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A Tempestade Perfeita: Tensões Geopolíticas, Tarifa e Desdolarização Ameaçam o Mercado Global
Hugo Pinheiro reagiu à Igor Pereira para um tópico no fórum
🌐 A Tempestade Perfeita: Tensões Geopolíticas, Tarifa e Desdolarização Ameaçam o Mercado Global O cenário atual dos mercados globais está sendo moldado por uma série de choques simultâneos e anomalias estruturais que apontam para uma mudança sistêmica. O que antes parecia parte de uma estratégia geoeconômica “controlada”, agora se transforma em uma espiral de retaliações, incertezas e perda de confiança nos EUA como centro do sistema monetário global. 🇯🇵 Japão Ameaça Vender Treasuries: Pressão Direta Sobre os EUA O Japão, segundo maior detentor de Treasuries americanos, ameaça liquidar parte de seus títulos soberanos caso Washington continue ameaçando impor tarifas. O gesto é simbólico — e perigoso. Desde os anos 1970, o modelo global se baseou em países exportadores (como Japão e China) reciclando seu superávit comercial em dívida dos EUA. A ironia histórica: os “bonds” substituíram as tarifas, e agora as tarifas ameaçam os bonds. Uma venda maciça de Treasuries por parte do Japão seria interpretada como um ataque direto à credibilidade fiscal dos EUA, pressionando os juros longos e desencadeando fuga de capitais dos emergentes. 🏛 Trump vs Powell: Pressão por Cortes em Meio à Inflação Persistente Com Donald Trump liderando as pesquisas para 2025, o mercado já começa a precificar pressões sobre o Fed para cortar juros prematuramente — mesmo diante de uma inflação ainda resiliente. Essa postura politizada pode: Desancorar expectativas inflacionárias; Pressionar o dólar em mercados internacionais; Agravar a desconfiança cambial e o processo de desdolarização. 🌍 Ucrânia e a Geopolítica em Suspensão O conflito entre Ucrânia e Rússia permanece sem resolução e com riscos de escalada, alimentando o apetite por ativos de proteção como ouro físico e agravando a fragmentação do comércio global. 🇨🇳 Tarifas Contra a China Podem Sair Pela Culatra O retorno da retórica tarifária contra a China pode reacender a guerra comercial, com riscos significativos: Retaliações contra empresas americanas na Ásia; Redução no financiamento da dívida pública dos EUA; Aceleração da acumulação de ouro e uso de moedas locais no comércio internacional. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Estamos diante de um colapso da arquitetura do pós-guerra. A hegemonia do dólar está sendo questionada de forma coordenada e pragmática por diversos países, incluindo aliados históricos como o Japão. A tática de Washington de pressionar com tarifas e sanções está provocando reações assimétricas: venda de Treasuries, aceleração da desdolarização e maior acúmulo de ouro. Trump e Bessent tinham um plano estruturado no papel, mas o mercado e a geopolítica não são ambientes previsíveis. Na prática, todo plano sofre choques — e o atual está sendo rebatido com força por múltiplos atores globais.” 📉 O que esperar nos mercados: Volatilidade nos rendimentos dos Treasuries com possível desvalorização da dívida americana; Aumento na demanda por ouro físico (XAU/USD) como proteção sistêmica; Pressão sobre o dólar (DXY) e fortalecimento de moedas asiáticas e metais preciosos; Possível antecipação de cortes de juros pelo Fed sob pressão política, desafiando sua independência; Aumento dos riscos para ativos emergentes, sobretudo em moedas e renda fixa. Essa nova configuração exige dos traders e investidores uma postura de defesa estratégica, com foco em ativos reais, leitura de fluxos institucionais e acompanhamento de decisões geopolíticas em tempo real.1 ponto -
Ouro dispara 75% em 18 meses: por que o ciclo ainda está longe do fim
Hugo Pinheiro reagiu à Igor Pereira para um tópico no fórum
