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GRANDE DIVERGÊNCIA ENTRE O DÓLAR AMERICANO E OS RENDIMENTOS DOS TÍTULOS DO TESOURO Análise Técnica e Fundamental por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Estamos diante de uma divergência estrutural entre o índice do dólar (DXY) e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA. Esta desconexão incomum aponta para dois caminhos possíveis: Ou os juros precisam subir ainda mais para estabilizar o dólar; Ou o dólar corre risco real de um colapso mais profundo. Pressão no DXY após tarifas de Trump Desde o anúncio de novas tarifas comerciais pela administração Trump, o índice do dólar passou a sofrer forte pressão vendedora. Isso pode indicar que o enfraquecimento atual da moeda americana não é apenas cíclico, mas estrutural. O vínculo entre dólar e rendimentos se rompeu Historicamente, o DXY se move em sintonia com os rendimentos dos Treasuries, já que taxas mais altas tornam o dólar mais atraente. Porém, pela primeira vez em anos, essa correlação está se rompendo. Gráfico mostra dólar enfraquecendo mesmo com yields altos Este fenômeno reforça o alerta de risco macroeconômico: Ou o Fed terá que subir os juros ainda mais (com riscos recessivos); Ou o dólar seguirá trajetória de colapso acentuado. Causa 1 – Tarifas e atividade econômica Tarifas são, essencialmente, impostos que reduzem a atividade econômica. Como o mercado cambial precifica crescimento, a desaceleração esperada enfraquece a moeda base. Essa é a explicação fundamental mais imediata para a divergência. Causa 2 – Redução no comércio global Tarifas mais amplas reduzem o volume de comércio internacional, que é majoritariamente transacionado em dólar. Com menos comércio global, há menos demanda por dólares, o que pressiona o DXY estruturalmente. Causa 3 – Desejo político por um dólar fraco Trump já afirmou em diversas ocasiões que prefere um dólar fraco para estimular a indústria americana. Um dólar mais desvalorizado favorece: Exportações; Indústria nacional; Reposicionamento geoeconômico dos EUA. Quebra técnica: dólar x euro Tecnicamente, o dólar rompeu sua linha de tendência de alta contra o euro, vigente desde 2008. Essa quebra sinaliza fragilidade técnica severa, aumentando o risco de colapso prolongado. Perspectiva e gestão de risco Não estávamos otimistas com o dólar nas quedas de 2023 e 2024, mas agora o cenário é ainda mais incerto e instável. A recomendação para traders e investidores é: Conclusão: o que esperar do mercado? A quebra estrutural entre DXY e yields sugere que: A confiança na moeda americana está enfraquecendo; A política econômica dos EUA pode estar priorizando o setor industrial em detrimento da força cambial; E há sinais técnicos e fundamentais convergentes para um movimento de longo prazo no dólar. Impacto no mercado financeiro: Ações de exportadoras americanas podem se beneficiar; Riscos inflacionários globais podem aumentar. O analista Igor Pereira ressalta o nível técnico 100.380 importante para o dólar de médio prazo, uma quebra no gráfico diário pode fazer com que o dólar caia mais. Acima deste nível é possível retrações de curto prazo, mas ainda não foge do risco monetário norte americano.
