada com mais cautela por investidores institucionais.
  12. 🔎 Diversificação de Reservas: O Ouro Ganha Protagonismo Um dos principais motores da recente alta do ouro é a diversificação das reservas dos bancos centrais. Instituições ao redor do mundo estão reduzindo a exposição aos Treasuries dos EUA e aumentando suas posições em ouro — agora reconhecido pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) como um ativo de reserva Tier 1. A China é o caso mais emblemático: desde 2018, o país cortou pela metade sua exposição a títulos do Tesouro norte-americano, enquanto aumenta seu estoque de ouro de forma constante — grande parte de forma “off-book”, segundo analistas como Jan Nieuwenhuijs. No entanto, o ouro ainda representa apenas 5% das reservas totais da China, sugerindo grande potencial de alta. 🧭 Estratégia Chinesa: Independência Monetária a Longo Prazo Mais do que um hedge, a estratégia de ouro da China é um plano de autonomia financeira soberana. O metal precioso confere: Alavancagem geopolítica com parceiros comerciais; Blindagem contra sanções e volatilidade do dólar; Base monetária sólida para acordos bilaterais e regionais sem o USD. A meta? Um sistema financeiro mais equilibrado, menos dependente da hegemonia americana. 🌏 Leste compra ouro enquanto o Ocidente dorme Enquanto a demanda física nos EUA recuou no último trimestre, a Ásia e a Europa lideram a corrida pelo ouro. Exemplo simbólico: a Casa da Moeda de Viena registrou filas de compradores — reflexo da memória histórica e da busca por segurança tangível. No Ocidente, o movimento começa a ganhar força. Bancos como Morgan Stanley e Goldman Sachs já recomendam ouro para carteiras de clientes de alta renda. 🛠️ Nova geração de investidores em ouro Apps como Glint e programas de acumulação mensal estão democratizando o acesso ao ouro. O estereótipo do “gold bug” excêntrico dá lugar ao investidor pragmático e estratégico. A entrada via propriedade fracionada e digital está derrubando barreiras de entrada. 📉 A lenta e irreversível desdolarização O USD segue dominante, mas sua supremacia está em erosão. Com a dívida americana em US$ 37 trilhões e a redução da exposição dos maiores credores (como a China), até mesmo quedas marginais na demanda global por dólares podem ter efeitos sistêmicos profundos. 🛡️ Casos reais: Rússia e Polônia usaram o ouro como escudo A Rússia resistiu a sanções com apoio de suas reservas em ouro. A Polônia, por sua vez, aumentou agressivamente seu estoque, chamando-o de “seguro contra incêndios econômicos”. O ouro está sendo redescoberto como instrumento de soberania financeira nacional. ⚙️ E a prata? Embora a prata tenha ficado para trás, analistas veem forte potencial de valorização. Combinando função industrial e monetária, ela tende a se beneficiar do ciclo de infraestrutura e energia limpa. A projeção de médio prazo é de US$ 45 a US$ 50/oz em até dois anos. 📌 Comentário do analista Igor Pereira: 📊 Impacto no mercado financeiro: Ouro (XAU/USD): Suporte estrutural reforçado. Forte entrada de players institucionais. Tese de alta intacta com expansão global da demanda monetária. Dólar (USD): Pressão gradual de desvalorização. Risco de saída contínua de reservas globais. Crescente dificuldade de financiamento da dívida via Treasuries. Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE
  13. 🇨🇳 China Autoriza Uso de Dólares para Importar Ouro — Marco Histórico na Desdolarização Global Decisão fortalece o ouro como pilar estratégico de reservas e acelera a fragmentação da ordem monetária global dominada pelo dólar. Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 🧭 Contexto Geopolítico e Econômico Em mais um sinal claro de ruptura com o sistema financeiro baseado no dólar, o governo chinês autorizou formalmente os bancos nacionais a utilizarem moedas estrangeiras — com destaque para o dólar americano — no financiamento de importações de ouro. A medida ocorre em um cenário de tensão crescente nas relações comerciais entre China e Estados Unidos, somada à desconfiança estrutural de Pequim quanto à estabilidade e segurança dos ativos denominados em dólares, como os Treasuries. 🎯 O Que Isso Representa ✔️ Conversão estratégica de reservas: A China passa a priorizar a conversão de reservas em moeda americana para ativos reais e tangíveis — como o ouro físico — reforçando a tese da desdolarização global. ✔️ Blindagem econômica: O ouro é amplamente utilizado por bancos centrais como proteção (hedge) contra sanções econômicas, tarifas comerciais e desvalorização cambial, servindo como alicerce de segurança financeira nacional. ✔️ Estímulo à liquidez interna de ouro: O movimento favorece a ampliação da liquidez e dinamização do mercado doméstico chinês de metais preciosos, reforçando o papel do ouro como instrumento de estabilidade e confiança institucional. 📊 Impactos no Mercado Financeiro Global ✴️ Ouro (XAU/USD) Alta estrutural sustentada: A medida cria uma base de suporte sólida para o preço do ouro no mercado internacional. Tese de valorização de longo prazo: Caso o ritmo de compras por bancos centrais se mantenha, o ouro pode superar US$ 3.300, com projeções técnicas entre US$ 3.700 e US$ 4.000. 💵 Dólar (USD) Pressão de venda sistêmica: A conversão gradual de reservas por economias asiáticas representa um fluxo de saída potencialmente duradouro do dólar. Perda de confiança internacional: O movimento reforça a deterioração da percepção de segurança dos Treasuries como ativos “livres de risco”. 📉 Treasuries dos EUA Desmonetização acelerada: A saída da China e de outros grandes detentores poderá exigir juros mais altos nos leilões de dívida americana para manter a atratividade dos papéis. 🛡️ Geopolítica Monetária Fragmentação da ordem monetária global: A iniciativa chinesa reforça a tendência de multipolaridade financeira e a erosão da hegemonia unipolar do dólar como moeda-reserva mundial. 📌 Opinião do Analista Igor Pereira 📍Conclusão A decisão da China representa um novo capítulo na reorganização monetária global. O ouro ganha força como instrumento de proteção e influência geopolítica, enquanto o dólar enfrenta um desafio estrutural diante da crescente busca por ativos reais. Este movimento deve ser monitorado de perto por investidores, gestores e traders que atuam em ouro, câmbio e ativos ligados à macroeconomia global.
