Pesquisar na Comunidade
Mostrando resultados para as tags '' crescimento econômico da china''.
Encontrado 1 registro
-
📈 Morgan Stanley eleva projeções do PIB da China para 2025-26, mas alerta para deflação estrutural e reequilíbrio lento O banco de investimento Morgan Stanley revisou para cima suas projeções de crescimento do PIB da China, refletindo uma melhora nas perspectivas comerciais e tarifárias. Segundo o novo relatório, a economia chinesa deverá crescer 4,5% em 2025 e 4,2% em 2026, em comparação com as estimativas anteriores de 4,2% e 4,0%, respectivamente. 📊 Principais ajustes nas projeções: Indicador Projeção Anterior Revisada PIB 2025 4,2% 4,5% PIB 2026 4,0% 4,2% PIB T4 2025 (YoY) 3,7% 4,0% PIB Nominal 2025-26 - 3,5%-3,6% Deflator do PIB 2025 - -0,9% Deflator do PIB 2026 - -0,7% 🧮 Fatores que sustentam a revisão positiva: Redução nas barreiras tarifárias: A previsão assume que tarifas adicionais dos EUA sobre produtos chineses permanecerão limitadas a 30%, aliviando parte da pressão sobre as exportações. Alívio nas tensões comerciais: A trégua tarifária permite que a China adote medidas de estímulo mais brandas e postergadas, o que denota uma postura de política econômica mais passiva. Melhora do ambiente externo: A estabilização da demanda global, somada à redução de medidas protecionistas, contribui para um cenário macro mais favorável. ⚠️ Mas o cenário ainda impõe desafios: Pressões deflacionárias persistentes: O deflator do PIB negativo (-0,9% em 2025) reflete uma deflação profunda nos preços ao produtor (PPI) e inflação do consumidor (CPI) moderada, o que limita o crescimento nominal e dificulta a desalavancagem. Setor imobiliário fragilizado: Os problemas estruturais no setor de habitação continuam a restringir o consumo e os investimentos privados. Reequilíbrio econômico lento: Apesar da intenção de Pequim em lidar com desequilíbrios de dívida e dependência de investimentos, o modelo de crescimento continua centrado em estímulos e grandes obras, postergando um ajuste estrutural mais amplo. 🔍 Análise do impacto nos mercados financeiros: 🟡 Ouro (XAU/USD): A combinação de crescimento moderado com deflação estrutural pode favorecer fluxos de capital para ativos reais, especialmente se o yuan permanecer sob pressão e as reservas da China forem diversificadas com mais compras de ouro. 📈 Renda variável chinesa (A-shares e H-shares): Projeções mais fortes de crescimento aumentam o apetite por risco, mas a persistente deflação e lentidão nas reformas limitam o upside de longo prazo. 🟥 Commodities: Com estímulos mais contidos e menor crescimento nominal, a demanda por matérias-primas pode continuar abaixo da média histórica, pressionando exportadores. 📉 Yuan (CNY): A perspectiva de deflação mantém o PBoC inclinado à política acomodatícia, o que pode pressionar o yuan — especialmente se o diferencial de juros com os EUA persistir. 🧠 Comentário do analista Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE: