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🇺🇸 EUA: Inflação medida pelo PCE desacelera em março e reforça cenário de pausa nos juros pelo Fed Dados divulgados nesta quarta-feira (30) mostraram que o índice de preços PCE, principal métrica de inflação acompanhada pelo Federal Reserve, veio em linha com as expectativas do mercado em março. A leitura reforça o cenário de cautela da autoridade monetária, que mantém os juros elevados diante de um mercado de trabalho ainda resiliente. 📊 Principais números do PCE de março: PCE mensal: 0,0% (esperado: 0,0% | anterior: +0,3%) PCE anual: +2,3% (esperado: +2,2% | anterior: +2,5%) PCE Core anual (exclui alimentos e energia): +2,6% (em linha com o esperado | anterior: +2,8%) 📉 Atividade industrial também preocupa: PMI de Chicago decepciona Além do dado de inflação, foi divulgado o PMI de Chicago referente a abril, que ficou abaixo das expectativas e do patamar anterior, sinalizando fraqueza no setor industrial: PMI de Chicago (abr): 44,6 Expectativa: 45,9 Anterior: 47,6 O dado reforça sinais de desaceleração da economia real, especialmente no setor manufatureiro, e pode contribuir para reforçar o discurso de política monetária mais acomodatícia nos próximos meses, caso o enfraquecimento se intensifique. 🧾 O que é o PCE? O Personal Consumption Expenditures Price Index é o indicador de inflação preferido do Federal Reserve. Ele mede a variação nos preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias, com ajuste para mudanças no comportamento do consumidor, oferecendo um panorama mais amplo que o tradicional CPI (Consumer Price Index). 📉 Impacto nos mercados: A estagnação no índice mensal e a desaceleração do núcleo da inflação (core PCE) contribuem para alívio nas expectativas inflacionárias; Reduzem a pressão por novas altas de juros, mas ainda não justificam cortes imediatos, dada a resiliência no emprego; O PMI de Chicago abaixo de 50 (zona de contração) adiciona preocupações com desaceleração econômica, o que pode ser interpretado como argumento adicional para flexibilização futura; Esse cenário favorece ativos de risco (ações e ouro) e pode gerar pressão temporária sobre o dólar. 📌 Contexto macroeconômico: O dado do PCE de março reforça a leitura de uma desinflação gradual e controlada nos EUA, ainda que o núcleo permaneça acima da meta de 2% do Fed. Ao mesmo tempo, a piora em indicadores antecedentes, como o PMI, traz alertas sobre a perda de tração da atividade — especialmente no setor industrial. 🧠 Análise de Igor Pereira: “O PCE de março mostra uma desinflação gradual, sem surpresas, o que mantém o Fed em modo de espera. O núcleo ainda está acima da meta, mas desacelera de forma controlada. Isso mantém apostas em corte de juros apenas no segundo semestre.” — Igor Pereira, analista de mercado financeiro
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