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🇨🇳 China’s Golden Gateway: Como o Cofre da SGE em Hong Kong pode Redefinir o Mercado Global de Ouro 📊 Análise macroeconômica e impacto geopolítico – por Igor Pereira, ExpertFX School 🏦 SGE expande fronteiras com cofre em Hong Kong A Shanghai Gold Exchange (SGE) – bolsa estatal chinesa de ouro – anunciou a abertura de um cofre internacional em Hong Kong, movimento estratégico que marca: A internacionalização da negociação de ouro em yuans, Um desafio direto à dominância ocidental na precificação do ouro, e Um elo crítico entre o mercado interno chinês de ouro e os participantes globais, especialmente em mercados emergentes do BRICS e na Iniciativa Belt & Road. 📌 Por que Hong Kong? Hong Kong é um dos principais centros financeiros do mundo, com infraestrutura robusta, acesso irrestrito a capital internacional e proximidade regulatória com Pequim, o que a torna o hub ideal para a internacionalização do yuan no mercado de metais preciosos. 🌍 Objetivos estratégicos de longo prazo Desdolarização: O cofre é parte do esforço chinês de desacoplamento do sistema financeiro ocidental, criando uma referência de ouro em yuans capaz de rivalizar com o padrão COMEX-LBMA (Nova York-Londres). Integração com países BRICS: Facilita liquidação em moeda local com Rússia, Irã, África do Sul e outros parceiros, reduzindo exposição ao dólar e ao sistema SWIFT. Reforço da soberania monetária: Cria um ecossistema no qual o yuan pode ser visto como uma moeda-âncora de valor real, apoiada por reservas de ouro e infraestrutura de armazenagem internacional. 📈 Impacto no mercado de ouro 🔍 O que esperar e impactos nos mercados financeiros 1. Yuan (CNY) e Desdolarização Expansão da liquidez do yuan fora da China via contratos futuros de ouro pode aumentar o uso do yuan em comércio internacional, acelerando o movimento de desdolarização. 2. Mercado de Ouro Expectativa de aumento no volume físico negociado em Hong Kong, com players buscando alternativa à COMEX/LBMA para entrega real. Potencial para discrepância de preços entre XAU/USD (Londres/Nova York) e XAU/CNY (Hong Kong/Shanghai), com impactos na arbitragem global. 3. BRICS e infraestrutura paralela O cofre em Hong Kong reforça o posicionamento dos BRICS como bloco monetário alternativo, com base física e financeira para a criação de um sistema de pagamentos em ouro. 📌 Conclusão A abertura do cofre da SGE em Hong Kong é um passo estratégico rumo à nova ordem monetária multipolar. A China amplia sua influência no mercado global de ouro, desafia a hegemonia do dólar e cria pontes tangíveis para consolidar o yuan como moeda de referência no comércio internacional. Os próximos meses devem observar: Volatilidade no spread entre XAU/USD e XAU/CNY, Aumento de liquidez asiática no ouro físico, Redução da confiança no sistema ocidental de derivativos sem entrega. 🖋️ Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School | Membro WallStreet NYSE
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Banco Central da China avança com internacionalização do ouro via Xangai
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
🇨🇳 Banco Central da China avança com internacionalização do ouro via Xangai Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Em uma decisão estratégica que pode redefinir o mercado global de metais preciosos, o People's Bank of China (PBoC), em conjunto com a Administração Estatal de Supervisão Financeira, a Administração Estatal de Câmbio e o Governo Municipal de Xangai, publicou oficialmente o Plano de Ação para Ampliar a Conveniência dos Serviços Financeiros Transfronteiriços no âmbito da construção do Centro Financeiro Internacional de Xangai. 📌 Destaque do documento oficial: Essa medida visa facilitar o comércio internacional de ouro com base no yuan e fortalecer o papel de Xangai como um hub financeiro global independente do sistema ocidental, com ênfase na desdolarização dos fluxos comerciais e financeiros. 