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🇺🇸 Justiça bloqueia tarifas de Trump: alívio temporário ou prenúncio de nova crise? 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Nesta quarta-feira (28), no final do dia, o mercado financeiro global foi surpreendido com a decisão da Corte de Comércio Internacional dos EUA (CIT) de bloquear temporariamente a imposição das tarifas de 50% sobre produtos da União Europeia, anunciadas pelo presidente Donald Trump no início de maio. A informação foi divulgada inicialmente pela agência Axios e rapidamente impulsionou os contratos futuros do S&P 500, que dispararam com a expectativa de alívio no curto prazo para empresas exportadoras e setores sensíveis ao comércio exterior. 📌 Principais pontos da decisão A Corte considerou que a tarifa de 50% sobre os bens da UE não passou pelo devido processo legal. O bloqueio é provisório, mas impede a entrada em vigor das tarifas previstas para 1º de junho. O governo Trump informou que recorrerá e prepara novas justificativas jurídicas para tentar manter a medida. 💥 Impactos imediatos no mercado S&P 500 Futuros: Alta de mais de 1,4% após o anúncio. Setor industrial e exportador dos EUA: Alívio nas ações de empresas com exposição à Europa. Mercado cambial: Pressão de baixa sobre o dólar frente ao euro (EUR/USD com viés altista). Ouro (XAU/USD): Realizou lucros após alta recente, com redução temporária do risco geopolítico. 🔍 O que esperar nas próximas semanas? Apesar da euforia inicial, a medida não resolve o impasse comercial. O processo agora deve se arrastar por pelo menos mais seis meses nos tribunais, criando um ambiente de incerteza jurídica e regulatória que tende a: Aumentar a volatilidade nos mercados de ações e câmbio Gerar impactos inflacionários localizados, devido à insegurança nas cadeias produtivas Elevar o risco de demissões e retração do crédito ao consumidor, com impacto negativo no consumo interno 🎯 Análise do especialista – Igor Pereira 🧭 Conclusão A suspensão judicial das tarifas é uma vitória técnica de curto prazo para os mercados, mas não encerra o conflito comercial entre os EUA e a UE. Pelo contrário: inaugura uma nova fase, agora nos tribunais, com potencial para elevar riscos macroeconômicos e institucionais. A estratégia do trader deve ser orientada à proteção e gestão de risco, com foco em ativos menos sensíveis a decisões políticas imprevisíveis. 📌 Análise profissional exclusiva – Igor Pereira, ExpertFX School
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🇺🇸 Trump adia tarifa de 50% sobre bens da União Europeia para 9 de julho - Impactos no mercado 📌 Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (28) que a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos da União Europeia será adiada de 1º de junho para 9 de julho, após uma “boa ligação” com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O gesto é interpretado como um sinal de abertura para negociação, mas mantém a pressão geopolítica e comercial sobre a Europa em um momento de desaceleração econômica global. Pontos-chave da decisão A tarifa de 50% sobre US$ 321 bilhões em bens europeus continua vigente como ameaça, mas foi adiada por 39 dias. Até lá, o regime de tarifa recíproca foi reduzido para 10%. A UE prometeu acelerar as negociações, mas alertou que “um bom acordo leva tempo”. A proposta europeia inclui tarifa zero, cooperação estratégica em compras públicas e desenvolvimento conjunto de IA. O déficit comercial dos EUA com a UE dobrou em 2025, impulsionado por um aumento expressivo das importações. A ameaça tarifária pode reduzir o PIB dos EUA em 0,6% e elevar os preços domésticos em 0,3%, segundo a Bloomberg Economics. Contexto e implicações macroeconômicas A guerra tarifária iniciada em 2025 tem como foco reindustrializar setores estratégicos dos EUA, especialmente semicondutores, tecnologia e defesa. Trump foi enfático ao afirmar: Esse novo modelo de política industrial americana visa autonomia tecnológica, mas coloca em xeque os fundamentos da globalização comercial. O que esperar no curto e médio prazo Mercados devem ganhar tempo até 9 de julho, mas seguem sob risco de escalada comercial. Euro (EUR/USD) tende a se manter sob pressão, com risco assimétrico negativo se as tarifas forem implementadas. Dólar pode se valorizar temporariamente, atraindo fluxo em meio à aversão ao risco. Ações europeias, especialmente de exportadoras, devem apresentar volatilidade elevada. Ouro (XAU/USD) pode encontrar suporte adicional como proteção contra choques políticos e inflação comercial. Impacto nos ativos globais 💱 EUR/USD: Tende à fraqueza com risco político/comercial. Suporte em 1.1265; perda desse nível abre espaço para 1.1152. 📈 Ouro (XAU/USD): Consolida acima de US$ 3.290. Perspectiva altista sustentada por juros reais baixos e risco sistêmico, mas atento a este nível. 📉 Ações europeias: Setores industriais e automotivos estão entre os mais vulneráveis a um corte de margens. 📊 Renda fixa (Treasuries): Possível aumento da demanda por segurança, com flattening da curva se risco macro se intensificar. Análise do especialista – Igor Pereira Conclusão A postergação da tarifa de 50% representa uma pausa estratégica nas tensões comerciais EUA-UE, mas não elimina o risco de ruptura. O mercado ganha tempo, mas a volatilidade permanece elevada. A leitura fundamentalista aponta para manutenção de posições defensivas, especialmente em ouro e dólar, até que haja clareza sobre os rumos das negociações em julho. 📌 Análise técnica e fundamental assinada por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro WallStreet NYSE