Igor Pereira Postado 4 horas atrás Denunciar Share Postado 4 horas atrás 🇺🇸💥 Moody's rebaixa classificação de crédito dos EUA e expõe crise fiscal de longo prazo 📆 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito de longo prazo dos Estados Unidos de AAA para AA1, marcando o último selo de triplo A perdido entre as três grandes agências de rating. A decisão histórica reforça o alerta já sinalizado por Fitch e S&P nos últimos anos: a trajetória fiscal dos EUA está em rota de insustentabilidade. 📉 Motivos para o downgrade: Déficits fiscais persistentes em níveis críticos, mesmo com economia em expansão; Ausência de disciplina fiscal no Congresso, com gastos elevados e impasse crônico sobre teto da dívida; Aumento acentuado dos custos com juros, alimentado por taxas elevadas e pela rolagem da dívida; Risco de deterioração institucional, com alta polarização política e fragilidade no processo orçamentário. 🗣️ Casa Branca reage A Casa Branca respondeu à medida com críticas à Moody’s, mas o Presidente Donald Trump sinalizou disposição para ações geopolíticas estratégicas, incluindo uma possível visita à China para conversas diretas com Xi Jinping sobre política externa e temas econômicos. A proposta visa acalmar os mercados e mostrar comprometimento com estabilidade global. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira: “Esse rebaixamento é mais do que simbólico. Representa o fim de uma era em que o dólar e os Treasuries eram considerados absolutamente livres de risco. A trajetória da dívida americana e os juros elevados criam uma tempestade fiscal perfeita. Isso pode desencadear uma reprecificação global dos ativos e acelerar a busca por alternativas ao dólar.” 💥 Impacto nos mercados: 🏛️ Títulos do Tesouro (Treasuries) Possível aumento nos yields de longo prazo (10-30 anos), como reflexo de risco fiscal percebido; ETFs de bonds longos como TLT e ZROZ sob pressão. 💵 Dólar (DXY) Pressão de curto prazo pode gerar alta técnica, mas fundamentos se deterioram; Enfraquecimento estrutural pode favorecer diversificação para moedas de mercados emergentes. 🪙 Ouro e Bitcoin Ouro tende a ser o principal beneficiário, com narrativa de proteção contra desvalorização de moeda e instabilidade fiscal; Criptoativos como o Bitcoin também podem atrair fluxo como hedge não convencional. 📉 Ações (S&P 500 / Nasdaq) Ações de crescimento (tech) e setores sensíveis a juros podem sofrer com reprecificação dos Treasuries; Volatilidade deve aumentar nas próximas sessões. 📌 O que esperar nos próximos dias: Declarações de emergência por parte do Tesouro americano ou da Casa Branca para conter fuga de credores; Elevação de spreads entre Treasuries e bonds de países fiscalmente mais estáveis; Crescimento de posições longas em ouro físico e ETFs lastreados em ouro (GLD, PHYS); Aumento da incerteza nos mercados emergentes sensíveis ao dólar. 📈 Conclusão do analista Igor Pereira: “Estamos entrando em uma nova fase do ciclo macroeconômico global. O rebaixamento da nota dos EUA é um divisor de águas. A confiança institucional no dólar como reserva absoluta começa a ruir. O ouro, moedas emergentes e ativos reais devem se fortalecer nesse ambiente de risco fiscal elevado e tensões geopolíticas.” Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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