🌐 O que isso significa? A proposta de internacionalização da Bolsa de Ouro de Xangai (SGE) e a instalação de armazéns de entrega no exterior representam um passo geoeconômico crítico: Redução da dependência do sistema financeiro ocidental e da COMEX (Nova York); Promoção do uso do yuan no comércio de metais preciosos; Criação de uma alternativa concreta à precificação do ouro em dólar; Ampliação da infraestrutura para a liquidação física de ouro na Ásia e em mercados emergentes. 📊 Impactos esperados no mercado financeiro 1. Para o Ouro (XAU/USD): A medida sinaliza aumento da demanda por entrega física, o que tende a sustentar preços em alta. A criação de canais alternativos à COMEX poderá reduzir a influência dos derivativos no preço spot global. 2. Para o Dólar (USD): Esta é mais uma iniciativa chinesa de desdolarização estratégica, minando a hegemonia do dólar no comércio internacional de commodities. 3. Para o Yuan (CNY): Fortalece o yuan como moeda de liquidação internacional, com suporte físico de ouro — aspecto simbólico e estratégico importante. 🧠 Análise de Igor Pereira 📌 Conclusão O movimento chinês representa mais um capítulo da reconfiguração da ordem monetária internacional, com o ouro se consolidando como instrumento central nessa nova arquitetura. Investidores devem monitorar de perto os efeitos dessa medida sobre o fluxo físico de ouro, os prêmios asiáticos e a resposta institucional ocidental. -
CHINA CORTA JUROS E REDUZ RRR PARA ESTIMULAR LIQUIDEZ: ENTENDA OS IMPACTOS
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
🔔 CHINA CORTA JUROS E REDUZ RRR PARA ESTIMULAR LIQUIDEZ: ENTENDA OS IMPACTOS O Banco Central da China (PBoC) anunciou redução da taxa de recompra reversa de 7 dias de 1,50% para 1,40%, com vigência a partir de 8 de maio, além de uma redução no Requerimento de Reserva Bancária (RRR), de 6,6% para 6,2%, em média, visando ampliar a liquidez no sistema bancário. A política monetária permanece “moderadamente acomodatícia”, sinalizando suporte contínuo à economia diante dos impactos das tarifas impostas pelos EUA. 📊 Medidas anunciadas: Corte na taxa de reverse repo de 7 dias: 1,5% → 1,4% RRR médio reduzido para 6,2% Liquidez injetada: 195,5 bilhões de yuans via operações de curto prazo Objetivo declarado: estabilizar passivos bancários e apoiar o mercado de capitais 🏦 Contexto e justificativa: As medidas vêm após fortes pressões no mercado doméstico, acentuadas pelas tarifas dos EUA e desaceleração no comércio exterior. A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) indicou apoio da Central Huijin e do próprio PBoC como um fundo de estabilização implícito, buscando garantir resiliência ao mercado de ações. Wu Qing, chefe da CSRC, reforçou que o valuation das A-shares ainda é considerado baixo e que novas políticas para o setor de seguros e bancos devem apoiar exportadores. 📉 O que esperar: Alívio nos custos de crédito doméstico, impulsionando o consumo e o investimento privado Pressão de desvalorização sobre o yuan, especialmente com o corte de juros em contraste com a manutenção das taxas pelo Fed Impulso de curto prazo para os mercados acionários chineses, com perspectiva de recuperação cíclica Fluxo positivo para commodities, especialmente o ouro, diante da perspectiva de política monetária mais frouxa e risco geopolítico 🌎 Impacto nos mercados globais: Pode gerar pressão descendente no dólar no curto prazo, caso o diferencial de juros se estreite com expectativas de cortes futuros pelo Fed Ouro (XAU/USD) tende a se beneficiar da ampliação da liquidez na Ásia, da desvalorização cambial chinesa e do aumento na aversão ao risco global Mercados emergentes podem observar fluxo de capitais seletivo, com investidores reavaliando exposição ao risco asiático 📌 Análise do analista Igor Pereira: “A decisão do PBoC sinaliza claramente que a China está disposta a usar todos os instrumentos para conter os impactos da guerra tarifária e proteger o crescimento. O corte nas taxas e no RRR deverá ampliar a liquidez, mas pode provocar distorções cambiais e estimular nova rodada de fuga de capitais, o que poderá exigir intervenções mais robustas em breve.”-
