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Falências Corporativas nos EUA Atingem Maior Nível em 15 Anos


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  • ANALISTA

 

Nos primeiros sete meses de 2025, 446 grandes empresas norte-americanas entraram com pedido de falência — o maior número para o período em 15 anos. Esse volume já supera todo o acumulado anual de 2021 e 2022, quando 405 e 373 empresas, respectivamente, decretaram falência.


Causas do aumento das falências

  1. Juros elevados: O Federal Reserve mantém taxas de juros em patamar restritivo, pressionando o custo de capital e a rolagem de dívidas corporativas.

  2. Inflação persistente: Apesar de desaceleração em alguns setores, a inflação estrutural segue afetando margens e custos operacionais.

  3. Acesso restrito a crédito: Bancos e investidores têm adotado critérios mais rígidos para concessão de financiamentos.

  4. Mudanças setoriais: Empresas de varejo, tecnologia e manufatura têm sofrido com mudanças de comportamento do consumidor e cadeias de suprimentos mais caras.


Impactos no mercado

  • Mercado de crédito corporativo: Tendência de aumento nos spreads de high-yield (títulos de alto risco), refletindo maior percepção de inadimplência.

  • Ações: Setores com elevado endividamento tendem a apresentar maior volatilidade e quedas mais acentuadas.

  • Emprego: A onda de falências pode intensificar demissões, impactando o consumo interno.

  • Confiança empresarial: O aumento nas insolvências pressiona o sentimento corporativo e pode reduzir investimentos.


Impacto sobre o Ouro (XAU/USD)

O aumento nas falências corporativas nos EUA pode afetar diretamente o comportamento do ouro no mercado internacional. Historicamente, o metal precioso é visto como ativo de proteção (“safe haven”) em momentos de estresse econômico e risco sistêmico.

  • Fuga para ativos seguros: Investidores tendem a realocar capital para o ouro quando percebem risco elevado no mercado de crédito e nas ações, o que pode sustentar altas no XAU/USD.

  • Dólar forte vs. ouro: Contudo, se o aumento das falências levar a um fortalecimento do dólar por busca de liquidez e títulos do Tesouro, isso pode limitar a valorização do ouro no curto prazo.

  • Volatilidade: A combinação de incerteza econômica, políticas monetárias restritivas e stress no crédito tende a aumentar a volatilidade do ouro, criando oportunidades para traders de curto prazo, mas exigindo atenção redobrada na gestão de risco.


💬 Opinião de Igor Pereira
“O atual aumento de falências nos EUA reforça o apelo do ouro como porto seguro, especialmente se o risco de recessão se intensificar. No entanto, é preciso atenção ao comportamento do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, pois esses fatores podem contrabalançar o potencial de alta do XAU/USD.”

📌 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE.

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