Ouro dispara 75% em 18 meses: por que o ciclo ainda está longe do fim Desde outubro de 2023, o ouro passou de US$ 1.830 para cerca de US$ 3.300 por onça troy — uma valorização impressionante de aproximadamente 75% em apenas 18 meses. O movimento, embora acelerado, é consistente com ciclos históricos de alta, e ainda pode estar apenas começando. Segundo o renomado analista Jim Rickards, "a tendência de alta nos preços do ouro é implacável e inegável". E os números reforçam essa afirmação. Ciclos anteriores mostram potencial muito maior Durante a década inflacionária de 1970, o ouro valorizou 2.185%. Entre 1999 e 2011, o avanço foi de 670%. Mesmo com dois longos períodos de mercado baixista — de 1981 a 1999, e de 2012 a 2015 — o ouro acumulou ganhos de mais de 9.000% desde que os EUA abandonaram o padrão ouro em 1971. Ou seja, a alta atual, apesar de significativa, ainda é modesta em termos históricos. Ouro: além de proteção contra inflação Muitos investidores enxergam o ouro como proteção contra a inflação. De fato, essa é uma das suas funções mais reconhecidas. Mas Rickards propõe uma abordagem mais ampla: o ouro como proteção contra “tudo”. Durante o pico inflacionário mais recente, com o CPI chegando a 12,3%, o ouro subiu cerca de 29%. Apesar da correlação nem sempre ser perfeita, o metal se valoriza fortemente em ambientes de instabilidade. “O ouro é a única reserva de valor que resiste a todas as formas de incerteza — tarifas, guerras, mudanças fiscais, crises institucionais, e instabilidades geopolíticas”, afirma Rickards. Entre os vetores de incerteza atuais estão: Tensões com a China; Guerra na Ucrânia; Perspectiva de recessão global; Fragilidade fiscal dos EUA; Aumento da violência política; Instabilidade em rotas comerciais como o Canal do Panamá. Em períodos como esse, o ouro se destaca como o único ativo com status de porto seguro universal, inclusive frente a ações, bonds e moedas fiduciárias. Demanda institucional lidera o rali A recente disparada no preço do ouro foi impulsionada principalmente pela compra massiva de bancos centrais e fundos soberanos na Ásia. Investidores do Ocidente, especialmente nos EUA, ainda estão subexpostos — o que pode ser um combustível adicional para a continuidade do rali. Na Índia e na China, por outro lado, o apetite por ouro segue alto tanto entre investidores institucionais quanto no varejo. Segundo Rickards, o mercado ainda não entrou em “modo frenesi”. Quando o varejo ocidental acordar, a pressão de compra pode acelerar os movimentos de US$ 1.000 por onça. Psicologia do preço e âncoras mentais Um conceito interessante abordado por Rickards é o da “âncora de mil dólares”. Para o investidor, cada avanço de US$ 1.000 é percebido como equivalente. Porém, os ganhos percentuais diminuem: De US$ 1.000 para US$ 2.000 = 100% De US$ 2.000 para US$ 3.000 = 50% De US$ 3.000 para US$ 4.000 = 33% "Essa matemática é o que impulsiona o efeito manada. Quanto mais o ouro sobe, mais confortável o investidor se sente para comprar — o que pode gerar movimentos exponenciais", explica o analista. O que esperar daqui pra frente? Impactos no mercado financeiro: Reprecificação de ativos: à medida que o ouro sobe, há migração de capital de ações, títulos e dólar para ativos reais. Pressão nos rendimentos dos Treasuries: com bancos centrais preferindo ouro a títulos públicos dos EUA, o custo de financiamento do governo americano tende a subir. Desdolarização global: países como China, Rússia e Irã usam ouro como reserva alternativa, acelerando a perda de hegemonia do dólar como ativo de segurança global. Para o investidor/trader: A janela ainda está aberta. O ciclo de alta do ouro está apoiado por fundamentos estruturais e fluxos institucionais sólidos. Cada correção no curto prazo deve ser interpretada como oportunidade de acumulação. O rompimento dos US$ 3.500/oz pode atrair fluxos ainda maiores, principalmente se o Fed sinalizar corte de juros ou o dólar perder força. Conclusão do analista Igor Pereira: O ouro está longe de estar caro. Em termos reais, ajustado pela inflação, ainda está abaixo dos picos históricos. Com a deterioração fiscal dos EUA e o aumento da incerteza geopolítica, é provável que vejamos o ouro atingir novos marcos — e o ciclo de alta ainda pode durar anos.1 ponto -
