ANALISTA Igor Pereira Postado Setembro 5 ANALISTA Denunciar Share Postado Setembro 5 O mercado do ouro voltou a ganhar destaque após o Goldman Sachs reforçar sua visão de alta estrutural para o metal. Segundo o banco, o ouro pode ultrapassar com folga o patamar de US$ 4.000 por onça troy até meados de 2026, especialmente se investidores privados ampliarem sua diversificação em direção ao ativo. Na quarta-feira, o spot gold atingiu um recorde histórico em US$ 3.578,50, impulsionado pela expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve ainda neste mês e pela manutenção da demanda de proteção em meio às incertezas globais. Projeções do Goldman Sachs Final de 2025: US$ 3.700 Meados de 2026: US$ 4.000 (cenário base com forte compra de bancos centrais) Cenário ampliado: até US$ 4.500, caso investidores privados migrem em peso de ativos em dólar para ouro. Cenário extremo: preços próximos de US$ 5.000, caso apenas 1% do capital alocado em Treasuries seja realocado para o ouro. Riscos geopolíticos e a questão da independência do Fed O relatório destaca ainda que uma perda de independência do Federal Reserve pode gerar: Inflação mais elevada; Aumento nos rendimentos dos Treasuries de longo prazo; Enfraquecimento do mercado acionário; Redução do status do dólar como principal moeda de reserva. Nesse contexto, o ouro se destaca como um ativo não dependente da confiança institucional, consolidando-se como alternativa de proteção. O que esperar para o mercado Segundo Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE, em análise exclusiva para o ExpertFX School: “Estamos diante de um ciclo estrutural de valorização do ouro. A força dos bancos centrais já sustenta a alta, mas o verdadeiro gatilho pode vir da reprecificação dos fluxos privados. Caso fundos institucionais e investidores globais optem por reduzir exposição ao dólar e aos Treasuries, teremos um movimento histórico capaz de levar o ouro a níveis nunca antes vistos. O ponto de atenção está na crescente pressão política de Donald Trump sobre o Federal Reserve, que adiciona risco ao dólar e aumenta a atratividade do ouro como reserva de valor.” Impactos no mercado financeiro Dólar (DXY): pode sofrer pressão negativa diante de migração de reservas e questionamentos sobre o papel do Fed. Treasuries: rendimentos de longo prazo tendem a subir, mas a atratividade relativa pode cair frente ao ouro. Ações globais: maior volatilidade em caso de fuga de capitais para ativos defensivos. Criptomoedas (BTC): podem se beneficiar por correlação indireta, mas o ouro mantém prioridade entre players institucionais. 📌 Conclusão: O ouro permanece como a aposta mais sólida de médio e longo prazo, com o potencial de se tornar o principal ativo de hedge contra inflação, instabilidade política e fragilidade cambial. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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