ANALISTA Igor Pereira Postado Terço em 14:59 ANALISTA Denunciar Share Postado Terço em 14:59 As declarações de Kevin Hassett, aliadas às projeções de grandes bancos globais sobre a decisão do Federal Reserve, criaram um dos contextos mais importantes das últimas semanas para juros, dólar, Treasuries e ouro (XAU/USD). Análise Exclusiva por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE Para o trader profissional, este é um momento em que política, macroeconomia e expectativas de liquidez do Fed convergem — e o resultado pode redefinir o comportamento dos mercados até o fim de 2025. Nesta matéria exclusiva da ExpertFX School, o analista Igor Pereira explica, em profundidade, o que está acontecendo e como isso pode afetar o fluxo institucional, a curva de juros e o comportamento do ouro. 1. O Que Disse Hassett – E Por Que o Mercado Reagiu Hassett, figura central do time econômico ligado a Donald Trump, deu uma série de declarações que reforçaram expectativas de: Cortes mais profundos do que o esperado; Política tarifária agressiva, com projeção de até US$ 400 bilhões em receitas tarifárias este ano; Importações da China voltando ao nível pré-WTO — algo estruturalmente significativo; Crescimento real dos salários comparável aos anos 1990; Visão de que há “muito espaço para o Fed cortar”; Possibilidade de cortes acima de 25 bps; Relação forte com Powell e total alinhamento ao presidente Trump; Crescimento do PIB acima de 3%, possivelmente mais de 4%; IA como motor de produtividade maior que a revolução dos computadores. Segundo Igor Pereira: “As falas de Hassett reforçam o ambiente de expansão fiscal e política comercial agressiva. Somado ao discurso pró-cortes, cria-se um conjunto explosivo de expectativas que pressiona o dólar e a curva de juros ao mesmo tempo.” 2. O Que Esperam os Grandes Bancos Para o FED A seguir, o consenso — e as divergências — entre as maiores instituições: Morgan Stanley Corta em dezembro, janeiro e abril, levando juros para 3,00%–3,25%. Sinaliza fim dos cortes por “gestão de risco”. Múltiplas dissidências na reunião. Dots praticamente estáveis. JPMorgan Espera um hawkish cut: corte com discurso duro. Bank of America Combina corte com reforço de liquidez: Taxa em 3,50%–3,75%. Compras de US$ 45B/mês em Treasury Bills para gestão de reservas. Com reinvestimento de MBS, total pode chegar a ~US$ 60B/mês. Segundo análise de Igor Pereira: “Essas compras não são oficialmente QE, mas o mercado trata como suporte de liquidez. Isso reduz stress no sistema bancário, acalma o mercado de Treasuries e influencia diretamente o comportamento do ouro e do dólar.” 3. Impactos Diretos no Mercado Financeiro 3.1. Curva de Juros dos EUA Chance real de cortes mais profundos que 25 bps. PIB mais forte cria um conflito entre dados quentes e postura dovish. Dissidências internas podem elevar a volatilidade. Resultado esperado: Inclinação da curva deve oscilar fortemente antes e depois do comunicado. 3.2. Dólar (DXY) Pressão baixista vinda de cortes agressivos. Pressão altista vinda das tensões tarifárias e do crescimento forte. Resultado: volatilidade extrema. “É um momento de bistabilidade do dólar: qualquer frase do Powell pode virar o fluxo em segundos.” — Igor Pereira 3.3. Treasuries Compras de T-bills pelo Fed reduzem spreads de funding. Diminuição do prêmio de liquidez. Suporte indireto aos yields longos. 3.4. Ouro (XAU/USD) Entre todos os ativos, o ouro é o mais sensível à combinação: cortes agressivos, dólar instável, liquidez adicional, incerteza política e tarifária. Segundo Igor Pereira: “Se o Fed confirmar corte + reforço de liquidez, o ouro deve reagir imediatamente. O mercado já está precificando esse risco, e qualquer confirmação pode acionar compras institucionais e provocar rompimentos importantes.” Cenário provável para o XAU/USD: Tendência de alta sustentada se o discurso do Powell suavizar a curva real. 3.5. Ações e S&P 500 IA como impulsionador de produtividade reforça o tema secular. Cortes favorecem valuations. Dissidências no Comitê podem gerar estresse momentâneo. 4. Conexão Geopolítica: China, Tarifas e PIB A afirmação de que importações chinesas voltaram aos níveis pré-WTO é simbólica. Isso representa: desac acoplamento econômico acelerado; reconfiguração de cadeias globais; pressão inflacionária estrutural; fortalecimento de setores domésticos americanos. O mercado lê esse movimento como: dólar mais imprevisível, ouro mais valorizado como hedge, curva de juros mais difícil de precificar no longo prazo. 5. O Que Esperar Nos Próximos Dias A equipe ExpertFX School antecipa: Movimentação violenta minutos antes do comunicado do Fed. Dólar sensível a nuances do discurso do Powell. Ouro com forte assimetria de alta. Curva de juros com probabilidade de recalibração imediata. Treasuries reagindo diretamente ao anúncio ou não das compras de T-bills. “A volatilidade será o motor do mercado. Quem ler o fluxo institucional e a curva real com precisão terá vantagem enorme sobre o varejo.” — Igor Pereira Evandro, Visitante_1731d038 e Visitante_bd98a5cb reagiu a isto 2 1 1 Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Gostei! × 💬 Gostou do conteúdo? Sua avaliação é muito importante! Gostei! Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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