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EUA e China chegam a acordo comercial: Casa Branca confirma progresso e promete anúncio formal Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School A Casa Branca confirmou neste domingo (11) que houve progresso significativo nas negociações comerciais com a China, após dois dias de reuniões intensas em Washington. Segundo comunicado oficial, os detalhes do novo acordo serão divulgados formalmente amanhã, em briefing agendado com autoridades do Departamento de Comércio e do Escritório do Representante de Comércio dos EUA. O que se sabe até agora? ✅ Acordo foi fechado em tempo recorde, sugerindo que os entraves não eram tão profundos quanto se previa; ✅ O foco principal das negociações foi a redução do déficit comercial americano, atualmente em US$ 1,2 trilhão; ✅ O presidente Trump já havia declarado emergência nacional e imposto tarifas como parte do plano de pressão; ✅ Segundo a Casa Branca, o acordo representa um grande passo em direção à resolução de longo prazo da crise comercial com Pequim. Impactos esperados nos mercados A expectativa em torno do anúncio oficial poderá gerar fortes movimentos no mercado financeiro global já a partir da abertura da semana: Ouro (XAU/USD): pode sofrer correção de curto prazo se o mercado interpretar o acordo como descompressão do risco geopolítico; Dólar americano (USD): tende a se valorizar frente a moedas emergentes, com apoio na narrativa de recuperação comercial; Commodities metálicas: reagem de forma mista, dependendo do conteúdo do acordo sobre alumínio, aço e minerais estratégicos; Bolsa americana (S&P500 / Nasdaq): pode buscar novos topos históricos caso o acordo seja favorável ao setor tecnológico. Opinião do analista Igor Pereira "A assinatura desse acordo não é apenas simbólica — ela reflete uma nova fase da estratégia comercial americana, onde Washington abandona a diplomacia lenta e aposta em ações executivas rápidas para pressionar adversários econômicos. A rapidez das tratativas indica que houve concessões mútuas, provavelmente envolvendo limites a exportações tecnológicas chinesas e maior acesso dos EUA a setores protegidos da economia chinesa." Contudo, o mercado ainda deve reagir com cautela até que os detalhes completos sejam revelados, pois o histórico de promessas comerciais entre EUA e China já mostrou que declarações otimistas podem não se sustentar na prática.
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EUA e China firmam novo acordo comercial em meio à "emergência nacional" declarada por Trump Por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Analista de Mercado da ExpertFX School O representante de Comércio dos Estados Unidos, embaixador Jamieson Greer, confirmou nesse Domingo (11) que um novo acordo foi firmado com a China, como parte dos esforços do governo Trump para conter o gigantesco déficit comercial de US$ 1,2 trilhão enfrentado pelos EUA. A declaração ocorre em meio a um ambiente de crescente tensão geoeconômica e à intensificação das políticas de tarifas e nacionalização de cadeias produtivas adotadas pela Casa Branca. Segundo Greer, "o acordo que firmamos com nossos parceiros chineses nos ajudará a avançar na resolução dessa emergência nacional", referindo-se ao próprio reconhecimento oficial do déficit como uma crise econômica de interesse nacional, o que tem fundamentado a imposição de tarifas e restrições comerciais severas. O que esperar a partir deste acordo? Embora os detalhes técnicos ainda não tenham sido divulgados, o tom da declaração indica que o acordo está relacionado à tentativa de Washington conter desequilíbrios comerciais, com foco na redução do volume de importações chinesas e no estímulo à produção doméstica americana. Espera-se que o pacto aborde temas como: Cotas de importação de semicondutores e metais estratégicos; Restrições ao acesso chinês a infraestrutura e tecnologia americana; Regras para investimentos bilaterais e controles sobre propriedade intelectual. Impacto no mercado financeiro O anúncio ocorre em um contexto de: Enrijecimento da postura chinesa, que ameaça cortar totalmente o fornecimento de minerais estratégicos aos EUA; Elevação das tensões no Oriente Médio, com Donald Trump a caminho da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos para discutir petróleo, comércio e acordos nucleares; Ajustes na política monetária americana, com o Federal Reserve ainda em ciclo de aperto quantitativo (QT), apesar de desaceleração do ritmo. Com isso, os mercados devem reagir com alta volatilidade nos seguintes ativos: Dólar americano (USD): pode se fortalecer no curto prazo por percepção de proteção econômica; Ouro (XAU/USD): tende a subir diante de incertezas comerciais e risco de escalada com a China; Índices de ações globais: podem apresentar correção de curto prazo, especialmente em setores ligados à tecnologia e à manufatura global. Opinião do analista Igor Pereira A iniciativa de Trump revela a tentativa dos EUA de reconstruir uma política comercial ofensiva, baseada em acordos pontuais e no uso da retórica de emergência nacional como justificativa para reformas estruturais. Isso marca um retorno à doutrina protecionista, mas com nuances mais estratégicas: não se trata apenas de balança comercial, mas de competição pela supremacia em setores de alto valor agregado, como semicondutores, inteligência artificial e defesa. O risco para os mercados está na reação da China, que já deu sinais claros de endurecimento ao proibir exportações de minerais estratégicos e ameaçar países intermediários, como a Coreia do Sul. Isso pode dar início a uma nova etapa da guerra comercial, com impactos duradouros sobre a inflação global e as cadeias produtivas de tecnologia.