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Recorde Histórico: Fundos de Ouro Caminham para US$ 80 Bilhões em 2025
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📈 🚨 Recorde Histórico: Fundos de Ouro Caminham para US$ 80 Bilhões em 2025 📊 Gráfico da BofA Global Research revela fluxo explosivo de capital rumo ao ouro 🧠 Análise Técnica e Fundamental – ExpertFX School O gráfico da Bank of America Global Research revela um dado alarmante e altamente significativo: os fluxos para fundos de ouro em 2025 estão anualizados para US$ 80 bilhões, superando de longe qualquer outro ano registrado desde 2015. 🔍 O que o gráfico mostra: Crescimento abrupto e acelerado a partir do início de 2025. Volume de entradas muito acima de 2020 (pandemia), 2016 (recessão industrial global) ou 2022 (crise inflacionária). Tendência atual supera o recorde anterior de pouco mais de US$ 45 bilhões. Projeção para 2025 é quase o dobro do maior fluxo anual anterior. ⚙️ Contexto Macroeconômico por trás do movimento: Ataques militares EUA x Irã: A escalada geopolítica empurra investidores institucionais para ativos de segurança. Déficit fiscal dos EUA ultrapassando US$ 1,3 trilhão só em 2025. Rejeição crescente ao dólar: Bancos centrais repatriando reservas e comprando ouro físico. Inflação estrutural: Core PCE em alta e política fiscal sem controle. Perda de confiança no sistema bancário e nos Treasuries como porto seguro. 🔐 Implicações para o mercado financeiro: 🟡 OURO (XAU/USD) A projeção de fluxo sinaliza forte demanda institucional contínua. Técnicos apontam rompimento definitivo acima de $3.500 com alvo em $3.700 nos próximos meses, se a tendência continuar. 📉 DÓLAR (DXY) Fluxo massivo para ouro indica hedge contra dólar e Treasuries. Sinal de enfraquecimento da dominância da moeda norte-americana nos portfólios institucionais. 💰 AÇÕES DE MINERADORAS (GDX, GDXJ) Devem liderar o movimento em ações no setor de commodities. Expectativa de boom no setor de metais preciosos semelhante a 2009-2011. 📣 Conclusão do Analista -
CONFLITO ESCALA PARA NÍVEL CRÍTICO ENTRE EUA E IRÃ: TROCA DE AMEAÇAS DIRETAS
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
🚨 CONFLITO ESCALA PARA NÍVEL CRÍTICO ENTRE EUA E IRÃ: TROCA DE AMEAÇAS DIRETAS 📍 Análise Urgente – Especial ExpertFX School Data: 22 de Junho de 2025 | Por Igor Pereira – Analista de Mercado 🛑 Contexto Atual: Após os ataques aéreos realizados pelos EUA às instalações nucleares do Irã (Fordow, Natanz e Isfahan), o presidente Donald Trump publicou uma mensagem oficial ameaçando represálias ainda mais severas caso o Irã reaja militarmente: Em resposta, o Líder Supremo iraniano, Aiatolá Ali Khamenei, declarou: ⚔️ Implicações Geopolíticas: Entramos agora em estado de guerra declarada indireta. A retórica já não é apenas diplomática — é militar, objetiva e ameaçadora. A possibilidade de ataques iranianos contra interesses americanos em Israel, Golfo Pérsico, Iraque, Síria ou Iêmen torna-se altamente provável nas próximas horas ou dias. A aliança explícita entre Trump e Netanyahu amplia o risco de envolvimento regional completo, com grupos como Hezbollah e Houthis podendo se mobilizar. 📉 Impactos no Mercado Financeiro Global: OURO (XAU/USD) Probabilidade de gap de alta na abertura dos mercados. Ativo mais procurado em crises geopolíticas severas. PETRÓLEO (WTI e Brent) Alta quase certa acima de $80, podendo buscar $90-$100 se o Estreito de Hormuz for ameaçado. Estimativa de interrupções nas exportações da região do Golfo. ÍNDICES DE AÇÕES (S&P500, DAX, Nikkei) Queda iminente nos futuros, fuga para ativos defensivos. Volatilidade (VIX) deve disparar. Setores defensivos (energia, armas, ouro) tendem a performar melhor. DÓLAR (DXY) Inicialmente pode se valorizar por demanda de segurança. Porém, o risco inflacionário derivado da alta do petróleo pode gerar pressão negativa no médio prazo. CRIPTOMOEDAS Bitcoin e ouro digitalizados podem atrair fluxo especulativo como “porto seguro” alternativo. 🔍 Conclusão Profissional -
URGENTE – EUA CONFIRMAM ATAQUE MILITAR CONTRA O PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃ
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🚨 URGENTE – EUA CONFIRMAM ATAQUE MILITAR CONTRA O PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃ 🕊️ Contexto Geopolítico Crítico e Repercussões no Mercado Financeiro Global Na noite deste sábado (21/06), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou oficialmente que os EUA realizaram ataques militares de alta precisão contra instalações nucleares do Irã em Fordow, Natanz e Isfahan, com o objetivo de "destruir a capacidade de enriquecimento nuclear e eliminar a ameaça nuclear iraniana". 📉 Impacto nos mercados: o que esperar a partir de agora? 🟡 OURO (XAU/USD): Deve disparar como ativo de segurança. Resistência técnica em $3.400/oz pode ser rompida nas próximas horas. Com o ouro já superando o euro como segundo maior ativo de reserva global (dados do BCE), a busca por proteção deve intensificar a demanda. 🛢️ PETRÓLEO (WTI/Brent): Forte risco de alta abrupta nos preços com possibilidade de interrupções no Estreito de Hormuz. Brent pode ultrapassar os $90/barril caso haja retaliação iraniana direta. 📈 PRATA (XAG/USD) & METAIS INDUSTRIAIS: A prata tende a se valorizar por correlação com o ouro e pela percepção de escassez em caso de crise prolongada. 💵 DÓLAR AMERICANO (DXY): Pode se fortalecer no curto prazo como refúgio, mas investidores institucionais podem buscar proteção em ouro e francos suíços, especialmente diante da fragilidade fiscal dos EUA. 📉 AÇÕES GLOBAIS E ÍNDICES DE RISCO: Futuros de ações devem abrir em queda acentuada. O S&P 500 pode reagir com -2% ou mais no pré-mercado. Volatilidade (VIX) deve subir fortemente. 📌 Risco sistêmico geopolítico O ataque representa uma ruptura histórica: uma ação militar coordenada com Israel visando eliminar a capacidade nuclear iraniana. A possibilidade de retaliação direta do Irã contra Israel, aliados do Golfo ou bases americanas cria um cenário de guerra regional aberta, com reflexos imprevisíveis. 📊 Estratégia para Traders e Investidores Monitorar com atenção: Ouro acima de $3.400 → possível aceleração até $3.550+ Brent acima de $79 → abrirá caminho para $95-$100 TSX-V e CRB Index → pode indicar início de superciclo de commodities 💬 Análise por Igor Pereira – ExpertFX School -
URGENTE – ESCALADA NO ORIENTE MÉDIO PODE AFETAR OS MERCADOS GLOBAIS
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🚨 URGENTE – ESCALADA NO ORIENTE MÉDIO PODE AFETAR OS MERCADOS GLOBAIS ⚠️ Contexto Analítico – Impacto Geopolítico e Financeiro Na noite de sábado (21/06), a Organização de Energia Atômica do Irã confirmou oficialmente que instalações nucleares em Fordow, Natanz e Isfahan foram atacadas. Em comunicado, autoridades iranianas classificaram o incidente como um "ataque selvagem dos inimigos", prometendo que não permitirão a paralisação do desenvolvimento do setor nuclear nacional. 📍 Implicações no mercado financeiro global: o que esperar? Aumento imediato da aversão ao risco: O ouro (XAU/USD) tende a se valorizar como ativo de refúgio. A prata (XAG/USD) pode acompanhar, especialmente se houver percepção de risco sistêmico. Alta nos preços do petróleo (Brent e WTI): O Irã é membro da OPEP e possui instalações próximas ao Estreito de Hormuz, rota crítica para o transporte global de petróleo. Um ataque direto pode reacender temores de interrupções na cadeia de suprimento. Impacto nos mercados de ações e moedas: Bolsas asiáticas e europeias devem abrir em baixa. O dólar americano pode se fortalecer temporariamente como porto seguro, pressionando moedas emergentes. Possibilidade de retaliação e escalada militar: A retaliação iraniana pode incluir alvos em Israel, bases americanas ou ativos no Golfo Pérsico. Isso amplia o risco de um conflito regional direto entre potências nucleares e forças militares ocidentais. 📊 Ponto-chave para traders e analistas: Monitorar reações do ouro (acima de $3.403/oz) e do petróleo Brent (acima de $72/bbl). Observar o comportamento dos Treasuries dos EUA: se a demanda não subir, poderá indicar uma perda de confiança no dólar como ativo seguro. A escalada pode influenciar decisões do Fed e BCE, especialmente se gerar inflação via commodities. 🔍 Análise de Igor Pereira – ExpertFX School -
Cortar ou Não Cortar? O Fed Está Subestimando a Pressão Inflacionária?