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🏦 Bancos Centrais Aceleram Desdolarização: Avanço do Ouro e Moedas Asiáticas Ganham Força A tendência de diversificação cambial por parte dos bancos centrais ganhou força nos últimos anos — e agora, segundo o Goldman Sachs, não mostra sinais de reversão. Em relatório recente, estrategistas do banco afirmam que o movimento de desdolarização está “bem enraizado” desde pelo menos uma década e deve continuar se intensificando. A perda de confiança no dólar como reserva de valor foi catalisada pelas sanções contra a Rússia em 2022, quando os EUA congelaram reservas cambiais de Moscou e limitaram seu acesso ao sistema financeiro global. O evento representou um alerta sistêmico para países emergentes e potências asiáticas, que agora buscam reduzir sua exposição ao dólar norte-americano. 📉 Dólar Perde Terreno Estruturalmente Mesmo que o dólar mantenha o papel de moeda de reserva global — e padrão para precificação de commodities como petróleo — sua hegemonia mostra sinais de desgaste: O índice Bloomberg Dollar Spot caiu mais de 7% desde o pico em fevereiro; O Goldman Sachs estima que o dólar está cerca de 17% sobrevalorizado em relação aos fundamentos; Há uma mudança narrativa: o conceito de "excepcionalismo americano" vem sendo questionado por mercados e governos. Além disso, a liquidez dos Treasuries dos EUA, principal sustentáculo da dominância do dólar, começa a perder eficiência diante da fragmentação geopolítica e do crescimento de mercados de capitais alternativos, especialmente na Ásia. 🪙 Ouro em Alta: Banco Centrais Acumulam o Metal Em meio à desconfiança crescente em relação ao dólar, os bancos centrais aumentaram significativamente suas reservas em ouro. Esse movimento reforça a tese de que o metal precioso está sendo reposicionado como reserva estratégica de valor, especialmente diante de um cenário de inflação persistente, juros reais negativos e conflitos geopolíticos. 🌏 Moedas Asiáticas em Ascensão O relatório também aponta que ativos asiáticos devem se beneficiar diretamente desse movimento de rotação cambial. Entre os principais favorecidos, estão: Won sul-coreano (KRW) Dólar de Singapura (SGD) Yuan chinês (CNY) Esse deslocamento pode representar uma reconfiguração estrutural na composição das reservas cambiais globais, com crescimento relativo das moedas asiáticas e enfraquecimento gradual da demanda por dólar e Treasuries. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Estamos presenciando uma mudança de paradigma no sistema monetário internacional. A imposição de sanções unilaterais pelos EUA acelerou a percepção de risco associado ao dólar como reserva neutra e segura. Isso levou bancos centrais a buscar diversificação com ouro físico e moedas de economias asiáticas, consideradas mais resilientes neste novo equilíbrio multipolar. A valorização do ouro e a performance relativa de moedas como o yuan e o dólar de Singapura refletem essa reordenação. O investidor precisa estar atento, pois essa transição terá implicações de longo prazo na precificação de ativos globais e nas estratégias de hedge cambial.” 🧭 O que esperar no mercado financeiro: Pressão estrutural sobre o dólar em meio à fragmentação do sistema financeiro global; Aumento da demanda por ouro físico e possível alta sustentada no XAU/USD; Maior volatilidade nos Treasuries americanos, com impactos nos juros globais; Fortalecimento de moedas asiáticas como parte de carteiras institucionais de reserva; Reprecificação de ativos emergentes conforme a liquidez global se redistribui.
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