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Igor Pereira

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Conquistas de Igor Pereira

  1. A semana, que já era histórica pela disfunção política e pela força do ouro, termina com um banho de sangue nos mercados de criptomoedas. Nas últimas horas, mais de $250 bilhões foram varridos da capitalização total do mercado em uma onda de vendas em pânico, com o Bitcoin caindo mais de 5% e altcoins como Ethereum e XRP sofrendo perdas de dois dígitos. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School Este evento, catalisado pelo pânico geopolítico, expôs as fragilidades estruturais do mercado e colocou em xeque uma de suas narrativas mais importantes. 1. A Anatomia do Colapso: Alavancagem e o Catalisador Geopolítico Na minha análise, o evento de hoje não foi uma falha do sistema, mas um acerto de contas brutal e necessário. O Catalisador: Os "fogos de artifício tarifários" de Trump contra a China foram o fósforo que acendeu o pavio. Em um movimento global de aversão ao risco (risk-off), os ativos de maior beta e mais especulativos são sempre os primeiros a serem vendidos em pânico. O Combustível: Mas o incêndio foi alimentado por um problema interno e endêmico do mercado cripto: alavancagem descontrolada. A queda de hoje foi exacerbada por liquidações em cascata, onde os "sonhadores do varejo", operando com alta alavancagem, foram dizimados por chamadas de margem, enquanto players maiores ("baleias") vendiam nos picos para realizar lucros. 2. A Tese do "Ouro Digital" em Xeque A tese mais abalada nesta noite é a do Bitcoin como "ouro digital". Em um teste de estresse em tempo real, quando o caos geopolítico bateu à porta e os investidores correram para a segurança, o ouro disparou para novas máximas históricas. O Bitcoin, por sua vez, despencou junto com os ativos de risco, comportando-se não como um refúgio, mas como o ativo mais especulativo da mesa – uma "ficha de cassino glorificada", como dizem os críticos. Isso não significa que o Bitcoin não tenha valor, mas expõe uma verdade crucial: em uma crise de liquidez e pânico agudo, sua função como "porto seguro" ainda não foi provada da mesma forma que os milênios de história do ouro. Hoje, sua correlação com os mercados de risco tendeu a 1. 3. As Perguntas que Ficam: O Futuro Pós-Expurgo Este expurgo elimina os fracos e força o mercado a se confrontar com questões difíceis. A Regulamentação Virá? A magnitude deste colapso certamente atrairá a atenção dos reguladores. A intervenção que se seguirá será uma "misericórdia tardia" para proteger os investidores, ou o "golpe de morte" na inovação? Onde Está a Utilidade Real? A grande pergunta para o futuro é: os projetos sobreviventes usarão este "reset" para construir utilidade real e resolver problemas do mundo real? Ou apenas se prepararão para inflar a próxima bolha? Conclusão de Igor Pereira: Uma Lição de Humildade A noite de hoje foi uma lição de humildade para o mercado cripto. Ela nos lembrou que, embora a tecnologia seja promissora, a psicologia humana, o excesso de alavancagem e o risco macroeconômico ainda ditam as regras no curto prazo. Para o investidor, o evento reforça a importância da diversificação e da compreensão da verdadeira natureza dos ativos em seu portfólio. A tese do "dinheiro do futuro" pode um dia se provar correta, mas hoje, a tese do "porto seguro testado pelo tempo" foi a que prevaleceu. A noite foi longa, e a reflexão para o fim de semana será profunda.
  2. Atenção, traders. No fechamento desta semana, em um dos anúncios mais drásticos da história moderna das relações comerciais, o presidente Trump acaba de declarar a imposição de uma tarifa de 100% sobre a China, "além de quaisquer outras tarifas que eles já estejam pagando". Esta não é uma escalada. É a declaração de uma guerra econômica total. A medida representa uma rejeição completa e violenta à proposta de investimento de $1 trilhão feita por Pequim no início da semana, virando a mesa de negociações e mergulhando os mercados globais em um estado de incerteza máxima para a abertura da próxima semana. O Impacto Imediato: Um Choque Inflacionário e Recessivo Na minha análise, as consequências desta medida são duplas e severas: Choque Inflacionário Massivo: Uma tarifa de 100% sobre todos os produtos chineses representa um aumento instantâneo e brutal de custos para a economia americana. O preço de uma vasta gama de bens de consumo irá, na prática, dobrar, a menos que as cadeias de suprimentos sejam realocadas – um processo que leva anos e é, por si só, inflacionário. Choque Recessivo: Ao mesmo tempo, este aumento de custos funciona como um imposto gigante sobre o consumidor e as empresas americanas, destruindo o poder de compra e esmagando as margens de lucro. Para uma economia que já mostrava sinais de fraqueza, isso empurra o cenário para uma recessão profunda. Análise de Igor Pereira: A Reação Esperada dos Mercados Espero uma abertura de mercado no domingo à noite com um pânico de aversão ao risco (risk-off) de extrema magnitude. Índices de Ações (S&P 500, Futuros): Os futuros dos índices de ações devem abrir com um gap de baixa muito significativo. A incerteza sobre os lucros corporativos e o risco de uma retaliação chinesa serão devastadores para o sentimento do investidor. Dólar (USD): O impacto no dólar é complexo, mas a minha visão é que ele será negativo no médio prazo. Embora o caos possa gerar uma busca inicial por segurança, o cenário de estagflação (inflação alta com crescimento baixo) e a certeza de que o Fed terá que intervir de forma ainda mais agressiva para salvar o sistema minarão a moeda. Ouro (XAU/USD): O ouro é o beneficiário final e mais óbvio deste anúncio. Ele prospera em meio ao caos geopolítico, à instabilidade econômica e às ameaças inflacionárias. Este anúncio é um coquetel perfeito de todos os três. Espero uma abertura com um forte gap de alta, com o metal buscando novas máximas históricas imediatamente. Conclusão: O Fim do Jogo A era da cooperação, por mais tênue que fosse, deu lugar ao confronto direto. Esta medida acelera a desdolarização, a fragmentação da economia global e aumenta drasticamente o risco de um erro de política monetária. Em um mundo onde as regras do comércio são reescritas por decreto, a única regra que permanece é a da preservação de capital. O ouro é o refúgio final contra esse tipo de incerteza radical. Preparem-se para a semana mais volátil do ano, e com exclusividade o mês de Novembro.
  3. Boa tarde, traders. Para encerrar a semana, vamos olhar para além dos gráficos de preço e mergulhar nos "bastidores" do mercado, onde a verdadeira batalha pela oferta e demanda acontece. O relatório final de dados de entrega da bolsa de futuros COMEX para a prata, divulgado hoje, revela um movimento massivo e concentrado que confirma a tese de aperto ("squeeze") no mercado físico que temos discutido. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School A análise desses dados mostra uma urgência extraordinária de um grande player para obter a posse do metal físico, um dos sinais mais otimistas que podemos encontrar. Decifrando o Relatório da COMEX: O que os Números Nos Dizem? O documento que analisamos é o relatório de "delivery notices" (avisos de entrega) para o contrato de prata de outubro. Ele nos mostra quem está entregando o metal físico (os "Issuers") e, mais importante, quem está exigindo o recebimento do metal (os "Stoppers"). Os números de hoje são impressionantes: Total a ser Entregue: Um total de 1.427 contratos foram marcados para entrega física. Considerando que cada contrato equivale a 5.000 onças, estamos falando de 7,13 milhões de onças de prata (aproximadamente 222 toneladas) trocando de mãos. Os Principais Vendedores: Os maiores vendedores do metal físico foram clientes do Wells Fargo (729 contratos) and JP Morgan (520 contratos). O Grande Comprador: Aqui está a grande história. Um único player, operando através do Citigroup, "parou" (exigiu a entrega) de 1.155 contratos. Isso equivale a 5,77 milhões de onças de prata (cerca de 180 toneladas) – ou seja, mais de 80% de todo o volume físico do dia foi para um único destino. Análise de Igor Pereira: O Físico Confirma o "Squeeze" no Papel Na minha visão, este é um sinal inequívoco de um aperto no mercado físico. A demanda por milhões de onças de prata para entrega imediata, dominada por um único e grande player, demonstra uma urgência em obter o metal real, não apenas uma exposição financeira a ele. Este evento no mercado físico é a confirmação da tese que levantamos no início da semana: Primeiro, vimos os sinais de estresse no mercado de papel, com a explosão na taxa de aluguel do ETF SLV e a falta de ações para vender a descoberto. Agora, vemos a causa raiz: uma demanda voraz pelo metal físico que está drenando os estoques disponíveis nos cofres da COMEX. Embora não saibamos a identidade do cliente final do Citi, a escala da operação sugere um player institucional de grande porte – um fundo soberano, um family office massivo ou uma instituição que perdeu a confiança no "papel-prata" e agora exige a posse do ativo real como seguro. Conclusão: As Placas Tectônicas do Mercado de Prata A semana termina com a confirmação de que a crise de oferta que discutimos não é uma teoria, mas uma realidade que se desenrola nos relatórios oficiais da bolsa. Enquanto os preços podem ser voláteis no curto prazo, a direção do fluxo do metal físico é clara e aponta para uma única direção. O relatório da COMEX de hoje é um instantâneo das placas tectônicas se movendo sob a superfície do mercado. A corrida pela prata física está em pleno andamento.