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📊 🚨 EUA: Relatório de Emprego de Abril Sinaliza Desaceleração Gradual, Mas Ainda Resiliente Nesta sexta-feira (02), o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou os dados do payroll (Folha de Pagamento Não Agrícola) de abril, revelando 177 mil novos empregos, acima das expectativas de 138 mil, porém abaixo do número revisado de março (228 mil para 185 mil). A taxa de desemprego manteve-se estável em 4,2%, alinhada com o esperado. 📌 Destaques: Payroll (abr): 177 mil ▸ Esperado: 138 mil ▸ Anterior (revisado): 185 mil Taxa de desemprego: 4,2% ▸ Igual ao esperado e ao mês anterior 📉 Interpretação Técnica: O dado de payroll acima do consenso mostra que o mercado de trabalho ainda tem fôlego, mesmo em um ambiente de juros elevados e crescente incerteza macroeconômica. No entanto, a revisão negativa do mês anterior e o nível relativamente baixo das criações de emprego reforçam sinais de desaceleração gradual. A manutenção da taxa de desemprego em 4,2% indica resiliência, mas com pressões emergentes, especialmente nos setores mais sensíveis à política monetária, como indústria e construção. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Este payroll mostra uma economia que ainda respira, mas já sente os efeitos de um aperto monetário prolongado. O número de 177 mil é robusto em termos nominais, mas revela uma tendência de enfraquecimento à medida que os juros reais permanecem restritivos. Se os dados de inflação não cederem, o Fed continuará preso entre um mercado de trabalho ainda aquecido e uma economia mais fragilizada no segundo semestre.” 📈 Impacto nos Mercados: Dólar (USD): Tendência de leve fortalecimento no curto prazo devido ao número acima do esperado Ouro (XAU/USD): Pode sofrer pressão de curto prazo, mas permanece sustentado pela perspectiva de corte de juros Rendimentos dos Treasuries: Expectativa de estabilidade, com leve inclinação da curva Mercado de ações: Reação mista – bons dados de emprego são positivos, mas reduzem apostas imediatas de cortes 🧭 O que esperar: O foco agora recai sobre os dados de inflação (CPI e PCE) e os próximos discursos de membros do Fed. Caso os próximos dados venham fracos, o payroll de hoje pode ser interpretado como o último suspiro antes de uma desaceleração mais intensa.
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📉 Participação do Dólar nas Reservas Globais Cai 8 Pontos Desde 2016: Um Alerta Estratégico para o Sistema Monetário Desde 2016, o dólar americano perdeu 8 pontos percentuais de participação nas reservas globais de moedas estrangeiras, segundo dados do FMI. Trata-se de uma das quedas mais acentuadas das últimas décadas e que levanta preocupações profundas sobre a estabilidade do sistema monetário internacional. Essa mudança estrutural reflete uma diversificação ativa por parte de bancos centrais, que buscam reduzir sua exposição ao dólar, especialmente após eventos como: Sanções econômicas unilaterais dos EUA (caso Rússia); Inflação persistente no ambiente pós-COVID; Crescente polarização geopolítica com China, Irã e aliados do BRICS. 🌍 Tendência de Desdolarização Acelerada A perda de confiança no dólar como “porto seguro” está diretamente ligada à percepção de risco político e financeiro em manter reservas em ativos denominados em USD, especialmente Treasuries. A diversificação tem incluído: Ouro físico (principalmente via China, Índia, Turquia e Rússia); Moedas asiáticas como yuan, won sul-coreano e dólar de Singapura; Ativos alternativos, como commodities estratégicas. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “A queda de 8 pontos percentuais na participação do dólar nas reservas internacionais desde 2016 é um marco que sinaliza claramente a desconfiança do sistema internacional. Quando o ativo mais líquido do planeta começa a ser evitado por bancos centrais, é porque o risco político e geoeconômico se sobrepôs à conveniência do dólar. O Federal Reserve será obrigado a atuar com precisão cirúrgica nos próximos trimestres: qualquer erro pode acelerar a fragmentação do sistema financeiro global.” 🧭 O que esperar a seguir: Alta volatilidade no dólar frente a moedas emergentes e asiáticas; Aumento da demanda por ouro e ativos não dolarizados; Pressão sobre o Fed para equilibrar credibilidade monetária com estímulo econômico; Potencial aumento das tensões geopolíticas, à medida que os EUA tentam preservar o status do dólar como moeda de reserva. 📌 Conclusão: O declínio da dominância do dólar não é pontual, mas sim parte de uma transição estrutural no sistema monetário global. A próxima decisão do Fed poderá marcar um divisor de águas entre a manutenção da hegemonia monetária ou sua fragmentação acelerada.