Atualização Completa do Mercado – 29/04/2025 | Análise Técnica e Impactos Econômicos Globais
Hugo Pinheiro reagiu à Igor Pereira para um tópico no fórum
🌐 Atualização Completa do Mercado – 29/04/2025 | Análise Técnica e Impactos Econômicos Globais 📊 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School 📌 Resumo dos 100 dias de Trump 2.0: mercado testa limites da tolerância institucional Donald Trump completou os 100 primeiros dias de seu segundo mandato com os mercados em recuperação, apesar do clima geopolítico volátil e das críticas crescentes à sua postura agressiva. A alta de cinco sessões consecutivas do S&P 500 sugere uma recuperação técnica, ainda que frágil, sustentada por sinais de que os freios institucionais ainda funcionam, não por confiança na política econômica da Casa Branca. 📈 O S&P 500 subiu 0,06% na segunda, enquanto o Nasdaq 100 caiu 0,03%. Um padrão típico de "sorriso intradiário": alta na abertura, queda no meio do dia e recuperação no fechamento. 🇺🇸 Mercado americano: cautela entre lucros e esperanças de negociação com a China Após a turbulência gerada pela retórica tarifária de Trump em abril, os mercados agora apostam que o pior passou. Embora a guerra comercial tenha recuado taticamente, o impasse com a China permanece o principal risco global. A expectativa de início de negociações formais já é suficiente para sustentar o apetite por risco. 📉 A redução de tarifas sobre peças automotivas sinaliza flexibilidade da Casa Branca, mas a volatilidade de política externa fragiliza a previsibilidade da economia americana, fator crítico para o investimento estrangeiro. 🏦 Morgan Stanley projeta S&P 500 entre 5.000 e 5.500 pts A recente fraqueza do dólar é vista como positiva para ações de grande capitalização dos EUA, que devem superar suas contrapartes globais. O banco recomenda foco em: Ações americanas de alta qualidade; Setores cíclicos com lucros já ajustados a uma desaceleração; Aguardando catalisadores como corte de juros, melhora dos lucros e alívio nos yields dos Treasuries. 🌍 Destaques globais 🇨🇳 China x EUA: Estagnação nas tratativas. Ambas as potências mostram disposição para resistir. Expectativas recaem sobre anúncios formais de negociação. 🇪🇸 Europa: Apagão em Espanha e Portugal sem causa definida, mantendo mercados em atenção. 🇨🇦 Canadá: Vitória apertada dos Liberais com campanha anti-Trump. Dólar canadense cede frente ao USD. 🇺🇦 Ucrânia: Putin anuncia cessar-fogo temporário. EUA mantém postura cautelosa. 🇦🇺 Ásia-Pacífico: Rebound em Austrália, Coreia do Sul e Taiwan. Japão fechado por feriado. 📌 Destaques Corporativos: lucros sob impacto tarifário General Motors: Abandona previsões anuais diante da incerteza tarifária. Honeywell: Surpreende positivamente e sobe 5% no pré-mercado. Hilton: Reduz guidance por medo de recessão. Spotify: Cai 6,3% após projeções abaixo do esperado. Amazon: Lança 27 satélites da constelação Kuiper para competir com o Starlink. Tesla: Iniciará produção do caminhão Semi até o fim do ano. UPS: Planeja cortar 20 mil empregos para conter custos. 📉 Indicadores e agenda do dia: S&P/Case-Shiller (9h00) e JOLTS (10h00) impactam a visão sobre o mercado imobiliário e o mercado de trabalho. Dólar: 0,8773 EUR / 0,7461 GBP VIX: 25,15 (+0,3%) – volatilidade em elevação Ouro: $3.308 – busca por proteção persiste Brent: $63,72 – petróleo lateralizado Bitcoin: $94.800 – retomada do apetite por ativos digitais US 10Y: 4,21% – Treasuries ainda pressionados 📊 Recomendação geral de curto prazo (Análise Igor Pereira) Cenário base: Manutenção de cautela com viés positivo em ativos de risco, principalmente ações de grande capitalização nos EUA. O que esperar: Reversão parcial das tarifas pode gerar fôlego no setor industrial. Início de negociações com a China deve ser catalisador importante. Volatilidade institucional seguirá como fator limitante para o rali. 📌 Monitorar falas do Secretário do Tesouro Scott Bessent, que tem atuado como figura-chave de moderação no discurso econômico do governo Trump.1 ponto -
