ANALISTA Igor Pereira Postado Maio 20 ANALISTA Denunciar Share Postado Maio 20 David Einhorn reforça aposta no ouro como proteção contra o descontrole fiscal dos EUA Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Durante sua participação na Sohn Investment Conference em Nova York na semana passada, o renomado gestor David Einhorn, presidente da Greenlight Capital, compartilhou uma análise contundente sobre o ouro (XAU/USD), destacando-o como o ativo mais estratégico frente à atual deterioração da política fiscal e monetária dos Estados Unidos. Principais declarações de David Einhorn “O ouro teve uma excelente performance este ano, e ainda há espaço para mais alta.” “O ouro é um reflexo da confiança nas políticas fiscal e monetária. Desde 2008, essas políticas têm sido excessivamente agressivas.” “Há uma inação bipartidária em relação ao déficit — ninguém age até que surja uma crise. É por isso que o ouro é atrativo como proteção.” “O ouro não é necessariamente um hedge direto contra a inflação, mas sim contra o descontrole fiscal e a desvalorização cambial.” “Aumentamos nossa exposição ao ouro através de posições físicas e ETFs como uma estratégia defensiva.” “Ficaria feliz se o ouro fosse para US$ 3.500 ou US$ 3.800, mas muito preocupado se subisse para US$ 30.000 ou US$ 50.000 — isso indicaria uma fuga desordenada por segurança, com colapso de várias classes de ativos.” “Não existe sequer um esboço de plano para conter o déficit. Enquanto isso não mudar, possuir ouro simplesmente faz sentido.” O que esperar para o mercado financeiro? A fala de Einhorn ecoa fortemente entre gestores preocupados com o risco sistêmico que se acumula no balanço do governo dos EUA. A ausência de medidas reais para conter o déficit público — somada à inflação persistente e à desaceleração do crescimento — fortalece o argumento de que o ouro deve continuar ganhando espaço nas carteiras institucionais. Impacto no mercado: Curto prazo: Tendência altista para o ouro, com suporte renovado acima de US$ 3.200/oz. ETFs e fundos defensivos devem registrar entrada líquida positiva. Médio a longo prazo: Caso não haja reversão da trajetória fiscal, pode haver reprecificação estrutural do ouro como ativo de reserva. Fundos como Greenlight e Bridgewater já estão posicionados nesse cenário. Dólar (DXY): Enfraquecimento estrutural se o debate fiscal continuar sendo adiado, o que reforça o ouro como "ativo anti-dólar". Análise de Igor Pereira “A análise de David Einhorn é clara: o problema não é só a inflação, mas o modelo fiscal insustentável dos EUA. Em um ambiente onde o risco soberano passa a ser discutido até para Treasuries, o ouro se torna um dos poucos ativos verdadeiramente neutros. A fala de Einhorn não é alarmista — é realista. E o mercado está começando a precificar essa realidade.” Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Gostei! × 💬 Gostou do conteúdo? Sua avaliação é muito importante! Gostei! Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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