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Ouro renova recordes com fuga global ao risco e tensões geopolíticas: desdolarização, oferta restrita e risco sistêmico elevam preços


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📈 Ouro renova recordes com fuga global ao risco e tensões geopolíticas: desdolarização, oferta restrita e risco sistêmico elevam preços

Por Igor Pereira, analista de mercado financeiro | ExpertFX School

O ouro se destacou novamente como o grande protagonista entre os metais preciosos na última semana, renovando recordes históricos e consolidando seu papel como principal reserva de valor em meio a uma conjuntura de alta incerteza macroeconômica e geopolítica.

🟢 Pontos Fortes: fluxo institucional e corrida por segurança

O paládio liderou os ganhos, com alta de 5,93%, seguido pelo ouro, impulsionado por seis dias consecutivos de compras por ETFs. Apesar de pequenas vendas de platina e paládio, os volumes globais seguem favoráveis ao ouro.

Na China, o volume de negociações na Shanghai Futures Exchange disparou com o aumento das tensões comerciais com os EUA, sinalizando uma busca defensiva de investidores locais. O resultado foi um prêmio sobre os preços internacionais, confirmando o forte apetite por proteção.

O ouro atingiu novo recorde em 16 de abril, após o governo Trump intensificar investigações comerciais com potencial para ampliar a guerra tarifária, gerando fuga dos Treasuries e reprecificação da confiança no dólar como ativo seguro. O metal já acumula mais de 20% de valorização apenas em 2025.


🔴 Pontos Fracos: prata com menor desempenho e riscos setoriais

Apesar da alta semanal de 1,93%, a prata teve o pior desempenho entre os metais. ETFs adicionaram 3 milhões de onças ao portfólio no dia 16, mas o cruzamento ouro/prata atingindo 100 reacende temores de recessão global iminente — padrão observado em ciclos anteriores de afrouxamento monetário pelo Fed.

No setor corporativo, a Allied Gold cancelou uma captação de C$157 milhões por falta de condições contratuais com um fundo dos Emirados Árabes. Em resposta, lançou uma nova rodada de C$80 milhões, enquanto seu maior acionista, Orion Mine Finance, reduziu drasticamente sua participação.

A Kinross Gold suspendeu temporariamente as operações da mina Tasiast após um incêndio no dia 14. A empresa garantiu que a orientação de produção será mantida, mas o episódio afeta ativos que representam 23% do NAV e 26% do EBITDA da companhia.


🟡 Oportunidades: ouro como substituto dos Treasuries e alvo de projeções agressivas

O analista Peter Schiff prevê que a ação da Newmont Corp. ultrapasse US$ 100, criticando projeções conservadoras de bancos como o UBS. Schiff argumenta que Wall Street ainda subestima o potencial do ouro diante da atual conjuntura inflacionária e desordem fiscal global.

O rali de mais de 60% do ouro desde o início de 2024, embora impressionante, ainda é modesto se comparado ao superciclo de 1979–1980. Segundo análise da Bloomberg, fatores semelhantes estão em jogo: inflação persistente, reestruturação do sistema financeiro internacional e desconfiança nos ativos dos EUA.

Goldman Sachs e UBS reforçaram projeções altistas:

  • Goldman: US$ 3.700/oz até o fim de 2025 e US$ 4.000/oz até meados de 2026

  • UBS: US$ 3.500/oz até dezembro de 2025

O banco CIBC também revisou projeções para cima, projetando um free cash flow yield médio de 6,6% entre as grandes produtoras, com destaque para Newmont, Barrick e Agnico Eagle.


⚠️ Ameaças: riscos regulatórios e geopolíticos na África

A estabilidade operacional de grandes mineradoras enfrenta ameaças políticas crescentes em países africanos:

  • O governo de Gana ordenou que a Gold Fields desocupe a concessão Damang até 18 de abril, após negar a renovação do contrato. Novas políticas podem afetar negativamente mineradoras como Newmont (10% do NAV) e AngloGold (23% do NAV), além de forçar traders estrangeiros a deixar o mercado local até 1º de maio.

  • Mali fechou o escritório da Barrick Gold e ameaçou assumir controle do complexo Loulo-Gounkoto caso a empresa não quite obrigações fiscais e retome a operação.

  • Burkina Faso enfrenta agravamento da insegurança na fronteira com o Níger, impactando mineradoras com forte presença na região como IAMGOLD, B2Gold e Fortuna Silver Mines.


🧭 Conclusão do Analista – Igor Pereira

“O mercado está sinalizando que o ouro já não é apenas um ativo defensivo, mas um novo pilar da arquitetura financeira global. A fuga dos Treasuries, o avanço da desdolarização e a pressão geopolítica tornam o metal precioso uma referência não apenas para proteção, mas como substituto funcional do dólar nas reservas internacionais. O investidor precisa se posicionar com visão estratégica nesse novo regime financeiro em formação. O Analista Igor Pereira sinaliza correções de curto prazo são possíveis no metal americano e que as tensões comerciais continuem para que de médio a longo prazo as expectativas dos grandes bancos como JP Morgan e UBS se continuem.


📌 Para mais análises técnicas e macroeconômicas sobre ouro, dólar e geopolítica, acompanhe o site oficial da ExpertFX School e os relatórios exclusivos do analista Igor Pereira.

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