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🏛️ Shanghai Gold Exchange (SGE): contratos 100% lastreados em ouro físico reforçam confiança institucional A Bolsa de Ouro de Xangai (SGE) opera de forma distinta dos mercados ocidentais: 100% dos contratos spot de ouro são liquidados com entrega física obrigatória. Liquidações em dinheiro e rolagens puramente “em papel” são proibidas na plataforma, o que aumenta a robustez do sistema frente a manipulações especulativas. Segundo dados mais recentes, aproximadamente 67% de todos os contratos spot de ouro da SGE resultam em retirada física do metal pelos participantes membros da bolsa — um número expressivo que revela a crescente demanda por ouro real, e não apenas contratos derivativos. 🧭 Impacto no mercado global e geopolítica do ouro Essa estrutura contrasta fortemente com as bolsas ocidentais, como a COMEX, onde a maior parte da negociação é puramente especulativa, sem intenção de retirada física. A SGE, ao priorizar entrega física, torna-se um dos pilares da estratégia de desdolarização monetária da China e fortalece o papel do ouro como reserva de valor real — longe da confiança no sistema fiduciário. Além disso, a predominância de retiradas físicas indica que os grandes compradores institucionais, incluindo o PBoC (Banco Central da China) e bancos comerciais chineses, estão acumulando ouro de forma estratégica, num movimento silencioso de reposição de reservas internacionais não dolarizadas. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “O modelo da SGE representa uma ruptura clara com o padrão ocidental de derivativos. Quando mais de dois terços dos contratos resultam em retirada física, estamos diante de um mercado que exige o ouro real, não promessas em papel. Isso revela uma mudança estrutural nas finanças globais, onde ouro físico começa a substituir progressivamente os Treasuries como ativo de confiança. Essa tendência deve continuar, impulsionada por riscos geopolíticos, inflação persistente e queda de confiança no dólar como reserva.” 📌 O que esperar: Aumento contínuo na retirada física de ouro na SGE, especialmente com tensões geopolíticas e movimentos de desdolarização; Pressão sobre bolsas ocidentais para aumentar transparência e capacidade de entrega física; Reforço do ouro como ativo estratégico de proteção sistêmica frente a riscos monetários e sanções internacionais. Essa tendência confirma que o ouro físico está retornando ao centro das decisões de alocação estratégica de capital dos grandes players estatais e institucionais.
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🌐 A Tempestade Perfeita: Tensões Geopolíticas, Tarifa e Desdolarização Ameaçam o Mercado Global O cenário atual dos mercados globais está sendo moldado por uma série de choques simultâneos e anomalias estruturais que apontam para uma mudança sistêmica. O que antes parecia parte de uma estratégia geoeconômica “controlada”, agora se transforma em uma espiral de retaliações, incertezas e perda de confiança nos EUA como centro do sistema monetário global. 🇯🇵 Japão Ameaça Vender Treasuries: Pressão Direta Sobre os EUA O Japão, segundo maior detentor de Treasuries americanos, ameaça liquidar parte de seus títulos soberanos caso Washington continue ameaçando impor tarifas. O gesto é simbólico — e perigoso. Desde os anos 1970, o modelo global se baseou em países exportadores (como Japão e China) reciclando seu superávit comercial em dívida dos EUA. A ironia histórica: os “bonds” substituíram as tarifas, e agora as tarifas ameaçam os bonds. Uma venda maciça de Treasuries por parte do Japão seria interpretada como um ataque direto à credibilidade fiscal dos EUA, pressionando os juros longos e desencadeando fuga de capitais dos emergentes. 🏛 Trump vs Powell: Pressão por Cortes em Meio à Inflação Persistente Com Donald Trump liderando as pesquisas para 2025, o mercado já começa a precificar pressões sobre o Fed para cortar juros prematuramente — mesmo diante de uma inflação ainda resiliente. Essa postura politizada pode: Desancorar expectativas inflacionárias; Pressionar o dólar em mercados internacionais; Agravar a desconfiança cambial e o processo de desdolarização. 🌍 Ucrânia e a Geopolítica em Suspensão O conflito entre Ucrânia e Rússia permanece sem resolução e com riscos de escalada, alimentando o apetite por ativos de proteção como ouro físico e agravando a fragmentação do comércio global. 🇨🇳 Tarifas Contra a China Podem Sair Pela Culatra O retorno da retórica tarifária contra a China pode reacender a guerra comercial, com riscos significativos: Retaliações contra empresas americanas na Ásia; Redução no financiamento da dívida pública dos EUA; Aceleração da acumulação de ouro e uso de moedas locais no comércio internacional. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Estamos diante de um colapso da arquitetura do pós-guerra. A hegemonia do dólar está sendo questionada de forma coordenada e pragmática por diversos países, incluindo aliados históricos como o Japão. A tática de Washington de pressionar com tarifas e sanções está provocando reações assimétricas: venda de Treasuries, aceleração da desdolarização e maior acúmulo de ouro. Trump e Bessent tinham um plano estruturado no papel, mas o mercado e a geopolítica não são ambientes previsíveis. Na prática, todo plano sofre choques — e o atual está sendo rebatido com força por múltiplos atores globais.” 📉 O que esperar nos mercados: Volatilidade nos rendimentos dos Treasuries com possível desvalorização da dívida americana; Aumento na demanda por ouro físico (XAU/USD) como proteção sistêmica; Pressão sobre o dólar (DXY) e fortalecimento de moedas asiáticas e metais preciosos; Possível antecipação de cortes de juros pelo Fed sob pressão política, desafiando sua independência; Aumento dos riscos para ativos emergentes, sobretudo em moedas e renda fixa. Essa nova configuração exige dos traders e investidores uma postura de defesa estratégica, com foco em ativos reais, leitura de fluxos institucionais e acompanhamento de decisões geopolíticas em tempo real.