  14. Última semana
  15. S&P 500 depende da China: risco de desacoplamento ameaça lucros e estabilidade dos mercados Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro — Membro WallStreet NYSE O risco de desacoplamento entre Estados Unidos e China representa uma ameaça concreta aos lucros das empresas norte-americanas — e, por consequência, ao desempenho dos principais índices acionários, como o S&P 500. De acordo com dados da Apollo Global Management, as empresas do S&P 500 geraram cerca de US$ 1,2 trilhão em receitas oriundas de vendas para consumidores chineses nos últimos 12 meses. Este valor é quatro vezes maior do que o atual déficit comercial entre EUA e China. Dependência estratégica: 7% das receitas vêm da China Atualmente, aproximadamente 7% de todas as vendas anuais das empresas do S&P 500 são realizadas na China, o que representa um nível significativo de exposição à segunda maior economia do mundo. Este número reforça o grau de integração econômica entre as duas potências — e mostra como qualquer interrupção neste canal pode ter efeitos imediatos e de grande escala sobre os lucros corporativos e os múltiplos de avaliação das ações. Cenário de desacoplamento: impactos no mercado Caso ocorra um desacoplamento repentino ou prolongado entre EUA e China — por questões políticas, tarifárias ou estratégicas — os impactos esperados incluem: Queda abrupta nos lucros por ação (EPS) de empresas com forte presença na Ásia, como Apple, Tesla, Nike e outras big caps; Desvalorização dos ativos de risco, especialmente os mais expostos a receitas internacionais; Reprecificação de expectativas de crescimento nos setores de tecnologia, consumo e industrial; Redirecionamento de cadeias produtivas globais, elevando custos operacionais e pressionando margens. Necessidade de um acordo comercial urgente Diante da magnitude dessa interdependência, torna-se urgente a celebração de um novo acordo comercial entre Estados Unidos e China. Uma escalada de tensões ou aumento de tarifas pode acelerar uma ruptura que impactaria negativamente os mercados globais, especialmente o norte-americano. Opinião do analista Igor Pereira O mercado ainda precifica uma continuidade do fluxo comercial entre EUA e China. Porém, isso representa um ponto cego perigoso. O grau de exposição do S&P 500 à China é alto demais para ser ignorado, e qualquer ruptura pode desencadear uma correção estrutural nos valuations de empresas líderes do índice. Além disso, o momento atual exige dos formuladores de políticas uma abordagem mais pragmática: um acordo comercial não é apenas desejável — é necessário para preservar a estabilidade macroeconômica e o ciclo de crescimento corporativo global. A eventual desaceleração da economia chinesa, combinada com uma guerra comercial duradoura, pode minar as projeções otimistas dos investidores para 2025, e gerar ondas de aversão a risco nos mercados globais.
  16. Ouro não está em topo: fluxo para GLD e desempenho das mineradoras sinalizam continuidade da tendência Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro — Membro WallStreet NYSE O mercado de ouro segue surpreendendo até os mais céticos. Apesar dos recordes recentes, a estrutura de fluxo sugere que a fase de euforia ainda não começou. Um dos principais termômetros disso é o fundo GLD (SPDR Gold Trust), principal ETF de ouro do mundo. Atualmente, o número de ações em circulação do GLD está em apenas 333 milhões. Historicamente, grandes topos no ouro ocorreram quando esse número ultrapassava 450 milhões, indicando uma forte entrada de investidores de varejo. Ainda não é o caso. Ouro ainda longe do topo: dados de fluxo confirmam O nível atual de participação sugere que a fase institucional do rali do ouro está em curso, mas o varejo ainda não entrou em peso — o que abre espaço para mais altas. A ausência de “exuberância irracional” é um sinal técnico relevante de que ainda há potencial de valorização antes de uma eventual correção estrutural. Mineradoras de ouro superam todos os setores do mercado Se as mineradoras de ouro fossem classificadas como um setor autônomo na bolsa, teriam superado todos os demais nos últimos 12 meses. A performance, historicamente ignorada por gestores, agora volta ao centro do radar. Até pouco tempo atrás, muitas casas classificavam mineradoras como ativos "não investíveis", seja pela volatilidade, seja pela falta de retorno consistente. No entanto, com a valorização do ouro, o redesenho das margens operacionais e a disciplina de capital adotada pelas principais empresas, o setor se tornou não apenas estratégico, mas altamente lucrativo. Contexto histórico: a relevância dos ativos reais retorna A história tende a se repetir — e, nesse caso, com razão. Em períodos de incerteza monetária, ativos tangíveis voltam a ter papel central na alocação de capital institucional. A demanda por ouro e empresas produtoras cresce à medida que investidores buscam proteção contra: Inflação persistente ou estrutural; Riscos de crédito soberano (inclusive nos EUA); Política monetária frouxa ou imprevisível; Desglobalização e tensões geopolíticas. O que esperar para o mercado de ouro Curto prazo: Expectativa de valorização sustentada do ouro enquanto o fluxo de capital institucional se mantiver firme; Possível aumento no número de ações do GLD conforme o varejo for entrando. Médio e longo prazo: Mineradoras podem se tornar ativos preferenciais de fundos macro e value, atraídos pela geração de caixa e exposição à inflação; Setor pode consolidar-se como alternativa defensiva com alto retorno ajustado ao risco. Opinião do analista Igor Pereira O mercado está apenas no início de uma reprecificação estrutural do ouro. O fato de o GLD ainda não ter atingido níveis de participação típicos de topo é um forte indicativo de que o ciclo atual ainda tem fôlego. A performance das mineradoras não deve ser vista como um pico isolado, mas sim como reflexo de uma reavaliação macroeconômica sobre o papel do ouro em portfólios globais. Aqueles que ignoraram o ouro, estão sendo forçados agora a rever suas posições — seja por razões de proteção, seja por simples busca de retorno consistente. Estamos diante de uma transição silenciosa na preferência por ativos, onde mineradoras e ouro físico tendem a ser protagonistas.
  17. Judy Shelton defende “dólar confiável” sob Trump e propõe título público conversível em ouro para restaurar estabilidade fiscal Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro — Membro WallStreet NYSE A economista Judy Shelton, ex-assessora do Tesouro durante a primeira transição da administração Trump e defensora do padrão-ouro, voltou ao debate público com declarações firmes sobre o futuro do dólar americano, a estabilidade fiscal dos EUA e o papel do ouro como âncora monetária. Shelton afirma que a incerteza não está no dólar, mas sim na atuação do Federal Reserve, e defende que os EUA devem se alinhar aos princípios fundadores de finanças sólidas, sugerindo uma medida ousada: a emissão de um título público de 50 anos, conversível em ouro, com vencimento simbólico em 4 de julho de 2026 — data do 250º aniversário da independência dos EUA. Proposta Técnica: Título de 50 anos lastreado em ouro A proposta de Judy Shelton consiste em o Tesouro emitir um título de dívida pública com prazo de 50 anos que possa ser resgatado, no vencimento, por uma quantidade fixa de ouro. Isso estabeleceria uma referência objetiva e de longo prazo para a disciplina fiscal do governo americano. Com 261 milhões de onças de ouro em reserva, o Tesouro americano é o maior detentor mundial do metal. Mesmo contabilizado oficialmente a US$ 42 por onça, o valor de mercado atual do ouro ultrapassa os US$ 3.300, o que reforça a importância estratégica dessas reservas. Impacto no mercado financeiro A fala de Shelton vem em um momento em que o ouro bate recordes históricos e o dólar mantém força frente a moedas como o iene e o franco suíço. Essa estabilidade do dólar, segundo ela, decorre da política monetária ainda restritiva do Fed — mas com alto custo para o crescimento. O que esperar: Caso a ideia do título conversível ganhe tração, poderá reforçar a demanda por ouro físico como ativo soberano, servindo de escudo contra déficits fiscais futuros. O dólar poderá ganhar credibilidade institucional no longo prazo, com impacto positivo sobre Treasuries e taxa de risco. Um possível movimento nessa direção deve impactar negativamente os ativos sensíveis à inflação (como commodities de energia e alimentos), devido à percepção de maior disciplina monetária. Críticas ao Fed e apoio à visão de Trump Shelton é crítica contundente do Federal Reserve, que segundo ela, atua como uma autoridade excessivamente centralizadora no estilo soviético: Ela também rejeita o argumento de que o dólar estaria em declínio como moeda de reserva global. Para Shelton, não há substituto viável ao dólar, e sua valorização deve continuar. Reação da administração Trump e visão para o futuro Shelton relatou ter recebido feedback positivo da equipe econômica de Donald Trump, incluindo nomes como Larry Kudlow e Steve Forbes. A proposta alinha-se à política de Trump de fortalecer a economia por meio da iniciativa privada e do crescimento do lado da oferta. Impacto esperado com Trump: Combinado a cortes de impostos e desregulamentação, o cenário vislumbrado por Shelton antecipa uma revalorização do dólar, queda da inflação e valorização do ouro no médio prazo como ativo de proteção. A menor dependência do Fed e maior ancoragem em ativos reais pode alterar o perfil de risco dos EUA perante agências de rating e grandes fundos institucionais. Opinião do analista Igor Pereira A proposta de Judy Shelton deve ser observada com seriedade por investidores institucionais e gestores de patrimônio global. A ideia de um título soberano lastreado em ouro representa um retorno estratégico à confiança em ativos reais, num cenário em que as economias desenvolvidas enfrentam déficits crônicos, distorções de mercado geradas por bancos centrais e um crescente questionamento da política monetária tradicional. Do ponto de vista macroeconômico, essa proposta reforça o papel do ouro como reserva de valor institucional, ao mesmo tempo que fortalece o dólar como moeda dominante — não apenas por força econômica, mas por disciplina fiscal. Se implementado, um "gold bond" de 50 anos poderia: Servir como âncora de expectativas de inflação; Atrair capital de longo prazo com perfil conservador; Reduzir a pressão por intervenções do Fed; E reposicionar os EUA como referência de estabilidade monetária. Para os traders, o ouro pode entrar em uma nova fase estrutural de valorização, com menor volatilidade e maior correlação com fundamentos fiscais — e não apenas com riscos geopolíticos ou inflação.
  18. 💥🇺🇸 Tensões tarifárias reacendem riscos de recessão nos EUA: alerta do Fed expõe dilema entre inflação e crescimento Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 🧨 Resumo dos eventos: O presidente do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin, lançou um sinal de alerta nesta sexta-feira (09/05), ao afirmar que as tarifas comerciais impostas pela administração Trump estão pressionando a economia dos EUA rumo à recessão, elevando custos e incertezas econômicas. Enquanto isso, o conselheiro Navarro, em tom agressivo, destacou avanços unilaterais dos EUA nas negociações comerciais com Reino Unido, Japão e União Europeia, sob a bandeira do novo "Acordo de Prosperidade Econômica". ⚠️ Principais pontos do discurso de Barkin: Tarifas de Trump não têm precedentes modernos e representam riscos reais para a inflação e o crescimento global. Fed alerta que a continuidade dessas tarifas pode resultar em: Aumento do desemprego Queda nos investimentos Interrupções nas cadeias de suprimentos Perda de confiança empresarial Embora a política monetária atual esteja “bem posicionada”, o Fed reconhece crescentes incertezas econômicas e monitora os impactos nas decisões de consumo e emprego. 🧭 Impacto esperado no mercado financeiro: Ativo Impacto Esperado Justificativa Técnica Dólar (USD) Pressão de alta no curto prazo Busca por proteção e fuga para segurança Ouro (XAU/USD) Tendência altista se consolida Refúgio contra inflação e risco sistêmico Ações EUA Volatilidade e correção técnica Incerteza sobre lucros e consumo interno Treasuries Compras defensivas em alta Aversão ao risco cresce, especialmente em 10Y Criptomoedas Potencial de valorização Liquidez global ainda moderada e risco fiscal crescente 📜 Movimentações comerciais e geopolíticas: Navarro destaca que EUA priorizam a UE nas negociações e acusam o IVA europeu como obstáculo injusto ao comércio americano. Exportações agrícolas (carne, aves, laticínios) ganham destaque em acordos bilaterais com o Reino Unido. O novo "Acordo de Prosperidade Econômica" estabelece uma agenda tarifária com o Reino Unido, que poderá incluir medidas futuras sob a Seção 232 (tarifas por motivos de segurança nacional). 🧠 Análise do analista Igor Pereira: 📌 Conclusão: O mercado deve se preparar para volatilidade persistente, em um ambiente onde a política fiscal e tarifária dos EUA colide com os limites da política monetária. A próxima reunião do Fed poderá trazer novas diretrizes sobre até onde o banco central está disposto a tolerar a pressão inflacionária antes de ceder ao risco de estagflação.
