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CHINA INTENSIFICA BLOQUEIO A MINERAIS ESTRATÉGICOS DOS EUA: EXPORTAÇÕES PROIBIDAS, ROTA VIA TERCEIROS FECHADA Análise do impacto geopolítico e macroeconômico global – por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Resumo do cenário A China endureceu drasticamente sua política de controle sobre minerais estratégicos, bloqueando totalmente: Vendas diretas aos Estados Unidos; Exportações indiretas via países intermediários (com advertências explícitas à Coreia do Sul); Rotas ilegais de contrabando, com ações recentes da alfândega da China e de Hong Kong desmantelando esquemas clandestinos. O movimento mostra uma mudança clara de postura geopolítica de contenção para represália ativa frente à guerra tecnológica e comercial com Washington. Quais minerais estão em jogo? A medida deve atingir principalmente: Terras raras (Rare Earths) – essenciais para chips, baterias, armamentos e veículos elétricos; Grafite processado – vital para anodos de baterias de lítio; Gálio e germânio – usados em semicondutores e tecnologia militar; Lítio e antimônio – críticos para armazenagem de energia e aplicações estratégicas. Impacto nos EUA e no mercado global 1. Indústria de Defesa e Tecnologia A segurança nacional dos EUA é diretamente impactada, pois muitas aplicações militares e aeroespaciais dependem desses minerais. Setores de inteligência artificial, veículos elétricos e chips de última geração devem enfrentar gargalos sérios. ➡ Ações de empresas como Lockheed Martin, Raytheon, Tesla e Nvidia podem reagir com volatilidade nos próximos dias. 2. Cadeia de suprimentos e inflação O bloqueio pressiona empresas americanas a buscar fornecedores alternativos (Austrália, Canadá, Brasil), a custos significativamente mais altos. A interrupção na oferta pode gerar inflação industrial e travar produções em setores críticos. ➡ Índices de preços ao produtor (PPI) nos EUA podem subir, afetando decisões futuras do Fed. 3. Tensões geopolíticas e risco sistêmico A medida aumenta o risco de retaliações comerciais americanas, inclusive com restrições adicionais à Huawei, SMIC e à exportação de tecnologia para a China. Pode-se acelerar uma fragmentação definitiva da cadeia global de suprimentos, levando a dois blocos econômicos distintos: Ocidente x China e aliados. ➡ Mercados emergentes podem se beneficiar como alternativa na mineração, mas enfrentam desafios logísticos e políticos. O que esperar nos mercados? Commodities críticas ligadas à transição energética devem subir (grafite, cobalto, lítio, terras raras). O setor de ETFs ligados a mineração estratégica (ex: REMX) pode ganhar tração. Empresas ocidentais com dependência da China devem enfrentar pressão nos lucros e reprecificação de risco. Pressão geopolítica sobre o dólar, ouro e metais preciosos como ativos de proteção. Análise final de Igor Pereira A decisão chinesa representa uma escalada ativa na guerra econômica global. O corte direto e indireto de minerais estratégicos mostra que Pequim está disposta a suportar custos internos para enfraquecer setores vitais dos EUA. Este movimento terá repercussões estruturais nos mercados de commodities, tecnologia e na política externa americana nos próximos meses.
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