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🏦 Bancos Centrais Aceleram Desdolarização: Avanço do Ouro e Moedas Asiáticas Ganham Força A tendência de diversificação cambial por parte dos bancos centrais ganhou força nos últimos anos — e agora, segundo o Goldman Sachs, não mostra sinais de reversão. Em relatório recente, estrategistas do banco afirmam que o movimento de desdolarização está “bem enraizado” desde pelo menos uma década e deve continuar se intensificando. A perda de confiança no dólar como reserva de valor foi catalisada pelas sanções contra a Rússia em 2022, quando os EUA congelaram reservas cambiais de Moscou e limitaram seu acesso ao sistema financeiro global. O evento representou um alerta sistêmico para países emergentes e potências asiáticas, que agora buscam reduzir sua exposição ao dólar norte-americano. 📉 Dólar Perde Terreno Estruturalmente Mesmo que o dólar mantenha o papel de moeda de reserva global — e padrão para precificação de commodities como petróleo — sua hegemonia mostra sinais de desgaste: O índice Bloomberg Dollar Spot caiu mais de 7% desde o pico em fevereiro; O Goldman Sachs estima que o dólar está cerca de 17% sobrevalorizado em relação aos fundamentos; Há uma mudança narrativa: o conceito de "excepcionalismo americano" vem sendo questionado por mercados e governos. Além disso, a liquidez dos Treasuries dos EUA, principal sustentáculo da dominância do dólar, começa a perder eficiência diante da fragmentação geopolítica e do crescimento de mercados de capitais alternativos, especialmente na Ásia. 🪙 Ouro em Alta: Banco Centrais Acumulam o Metal Em meio à desconfiança crescente em relação ao dólar, os bancos centrais aumentaram significativamente suas reservas em ouro. Esse movimento reforça a tese de que o metal precioso está sendo reposicionado como reserva estratégica de valor, especialmente diante de um cenário de inflação persistente, juros reais negativos e conflitos geopolíticos. 🌏 Moedas Asiáticas em Ascensão O relatório também aponta que ativos asiáticos devem se beneficiar diretamente desse movimento de rotação cambial. Entre os principais favorecidos, estão: Won sul-coreano (KRW) Dólar de Singapura (SGD) Yuan chinês (CNY) Esse deslocamento pode representar uma reconfiguração estrutural na composição das reservas cambiais globais, com crescimento relativo das moedas asiáticas e enfraquecimento gradual da demanda por dólar e Treasuries. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Estamos presenciando uma mudança de paradigma no sistema monetário internacional. A imposição de sanções unilaterais pelos EUA acelerou a percepção de risco associado ao dólar como reserva neutra e segura. Isso levou bancos centrais a buscar diversificação com ouro físico e moedas de economias asiáticas, consideradas mais resilientes neste novo equilíbrio multipolar. A valorização do ouro e a performance relativa de moedas como o yuan e o dólar de Singapura refletem essa reordenação. O investidor precisa estar atento, pois essa transição terá implicações de longo prazo na precificação de ativos globais e nas estratégias de hedge cambial.” 🧭 O que esperar no mercado financeiro: Pressão estrutural sobre o dólar em meio à fragmentação do sistema financeiro global; Aumento da demanda por ouro físico e possível alta sustentada no XAU/USD; Maior volatilidade nos Treasuries americanos, com impactos nos juros globais; Fortalecimento de moedas asiáticas como parte de carteiras institucionais de reserva; Reprecificação de ativos emergentes conforme a liquidez global se redistribui.