  19. 💥✴️ Bitcoin segue a liquidez global M2 com defasagem de 3 meses Atualização confirma que a correlação positiva entre a liquidez global (agregado M2) e o preço do Bitcoin permanece intacta. A análise revela que o BTC reage com um atraso médio de 3 meses às mudanças na liquidez global. 📊 Contexto técnico: Liquidez global M2 representa o total de dinheiro disponível nas principais economias (EUA, UE, China, Japão). Quando bancos centrais expansivos injetam liquidez, o BTC tende a subir meses depois. Atualmente, os dados indicam aumento marginal na liquidez global, sustentando a recente alta do BTC. 📈 O que esperar? Se o ritmo de expansão monetária continuar, o BTC pode renovar máximas no segundo semestre de 2025, conforme os efeitos da liquidez atual forem absorvidos. Um aperto monetário sincronizado pelas grandes economias (ex: Fed, BCE, PBoC) seria risco relevante para o criptoativo. 🧭 Impacto nos mercados financeiros: BTC/USD: projeção altista de médio prazo enquanto liquidez se mantiver em expansão; Altcoins: geralmente reagem com maior intensidade, tanto na alta quanto na queda; Ouro e ações tech: ativos correlacionados também se beneficiam de maior liquidez. 🔍 Análise do analista Igor Pereira: A consistência da correlação BTC–M2 reforça a tese de que o Bitcoin, apesar da volatilidade, age como ativo macro sensível à política monetária global. Em um mundo altamente endividado, liquidez é o verdadeiro driver dos preços. Acompanhar os próximos movimentos do Fed e do PBoC será essencial para prever a direção do BTC nos próximos meses.
  20. 💥🇨🇳 Ações chinesas se recuperam após choque tarifário dos EUA; mercados aguardam negociações em 10 de maio na Suíça As ações da China apagaram as perdas acumuladas desde 2 de abril, quando os EUA anunciaram novas tarifas recíprocas, reacendendo temores de uma guerra comercial. A recuperação sugere expectativas positivas com a retomada das negociações entre Pequim e Washington, agendadas para o dia 10 de maio na Suíça. 📈 O que impulsionou a reação positiva? Intervenção do governo chinês no mercado acionário com estímulos pontuais. Especulação de flexibilização nas tarifas diante do encontro diplomático iminente. Reversão técnica após sobrevenda acentuada nos índices de Xangai e Shenzhen. 🧭 O que esperar? As negociações de 10 de maio podem trazer: Redução de tarifas em setores-chave como semicondutores, tecnologia e automóveis; Alívio temporário no câmbio USD/CNH e fortalecimento de commodities industriais; Risco binário: se o encontro fracassar, pode haver nova rodada de tarifas, fuga de capital e aversão a risco nos emergentes. 📉 Impacto nos mercados financeiros Ouro (XAU/USD): tende a reagir conforme a incerteza geopolítica se intensifica ou alivia. Índices globais: especialmente Nasdaq e S&P 500, que têm exposição indireta à China, serão influenciados pela leitura do mercado sobre o sucesso das negociações. Yuan chinês (CNH): fortalecimento moderado antes do encontro, mas vulnerável caso não haja progresso diplomático. 🔍 Análise do analista Igor Pereira: A recuperação das ações chinesas é mais um movimento técnico e especulativo do que uma melhora estrutural. A economia da China ainda sofre com alavancagem elevada e desaceleração da demanda externa. As tarifas seguem sendo uma ferramenta política e, sob o governo Trump, devem continuar sendo usadas como moeda de troca eleitoral. A cautela ainda é recomendada.
  21. Igor Pereira

    GBPUSD 1H

    Perspectiva de análise Esperando zona confirmar LPSY em 1H (spring vermelho) para efetivar o CHoCH e dar continuação ao POOL DE LIQUIDEZ.
  22. Igor Pereira

    EURUSD 1H

    Perspectiva de análise Confirmação UT>LPSY, SOW quebrado, aguardando retest em CHoCH para continuação ao Pool de Liquidez.