Expectativas de Inflação nos EUA Sobem ao Maior Nível em 43 Anos
Carla E S Almeida reagiu à Igor Pereira para um tópico no fórum
Expectativas de Inflação nos EUA Sobem ao Maior Nível em 43 Anos As expectativas de inflação dos consumidores americanos dispararam para 6,5% no horizonte de um ano, alcançando o maior nível desde novembro de 1981, conforme mostram as últimas pesquisas de sentimento econômico. Esse aumento intensifica os riscos para a estabilidade macroeconômica global, elevando a pressão sobre o Federal Reserve e adicionando volatilidade aos mercados. O que esperar após a alta nas expectativas de inflação Pressão prolongada sobre o Federal Reserve: O dado praticamente elimina a possibilidade de cortes de juros no curto prazo, exigindo uma política monetária ainda mais firme. Impacto no consumo interno: A antecipação de aumento de preços pelos consumidores deve desacelerar o consumo, pilar essencial da economia americana. Elevação do risco de recessão: O aperto monetário prolongado, necessário para conter as expectativas, pode arrastar a economia para uma recessão técnica ou profunda. Principais impactos no mercado financeiro Dólar americano (DXY): Deve se fortalecer no curto prazo com a perspectiva de juros mais altos, mas pode perder força diante de uma deterioração estrutural de confiança. Ouro (XAU/USD): Deve ser impulsionado como ativo de proteção contra inflação persistente e incertezas econômicas. Mercados acionários: A tendência é de maior aversão ao risco, especialmente para setores dependentes do consumo e do crédito, como o varejo e o imobiliário. Análise de Igor Pereira Conclusão A elevação das expectativas de inflação coloca a economia americana em um terreno mais instável, com efeitos em cascata sobre a política monetária, a confiança do consumidor e a dinâmica dos mercados globais. A necessidade de ajustes no portfólio de investimentos torna-se cada vez mais evidente diante deste novo cenário. Continue acompanhando nossas análises para estar sempre um passo à frente em um mercado cada vez mais volátil.1 ponto -
Análise: China concede isenções tarifárias e dólar avança: clima de desescalada impulsiona mercados
Hugo Pinheiro reagiu à Igor Pereira para um tópico no fórum
🇨🇳🇺🇸 China concede isenções tarifárias e dólar avança: clima de desescalada impulsiona mercados Por Igor Pereira – ExpertFX School 📅 Atualizado em 25 de abril de 2025 A moeda americana caminha para sua primeira alta semanal desde meados de março, após a China conceder isenções parciais sobre a tarifa de 125% aplicada a algumas importações dos EUA. A medida sugere um possível recuo na escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Segundo fontes do setor privado citadas pela Reuters, Pequim iniciou consultas com empresas locais para identificar produtos que poderão ser liberados do tarifário. A movimentação ocorre após o presidente Donald Trump afirmar que as conversas diretas com Xi Jinping foram retomadas e que um acordo comercial está em negociação. 💹 Reação dos Mercados Ativo Variação no dia (25/abr) Impacto Interpretado DXY (Índice do Dólar) +0,2% Alta semanal modesta; saída de sobrevenda USD/JPY +0,82% Iene perde força com alívio no risco global USD/CHF +0,42% Retração do franco suíço como ativo de refúgio EUR/USD -0,24% Euro cede com fortalecimento do dólar GBP/USD -0,12% Libra cai mesmo com vendas no varejo positivas Ouro (XAU/USD) Leve retração Redução da aversão ao risco e liquidações 💬 “Ainda é cedo para celebrar uma recuperação do dólar. O sentimento geral é de descompressão, não de reversão estrutural”, afirmou Fiona Cincotta, estrategista da City Index. 