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Mostrando conteúdo com a maior reputação em 05/02/25 em Posts

  1. 🌐 A Tempestade Perfeita: Tensões Geopolíticas, Tarifa e Desdolarização Ameaçam o Mercado Global O cenário atual dos mercados globais está sendo moldado por uma série de choques simultâneos e anomalias estruturais que apontam para uma mudança sistêmica. O que antes parecia parte de uma estratégia geoeconômica “controlada”, agora se transforma em uma espiral de retaliações, incertezas e perda de confiança nos EUA como centro do sistema monetário global. 🇯🇵 Japão Ameaça Vender Treasuries: Pressão Direta Sobre os EUA O Japão, segundo maior detentor de Treasuries americanos, ameaça liquidar parte de seus títulos soberanos caso Washington continue ameaçando impor tarifas. O gesto é simbólico — e perigoso. Desde os anos 1970, o modelo global se baseou em países exportadores (como Japão e China) reciclando seu superávit comercial em dívida dos EUA. A ironia histórica: os “bonds” substituíram as tarifas, e agora as tarifas ameaçam os bonds. Uma venda maciça de Treasuries por parte do Japão seria interpretada como um ataque direto à credibilidade fiscal dos EUA, pressionando os juros longos e desencadeando fuga de capitais dos emergentes. 🏛 Trump vs Powell: Pressão por Cortes em Meio à Inflação Persistente Com Donald Trump liderando as pesquisas para 2025, o mercado já começa a precificar pressões sobre o Fed para cortar juros prematuramente — mesmo diante de uma inflação ainda resiliente. Essa postura politizada pode: Desancorar expectativas inflacionárias; Pressionar o dólar em mercados internacionais; Agravar a desconfiança cambial e o processo de desdolarização. 🌍 Ucrânia e a Geopolítica em Suspensão O conflito entre Ucrânia e Rússia permanece sem resolução e com riscos de escalada, alimentando o apetite por ativos de proteção como ouro físico e agravando a fragmentação do comércio global. 🇨🇳 Tarifas Contra a China Podem Sair Pela Culatra O retorno da retórica tarifária contra a China pode reacender a guerra comercial, com riscos significativos: Retaliações contra empresas americanas na Ásia; Redução no financiamento da dívida pública dos EUA; Aceleração da acumulação de ouro e uso de moedas locais no comércio internacional. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Estamos diante de um colapso da arquitetura do pós-guerra. A hegemonia do dólar está sendo questionada de forma coordenada e pragmática por diversos países, incluindo aliados históricos como o Japão. A tática de Washington de pressionar com tarifas e sanções está provocando reações assimétricas: venda de Treasuries, aceleração da desdolarização e maior acúmulo de ouro. Trump e Bessent tinham um plano estruturado no papel, mas o mercado e a geopolítica não são ambientes previsíveis. Na prática, todo plano sofre choques — e o atual está sendo rebatido com força por múltiplos atores globais.” 📉 O que esperar nos mercados: Volatilidade nos rendimentos dos Treasuries com possível desvalorização da dívida americana; Aumento na demanda por ouro físico (XAU/USD) como proteção sistêmica; Pressão sobre o dólar (DXY) e fortalecimento de moedas asiáticas e metais preciosos; Possível antecipação de cortes de juros pelo Fed sob pressão política, desafiando sua independência; Aumento dos riscos para ativos emergentes, sobretudo em moedas e renda fixa. Essa nova configuração exige dos traders e investidores uma postura de defesa estratégica, com foco em ativos reais, leitura de fluxos institucionais e acompanhamento de decisões geopolíticas em tempo real.