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Estrutura de Mercado Institucional, IPOs e Manipulação em Timeframes
um tópico no fórum postou Igor Pereira Dinheiro, bancos e finanças
Estrutura de Mercado Institucional, IPOs e Manipulação em Timeframes Esta apostila, desenvolvida pelo analista Igor Pereira, explora em profundidade como grandes instituições financeiras atuam nos mercados. Aborda os riscos ocultos em IPOs, a manipulação deliberada em timeframes menores, e o uso estratégico de estruturas como Wyckoff para capturar liquidez. O conteúdo oferece uma leitura essencial para traders, analistas e investidores que desejam compreender o verdadeiro funcionamento dos mercados institucionais e evitar armadilhas comuns no varejo. CLIQUE AQUI PARA FAZER O DOWNLOAD! -
Os padrões harmônicos formam a base de um método de análise e negociação. A base para padrões gráficos harmônicos foi estabelecida por HM Gartley, um analista financeiro e autor que publicou os primeiros desenvolvimentos desta abordagem única em seu livro de 1932, Profits in the Stock Market . O QUE OS PADRÕES HARMÔNICOS INDICAM? Geralmente, os padrões harmônicos foram desenvolvidos para fazer duas coisas: Preveja reversões de preços. Preveja a duração de um movimento . Isto é o que torna as zonas de ação relativamente fáceis de entender. Se você seguir os procedimentos para cada padrão, que prevê a duração de um movimento, poderá esperar uma reversão de preço negociável. Agora, vamos restringir nosso foco aos próprios padrões. Antes de começarmos, vamos analisar alguns conceitos subjacentes nos quais esses padrões se baseiam. 1. CONHEÇA SUAS RETRAÇÕES E EXTENSÕES DE FIBONACCI Se há algo que você absolutamente precisa ter uma compreensão sólida antes de saltar para os padrões harmônicos, você precisa saber como funcionam as retrações e extensões de Fibonacci. Se você não conhece suas “mentiras”, pare de ler agora, confira este artigo da Investopedia sobre números de Fibonacci e volte. A maioria dos traders está familiarizada com as retrações de Fibonacci (que explicamos aqui – clique ): 23,6%, 38,2%, 61,8% e 78,6% e até 50% (que não é um índice de Fibonacci). Fibs são comumente usados para medir a profundidade das retrações de preços do pico ao vale. O que pode ser menos popular são as extensões Fib (por exemplo, 161,8%, 261,8% e 423,6%). Mas se você consegue entender um, então poderá entender facilmente o outro. 2. UMA GEOMETRIA DOBRADA DE MENTIRAS A maioria das retrações e extensões de Fibonacci são usadas para medir (ou projetar) preços ao longo de uma grade vertical (como uma grade XY). Eles medem o preço para baixo ou para cima. O que torna os padrões harmônicos únicos é que eles dobram geometricamente as mentiras no próprio padrão. Neste momento, você provavelmente está tentando visualizar o que acabamos de escrever, e isso provavelmente está deixando você maluco. Sem problemas. Será muito mais fácil entender quando examinarmos cada padrão. Por enquanto, lembre-se de que as retrações e extensões de Fibonacci são fundamentais para entender como os padrões harmônicos são formados . 