  4. Nesta quinta-feira, o ouro (XAU/USD) rompeu a barreira psicológica e histórica de $4.000 por onça. Este não é apenas mais um número redondo. É um evento que reflete a profunda e crescente ansiedade no sistema financeiro global. A prova final dessa urgência foi vista no mercado: o principal ETF de ouro, $GLD, negociou um volume astronômico de $12,5 bilhões, o maior em uma década, comparável apenas ao pânico da crise da dívida grega em 2013. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School, membro Junior WallStreet NYSE Isso nos leva a uma pergunta crucial que todo investidor está se fazendo: estamos testemunhando uma bolha especulativa ou algo muito mais profundo? Na minha visão, a resposta é clara: o que estamos vendo não é uma bolha, mas uma reprecificação estrutural e acelerada do ouro como o principal ativo de refúgio em um mundo que está mudando mais rápido do que nunca. Parte 1: A Tese Fundamental — Por Que o Ouro Está Sendo Reprecificado 1. O Combustível: A Crise Global da Dívida Atinge um Ponto de Ebulição A causa raiz desta alta não é um único fator, mas a falência sistêmica do modelo de moeda fiduciária baseado em dívida. Dados recentes do IIF mostram que a dívida global saltou $14 trilhões em um único trimestre, atingindo um recorde de $337,7 trilhões. A relação dívida/PIB global agora é de 324%. Minha Análise: A crise da dívida tornou-se global. Governos em todo o mundo estão presos em um ciclo de gastos que só pode ser financiado por mais dívida e mais impressão de dinheiro. É este cenário de desvalorização coordenada de todas as moedas fiduciárias que serve como o combustível primário para a alta do ouro. 2. A Aceleração: Por Que o Rali do Ouro Está Ganhando Velocidade? Mais importante do que o preço em si, é a velocidade com que ele está subindo. Considere os marcos: De $1.000 para $2.000: Levou quase 12 anos (~4.400 dias). De $2.000 para $3.000: Levou cerca de 5 anos (~1.700 dias). De $3.000 para $4.000: Levou apenas 7 meses (~200 dias). Agora, JP Morgan prevê o ouro em $5.000 até final de 2026. Minha Análise: Esta contração dramática no tempo não é um sinal de euforia irracional. É um sinal de URGÊNCIA. O mercado está reconhecendo que a deterioração dos fundamentos (dívida, inflação, instabilidade) está acontecendo em um ritmo muito mais rápido do que nos ciclos anteriores, alimentada por uma "tempestade perfeita" de fatores que incluem instabilidade geopolítica, afrouxamento monetário do Fed, queda do dólar, compras massivas de bancos centrais e uma perda de confiança generalizada na moeda fiduciária. Parte 2: A Análise Tática — Navegando a Ação de Preço com Wyckoff Com a tese fundamental firmemente estabelecida, a questão para o trader se torna tática: como navegar a ação de preço após uma alta tão explosiva? Para isso, aplicamos a metodologia Wyckoff ao gráfico de 1 hora. 1. A Anatomia da Distribuição (Hipótese Principal) As "pegadas" deixadas no preço sugerem que podemos estar testemunhando um clássico esquema de Distribuição no topo. UTAD (Upthrust After Distribution): O movimento que estabeleceu a máxima em $4057 pode ser interpretado como um UTAD – a armadilha final para capturar os compradores eufóricos, criando liquidez para que os grandes players vendessem suas posições. SOW (Sign of Weakness) e Quebra de Estrutura: A queda abrupta que se seguiu, de mais de $100, funcionou como um Sinal de Fraqueza (SOW), transferindo o controle de curto prazo para os vendedores. 2. Planos de Trade e Níveis-Chave para a Próxima Semana Com base na estrutura de distribuição, aqui estão os cenários de maior probabilidade. Cenário 1: Repique para a Zona de Oferta (Oportunidade de Venda): Um fechamento H1 acima de $3980 provavelmente levará a um repique para a zona de $3993 - $3996. No entanto, a região mais ampla de $3998 - $4016 ("Supply Zone") representa uma forte barreira onde os vendedores devem atuar agressivamente. Cenário 2: Continuação da Queda (Maior Probabilidade): Se o preço falhar em se manter acima de $3980 e fechar abaixo de $3969, um rompimento da mínima em $3944 confirmará a próxima pernada de baixa, com alvos em $3927 - $3918 e, posteriormente, $3900. O gráfico de 1 hora do ouro nos fornece um verdadeiro mapa da psicologia do mercado. Após a forte alta, a estrutura que se formou tem todas as características de uma distribuição Wyckoff, onde o "dinheiro inteligente" vendeu no topo. As zonas e as setas ilustram a batalha que se segue. Vamos detalhar cada elemento crucial: As Zonas Mais Importantes: 1. A Zona do UTAD (Topo do Mercado: ~$4057 - $4071) O que é: Esta é a zona da máxima histórica, marcada como UTAD (Upthrust After Distribution). Na metodologia Wyckoff, este é o clímax, a armadilha final para os compradores eufóricos ("bull trap"). Foi aqui que o "dinheiro inteligente" provavelmente completou a venda de suas posições, transferindo o risco para o varejo que comprava o rompimento. Toda a pressão vendedora que vemos agora se origina desta região. 2. A Zona de Oferta / FVG (Resistência Chave: ~$3998 - $4016) O que é: Marcada como "Supply Zone" e contendo um "FVG" (Fair Value Gap), esta é a primeira grande muralha que os compradores enfrentarão em qualquer tentativa de repique. Um FVG representa uma movimentação de preço ineficiente e agressiva (neste caso, para baixo), e o mercado frequentemente retorna para "preencher" essa lacuna. O que significa: Na minha análise, esta é a zona de maior probabilidade para a reentrada de vendedores fortes. Um teste desta área seguido de rejeição seria uma confirmação poderosa da continuação da baixa. 3. A Grande Zona de Liquidez (Alvo Principal / Suporte: ~$3898 - $3920) O que é: A área curva verde na parte inferior do gráfico aponta para esta região. É uma zona de suporte estruturalmente importante, onde ocorreram mudanças de caráter (CHoCH) anteriores. O que significa: Este é o principal alvo magnético para o atual movimento se a baixar permanecer. É aqui que uma grande quantidade de ordens de compra ("liquidez") provavelmente está posicionada. Para os vendedores, é a principal zona de realização de lucros. Para os compradores de longo prazo, é a primeira área verdadeiramente interessante para procurar sinais de que a correção terminou e uma nova acumulação pode começar. As Setas: Os Caminhos Prováveis do Preço SETA 1: O Caminho Principal de Baixa (Cenário de Maior Probabilidade) O que representa: A grande seta preta apontando para baixo, da zona do BC (Buying Climax? - na verdade um sinal de fraqueza) em direção à zona de liquidez em ~$3910. O que significa: Este é o cenário de trabalho principal, alinhado com a tese de distribuição. Ele projeta a continuação da fase de "Markdown" (queda acentuada), rompendo as mínimas recentes (~$3944) e buscando o grande poço de liquidez em torno de $3920 - $3898. SETA 2: O Caminho do Reteste (Oportunidade de Venda em Rally) O que representa: A seta que sobe da zona do BC em direção à "Supply Zone" e depois vira para baixo. O que significa: Este é um cenário alternativo, mas ainda baixista. Ele representa um LPSY (Last Point of Supply), onde o preço faz um último repique para testar a zona de resistência quebrada (~$3998 - $4016) antes de retomar a queda. Para um trader Wyckoff, uma rejeição clara nesta zona seria uma oportunidade de venda de altíssima probabilidade. SETA 3: O Caminho do Rompimento de Alta (A Invalidação Bullish) O que representa: A seta no topo do gráfico, que rompe acima do UTAD. O que significa: Este é o cenário de invalidação da tese baixista. Se, contra as probabilidades atuais, os compradores conseguirem impulsionar o preço acima da "Supply Zone" e, crucialmente, romper a máxima do UTAD em $4071, a estrutura de distribuição falha. Isso sinalizaria uma força compradora extraordinária, indicando uma fase de reacumulação, e abriria caminho para alvos muito mais altos, como $4071,51. Conclusão de Igor Pereira: Unindo Estratégia e Tática Nossa análise nos apresenta duas verdades cruciais: a primeira, fundamental, é que a alta do ouro para $4.000 é uma reprecificação estrutural justificada. A segunda, tática, é que a análise Wyckoff sugere que uma fase de distribuição e uma consequente correção de curto prazo podem estar em andamento. Longe de serem contraditórias, essas duas realidades se complementam. Mercados de alta não se movem em linha reta. Fases de correção, como a que a estrutura de distribuição sugere, são saudáveis e necessárias para "limpar" o excesso de alavancagem e preparar o terreno para a próxima grande pernada de alta. A Estratégia de Longo Prazo: Permanece inalterada: acumular ouro e ativos relacionados para se proteger da crise da dívida global. A Tática para a Próxima Semana: Exige paciência. A análise Wyckoff nos fornece um mapa para navegar a volatilidade, identificar zonas de de curto prazo e, mais importante, reconhecer os níveis de suporte mais baixos ($3927, $3900) como oportunidades de reentrada estratégica para se alinhar com a tendência principal. Pense nisso como a maré e as ondas. A maré da desvalorização da moeda fiduciária está subindo inexoravelmente, levando o ouro para $5.000 e além no longo prazo. As ondas, representadas pela estrutura de Wyckoff, nos oferecem os pontos de entrada e saída para navegar essa jornada. Mantenham a convicção na maré e usem a análise técnica para surfar as ondas. Se Esta Análise Faz Sentido Para Você, Você Pertence a Outro Nível. A maioria dos traders se perde em indicadores e ruído. Poucos dedicam tempo para entender a estrutura, a psicologia e o fluxo de ordens como fizemos na análise Wyckoff acima. Se você é um desses poucos, você encontrou sua comunidade. O ExpertFX Club é o nosso ambiente fechado, projetado para traders que pensam de forma diferente. É onde aprofundamos este nível de análise diariamente, transformando a teoria em planos de trade acionáveis. Chega de operar sozinho com uma visão superficial. Junte-se a uma elite que fala a mesma língua. Acesse o site e conheça. ( https://expertfx.club/ )
