EUA endurecem postura em política externa e comercial: Trump recua de "decoupling", mas centraliza poder sobre sanções e mantém apoio a Powell

[Igor Pereira]

EUA endurecem postura em política externa e comercial: Trump recua de "decoupling", mas centraliza poder sobre sanções e mantém apoio a Powell

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📌 Destaques do dia:

• Secretária do Tesouro dos EUA afirma que acordo comercial com a China pode ser prorrogado além do prazo de 12 de agosto.

• Trump reforça que não demitirá Jerome Powell e não tem pressa para substituí-lo.

• Casa Branca confirma que muitos acordos comerciais ainda serão firmados.

• Trump quer manter controle exclusivo sobre sanções à Rússia, excluindo o Congresso.

• Nome de Trump aparece nos arquivos de Jeffrey Epstein, segundo o Wall Street Journal.

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🇺🇸🇨🇳 EUA e China: desacoplamento evitado, foco é redução de riscos

A Secretária do Tesouro dos EUA, Emily Bessent, declarou que "os EUA não querem o desacoplamento da China, e sim a redução de riscos nas cadeias de suprimento", sinalizando um tom mais pragmático na política comercial com Pequim.

Bessent também afirmou que o acordo comercial temporário EUA-China expira em 12 de agosto, mas que “o prazo deve ser prorrogado”, indicando que as negociações seguem ativas e estratégicas para Washington.

🔎 Impacto no mercado: Essa abordagem reduz a incerteza nos mercados de commodities e manufatura, com impacto especialmente sobre o índice do dólar (DXY), ações de tecnologia e metais industriais como cobre. Traders devem monitorar também a resposta do PBoC.

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🇺🇸 Fed: Trump afirma que não demitirá Powell

Apesar das críticas anteriores, o presidente Donald Trump confirmou que não irá demitir Jerome Powell da presidência do Federal Reserve. A Secretária do Tesouro reiterou que o governo não tem pressa para nomear um novo presidente ao Fed, reforçando a continuidade da atual linha de política monetária.

📊 O que esperar: A manutenção de Powell gera estabilidade na expectativa de juros. O mercado de Treasuries e o ouro (XAU/USD) tendem a reagir com menor volatilidade no curto prazo.

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🇺🇸 Nova onda de acordos comerciais a caminho

A Casa Branca anunciou que "ainda há muitos acordos comerciais por vir", fortalecendo a agenda protecionista e industrial de Trump. A estratégia visa consolidar cadeias produtivas internas e atrair investimentos para território norte-americano.

💡 Impacto no mercado: Espera-se fortalecimento do dólar e possíveis pressões sobre moedas emergentes. O cenário favorece ativos como ouro e petróleo em caso de tensões geopolíticas atreladas a esses acordos.

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🇺🇸🇷🇺 Sanções contra Rússia: Trump quer controle exclusivo

O governo norte-americano anunciou que o presidente Trump não permitirá que o Congresso assuma o direito de impor sanções à Rússia. A decisão centraliza o poder decisório sobre política externa diretamente na presidência.

🧭 Implicações geopolíticas: A medida pode gerar fricções internas e externas, especialmente no Senado, além de criar tensão adicional com a União Europeia. Isso pode elevar o apetite por ativos de proteção como o ouro e o iene japonês.

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📂 Nome de Trump aparece nos arquivos de Epstein

Segundo reportagem exclusiva do Wall Street Journal, o Departamento de Justiça notificou Trump em maio de 2025 que seu nome está presente nos arquivos do caso Jeffrey Epstein. A Câmara dos Deputados emitiu uma intimação judicial à associada de Epstein, Ghislaine Maxwell.

⚠️ Risco político: Esse desenvolvimento pode trazer volatilidade ao mercado político e afetar os ativos de risco norte-americanos. Investidores institucionais devem monitorar o avanço do caso e seus efeitos na governabilidade de Trump.

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🔍 Conclusão e perspectiva analítica – Por Igor Pereira, Analista WallStreet NYSE

A atual conjuntura revela um Trump mais estratégico e cauteloso com a China, porém extremamente centralizador e imprevisível na política externa com Rússia e assuntos domésticos sensíveis. A permanência de Powell no Fed traz estabilidade para os mercados monetários, mas os riscos políticos aumentam com as implicações do caso Epstein.

Para os traders de ouro (XAU/USD), o cenário continua altamente propício a valorização, dada a combinação de risco político interno, tensões geopolíticas e fragilidade institucional. O ouro segue como hedge dominante no segundo semestre de 2025.

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📈 Recomendações para os próximos dias:

• Monitorar fluxo de notícias sobre o caso Epstein.

• Observar evolução dos acordos comerciais e sua repercussão sobre o DXY.

• Acompanhar decisões do PBoC sobre estímulos.

• Ficar atento a novos movimentos de Trump sobre sanções unilaterais.

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