3. A MAIORIA DOS PADRÕES HARMÔNICOS SÃO BASEADOS EM 5 FAIXAS DE PREÇO Lembre-se desta sequência: X, A, B, C e D. X é o preço no qual o padrão começa. A é o próximo ponto de preço (para cima ou para baixo) de X B é uma retração de X e A C é uma retração de A e B D é o último preço e também a zona de ação ou gatilho . É assim que geralmente funciona: você deve medir cada faixa de preço, certificando-se de que ela esteja alinhada com um modelo de Fibonacci especificado (dependendo do padrão harmônico). Se os pontos X, A, B e C estiverem acima, então sua zona de ação está em D. 4. DEVO SEGUIR AS REGRAS DE MANEIRA ESTRITA OU FLEXÍVEL? Antes de entrarmos nas regras reais, precisamos abordar como os traders geralmente interpretam as regras. Se você leu diferentes artigos sobre negociação harmônica, deve ter notado algo engraçado: entre os traders que insistem em seguir as regras (por exemplo, medições Fib) de maneira “estrita”, muitos deles parecem estar em desacordo uns com os outros. como se todos estivessem seguindo regras diferentes. Então, em última análise, depende de você seguir ou violar as regras. Você permitirá que o modelo escolha uma realidade ou permitirá que uma realidade dobre o modelo? 5. OS QUATRO PADRÕES HARMÔNICOS MAIS COMUNS Existem quatro padrões harmônicos primários. O primeiro é o Gartley (a imagem que fornecemos acima). Este é o padrão que HM Gartley apresentou em seu livro de 1932. Os próximos três são variações do Gartley: a Borboleta, o Morcego e o Caranguejo. Cada padrão tem uma versão de alta e de baixa, onde você pode assumir uma posição longa ou curta, respectivamente. Cada padrão possui um conjunto único de medidas de Fibonacci que distinguem um do outro. PADRÃO HARMÔNICO 1: O GARTLEY Descrição e regras: A retração AB (de XA) deve estar em ou próximo de 61,8%. BC pode refazer 38,2% a 88,6% de AB, mas NÃO deve exceder 88,6% (portanto, “máximo”). CD pode estender de 113% a 161,8% (máx.) o comprimento de AB, mas não deve exceder 78,6% de XA. Se todos os critérios acima forem satisfeitos, então D é a zona de ação para operar comprado em um padrão de alta ou vendido em um padrão de baixa. O stop loss pode ser colocado abaixo (ou acima, se vendido) de D. PADRÃO HARMÔNICO 2: A BORBOLETA Descrição e regras: A retração AB (de XA) deve estar em ou próximo de 78,6%. BC pode refazer 38,2% a 88,6% de AB, mas NÃO deve exceder 88,6%. CD pode estender de 161,8% a 224% o comprimento de AB. Se todos os critérios acima forem satisfeitos, então D é a zona de ação para operar comprado em um padrão de alta ou vendido em um padrão de baixa. O stop loss pode ser colocado abaixo (ou acima, se vendido) de D. PADRÃO HARMÔNICO 3: O MORCEGO Descrição e regras: A retração AB (de XA) pode estar entre 38,2% e 50%. BC pode refazer 38,2% a 88,6% de AB, mas NÃO deve exceder 88,6%. CD pode estender de 161,8% a 261,8% o comprimento de AB, mas NÃO deve exceder 88,6% de XA. Se todos os critérios acima forem satisfeitos, então D é a zona de ação para operar comprado em um padrão de alta ou vendido em um padrão de baixa. O stop loss pode ser colocado abaixo (ou acima, se vendido) de D. PADRÃO HARMÔNICO 3: O CARANGUEJO Descrição e regras: A retração AB (de XA) pode estar entre 38,2% e 61,8%. BC pode refazer 38,2% a 88,6% de AB, mas NÃO deve exceder 88,6%. CD pode estender de 261,8% a 361,8% o comprimento de AB. Se todos os critérios acima forem satisfeitos, então D é a zona de ação para operar comprado em um padrão de alta ou vendido em um padrão de baixa. O stop loss pode ser colocado abaixo (ou acima, se vendido) de D. PALAVRAS FINAIS A teoria dos padrões harmônicos pode ser complexa, mas os procedimentos de ação para identificá-los e negociá-los são relativamente simples. Espero que este artigo tenha ajudado a esclarecer a complexidade e a simplicidade dos padrões harmônicos...
