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💥 DÓLAR RUMA PARA A MAIOR QUEDA BIMESTRAL EM MAIS DE 20 ANOS, ENQUANTO EURO GANHA FORÇA O dólar registrou leve alta nesta terça-feira (+0,25%, a 99,28 pontos no índice DXY), mas segue a caminho da maior queda em dois meses desde o início dos anos 2000, refletindo um enfraquecimento estrutural da confiança na moeda americana. Fatores determinantes: Gastos fiscais da Alemanha impulsionam o euro: A decisão histórica dos partidos alemães de abandonar a austeridade e adotar um pacote agressivo de estímulo fiscal reacendeu as perspectivas de crescimento da maior economia da zona do euro. Isso fortaleceu significativamente o euro frente ao dólar. Temores sobre política econômica dos EUA: A imposição de novas tarifas pelo presidente Donald Trump, no início de abril, reacendeu os temores de uma guerra comercial prolongada, com riscos de desaceleração global e fragmentação do comércio internacional. O movimento afastou investidores do dólar em direção a moedas de refúgio tradicional, como o iene japonês, o franco suíço e, curiosamente, o euro, visto como pilar de estabilidade institucional. Impactos no mercado financeiro: Dólar (DXY): Tendência de baixa persistente, com possível teste de suporte técnico próximo de 98 pontos. Ouro (XAU/USD): Pode ganhar tração com a fraqueza do dólar e o aumento da aversão ao risco. Euro (EUR/USD): Fortalecimento sustentado caso os estímulos fiscais alemães elevem expectativas de crescimento. Ações globais: Riscos geopolíticos e incertezas sobre o comércio global podem pressionar ativos sensíveis ao dólar forte. Opinião do analista Igor Pereira: "A tendência de desvalorização do dólar reflete não apenas fatores técnicos, mas um desgaste mais profundo da confiança internacional na liderança econômica dos EUA. O uso agressivo de tarifas como arma geopolítica e a ausência de disciplina fiscal minam a atratividade estrutural do dólar como reserva de valor. O mercado pode estar precificando um novo ciclo de enfraquecimento cambial americano."