  23. 🌐 Dívida Global Dispara US$ 7,5 Trilhões no 1º Trimestre e Bate Recorde Histórico de US$ 324 Trilhões Análise de Igor Pereira — Analista de Mercado | Membro Wall Street NYSE Segundo dados do Institute of International Finance (IIF), a dívida global saltou em US$ 7,5 trilhões nos três primeiros meses de 2025, atingindo o maior patamar da história: mais de US$ 324 trilhões. A alta representa um ritmo quatro vezes maior do que a média trimestral desde o final de 2022. 📊 Contribuintes Principais da Alta da Dívida China: respondeu por mais de US$ 2 trilhões do crescimento — a dívida do governo já alcança 93% do PIB e pode atingir 100% até o final do ano. França e Alemanha: também entre os maiores responsáveis pela alta. Mercados emergentes: a dívida total saltou US$ 3,5 trilhões, atingindo um recorde de US$ 106 trilhões. Enquanto isso, houve queda da dívida em países como: Canadá Emirados Árabes Unidos Turquia 🌎 Situação dos Mercados Emergentes Emergentes ex-China: apesar do aumento nominal da dívida, a razão dívida/PIB caiu para abaixo de 180%, 15 pontos percentuais abaixo do recorde. Destaque para Brasil, Índia e Polônia, que lideraram os aumentos nominais da dívida em dólares. O número mostra a dependência crescente desses países de emissões em dólar e pressões cambiais, especialmente com o Fed mantendo juros elevados. 🏦 Dólar e Valorização da Dívida O IIF destacou que a desvalorização do dólar frente a moedas de parceiros comerciais ajudou a inflar o valor da dívida global em dólares. Mesmo assim, o impacto cambial não explica o tamanho do salto — o aumento estrutural da dívida é real e generalizado. 📉 Impacto nos Mercados Financeiros O que esperar: Aumento da volatilidade em moedas emergentes: dívida em dólar pressiona reservas e obrigações externas, especialmente se o Fed adiar cortes de juros. Alta sustentada do ouro (XAU/USD): ativo refúgio se valoriza diante da percepção de descontrole fiscal e risco sistêmico global. Risco de aversão a crédito soberano: títulos de países como China, França e Brasil podem sofrer reprecificação, com aumento de spreads e fuga de capitais. Inflação estrutural: governos tendem a tolerar inflação para "diluir" a dívida, o que limita ação dos bancos centrais e fortalece ativos reais. ⚠️ Conclusão: Um Sistema Cada Vez Mais Alavancado A trajetória da dívida global está desconectada da produtividade real e do crescimento orgânico das economias. Estamos diante de uma estrutura altamente alavancada, onde tanto países desenvolvidos quanto emergentes caminham para limites fiscais perigosos. Se houver um choque nos juros globais, desaceleração na China ou estresse geopolítico, o efeito sobre os mercados será imediato — com moedas, bolsas e metais preciosos reagindo fortemente. O alerta está dado. O ouro entendeu a mensagem. E você?
  24. 📉 Três Mensagens Claras do Mercado: O Ouro Não Acredita em Ninguém — Nem Eu. Análise de Igor Pereira — Analista de Mercado | Membro Wall Street NYSE Nas últimas semanas, o mercado de ouro enviou três mensagens inequívocas ao mundo: O ouro não acredita que o Fed esteja no controle. O ouro não acredita que o Congresso esteja no controle. O ouro não acredita que Trump esteja no controle. E eu também não. Essa é uma leitura que vai além dos gráficos. É uma interpretação direta da realidade fiscal, monetária e política dos EUA: o colapso da confiança institucional está em curso. 💰 Déficit fora de controle: ninguém quer ou pode fazer algo Você acredita que o Congresso tomará medidas reais para conter os déficits explosivos? Então pense novamente. Acha que o Department of Government Efficiency (DOGE) cortará gastos reais? Pense novamente. Dos supostos US$ 150 bilhões de economia anunciada, apenas cerca de US$ 12 bilhões são tangíveis. Acredita que Trump fará algo para conter os déficits? Pense novamente. Ele promete o contrário: aumentos expressivos de gastos e benefícios fiscais. 🧾 Comprando votos com o “Grande Projeto Bonito” Trump está disposto a comprar apoio político com medidas que apenas agravam o déficit: Restaurar deduções SALT: Custo estimado de US$ 920 bilhões em 10 anos. Extensão do TCJA (Trump Cuts): US$ 3,9 trilhões. Propostas adicionais: Isenção de impostos sobre gorjetas; Fim da taxação sobre benefícios da Previdência Social; Novas deduções para juros de empréstimos automotivos. É a cartilha perfeita da expansão fiscal descontrolada, disfarçada de populismo fiscal. 🪖 US$ 1 trilhão para defesa — e crescendo Trump também prometeu um orçamento de US$ 1 trilhão para defesa em 2026, elevando ainda mais os déficits. A narrativa de que essas medidas “se pagam sozinhas” continua, sustentada por uma base ideológica que ignora a matemática fiscal. É o absurdo travestido de estratégia econômica. 🧾 Tarifa como fonte de receita? Ilusão fiscal perigosa A ideia de que tarifas podem substituir impostos e equilibrar o orçamento, como sugeriu Howard Lutnick ao afirmar que a “Receita Externa substituirá a Receita Interna” (IRS), é economicamente fantasiosa. Tarifa é imposto indireto regressivo, que penaliza o consumo e encarece importações — especialmente em um país altamente dependente de bens estrangeiros. 🚨 Conclusão: Crise de moeda à vista? Nenhum dos grandes atores institucionais — Fed, Congresso ou presidente — mostra vontade política ou capacidade real de conter a explosão fiscal. O Fed continua monetizando parte da dívida, direta ou indiretamente. O Congresso não tem consenso nem interesse real em cortar despesas estruturais. Trump, por sua vez, acelera gastos com foco eleitoral, não fiscais. Se você acredita que os EUA caminham para uma crise monetária e de confiança no dólar, então está pensando de forma correta. Não se sabe exatamente quando, mas o mercado — especialmente o ouro — já enviou o alerta. E ele é impossível de ignorar. Impactos nos mercados: Ouro (XAU/USD): ativo de proteção preferido — continuará respondendo à perda de confiança na política fiscal e no dólar. Dólar (USD): risco crescente de desvalorização estrutural, especialmente se compradores estrangeiros fugirem dos Treasuries. Ações (S&P 500): volatilidade deve aumentar com o risco fiscal no radar, especialmente se juros longos subirem. Criptomoedas: ganham tração narrativa como alternativa ao sistema fiduciário, mas volatilidade permanece alta.
