ANALISTA Igor Pereira Postado Junho 10 ANALISTA Denunciar Share Postado Junho 10 Goldman Sachs reforça otimismo com ações dos EUA, mesmo com deterioração de dados “duros” Sentimento positivo sustenta Wall Street às vésperas do CPI – Análise por Igor Pereira | ExpertFX School O banco de investimentos Goldman Sachs reiterou sua posição otimista sobre o mercado acionário dos EUA, mesmo diante da fragilidade dos chamados “dados duros” da economia. De acordo com relatório publicado nesta terça-feira (10), o desempenho dos índices de ações continua apoiado pela melhora nos “dados suaves” – indicadores baseados em expectativas e confiança – além de notícias políticas favoráveis vindas de Washington. “Soft data” vs. “Hard data”: a batalha dos indicadores O Goldman Sachs destacou a divergência crescente entre os dados suaves (soft data) e os dados duros (hard data) da economia americana: Soft data: inclui pesquisas de confiança do consumidor, sentimento empresarial e expectativas futuras. Esses dados têm surpreendido positivamente, indicando resiliência emocional e otimismo dos agentes econômicos. Hard data: corresponde aos indicadores econômicos efetivos, como produção industrial, vendas no varejo e PIB. Estes têm mostrado desaceleração e fragilidade, refletindo os efeitos cumulativos da política monetária restritiva. Conclusão do banco: se o otimismo persistir nos dados suaves, isso pode continuar sustentando o rali de ações, mesmo com enfraquecimento do quadro estatístico real. Expectativas para o CPI de amanhã O dado mais aguardado do mês, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), será divulgado nesta quarta-feira (11), às 9h30 (horário de Brasília). Expectativa anual (YoY): +2,5% Se confirmado, o número sinalizaria alívio inflacionário, mantendo a inflação próxima da meta do Federal Reserve (2%). No entanto, surpresas de alta poderiam provocar realinhamentos agressivos nas curvas de juros e gerar volatilidade nos ativos de risco, incluindo ouro, dólar e ações. Interpretação e impacto no mercado O mercado parece estar precificando um cenário benigno, onde os indicadores de confiança sustentam o apetite por risco, apesar dos sinais negativos da economia real. Essa situação, no entanto, pode não ser sustentável no médio prazo, caso o hard data continue a se deteriorar. Riscos à frente: Reversão do otimismo nos dados suaves, caso a confiança seja abalada por eventos geopolíticos ou deterioração do emprego. Surpresa altista no CPI pode gerar pressão sobre o Fed para manter os juros elevados por mais tempo, desafiando os valuations das ações. Deterioração contínua dos dados duros pode ressuscitar temores de recessão técnica no segundo semestre. Conclusão O momento atual de Wall Street é sustentado mais por sentimento do que fundamentos. A estratégia dos investidores institucionais, segundo o Goldman Sachs, permanece comprada em ações americanas, apostando na resiliência psicológica dos agentes econômicos. Porém, a divulgação do CPI será decisiva para o curto prazo. Surpresas no índice podem invalidar a narrativa otimista ou, ao contrário, reforçá-la e impulsionar novos máximos. Análise técnica e macroeconômica por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Insights para traders de alta performance Visitante_4ee580fe reagiu a isto 1 1 Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Gostei! × 💬 Gostou do conteúdo? Sua avaliação é muito importante! Gostei! Perfeito! Obrigado! Amei! Haha Confuso :/ Vixi! Wow! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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