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📉Cortar ou Não Cortar? O Fed Está Subestimando a Pressão Inflacionária? Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Enquanto os mercados continuam precificando cortes nos juros para o segundo semestre de 2025, uma análise mais criteriosa dos dados inflacionários e do mercado de trabalho sugere que o Federal Reserve pode estar operando fora da realidade macroeconômica atual. Há indícios técnicos crescentes de que, ao contrário do consenso de mercado, o próximo movimento poderia ser de alta, não de corte. 🏦 Fed Mantém Juros, Mas Divergência com os Dados Aumenta Na última reunião, o Fed manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,50% pela quarta vez consecutiva. O gráfico de pontos (dot plot) ainda sugere dois cortes até o fim do ano — em setembro e dezembro. Porém, esse mesmo dot plot tem histórico de imprecisão, e as projeções são frequentemente revistas diante de novos dados. O problema é que os números mais recentes não sustentam cortes agressivos: Inflação geral (headline): 2,4% Inflação núcleo (core): 2,8% Inflação de serviços: 3,7% Crescimento salarial: 4,6% YoY Ou seja, enquanto o núcleo da inflação permanece bem acima da meta de 2% e os serviços continuam pressionando, o mercado simplesmente ignora a possibilidade de alta dos juros — um erro clássico de complacência. 📊 A Divergência Técnica Entre Juros e Indicadores O ponto central da análise de Michael Gayed gira em torno de um gráfico comparativo entre a Fed Funds Rate e um indicador composto das condições de inflação e mercado de trabalho. Historicamente, essas duas linhas caminham juntas. Quando se separam, ocorre uma correção forçada em uma das pontas — seja uma reversão nos juros, seja uma deterioração macroeconômica. Em 2025, essa divergência voltou com força: enquanto as condições de inflação e emprego continuam firmes (com o indicador subindo), a taxa de juros sinaliza declínio. Isso tende a gerar uma pressão técnica de realinhamento no curto ou médio prazo. ⚠️ Pressões Políticas: Trump x Powell Donald Trump, em seu segundo mandato, vem pressionando publicamente o Fed e Powell por cortes agressivos de 100 pontos-base, buscando estimular a economia antes das eleições de meio de mandato. No entanto, essa movimentação carrega risco inflacionário substancial, uma vez que o ciclo atual não oferece margem segura para estímulos monetários adicionais. Além disso, o conflito entre objetivos políticos de curto prazo e estabilidade monetária de longo prazo coloca em xeque a independência da autoridade monetária — fator crítico para a confiança institucional nos EUA. 📉 Impactos no Mercado Financeiro Se o Fed mantiver o curso projetado pelo dot plot e iniciar cortes em setembro, os mercados podem reagir positivamente no curto prazo. No entanto, se a inflação núcleo e a de serviços permanecerem resistentes, qualquer estímulo monetário poderá reacender a inflação e provocar forte correção nos Treasuries, no dólar e nos mercados acionários. Já um recuo técnico no mercado de trabalho — ainda não visível nos dados — seria a justificativa mais aceitável para um corte imediato. Caso contrário, o realinhamento pode vir por meio de reprecificação do risco de juros no mercado futuro (Fed Funds Futures). 🎯 Conclusão: O Mercado Está Apostando Demais na Queda Embora o cenário base do mercado continue sendo de dois cortes até dezembro, os dados técnicos e inflacionários ainda não justificam esse otimismo. Pelo contrário: a divergência entre os fundamentos e a política monetária sinalizada aumenta o risco de erro do Fed, com implicações relevantes para inflação, crescimento e estabilidade fiscal. A pergunta correta, portanto, não é “quando o Fed vai cortar?”, mas sim: “É prudente cortar juros com inflação ainda acima da meta e mercado de trabalho resiliente?” -
🟡 Bancos Centrais Acumulam Ouro Enquanto o Mundo Rejeita o Dólar: A Nova Era da Multipolaridade Monetária Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O episódio mais recente do Money Metals Midweek Memo, apresentado por Mike Maharrey, lança luz sobre uma tendência global que vem se consolidando com velocidade alarmante: o colapso silencioso da hegemonia do dólar norte-americano e a ascensão estratégica do ouro como o ativo mais confiável do sistema financeiro internacional. 🔁 Uma Transição Histórica em Andamento Segundo o Banco Central Europeu (BCE), o ouro ultrapassou o euro em 2024 e se tornou o segundo maior ativo de reserva global em valor de mercado, compondo aproximadamente 20% das reservas internacionais oficiais, enquanto o euro representa 16%. Essa mudança não é apenas estatística — é simbólica: o sistema está se ajustando a um novo paradigma monetário multipolar. 📈 Fluxo Recorde de Ouro: Bancos Centrais em Modo de Acumulação Em 2024, os bancos centrais adquiriram mais de 1.000 toneladas de ouro pelo terceiro ano consecutivo. Desde 2022, a demanda por reservas monetárias em ouro aumentou drasticamente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, impulsionando um comportamento defensivo por parte das autoridades monetárias. Principais compradores em 2024: 🇵🇱 Polônia 🇮🇳 Índia 🇹🇷 Turquia 🇨🇳 China 🇦🇿 Fundo Estatal de Petróleo do Azerbaijão Além disso, o World Gold Council revelou que 43% dos bancos centrais pretendem aumentar suas reservas em ouro em 2025, contra 29% no ano anterior. A tendência é clara: essa não é uma proteção tática — é uma mudança estrutural e estratégica. 📉 Dólar em Queda Livre: Desdolarização em Curso A participação do dólar nas reservas globais caiu para 57,8% em 2024, menor nível em 30 anos. Em 2002, essa fatia era de 72%. 73% dos bancos centrais esperam reduzir ainda mais suas reservas em dólares nos próximos cinco anos. As razões apontadas são inflação, risco geopolítico e sanções econômicas. Em particular, os países emergentes estão acelerando a diversificação de reservas, temendo o uso do dólar como arma geopolítica por parte dos EUA. 💥 O Colapso da Confiança nos Títulos Americanos Durante tensões recentes no Oriente Médio, o ouro subiu como ativo de proteção — comportamento esperado. No entanto, os Treasuries não se valorizaram como tradicionalmente ocorre. Ao contrário, os rendimentos subiram, sinalizando queda na demanda pelos títulos soberanos dos EUA. Esse comportamento quebra uma lógica histórica dos mercados e revela uma erosão da confiança no dólar como porto seguro. 📉 Deficit Explosivo dos EUA: A Máquina Está Fora de Controle Em maio de 2025, o déficit fiscal norte-americano atingiu impressionantes US$ 316 bilhões em um único mês, elevando o total acumulado do ano para US$ 1,36 trilhão. Mesmo com aumento na arrecadação, o ritmo de gastos superou em muito as receitas. O governo dos EUA não tem um problema de receita — tem um problema de gasto. 🏆 Uma Reflexão Simbólica: A Prata e o Valor Real Maharrey utiliza a simbologia do troféu da Stanley Cup, feito de prata pura, para destacar a diferença entre valor real e valor fiduciário. Enquanto o troféu contém 459,74 onças de prata, com valor de derretimento de US$ 17.144, seu valor percebido é de mais de US$ 650 mil. A mensagem é clara: prata e ouro carregam valor intrínseco que o dinheiro fiduciário não possui. 📊 Ouro x Prata: A Janela Ainda Está Aberta O ouro já está cotado acima de US$ 3.360/onça, tendo atingido pico de US$ 3.509,90. A prata superou os US$ 37/onça, e o próximo alvo técnico é US$ 50, máxima histórica. A relação ouro/prata caiu de 103:1 para 91:1 — ainda acima da média histórica de 60:1. Oportunidade? Sim. Maharrey argumenta que a prata costuma atrasar o movimento de alta do ouro, mas quando começa, supera a performance do ouro no fim do ciclo. 🔐 Alemanha Quer Seu Ouro de Volta O episódio ainda destaca que a Alemanha enfrenta pressões internas para repatriar suas reservas de ouro armazenadas no Federal Reserve de Nova York. O medo crescente é de risco político dos EUA sob Trump, incluindo uma possível interferência no Fed e, indiretamente, nas reservas estrangeiras depositadas nos EUA. 📉 Conclusão: O Começo do Fim do Sistema Unipolar? A transição está em curso. O modelo baseado na dominância do dólar, dívida americana e confiança cega nos Treasuries está enfraquecendo. O que surge em seu lugar não é um colapso imediato, mas sim um sistema monetário multipolar, no qual: O ouro terá papel central O yuan, euro e outras moedas ganharão espaço em liquidações internacionais As sanções e a arma do dólar criaram um incentivo global para a diversificação monetária 📌 O que esperar e impactos no mercado: Para investidores e traders: Continuar acompanhando os fluxos de compra de ouro por bancos centrais é essencial para entender a demanda estrutural. A prata ainda está “descontada” e apresenta risco-retorno atrativo em cenário de bull market em metais. A deterioração dos Treasuries como ativo de proteção pode gerar realocação de grandes fundos para ouro, commodities e ativos reais. Para o mercado financeiro global: O enfraquecimento da hegemonia do dólar pode levar a maior volatilidade nos mercados de câmbio. O aumento do custo de financiamento da dívida pública dos EUA tende a afetar negativamente o apetite por risco nos mercados emergentes.
