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Igor Pereira

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Tudo que Igor Pereira postou

  1. 📘 Estudo Técnico: Por que os Bancos Centrais Compram Ouro e Não Bitcoin? Autor: Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Introdução No universo da política monetária e da estabilidade financeira internacional, as decisões dos bancos centrais seguem princípios altamente técnicos e regulamentados. Diferentemente do investidor de varejo, que muitas vezes se orienta por expectativas de valorização ou tendências de mercado, os bancos centrais pautam suas reservas com base em segurança, liquidez, reconhecimento regulatório e impacto contábil. Neste estudo, vamos entender por que o ouro continua sendo o principal ativo de reserva entre os bancos centrais — e por que o Bitcoin ainda está longe de ocupar esse papel. 1. O Papel da Regulação: Basileia III como Norte O Comitê de Basileia, órgão ligado ao Banco de Compensações Internacionais (BIS), estabelece os padrões regulatórios internacionais para instituições financeiras, incluindo os critérios para definição de ativos de reserva. Com a implementação das normas de Basileia III, os bancos centrais e comerciais passaram a operar sob regras mais rígidas de capital mínimo, ponderação de risco e liquidez. Ouro sob Basileia III: Classificação: Ativo de Nível 1 (Tier 1 Asset) Ponderação de risco: 0% Liquidez: Altamente líquida e aceita globalmente Reconhecimento institucional: Totalmente contabilizável no capital regulatório Em outras palavras, o ouro físico alocado é considerado tão seguro quanto títulos soberanos AAA. Isso permite aos bancos centrais manterem ouro em seus balanços sem impacto negativo nas métricas regulatórias, como o Índice de Capital Principal (CET1). 2. Bitcoin: O Descompasso Regulatória e Contábil Apesar do crescente interesse em criptoativos no mercado financeiro, o Bitcoin ainda enfrenta limitações estruturais que impedem seu uso como ativo de reserva pelos bancos centrais. Bitcoin atualmente: Classificação em Basileia: Nenhuma Ponderação de risco: Extremamente alta Volatilidade: Altíssima Liquidez: Limitada, com alta segmentação Reconhecimento legal: Ausente nas principais jurisdições monetárias Como não há um marco contábil ou regulatório internacional que reconheça o Bitcoin como ativo de capital de qualidade, os bancos centrais não podem contabilizá-lo como reserva sólida. Isso cria uma barreira prática para sua adoção institucional no nível soberano. 3. Comparativo Técnico: Ouro vs. Bitcoin Critério Ouro Bitcoin Classificação em Basileia III Ativo Tier 1 Não classificado Ponderação de Risco 0% Altíssima Volatilidade Baixa Extremamente alta Liquidez Global e institucional Limitada e segmentada Reconhecimento legal Sim Não Função como reserva de valor Histórica e comprovada Em debate Aceitação como colateral Sim Inexistente Impacto regulatório no balanço Positivo / neutro Negativo / incerto 4. O Que Esperar do Futuro? Ainda que o setor cripto avance em direção à institucionalização — com ETFs aprovados, infraestrutura bancária sendo construída e maior adesão de fundos — os bancos centrais seguem cautelosos. Mudanças regulatórias profundas seriam necessárias para que o Bitcoin alcance o status de ativo Tier 1. Além disso, questões como governança, volatilidade, respaldo soberano e garantias de liquidez ainda são obstáculos substanciais. Já o ouro, com milênios de histórico monetário e aceitação global, permanece como a âncora de confiança nas reservas internacionais. 🧠 Conclusão do Analista Igor Pereira 📌 Considerações Finais A escolha entre ouro e Bitcoin não é uma questão de preferência ideológica ou de visão futurista, mas sim uma decisão baseada em normas, segurança institucional e impacto sistêmico. Para o investidor profissional e para o trader institucional, entender essa dinâmica é crucial para interpretar fluxos de capital, políticas monetárias e a real natureza das reservas internacionais. Publicado por: 📊 Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro Membro WallStreet NYSE | Fundador da ExpertFX School
