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O metal precioso está a caminho de seu melhor desempenho anual desde 1979, acumulando uma alta de +44% no ano. Em um marco impressionante, o valor das reservas de ouro dos EUA ultrapassou $1 trilhão de dólares pela primeira vez na história. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, ExpertFX School - membro Junior WallStreet NYSE Estes não são apenas números. São sinais de alerta. Eles são o sintoma de uma crise profunda. A pergunta que devemos responder é: o que, exatamente, o ouro está nos dizendo? A resposta é que estamos no meio de uma "tempestade perfeita" para ativos de refúgio, e nesta análise definitiva, vamos dissecar cada um de seus componentes. Parte 1: O Diagnóstico — A Falsa Prosperidade Americana A tese fundamental que sustenta todo este movimento é a seguinte: A economia dos EUA não está crescendo; ela está flutuando em dívidas, déficits e uma década de taxas de juros reprimidas. Quando o ciclo de crédito mudar, não será o “capitalismo” que falhará, mas anos de distorções políticas. Ouro e prata já estão lhe dizendo a verdade. A força que vemos nos mercados de ações não é um reflexo de uma economia saudável, mas sim da expectativa de mais intervenção monetária para sustentar um sistema insustentável. Parte 2: Os Sintomas da Crise — Cinco Forças Convergentes Cinco fatores macroeconômicos se uniram para criar o ambiente mais otimista para o ouro em mais de quatro décadas. 1. O Pivô Global dos Bancos Centrais: O ciclo de aperto monetário acabou. Liderados pelo Federal Reserve, os bancos centrais globais cortaram as taxas 168 vezes nos últimos 12 meses. O Fed, crucialmente, está cortando juros em um ambiente de inflação elevada, usando o enfraquecimento do mercado de trabalho como justificativa. 2. O Fantasma da Inflação dos Anos 70 Retorna: Enquanto o Fed corta juros, a inflação subjacente está se reacendendo. Análises mostram que 72% dos componentes do CPI estão subindo mais rápido que a meta de 2%, o que aponta para o risco de uma "segunda onda" de inflação, semelhante à dos anos 1970. 3. O Colapso do Dólar: A consequência inevitável da impressão de dinheiro em meio à inflação é a destruição do poder de compra da moeda. O Índice do Dólar (DXY) está a caminho de seu pior ano em décadas, com o pior desempenho no primeiro semestre desde o fim do padrão-ouro em 1971. 4. A Fuga Institucional dos Bancos Centrais (do Oriente): Os bancos centrais de todo o mundo veem este cenário e estão agindo. Eles compraram outras 166,5 toneladas de ouro no segundo trimestre de 2025 e continuam a trocar suas reservas em dólar por ouro físico de forma estratégica. 5. O Despertar do Investidor Ocidental (O Grande Fluxo para os ETFs): E agora, a peça final do quebra-cabeça. Dados recém-divulgados mostram que os ETFs globais de ouro acabam de registrar sua quinta semana consecutiva de entradas líquidas, somando +$3,4 bilhões apenas na última semana. No acumulado do ano, as entradas já ultrapassam $60 bilhões (quase 600 toneladas). Se a compra dos bancos centrais do Oriente foi o alicerce deste bull market, a chegada massiva do capital de varejo e institucional do Ocidente, liderado pela América do Norte, é o acelerador. O capital que estava à margem está agora entrando no mercado com força. Parte 3: A Resposta do Mercado — A Performance Histórica dos Ativos de Refúgio Esta tempestade perfeita se reflete diretamente no desempenho dos ativos. Ouro, o Rei Inquestionável: Com uma alta de +44% no ano, o ouro está superando o S&P 500 em 3,5 vezes, mesmo durante um forte mercado de alta para as ações. Isso é extremamente raro e sinaliza uma profunda angústia sistêmica. Bitcoin, o Parente Digital: Este cenário de desvalorização da moeda fiduciária é um sonho para os ativos digitais. Desde janeiro de 2023, enquanto o ouro subiu +110%, o Bitcoin explodiu +568%. Ambos se beneficiam da mesma tese, mas com diferentes níveis de volatilidade. Conclusão Macroeconômica de Igor Pereira: Não é Mais um Debate, é uma Realidade Juntando todas as peças, o ciclo vicioso é claro: uma economia fraca, sustentada por dívidas, força os bancos centrais a imprimir dinheiro. Isso reacende a inflação e destrói o valor do dólar. Como resposta, o dinheiro inteligente – primeiro os bancos centrais do Oriente e agora o grande fluxo de investidores do Ocidente – foge para a segurança de ativos tangíveis e escassos. A tempestade perfeita que avisamos aqui na ExpertFX no começo do ano de 2025 não está mais se formando; nós estamos nela. Os fluxos de capital desta semana não são um novo capítulo, são a confirmação de que a história que temos contado chegou ao seu ponto de inflexão. O que era um fluxo constante de demanda se tornou uma inundação. Permaneçam posicionados. Análise Técnica de Curto Prazo XAU/USD (Gráfico M15/H1) Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro O gráfico de 15 minutos do XAU/USD continua a exibir uma forte estrutura de alta, caracterizada por topos e fundos ascendentes. A ação de preço recente mostra um rompimento impulsivo de uma zona de consolidação, estabelecendo uma nova máxima em $3.851,85. Atualmente, o mercado se encontra em uma fase de consolidação logo abaixo desta máxima, digerindo os ganhos recentes e se preparando para o próximo movimento. A análise a seguir detalha os cenários de continuidade e correção com base nos níveis técnicos apresentados no gráfico. 1. O Cenário de Continuidade da Alta A tendência principal é claramente de alta. Para que este momentum continue, os compradores precisam demonstrar força e superar a resistência imediata. Gatilho de Confirmação: A confirmação da continuação da alta virá com um rompimento sustentado e um fechamento de vela de 15 minutos acima da máxima recente em $3.851,85. Alvos (Targets): Um rompimento H1 seguido de breakOut bem-sucedido abriria caminho para novas máximas; 2. O Cenário de Recuo/Correção Se o preço não conseguir romper a máxima imediata, um recuo para testar os níveis de suporte é o cenário mais provável. Este movimento pode ser interpretado como uma oportunidade de compra em níveis mais favoráveis. Suporte Imediato: A primeira zona de suporte se encontra entre $3.844,22 e $3.839,59. Principal Zona de Suporte (Zona de Demanda): A área mais crítica para a manutenção da tendência de alta de curto prazo é a destacada em amarelo no gráfico, entre $3.832,79 e $3.831,53. Na minha análise, esta região representa uma forte "zona de demanda", onde os compradores que impulsionaram o rompimento anterior provavelmente defenderão suas posições. Um recuo até esta área, seguido de um sinal de força compradora, ofereceria a oportunidade de compra mais vantajosa. 3. O Ponto de Invalidação da Alta A estrutura de alta de curto prazo seria questionada e potencialmente invalidada se os vendedores conseguirem empurrar o preço para baixo da principal zona de suporte. Nível de Invalidação: Um fechamento de vela abaixo da zona de demanda, especificamente rompendo o nível de $3.828,95, sinalizaria fraqueza e a anulação do viés de alta de curto prazo. Alvos de Baixa: Caso este nível seja perdido, os próximos suportes a serem testados seriam $3.824,82 e, mais abaixo, a zona entre $3.817,44 e $3.813,30. O viés para o XAU/USD no curto prazo permanece otimista enquanto o preço se mantiver acima da zona de suporte (SOW) de $3.831 - $3.832. A estratégia principal é buscar por oportunidades de compra durante os recuos até esta zona de demanda ou aguardar um rompimento confirmado da máxima em $3.851,85. Gostou desta análise? Imagine ter acesso a este nível de detalhe diariamente, com insights adicionais e a discussão sobre o "e agora?". No ExpertFX Club, vamos além da notícia. Discutimos as implicações, os riscos e as oportunidades que a maioria não vê. Faça parte da nossa comunidade fechada e tenha acesso ao meu conteúdo mais exclusivo, acesse https://expertfx.club/
