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S&P 500 e o Teste da 200-DMA: Consolidação Saudável Antes da Próxima Alta?

Análise Técnica e Macro por: Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE

Principais Destaques Técnicos

  • Validação da 200-DMA: O índice S&P 500 testou com sucesso sua média móvel de 200 dias, revertendo a correção de abril e reafirmando o domínio dos compradores no curto prazo.

  • Estrutura técnica construtiva: O rompimento anterior da 200-DMA, seguido de uma retração saudável e recuperação, eliminou resistências relevantes até as máximas históricas.

  • Indicadores de momentum: O MACD (Moving Average Convergence Divergence) deu sinal de venda, enquanto o fluxo de capital mostra enfraquecimento, sugerindo nova oscilação lateral.

  • Desempenho sazonal: Maio apresentou a melhor performance mensal desde 1990, validando o padrão “abril chuvoso, maio florido”.

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O Que Esperar Para Junho?

1. Consolidação Técnica

Com o mercado tecnicamente sobrecomprado, uma oscilação entre a 200-DMA (~5.793) e a 50-DMA (~5.600) é esperada. Caso a 200-DMA seja rompida, a 50-DMA funcionará como suporte dinâmico — ambas com inclinação ascendente até a direção do CHoCH de alta.

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2. Liquidez Global e Política Monetária

Após a maior contração de M2 já registrada, sinais de retomada da liquidez global criam uma base sólida para investidores que compram em correções. Ainda assim, o Fed mantém postura prudente, atento aos dados de emprego e inflação antes de qualquer corte em 2025.

3. Temporada de Resultados e Blackout Corporativo

Com as recompras de ações em retração e a aproximação do blackout de divulgação de resultados do 2T, o suporte técnico do mercado pode enfraquecer temporariamente. Espera-se que os lucros das empresas desacelerem, marcando o auge do crescimento trimestral no 1T.

4. Narrativas vs. Fundamentos

A psicologia do investidor segue moldada por manchetes alarmistas sobre leilões de títulos longos. No entanto, a forte demanda por parte de compradores indiretos — como bancos centrais estrangeiros — desmente o receio de falta de apetite por Treasuries.

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Impactos nos Mercados

Renda Variável

  • Tendência de alta permanece, mas exige consolidação técnica antes de romper máximas históricas.

  • Setores sensíveis à confiança do consumidor (como tecnologia e consumo discricionário) podem sofrer mais se os dados decepcionarem.

Renda Fixa

  • Volatilidade nos yields pode continuar, mas déficits fiscais elevados tendem a reduzir taxas no longo prazo, ao desacelerar o crescimento econômico.

  • Os leilões de Treasuries ainda mostram absorção saudável, apesar dos títulos de 20 anos receberem destaque negativo.

Commodities

  • O ouro se beneficia de juros reais baixos, tensões geopolíticas e riscos tarifários.

  • Metais industriais (como cobre) podem corrigir se resultados mostrarem desaceleração na atividade industrial global.

Câmbio

  • O dólar mantém suporte técnico com a postura conservadora do Fed, mas pode ceder diante de fluxos para ativos reais como ouro e petróleo.

  • Moedas emergentes acompanham o apetite por risco, mas são vulneráveis a choques externos e eventos geopolíticos.


Opinião do Analista Igor Pereira

"A consolidação em torno da 200-DMA é um sinal de força técnica e sugere que o mercado corrigiu o excesso de abril. Porém, o MACD e os fluxos indicam que ainda há espaço para lateralização. A histeria em torno dos leilões de Treasuries ignora o fato de que 82% dos títulos são absorvidos por compradores indiretos — o que mostra demanda externa robusta. Déficits altos não pressionam os juros indefinidamente; ao contrário, historicamente desaceleram o crescimento e reduzem os yields. O investidor que filtra o ruído e foca nos fundamentos — crescimento real, inflação e lucros — manterá vantagem estratégica. Neste cenário, manter ouro, ações de qualidade e diversificação setorial é essencial até que a política monetária e fiscal ofereçam um novo gatilho de valorização.”


Conclusão Estratégica

O mercado acionário demonstrou resiliência ao validar a 200-DMA e está tecnicamente preparado para novos recordes. No entanto, os riscos de curto prazo exigem cautela: sobrecompra, enfraquecimento de momentum, blackout de resultados e ruído narrativo.

Recomendações:

  • Manter alocação prudente com níveis maiores de caixa;

  • Proteção parcial em ouro e ativos reais;

  • Diversificação entre setores resilientes e pró-cíclicos;

  • Foco nos fundamentos macroeconômicos, não nas manchetes.

Análise Técnica e Macro por: Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE

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