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Erro de timing duplo: Fed e Tesouro em rota colidida
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🧭 Erro de timing duplo: Fed e Tesouro em rota colidida Quando a inflação começou a sair do controle em 2021, o Federal Reserve inicialmente a classificou como “transitória”, mantendo os juros próximos de zero por tempo demais. Isso alimentou a especulação e contribuiu para os excessos em ativos financeiros. 🔹 Resultado: o Fed subiu os juros de forma abrupta a partir de 2022, no ciclo mais agressivo desde os anos 1980. O dano ao sistema bancário e aos mercados de dívida de longo prazo (como Treasuries e hipotecas) foi inevitável. Por outro lado, quando os juros estavam em patamares historicamente baixos — uma oportunidade perfeita para refinanciar a dívida pública americana de forma mais barata e a prazos longos — o Tesouro, sob Janet Yellen, não agiu. 🔻 Tesouro falhou em “lockear” dívida barata 🔻 Fed errou em “delay” e agora hesita no “pivot” 💥 O custo do erro: impacto no contribuinte e nos mercados Hoje, com uma dívida federal superior a US$ 34 trilhões, grande parte dela atrelada a vencimentos curtos e rolada a taxas atuais elevadas, o serviço da dívida anual já ultrapassa US$ 1 trilhão — valor maior que o orçamento militar dos EUA. Se o Tesouro tivesse estendido a duration da dívida entre 2020 e 2021, o custo total seria centenas de bilhões de dólares menor. Consequência para os mercados: Pressão estrutural nas taxas de juros longas (10y e 30y). Reforço ao rali de ativos hard, como ouro (XAU/USD) e Bitcoin (BTC/USD), como hedges contra má gestão fiscal e monetária. Dúvidas crescentes sobre a credibilidade do dólar e sua dominância no sistema de reservas globais (vide recente ultrapassagem do ouro ao euro em reservas oficiais). 🏦 O dilema de Powell: entre inflação e credibilidade Mesmo com sinais claros de desaceleração inflacionária nos indicadores do Fed (PCE e CPI), Powell adota postura cautelosa por receio de: Nova alta inflacionária via tarifas. Dúvidas sobre resiliência do mercado de trabalho. Necessidade de manter “credibilidade” anti-inflacionária, após o erro de 2021. No entanto, esse excesso de cautela pode gerar um novo erro de timing: manter juros altos demais por tempo excessivo, pressionando o crescimento, empregos e setores sensíveis a crédito. 📊 Conclusão: a conta chegou, e o mercado sabe disso A soma desses erros de timing está se tornando claramente visível para investidores globais, o que ajuda a explicar: Fraqueza do dólar (DXY) — a caminho do pior 1º semestre desde 1986. Alta recorde no ouro e na demanda por reservas alternativas. Crescente questionamento da independência do Fed, especialmente com as declarações de Trump sobre substituir Powell antes do fim do mandato. Análise por Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro - Membro Junior WallStreet NYSE -
China mantém taxas de juros inalteradas em junho
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
📌 China mantém taxas de juros inalteradas em junho Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School 🏦 Decisão Monetária: LPR permanece inalterada O Banco Popular da China (PBoC) manteve a taxa prime de 1 ano em 3,45% e a taxa de 5 anos em 3,50% nesta decisão de junho, em linha com as expectativas do mercado. 🔍 Contexto e Justificativa A decisão ocorre em meio à persistente fraqueza do setor imobiliário, inflação baixa e recuperação econômica ainda instável. Mesmo assim, o PBoC optou por não reduzir as taxas neste momento, sinalizando: Preocupação com margens dos bancos, especialmente após cortes anteriores na taxa de compulsório e na MLF. Busca por estabilidade no yuan (CNY), em um contexto de fuga de capitais e tensões externas, sobretudo com os EUA. Espaço limitado para estímulo monetário tradicional, dado o impacto limitado dos últimos cortes na atividade. 📉 Impacto no mercado imobiliário A taxa LPR de 5 anos, referência para hipotecas, continua sendo um instrumento crucial para sustentar o setor. No entanto, sua manutenção: Frustra expectativas de novos estímulos ao mercado de imóveis, que segue pressionado com queda de 0,2% nos preços de novos imóveis em maio. Reflete prudência do PBoC, diante do risco de excessiva alavancagem e bolhas localizadas. 💹 Impacto nos mercados financeiros 🔸 Yuan (CNY): Decisão favorece estabilidade cambial. Com a taxa de paridade central definida recentemente em nível mais forte que o esperado, o BC busca evitar desvalorização desordenada. 🔸 Ações chinesas: Tendência neutra no curto prazo, com foco agora em medidas fiscais e reformas estruturais prometidas por Pequim. 🔸 Ouro (XAU/USD): Manutenção da LPR reforça cenário de contínua acumulação de ouro por bancos centrais asiáticos, incluindo China, como reserva estratégica. 🔮 O que esperar? A decisão reforça que a China está adotando uma abordagem cautelosa frente à recuperação desigual. Estímulos mais diretos (via infraestrutura, subsídios e crédito direcionado) devem ganhar espaço nas próximas semanas, especialmente após as frustrações com os dados de maio e o aumento das tensões geopolíticas. 📅 Próxima atenção: PMIs chineses de junho e novos pacotes de estímulo fiscal em julho. -
⚠️🇺🇸 Cresce oposição entre aliados de Trump a uma possível intervenção dos EUA contra o Irã Nas últimas horas, um número crescente de aliados políticos e analistas conservadores ligados ao presidente Donald Trump manifestaram publicamente que uma intervenção militar americana contra o Irã seria um erro estratégico grave. 📊 Contexto geopolítico Desde o recrudescimento das tensões no Oriente Médio, com episódios de ataques atribuídos ao Irã ou seus aliados regionais, a Casa Branca elevou o tom retórico, sugerindo possíveis respostas militares. No entanto, setores influentes do círculo trumpista têm rejeitado essa via, destacando: Os custos econômicos e humanos de uma nova guerra; A fragilidade fiscal americana atual, com dívida pública elevada e juros restritivos; O risco de estagnação econômica doméstica caso o petróleo dispare; E a imprevisibilidade da reação internacional, especialmente de China e Rússia. 🛢️ Impactos nos mercados financeiros 🟡 Ouro (XAU/USD) O risco de guerra no Golfo Pérsico aumenta o apelo do ouro como hedge geopolítico, mantendo o suporte técnico elevado. 📈 Ações (S&P500 / Nasdaq) Incerteza e aversão ao risco pressionam setores sensíveis à energia e à cadeia global de suprimentos, podendo provocar realizações de lucros nas techs e alta em setores de defesa. 🛢️ Petróleo O risco de escalada militar no Oriente Médio pressiona os contratos de petróleo para cima, elevando a inflação global e impactando as decisões futuras do Fed. 🎯 O que esperar? Manutenção do tom diplomático nos próximos dias, com pressão de aliados de Trump para evitar envolvimento direto. A retórica política interna americana pode influenciar fortemente os preços dos ativos globais, especialmente commodities e moedas emergentes. Mercado continuará altamente sensível a manchetes, com foco em declarações do Pentágono e da diplomacia americana. 📌 Conclusão: A crescente resistência dentro do bloco trumpista contra uma intervenção no Irã reforça a leitura de que os EUA podem optar por estratégias indiretas ou sanções ao invés de uma ação militar direta — o que mitiga, por ora, os riscos de um choque sistêmico imediato nos mercados, mas mantém o prêmio de risco elevado.
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Petersburg Exchange lançará negociação de ouro em barras físicas
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🌕🇷🇺 Petersburg Exchange lançará negociação de ouro em barras físicas Durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (ПМЭФ), foi anunciado que a Bolsa de São Petersburgo (SPB Exchange) planeja lançar negociações de ouro físico em barras, marcando um novo passo rumo à desdolarização do comércio de metais na Rússia. 📊 Contexto analítico 🪙 Objetivo estratégico A medida visa fortalecer o sistema financeiro russo e criar um mercado doméstico robusto para o comércio de metais preciosos, especialmente diante de sanções ocidentais. Segundo autoridades, a plataforma deve atender investidores institucionais e privados, com entregas físicas garantidas. 🌍 Geopolítica e reservas A Rússia tem aumentado significativamente suas reservas de ouro desde 2022, como forma de reduzir sua dependência do dólar americano. A negociação interna de ouro em barras pode ser o início de uma infraestrutura alternativa ao padrão ocidental de precificação (COMEX/LBMA). 🧾 Implicações para o mercado Essa decisão pode estimular a demanda interna por ouro físico, tanto de bancos quanto de investidores domésticos. Possível criação de benchmark local para o preço do ouro na Rússia, aumentando a autonomia monetária do país. 📈 Impacto nos mercados financeiros 🔺 Ouro (XAU/USD) A medida reforça a narrativa de ouro como ativo soberano e estratégico, o que tende a sustentar os preços internacionais, especialmente em um cenário de compras por bancos centrais. 🌐 Sistema financeiro global É mais um passo rumo a um mercado multipolar de metais preciosos, onde China, Rússia e aliados emergentes buscam criar sistemas paralelos ao ocidente, principalmente na negociação de ouro e energia. 📌 Conclusão: A introdução da negociação de ouro físico pela bolsa de São Petersburgo é um evento simbólico e geoeconômico, que pode moldar a forma como o ouro é transacionado em um mundo cada vez mais fragmentado financeiramente. -
🇲🇽💰 Bilionário mexicano Ricardo Salinas projeta Bitcoin superando o ouro em capitalização de mercado O magnata mexicano Ricardo Salinas, um dos maiores defensores do Bitcoin na América Latina, declarou que o BTC deve ultrapassar o ouro em capitalização de mercado, o que implicaria uma valorização da criptomoeda para pelo menos US$ 800.000 por unidade. 📊 Contexto Analítico e Macroeconômico 🪙 Bitcoin vs Ouro A capitalização de mercado atual do ouro físico é estimada em cerca de US$ 14 trilhões. O Bitcoin, com market cap por volta de US$ 1,4 trilhão (jun/2025), teria que multiplicar seu valor por 10 vezes para igualar o ouro. Isso implicaria um preço teórico de ~US$ 800.000 por BTC, assumindo oferta total de 21 milhões de unidades. 🧮 Comparativo de fundamentos Métrica Ouro Bitcoin Oferta Total ~197 mil toneladas 21 milhões de BTC Volatilidade Baixa Alta Aceitação oficial Extensa Crescente Reserva Central Sim (bancos centrais) Crescendo (alguns ETFs, fundos, tesouros privados) 📈 O que esperar e impacto no mercado financeiro 🔺 Impacto em BTC Projeções como essa reforçam o perfil do BTC como reserva de valor, especialmente diante de instabilidades macroeconômicas, desdolarização global e busca por ativos fora do sistema bancário tradicional. 🏦 Investimento institucional Se essa tese ganhar tração entre gestores de grandes fortunas, poderá haver novo fluxo institucional para o BTC, como vimos entre 2020 e 2021. 🌐 Geopolítica e adoção Crescimento da demanda por BTC em países emergentes, como México, Brasil e Turquia, está ligado à erosão da confiança em moedas fiduciárias e políticas monetárias expansionistas. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE: 📌 Conclusão: A previsão de US$ 800.000 por BTC não é apenas especulativa, mas baseada na hipótese de paridade com o ouro como reserva global de valor, um cenário cada vez mais citado por macroeconomistas, fundos soberanos e gestoras de patrimônio.