  25. Análise Técnica: O Verdadeiro Recado de Powell ao Mercado — A Armadilha da Política Monetária Comentário de Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE A fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, na audiência do dia 7 de maio, carrega muito mais do que aparenta. Lendo nas entrelinhas, a mensagem é clara: a economia dos EUA está desacelerando de forma estrutural, mas o Fed não tem margem de manobra — está encurralado entre inflação persistente e fragilidade econômica crescente. 🧨 O Cenário Real: A Economia em Armadilha de Política Monetária A economia está enfraquecendo Indicadores de atividade industrial, consumo e confiança estão perdendo força. O mercado de trabalho mostra sinais de desaquecimento, com aumento nos pedidos de seguro-desemprego e menor criação líquida de empregos. A curva de rendimentos segue invertida há mais de 18 meses — sinal clássico de recessão à vista. Mas o Fed não pode cortar os juros A inflação, especialmente a núcleo (core), segue resistente. As expectativas inflacionárias de curto prazo voltaram a subir. Powell reconhece que o caminho da inflação até 2% será mais demorado do que o esperado. Cortes agora trariam uma perda de credibilidade do Fed e risco de aceleração inflacionária — especialmente com tarifas em alta. E também não pode subir os juros Um novo aperto monetário pode catalisar uma crise bancária ou estourar bolhas setoriais (comercial imobiliário, crédito corporativo, etc.). O custo da dívida pública está explodindo — subir juros agora aumentaria o risco fiscal e exigiria mais emissões de Treasuries com taxas elevadas. O próprio sistema financeiro dos EUA está mais alavancado do que em 2008, e mais dependente de rolagem barata de dívidas. ⚠️ O Fed está preso — e o mercado sabe disso O Federal Reserve enfrenta uma dilema de impossível solução no curto prazo: Se corta os juros, acelera a inflação e perde controle. Se sobe, acelera a crise e gera colapso financeiro. Se não age, a economia desacelera lentamente, enquanto a inflação corrói o poder de compra e enfraquece a confiança. Esse impasse gera um novo tipo de risco: o risco de inação monetária sob pressão política, algo que o mercado ainda está precificando de forma tímida, mas que pode explodir nos próximos trimestres, principalmente se: O dólar perder suporte global; A dívida pública gerar rejeição nas novas emissões; O Fed for forçado a monetizar parte do déficit (como em 2020); Ou o ouro e ativos reais assumirem o papel de “lastro psicológico” da confiança global. 📊 Impactos no Mercado Financeiro Ouro (XAU/USD): em cenário de armadilha política e risco fiscal crescente, tende a se valorizar como proteção a longo prazo. Dólar (USD): pode manter força no curto prazo via fluxo de segurança, mas estruturalmente tende a enfraquecer se a confiança na dívida americana cair. S&P 500: riscos elevados de correção técnica nos próximos meses, com lucros pressionados e aumento na percepção de risco. Treasuries: volatilidade aumentará, e a curva poderá se distorcer ainda mais com intervenções pontuais do Fed. 🎯 Conclusão Técnica Powell basicamente admitiu que o Fed está sem ferramentas. Não pode estimular, não pode conter, e não pode se omitir. O resultado é um cenário instável, onde o investidor precisa se proteger contra erros de política monetária, riscos fiscais e choques inflacionários não previstos. A única certeza, neste momento, é que o equilíbrio macroeconômico dos EUA está em xeque. E isso exige reavaliação urgente de carteiras, estratégias e ativos de proteção.
  26. Dívida dos EUA fora de controle: implicações e impactos nos mercados Comentário de Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, fez hoje (07/05) uma rara admissão direta: "a dívida dos EUA está em um caminho insustentável." Essa declaração, somada a um conjunto de alertas sobre o aumento dos riscos inflacionários, o impacto das tarifas e a desaceleração potencial no mercado de trabalho, desenha um cenário altamente delicado para a economia americana — e, por consequência, para os mercados globais. 📊 Situação Atual: Crescimento da Dívida Pública A dívida federal dos EUA já ultrapassa US$ 34 trilhões em 2025. O custo do serviço da dívida (pagamento de juros) está consumindo uma parcela cada vez maior do orçamento federal, pressionado pelas taxas de juros que ainda permanecem em níveis moderadamente restritivos. Segundo o Fed, a política monetária atual não está altamente restritiva, mas Powell enfatizou que não há espaço para cortes preventivos — o que limita o suporte à economia, mesmo diante de incertezas crescentes. 📈 Impacto no Mercado Financeiro O que esperar: Risco sistêmico nos Treasuries: com o aumento do endividamento e a incapacidade política de controlar os gastos, a atratividade dos títulos públicos americanos pode ser questionada por investidores institucionais, sobretudo estrangeiros. China e Japão já reduziram posições em Treasuries nos últimos anos. A consequência pode ser a exigência de prêmios mais altos (yields maiores) para se manter o apetite comprador — ou pior, a fuga para ativos reais como o ouro. Dólar em zona de vulnerabilidade estrutural: apesar de ainda ser a principal moeda de reserva global, o dólar enfrenta múltiplas frentes de pressão — tarifas que alimentam inflação, déficits gêmeos (fiscal e comercial) em expansão, e um Fed forçado à inércia. Tudo isso compõe uma tempestade perfeita para questionamentos sobre o papel hegemônico da moeda americana. Pressão inflacionária persistente: Powell foi claro ao dizer que “os entrevistados das pesquisas apontam as tarifas como principal fator de aumento nas expectativas inflacionárias”. Mesmo com o recuo nos dados recentes, a inflação segue acima da meta de 2%, e agora volta a subir nas expectativas de curto prazo. Se combinada com um mercado de trabalho fragilizado, o Fed ficará preso entre seu mandato duplo: controlar preços ou sustentar o emprego. ⚠️ Implicações para o Trader Ouro (XAU/USD) tende a se beneficiar fortemente do cenário atual: endividamento fora de controle, inflação implícita crescente e instabilidade geopolítica via tarifas. Dólar (USD) pode iniciar um ciclo de desvalorização estrutural se o Fed for forçado a acomodar o desequilíbrio fiscal com políticas mais brandas — o que, segundo Powell, não está descartado para o segundo semestre. Mercados acionários (S&P 500, Nasdaq) devem enfrentar maior volatilidade. Com o Fed em modo reativo e não preventivo, aumentam os riscos de erro de política monetária. Renda fixa longa (10Y+) sob pressão, com possibilidade de inversão duradoura da curva caso as expectativas de inflação superem as projeções do Fed. 🎯 Conclusão Técnica A fala de Powell marca um ponto de inflexão. Ao reconhecer publicamente o risco fiscal e o potencial conflito entre desemprego e inflação, o presidente do Fed acena para um cenário onde o Federal Reserve pode perder sua autonomia reativa e ser forçado a decisões sob pressão política — especialmente com tarifas em alta e eleições presidenciais em andamento. Para os investidores, a diversificação para ativos reais, proteção cambial e leitura institucional do fluxo Institucional tornam-se indispensáveis. A dívida dos EUA já não é apenas um dado contábil: ela é agora um fator central de risco macroeconômico global.
