Igor Pereira Postado 15 horas atrás Denunciar Share Postado 15 horas atrás 📈🇺🇸 Goldman Sachs eleva projeção de crescimento dos EUA, reduz chance de recessão e revisa alta para o S&P 500 após acordo EUA-China Data: 13 de maio de 2025 Fonte: Goldman Sachs Economics Research Comentário e análise técnica: Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 📌 Resumo do relatório O Goldman Sachs divulgou um novo relatório nesta segunda-feira (12), em que eleva a projeção de crescimento dos EUA para 1% no 4º trimestre de 2025, ao mesmo tempo em que reduz a probabilidade de recessão nos próximos 12 meses para 35%, diante da trégua tarifária anunciada entre os EUA e a China. Além disso, o banco reverte sua recente posição baixista sobre o índice S&P 500 e revisa para cima suas projeções de retorno para o benchmark norte-americano. 📊 Principais pontos: A administração Trump anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas retaliatórias, substituindo a expectativa de um aumento de +54 p.p. por +30 p.p. para os EUA e +15 p.p. para a China. O efeito disso reduz a expectativa de tarifa efetiva para +13 p.p., com possíveis isenções em setores como farmacêutico e semicondutores. Como reflexo da trégua e do alívio nas condições financeiras: PIB projetado para Q4/2025 foi revisto de 0,5% para 1% Risco de recessão em 12 meses foi reduzido de 45% para 35% 📈 Revisão das Projeções para o S&P 500 Após ter cortado sua meta de preço do S&P 500 há 4 semanas, o Goldman Sachs agora reverte a projeção e eleva sua previsão de retorno: Novo alvo para 3 meses: 5.900 pontos (+1%) Novo alvo para 12 meses: 6.500 pontos (+11%) (Projeções anteriores: 5.700 e 6.200 pontos, respectivamente) 🔍 Impacto nos mercados financeiros Ações (S&P 500): Projeções mais altas devem impulsionar fluxos para renda variável e ETFs indexados. A narrativa de "pouso suave" ganha tração novamente. Renda fixa: Perspectiva de menor risco de recessão pode reduzir apostas em cortes agressivos, mas ainda há espaço para flexibilização moderada em julho. Dólar americano (USD): Alívio nas tensões tarifárias e redução do risco sistêmico sustentam o dólar no curto prazo, mas fluxo asiático e diversificação de reservas podem pressionar a moeda no médio prazo. Ouro e Criptoativos: Alívio no risco pode gerar realização de lucros no curto prazo, mas fundamentos estruturais (compra de ouro pela China, expansão do BTC como reserva) permanecem sólidos. Emergentes: Reprecificação do risco global melhora o apetite por risco, beneficiando moedas e ativos emergentes. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira: “Essa reviravolta do Goldman Sachs evidencia como o humor de Wall Street continua extremamente sensível à geopolítica tarifária. Embora a trégua entre EUA e China tenha efeito psicológico positivo imediato, ela não corrige os desequilíbrios estruturais do comércio global, tampouco a fragilidade fiscal dos EUA. A elevação do alvo do S&P mostra que o banco reconhece o impacto das condições financeiras frouxas, mas também pode estar atrasado frente à liquidez institucional que já precificava esse cenário. Enquanto isso, a compra contínua de ouro pela China e o avanço do Bitcoin como reserva alternativa seguem sinalizando um ajuste profundo na ordem monetária internacional. O investidor precisa acompanhar com atenção a correlação entre reservas asiáticas, fluxo cambial e commodities estratégicas.” Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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