🔍 O Que Esperar? Volatilidade elevada continua, especialmente no dólar e nas moedas refúgio (JPY e CHF), com traders ainda céticos quanto à efetividade das conversas EUA-China. Fluxos para o ouro podem desacelerar no curto prazo, mas permanecem sólidos no longo prazo dado o cenário macro de juros reais negativos e incertezas fiscais nos EUA. DXY deve encontrar resistência entre 106,20 e 106,80, sendo 105,30 o suporte imediato técnico. Ações globais tendem a reagir positivamente no curto prazo, com maior apetite por risco impulsionando S&P 500, Nikkei e ações chinesas sensíveis ao comércio (avião, semicondutores, químicos). Iene e franco suíço devem continuar sob pressão, a menos que novas tensões geopolíticas surjam. 🧠 Análise Técnica – XAU/USD O ouro está tecnicamente testando região técnica entre $3.280 e $3.250, com potencial de retração temporária para aliviar indicadores sobrecomprados. A tendência principal permanece altista enquanto acima de $3.200, sustentada por compras de bancos centrais e fuga de Treasuries. 🧭 Considerações Finais Embora os sinais de desescalada tarifária entre China e EUA tragam alívio, a falta de clareza nas negociações e o histórico de reviravoltas políticas mantêm os investidores cautelosos. O cenário permanece estruturalmente volátil, com oportunidades de curto prazo em moedas emergentes, commodities e ações cíclicas.1 ponto -
Fed mantém estratégia de redução do balanço, mas alerta para riscos de instabilidade financeira
Thiago Bulgarelli reagiu à Igor Pereira para um tópico no fórum
Fed mantém estratégia de redução do balanço, mas alerta para riscos de instabilidade financeira Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro Nova York, 24 de abril – A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Beth Hammack, reforçou nesta quinta-feira que as condições financeiras ainda permitem a continuidade da redução do balanço do Fed (quantitative tightening – QT), mas alertou que este não é o momento para mudanças agressivas na política monetária. “Este não é um bom momento para ser preemptivo”, afirmou Hammack, destacando que é preciso paciência e leitura dos dados antes de qualquer ação sobre as taxas de juros. Durante discurso no encontro do Money Marketeers da Universidade de Nova York, Hammack detalhou sua visão sobre a política de balanço da autoridade monetária e o papel do QT na estabilidade financeira. QT continua, mas com ritmo mais lento O Federal Reserve vem reduzindo seu balanço desde 2022, ao deixar vencer títulos do Tesouro e hipotecas sem reinvestimento. Essa estratégia reduziu o balanço de US$ 9 trilhões para US$ 6,8 trilhões. No entanto, em março, o Fed decidiu desacelerar esse ritmo, como forma de preservar liquidez e evitar disfunções nos mercados. “Acredito que, ao desacelerar o ritmo, conseguiremos estender o processo por mais tempo”, disse Hammack. “Isso não sinaliza um balanço permanentemente maior.” Ela destacou que ainda há reservas mais que suficientes no sistema, o que dispensa intervenções mais ativas. Contudo, alertou que manter reservas excessivas pode incentivar a tomada de riscos desnecessários nos mercados financeiros. Fed pode usar ferramentas emergenciais, se necessário Apesar de defender o QT, Hammack não descartou a possibilidade de intervenções temporárias para gerenciar episódios de volatilidade acentuada, por meio das operações de mercado aberto. “Pode haver cenários em que o Fed precisará adicionar liquidez temporária”, afirmou. “Nada impede o Fed de usar suas ferramentas padrão para manter a taxa-alvo dos Fed Funds.” Contexto geopolítico e tensão com tarifas impulsionam volatilidade As declarações de Hammack ocorrem em meio a altos níveis de volatilidade nos mercados financeiros, amplificados pelas incertezas geopolíticas e os efeitos do regime tarifário do ex-presidente Donald Trump. O temor é que o aumento da incerteza global obrigue o Fed a adotar posturas mais intervencionistas, como compras emergenciais de ativos — cenário