  5. Fechamos o primeiro dia de negociação da semana com a tese de alta para os metais preciosos não apenas validada, mas acelerada. O ouro rompeu níveis importantes, traçando um caminho claro em direção aos $4.000. No entanto, o sinal mais explosivo e urgente do dia veio do mercado de prata, onde a pressão sobre os vendedores a descoberto ("shorts") atingiu um nível crítico, sinalizando a iminência de um "short squeeze". Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School - membro Junior WallStreet NYSE 1. O Alerta Máximo na Prata: O "Short Squeeze" se Materializa O sinal mais alarmante do dia, que confirma a crise de oferta que vínhamos discutindo, veio do ETF de prata (SLV). A Taxa de Empréstimo (Aluguel) para vender SLV a descoberto EXPLODIU para 9,27%. A disponibilidade de ações para alugar é mínima. Minha Análise (Igor Pereira): Isso significa que a demanda para apostar contra a prata é tão grande, e a oferta de "papel" para alugar é tão pequena, que os vendedores a descoberto estão presos. Eles estão pagando uma taxa proibitiva para manter suas posições. Na minha visão, este é o momento em que a crise no mercado físico transborda para o mercado de papel. Temos escassez de prata FÍSICA no mundo... e agora, escassez de "PAPEL" para apostar contra ela. Esta é a anatomia perfeita de um short squeeze. Qualquer nova alta no preço pode forçar uma cobertura massiva de posições vendidas, impulsionando o preço para cima de forma ainda mais violenta. 2. Ouro Acompanha a Força e Traça o Caminho para os $4.000 Em linha com a força da prata e a tese de Egon von Greyerz sobre a redefinição monetária, o ouro (XAU/USD) confirmou seu momentum. O Rompimento: O ouro encerrou o dia acima de $3.960, um sinal de força e continuidade. Cenário de Alta 📈: Isso abre espaço para um avanço em direção à próxima zona de resistência, entre $3.972 – $3.983. O rompimento desta área tem como alvo final a marca psicológica de $4.000 – $4.01x. Estratégia e Pontos de Reentrada: A estratégia permanece inalterada: a continuidade da compra nas correções é a abordagem de maior probabilidade. Caso haja uma rejeição na zona de $3.980, um recuo para a região de $3.945 – $3.935 deve ser visto não como fraqueza, mas como um suporte chave e um ponto de reentrada estratégica para novas posições de compra. Conclusão de Igor Pereira A análise de Egon von Greyerz sobre a inevitável reavaliação dos metais preciosos está se desenrolando em tempo real. A alta do ouro é a tendência principal, mas a explosão na taxa de aluguel do SLV é o catalisador de curto prazo. É o sinal mais claro de que o desequilíbrio entre a demanda e a oferta atingiu um ponto de ruptura. O movimento na prata pode ser o gatilho que leva todo o complexo de metais preciosos para a próxima fase parabólica de sua alta. A mensagem de hoje é clara: a pressão está no máximo. Gostou da análise sobre o "short squeeze" da Prata e Ouro? No ExpertFX Club, nós transformamos essa informação em ação. Tenha acesso diário aos meus planos de trade, alvos e estratégias detalhadas. Conteúdo exclusivo para traders que buscam fazer parte da elite. Acesse o site " https://expertfx.club/ " e conheça.
  6. Traders. Iniciamos a semana com uma notícia bombástica que pode representar uma reviravolta fundamental nas relações entre os EUA e a China. Segundo reportagens da Bloomberg, Pequim fez uma proposta audaciosa à administração Trump: um potencial pacote de investimento de $1 trilhão de dólares na economia americana. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School, membro Junior WallStreet NYSE Em troca, a China exige uma mudança radical na política de Washington: o fim das restrições de segurança nacional a investimentos chineses e a redução de tarifas. Esta é uma mudança de paradigma, saindo de uma guerra comercial focada em exportações para uma negociação centrada em fluxos de capital. 1. A "Oferta Irrecusável" da China: O Que Pequim Quer? Na minha análise, esta proposta é um movimento estratégico da China, motivado por suas próprias dificuldades econômicas internas. Com a demanda doméstica fraca, as empresas chinesas estão desesperadas para acessar o maior mercado consumidor do mundo. O preço que Pequim pede em troca é alto e controverso: Fim das Restrições: Que o Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA (CFIUS) relaxe sua supervisão e permita que empresas chinesas invistam e adquiram ativos em setores estratégicos da economia americana. Redução de Tarifas: Que insumos importados usados por futuras fábricas chinesas construídas nos EUA recebam tratamento tarifário preferencial. Essas propostas foram levantadas em negociações recentes em Madrid, onde um acordo para a operação do TikTok nos EUA também foi discutido, sugerindo um novo clima de "negociação" entre as duas potências. 2. A Perspectiva da Casa Branca: Um "Grande Acordo" ou uma Armadilha? Para a administração Trump, a oferta é tentadora. Um fluxo de investimento de $1 trilhão anularia as promessas de outros aliados (UE, Japão, Coreia do Sul) e seria uma vitória política monumental, alinhada com a meta de atrair capital para os EUA. Seria o "grande acordo" que o presidente tem buscado. No entanto, a oposição dentro dos EUA é feroz. Políticos e ex-conselheiros alertam que isso seria uma concessão perigosa. Matt Pottinger, ex-conselheiro de segurança nacional, afirmou que aceitar o acordo seria "equivalente aos EUA se tornarem o destino final da Rota da Seda da China", uma referência ao programa de infraestrutura global de Pequim para expandir sua influência. O temor é que a China use o investimento para ganhar acesso a tecnologias de ponta e propriedade intelectual americanas. 3. Análise de Igor Pereira: O Impacto nos Mercados O resultado dessa negociação, que deve ser um tema central no encontro entre Trump e Xi na Coreia do Sul neste mês, é incerto. No entanto, a própria existência da proposta já tem implicações para os mercados. Sentimento de Mercado: A simples discussão de um acordo desta magnitude atua como um fator "risk-on", diminuindo o temor de uma escalada descontrolada da guerra comercial. Isso é, a princípio, positivo para os mercados de ações. Dólar (USD): Um influxo de investimento estrangeiro na casa de $1 trilhão é, teoricamente, muito positivo para o dólar, pois cria uma demanda massiva pela moeda para realizar esses investimentos. Isso representa um contraponto à recente narrativa de fraqueza do dólar. Ouro (XAU/USD): O impacto no ouro é mais complexo. Pressão Negativa: Um ambiente "risk-on" e um dólar potencialmente mais forte são ventos contrários de curto prazo para o ouro. A percepção de uma "paz" geopolítica pode reduzir a demanda por portos-seguros. Suporte de Fundo: No entanto, os problemas fundamentais que impulsionam o ouro – déficits fiscais massivos no Ocidente, desvalorização da moeda e a necessidade de diversificação dos bancos centrais – não desaparecem. Minha Visão: Os traders devem ver esta notícia com um otimismo cauteloso. A curto prazo, ela pode pesar sobre o ouro. Contudo, o caminho para um acordo é longo e cheio de obstáculos políticos. A tendência de alta do ouro, baseada nos problemas estruturais do Ocidente, permanece, na minha opinião, a força dominante. Conclusão: Uma proposta ousada está na mesa. A resposta de Trump a esta oferta pode definir a direção das relações EUA-China – e dos mercados globais – para o resto do ano. Fiquem atentos.
