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📦🚨 Maio "não-entregável"? Comex registra recorde de entregas físicas de ouro mesmo sem tarifas iminentes 📅 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE A Comex, principal bolsa de metais preciosos dos EUA, está novamente no centro das atenções. O mês de maio — tradicionalmente um “non-delivery month” para o ouro (XAU/USD) — está registrando um volume anômalo e crescente de solicitações de entrega física, mesmo após o esclarecimento de que não haverá tarifas sobre o ouro importado nos EUA. Essa dissonância entre expectativa e realidade levanta sérias questões sobre o que está por trás da pressão de entrega física, e o que isso revela sobre o cenário macroeconômico e institucional mais amplo. 📌 O que está acontecendo? Mesmo após o desmentido oficial de tarifas impostas por Washington sobre o ouro, os contratos futuros de maio na Comex continuam registrando: Volumes de entrega física recorde para um mês não designado para liquidação física; Atividade institucional atípica, com retiradas diretas dos armazéns (registered inventory); Retirada líquida superior ao padrão histórico do mesmo período entre 2018 e 2023. 🔍 Por que isso importa? Na mecânica da Comex, meses não-entregáveis geralmente servem como períodos de rolagem e especulação — não para solicitação maciça de entrega física. Quando há pico de demanda física fora do padrão, isso costuma refletir desconfiança sistêmica ou necessidade urgente de proteção patrimonial por parte de players institucionais. 🧠 Opinião do Analista Igor Pereira: 🏦 Possíveis explicações para a pressão de entrega: Desdolarização silenciosa: bancos centrais e grandes fundos estão acumulando ouro físico fora do sistema tradicional de custódia ocidental; Medo de congelamento de ativos ou sanções: reflexo de experiências com Rússia, Venezuela e outras nações impactadas por política externa dos EUA; Preocupações com a liquidez real da Comex: divergência entre “registered gold” e o volume total de contratos pode gerar corrida por ouro físico; Reposicionamento estratégico: hedge funds e family offices estão substituindo Treasuries por metais físicos diante da deterioração fiscal dos EUA. 📊 Impacto no Mercado Financeiro Ouro (XAU/USD) Pressionado no curto prazo por realizações técnicas, mas o fundamento estrutural segue extremamente bullish; Recorde de entregas reforça narrativa de demanda real por proteção patrimonial. Dólar (DXY) Pode apresentar força relativa no curto prazo, mas tende a enfraquecer estruturalmente diante do enfraquecimento da confiança global nos ativos em dólar. Ações e Treasuries Mercado de títulos longos (30 anos) sob pressão com fuga de credores; Cresce a rotação de portfólios para ativos tangíveis. 🔮 O Que Esperar? Mais demanda por ouro físico nos próximos meses, mesmo em períodos não-entregáveis; Pressão sobre estoques da Comex e aumento de saques de ETFs lastreados em ouro (como o GLD); Aumento de spreads entre o preço do ouro em papel e no mercado físico. Retórica oficial para tentar conter a fuga de confiança nos mercados de futuros e no dólar. ✅ Conclusão do analista Igor Pereira: