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Trump Redefine o Significado de “Acordo Comercial”: Tarifas Agora São Consideradas Negociações


Igor Pereira

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🇺🇸 Trump Redefine o Significado de “Acordo Comercial”: Tarifas Agora São Consideradas Negociações

Nas últimas semanas, Donald Trump e membros de sua administração vinham prometendo à imprensa uma série de grandes acordos comerciais com diversas nações. No entanto, em vez de anúncios formais de pactos comerciais, o que se materializou foi o envio massivo de cartas tarifárias com ameaças de aumento de tarifas de importação.

Segundo fontes de Washington, mais de 25 países já receberam essas “cartas de tarifas” — com o conteúdo prevendo tarifas punitivas de até 35% ou 40% sobre bens importados para os EUA. Trump ainda afirmou que pretende expandir essa ofensiva, enviando cartas para mais de 150 países.

🧾 “Cartas de tarifas” agora são consideradas acordos

Durante uma conferência recente, Trump foi ainda mais direto ao declarar:

“Big trade deals to announce soon. We have a couple of big trade letters going out. When I send out the paper saying 35%, 40% — it's a deal.”

Na prática, Trump está redefinindo o conceito de acordo comercial: enviar uma ameaça tarifária já é, segundo ele, um acordo. O conteúdo da “negociação” seria a imposição unilateral de tarifas como forma de forçar concessões comerciais.


📌 O que esperar e qual o impacto no mercado?

1. Aumento de volatilidade nos mercados globais:
As bolsas asiáticas e europeias já reagem com cautela à possibilidade de uma nova onda protecionista. Commodities como cobre e petróleo tendem a sofrer diante da perspectiva de desaceleração comercial.

2. Reprecificação de ativos de risco:
A imposição de tarifas sobre uma gama mais ampla de países pode levar a uma revisão das projeções de crescimento global. Isso tende a beneficiar ativos de proteção como o ouro (XAU/USD) e o iene japonês (JPY).

3. Potencial resposta internacional:
Países afetados podem retaliar, desencadeando novas disputas comerciais multilaterais, como ocorreu na guerra comercial EUA-China de 2018-2019. Isso pode afetar exportadores europeus, latino-americanos e asiáticos.

4. Pressão sobre cadeias globais de suprimento:
Tarifas elevadas aumentam custos logísticos e reduzem margens industriais — o que impacta empresas listadas no S&P 500, especialmente nos setores de tecnologia, automotivo e manufatura pesada.


🎯 Conclusão Analítica – Por Igor Pereira

A nova abordagem de Trump é claramente coercitiva e voltada a maximizar concessões via pressão tarifária, não via diplomacia multilateral. Essa postura pode agradar setores industriais dos EUA no curto prazo, mas gera incertezas macroeconômicas relevantes para o médio e longo prazo.

O mercado deve se preparar para um aumento na aversão ao risco, com potencial valorização do ouro (XAU/USD), do dólar americano (DXY) frente a moedas emergentes, e queda de ativos cíclicos e sensíveis a exportações.

📊 Acompanhe o fluxo institucional no ouro e os próximos pronunciamentos oficiais de Trump para avaliar pontos de entrada em ativos de proteção.

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