  2. 💹 Índice do Dólar pode ter encontrado fundo – Comparações de Ciclos e Ouro XAU/USD Ciclo de 3 a 4 anos do USDX pode levar a novo rali ainda em 2025, com impacto direto no ouro e nas mineradoras 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE ✅ Resumo Técnico da Situação Atual do USDX O Índice do Dólar (DXY) parece ter alcançado uma zona técnica de fundo após recuar fortemente nos últimos meses. No entanto, dados históricos e análise cíclica sugerem que o mercado pode passar por uma fase de consolidação lateral antes de retomar a tendência de alta. Essa leitura se baseia em: Proximidade de suportes de longo prazo; Sinais semelhantes aos observados em 2018, após declarações de Mnuchin (e agora, de Trump); Estrutura histórica de fundações cíclicas a cada 3 ou 4 anos no índice DXY desde 2005. 🔁 Ciclos do USDX: padrões de fundo a cada 3-4 anos Desde 2005, os principais fundos do dólar ocorreram nos seguintes anos: 2005 2008 (3 anos depois) 2011 (3 anos) 2014 (3 anos) 2018 (4 anos) 2021 (3 anos) 2025? (possível fundo atual, 4 anos após o anterior) 🧩 Ponto-chave: após cada fundo, o índice geralmente leva de 50 a 137 dias úteis para estabilizar antes de iniciar uma alta sustentável. Ano Dias úteis entre fundos locais 2005 50 dias 2008 86 dias 2011 83 dias 2014 137 dias 2018 58 dias 2025 32 dias até agora ⏳ Isso indica que o fundo final ainda pode estar em construção, com potencial para mais 18 a 28 dias úteis de lateralização antes do início de um rali mais claro. 📊 USDX: tendência de alta intacta, apesar da pausa Apesar da fraqueza momentânea, o padrão técnico permanece altista no médio prazo. O movimento atual pode ser visto como uma fase de absorção, o que é típico antes de rompimentos mais fortes. A volatilidade intradiária está alta, mas o movimento semanal é limitado – sinal típico de fundo em formação. Suporte confirmado: O USDX rompeu abaixo da mínima de 2023, mas essa quebra já está sendo revertida (movimento de “bear trap”), sugerindo retomada do viés altista. 💰 Impactos nos Metais: Ouro em alta e mineradoras respondem positivamente Com a queda do dólar, o ouro rompeu e confirmou o nível de 61,8% de retração de Fibonacci, abrindo espaço para nova alta com alvos em US$ 3.450 a US$ 3.500. Destaques do setor: Ações de mineradoras de ouro estão se valorizando mais que o próprio ouro, indicando força relativa; Um ativo específico rompeu resistência-chave, confirmou o breakout e ainda tem potencial técnico para subir mais 25% (sem alavancagem); Outro papel está prestes a confirmar rompimento de longo prazo, o que pode gerar uma valorização acima da média do GDX/GDXJ. 🛎️ Sinais de enfraquecimento serão acompanhados de perto para realização parcial de lucros. 🔮 Expectativas para o USDX e ouro nas próximas semanas Fator Expectativa USDX (curto prazo) Lateralização de 2 a 4 semanas USDX (médio prazo) Alta potencial após consolidação Ouro (XAU/USD) Alvo de curto prazo: US$ 3.450–3.500 Mineração Continuidade do rali, com ações específicas liderando Volatilidade Alta intradiária; baixa estrutural (sinal de reversão) 📌 Conclusão do analista Igor Pereira
  3. 💵 PREOCUPAÇÃO GLOBAL: DÓLAR EM QUEDA ACELERADA E RBC PREVÊ FRAQUEZA PROLONGADA Analistas alertam: desvalorização do dólar pode sinalizar mudança estrutural na preferência dos investidores globais 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📉 Dólar já caiu 10% em 2025: movimento preocupa o mercado institucional O dólar americano vem registrando uma queda expressiva desde o início do ano. Segundo a RBC Global Asset Management, o recuo de aproximadamente 10% no índice DXY desde janeiro não é apenas técnico ou temporário — trata-se de uma mudança estratégica mais ampla na confiança do mercado internacional em ativos denominados em dólar. Mesmo com a volatilidade persistente nos mercados globais — que historicamente impulsiona o dólar como porto seguro — a moeda americana não conseguiu sustentar sua força. 