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ALERTA DE RECESSÃO NOS EUA – SINAIS CRÍTICOS EMERGEM NO SISTEMA ECONÔMICO
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
📉 🚨 ALERTA DE RECESSÃO NOS EUA – SINAIS CRÍTICOS EMERGEM NO SISTEMA ECONÔMICO Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School 🔻 1. Índice Antecedente do Conference Board atinge mínima de 11 anos O Leading Economic Index (LEI) caiu fortemente no 1º trimestre de 2025, atingindo o nível mais baixo desde 2013, com um recuo acumulado de -17,3% desde o pico, superando até o colapso de 2001. 📌 Impacto esperado: A magnitude da queda nunca ocorreu fora de períodos de recessão. Aponta para contração iminente na atividade econômica, redução de investimentos e possível aumento do desemprego. Historicamente, quedas dessa magnitude antecedem recessões em 6 a 9 meses. 💳 2. Cresce inadimplência entre consumidores nos EUA Dados do 1T25 mostram que: 20% dos americanos de menor renda estão com dívidas de cartão de crédito seriamente inadimplentes (90+ dias em atraso) – maior nível em 14 anos. 13% da dívida total de cartões de crédito está vencida há mais de 90 dias – pior marca desde 2011. 📌 O que isso sinaliza: Pressão intensa sobre a renda disponível. Inflação persistente e juros elevados estão deteriorando a capacidade de pagamento. Pode forçar os bancos a apertar ainda mais o crédito, agravando a desaceleração econômica. 🏦 Impactos no Mercado Financeiro: Ações bancárias tendem a sofrer com aumento da inadimplência. Mercado de ouro (XAU/USD) e Treasuries de longo prazo devem atrair fluxo como ativos de proteção. Cresce a probabilidade de o Fed adotar postura mais dovish, com cortes de juros no segundo semestre de 2025. Dólar (USD) pode enfraquecer ainda mais frente aos pares, o que tende a favorecer commodities e emergentes. 🔮 O que esperar e como se posicionar: 🟡 Ouro em tendência de alta estruturada – ativo de segurança em momentos de crise sistêmica. 📉 Ações cíclicas e small caps podem sofrer correção forte. 🧭 Atenção aos discursos do Fed e novos dados de emprego: qualquer sinal de inflexão monetária pode gerar forte volatilidade. 📍 Conclusão Técnica: A economia dos EUA caminha para um ponto crítico. Os indicadores antecedentes e os níveis de inadimplência são incompatíveis com um cenário de soft landing. O risco de recessão aumentou significativamente e deve impactar o comportamento institucional nos próximos meses. ✍️ Análise por Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE -
EUA e China anunciam trégua tarifária por 90 dias: impacto direto nos mercados globais Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | WallStreet NYSE Em um movimento surpreendente e coordenado, Estados Unidos e China anunciaram nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025, reduções significativas nas tarifas bilaterais por um período inicial de 90 dias, com objetivo declarado de reequilibrar as relações comerciais e evitar uma escalada nas tensões econômicas globais. Detalhes do acordo: redução tarifária mútua China reduzirá tarifas sobre produtos dos EUA de 125% para apenas 10%. EUA reduzirão tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, sendo 10% a alíquota base e 20% aplicável em reciprocidade. As reduções entram em vigor a partir de 14 de maio. Segundo o comunicado conjunto, um novo Mecanismo de Discussão Comercial será criado para debater desequilíbrios, facilitar negociações e conter conflitos futuros. A medida, segundo o conselheiro econômico Bessent, visa impedir nova escalada entre as duas maiores economias do mundo, mantendo o comércio bilateral como pilar da estabilidade financeira global. O que esperar a partir deste acordo? 1. Reação imediata nos mercados financeiros Bolsa americana (S&P 500, Nasdaq): tendência de alta no curto prazo, com possível rotação para setores exportadores e industriais. Índice Hang Seng e mercados asiáticos: provável valorização diante da sinalização de alívio comercial. Ouro (XAU/USD): possível correção técnica no curtíssimo prazo, mas fundamentos de longo prazo seguem altistas diante da instabilidade geopolítica global. 2. Dólar e moedas emergentes O dólar poderá enfraquecer levemente frente a moedas asiáticas e de exportadores de commodities, caso o apetite por risco aumente. O yuan pode se fortalecer com a retomada de fluxos comerciais. 3. Impacto sobre inflação e cadeias globais A redução de tarifas tende a aliviar pressões inflacionárias nos EUA, especialmente em setores que dependem de bens intermediários chineses. Cadeias produtivas globais, duramente afetadas por tarifas anteriores, podem ser parcialmente restabelecidas, com reflexos positivos sobre logística e preços finais ao consumidor. Análise do especialista Conclusão e visão estratégica Apesar de ser temporária, essa trégua abre espaço para alívio macroeconômico global, especialmente em meio a incertezas envolvendo crescimento, inflação e fluxos de capitais. A atenção agora se volta para a eficácia do novo mecanismo de diálogo comercial e se ele será suficiente para sustentar a estabilidade nos próximos trimestres.