  7. Bom dia, traders. Iniciamos a primeira semana completa de outubro em um ambiente de mercado sem precedentes. Com a paralisação do governo dos EUA em andamento, o crucial relatório de empregos (Non-Farm Payrolls), que deveria ter sido divulgado na sexta-feira, foi suspenso, deixando os mercados em um "vácuo de informação". Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School Para tentar preencher essa lacuna, os maiores players de Wall Street estão recorrendo aos seus próprios modelos de dados. A Goldman Sachs acaba de divulgar a estimativa de seu abrangente rastreador de crescimento de empregos, e os números fornecem a primeira grande bússola para a semana. O modelo da Goldman Sachs, que combina uma vasta gama de dados do setor privado, indica um rebote no crescimento de empregos para +80.000 em setembro. 1. Dissecando o Número da Goldman: Nem Colapso, Nem Euforia Este não é um número qualquer. O indicador da Goldman é um dos mais abrangentes do setor privado, combinando dados de contratações, demissões, pesquisas com empresas e famílias. Portanto, seu sinal carrega um peso significativo. Minha Análise (Igor Pereira): A leitura de +80.000 empregos deve ser interpretada com nuance. Por um lado, um ganho de 80.000 empregos está longe de ser um sinal de recessão iminente. Ele contradiz as previsões mais pessimistas (como a da ADP, que mostrou perda de vagas) e sugere que o mercado de trabalho, embora fraco, encontrou um piso após a forte desaceleração vista em abril e maio (quando o indicador da Goldman marcou 0). Por outro lado, 80.000 ainda é um número historicamente fraco. Ele indica uma economia operando em "velocidade de cruzeiro" (stall speed) e é claramente insuficiente para demover o Federal Reserve de seu caminho de cortes de juros. A principal conclusão é que o número da Goldman Sachs reforça a narrativa de um "pouso suave" ou de uma desaceleração controlada, em vez de um colapso desordenado. 2. Implicações para o Federal Reserve e os Mercados Para o Fed: Este dado é, de certa forma, um alívio. Ele valida a decisão de cortar os juros devido à fraqueza econômica, mas não cria pânico para uma ação de emergência (como um corte de 50 bps). Ele cimenta o caso para um ciclo de afrouxamento monetário gradual e medido. Dólar (USD): A reação do dólar pode ser mista no curto prazo. O número afasta o risco de um "hard landing", o que é marginalmente positivo. No entanto, ele não é forte o suficiente para impedir os cortes de juros, o que mantém a tendência de longo prazo do dólar como negativa. Ouro (XAU/USD): Para o ouro, este cenário é construtivo. Ele confirma que o ciclo de afrouxamento monetário do Fed continuará, o que é o principal combustível para o metal. A ausência de um colapso total no emprego pode moderar a "fuga para a segurança" de pânico no curtíssimo prazo, mas a tese central de desvalorização da moeda e juros em queda permanece 100% intacta. Conclusão: Nesta semana, sem os dados oficiais, seremos forçados a navegar usando esses novos instrumentos de alta frequência. A mensagem da Goldman para o início da semana é de uma fraqueza persistente, mas não de pânico. Isso mantém o cenário de alta tanto para o ouro quanto para os ativos de risco, ambos impulsionados pela expectativa de um Fed "dovish", mas talvez com menos volatilidade do que um cenário de colapso econômico geraria. A palavra da semana é desaceleração, não recessão.
  8. Ao refletirmos sobre as perspectivas para o mercado de criptomoedas, um novo e poderoso relatório do gigante de Wall Street, Citi , reforça a visão otimista e estabelece metas de preço ambiciosas para o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), validando a tese de que a adoção institucional é o principal catalisador desse ciclo. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School A análise do banco é clara: a alta não é impulsionada por euforia de varejo, mas por uma mudança estrutural liderada pela demanda institucional através de ETFs, projetando o Bitcoin para $133.000 até o final deste ano e $181.000 nos próximos 12 meses. 1. Os Alvos do Citi: Detalhando as Projeções A análise do Citi apresenta uma visão detalhada com cenários que refletem as condições de mercado, mas o cenário base é inequivocamente otimista. Bitcoin (BTC): Meta final para 2025: US$ 133.000 Meta para 12 Meses (Outubro 2026): $181.000 Cenário Otimista (Bull Case): $156.000 (impulsionado por uma alta nos mercados de ações) Cenário Pessimista (Bear Case): $83.000 (em condições de recessão) Ethereum (ETH): Meta Final de 2025: $4.500 (revisada para cima) Meta para 12 Meses (Outubro 2026): $5.400 Cenário Otimista (Bull Case): $6.100 2. O Motor da Alta: A Tese dos Fluxos Institucionais Segundo o Citi, a tese de alta é quase que "totalmente baseada em fluxos contínuos" de capital, especialmente através dos fundos negociados em bolsa (ETFs). Minha Análise: Este é o ponto mais crucial do relatório. O banco não está baseando sua previsão em métricas de atividade de usuários ou em especulação de curto prazo, mas sim em um movimento estrutural de alocação de capital por parte de grandes fundos, gestores de patrimônio e outras instituições. É a prova de que o Bitcoin e o Ethereum estão se consolidando como uma nova classe de ativos. O Citi também destaca as narrativas distintas que atraem esse capital: Bitcoin (BTC): Está melhor posicionado para capturar novos fluxos graças à sua escala e à poderosa narrativa de "ouro digital". Na minha visão, em um mundo de déficits fiscais crescentes e desvalorização da moeda fiduciária, a escassez programada do Bitcoin o torna o principal ativo digital para investidores que buscam um hedge. Ethereum (ETH): Beneficia-se de casos de uso que geram rendimento, como o staking e as finanças descentralizadas (DeFi), atraindo um perfil de investidor que busca não apenas a valorização do ativo, mas também uma renda passiva. 3. Riscos e Oportunidades Uma análise profissional deve ser equilibrada. O principal risco para este cenário otimista, como o próprio Citi alerta, continua sendo o ambiente macroeconômico. Uma recessão global profunda poderia levar a uma aversão ao risco generalizada, afetando todos os ativos e potencialmente empurrando o Bitcoin para o cenário pessimista de $83.000. No entanto, o banco também vê a crescente clareza regulatória, especialmente nos EUA, como um importante vento a favor que deve continuar a facilitar a entrada de capital institucional. Conclusão de Igor Pereira: O relatório do Citi é mais um tijolo no muro da validação institucional para as criptomoedas. Ele confirma a tese que temos discutido na ExpertFX School: a demanda via ETFs é o motor deste ciclo. Embora os riscos macroeconômicos não devam ser ignorados, a demanda estrutural por ativos de refúgio (no caso do BTC) e por plataformas financeiras descentralizadas (no caso do ETH) atua como uma força contrária poderosa. A previsão do Citi não é apenas um número; é o reconhecimento formal por parte de Wall Street de que os ativos digitais se tornaram uma peça indispensável no portfólio de investimentos moderno, com um potencial de valorização significativo nos próximos 12 meses.