🧠 RBC: enfraquecimento do dólar sinaliza fim do “excepcionalismo americano” Em nota recente enviada a seus clientes, a RBC destacou que o declínio do dólar pode estar associado a questionamentos crescentes sobre o “excepcionalismo americano”, conceito que há décadas embasa a preferência do mundo pelo dólar como moeda de reserva e refúgio em tempos de crise. Segundo os analistas da gestora, esse novo cenário indica: Redução estrutural da demanda global por dólares; Busca por diversificação em moedas alternativas (euro, franco suíço, ouro e yuan); Perda de credibilidade da política fiscal e monetária dos EUA. 📊 Indicadores técnicos e institucionais confirmam tendência de baixa Indicador Situação Atual Índice DXY -10% YTD CDS soberano dos EUA Em alta desde abril Fluxo cambial de bancos centrais Saída líquida do dólar em favor do ouro e yuan Fundos institucionais (ETF/USD) Desalavancagem progressiva 📌 Mesmo com risco geopolítico elevado e incerteza monetária, o dólar não está reagindo como ativo de proteção — o que preocupa analistas e investidores institucionais. 🔮 Projeções da RBC e possíveis cenários A RBC projeta que a fraqueza cambial dos EUA pode persistir até 2026, caso o governo mantenha: A política de tarifas que restringe o comércio internacional; O discurso de enfraquecimento do dólar como incentivo à produção doméstica; O aumento descontrolado da dívida pública americana, hoje já acumulada em US$ 37,5 trilhões, com teto oficial de US$ 40 trilhões previsto para agosto/setembro. ⚠️ O que esperar e qual o impacto no mercado? Mercado Impacto Esperado Ouro (XAU/USD) Forte valorização (refúgio frente ao dólar) Moedas emergentes Potencial valorização contra USD Bolsas americanas Alta no curto prazo via exportadoras; risco estrutural no longo Renda fixa Perda de atratividade de Treasuries Dólar (FX global) Viés de queda contínua até mudança de política fiscal ou monetária 🧠 Conclusão do analista Igor Pereira 📍 Recomendações para investidores: ✅ Aumentar exposição tática em ouro, franco suíço e commodities; ✅ Reduzir concentração em Treasuries longos; ✅ Monitorar ações do Tesouro e do Fed quanto à política cambial; ✅ Observar decisões de bancos centrais asiáticos e fluxo cambial global.
  4. 💥 COLAPSO DO DÓLAR: EUA ESTÃO ENFRAQUECENDO SUA MOEDA DE FORMA ESTRATÉGICA? Queda histórica do dólar pós-tarifas levanta suspeitas de manipulação cambial voluntária por parte da administração Trump 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📉 Dólar rompe suporte de 17 anos frente ao euro: início de um novo ciclo? O par EUR/USD rompeu em junho um suporte técnico de 17 anos, dando início a um movimento de forte valorização do euro. A ruptura coincide precisamente com o anúncio de novas tarifas comerciais por Donald Trump em 2 de abril de 2025 — reforçando suspeitas de que a atual administração possa estar, intencionalmente, promovendo a desvalorização do dólar como política econômica estratégica. 📊 Desempenho recente da moeda americana: sinais de enfraquecimento estrutural Desde o início de 2025, o dólar acumula quedas expressivas contra várias moedas: Moeda Variação contra o dólar em 2025 Euro (EUR) -9% Iene Japonês (JPY) -8% Coroa sueca (SEK) -13% Dólar Taiwanês (TWD) Queda abrupta em dias 📌 Trata-se da maior queda do dólar frente ao euro em uma janela de 10 semanas desde 2010. 🇺🇸 Mudança de visão em Washington: o dólar forte está sendo visto como um problema Fontes ligadas à equipe econômica de Trump já indicaram que a força do dólar está sendo considerada um entrave à competitividade americana. A administração passou a enxergar o dólar sobrevalorizado como culpado por: Déficits comerciais crônicos; Perda de empregos industriais; Desvantagens nas exportações americanas. Segundo essa visão, um dólar mais fraco estimularia a indústria doméstica, reduziria importações e reequilibraria a balança comercial — pilares da política America First. 