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Inflação no Japão Supera Expectativas e Eleva Pressão sobre o Banco do Japão
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
🇯🇵 Inflação no Japão Supera Expectativas e Eleva Pressão sobre o Banco do Japão O núcleo do índice de preços ao consumidor (Core CPI) do Japão avançou 3,7% em base anual, superando a expectativa de 3,6%, de acordo com os dados mais recentes. O resultado reforça o cenário de pressão inflacionária persistente, desafiando a política ultraestimulativa do Banco do Japão (BoJ). 📊 O que esperar e impactos no mercado financeiro: 🔺 Iene (JPY) A leitura acima do esperado fortalece os argumentos a favor de normalização monetária, podendo gerar pressão de alta no iene, especialmente frente ao dólar e euro, caso o BoJ sinalize maior preocupação com a inflação. 🏦 Política monetária do BoJ O resultado adiciona pressão sobre o BoJ para reavaliar sua postura acomodatícia, especialmente em meio ao enfraquecimento do iene e aumento nos custos de importação. Embora o BoJ tenha mantido os juros negativos por anos, os sinais de inflação resiliente podem acelerar o debate sobre futuras elevações graduais das taxas ou redução do controle da curva de juros (YCC). 📈 Mercado de títulos japoneses (JGBs) Taxas dos JGBs de médio e longo prazo podem subir, com investidores antecipando um possível ajuste na política do BoJ ainda em 2025. A curva de juros pode ganhar inclinação caso o mercado precifique uma normalização mais acelerada. 🧾 Renda variável japonesa A inflação persistente pode pressionar empresas com margens apertadas, mas também reforçar o interesse estrangeiro em ações japonesas como proteção contra inflação — especialmente em setores como tecnologia e industrial. 💬 Análise institucional: A leitura do CPI reforça a visão de que o Japão pode estar finalmente escapando da armadilha da deflação crônica. Ainda assim, o BoJ manterá sua postura cautelosa, buscando garantir que a inflação seja sustentada por demanda interna, não apenas por efeitos cambiais ou preços de energia. 📌 Para o investidor global, este dado adiciona uma peça importante ao quebra-cabeça da divergência monetária global: enquanto o Fed e o BCE sinalizam cortes futuros, o BoJ pode estar a caminho do movimento inverso. 📈 Comentário por Igor Pereira — Analista de Mercado, membro WallStreet NYSE, fundador da ExpertFX School. -
🏦 Villeroy (BCE): Política Monetária Próxima da Neutralidade, mas Flexível a Choques de Energia Em declarações nesta manhã, François Villeroy de Galhau, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banque de France, afirmou que a taxa de juros da zona do euro está "muito próxima do centro da faixa neutra", sugerindo que o atual nível de aperto monetário já é adequado para conter pressões inflacionárias sem sufocar o crescimento. 🟡 Pontos-chave do discurso: 📌 "A política monetária deve ser ágil, mas ainda previsível", afirmou Villeroy, sinalizando a busca por equilíbrio entre reatividade e estabilidade nas decisões do BCE. 🛢️ Choques de energia ainda são monitorados de perto, e o BCE poderá adaptar sua política monetária caso os efeitos do encarecimento energético se tornem duradouros. ❗ “Não podemos ser complacentes nem passivos”, reforçou, em um momento em que o BCE começa a discutir os próximos passos após o primeiro corte de juros realizado recentemente. 🚧 A jornada da política monetária "não terminou necessariamente", indicando que novas medidas (de aperto ou estímulo) poderão ser implementadas conforme o cenário evolua. 📊 O que esperar e impactos no mercado: Euro (EUR/USD): As declarações sinalizam que o BCE ainda não abandonou o modo vigilante, o que pode dar suporte ao euro, especialmente se os EUA mantiverem postura dovish. Renda fixa europeia: O mercado deve ajustar a precificação futura de cortes adicionais, reduzindo a expectativa de uma trajetória de afrouxamento acelerado. Mercado de energia: Caso os choques nos preços de energia (petróleo, gás natural) persistam, o BCE poderá rever sua trajetória de inflação e postergar novos cortes, afetando a dinâmica entre juros e crescimento. Ações europeias: A manutenção da postura de cautela pode limitar o apetite ao risco no curto prazo, sobretudo em setores sensíveis a juros. 📈 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, membro WallStreet NYSE, fundador da ExpertFX School.
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DXY Ruma Para o Pior 1º Semestre Desde 1986: Quais as Implicações no Mercado?
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📉 DXY Ruma Para o Pior 1º Semestre Desde 1986: Quais as Implicações no Mercado? O índice do dólar (DXY) caminha para registrar sua pior performance de primeiro semestre desde 1986, pressionado por uma combinação de fatores estruturais e conjunturais que minam a atratividade do dólar como reserva de valor. A desvalorização acumulada até junho de 2025 já ultrapassa -7,5%, em um movimento que reflete reprecificação de juros, fragilidade fiscal dos EUA, escalada nas compras de ouro por bancos centrais e perda de dominância do dólar no comércio global. 💡 Fatores-Chave para a Queda do DXY: Revisões das Projeções do Fed (SEPs): O Federal Reserve manteve os juros em 4,25%-4,50% e revisou para cima as projeções de inflação (Core PCE em 3,1%) e desemprego (UR 4,5%). Powell indicou que a política está apenas “modestamente restritiva”, sinalizando que o Fed poderá demorar mais a cortar juros. Incerteza Política: A antecipação da nomeação de um possível sucessor de Powell por Trump cria ruídos institucionais e questionamentos sobre a independência do Fed. O risco de um "shadow chairman" desancora expectativas e aumenta a aversão a ativos em USD. Tarifas e Geopolítica: A política comercial de Trump, com novos pacotes tarifários esperados para o segundo semestre, aumenta riscos inflacionários e pressiona a credibilidade da política monetária. Refluxo de Capitais: O dólar perde espaço como principal reserva global. Segundo o BCE, o ouro já superou o euro como segundo maior ativo de reserva no mundo, com 20% da alocação oficial, atrás apenas do dólar (46%). 🪙 Impacto no Ouro (XAU/USD) A fraqueza estrutural do dólar fortalece o ouro, que opera acima de US$ 3.360/onça, com potencial técnico de reteste na região de US$ 3.500. Entre os motores da valorização: Demanda institucional recorde: mais de 1.000 toneladas compradas por bancos centrais em 2024, com destaque para China, Índia e Polônia. Hedge contra sanções e desdolarização: países próximos da China e Rússia lideram os aumentos nas reservas em ouro. Inflação resiliente e incerteza global: mesmo com inflação moderada, a alta nos preços do petróleo e riscos geopolíticos (Oriente Médio) sustentam o prêmio de risco sobre o metal. 📌 O Que Esperar? Curva de juros nos EUA pode seguir pressionada com revisões fiscais negativas e juros neutros mais altos. Emergentes e commodities se beneficiam, especialmente metais preciosos, devido à rotação de portfólio global. O mercado deve seguir reagindo mais a fatores exógenos (geopolítica, tarifas, fluxo de reservas) do que ao guidance tradicional do Fed. 📈 Análise elaborada por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, membro WallStreet NYSE e fundador da ExpertFX School. -
🟡 Ouro ultrapassa o euro como segundo maior ativo de reserva global, segundo o BCE 📌 Resumo técnico O Banco Central Europeu (BCE) revelou em relatório recente que o ouro ultrapassou o euro como o segundo maior ativo de reserva oficial do mundo em 2024, ficando atrás apenas do dólar. Ao final do ano, o ouro representava cerca de 20% das reservas oficiais globais, enquanto o euro caiu para 16%. A liderança continua com o dólar, que respondeu por 46% dos ativos de reserva global. 📈 O que impulsionou essa mudança? Compras recordes de bancos centrais: Em 2024, os bancos centrais compraram mais de 1.000 toneladas de ouro pelo terceiro ano consecutivo, o dobro da média anual da década de 2010. As maiores compras vieram de: Polônia Turquia Índia China Fundo Estatal de Petróleo do Azerbaijão Alta histórica do ouro: O preço subiu quase 62% só em 2024, atingindo a máxima histórica de US$ 3.509,90 por onça troy em abril. Em termos ajustados pela inflação, superou até o pico durante a crise do petróleo de 1979. Os contratos futuros contínuos em NY recentemente operavam a US$ 3.361,70, com alta de 0,5%. Motivações das reservas: 66% dos bancos centrais compraram ouro para diversificar suas reservas. 40% citaram a busca por proteção contra riscos geopolíticos como motivação principal. 🧭 Impactos geopolíticos e o papel do ouro A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 serviu como catalisador para uma nova era de "desdolarização silenciosa", reforçando o apelo do ouro como ativo estratégico de proteção institucional. O relatório do BCE destaca que sanções financeiras estão diretamente associadas ao aumento da participação de ouro nas reservas. Países alinhados geopoliticamente com China e Rússia aumentaram suas posições desde o final de 2021. Além disso, cinco das dez maiores aquisições anuais de ouro em reservas desde 1999 foram feitas por países sob sanções — o que evidencia o uso do ouro como proteção contra bloqueios ao acesso ao sistema financeiro internacional dominado pelo dólar. 🧮 Panorama quantitativo atual Reservas globais em ouro: 36.000 toneladas (próximo do recorde histórico de 38.000 toneladas em 1965). Ouro como proporção das reservas globais oficiais: 20%. Euro: 16%. Dólar: 46%. 💡 O que esperar? 🔺 Continuidade na demanda por ouro institucional: Com o aumento das tensões geopolíticas e o uso frequente de sanções, espera-se que os bancos centrais mantenham ou aumentem sua alocação em ouro, especialmente entre economias emergentes e países com exposição a Washington. 🔺 Pressão de médio prazo sobre o euro: A queda na participação do euro nas reservas reflete fragilidades estruturais da Zona do Euro e menor apetite internacional por ativos denominados em euros, o que pode afetar a força relativa da moeda no médio prazo. 🔺 Risco para o dólar? Apesar do domínio atual, a queda na confiança no sistema bancário ocidental e o crescimento do comércio bilateral fora do dólar (como China x Rússia, BRICS+, etc.) criam espaço para uma migração estrutural gradual de parte das reservas para ativos físicos como o ouro. 📊 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School A superação do euro pelo ouro no ranking de reservas globais marca um ponto de inflexão histórico no sistema monetário internacional. O movimento dos bancos centrais reflete uma busca ativa por ativos neutros, não passíveis de sanção e com valor intrínseco. O ouro, agora mais do que nunca, retorna ao centro da estratégia macroeconômica de bancos centrais e grandes gestores soberanos.
