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Premium — Pausa no ouro é técnica: relatório Incrementum por Igor Pereira
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📊 Premium — Pausa no ouro é técnica: relatório Incrementum por Igor Pereira A recente pausa na alta do ouro, após atingir o recorde histórico de US$ 3.500/oz em abril, é interpretada não como um fim da tendência, mas como uma correção saudável dentro de uma "década dourada" para o metal precioso — segundo Ronald-Peter Stöferle, gestor da Incrementum AG. 🔍 Contexto Atual: pausa com fundamento técnico e macroeconômico Desde o acordo EUA-China que suspendeu parte das tarifas por 90 dias, o ouro recuou para abaixo de US$ 3.200, perdendo momentaneamente força como porto seguro. A melhora das expectativas de crescimento global favoreceu bolsas de valores e reduziu a demanda defensiva pelo metal. Contudo, a estrutura macro continua favorável ao ouro no médio e longo prazo, sustentada por: Política cambial dos EUA: governo Trump favorece dólar fraco e incentiva a substituição dos Treasuries por ativos reais. Compras recordes de bancos centrais: mais de 1.000 toneladas/ano, por 3 anos consecutivos, especialmente de países emergentes. Desconfiança sistêmica em relação aos ativos em dólar, principalmente após o congelamento das reservas russas. 📉 Onde estamos no ciclo de alta do ouro? Igor Pereira usa as previsões da gestora de fundos Incrementum AG e aplica a Teoria de Dow para entender o estágio atual do bull market: Fase de Acumulação: encerrada (2018–2020) Fase de Participação Pública (atual) Crescimento da atenção da mídia Entrada gradual de institucionais Investidor de varejo ainda tímido (ETFs mostram fluxo moderado) Fase de Distribuição: ainda distante 📌 Segundo a Igor Pereira com as previsões da Incrementum, o ouro está no meio da fase de participação pública, o que sugere margem expressiva de valorização futura de longo prazo, especialmente com a entrada de investidores de varejo ocidentais. 💡 "Performance-Gold": o próximo passo da alta Ativos com performance mais agressiva que o ouro físico: Mineração de ouro (HUI): ainda 40% abaixo do pico de 2011 Prata: rácio ouro/prata acima de 100 → forte potencial de valorização Bitcoin: reconhecido nos EUA como reserva estratégica pelo governo Trump Estudo de caso – prata: Déficit de 150 milhões de onças em 2024, quarto ano consecutivo Em 6 das últimas 7 bull markets, a prata superou o ouro Incrementum prevê que a prata liderará a próxima etapa da alta 📈 Projeções da Incrementum para 2030: Ativo Preço Alvo (Base) Observação Ouro US$ 4.800/oz Tese estrutural de escassez + desdolarização Bitcoin US$ 325.000 Se alcançar 50% da capitalização do ouro 🧠 Impactos e Oportunidades para o Mercado 1. Ouro (XAU/USD): Fase de consolidação saudável Suporte institucional forte (bancos centrais, principalmente China) Reforço estrutural com dólar fraco e desdolarização 2. Mineração e Prata: Alavancagem assimétrica ao ouro Múltiplos descontados vs. histórico Forte potencial para diversificação em portfólios táticos 3. Bitcoin: Complementar ao ouro, com potencial de se tornar ativo de reserva institucional Ainda subpenetrado comparado ao ouro 📌 Análise Final – Igor Pereira | ExpertFX School 📊 Conteúdo Premium ExpertFX School – Acompanhe as atualizações técnicas e fundamentais com foco institucional. Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE -
Por que o dólar americano às vezes se move em sincronia com o ouro?