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O Que Acontece Se O FED Aumentar As Taxas De Juros?
um tópico no fórum postou Igor Pereira Dinheiro, bancos e finanças
A missão do Federal Reserve é manter a economia dos EUA moderada - nem muito quente nem muito fria, apenas na medida certa. Quando a economia explode e “esquenta”, distorções como inflação e bolhas de ativos podem sair de controle, ameaçando a estabilidade econômica. É quando o Fed intervém e aumenta as taxas de juros, o que ajuda a esfriar a economia e manter o crescimento nos trilhos. Taxas de juros e o Federal Reserve A principal tarefa do Fed é administrar a política monetária dos Estados Unidos, o que significa controlar a oferta de moeda na economia do país. Embora o Fed tenha várias ferramentas à sua disposição para essa tarefa, sua capacidade de influenciar as taxas de juros é a ferramenta de política monetária mais óbvia e eficaz. Quando as pessoas falam sobre o Fed aumentando as taxas de juros, elas estão falando sobre a taxa de fundos federais, também chamada de taxa alvo de fundos federais. Em suas reuniões regulares, o Federal Open Market Committee (FOMC) estabelece uma meta de liquidez que o governo deseja que o governo mantenha para a taxa de fundos federais, que serve de referência para as taxas de juros que os principais bancos comerciais cobram entre si. empréstimos overnight eles trocam entre si. A média das taxas em constante flutuação que surgem à medida que os bancos negociam o que cobrar por esses empréstimos é chamada de taxa efetiva de fundos federais. Isso, por sua vez, afeta outras taxas de mercado, como a taxa básica de juros e o SOFR. Graças a essa regulamentação parcialmente indireta, a taxa de fundos federais é a métrica mais importante para as taxas de juros na economia dos EUA e afeta as taxas de juros na economia global como um todo. O que acontecerá se o Federal Reserve aumentar as taxas de juros? Quando o Fed aumenta a taxa-alvo dos fundos federais, o objetivo é aumentar o custo dos empréstimos em toda a economia. Taxas de juros mais altas tornam os empréstimos mais caros para empresas e consumidores, e todos gastam mais com o pagamento de juros. Quem não pode ou não quer receber pagamentos mais altos adia projetos que envolvam financiamento. Também incentiva as pessoas a poupar para ganhar mais juros. Isso reduz a oferta de moeda em circulação, o que tende a reduzir a inflação e moderar a atividade econômica - também conhecido como esfriar a economia. Vejamos como isso se aplica a um aumento de 1% na taxa dos fundos federais e como isso pode afetar o custo vitalício de um empréstimo hipotecário. Vá para uma família de compras para uma hipoteca de $ 300.000 com uma taxa fixa de 30 anos. Se os bancos tivessem oferecido a eles uma taxa de juros de 3,5%, o custo total vitalício da hipoteca teria sido de aproximadamente $ 485.000, dos quais aproximadamente $ 185.000 seriam despesas com juros. Os pagamentos mensais serão de aproximadamente $ 1.340. Digamos que o Fed aumente as taxas de juros em 1% antes que a família faça um empréstimo, e a taxa de juros oferecida pelos bancos em um empréstimo de $ 300.000 para uma casa aumentar para 4,5%. Ao longo dos 30 anos do empréstimo, a família pagará um total de mais de $ 547.000, dos quais $ 247.000 serão para despesas com juros. Os pagamentos mensais da hipoteca serão de aproximadamente US $ 1.520. Em resposta a esse aumento, a família neste exemplo pode atrasar a compra de uma casa para minimizar seus pagamentos mensais ou comprar uma casa que requeira uma hipoteca menor. Este exemplo (muito) simplificado mostra como o Fed reduz a quantidade de dinheiro na economia enquanto aumenta as taxas. Além das hipotecas, o aumento das taxas de juros afeta os mercados de ações e títulos, cartões de crédito, empréstimos pessoais, empréstimos estudantis, empréstimos para automóveis e empréstimos comerciais. Efeito em ações Taxas de juros de mercado mais altas podem ter um impacto negativo no mercado de ações. Quando os aumentos das taxas do Fed tornam os empréstimos mais caros, o custo de fazer negócios aumenta para as empresas públicas (e privadas). Com o tempo, custos mais altos e menos empregos podem significar receitas e ganhos mais baixos para as empresas públicas, afetando potencialmente as taxas de crescimento