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🇺🇸 Trump sinaliza substituto de Powell antes do fim do mandato: risco político pode abalar expectativas monetárias Análise exclusiva de Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE Nova York, 18 de junho de 2025 – Em mais um movimento potencialmente disruptivo para os mercados financeiros globais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que deverá anunciar em breve o nome do sucessor de Jerome Powell à frente do Federal Reserve, mesmo faltando quase um ano para o término oficial do mandato, previsto para maio de 2026. A antecipação do anúncio levanta preocupações relevantes entre investidores e estrategistas, principalmente pela possibilidade da nomeação de um candidato considerado politicamente alinhado à Casa Branca. A independência do Fed é vista como um dos pilares da estabilidade macroeconômica norte-americana — e qualquer ruptura nesse equilíbrio pode gerar reprecificação abrupta nos ativos globais. 📌 Entenda o Contexto: Choque de Expectativas Desde sua reeleição em janeiro de 2025, Trump tem reiteradamente criticando Powell pela manutenção dos juros elevados. Embora tenha recuado na ideia de demissão direta — após o Supremo Tribunal limitar essa possibilidade —, o presidente agora opta por criar um "efeito sombra", antecipando um nome que poderá divergir publicamente de Powell nos próximos meses. Esse cenário cria um risco único: dois líderes, com visões opostas sobre política monetária, influenciando o mesmo mercado ao mesmo tempo. 🧠 Quem são os nomes cotados? De acordo com os mercados de previsão (Polymarket e Kalshi), os nomes mais mencionados incluem: Kevin Hassett – Conselheiro econômico da Casa Branca Kevin Warsh – Ex-governador do Fed Judy Shelton – Ex-indicada por Trump, conhecida por visões heterodoxas sobre o padrão-ouro Scott Bessent – Atual Secretário do Tesouro Christopher Waller – Governador atual do Fed, com perfil mais técnico Apesar da especulação intensa, não há confirmação oficial da Casa Branca. Segundo especialistas, um nome claramente político ou sem histórico técnico consistente poderá agravar ainda mais a desconfiança institucional. 📉 Impactos no Mercado: Dólar, Juros e Risco Sistêmico 1. Risco para o dólar (USD): O dólar poderá se tornar mais volátil diante de percepções de perda de credibilidade do Fed, sobretudo se o novo indicado demonstrar complacência com a inflação ou alinhamento excessivo com interesses políticos. 2. Curvas de juros: Nomeações de perfil mais dovish podem provocar queda nas taxas longas, na expectativa de uma política monetária mais frouxa. Mas se houver ruído e imprevisibilidade, o prêmio de risco pode subir, principalmente no mercado de Treasuries de 10 e 30 anos. 3. Renda variável: Inicialmente, ações podem reagir positivamente a expectativas de cortes antecipados, mas qualquer indicação de fragilidade institucional poderá comprometer o rali. A incerteza jurídica e fiscal do segundo mandato de Trump já tem sido precificada em setores mais cíclicos. 4. Ouro e ativos defensivos: A perspectiva de interferência política no Fed tende a beneficiar metais preciosos e ativos não correlacionados ao dólar. Um "shadow chair" que critique abertamente a política de Powell pode fortalecer o ouro como hedge contra instabilidade monetária. 🎯 Conclusão: o risco político agora está no coração da política monetária 📌 O que monitorar nas próximas semanas: Declarações da Casa Branca sobre nomes cotados Reação das curvas de juros e DXY Posicionamento público de Powell diante da possível indicação Expectativas de aprovação no Senado (especialmente se os nomes forem controversos) Movimento de fluxos institucionais para ouro, francos suíços e iene 📲 Continue acompanhando nossas análises completas no site da ExpertFX School e no canal exclusivo do Instagram.
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🎙️ Declarações-Chave de Jerome Powell – FOMC Junho 2025 Análise exclusiva de Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 🏦 Sobre Política Monetária e Juros 🔴 "O mercado de trabalho não está clamando por um corte de juros." 🔴 "Enquanto tivermos o tipo de mercado de trabalho que temos e a inflação estiver recuando, o mais prudente é manter os juros." 🔴 "Provavelmente chegaremos a um ponto em que os cortes de juros serão apropriados." "Tomaremos decisões mais inteligentes se esperarmos alguns meses." "Precisamos ver dados concretos antes de agir." "Se olhássemos apenas para os dados passados, deveríamos estar com juros mais próximos da taxa neutra. Mas esperamos um volume significativo de inflação nos próximos meses." "A política monetária está agora moderadamente restritiva, não altamente restritiva." 📈 Sobre Inflação e Tarifas "Ter confiança de que a inflação está caindo é essencial. Sem as tarifas, essa confiança já estaria se formando." "Comparado a setembro de 2024, quando cortamos juros, agora projetamos uma inflação mais alta para este ano, principalmente por causa das tarifas." "Vamos aprender mais sobre os impactos das tarifas ao longo do verão." 🧠 Sobre Projeções Econômicas e Comunicação "Falamos em nível elevado sobre melhorias na comunicação do Fed, incluindo possíveis mudanças nos SEPs." "No outono (setembro/outubro), discutiremos com mais detalhes essas mudanças de comunicação." "A divisão nas projeções de juros reflete diferentes avaliações de riscos." "À medida que mais dados forem divulgados, essas diferenças devem diminuir." 👷♂️ Sobre Mercado de Trabalho e Economia "A oferta de trabalho está diminuindo com menos imigração." "A relação entre oferta e demanda no mercado de trabalho tem mantido a taxa de desemprego em níveis razoáveis." "A economia parece estar crescendo entre 1,5% e 2%." 🧭 Sobre Cenário Geral "A incerteza econômica diminuiu, mas ainda está elevada." "Os empresários estão mais otimistas hoje do que há três meses." "Não estou dizendo que os americanos devem esperar dor na segunda metade do ano." Essa coletiva reforça que o Fed adotará um posicionamento de cautela máxima até ter mais clareza sobre os impactos das tarifas e da trajetória da inflação. Não há pressa para cortar juros, e Powell deixou claro que os riscos são avaliados em tempo real, com atenção especial aos próximos dados inflacionários e ao mercado de trabalho. 🎙️ Powell adota tom “neutro restritivo”: Durante a coletiva de imprensa, Jerome Powell destacou que: Ele também alertou que os efeitos inflacionários das tarifas comerciais ainda não foram plenamente absorvidos pelos dados, sendo necessário aguardar para não agir prematuramente. Powell ainda classificou a política atual como “modestamente restritiva”, afastando o tom mais agressivo do passado recente. 💥 Impactos nos Mercados: Dólar (USD): Apesar da manutenção dos juros, a postura mais paciente e as revisões para cima na inflação sustentam o dólar no curto prazo. O mercado já vinha com excesso de posições vendidas no dólar – um "short crowded trade" – o que aumenta o risco de uma squeeze direcional. O índice DXY já havia renovado mínimas antes da decisão e pode recuperar força se o tom conservador do Fed for precificado como menos dovish do que o esperado. Ouro (XAU/USD): A expectativa de cortes mais lentos, inflação mais elevada e manutenção do juro real positivo pesam sobre o ouro no curto prazo. Contudo, o risco geopolítico (Irã/Israel) e o fluxo contínuo de compra por bancos centrais ainda sustentam a tendência de médio/longo prazo. Investidores institucionais devem olhar com cautela para entradas agressivas antes de novas confirmações. Renda Variável: A mensagem de crescimento mais fraco e inflação mais resiliente é neutra a levemente negativa para ações no curto prazo. No entanto, Powell evitou qualquer menção a “recessão iminente”, o que pode manter o apetite por risco moderado, especialmente em setores defensivos e empresas com fundamentos sólidos. Mercado de Juros: As curvas seguem precificando cortes a partir de setembro ou dezembro, mas o cenário de estagflação tarifária pode atrasar esse movimento. A projeção de inflação mais elevada reduz a margem para alívio monetário rápido. 🔎 O que esperar daqui para frente? O Fed está preso entre dois mundos: A pressão inflacionária tarifária e geopolítica torna cortes precoces arriscados. Já a desaceleração do crescimento e o risco fiscal (dado o "Big Beautiful Bill") pressionam por estímulo monetário no médio prazo. Enquanto isso, Powell reforça a mensagem de esperar dados mais sólidos antes de agir. Para os traders, isso significa que a volatilidade deve aumentar até o FOMC de setembro. E nesse contexto, a atenção redobrada ao calendário econômico e aos dados de inflação e emprego será fundamental.