  9. A semana termina com os mercados financeiros vivendo uma perigosa divergência. De um lado, dados econômicos cada vez mais fracos apontam para uma deterioração da economia real. Do outro, os metais preciosos, como o ouro e a prata, registram um trimestre histórico de valorização, mas permanecem profundamente sub-alocados e ignorados pela maioria dos portfólios. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School - membro Junior WallStreet NYSE Nesta análise, vamos dissecar essa divergência e identificar onde, na minha visão, reside a verdadeira margem de segurança e a maior oportunidade para os investidores. 1. Sinais de Alerta da Economia: A Sombra da Recessão O sinal mais claro da fraqueza econômica desta semana veio do relatório da ADP, que mostrou que os empregadores privados eliminaram 32.000 empregos em setembro. Esta é a maior contração desde março de 2023 e um forte indicativo de que o mercado de trabalho está rachando sob a pressão das altas taxas de juros e da desaceleração da demanda. Este dado reforça o que venho dizendo há muito tempo: uma RECESSÃO está no horizonte. A força que vimos no mercado de ações não tem sido ampla. O rali tem sido carregado por um pequeno grupo de empresas de megacapitalização, enquanto o índice de peso igual (que representa a empresa média) fica muito para trás, um sinal clássico de um mercado pouco saudável. 2. A Oportunidade da Sub-alocação: O Rali Histórico do Ouro e da Prata Em total contraste com a fraqueza da economia, os metais preciosos acabam de registrar um terceiro trimestre histórico: Ouro: Subiu 17% para $3.890/onça, seu maior ganho trimestral em dólares já registrado. Prata: Disparou quase 30% para $46,25/onça, seu maior ganho percentual trimestral da história. Apesar deste desempenho espetacular, os metais permanecem uma reflexão tardia na maioria dos portfólios. Dados do Bank of America apontam que o ouro representa apenas 0,4% dos ativos de clientes privados e 2,4% dos ativos institucionais. Minha Análise: Aqui reside a grande oportunidade. A questão que eu coloco é: o que acontece quando os investidores, assustados com os sinais de recessão, decidirem realocar apenas uma pequena fração de seu capital para os metais como proteção? O fluxo para este setor relativamente pequeno pode ser massivo e ter um impacto explosivo nos preços. 3. O Sinal da Indústria: Mineradoras de Ouro de Volta ao Jogo O "dinheiro inteligente" já está se movendo. As ações de mineradoras de ouro, que estiveram fora de favor por muito tempo, estão "rugindo de volta". A prova mais contundente é o recorde de $6,7 bilhões em captação de ações (equity raisings) pelo setor no terceiro trimestre – o maior valor trimestral já registrado. Minha Análise: Este não é um sinal especulativo; é um sinal de confiança vindo de dentro da indústria. As empresas estão levantando capital para expandir a produção porque seus executivos antecipam preços de metais ainda mais altos. É a validação definitiva do bull market. Não é à toa que o Bank of America nomeou as mineradoras de ouro como seu tema de investimento número um de 2025, assim como recomendou em novembro de 2024 que seus clientes físicos o adquirissem, eu como seu analista, digo que talvez esse ano pode ser o mesmo. Giro Setorial Rápido Aéreo e Logística: O "shutdown" do governo dos EUA representa uma ameaça de curto prazo para as companhias aéreas, podendo atrasar certificações da Boeing e reduzir o tráfego. Em contrapartida, as reservas para a "Golden Week" na China mostram forte demanda. Bens de Luxo e Mercados Internacionais: O setor de luxo permanece estagnado há seis trimestres, e o "shutdown" americano enfraquece a confiança do consumidor. No entanto, dados de manufatura mais fortes que o esperado na China e na Zona do Euro, juntamente com a "Golden Week" chinesa, podem oferecer suporte. Sim, é verdade que indicadores de curto prazo estão piscando sinais de "sobrecompra", e uma correção ou consolidação não seria surpreendente. No entanto, focar nisso é ignorar o papel fundamental do ouro. Testes de estresse conduzidos pelo World Gold Council (WGC), mostrados no gráfico, respondem a uma pergunta muito mais importante: o que acontece com um portfólio de investimentos durante uma crise, com e sem ouro? Os resultados são conclusivos. Em todos os cenários de crise simulados — seja um choque nos juros, um pico de inflação, uma queda nas ações ou uma crise de crédito — a carteira com ouro (barras amarelas) sofreu perdas menores do que a carteira sem ouro (barras cinzas), limitando as quedas em 50 a 90 pontos-base. Igor Pereira: Cadê a Margem de Segurança? A semana termina com uma mensagem fundamental para todo investidor: o ouro não está subindo apesar da fraqueza econômica, mas por causa dela. Os dados fracos de emprego, como o da ADP, são o prenúncio da recessão que se aproxima. Em tal cenário, os lucros das empresas tendem a cair, e os ativos de risco sofrem. A alta histórica do ouro e a confiança renovada nas mineradoras são o sinal claro de que o capital está buscando refúgio da tempestade que está por vir. A minha mensagem, como seu analista na ExpertFX School, é: não ignore os ativos testados pelo tempo que provaram sua capacidade de preservar patrimônio em tempos de crise. A margem de segurança, hoje, reside claramente no ouro, na prata e nas empresas que os produzem. A próxima semana... Ao nos prepararmos para a próxima semana de negociação, o gráfico de 4 horas do ouro nos apresenta um quebra-cabeça fascinante. Após um período de forte alta, a ação do preço começou a exibir características clássicas da metodologia Wyckoff, sugerindo uma intensa batalha entre o "dinheiro inteligente" (grandes players) e o público. A estrutura atual levanta uma questão crucial: estamos testemunhando um complexo padrão de Distribuição no topo, onde os grandes players estão vendendo suas posições antes de uma queda, ou seria uma fase de Reacumulação, onde eles absorvem as vendas para impulsionar o preço a novas máximas? Nesta análise premium, vamos dissecar as fases, identificar os níveis-chave e traçar os planos de maior probabilidade. 1. A Tese Principal: O Padrão de Distribuição Wyckoff Com base na estrutura do gráfico, a hipótese de trabalho principal é que o ouro está formando um topo de mercado através de um esquema de distribuição. Vamos seguir as "pegadas" deixadas no preço: PSY (Preliminary Supply) e CHoCH (Change of Character): Após o clímax da compra, vimos os primeiros sinais de fraqueza, com a entrada de oferta significativa e uma subsequente mudança no caráter do mercado, quebrando a forte tendência de alta anterior. UT (Upthrust) e UTAD (Upthrust After Distribution): O mercado então realizou "armadilhas" para os touros. O preço foi impulsionado acima da resistência anterior, culminando no que parece ser um UTAD com máxima em $3.910,68. Este movimento é projetado para induzir os compradores de rompimento a entrar no mercado em euforia, exatamente onde o "dinheiro inteligente" está vendendo para eles. LPSY (Last Point of Supply): Após o UTAD, o preço falhou em retornar com força à máxima. O rali fraco que se seguiu, agora sendo testado na região de $3.884, tem as características de um LPSY (Último Ponto de Oferta). Isso sinaliza que a demanda está se esgotando e os vendedores podem estar assumindo o controle. 2. O Mapa do Caminho Baixista: Níveis-Chave para a Semana Se a tese da distribuição se confirmar, este é o roteiro provável para os próximos dias: Resistência Imediata (Zona LPSY): A área entre $ 3.884 - $ 3.888 é o ponto de controle dos vendedores. Enquanto o preço permanecer abaixo dessa área, o viés de curto prazo é baixista. Primeiro Suporte Crítico (OB 4H): O primeiro grande teste para os vendedores será romper o "Order Block" de 4 horas em $3.856,57. A perda deste nível é o primeiro sinal de alerta de que a queda está se acelerando. A Confirmação Definitiva (BMS): Na minha visão como analista Wyckoff, o sinal definitivo de que a fase de "Markdown" (queda acentuada) começou será a Quebra de Estrutura de Mercado (BMS), com um fechamento de vela de 4H abaixo de $3.813,62. Alvo Principal de Baixa: Após a confirmação do BMS, o caminho estaria aberto para uma correção mais profunda, com o alvo principal sendo a próxima zona de demanda significativa, em torno de $3.752- 3. O Cenário Alternativo: A Invalidação da Tese Baixista Um analista profissional deve sempre considerar o cenário alternativo. A estrutura inteira poderia ser uma complexa Reacumulação antes da próxima grande pernada de alta. O Gatilho de Invalidação: A tese de distribuição seria completamente invalidada se os compradores mostrarem força suficiente para impulsionar o preço para um fechamento de vela de 4H acima da máxima do UTAD, no nível de $3.910,68. Alvo de Alta: Um rompimento confirmado acima deste nível sinalizaria a continuação do bull market, com o próximo grande alvo de resistência em $3.941,34+ ------------------------ A análise Wyckoff que você acabou de ler é um exemplo do nível de profundidade que buscamos na ExpertFX School. É o nosso padrão. Mas a análise é apenas o primeiro passo. Como transformamos essa estrutura em um plano de trade acionável? Como monitoramos esses níveis em tempo real, enquanto a volatilidade explode? As respostas para essas perguntas estão no ExpertFX Club ( https://expertfx.club/ ) No nosso círculo fechado, nós vamos além: Acompanhamento em Tempo Real: Discutimos a evolução do padrão de distribuição (ou reacumulação) à medida que ele se desenrola. Estratégias de Entrada e Saída: Definimos os gatilhos exatos para os planos de trade mencionados na análise. Gestão de Risco e Posição: Aprendemos a nos posicionar para capitalizar o próximo grande movimento, seja ele de alta ou de baixa. Análises Diárias: Este nível de detalhe, todos os dias. Se você quer parar de apenas "ler" análises e começar a "operar" com uma estratégia de nível institucional, seu lugar é aqui. As vagas são limitadas para manter a qualidade e a exclusividade, acesse o site e conheça: https://expertfx.club/
