ANALISTA Igor Pereira Postado Agosto 7 ANALISTA Denunciar Share Postado Agosto 7 🟡 Citi Bank Reforça Tese Fundamental e Vê Margens Históricas com Ouro a $3.900 nos Futuros Por Igor Pereira | ExpertFX School — 6 de Agosto de 2025 - membro Junior WallStreet NYSE Em março deste ano, o Citi publicou um dos relatórios mais robustos da temporada sobre o setor de mineração de ouro. Desde então, o ETF dos principais mineradores globais, o GDX, já subiu 23%. No início deste mês, o banco reafirmou sua visão altista, atualizando sua tese com dados atualizados e uma análise que destaca uma janela histórica de oportunidade para mineradoras que atuam com hedge. 💡 A Tese Central: Mineração de Ouro e Valorização Estrutural Segundo o Citi, os produtores de ouro vivem hoje uma interseção única entre: Reavaliação macroeconômica global (inflação persistente, pressão por ativos reais); Disciplina operacional sem precedentes; E uma estrutura de mercado que permite hedge com margens extraordinárias. Com o preço spot do ouro superando US$ 3.300/oz e os contratos futuros de 5 anos sendo negociados próximos de US$ 3.900/oz, o banco aponta para uma premiação histórica de mais de US$ 1.900/oz em relação ao custo marginal de produção (ainda na faixa de US$ 2.000/oz). Essa discrepância sugere margens recordes de meio século para mineradoras — especialmente as que travarem esses preços futuros via hedge. 📊 Uma Janela de Hedge Rara: Ouro Fora da Regra dos Commodities Ao contrário de commodities como petróleo ou cobre, cujos futuros de longo prazo tendem a se alinhar ao custo marginal de produção, o ouro apresenta um comportamento estruturalmente diferente. Isso ocorre porque: Não é consumido, mas acumulado, reciclado e emprestado; Seu estoque acima do solo é abundante, com papel central dos bancos centrais; A curva de futuros é determinada por juros e demanda financeira, e não por escassez física. Esse cenário permite ao ouro manter uma curva de futuros elevada, sem necessariamente acionar uma resposta de aumento de oferta por parte das mineradoras — especialmente se estas forem disciplinadas. “O ouro se descola da lógica dos incentivos físicos de produção. Isso transforma o mercado futuro em uma espécie de seguro para mineradoras disciplinadas.” — Citi, agosto de 2025 🏗️ Disciplina Capitalista: Mineradoras Freiam Capex Mesmo com Preços Recordes Outro ponto-chave da análise do Citi é o comportamento conservador das mineradoras. Ao contrário do boom de 2011-2012, que foi marcado por: Expansão agressiva; Inflação de custos; E destruição de valor acionário, O atual ciclo é caracterizado por: Baixo investimento em expansão (Capex contido); Foco em fluxo de caixa livre e retorno ao acionista (dividendos e recompras); Poucas descobertas de depósitos classe Tier 1; Atrasos regulatórios em países-chave para novos projetos. Essa postura conservadora cria um ciclo positivo: menos oferta futura pressionando preços, e maior retorno para acionistas no curto e médio prazo. 📈 Impacto para Investidores Para os investidores institucionais, o Citi enfatiza que a oportunidade não está apenas no ouro físico, mas nas ações das mineradoras disciplinadas e bem capitalizadas. A condição ideal é: Mineradoras com hedge eficiente (travando margens nos futuros de US$ 3.900); Baixo endividamento; Alta geração de caixa livre; E resiliência ao risco geopolítico e cambial. 🧭 O que esperar? Fator-Chave Impacto Esperado Curva futura do ouro Continuidade de preços longos acima de US$ 3.400/oz Valorização das mineradoras Alta potencial no GDX e ações como $NEM, $AEM, $GOLD Fluxo institucional Rebalanceamento de carteiras da “MAG 7” para ativos reais Dólar fraco e juros reais baixos Suporte contínuo à tese de ouro como reserva de valor Oferta restrita Sem pressão de oferta relevante até 2026/2027 🧮 Exemplo Prático: Newmont (NEM) Segundo dados compilados pela própria Wall Street, o preço realizado médio para a Newmont no 2T25 foi de US$ 3.286/oz, mas muitos analistas ainda modelavam US$ 3.094/oz. Isso revela um viés estrutural de subestimação do potencial do setor — e reforça o argumento de que há espaço para reprecificação nos múltiplos acionários das mineradoras. 🧠 Conclusão do Analista Igor Pereira: “Estamos diante de um dos momentos mais assimétricos para o setor de mineração de ouro em décadas. Margens recordes, curva futura esticada e disciplina operacional criam um tripé de oportunidade para investidores atentos. Ao contrário de ciclos anteriores, a história agora é de hedge, não de hype.” Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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