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Federal Reserve Mantém Juros e Revisa Projeções com Sinal de Estagflação em 2025
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🏛️ Federal Reserve Mantém Juros e Revisa Projeções com Sinal de Estagflação em 2025 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 📌 Decisão da Taxa de Juros Na reunião do FOMC desta quarta-feira, o Federal Reserve manteve a taxa de juros inalterada em 4,25%-4,50%, conforme amplamente esperado pelo mercado (103 de 105 economistas na pesquisa Reuters). O comunicado trouxe poucas alterações na linguagem, mantendo o tom cauteloso e reafirmando a estratégia de “esperar por mais dados”. 📊 Resumo das Projeções Econômicas Atualizadas (SEPs) As novas projeções (dot plots e SEPs) reforçaram um cenário mais pessimista para o crescimento e mais persistente para a inflação, indicando um viés estagflacionário moderado nos EUA: Indicador Março 2025 Junho 2025 PIB (2025) 1,7% 1,4% ↓ PIB (2026) 1,8% 1,6% ↓ Desemprego (2025) 4,4% 4,5% ↑ Desemprego (2026) 4,3% 4,5% ↑ Headline PCE (2025) 2,7% 3,0% ↑ Core PCE (2025) 2,8% 3,1% ↑ Taxa dos Fundos Federais (2025) 3,9% 3,9% = FFR (2026) 3,4% 3,6% ↑ FFR (2027) 3,1% 3,4% ↑ 🔎 Mensagem central: Menor crescimento, maior desemprego, inflação mais persistente e juros mais altos por mais tempo. 🧠 Interpretação Macroeconômica e Implicações Essa reunião deixa claro que o Fed está sendo forçado a admitir a resiliência inflacionária dos EUA, especialmente diante dos impactos tarifários da política econômica de Trump, que ainda não foram totalmente precificados nas leituras mensais de inflação. A inflação de bens e serviços ligados ao comércio internacional tende a subir, enquanto o desemprego também deverá aumentar de forma controlada. Cenário projetado pelo Fed se aproxima de uma estagflação suave: crescimento estagnado com inflação ainda acima da meta e aumento do desemprego. 💬 Expectativas para Cortes de Juros Apesar da manutenção da taxa em 4,25%-4,50%, o gráfico de pontos permanece com previsão de 2 cortes até o fim de 2025, mas agora há uma divisão maior entre os membros do comitê, refletindo a incerteza em torno da trajetória inflacionária futura. O mercado ainda precifica o primeiro corte para setembro, mas com probabilidade crescente de adiamento para dezembro. 💥 Reação do Mercado 📈 Dólar (DXY) Levemente positivo no intraday, reagindo à elevação das projeções de inflação e manutenção do tom hawkish. O movimento pode se intensificar se os próximos dados de inflação (CPI/PCE) vierem mais quentes. 🪙 Ouro (XAU/USD) Pressionado no curto prazo pelo fortalecimento do dólar. Suporte estrutural permanece, considerando a política fiscal expansionista e compra contínua por bancos centrais. 📉 Ações (S&P 500) Curva de juros projetada mais alta para 2026-2027 pode pressionar valuations, especialmente no setor de tecnologia. Expectativa de volatilidade elevada no curto prazo. 📊 Treasuries Reprecificação das curvas longas após SEP mais hawkish. Yields intermediários (5-10 anos) podem subir, empurrando o mercado a rever apostas de afrouxamento em 2025. 🔮 Conclusão ExpertFX School O Federal Reserve sinaliza que a batalha contra a inflação ainda não terminou. A perspectiva de juros mais altos por mais tempo é um divisor de águas para os mercados de risco. O tom geral da reunião foi hawkish e prudente, sugerindo que o Fed prefere pecar por excesso de cautela do que antecipar cortes prematuros. -
EUA: Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego Vieram Abaixo do Esperado
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📊 EUA: Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego Vieram Abaixo do Esperado Indicador: Initial Jobless Claims (Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego) Divulgação: 18 de junho de 2025 Resultado: Anterior: 248 mil Previsão: 246 mil Atual: 245 mil Impacto: Levemente positivo para o dólar (USD) 🔍 Análise Técnica e Fundamentalista A leitura atual de 245 mil reforça a resiliência do mercado de trabalho dos EUA, sinalizando que a economia segue com robustez suficiente para manter o consumo interno elevado, mesmo com um ambiente de juros altos. Esse número abaixo do esperado: Diminui as expectativas de cortes imediatos nas taxas de juros pelo Federal Reserve, o que tende a favorecer o dólar no curto prazo. Reforça a narrativa de "esperar para ver" (wait-and-see) por parte do Fed, já que o pleno emprego permanece intacto. Tende a pressionar ativos sensíveis aos juros, como ações de tecnologia e ouro, ao reforçar a chance de política monetária mais apertada por mais tempo. 💡 O que esperar para o mercado Dólar (DXY): Deve manter leve suporte no intraday, principalmente contra moedas mais frágeis como JPY e EUR. A recuperação do DXY pode ser limitada se o FOMC reforçar um tom dovish nesta semana. Ouro (XAU/USD): Pode sofrer correções de curto prazo, diante do fortalecimento do dólar e da redução momentânea da expectativa de cortes de juros. Entretanto, o suporte estrutural do ouro permanece diante dos riscos fiscais e geopolíticos globais. Renda Variável e Treasuries: A resiliência do mercado de trabalho reduz a urgência por cortes e pode levar os yields curtos a subir. Ações podem sentir pressão se o mercado reprecificar o cenário de afrouxamento monetário no curto prazo. 📌 Conclusão ExpertFX School O dado reforça o argumento do Fed de que não há urgência em cortar juros. O resultado é levemente hawkish e, se combinado a um gráfico de pontos conservador no FOMC, pode sustentar o dólar nos próximos dias. -
Ouro lidera os ativos globais em 2025: sinais de desdolarização, busca por proteção e cenário geopolítico impulsionam metal Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE Dados recentes da LSEG/Bloomberg revelam que o ouro (XAU/USD) é, até o momento, o ativo com melhor performance em 2025, acumulando uma alta de quase 30% até 12 de junho, superando todos os demais ativos globais. A liderança do ouro reflete uma combinação de fatores estruturais, geopolíticos e macroeconômicos que vêm favorecendo o metal como principal ativo de proteção institucional. O que está por trás da liderança do ouro em 2025? 1. Aumento da demanda institucional por proteção: Bancos centrais continuam acumulando reservas em ouro, especialmente em países emergentes e na Ásia, como China, Índia, Turquia e Cazaquistão. Em 2024, a China ultrapassou 2.300 toneladas em reservas, impulsionando o movimento global de desdolarização. 2. Incertezas com o dólar e políticas fiscais nos EUA: O gráfico mostra o dólar (DXY) como o ativo com pior desempenho em 2025, acumulando perdas de mais de 8%. O enfraquecimento estrutural do dólar, combinado com déficits gêmeos e incertezas fiscais, contribui para o reposicionamento dos portfólios institucionais fora do dólar e em direção ao ouro. 3. Tensões geopolíticas e cenário de tarifas: Com a política tarifária agressiva de Trump e escalada de tensões no Oriente Médio e Mar do Sul da China, o apetite por ativos de risco caiu, favorecendo o ouro como porto seguro. O mercado antecipa impactos inflacionários indiretos sobre commodities, incluindo o ouro, com reflexos na cadeia global. 4. Política monetária global mais neutra: O Fed e outros bancos centrais do G10 estão em modo “esperar para ver”, com cortes de juros adiados, o que mantém reais yields baixos e reforça o apelo do ouro, que não rende juros, mas preserva valor. Impacto nos mercados e nos traders: como posicionar-se? 🟡 XAU/USD – Níveis Técnicos Institucionais: Zona de suporte: US$ 3.374 – US$ 3.384 Zona de resistência: US$ 3.403 – US$ 3.409 Alvo projetado (Q3 2025): US$ 3.450+ caso o Fed sinalize cortes e o dólar mantenha tendência de baixa. 📉 US Dollar – Enfraquecimento estrutural: O desempenho negativo do dólar reforça a tese de desdolarização e de alocação alternativa em metais, moedas fortes (CHF, JPY) e criptoativos. 📊 Bitcoin, emergentes e franco suíço também ganham destaque: O Bitcoin sobe mais de 15% no ano, com forte entrada institucional. Mercados emergentes e moedas como o franco suíço se beneficiam da diversificação cambial global e das projeções mais benignas de inflação. Conclusão ExpertFX School: A performance do ouro em 2025 evidencia um realinhamento estrutural dos fluxos de capital globais. O metal se consolida como reserva de valor preferencial, diante do desgaste do dólar, do ambiente de incertezas geopolíticas e da busca institucional por proteção. Para traders e investidores, o ouro permanece como ativo central em estratégias de hedge e preservação de capital neste segundo semestre. 📈 Acompanhe nossas atualizações no ExpertFX e prepare seu plano de trading com base na leitura institucional do XAU/USD.