🧨 Tarifas como instrumento de política cambial disfarçada? Oficialmente, as novas tarifas anunciadas em abril foram justificadas como ferramentas de renegociação comercial e arrecadação. Contudo, a sequência de eventos — tarifas seguidas de colapso do dólar — sugere um objetivo oculto: derrubar o valor da moeda americana. Essa hipótese ganha força ao considerar: Quedas sincronizadas do dólar em todos os principais pares cambiais; Declarações públicas da equipe Trump sobre os efeitos negativos do dólar forte; Desaceleração do comércio global, reduzindo a demanda internacional por dólares. 🌐 Impactos globais: risco à hegemonia do dólar como moeda de reserva A dominância do dólar no sistema global é sustentada por duas frentes: Mais de 54% do comércio global é cotado em dólares; Cerca de 90% de todas as transações no mercado FX envolvem USD. 📌 Uma queda na atividade comercial — provocada por tarifas — reduz a necessidade dos países manterem grandes reservas em dólar. Se essa tendência se intensificar, o status de moeda de reserva do dólar pode ser ameaçado. 📉 O que esperar e qual o impacto no mercado? Variável Impacto esperado Dólar Viés de baixa estrutural Ouro (XAU/USD) Forte valorização contínua Ações exportadoras americanas Benefício marginal no curto prazo Dólar como reserva global Pressão e substituição gradual por yuan, ouro e moedas digitais Commodities Alta expressiva por desvalorização do dólar de referência 🔎 Conclusão do analista Igor Pereira 📌 Nota para investidores: ✅ Mantenha hedge em metais preciosos (ouro, prata); ✅ Diversifique posições cambiais para moedas menos expostas ao dólar; ✅ Atenção a ETFs que se beneficiam da desdolarização; ✅ Monitore pronunciamentos do Tesouro e do Fed quanto à política cambial; ✅ Observe fluxos cambiais de bancos centrais como China, Índia e Brasil.
  5. 🇺🇸 EUA PRESTES A ELEVAR TETO DA DÍVIDA PARA US$ 40 TRILHÕES EM 2025 Mercado reage ao alerta fiscal enquanto ouro sobe e Treasuries sofrem pressão 📌 Análise técnica e fundamental de Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE 📊 Panorama Atual: Dívida Pública dos EUA atinge novo patamar histórico A dívida total dos Estados Unidos alcançou US$ 37,5 trilhões acumulados em junho de 2025. No entanto, o valor oficialmente contabilizado pelo Tesouro — US$ 36,2 trilhões — é limitado pelo teto da dívida federal, que deverá ser revisado para US$ 40 trilhões entre agosto e setembro de 2025. O presidente Donald Trump declarou recentemente que o teto da dívida deveria ser eliminado permanentemente, afirmando que ele “apenas atrapalha o crescimento” e que a economia americana “nunca esteve tão forte”. 📉 Mercado Reage com Incerteza: Tesouro sob pressão, ouro dispara 💵 Impactos diretos: Rendimentos dos Treasuries (10 anos) sobem para 4,33%, refletindo o aumento do risco fiscal; O dólar americano perde tração internacional, com bancos centrais reduzindo exposição a Treasuries; Ouro atinge US$ 3.200/oz, novo recorde histórico, impulsionado por fuga de ativos dolarizados; Expectativa de downgrade nas notas de crédito dos EUA por agências como Fitch e Moody’s. 🧮 O que está por trás dos US$ 37,5 trilhões? A diferença entre o valor real da dívida acumulada (US$ 37,5 tri) e o valor contabilizado (US$ 36,2 tri) se deve ao mecanismo do teto da dívida, que impede a emissão formal de novos títulos enquanto o Congresso não autoriza sua ampliação. No entanto, o Tesouro continua usando “medidas extraordinárias” para cumprir obrigações, o que gera um passivo crescente oculto. 🔍 Cenário técnico e fundamental: Risco estrutural aumenta Indicador Situação Atual Impacto Esperado Teto da Dívida Revisão para US$ 40 tri Aumento do risco soberano Gastos Federais Crescendo acima do PIB Pressão sobre Treasuries Financiadores Externos Redução de compras (China, Japão) Dólar perde suporte Bancos Centrais Compras de ouro em alta Sustentação do XAU/USD Dívida/PIB Acima de 124% Insustentável a longo prazo 📌 O que esperar e qual o impacto no mercado? 