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Banco Central da China Compra Ouro Pelo Sétimo Mês Consecutivo e Eleva Reservas a 73,83 Milhões de Onças


Igor Pereira

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Banco Central da China Compra Ouro Pelo Sétimo Mês Consecutivo e Eleva Reservas a 73,83 Milhões de Onças

Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE

O Banco Popular da China (PBoC) voltou a expandir suas reservas de ouro pelo sétimo mês consecutivo, comprando 60.000 onças troy em maio de 2025, de acordo com dados oficiais divulgados neste sábado. Com isso, o total acumulado atinge impressionantes 73,83 milhões de onças, equivalente a cerca de 2.296 toneladas.

Essa movimentação reforça a estratégia de diversificação de reservas internacionais da China, que vem reduzindo sua exposição a ativos denominados em dólares, como os Treasuries, diante do crescente risco geopolítico, volatilidade cambial e a erosão da confiança no sistema financeiro ocidental.


O Que Esperar e Impacto no Mercado

A sequência de compras do PBoC fortalece a tendência global de desdolarização, especialmente entre os países do BRICS+ e outras economias emergentes, que buscam blindagem contra sanções econômicas e instabilidade nos mercados globais. Essa tendência:

  • Sustenta o preço do ouro, que recentemente atingiu máximas históricas de US$ 3.500 por onça.

  • Indica pressão de demanda física contínua, especialmente vinda do Oriente, enquanto o Ocidente segue exposto a ETFs e instrumentos derivados.

  • Reforça a visão de que o ouro está sendo reposicionado como ativo estratégico, tanto monetário quanto de reserva.

Além disso, a manutenção dessa trajetória sinaliza uma possível reconfiguração do sistema monetário internacional, com o ouro ganhando protagonismo como base de confiança institucional, em um cenário onde os EUA enfrentam questionamentos sobre suas próprias reservas em Fort Knox.


Visão Estratégica

Essa política chinesa não é isolada. Em 2025, diversos bancos centrais, como Turquia, Índia, Rússia e Arábia Saudita, intensificaram suas compras, consolidando um ambiente de reprecificação estrutural do ouro, como destacou recentemente o Goldman Sachs.

Com os Estados Unidos discutindo a reavaliação do valor contábil de suas reservas de ouro, atualmente fixado em apenas US$ 42/oz, os investidores institucionais estão atentos à possibilidade de um novo padrão monetário híbrido envolvendo o ouro.


Conclusão

A sétima compra consecutiva do Banco Central da China não é apenas um dado de fluxo: é um sinal claro de realinhamento monetário global. Os investidores devem acompanhar de perto o comportamento dos bancos centrais, pois esses movimentos antecipam mudanças profundas na estrutura de reservas internacionais, afetando diretamente moedas, títulos soberanos e, sobretudo, a correlação entre ouro e dólar.


Análise por Igor Pereira
Membro WallStreet NYSE • Analista-Chefe da ExpertFX School

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