  10. Ao refletirmos sobre as forças que moldarão os mercados nos próximos anos, um gráfico crucial da Incrementum AG revela a ativação de uma verdadeira bomba-relógio fiscal no coração da economia americana. Por mais de duas décadas, o governo dos EUA se beneficiou de um poderoso vento a favor: uma tendência de queda contínua nas taxas de juros, que tornava sua dívida crescente artificialmente gerenciável. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School Como o gráfico demonstra, essa era acabou. A maré virou, e a reversão acentuada nas taxas de juros está colocando o Federal Reserve em uma posição impossível, com implicações profundas para o dólar e para o ouro. 1. A Virada da Maré: A Nova Realidade dos Juros Altos Por 20 anos, de 2001 a 2021, a taxa de juros média paga sobre a dívida do Tesouro americano caiu de mais de 6% para cerca de 1,5%. Isso permitiu que o governo aumentasse sua dívida para dezenas de trilhões de dólares sem que os pagamentos de juros explodissem. No entanto, desde 2021, essa tendência se inverteu violentamente. A taxa média sobre a dívida dos EUA já ultrapassou os 3%, o nível mais alto desde a crise de 2009. O problema se torna crítico quando olhamos para o futuro: apenas em 2025, mais de $7 trilhões em dívidas americanas precisarão ser refinanciadas. Minha Análise: Na minha visão, este é o cerne da crise. Trilhões de dólares em dívidas que foram emitidas com juros baixíssimos de 1-2% agora serão "roladas" para novas dívidas com juros de 3-4% ou mais. O impacto nos já explosivos pagamentos de juros do governo será astronômico, acelerando a trajetória rumo a uma crise fiscal. 2. A "Camisa de Força" do Federal Reserve Esta nova realidade fiscal coloca o Federal Reserve em uma "camisa de força". A matemática é brutal: o Tesouro Americano simplesmente não pode arcar com taxas de juros elevadas por um período prolongado. A pressão política e sistêmica sobre o Fed para controlar os custos de empréstimo do governo será imensa. Cada ponto percentual importa, e a economia do governo com juros mais baixos se traduz em trilhões de dólares ao longo do tempo. Minha Análise (Igor Pereira): A decisão de cortar os juros deixa de ser apenas uma resposta a dados econômicos como emprego ou inflação. Ela se torna uma necessidade fiscal para garantir a solvência do próprio governo. Na minha opinião, o Fed não terá outra escolha a não ser, eventualmente, suprimir os rendimentos dos títulos (manter os juros baixos), seja através de cortes agressivos em sua taxa básica, seja através do retorno do Quantitative Easing (QE) – a impressão de dinheiro para comprar títulos do governo. A estabilidade fiscal do país agora depende disso. Conclusão: O Combustível Supremo para o Ouro E esse cenário, traders, é o ambiente mais otimista que se pode conceber para o ouro (XAU/USD). Se o Federal Reserve for estruturalmente forçado a manter os juros baixos e a imprimir dinheiro para que o governo possa pagar suas contas, o dólar americano está destinado a perder seu poder de compra de forma contínua e inevitável ao longo prazo. A alta do ouro não é apenas uma reação à incerteza de hoje. É uma antecipação da certeza de amanhã: a de que o Federal Reserve será forçado a sacrificar o valor do dólar no altar da solvência fiscal do governo. Este gráfico não mostra apenas o passado das taxas de juros; ele nos mostra o futuro do ouro.
  11. A semana termina com os mercados operando em um estado de incerteza sem precedentes. Com o "shutdown" do governo dos EUA agora em seu terceiro dia, a divulgação do relatório de empregos (Nonfarm Payrolls) de setembro foi suspensa esta manhã, forçando traders, e o próprio Federal Reserve, a "voar às cegas". Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School - membro Junior WallStreet NYSE Neste vácuo de dados oficiais, o mercado é inundado por informações conflitantes de fontes privadas, enquanto sinais de estresse extremo surgem em mercados cruciais como o da prata. Nesta análise de fim de semana, vamos dissecar o caos, filtrar o ruído e focar nos sinais que realmente importam para o futuro dos seus investimentos. Parte 1: Voando às Cegas — A Crise dos Dados do Mercado de Trabalho A ausência do relatório do BLS não poderia ter vindo em pior hora. O corte de juros do Fed foi justificado pela fraqueza do mercado de trabalho, e agora o principal termômetro dessa fraqueza está desligado. Em seu lugar, temos uma batalha de narrativas: O Sinal Pessimista: O relatório da ADP no início da semana apontou para uma perda de 32.000 empregos, colocando o mercado em alerta para uma recessão iminente. Os Sinais Otimistas: Felizmente, fontes do setor privado, muitas vezes mais precisas, pintam um quadro menos sombrio. O ISM mostrou uma modesta recuperação no emprego tanto na indústria quanto nos serviços. Mais notavelmente, a Revelio Labs reportou um ganho de 60.000 empregos em setembro, o melhor mês de 2025 segundo sua métrica. Minha Análise: O pânico inicial após o dado da ADP parece ter sido exagerado. No entanto, mesmo os economistas da Revelio admitem que a tendência geral do mercado de trabalho continua sendo de desaceleração. A principal conclusão não é de força ou fraqueza, mas de incerteza máxima. Parte 2: O Alerta da Prata e a "Opinião Impopular" Enquanto o mercado de trabalho confunde, o mercado de metais preciosos envia sinais de estresse estrutural. Alerta no ETF de Prata (SLV): Ontem, 8,1 milhões de ações foram resgatadas do ETF. Embora isso possa ser devido a dealers de opções ajustando seus hedges, o fato alarmante é que, nesta manhã, NÃO HÁ AÇÕES DISPONÍVEIS PARA EMPRÉSTIMO para vendedores a descoberto. A volatilidade nas opções de SLV permanece extremamente alta. Minha Análise: Na minha visão, esta é a anatomia de um short squeeze em formação. A impossibilidade de tomar ações emprestadas para vender a descoberto, combinada com a alta volatilidade, cria um ambiente perigoso para qualquer um que esteja apostando contra a prata. É um sinal de aperto extremo no mercado. Este estresse pode ser um reflexo de uma dinâmica mais ampla, capturada por uma "opinião impopular" que circula no mercado: Os cortes de juros de outubro já estão totalmente precificados. O varejo está entrando com um otimismo extremo. As instituições estão silenciosamente descarregando suas posições. Você conecta os pontos. Se as instituições estão vendendo para o varejo eufórico, e ao mesmo tempo vemos sinais de estresse extremo em mercados como o da prata, isso sugere que o "dinheiro inteligente" pode estar se preparando para uma forte volatilidade ou um recuo no curto prazo. Parte 3: A Visão de Longo Prazo — A Era Dourada e a Redefinição Monetária Apesar do ruído de curto prazo, a tese macro de longo prazo permanece mais forte do que nunca. Os próximos 1-2 anos são o momento de garantir a liberdade financeira. Uma redefinição monetária única na vida está chegando e, na minha opinião, as ações de mineração terão sua maior corrida de touros de todos os tempos. É verdadeiramente uma era dourada. Não a perca. Esta visão é sustentada pela "tempestade perfeita" que temos documentado: O Fed cortando juros em um cenário de inflação de 2,9%. Um mercado de trabalho em rápida deterioração. Déficits governamentais de mais de $2 trilhões por ano. Dados econômicos suspensos e não confiáveis. Um cenário de estagflação se consolidando. Um boom de investimentos em IA que demanda imensos recursos. A mensagem é clara: possua ativos ou seja deixado para trás. Conclusão de Igor Pereira: Navegando o Caos com uma Bússola Estratégica A semana que se inicia será um teste para um reset no sistema monetário. O mercado está operando às cegas em relação ao emprego, mas os sinais de estresse nos mercados físicos e a perspectiva de mais liquidez do Fed são claros. Curto Prazo: A incerteza e a possibilidade de um recuo nos mercados de ações são altas. Longo Prazo: A desvalorização da moeda fiduciária e a busca por ativos reais estão se acelerando. A mensagem para o fim de semana é de dupla vigilância. Estejam taticamente preparados para a volatilidade, mas permaneçam estrategicamente focados na oportunidade histórica que está se desenrolando. A Era Dourada não irá esperar.