um tópico no fórum postou Igor Pereira Universidade ExpertFX
📈 Por Que o Dólar Americano e o Ouro Às Vezes Sobem Juntos? Análise Técnica e Macroeconômica da Correlação Quebrada entre USD e XAU/USD Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School – Educação Técnica e Estratégica para Traders Profissionais 💡 Introdução A correlação inversa entre o ouro (XAU/USD) e o dólar americano (USD) é uma ideia amplamente difundida nos mercados financeiros. Em condições normais, quando o dólar se fortalece, o ouro tende a cair — e vice-versa. Essa lógica está enraizada na forma como o ouro é precificado globalmente em dólares. No entanto, essa relação não é constante, e há momentos em que ambos os ativos se movem na mesma direção. Este artigo explora os sete principais motivos que explicam quando e por que o ouro e o dólar sobem ou caem simultaneamente, e o que isso revela sobre o sentimento de mercado, liquidez, inflação e política monetária global. 🛡️ 1. Busca Simultânea por Ativos de Refúgio Em momentos de crise sistêmica, como pandemias, guerras ou colapsos financeiros, os investidores abandonam ativos de risco e buscam proteção. Tanto o dólar americano quanto o ouro são considerados reservas de valor e refúgios seguros — o primeiro por seu status de moeda de reserva global; o segundo, por seu valor intrínseco e histórico monetário. Exemplo clássico: 🔹 COVID-19 (março de 2020): ➡️ O ouro subiu como hedge contra pânico e liquidez. ➡️ O DXY (índice do dólar) também subiu, refletindo fuga para liquidez em dólar. Neste cenário, a correlação negativa entre ouro e dólar foi temporariamente invalidada, pois ambos serviram como ativos defensivos globais. 🔥 2. Inflação e Expectativas de Política Monetária do Fed Quando a inflação acelera mais rápido do que os juros reais sobem, o ouro se valoriza como proteção contra a perda do poder de compra. Simultaneamente, se o mercado antecipa que o Federal Reserve adotará uma postura mais hawkish, o dólar também se fortalece. Exemplo: 🔹 2022 – Superciclo inflacionário global: ➡️ O ouro se manteve valorizado como proteção contra inflação. ➡️ O dólar subiu com as expectativas de alta agressiva de juros pelo Fed. Nesse contexto, o mercado precificou risco inflacionário e aperto monetário ao mesmo tempo, causando movimento sincronizado entre XAU e USD. 💸 3. Escassez Global de Liquidez em Dólares Durante crises de crédito ou estresse no sistema financeiro, os investidores vendem ativos (inclusive ouro) para obter liquidez imediata em dólar. Isso provoca queda simultânea nos preços do ouro e valorização do USD, mesmo que a tendência de longo prazo do metal seja de alta. Exemplo: 🔹 Crise de 2008: ➡️ Ouro caiu no curto prazo por vendas forçadas. ➡️ Dólar disparou com demanda de liquidez. Essa dinâmica reforça o papel do USD como moeda global de socorro emergencial, mesmo à custa de ativos tradicionalmente defensivos. 🏦 4. Compras Estratégicas de Ouro por Bancos Centrais Aumentos agressivos de reservas de ouro por bancos centrais (como China, Rússia, Turquia ou Cazaquistão) criam demanda estrutural de longo prazo, sustentando o preço do ouro mesmo em ciclos de valorização do dólar. Por que isso importa? China e Rússia buscam reduzir exposição ao dólar. O ouro entra como alternativa de lastro internacional. Isso neutraliza a correlação tradicional inversa. O impacto é mais visível quando há divergência geopolítica ou tentativas de desdolarização sistêmica. 📉 5. Movimentos Técnicos e Rupturas de Estrutura de Mercado Nem sempre os fundamentos dominam o mercado. Breakouts técnicos, quebras de estrutura, liquidez institucional e ordens pendentes podem causar movimentos de curto prazo sincronizados entre o ouro e o dólar, ignorando momentaneamente a macroeconomia. Exemplo: Ruptura de um nível institucional de suporte/resistência Abertura da semana com gap impulsivo de liquidez Manipulação de preços durante eventos de alto impacto (Payroll, FOMC, CPI) Traders institucionais exploram esses momentos para capturar liquidez em ambos os ativos, resultando em comportamentos temporariamente correlacionados. 🧮 6. Conexão com as Taxas de Juros Reais O ouro tem uma relação inversa com as taxas de juros reais (juros nominais descontados pela inflação). Quando as taxas reais caem ou tornam-se negativas, o ouro sobe, pois seu custo de oportunidade diminui. Se ao mesmo tempo o Fed sinaliza ajustes monetários futuros, o dólar também pode subir, mesmo sem aumento imediato dos juros. Exemplo: 🔹 Expectativa de recessão + queda das taxas reais ➡️ Ouro sobe como proteção de valor real ➡️ Dólar sobe com perspectiva de medidas preventivas do Fed Essa sinergia explica períodos de valorização conjunta, mesmo com fundamentos aparentemente conflitantes. 🛢️ 7. Influência de Commodities Cotadas em Dólar Como o ouro é precificado em dólar, movimentos em outras commodities (como petróleo e metais industriais) podem impactar tanto a cotação do XAU/USD quanto o índice DXY, especialmente quando o mercado reprecifica a demanda global por ativos reais. Exemplo: 🔹 Aumento da demanda chinesa por petróleo ➡️ Força o dólar via contratos futuros (WTI, Brent) ➡️ Impacta o ouro via canais correlacionados de commodities 📊 Conclusão: Quando a Correlação Inversa se Rompe Embora a lógica tradicional sugira que ouro e dólar se movimentam em direções opostas, diversos fatores macroeconômicos, estruturais e técnicos podem quebrar essa correlação. Resumo dos principais cenários em que ouro e dólar sobem juntos: Cenário Efeito Crise sistêmica global Busca simultânea por refúgio Inflação + juros abaixo da inflação Hedge duplo contra perda de valor Estresse de liquidez Fuga de ativos para USD Compras de bancos centrais Suporte contínuo ao ouro Breakouts técnicos Alinhamento de curto prazo Queda nas taxas reais Valorização paralela Pressão de commodities Transmissão via canais correlacionados Por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School – Análises Profundas. Estratégias de Elite. Formação de Traders Consistentes.