  27. 📢 Powell destaca incerteza elevada e alerta para impacto inflacionário das tarifas Por Igor Pereira — Membro WallStreet NYSE 🧭 Contexto Geral: Em sua mais recente coletiva, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, apresentou uma mensagem mista, mas com tom cauteloso, refletindo as crescentes incertezas provocadas pelo cenário geopolítico, tarifas comerciais e seus impactos sobre inflação, emprego e crescimento. 🔍 Principais Pontos das Declarações: Economia ainda sólida, apesar da queda do PIB no 1º trimestre. Inflação caiu, mas permanece "um pouco acima da meta" de 2%. Expectativas de inflação de curto prazo subiram, influenciadas pelas tarifas comerciais impostas pelo governo Trump. Mercado de trabalho equilibrado, mas com sinais de moderação no crescimento salarial. Empresas e consumidores estão adiando decisões, diante da incerteza. Riscos de maior desemprego e inflação cresceram, mas ainda não estão nos dados oficiais. Fed está em posição de “esperar e observar”, mas preparado para agir rapidamente se necessário. Política atual é “modestamente restritiva” e não há pressa para cortes. Cortes de juros podem ocorrer em 2025, mas dependem de como os riscos se materializarão. Reconhecimento de que dívida pública dos EUA está em trajetória insustentável. 💥 Impactos Esperados no Mercado: 🟡 Ouro (XAU/USD): Tendência altista se fortalece, com o ouro retomando seu papel de hedge contra inflação e instabilidade. A inércia do Fed em cortar juros diante da inflação tarifária reforça o apelo do ouro, sobretudo com a queda na confiança empresarial e no consumo. Expectativa de alta se fortalece caso as tarifas permaneçam ou aumentem, elevando a inflação e enfraquecendo o dólar. 💵 Dólar (DXY): Pressionado no médio prazo, dada a hesitação do Fed e riscos crescentes ao emprego. A retórica de Powell reforça que cortes não estão descartados, o que pode pesar no dólar frente a moedas como euro, iene e franco suíço. A dívida pública insustentável reforça um cenário estruturalmente negativo para o dólar no longo prazo. 📉 Bolsas de Valores: Risco de correção caso a tensão entre os objetivos de inflação e emprego se intensifique. Sinais de paralisação nos investimentos e gastos indicam potencial retração na atividade econômica nos próximos trimestres. 📊 O que esperar nos próximos meses: Mercado deve reagir fortemente aos dados de inflação, payroll e decisões sobre tarifas. Junho será um mês-chave, com novas projeções do Fed, possivelmente ajustando as expectativas sobre cortes. A manutenção das tarifas poderá levar o Fed a adiar cortes de juros ou até manter política mais restritiva, gerando choques no mercado de ouro e moedas. 🎯 Conclusão: Powell sinalizou que o Fed está cercado de incertezas, com uma postura paciente, mas sob pressão. O cenário tarifário de Trump está gerando um dilema político-monetário. Caso a inflação persista e o emprego ceda, o Fed poderá enfrentar o risco de perder simultaneamente as duas âncoras de seu duplo mandato.
  28. Mundo em Ebulição: Geopolítica Explosiva e Desaceleração Global Colocam Mercados em Estado de Alerta Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Resumo Executivo Enquanto o mercado foca no Fed, o restante do mundo segue ocupado em conflitos e redefinições estratégicas com potencial disruptivo. Do sul da Ásia ao Oriente Médio, passando pela África e Europa, o cenário geopolítico e geoeconômico global entrou em modo de volatilidade permanente. A multiplicidade de frentes de tensão e a hesitação do Ocidente em lidar com elas de forma coordenada aumentam os riscos sistêmicos e minam a lógica “porque os mercados”. Geopolítica: Focos de Conflito e Desestabilização Índia vs. Paquistão: ataques aéreos da Índia contra "infraestrutura terrorista" reacendem tensões nucleares latentes. O Paquistão classificou como "ato de guerra" e alegou derrubar caças indianos (negado por Nova Délhi). Iêmen e Mar Vermelho: Trump anunciou cessar-fogo unilateral com os Houthis, encerrando bombardeios dos EUA. Isso pode aliviar os fretes globais com a reabertura da rota de Suez. Contudo, os Houthis seguem atacando Israel — que não foi avisado da decisão. Sudão: paramilitares atacam o Porto do Sudão e seu aeroporto, aprofundando crise humanitária. Cerca de 25 milhões correm risco de fome, com logística colapsada e mídia ocidental apática. Irã: Trump promete “grande anúncio positivo” durante visita ao Oriente Médio, mencionando “momento decisivo” contra Teerã — sem detalhes. Expectativa de anúncio geopolítico ou até militar com forte impacto nos mercados. Diplomacia e Realpolitik Canadá x EUA: Trump endurece tom com o Canadá e questiona validade do USMCA. Após encontro tenso com o premiê Carney, deixou em aberto eventual término do acordo, reacendendo temores de nova guerra comercial com aliados. EUA x Groenlândia: WSJ reporta intensificação da espionagem americana na Groenlândia, revelando que Trump segue com planos de aquisição da ilha — em linha com a Doutrina Monroe. Alemanha: chanceler Friedrich Merz enfrenta humilhação política ao fracassar na primeira votação do Bundestag. A extrema-direita (AfD) já supera seu partido (CDU) nas pesquisas, aprofundando instabilidade no coração da UE. Geoeconomia: FTAs, Tarifas e Tensões Reino Unido – Índia: novo acordo de livre comércio permite isenção de impostos para trabalhadores entre os países por até 3 anos. Amplamente favorável à Índia, o pacto é criticado internamente por prejudicar a mão de obra britânica. Com valor estimado de apenas £4,8 bi até 2040, o retorno econômico é marginal. EUA – China: secretário do Tesouro Bessent confirma negociações com 17 países e reafirma intenção de “repatriar produção essencial”, sem romper laços com a China. Missão dos EUA e USTR viajam à Suíça para nova rodada com Pequim, que exige “equilíbrio e respeito”. Mercado acredita em desescalada, mas sem base concreta. UE – China: projeto europeu suaviza regras contra aquisição de tecnologia sensível por estrangeiros. Países relaxam vigilância justamente quando EUA endurecem posição — e Xi Jinping reforça aliança estratégica com Moscou. Política Monetária Global: Estímulos Sem Tração China (PBoC): novo pacote de afrouxamento monetário: Corte da reverse repo 7 dias: 1,5% → 1,4% Redução do compulsório bancário: -50bps Corte de 25bps em crédito direcionado (tech, imóveis, verde) Expansão de liquidez via MLF e instrumentos secundários (+800 bi CNY) Resultado? Nenhuma medida tem revertido a deterioração do crescimento e da confiança do consumidor chinês. A política monetária não responde ao deslocamento sísmico geopolítico em curso. Impactos no Mercado Financeiro Moeda e Juros Crescem as apostas de corte de juros pelo Fed, mas com inflação ainda resistente e riscos externos elevados, o espaço de manobra é limitado. Dólar pode seguir volátil, especialmente se houver escalada entre Índia e Paquistão ou ruptura no Mar Vermelho. Commodities e ouro tendem a valorizar diante do risco geopolítico. Renda Variável Setores cíclicos pressionados por desaceleração e incertezas comerciais. Empresas exportadoras e de defesa podem ganhar tração. Aumento da busca por ativos defensivos: infraestrutura, energia, ouro e dólar em caso de fuga para qualidade. Frete e Cadeias Globais Possível normalização parcial do comércio via Suez, caso o cessar-fogo com Houthis se mantenha, pode aliviar custos logísticos. Mas novas tensões em Sudão e Ásia Central mantêm pressões sobre cadeias globais. Conclusão: O Mapa Geopolítico está Redesenhado O cenário atual configura uma desordem global assimétrica, onde diplomacia, comércio e segurança estão entrelaçados. Não se trata de choques isolados, mas de uma recalibração do poder global, com impactos diretos sobre cadeias produtivas, inflação, crescimento e mercados financeiros. Investidores devem estar atentos a cada fala de Trump, movimentos na Ásia e decisões do Fed — pois todos os vetores estão interligados e impactam diretamente o comportamento dos ativos.
  29. Aumento do Desemprego de Longo Prazo nos EUA Sinaliza Fragilidade no Mercado de Trabalho Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Resumo Técnico Dados divulgados em abril mostram que o número de desempregados de longo prazo nos EUA — ou seja, pessoas que estão fora do mercado há mais de 27 semanas — atingiu 1,67 milhão, o maior número desde fevereiro de 2022. Esse aumento representa um salto de cerca de 600 mil pessoas nos últimos dois anos, elevando a participação relativa dos desempregados de longo prazo para 23,5% do total de desempregados, o maior percentual desde 2021. Além disso, a duração média do desemprego subiu para 23,2 semanas, o segundo maior nível desde maio de 2022. Esses dados se somam a sinais de enfraquecimento estrutural do mercado de trabalho norte-americano. O que esperar A elevação do desemprego de longo prazo pode indicar desaceleração persistente na criação de empregos e dificuldades na reinserção dos trabalhadores no mercado. Historicamente, altos níveis de desemprego prolongado ocorreram durante períodos recessivos — como na crise de 2008 e durante a pandemia. Essa tendência pode forçar o Federal Reserve a revisar suas projeções macroeconômicas, especialmente se houver queda acentuada na demanda agregada. Impacto no mercado financeiro Moeda e Juros (USD e Treasuries): A fraqueza no mercado de trabalho gera pressão para afrouxamento monetário, mas o Fed ainda lida com inflação resistente, criando um dilema de política. O dólar pode sofrer correções negativas se os investidores anteciparem cortes de juros mais cedo que o previsto. Os treasuries de médio e longo prazo devem atrair demanda, com quedas nas taxas em reflexo ao aumento de risco de recessão. Bolsa de Valores (S&P 500 e Nasdaq): Setores cíclicos, como consumo discricionário e construção, podem ser mais afetados pela perda de dinamismo no emprego. A expectativa de corte de juros, no entanto, pode sustentar empresas de tecnologia e setores sensíveis à política monetária. Ouro (XAU/USD): O aumento do desemprego de longo prazo fortalece o ouro como ativo de proteção, especialmente se o Fed sinalizar corte de juros para evitar deterioração econômica mais profunda. Opinião do analista – Igor Pereira O aumento do desemprego de longo prazo nos EUA representa um sinal de alerta silencioso, porém poderoso. Em meio ao foco do mercado na inflação e na política tarifária de Trump, o enfraquecimento estrutural do mercado de trabalho começa a emergir como risco latente para a economia norte-americana. A estagnação de milhões de trabalhadores por longos períodos reflete problemas de reinserção, desajuste entre oferta e demanda por habilidades, e redução da produtividade. Se essa tendência se mantiver, o Fed será forçado a agir — não por excesso de inflação, mas por escassez de atividade. Conclusão O mercado de trabalho dos EUA, que parecia sólido até o início de 2024, agora exibe rachaduras importantes. O aumento do desemprego de longo prazo é um indicador antecedente de fragilidade macroeconômica e pode exigir ajustes na política monetária ainda em 2025.
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