que, por ora, Hammack descarta: “Os mercados têm se mantido ordenados, mesmo com a volatilidade”, afirmou. “O Fed só deve intervir se houver um colapso claro no funcionamento dos mercados.” Impacto no Mercado Financeiro: O que esperar Mercado de Treasuries: A sinalização de que o QT continuará de forma lenta dá alívio à curva de rendimentos. No entanto, a manutenção do processo de aperto segue como fator de pressão sobre a parte longa da curva. Renda variável: A postura mais cautelosa favorece ativos de risco no curto prazo, mas o risco de excesso de otimismo pode aumentar a volatilidade futura. Mercado cambial e ouro (XAU/USD): Um Fed menos intervencionista pode reforçar a tese de desvalorização estrutural do dólar e fortalecer o ouro como proteção contra instabilidade e excesso de dívida pública. Liquidez e crédito: A expectativa é de que o aperto continue, mas de forma controlada, o que reduz a probabilidade de choques de liquidez abruptos nos próximos trimestres. Análise Final – Igor Pereira O discurso de Hammack mostra que o Fed busca equilibrar redução de estímulos com a manutenção da estabilidade financeira. A instituição segue comprometida com o QT, mas sem comprometer a funcionalidade dos mercados — o que reforça a mensagem de “QT por mais tempo, porém mais lento”. Para os investidores, o momento exige atenção aos sinais de liquidez e postura estratégica quanto à alocação em ativos reais e proteção cambial.1 ponto -
EURAUD 1H
Hugo Pinheiro reagiu à Igor Pereira para a gallery image
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ABORDAGEM DE ESTUDO Wyckoff Completo PT-BR traduzido
Hugo Pinheiro reagiu à Igor Pereira para um tópico no fórum
ABORDAGEM DE ESTUDO Wyckoff - alguns guias sobre método Wyckoff 🔹COMPLETO traduzido PT-BR (documentos da Internet traduzido por SmatchBR) 🔹Método Wyckoff: Uma Estratégia de Negociação Comprovada e Atualizada O Método Wyckoff, criado por Richard Wyckoff há mais de 100 anos, continua a ser uma das abordagens mais eficazes e respeitadas no mercado financeiro. Este método revolucionário baseia-se na leitura precisa de Preço e Volume, fornecendo uma visão clara e detalhada das forças em jogo no mercado. ✅História de Sucesso: Desenvolvido por Richard Wyckoff, um pioneiro no estudo de mercados, o método provou sua eficácia ao longo de um século, mostrando que seus princípios são atemporais e ainda relevantes no cenário financeiro atual. 🔵Leitura Avançada de Preço e Volume: O Método Wyckoff permite que você compreenda as interações entre preço e volume, ajudando a identificar tendências e pontos de reversão com maior precisão. Essa abordagem analítica fornece insights valiosos para otimizar suas estratégias de negociação. 🔵Aplicabilidade Contínua: Apesar de ter mais de 100 anos, o Método Wyckoff continua a ser uma ferramenta poderosa para traders e investidores modernos. Suas técnicas de análise são tão eficazes hoje quanto eram na época de sua criação. 🔹Benefícios do Método Wyckoff: 🔵Decisões Informadas: Compreender como o volume e o preço interagem ajuda a antecipar movimentos de mercado e tomar decisões mais precisas e fundamentadas. 🔵Estratégias de Negociação Eficientes: Identifique padrões e sinais que indicam a força ou a fraqueza de uma tendência, melhorando a eficácia das suas operações. 🔵Adaptabilidade: Seja você um investidor iniciante ou experiente, o Método Wyckoff oferece uma abordagem flexível e adaptável para atender às suas necessidades e objetivos específicos. 🔵Transforme sua abordagem no mercado com uma estratégia que resistiu ao teste do tempo. Descubra como o Método Wyckoff pode aprimorar suas negociações e trazer resultados consistentes. Ciclo de mercado Wyckoff PT-BR.pdf Guia de análise completo PT-BR.pdf Metodologia Wyckoff.pdf O método Wyckoff PT-BR.pdf Teorias e práticas de Jim Wyckoff.pdf Wyckoff 2.0 PT-BR traduzido.pdf Wyckoff Guia Prático.pdf Wyckoff suas leis e testes.pdf Wyckoff praticas de trading.pdf1 ponto