📍 Cenário de curto prazo (junho a setembro): A volatilidade nos mercados de Treasuries deve aumentar; Ouro permanece com viés altista; Expectativas inflacionárias se deterioram; Aumento do prêmio de risco dos EUA e possível revisão de rating soberano. 📍 Cenário de médio/longo prazo (Q4 2025 em diante): Caso o teto seja removido ou flexibilizado, pode ocorrer um choque de confiança global no dólar e no mercado de dívida americana; Possibilidade de desdolarização acelerada por parte de países do BRICS+ e emergentes; Valorização estrutural de ativos tangíveis como ouro, prata, energia e terras raras. 🧠 Conclusão do analista Igor Pereira 📌 Nota final para investidores: Monitore atentamente: Projeções do Tesouro (CBO e Fed); Compras de ouro por bancos centrais; Volume de entregas físicas na COMEX; Declarações sobre teto da dívida e política fiscal nos EUA. 🔒 Proteja seu capital. Diversifique fora do risco soberano americano enquanto ainda há tempo.
  6. 📰 Trump Defende Fim do Teto da Dívida dos EUA — Impactos no Mercado e no Dólar Em nova declaração polêmica, o presidente Donald Trump afirmou que o teto da dívida dos EUA deveria ser completamente removido. A proposta reacende o debate sobre a sustentabilidade fiscal norte-americana e pode ter impactos diretos no mercado financeiro global, especialmente sobre o dólar, os juros e o ouro. 📊 O Que Esperar Volatilidade no dólar (USD): Remover o teto pode gerar desconfiança nos mercados sobre a disciplina fiscal dos EUA. Alta no ouro (XAU/USD): O ouro tende a se beneficiar como ativo de proteção diante do risco fiscal e de impressão ilimitada de moeda. Mercado de títulos pressionado: A percepção de risco pode elevar os rendimentos dos Treasuries para compensar investidores. Risco soberano: Aumenta a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito dos EUA pelas agências, como visto em crises anteriores. 🎯 Impacto Técnico e Fundamental Para o investidor: A fala de Trump pode fortalecer as apostas em ativos reais como ouro e prata. Para o trader de Forex: Expectativa de fraqueza no USD em médio prazo, caso o discurso ganhe força política. Análise ExpertFX School: Apesar de ser apenas uma proposta, o mercado pode reagir de forma antecipada a riscos fiscais. Fique atento a novos discursos políticos e às reações do mercado de Treasuries e metais preciosos.
  7. 📈 O Surto de Compras de Ouro pelos Bancos Centrais Continuará a Impulsionar o Investidor Varejista dos EUA? Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Vivemos um ciclo histórico de alta no ouro, impulsionado principalmente por uma onda de compras silenciosas e agressivas por parte dos bancos centrais globais. Estima-se que essas instituições estejam adquirindo aproximadamente 80 toneladas de ouro por mês, o que equivale a cerca de US$ 8,5 bilhões, segundo analistas do Goldman Sachs. Esse fluxo constante — e em grande parte confidencial — está se consolidando como um pilar estrutural da alta nos preços do ouro. Mas essa tendência institucional pode influenciar o investidor varejista norte-americano? 🏦 A Força Silenciosa dos Bancos Centrais De acordo com o Conselho Mundial do Ouro (World Gold Council), bancos centrais e fundos soberanos absorvem cerca de 1.000 toneladas de ouro por ano — o equivalente a 25% da produção global anual. E os dados não sugerem desaceleração: uma pesquisa do HSBC com 72 bancos centrais revelou que mais de um terço planeja comprar ainda mais ouro em 2025, e nenhum deles pretende vender. Casos emblemáticos como o do Banco Nacional do Cazaquistão, que passou de vendedor a comprador líquido neste ano, indicam uma mudança estrutural no comportamento das autoridades monetárias globais. 