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Análise Premium: Decisão do Fed em 18 de Junho — O que esperar, projeções econômicas e impactos no mercado 📅 Data do Evento: Quarta-feira, 18 de junho ⏰ Horário: • Decisão de juros: 15h00 (horário de Brasília) • Coletiva de imprensa com Jerome Powell: 15h30 🔍 Cenário Atual: Fed deve manter juros inalterados Segundo pesquisa da Reuters com 105 economistas, 103 esperam manutenção da taxa entre 5,25% e 5,50%, e apenas dois projetam um corte de 25 bps. Essa expectativa está alinhada ao cenário de “esperar para ver” adotado pelo FOMC frente às incertezas envolvendo inflação, mercado de trabalho e os efeitos macroeconômicos das novas tarifas comerciais impostas pela administração Trump. 📊 Resumo das Projeções Econômicas (SEPs) e Gráfico de Dots ✅ O que esperar: SEPs revisados: • Crescimento do PIB pode ser rebaixado para 1,4% em 2025 (de 1,7%). • Core PCE pode ser revisado para cima para 3,2% (de 2,8%). • Desemprego levemente maior: 4,4% a 4,5%. Gráfico de Dots (2025): A mediana deve apontar para apenas um corte este ano, em vez dos dois previstos em março. O gráfico de pontos mostra um FOMC dividido: 10 membros projetam dois cortes, enquanto 9 apontam para nenhum ou apenas um. Projeção de longo prazo: • Taxa neutra pode ser elevada para 3,125%. • Cortes graduais esperados: dois cortes em 2026 e um em 2027. 📈 Dados Recentes: Uma economia sólida, mas com alerta amarelo Mercado de trabalho forte: O payroll de maio surpreendeu positivamente, mas com revisão negativa do mês anterior. A taxa de desemprego ficou em 4,2%, abaixo da projeção de 4,4% do Fed, dando margem para deterioração sem preocupação imediata. Inflação moderada, mas ainda acima da meta: Tanto CPI quanto PPI vieram abaixo do esperado, sinalizando alívio, mas tarifas e conflitos geopolíticos (Irã-Israel) podem reacender pressões inflacionárias nos próximos meses. 🧨 Impacto das Tarifas: Força Estagflacionária 📌 Ponto de Tensão: Estagflação O RaboBank destaca que as tarifas criam uma tensão dupla para o Fed: Alta de preços: pressiona por elevação de juros; Queda na atividade e emprego: exige cortes para estimular a economia. Goldman Sachs projeta que as tarifas elevarão o núcleo do PCE para 3,4% e reduzirão o PIB em quase 1% em 2025. O impacto líquido: crescimento de apenas 1,25% ao ano com desemprego atingindo 4,4%. 🧠 Comentário dos Membros do Fed: Cautela é consenso Kashkari, Goolsbee e Kugler acreditam que a inflação gerada por tarifas não deve ser ignorada, pois pode ser persistente. Waller, por outro lado, sugere que o Fed deve “olhar através” desses efeitos pontuais. Powell destacou que, em caso de conflito entre os mandatos (inflação vs. emprego), o Fed avaliará o grau de desvio de cada meta e seus horizontes de normalização. A percepção predominante é de que a política monetária está levemente restritiva, mas ainda adequada. 🧭 Expectativa de Corte: Setembro ou Dezembro? JPMorgan: primeiro corte deve vir em setembro, seguido de cortes graduais até 2027. Goldman Sachs: prevê corte só em dezembro, seguido de mais dois cortes em 2026, com taxa final em 3,5%-3,75%. Mercado monetário: precifica 46bps de cortes em 2025, com 60% dos analistas esperando dois cortes ainda este ano. ⚠️ Riscos Adicionais: Geopolítica e incerteza fiscal Guerra entre Irã e Israel pode provocar alta no petróleo e reacender pressões inflacionárias. Política fiscal e imigração seguem como fatores de incerteza. Efeitos das tarifas ainda não precificados totalmente nos dados duros, mas já impactam as expectativas e investimentos. 📌 Conclusão: Expectativa técnica para quarta-feira Elemento Expectativa Técnica Taxa de Juros (Fed Funds) Manutenção em 5,25% - 5,50% SEPs (PIB / Inflação) Rebaixamento do PIB / Alta na inflação (Core PCE > 3%) Gráfico de Dots 2025 Projeção média de 1 corte, com divisão interna no FOMC Mensagem do Powell Foco em paciência, alerta para inflação e abertura para dados futuros Primeiro corte de juros Setembro (cenário base JPM) ou Dezembro (Goldman) Impacto não comercial Alta volatilidade em dólar, ouro e bolsas; foco no tom da coletiva 🏁 Impacto no Mercado Financeiro 📌 Dólar (DXY): • Pode se valorizar caso o Fed assuma tom mais hawkish; • Aversão ao risco com guerra ou inflação também fortalece USD. 📌 Ouro (XAU/USD): • Suporte técnico em $3300 permanece forte; • Um Fed paciente favorece o ouro no médio prazo, mas volatilidade de curto prazo pode aumentar com os dados do SEP e retórica sobre tarifas. 📌 Mercado de Ações (S&P 500): • Powell equilibrado pode sustentar bolsas; • Sinais de inflação persistente podem pressionar techs e empresas alavancadas. Reação do Mercado: Expectativas e Estratégias por Classe de Ativo Renda Fixa – Juros e Treasuries: Apesar da queda recente nos dados de inflação (CPI e PPI abaixo do esperado), o Fed deve manter sua postura cautelosa. Segundo Goldman Sachs, o impacto das tarifas ainda é incerto e pode distorcer os dados de curto prazo. O dot plot poderá indicar uma inclinação levemente mais hawkish (contracionista), principalmente para 2025, o que pode gerar reprecificação nos vértices mais curtos da curva de juros. Dólar (USD) – G10 FX Trading View (Mark Salib, Goldman Sachs): O dólar tem apresentado comportamento macro-agnóstico, com maior influência de fatores globais do que da política monetária doméstica. A narrativa de "esperar para ver" do Fed já está precificada, e somente uma surpresa hawkish significativa nos dots poderia provocar uma liquidação de posições compradas em EUR/USD. A correlação entre EURUSD e volatilidade implícita sugere que os fluxos de hedge e o movimento de desdolarização seguem como forças dominantes. FX Research – (Isabella Rosenberg, Goldman Sachs): A reunião do Fed tende a ter impacto limitado no dólar, dado que os mercados cambiais têm reagido mais fortemente a fatores de risco globais do que à política monetária. A expectativa mais relevante será entender como o Fed incorpora os efeitos tarifários em seu forward guidance. O dólar voltou a se alinhar com os diferenciais de juros após a desorganização fiscal de maio, mas um reposicionamento mais claro depende de guidance adicional, improvável nesta reunião. Ações – Volatilidade e Proteção (Alexis Slattery, Derivativos de Índices): Após um forte recuo na volatilidade implícita das opções de S&P 500 com o alívio geopolítico no fim de semana, o straddle para a reunião do FOMC está precificado em apenas 0,9%, o que sugere um nível atrativo para compras de volatilidade. A equipe recomenda manter um viés long volatility, especialmente em calls de alta, em caso de reação inesperada do mercado ao tom do Fed. Renda Variável – Risco e Estratégia (Vickie Chang, GS Research): Embora a manutenção da taxa seja amplamente esperada, qualquer sinal de que a mediana do dot plot caiu para apenas um corte em 2024 pode representar uma leve surpresa hawkish. Por outro lado, a manutenção das duas reduções indicadas anteriormente seria um alívio dovish, especialmente se Powell sinalizar que os dados de inflação têm sido benignos. Para o médio prazo, os riscos para os juros curtos seguem enviesados para baixo, o que sustentaria ativos de risco. Mesmo assim, faz sentido proteger posições longas em ações, dado que as volatilidades implícitas ainda estão historicamente baixas. Resumo Estratégico: O Que Esperar Juros: Fed deve manter inalterado. Mercado atento ao dot plot de 2025. Inflação: A leitura mais branda recente pode ser contrabalançada por riscos tarifários e petróleo. Dólar: Estável, mas vulnerável a surpresas no tom de Powell ou revisão de projeções. Ações: Viés construtivo de médio prazo, mas com recomendações claras de hedge diante do evento. Volatilidade: Níveis ainda baixos oferecem boas assimetrias para proteção via opções. Impacto no XAU/USD – Visão ExpertFX School (Igor Pereira) A leitura de uma política monetária mais paciente deve sustentar o ouro, principalmente se o Fed reforçar o foco em estabilidade e não der peso excessivo à inflação tarifária. Em contrapartida, se o gráfico de pontos indicar apenas um corte ou nenhum para este ano, o XAU/USD pode sofrer pressão de realização de lucros no curto prazo. O suporte institucional está entre US$ 3.374 e US$ 3.385, com resistência técnica entre US$ 3.403 e US$ 3.409, onde se concentram ordens institucionais de hedge contra riscos geopolíticos e estagflacionários. 🔒 Análise por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior Wall Street NYSE 📊 Acompanhe mais análises técnicas e macroeconômicas no portal ExpertFX School
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Análise Premium: Todos Vendidos em Dólar: O "Pain Trade" do Século Está Formado
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