e os valores das ações. “Se o custo do empréstimo de dinheiro de um banco aumentar, a oportunidade da empresa de expandir seus investimentos em bens de capital será interrompida”, disse Dan Chan, um investidor do Vale do Silício e ex-funcionário do PayPal. “A taxa de juros pode ser tão alta que muitas empresas não terão como arcar com o crescimento”, disse ele. Mais urgente é o impacto dos aumentos das taxas do Fed sobre a psicologia do mercado, ou como os investidores se sentem sobre as condições do mercado. Quando o FOMC anuncia um aumento nas taxas, os comerciantes podem vender rapidamente suas ações e passar para investimentos mais defensivos, sem esperar pelo longo e complexo processo de altas taxas de juros para atingir toda a economia. Impacto em obrigações Os títulos são particularmente sensíveis às mudanças nas taxas de juros. Quando o Fed aumenta as taxas, os preços de mercado dos títulos existentes caem imediatamente. Isso ocorre porque novos títulos serão lançados em breve, oferecendo pagamentos de taxas de juros mais altas aos investidores. Para refletir as taxas gerais mais altas, os preços dos títulos existentes cairão para tornar os pagamentos de taxas de juros relativamente mais baixos mais atraentes para os investidores. “Quando os preços sobem em uma economia, o banco central normalmente aumenta sua taxa-alvo para esfriar uma economia superaquecida”, diz Chan. “A inflação também corrói o valor de face do título, o que é uma preocupação particular para dívidas de longo prazo.” Efeito em contas de poupança e depósitos bancários Embora taxas de juros mais altas sejam ruins para os tomadores de empréstimos, elas são ótimas para qualquer pessoa com uma conta poupança. Isso ocorre porque a taxa dos fundos federais também é uma referência para os retornos percentuais anuais da conta de depósito (APYs). Quando o FOMC aumenta as taxas de juros, os bancos respondem aumentando o valor que você ganha em contas de depósito. Isso significa que os APYs que você ganha com contas de poupança, contas correntes, certificados de depósito (CDs) e contas do mercado monetário também aumentam. Normalmente, as contas de poupança online respondem mais rapidamente às mudanças nas taxas do Fed, pois há muito mais competição por depósitos entre os bancos online. Os APYs oferecidos pelos bancos tradicionais de tijolo e argamassa respondem muito mais lentamente aos aumentos das taxas e geralmente não são muito altos, mesmo nos melhores momentos. Impacto no crédito ao consumidor Os empréstimos ao consumidor, como empréstimos pessoais, linhas de crédito e cartões de crédito, respondem mais lentamente aos aumentos das taxas do Fed. Os empréstimos a taxa variável são particularmente sensíveis às mudanças nas taxas do Fed, uma vez que as taxas de juros que cobram são baseadas em referências que fazem referência à taxa dos fundos do Fed. Novos empréstimos de taxa fixa podem ter taxas de juros mais altas, mas os empréstimos existentes são imunes a mudanças na taxa de fundos federais. Por exemplo, entre 2004 e 2006, o Federal Reserve aumentou as taxas de juros 17 vezes, de 1,0% para 5,25%, para conter a inflação e esfriar uma economia superaquecida. Os bancos comerciais aumentaram as taxas de juros para 8,25%, aumentando o custo dos empréstimos com cartões de crédito e linhas de crédito. Cuidado com os aumentos das taxas do Fed! Nem todos os aumentos das taxas do Fed afetarão você diretamente, e nem todos os cantos do seu mundo financeiro serão afetados pelas alterações das taxas. Mas acompanhar as mudanças na política monetária do Federal Reserve é uma parte importante para manter sua vida financeira em ordem. Para todos os investidores, especialmente aqueles que se aproximam da aposentadoria, os ambientes de taxas crescentes precisam ser tratados com cuidado. Como em qualquer outra condição de mercado, garantir a alocação correta de ativos entre ações, títulos e dinheiro é a melhor maneira de mitigar o impacto do aumento das taxas. “Os mercados de ações e títulos reagem inesperadamente muitas vezes durante o aumento das taxas de juros”, diz Brian Stivers, presidente e fundador da Stivers Financial Services em Knoxville, Tennessee. Portanto, como em todos os tipos de mercado, a diversificação é fundamental. ”- 1 💬
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