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Goldman Sachs descarta inflação tarifária prolongada: o que isso significa para os mercados 📌 Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE Resumo O Goldman Sachs revisou sua projeção e agora não espera mais uma inflação tarifária sustentada nos Estados Unidos. Essa mudança ocorre em meio às recentes políticas comerciais do governo Trump, que introduziram tarifas focadas, mas com menor impacto agregado sobre os preços ao consumidor. A decisão do Goldman “mata a cauda-direita” inflacionária das tarifas, reduzindo as preocupações com uma espiral de preços alimentada por protecionismo comercial. Contexto e fundamentos Desde o retorno de Donald Trump à presidência em 2025, o mercado vem monitorando de perto a retórica protecionista da Casa Branca. As novas tarifas aplicadas sobre produtos chineses e outros parceiros estratégicos geraram inicialmente receios de que os EUA pudessem mergulhar novamente em uma inflação de custos puxada por importações, como visto em 2018-2019. Contudo, o relatório do Goldman Sachs publicado esta semana indica que o impacto inflacionário dessas tarifas será limitado e de curta duração, com efeito concentrado em categorias específicas e sem contaminação generalizada ao CPI (Índice de Preços ao Consumidor). O que esperar a partir de agora Fed menos pressionado a reagir a uma inflação tarifária. Isso reforça o cenário base de cortes graduais na taxa de juros em 2025. Dólar pode perder momentum de alta, já que a pressão inflacionária doméstica se dissipa. Ouro (XAU/USD) pode encontrar novo suporte, diante da manutenção do juro real controlado e da busca por proteção contra riscos geopolíticos. Mercado acionário reage positivamente, especialmente setores sensíveis ao consumo e às importações (varejo, tecnologia). China pode recalibrar sua resposta, priorizando medidas diplomáticas e fiscais em vez de contraofensivas comerciais. Impacto no mercado financeiro Dólar (DXY): Sem inflação tarifária persistente, o diferencial de juros pode perder força. Isso pode abrir espaço para correções no DXY, especialmente se o Fed sinalizar cortes. Ouro (XAU/USD): Com a redução das expectativas inflacionárias via tarifas, o ouro se fortalece como hedge contra incerteza geopolítica e fiscal. O suporte técnico segue em US$ 3.290, com resistência em US$ 3.350. Ações (S&P 500): Retirada do risco inflacionário por tarifas melhora a margem das empresas importadoras. O índice pode estender sua tendência de alta se o Fed mantiver o tom dovish. Treasuries: Menor risco inflacionário fortalece a demanda por títulos longos, reduzindo os yields e alimentando o rally nos ativos de risco. Opinião do analista Igor Pereira, membro WallStreet NYSE Conclusão A retirada da cauda inflacionária das tarifas, conforme avaliado pelo Goldman Sachs, traz alívio aos mercados globais e fortalece ativos sensíveis à política monetária. O momento é de ajuste de portfólio, com rotação para ativos de risco, proteção em metais e revisão das apostas no dólar.