💬"Por que o preço do ouro está subindo?" A resposta está na convergência de três forças principais: Desdolarização: Crescentes preocupações com a hegemonia do dólar e sua utilização como arma geopolítica, especialmente após o congelamento das reservas russas em 2022. Inflação e risco sistêmico: O ouro oferece proteção contra inflação persistente e instabilidade política. Diversificação forçada: A escassez de alternativas reais fora do dólar obriga os bancos centrais a migrarem para ativos tangíveis como o ouro. 🧭 O Investidor Varejista Norte-Americano Está Acompanhando? Sim — e com força crescente. O investidor de varejo, particularmente nos EUA, tende a seguir os fluxos institucionais, principalmente quando esses estão alinhados a narrativas de proteção patrimonial e desconfiança institucional. A escalada do ouro, que em abril atingiu o recorde de US$ 3.500 por onça, está sendo percebida por traders e investidores como um reflexo de risco sistêmico em curso — inflação persistente, déficits fiscais americanos recordes e dúvidas sobre a política monetária futura sob a nova administração Trump. 🔎 O Que Esperar? Goldman Sachs mantém projeção de US$ 3.700/onça para o fim de 2025, com base no fluxo contínuo de compras por bancos centrais. JPMorgan projeta ouro a US$ 6.000 até 2029, com base num redirecionamento mínimo (0,5%) dos ativos externos em dólar para ouro. A tendência é irreversível, segundo especialistas do UBS e BlackRock. A desdolarização estrutural já começou. 📌 Impacto no Mercado Para o varejo: ETFs de ouro (como GLD) estão registrando fluxos positivos após anos de saída. A procura por metais físicos aumentou fortemente nos EUA, com prêmios sobre moedas como a American Eagle atingindo máximas de 12 meses. Empresas de mineração estão se valorizando à medida que o mercado precifica um ciclo de alta de longo prazo. 📣 Análise Final – Igor Pereira 📍Conclusão A febre do ouro entre bancos centrais não é temporária — e seu impacto no comportamento do investidor varejista está só começando. Com a confiança global no dólar sendo desafiada e o ouro se firmando como ativo estratégico de longo prazo, o varejo americano tende a seguir o mesmo caminho: comprar, acumular e proteger.
  8. ⚠️ Bitcoin e Riscos Corporativos: 61 Empresas Detêm 673.800 BTC — Standard Chartered Alerta para Possível Onda de Vendas Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Atualmente, 61 empresas de capital aberto detêm coletivamente cerca de 673.800 BTC, o que representa aproximadamente 3,2% da oferta total de Bitcoin em circulação. Este dado, revelado por analistas da Standard Chartered, levanta preocupações sobre riscos de liquidez e possíveis ondas de venda. 📉 Risco Técnico: Preço Médio de Compra Ameaçado Segundo o relatório, uma queda de mais de 20% no preço do BTC abaixo do preço médio de aquisição corporativa poderia desencadear vendas generalizadas por parte das companhias listadas, especialmente aquelas com políticas rígidas de gestão de risco ou exigências de marcação a mercado. 🧮 Implicações Técnicas e de Mercado Ponto Crítico: Abaixo da linha de custo médio corporativo, as empresas podem ser forçadas a liquidar parte de suas posições para preservar caixa ou atender a requisitos contábeis. Pressão de Venda: Caso o preço do BTC sofra correções adicionais, o risco de efeito dominó aumenta, amplificando a volatilidade no mercado cripto. Sentimento de Risco: A aversão ao risco pode crescer, especialmente se grandes holdings institucionais decidirem reduzir exposição para mitigar perdas contábeis. 🔎 Contexto Atual O BTC encontra-se pressionado por um cenário macroeconômico incerto, com: Aumento da aversão ao risco global. Volatilidade nos rendimentos dos Treasuries. Fluxo para ativos defensivos, como ouro. Regulação sobre stablecoins e exchanges nos EUA e Europa. 🧭 O que Observar? Níveis técnicos de suporte: Caso o BTC rompa abaixo dos US$ 59.000, pode atingir gatilhos institucionais de venda. Movimentações de carteiras corporativas: Monitorar empresas como MicroStrategy, Tesla e Coinbase. Sentimento macro: Expectativas de corte de juros pelo Fed podem impactar positivamente o apetite ao risco — ou não, se o cenário macro se deteriorar. 📌 Impacto para Traders Para traders institucionais e de varejo, é crucial: Monitorar os níveis de suporte psicológico e técnico. Observar movimentações de grandes carteiras (whales e corporativas). Ajustar stops e tamanho de posição em cenários de alta volatilidade. 💬 Análise de Igor Pereira – ExpertFX School