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📊 Análise Técnica e Histórica – Ouro em Alta! Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School 🚨 Ouro em Breakout Acelerado: Rali de 2024 acompanha ciclos históricos explosivos! O gráfico da Incrementum AG destaca o movimento atual do ouro (linha vermelha, 2024) em comparação com três dos ciclos mais marcantes da história: 1972 (linha preta) – fim do padrão ouro, início da era fiat; 1978 (linha dourada) – inflação explosiva e crise de confiança no dólar; 2007 (linha azul) – pré-crise financeira global; Média histórica (linha roxa) – consolidação das três trajetórias. 🔍 Ponto de destaque do gráfico: O ouro em 2024 já superou a trajetória média dos ciclos anteriores e está alinhado ao início dos movimentos parabólicos de 1972 e 1978. A simetria temporal com esses ciclos sugere que estamos em fase inicial de um rali de múltiplos anos. Projeções técnicas indicam alvos acima de US$ 4.000 até meados de 2026, caso a correlação histórica se mantenha. 📈 O que esperar a partir de agora? Catalisadores potenciais para continuidade da alta: Enfraquecimento estrutural do dólar (DXY) e menor demanda por Treasuries. Aumento da demanda por ouro físico por parte de bancos centrais, especialmente China, Índia e países do BRICS. Riscos geopolíticos e desconfiança sobre a solvência fiscal dos EUA. Ambiente de juros reais persistentemente negativos ou cortes pelo Fed. Impacto no mercado financeiro: Fluxo crescente de capital para ouro e prata. Pressão sobre o setor bancário e títulos de dívida soberana. Reposicionamento institucional e aumento da alocação em metais preciosos. 🛡️ Estratégia do Trader: ✅ Manter exposição técnica em ouro físico ou via ETFs como GLD. ✅ Monitorar semanalmente a correlação com ciclos anteriores. ✅ Usar retrações como oportunidades de posicionamento estratégico. ✅ Estar atento à resistência em torno de US$ 2.450 e ao suporte dinâmico da média de 100 dias. 📌 Conclusão: Estamos testemunhando um possível ciclo secular de valorização do ouro semelhante a movimentos históricos como os de 1970 e 2007. O cenário atual combina fragilidade monetária, geopolítica instável e reprecificação dos ativos reais – ingredientes clássicos para um bull market no ouro. ✍️ por Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE
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DXY em ponto crítico: falha na média de 50 dias reacende alerta
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
📉 DXY em ponto crítico: falha na média de 50 dias reacende alerta O índice do dólar (DXY) acaba de falhar em sustentar a média móvel de 50 dias, e agora se aproxima de um ponto técnico crucial: o nível psicológico dos 100 pontos e a média de 20 dias. Se o o nível crítico for quebrado, os níveis de 99 e até 98 voltam ao radar imediato. 🔍 Por que isso importa? Quando o DXY atingiu a região dos 98 pontos há quatro semanas, os **ativos de risco explodiram na Comex, e o metal americano tocou os impressionantes US$ 3.500, impulsionado por um movimento agressivo de fuga do dólar e recomposição de portfólios institucionais com metais físicos. 📊 Leitura técnica do analista Igor Pereira 50DMA: resistência validada e rejeitada, sugerindo exaustão compradora no curto prazo; 20DMA e suporte psicológico em 100: agora atuam como linha de defesa crítica; Perda do 100 abre caminho para 99–98, zona que historicamente coincide com rota de valorização agressiva de ativos de riscos e de outros ativos tangíveis. Nível crítico 99.85, uma quebra H4 deste nível pode levar a impulso de continuação de tendência. Curto prazo sugere possível acumulação 99-100. Reversões somente com possibilidade retornando o diário (D1) com fechamento acima de 101.093. 📌 O que observar? Comportamento do DXY nos próximos candles — se perder 100, a reação de ativo de riscos tende a ser instantânea; Volume e Open Interest no ouro da Comex — antecipam reposicionamento institucional; Reação do mercado de Treasuries — rendimentos em queda dariam mais combustível ao XAU/USD. 📈 Resumo de cenário: DXY em risco de colapso técnico = ativos de riscos com potencial explosivo. O rompimento abaixo de 100 pode ser o gatilho que reacende a corrida global por ativos reais — e reposiciona ativos como o ativo de reserva definitivo em meio à erosão do dólar.-
- dxy índice do dólar
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