  12. Atenção, traders. Após atingir novas máximas históricas, o ouro (XAU/USD) encontrou uma forte zona de oferta, como alertamos anteriormente. A rejeição na região de $3.896 – $3.898, marcada por um grande pavio superior em velas de tempo gráfico maior, confirmou a presença de vendedores fortes. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School - membro Junior WallStreet NYSE Apesar da tendência de médio e longo prazo permanecer otimista, o controle de curto prazo foi decisivamente transferido para os vendedores. Uma fase de retração está em andamento, e a batalha agora se concentra em uma zona de suporte crítica. Esta análise detalha a estrutura em múltiplos timeframes e apresenta planos de trade de alta probabilidade. A tendência de médio prazo continua altista, com o preço se mantendo acima da MME 21 e dados fundamentais; No entanto, a vela atual mostra forte pressão vendedora, empurrando o preço para a zona de $3.830 (SOW 30/09) O que observar: Um recuo em direção ao suporte de $3.820 – $3.800 está em andamento. Um fechamento diário abaixo de $3.820 seria um sinal de alerta, podendo transferir o momentum para os vendedores institucionais no início de outubro. A rejeição após a varrida de liquidez em $3.896 foi forte. Uma Quebra de Estrutura (BOS - Break of Structure) baixista foi confirmada em $3.862, desfazendo o CHoCH de alta de curto prazo, o que tecnicamente coloca os vendedores no controle do intraday. O preço está atualmente testando o suporte (SOW) de $3.829-32 (a última mínima do H1). Viés: A menos que os compradores consigam reivindicar a zona de $3.860 – $3.862, o viés intraday permanece baixista. Múltiplas Mudanças de Caráter (CHoCH - Change of Character) ocorreram após o topo, confirmando a virada do sentimento. Velas de forte momentum vendedor estão levando o preço para o "poço de liquidez" entre $3.832 – $3.827. Próximos Alvos: Se esta zona for rompida, os próximos alvos de baixa são $3.819 e $3.802-04 Este é o pivô decisivo agora. A consolidação atual do preço ocorre exatamente nesta região. Uma quebra abaixo de $3.820 (D1) confirma a continuação baixista, enquanto uma defesa acima de $3.832 pode permitir um repique e acumulação. Fed: Discursos de membros do Fed ao longo do dia podem aumentar a volatilidade. Comentários "hawkish" (duros) são negativos para o ouro; comentários "dovish" (brandos) podem gerar um repique. DXY e Juros: O Índice do Dólar (DXY) e os rendimentos dos títulos estão em alta, adicionando um viés baixista de curto prazo ao ouro. Com base na análise e níveis técnicos passados, anote-os em linhas horizontais em seu gráfico, aqui estão dois planos de trade potenciais para a sessão. PLANO DE VENDA Entrada: Aguardar um rompimento H1 e reteste do suporte em $3.834.70. Stop Loss (SL): $3.838 (aproximadamente 50 pips). Alvos: $3.827 / $3.819 ext $3.802. PLANO DE COMPRA Entrada: Observar um repique na zona de demanda de $3.832 – $3.829 H4, confirmado por um padrão de velas de alta (ex: spring e engolfo vermelho). Stop Loss (SL): $3.826 (aproximadamente 50 pips). Alvos: $3.841 / $3.849 ext $3.856. Resumo e Conclusão de Igor Pereira O ouro está sob forte pressão vendedora após rejeitar a resistência chave de $3.896–$3.900. A zona entre $3.832 – $3.820 é o campo de batalha (orderBlock) decisivo. Um rompimento abaixo de $3.820 D1 confirma a continuação da correção para $3.805. Uma defesa acima de $3.832 D1 pode gerar um repique em direção a $3.850–$3.860. Na minha visão, embora a estrutura macro seja de alta, a disciplina tática exige respeitar o momentum vendedor de curto prazo. A volatilidade permanecerá alta com os dados dos EUA e os comentários do Fed hoje. Operem com cautela e sigam o plano. Gostou desta análise? Este é apenas o começo. Você acaba de ver o nível de detalhe da nossa análise técnica pública. Agora, imagine ter essa profundidade e clareza todos os dias. Imagine discutir a execução desses planos de trade em tempo real, enquanto o mercado se move. É exatamente isso que fazemos no ExpertFX Club. No nosso clube fechado, vamos além. Lá você encontra: Análises diárias de múltiplos timeframes como esta. Alertas e Gerenciamento de Tendências. Planos de trade com gatilhos, alvos e stop loss claros. Discussões estratégicas sobre o cenário macro e como nos posicionamos. Um círculo fechado de traders sérios, longe do ruído das redes sociais. Se você está pronto para operar com este nível de profissionalismo e fazer parte de uma elite de traders, seu lugar é conosco. As vagas são limitadas para garantir a qualidade da interação. Acesse o site https://expertfx.club/ e eleve seu trading para o nível institucional.