💼 Todos Vendidos em Dólar: O "Pain Trade" do Século Está Formado Análise Especial | Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE | 17 de Junho de 2025 📌 Introdução: O Dólar Está em Perigo... ou em Posição para Explodir? Os dados mais recentes da Bank of America Fund Manager Survey (FMS) revelam um alerta silencioso que pode abalar os mercados globais: os investidores institucionais estão mais subalocados em dólar (USD) do que em qualquer outro momento nos últimos 20 anos. E quando todos estão de um lado da balança — vendidos — o risco de um “pain trade” histórico se forma. Estamos diante de uma das situações de maior assimetria institucional do mercado cambial na última década. E isso tem implicações profundas para ouro (XAU/USD), bolsas, renda fixa e estratégias de cobertura em Forex. 📊 A Anatomia do Posicionamento Extremo: Todos Contra o Dólar Entre os 222 gestores de fundos com US$ 587 bilhões sob gestão que participaram da pesquisa da BofA, a maioria absoluta segue a mesma convicção: Essa unanimidade no mercado é alarmante. Quando até os players "contrarians" adotam a mesma tese, o risco deixa de ser fundamental e passa a ser técnico. 📉 O Que Está Por Trás da Fraqueza do Dólar? Perda de correlação com juros longos (10Y): a correlação entre o dólar e os yields dos Treasuries se rompeu. Fluxos para ações americanas: a volta do "excepcionalismo americano" fortaleceu Wall Street, mas o dólar não acompanhou. Corte de juros global: em maio, 15 bancos centrais reduziram suas taxas — maior número desde a pandemia. 🧠 Leitura Institucional: Por Que Isso É Perigoso? Com base em todos os dados que levantamos, o mercado atual exibe os seguintes elementos clássicos de um setup institucional de reversão: Posicionamento assimétrico extremo Narrativa consensual ("venda o dólar porque o Fed cortará em breve") Divergência entre ativos correlacionados (USD vs. yields) Alta concentração em trades opostos (long em ouro e tech) 📌 Resultado provável? Um squeeze explosivo no USD que forçará saídas em cadeia de posições vendidas. 🔍 Dados Adicionais do Survey BofA 📈 Expectativa de crescimento global melhora drasticamente: de 82% esperando recessão em abril para apenas 36% agora. 💰 Nível de caixa dos fundos caiu para 4,2% (mínima desde 2023). 📊 Trades mais lotados do mundo: Long ouro (41%) Long Magnificent 7 (23%) Short dólar (20%) ⚠️ Contrarian trades sugeridos: Long USD / short gold Long ações EUA / short Europa Long consumo / short bancos 📌 Dado Adicional Importante: Vendas no Varejo dos EUA (17/06) Core Retail Sales (MoM): -0,3% (vs. +0,2% previsto) Retail Sales (MoM): -0,9% (vs. -0,6% previsto) 🟥 Resultado: Negativo para o USD no curto prazo, mas reforça a tese de divergência entre dados e posicionamento. 🪙 GLD e Ouro: A Outra Perna do Trade Mesmo com o ouro em alta, o GLD (SPDR Gold Trust) está com apenas 941,93 toneladas em estoque, ainda 25% abaixo do pico de 2020. Isso revela que a alta atual é sustentada mais por preço que por fluxo físico, tornando-se vulnerável a um repique no dólar. 🔮 O Que Esperar? Cenários Prováveis Cenário Descrição Impacto nos Ativos Squeeze no USD Dados surpreendem positivamente (PIB, inflação), Fed mantém postura rígida ✅ Alta do USD 🔻 Queda no ouro e tech 🟠 Alta nos yields Continuação da venda de dólar Cortes globais ganham tração e Fed sinaliza corte 🔻 Queda do USD ✅ Ouro em rali 🔼 Alta em commodities Choque geopolítico/fiscal Trade war, crise fiscal ou evento externo ✅ USD como porto seguro 🔻 Ações e ouro voláteis 📌 Conclusão Profissional A combinação de dados macroeconômicos, posicionamento extremo e cenário técnico indica que o mercado está maduro para um movimento de reversão — e possivelmente um dos maiores “pain trades” do dólar desde 2008. 📣 Para o trader consciente, este é o momento de reavaliar a exposição, mapear zonas institucionais no XAU/USD e proteger posições contra volatilidade cambial. 📘 Recomendação ExpertFX: Evite alavancagem excessiva em ativos diretamente correlacionados ao dólar. Monitore os dados do PIB (como o GDPNow de Atlanta), que recentemente caiu de 3,8% para 3,5% — mas ainda sugere economia aquecida. Fique atento ao cronograma de cortes globais e comunicações do Fed. Use o dólar como hedge, especialmente contra posições compradas em ouro, euro e ações de tecnologia. 📎 Análise elaborada por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 🔔 Acompanhe atualizações em tempo real no nosso grupo oficial do Instagram ExpertFX School e no site com notícias 24h. -
Estimativa do Fed de Atlanta Reduz PIB dos EUA para 3,5% no 2º Trimestre de 2025
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
🇺🇸 Estimativa do Fed de Atlanta Reduz PIB dos EUA para 3,5% no 2º Trimestre de 2025 A mais recente projeção do modelo GDPNow do Federal Reserve de Atlanta indica que o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre de 2025 será de 3,5% ao ano (SAAR), abaixo dos 3,8% estimados anteriormente em 9 de junho. A revisão ocorre após atualizações do Census Bureau, Bureau of Labor Statistics, Board of Governors do Federal Reserve e Bureau of the Fiscal Service. 📉 O que motivou a revisão para baixo? As atualizações nos modelos de nowcasting mostraram desaceleração em três componentes-chave da atividade econômica: Consumo pessoal real: revisão de +2,5% para +1,9%. Despesas reais do governo: de +2,3% para +2,1%. Investimento privado doméstico bruto: melhora de -1,9% para -1,4%, porém ainda contração. 📊 Gráfico de Tendência: PIB vs. Projeções do Mercado O gráfico mostra a trajetória do modelo GDPNow em comparação com a média de projeções Blue Chip, que permanece abaixo de 2%, com a banda inferior projetando inclusive crescimento próximo de 0%.  🏦 Impacto no Mercado Financeiro Dólar (USD) A revisão negativa nos Retail Sales e no GDPNow reforça a tese de desaceleração econômica moderada, o que pode intensificar apostas em cortes de juros ainda em 2025. DXY pode perder força frente a moedas como EUR, JPY e GBP nos próximos dias, especialmente após a onda global de cortes de juros. Ouro (XAU/USD) A combinação de crescimento mais fraco + juros globais em queda cria cenário altista para o ouro, principalmente com fluxos de fuga do dólar. Expectativa de novos picos caso o Fed confirme qualquer inclinação dovish. 📅 O que esperar? Próxima atualização do GDPNow: quarta-feira, 18 de junho. A divulgação dos dados de inflação PCE e novos pedidos de auxílio-desemprego serão determinantes para confirmar ou revisar novamente o crescimento projetado. Acompanhar discursos de membros do FOMC sobre resiliência do consumo, condições de crédito e mercado de trabalho. -
🇪🇺🇺🇸 União Europeia Afirma que Avanços nas Negociações Comerciais com os EUA Estão em Curso A União Europeia informou nesta terça-feira que as negociações comerciais com os Estados Unidos estão avançando, sinalizando um possível realinhamento estratégico entre as duas maiores economias ocidentais em meio ao cenário global de tensões geopolíticas e guerra tarifária. Segundo autoridades em Bruxelas, os diálogos incluem revisões em tarifas bilaterais, regras de origem e acesso a mercados, com foco na estabilização do comércio transatlântico e na construção de um eixo comum frente a desafios globais como China, segurança energética e cadeias de suprimento. 📈 Impacto no Mercado Financeiro Para o Euro (EUR): Uma aproximação comercial pode fortalecer o euro, reduzindo riscos de guerra tarifária com os EUA. Espera-se maior previsibilidade para exportadores europeus, especialmente nos setores automotivo, farmacêutico e agrícola. Para o Dólar (USD): Pode suavizar as pressões protecionistas de Trump, diminuindo os riscos de sanções unilaterais. Entretanto, investidores monitoram o posicionamento do Fed diante de uma política fiscal mais aberta. 🌍 Contexto Geopolítico O anúncio ocorre dias após o fim do G7, onde o presidente Donald Trump reafirmou seu posicionamento duro em relação à China e manteve a suspensão de tarifas sobre alguns parceiros estratégicos por 90 dias. 🔍 O que esperar? Possível anúncio de pré-acordo nos próximos 30 a 60 dias, caso os termos fiscais e industriais avancem. Repercussões positivas nos mercados europeus e em empresas exportadoras dos EUA. Monitoramento contínuo da política tarifária de Trump e da postura da Comissão Europeia.
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ETF GLD: Tamanho do Estoque Ainda Longe dos Picos Mesmo com Alta do Ouro
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📉 ETF GLD: Tamanho do Estoque Ainda Longe dos Picos Mesmo com Alta do Ouro Apesar da valorização expressiva do ouro em 2024 e 2025, os estoques do SPDR Gold Shares (GLD) — o maior ETF lastreado em ouro do mundo — seguem 25% abaixo dos níveis de agosto de 2020, auge anterior do metal. 📊 Estoque atual: 941,93 toneladas 📉 Pico em 2020: cerca de 1.250 toneladas 🔻 Queda acumulada desde o pico: ~25% 📈 O que isso nos diz? A alta do preço do ouro não tem sido acompanhada por uma recomposição proporcional dos estoques do GLD — o que aponta para um descolamento entre preço e demanda via ETFs de varejo. 🔍 Interpretação institucional: Alta do ouro está sendo puxada por bancos centrais, não por investidores via ETF. Fluxos físicos (Comex, bancos centrais, Ásia) estão conduzindo o preço. Investidores institucionais ocidentais permanecem cautelosos, com menor alocação em ETFs. 🏦 Compras Oficiais vs. ETFs Fator 2020 (pico do GLD) 2025 (atual) Estoque do GLD ~1.250 toneladas 941,93 toneladas Compras de bancos centrais Moderadas Recordes históricos Preço do ouro (US$/oz) ~$2.070 $2.300–$2.400 Aposta do varejo ocidental Alta Reduzida 🧭 O que esperar? Com os bancos centrais liderando a demanda e o investidor ocidental ainda ausente via ETFs como o GLD, o cenário atual revela um potencial de alta ainda não saturado: ✅ Se o varejo e os fundos institucionais voltarem a comprar ouro via ETFs, a demanda poderá pressionar ainda mais os preços. ⚠️ Mas a ausência dessa camada de demanda também pode indicar risco de reversão no curto prazo se os bancos centrais desacelerarem as compras.