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  2. Ouro dispara 75% em 18 meses: por que o ciclo ainda está longe do fim Desde outubro de 2023, o ouro passou de US$ 1.830 para cerca de US$ 3.300 por onça troy — uma valorização impressionante de aproximadamente 75% em apenas 18 meses. O movimento, embora acelerado, é consistente com ciclos históricos de alta, e ainda pode estar apenas começando. Segundo o renomado analista Jim Rickards, "a tendência de alta nos preços do ouro é implacável e inegável". E os números reforçam essa afirmação. Ciclos anteriores mostram potencial muito maior Durante a década inflacionária de 1970, o ouro valorizou 2.185%. Entre 1999 e 2011, o avanço foi de 670%. Mesmo com dois longos períodos de mercado baixista — de 1981 a 1999, e de 2012 a 2015 — o ouro acumulou ganhos de mais de 9.000% desde que os EUA abandonaram o padrão ouro em 1971. Ou seja, a alta atual, apesar de significativa, ainda é modesta em termos históricos. Ouro: além de proteção contra inflação Muitos investidores enxergam o ouro como proteção contra a inflação. De fato, essa é uma das suas funções mais reconhecidas. Mas Rickards propõe uma abordagem mais ampla: o ouro como proteção contra “tudo”. Durante o pico inflacionário mais recente, com o CPI chegando a 12,3%, o ouro subiu cerca de 29%. Apesar da correlação nem sempre ser perfeita, o metal se valoriza fortemente em ambientes de instabilidade. “O ouro é a única reserva de valor que resiste a todas as formas de incerteza — tarifas, guerras, mudanças fiscais, crises institucionais, e instabilidades geopolíticas”, afirma Rickards. Entre os vetores de incerteza atuais estão: Tensões com a China; Guerra na Ucrânia; Perspectiva de recessão global; Fragilidade fiscal dos EUA; Aumento da violência política; Instabilidade em rotas comerciais como o Canal do Panamá. Em períodos como esse, o ouro se destaca como o único ativo com status de porto seguro universal, inclusive frente a ações, bonds e moedas fiduciárias. Demanda institucional lidera o rali A recente disparada no preço do ouro foi impulsionada principalmente pela compra massiva de bancos centrais e fundos soberanos na Ásia. Investidores do Ocidente, especialmente nos EUA, ainda estão subexpostos — o que pode ser um combustível adicional para a continuidade do rali. Na Índia e na China, por outro lado, o apetite por ouro segue alto tanto entre investidores institucionais quanto no varejo. Segundo Rickards, o mercado ainda não entrou em “modo frenesi”. Quando o varejo ocidental acordar, a pressão de compra pode acelerar os movimentos de US$ 1.000 por onça. Psicologia do preço e âncoras mentais Um conceito interessante abordado por Rickards é o da “âncora de mil dólares”. Para o investidor, cada avanço de US$ 1.000 é percebido como equivalente. Porém, os ganhos percentuais diminuem: De US$ 1.000 para US$ 2.000 = 100% De US$ 2.000 para US$ 3.000 = 50% De US$ 3.000 para US$ 4.000 = 33% "Essa matemática é o que impulsiona o efeito manada. Quanto mais o ouro sobe, mais confortável o investidor se sente para comprar — o que pode gerar movimentos exponenciais", explica o analista. O que esperar daqui pra frente? Impactos no mercado financeiro: Reprecificação de ativos: à medida que o ouro sobe, há migração de capital de ações, títulos e dólar para ativos reais. Pressão nos rendimentos dos Treasuries: com bancos centrais preferindo ouro a títulos públicos dos EUA, o custo de financiamento do governo americano tende a subir. Desdolarização global: países como China, Rússia e Irã usam ouro como reserva alternativa, acelerando a perda de hegemonia do dólar como ativo de segurança global. Para o investidor/trader: A janela ainda está aberta. O ciclo de alta do ouro está apoiado por fundamentos estruturais e fluxos institucionais sólidos. Cada correção no curto prazo deve ser interpretada como oportunidade de acumulação. O rompimento dos US$ 3.500/oz pode atrair fluxos ainda maiores, principalmente se o Fed sinalizar corte de juros ou o dólar perder força. Conclusão do analista Igor Pereira: O ouro está longe de estar caro. Em termos reais, ajustado pela inflação, ainda está abaixo dos picos históricos. Com a deterioração fiscal dos EUA e o aumento da incerteza geopolítica, é provável que vejamos o ouro atingir novos marcos — e o ciclo de alta ainda pode durar anos.
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