  13. Boa noite, traders. No início desta nova sessão de negociação, observamos o ouro (XAU/USD) após um movimento de alta explosivo que estabeleceu uma nova máxima histórica (ATH) na região acima de $3.890. Este avanço foi seguido por um recuo acentuado, que, na minha análise, não foi um sinal de fraqueza, mas sim uma clássica "varrida de liquidez" (liquidity sweep), projetada para eliminar as posições de compra mais fracas antes do próximo grande movimento. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School Neste boletim, vamos detalhar os níveis-chave que definirão a ação do preço nas próximas horas e, mais importante, aprofundar o conceito de como usar essas varridas de liquidez a nosso favor. Parte 1: A Estrutura de Mercado e os Níveis-Chave (H1) A estrutura geral do mercado no gráfico de 1 hora permanece inequivocamente otimista. No entanto, a fase atual é de correção e consolidação, e a forma como o preço reagirá aos seguintes níveis será crucial. Cenário de Continuidade Imediata (Bullish)📈: Condição: O preço precisa se manter acima da Zona de Demanda (Suporte) imediata, localizada entre $3.861 – $3.858. A defesa desta área pelos compradores é essencial para confirmar que a correção foi superficial. Alvo: Se este suporte for mantido, a probabilidade de um reteste da Zona de Oferta (Resistência) em $3.886 aumenta significativamente. Um rompimento dessa área abriria caminho para novas máximas históricas. Cenário de Correção Profunda (Pullback)📉: Condição: Se a Zona de Demanda em $3.858 for rompida com um fechamento de vela H1 abaixo dela. Alvo: Um rompimento deste suporte provavelmente levaria o preço a buscar uma zona de liquidez mais profunda, localizada no nível H1 entre $3.815 – $3.810. Na minha visão, esta área não seria um sinal de reversão da tendência, mas sim uma potencial zona de acumulação para capital de maior porte, oferecendo uma oportunidade de compra ainda mais vantajosa. Parte 2: Momento Didático — Como o "Smart Money" Usa a Varrida de Liquidez Um dos sinais mais poderosos para identificar pontos de entrada de alta probabilidade, um conceito que reforço constantemente na ExpertFX School, é a Varrida de Liquidez. O Que É? Ocorre quando o preço rompe temporariamente um suporte de curto prazo ou uma mínima recente, acionando deliberadamente as ordens de stop-loss dos traders de varejo. O mercado está, essencialmente, "limpando" as posições mais fracas e alavancadas. A Ação Institucional: Imediatamente após essa "limpeza", os players institucionais ("Smart Money") frequentemente absorvem essa liquidez de venda, usando-a como combustível para iniciar a próxima grande pernada de alta. A Estratégia Correta: Portanto, a lição que eu, Igor Pereira, quero reforçar é: em vez de entrar em pânico durante uma varrida de liquidez, traders experientes podem tratar este evento como um sinal de confirmação para abrir posições nas zona da varredura. Esta abordagem alinha suas operações com as "pegadas" do capital institucional, aumentando drasticamente a probabilidade de sucesso. Conclusão A estrutura de alta do ouro permanece intacta. A recente queda foi uma manobra técnica para eliminar a alavancagem excessiva do mercado. A estratégia para a sessão de hoje é clara: Observe a Zona de Demanda em $3.861 – $3.858 com atenção máxima. A defesa desta área pelos compradores será o sinal para a continuação da alta. Uma falha pode nos dar uma oportunidade de imbalance de curto prazo a proximidade do FVG. Lembrem-se: sigam a liquidez.
  14. Bom dia, traders. Em meio às manchetes sobre o "shutdown" do governo e a especulação sobre os próximos passos do Federal Reserve, uma história crítica está se desenrolando no "encanamento" do sistema financeiro americano. As reservas bancárias mantidas no Fed, um indicador chave da liquidez do sistema, estão caindo a um ritmo alarmante. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School Dados recentes mostram que as reservas caíram pela sétima semana consecutiva, despencando para $2,99 trilhões – abaixo do nível psicológico de $3 trilhões e atingindo o patamar mais baixo desde janeiro. Este movimento não é trivial; ele sinaliza que o aperto de liquidez está se aproximando de um ponto de ruptura, o que pode forçar o Federal Reserve a encerrar seu programa de Quantitative Tightening (QT) muito antes do esperado. 1. O Dreno da Liquidez: Por Que as Reservas Estão Caindo? A queda nas reservas é o resultado de uma combinação de dois fatores poderosos: O Tesouro Americano Precisa de Dinheiro: Para financiar seu déficit crescente, o Tesouro dos EUA está emitindo uma quantidade massiva de novos títulos. Quando os bancos compram esses títulos, eles usam suas reservas no Fed para pagar por eles, drenando liquidez do sistema. O Fim do "Amortecedor" do RRP: Durante o último ano, grande parte dessa emissão de dívida foi absorvida por fundos do mercado monetário, que retiraram dinheiro da Linha de Repo Reverso (RRP) do Fed. O gráfico mostra claramente que esta linha (vermelha) está agora quase vazia. Pense no RRP como uma caixa d'água secundária. O Tesouro bebeu dessa caixa d'água por um ano. Agora que ela está seca, ele está bebendo diretamente da caixa d'água principal: as reservas do sistema bancário (linha azul). 2. O Fantasma de 2019: O Risco de uma Nova Crise de "Repo" Na minha análise, a situação atual é perigosamente semelhante à que levou à crise no mercado de repo em setembro de 2019. Naquela época, as reservas caíram a um nível tão baixo que o sistema de empréstimos interbancários "congelou", forçando o Fed a intervir com injeções de emergência de liquidez e, na prática, a encerrar seu ciclo de QT anterior. Estamos nos aproximando rapidamente desses mesmos níveis críticos. O patamar atual de $2,99 trilhões já está na borda inferior da "zona de conforto" do próprio Fed, que é estimada entre $2,8 e $3,4 trilhões. 3. O Fim Forçado do QT e as Implicações para os Mercados Isso nos leva à pergunta de um milhão de dólares: "O Fed está prestes a encerrar o QT?" A minha análise é que sim. O fim do Quantitative Tightening não é mais uma questão de "se", mas de "quando", e o "quando" parece ser iminente. É importante entender que esta não será uma decisão de política monetária para estimular a economia (uma escolha "dovish"), mas sim uma necessidade técnica para evitar que o sistema financeiro quebre. Implicações: Dólar (USD): O fim do QT, que é o processo de encolhimento do balanço do Fed, é fundamentalmente negativo para o dólar. Combinado com os cortes de juros que o mercado já espera, isso sinaliza uma mudança decisiva para uma política monetária mais frouxa. Ouro (XAU/USD): O cenário é extremamente positivo para o ouro. O fim do QT é uma forma de flexibilização quantitativa (easing). Ele valida a tese de que o sistema financeiro não aguenta mais o aperto e precisará de liquidez contínua. Para um ativo como o ouro, que prospera quando a confiança no sistema monetário diminui, este é mais um poderoso vento de cauda, somando-se aos cortes de juros, déficits fiscais e compras de bancos centrais. Conclusão: O plano do Fed de deixar o QT em "piloto automático" está prestes a colidir com a parede da realidade. A mecânica do sistema financeiro está forçando a mão do banco central. O fim do QT, quando anunciado, não será um sinal de força, mas de fragilidade. Será o reconhecimento de que o sistema não suporta mais o aperto, reforçando a tese de alta para os ativos de refúgio.
  15. Atenção, traders. Acabamos de receber a confirmação de que a última tentativa de manter o governo dos EUA financiado está prestes a fracassar no Senado. Com isso, a concretização de um "government shutdown" (paralisação do governo) a partir da meia-noite (horário da costa leste dos EUA) torna-se o nosso cenário base e quase inevitável. O cenário de risco que vínhamos alertando como sendo de alta probabilidade está se materializando diante de nossos olhos. Análise de Igor Pereira: O Impacto Imediato nos Mercados Com os mercados de ações dos EUA já fechados, a primeira reação a esta notícia ocorrerá nos mercados de futuros e na abertura da sessão asiática. A expectativa imediata é de um forte movimento de aversão ao risco (risk-off). Ouro (XAU/USD): O ouro é o principal e mais direto beneficiário. Como o refúgio seguro definitivo contra o caos político e a incerteza econômica, espero uma forte demanda pelo metal na abertura, com potencial para gaps. A disfunção em Washington é um dos mais potentes combustíveis para o ouro. É interessante buscar níveis profundos de demandas (suportes) para a continuação da tendência no decorrer, de imediato após o shutdown, é sugerido cautela conforme mencionamos no outro post aqui na ExpertFX. Dólar (USD): O dólar deve enfrentar pressão vendedora. A imagem de paralisia política, somada ao impacto econômico negativo do shutdown, mina a confiança na moeda americana. Também é interessante dominar níveis de ofertas (supply zones/resistências). Futuros de Índices (S&P 500, Dow Jones): Os futuros dos índices americanos devem abrir e negociar em território negativo, precificando o arrasto que a paralisação causará na atividade econômica e no sentimento do consumidor. O Que Observar Agora? A partir deste ponto, a grande questão para os mercados não é mais se o shutdown vai acontecer, mas por quanto tempo ele vai durar. Um shutdown prolongado aprofunda o dano econômico e aumenta a pressão sobre o Federal Reserve. Na minha visão, este evento adiciona mais um peso gigantesco no lado "dovish" (brando) da balança para o Fed. Uma paralisação do governo funciona como um freio de mão na economia, tornando os cortes de juros não apenas prováveis, mas cada vez mais urgentes. Conclusão: A volatilidade nas próximas horas será extremamente alta. Este não é o momento para decisões impulsivas. A tese central que temos defendido — fraqueza do dólar e força do ouro em meio à instabilidade crescente — é massivamente reforçada por este evento. Mantenham a calma, gerenciem o risco e confiem na análise. A busca por segurança irá dominar a noite.
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