ANALISTA Igor Pereira Postado Julho 7 ANALISTA Denunciar Share Postado Julho 7 A Queda do Dólar: Ouro Já é o 2º Maior Ativo de Reserva do Mundo Por Igor Pereira – ExpertFX School | Análise Macrofinanceira e Geopolítica Membro Junior WallStreet NYSE Transformação na Composição das Reservas Internacionais O sistema monetário global está passando por mudanças históricas na forma como os bancos centrais alocam seus ativos de reserva. O que antes era um domínio absoluto do dólar americano, agora dá espaço para uma diversificação acelerada, com destaque crescente para o ouro e moedas alternativas. Dólar cai abaixo de 50% nas reservas globais (incluindo ouro) Segundo dados recentes: Ano Participação do USD (incluindo ouro) Ouro nas reservas globais "Outras moedas" + Ouro 2007 71% 11% 22% 2025 <50% 2º maior ativo de reserva global 38% O que está acontecendo? Perda de confiança no dólar: A política monetária expansionista dos EUA, os crescentes déficits fiscais e as sucessivas guerras comerciais levaram diversos países a repensarem sua dependência do dólar como ativo de reserva. Ouro: o ativo neutro e confiável: Bancos centrais vêm acumulando ouro nos últimos anos como forma de proteção contra inflação, riscos geopolíticos e instabilidade cambial — com destaque para China, Polônia, Turquia e Cazaquistão. Emergentes diversificando agressivamente: Economias emergentes estão liderando o movimento rumo a moedas alternativas como yuan chinês (CNY), dirham dos Emirados, rúpia indiana, além de CBDCs e moedas locais em acordos bilaterais. O avanço do ouro sobre o euro: A estagnação econômica da Europa, combinada com a fragmentação política no bloco, tem reduzido o apelo do euro como ativo de reserva. Enquanto isso, o ouro ocupa o segundo lugar global — atrás apenas do USD. Impactos no Mercado Financeiro Para o Ouro (XAU/USD): Forte suporte estrutural para altas sustentadas, com projeções técnicas já acima de US$ 3.300 (atualmente cotado a US$ 3.330). Tendência de longo prazo apoiada pela acumulação de bancos centrais e desconfiança crescente nas moedas fiduciárias. Para o Dólar (DXY): Pressão de médio prazo, especialmente diante de tarifas protecionistas unilaterais, sanções e aumento dos déficits. Suporte técnico crítico nos 96.97 pontos, com risco de rompimento. Para investidores institucionais: Cresce o interesse por ETFs de ouro, contratos futuros e ouro físico como proteção sistêmica. Necessidade de revisar alocações cambiais, diversificando além de USD/EUR. O que esperar daqui para frente? Continuidade no acúmulo de ouro por bancos centrais, especialmente de países BRICS e aliados. Crescimento das moedas locais em transações internacionais, especialmente entre países do Sul Global. Fortalecimento da arquitetura financeira alternativa, como BRICS Pay, redes de liquidação multimoeda e acordos de swap cambial regional. Conclusão: A transição para um sistema monetário multipolar já está em curso. O ouro retorna ao protagonismo como reserva de valor confiável e ativo geopolítico estratégico. Com o dólar abaixo de 50% nas reservas globais, a hegemonia monetária dos EUA está sendo contestada — não apenas em palavras, mas em alocações reais de ativos. Por Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE Acompanhe mais análises macroeconômicas e geopolíticas em ExpertFX School - crie sua conta no site e siga os tópicos para obter notificação via e-mail. Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Gostei! × 💬 Gostou do conteúdo? Sua avaliação é muito importante! Gostei! Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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