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🇬🇧📉 Reino Unido ultrapassa China e se torna o 2º maior detentor de Treasuries dos EUA pela 1ª vez em 25 anos

📆 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE

Pela primeira vez desde 1999, o Reino Unido ultrapassou oficialmente a China como o segundo maior detentor estrangeiro de títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries). Esse movimento marca uma mudança estrutural significativa na geopolítica do capital global e acende alertas sobre o realinhamento dos fluxos financeiros internacionais.

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📊 Dados atualizados:

  • Japão permanece como maior detentor (posição nº1).

  • Reino Unido assume a 2ª posição.

  • China cai para o 3º lugar – nível mais baixo em décadas.


🔍 O que está por trás dessa mudança?

  • Desacoplamento geoeconômico entre EUA e China: tensões comerciais, restrições tecnológicas e políticas de segurança nacional enfraqueceram a interdependência financeira.

  • Redução estratégica de exposição da China aos EUA, com foco em diversificação para ouro, energia e ativos em moedas alternativas (como o euro e o yuan).

  • Aumento técnico da custódia britânica: Londres funciona como hub financeiro global, e parte dessa alta reflete também operações de terceiros com clearing no Reino Unido.


📌 O que isso sinaliza para o mercado?

  • Risco fiscal dos EUA sob escrutínio: se grandes credores (como China) estão reduzindo posições, o custo de financiamento americano pode subir.

  • Reprecificação dos Treasuries: movimento pode forçar o mercado a reavaliar o risco soberano dos EUA, elevando os yields de longo prazo.

  • Ouro e ativos reais em destaque: a redução da demanda chinesa por Treasuries reforça a tese de alocação em metais preciosos como proteção.


🧠 Análise do especialista Igor Pereira

“A perda da posição chinesa no ranking de detentores de Treasuries não é um detalhe técnico — é um marco geoeconômico. A China está sinalizando que não deseja mais financiar os déficits americanos na mesma escala. O avanço do Reino Unido é relevante, mas pode refletir mais uma função fiduciária do que convicção econômica. Isso amplia a pressão sobre o Tesouro americano e pode impulsionar ativos como o ouro e o bitcoin no médio prazo.”


🔮 O que esperar a seguir?

  • Maior volatilidade nos mercados de renda fixa dos EUA.

  • Dólar pode sofrer pressão de médio prazo, com perda de confiança de grandes credores.

  • Aumento da demanda global por alternativas ao dólar: ouro, yuan, franco suíço e criptoativos ganham relevância como reservas internacionais.

  • Reações políticas e retóricas nos EUA sobre segurança econômica e autonomia financeira.


💡 Conclusão

O reposicionamento do Reino Unido como segundo maior credor dos EUA, superando a China, é mais do que uma curiosidade estatística — é uma mudança de paradigma nas finanças internacionais. Para os traders e investidores, o momento exige atenção redobrada com renda fixa americana, dólar, ouro e ativos defensivos.

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