ANALISTA Igor Pereira Postado Dezembro 4 ANALISTA Denunciar Share Postado Dezembro 4 No coração de qualquer tendência sustentável, existe um ritmo, uma respiração. O que muitos investidores interpretam como fraqueza ou topo de mercado é, na verdade, uma pausa técnica necessária para recarregar as energias. Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE O Oscilador de Preço (P/O) do Ouro e da Prata acaba de realizar um recuo clássico e saudável, posicionando-se perfeitamente para o próximo movimento de alta. O preço sobe com o momentum (MoMo), mas para que esse momentum se estenda e rompa novas barreiras, o ativo precisa "tomar fôlego". A estrutura atual mostra exatamente isso: uma consolidação construtiva que está preparando o terreno para o próximo grande salto. O Gatilho do Momentum: Cruzando a Linha Zero A chave para entender o timing do próximo movimento está na interação do Oscilador de Preço com a linha zero. Historicamente, quando o momentum recua e depois cruza novamente para cima através da linha zero, isso sinaliza uma renovação da força compradora e uma extensão da tendência de preço. Estamos neste ponto de inflexão. A energia acumulada durante esta fase de consolidação está prestes a ser liberada. O cenário técnico não sugere exaustão, mas sim uma "mola comprimida" pronta para expandir. Para os traders posicionados, este é o sinal de confirmação de que a tendência de alta está longe de terminar; o próximo impulso está logo à nossa frente. Em setembro de 2025, enquanto as manchetes focavam na euforia das ações de Inteligência Artificial, um terremoto silencioso fraturou as fundações do sistema financeiro americano. Um choque de liquidez oculto varreu os mercados de Repo (recompra), fez as taxas SOFR dispararem e distorceu a curva de juros dos títulos do Tesouro. Gordon Gekko certa vez profetizou que o sistema é insolvente e apenas repete a insanidade até a próxima bolha estourar. Em 2025, essa profecia parece estar se concretizando. O ciclo secular de "boom, bust, resgate, repetição" que rege o sistema do Federal Reserve desde 1913 atingiu um novo e perigoso ponto de inflexão. A Curva de Juros: O Sinal Real Não é a Inversão, é o "Steepening" Por décadas, investidores focaram na inversão da curva de juros como o sinal de recessão. No entanto, a história financeira revela que o verdadeiro gatilho para o colapso não é a inversão em si, mas o "steepening" (inclinação) violento que ocorre depois. Em março de 2001 e agosto de 2008, o desastre nos mercados não aconteceu durante a inversão, mas sim quando a curva 10Y-2Y se inclinou abruptamente para cima, sinalizando que o estresse de financiamento havia se tornado existencial para os bancos. Hoje, com a curva 10Y-2Y próxima de +0.57%, não estamos no início de um ciclo, mas no meio da mesma fase de "steepening" que precedeu os crashes tecnológicos e financeiros do passado. O modelo de negócios bancário está sob ataque: custos de financiamento disparam, a liquidez drena e o crédito congela. O Colapso do "Belly" e a Crise de Colateral O que torna o cenário atual único e aterrorizante é o comportamento da "barriga" (belly) da curva de juros – os títulos de 1 a 5 anos. Pela primeira vez na história moderna, as taxas de 2 anos estão colapsando mais rápido do que as taxas de 3 meses. Isso é o mercado gritando que algo perigoso está por vir e que a demanda por segurança de médio prazo é desesperada. A origem desse medo remonta ao verão de 2025, quando o uso da Janela de Desconto disparou e o colapso da Tricolor revelou que colaterais classificados como AAA eram, na verdade, lixo. Em um sistema onde colateral é oxigênio, a dúvida sobre a qualidade dos ativos é fatal. A Morfina Financeira: O Fed e a Ilusão do Nasdaq O Federal Reserve está ciente do perigo. O corte de juros em setembro não foi sobre inflação ou desemprego; foi uma resposta de pânico à quebra do mercado de financiamento, evidenciada pelo disparo da taxa SOFR acima da meta. A subsequente injeção de liquidez via Repo em outubro impulsionou o Nasdaq artificialmente, agindo como morfina financeira. Quando essa liquidez foi retirada em novembro, o mercado de ações sofreu sua pior queda desde 2008. A recente reinjeção de $50 bilhões no final de novembro apenas prova que o mercado não consegue sobreviver sem o suporte vital do Fed. Estamos vivendo as semanas onde décadas acontecem, e a questão não é se o sistema é solvente, mas por quanto tempo mais essa ilusão de liquidez pode mascarar a realidade da insolvência. Quer Levar Sua Análise ao Nível Institucional? Esta análise é apenas a ponta do iceberg. 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