  9. 📊 Relatório Econômico EUA e Canadá: Dados de Emprego, PMI e Decisão de Juros BoC Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE O mercado financeiro global foi impactado nesta quarta-feira (05/06) por uma série de divulgações macroeconômicas relevantes nos Estados Unidos e Canadá. Os dados divulgados apresentaram sinais mistos, alimentando volatilidade nos ativos ligados ao dólar (USD), ao ouro (XAU/USD) e ao dólar canadense (CAD). 📉 Dados de Emprego ADP (EUA – Maio) Anterior: 62 mil Projeção: 111 mil Atual: 37 mil Impacto no Mercado: Altamente negativo para o dólar. A forte decepção no relatório de empregos privados da ADP reforça os sinais de desaceleração no mercado de trabalho dos EUA. O resultado aumenta as apostas de que o relatório oficial de emprego (payroll), que será divulgado na sexta-feira (07/06), também possa surpreender negativamente. Esse cenário fortalece a especulação em torno de cortes de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses. 📈 S&P Global Services PMI (EUA – Maio) Anterior: 50,8 Projeção: 52,3 Atual: 53,7 Impacto no Mercado: Positivo para o dólar. O índice de atividade no setor de serviços veio acima do esperado, mostrando resiliência da economia real norte-americana, especialmente no segmento terciário. Esse dado contrabalança a fraqueza do ADP e limita perdas do dólar no curto prazo. 🇨🇦 Decisão de Juros do BoC (Canadá – Junho) Taxa anterior: 2,75% Projeção: 2,75% Atual: 2,75% Impacto no Mercado: Neutro. O Banco Central do Canadá optou por manter a taxa básica de juros inalterada, conforme o consenso de mercado. A decisão foi considerada prudente, refletindo uma postura de espera diante de um cenário ainda indefinido para inflação e crescimento. 🧭 Interpretação Estratégica 💵 Dólar Americano (USD) Apesar da queda inicial após o ADP, o USD encontrou suporte técnico e fundamental com o PMI de serviços acima do esperado. O mercado, no entanto, segue cauteloso com o payroll de sexta-feira, que pode definir a direção futura da política monetária americana. 🇨🇦 Dólar Canadense (CAD) Estável no curto prazo, o CAD mostrou leve viés de alta diante da decisão neutra do BoC e ausência de sinal claro para cortes iminentes. A taxa de juros mantida em 2,75% oferece suporte à moeda canadense, enquanto o mercado aguarda dados adicionais. 🟡 Ouro (XAU/USD) O ouro apresentou alta após o ADP decepcionante, com investidores buscando proteção contra um possível cenário de enfraquecimento econômico nos EUA. No entanto, os ganhos foram limitados pela resiliência mostrada no setor de serviços. A expectativa agora recai sobre o payroll, que poderá impulsionar movimentos mais intensos. 📌 O que esperar nos próximos dias? A atenção dos investidores está voltada para indicadores cruciais que determinarão os próximos passos do Federal Reserve: Payroll (sexta-feira – 07/06): Dado determinante para as expectativas de corte de juros. Discurso de Jerome Powell (a confirmar): Pode oferecer pistas sobre o tom da próxima reunião do FOMC. CPI (Inflação ao Consumidor – EUA): Previsto ainda para este mês, será fundamental para confirmar se o Fed poderá aliviar a política monetária em setembro. 💬 Análise de Igor Pereira – ExpertFX School Relatório preparado por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Desde 2017 educando e informando traders em tempo real.
  10. 📉 Dados do ISM de Serviços Reforçam Pressão Negativa Sobre o Dólar Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE O índice de preços do setor de serviços (ISM Non-Manufacturing Prices) dos Estados Unidos, referente ao mês de maio, apresentou um desempenho abaixo do esperado, aumentando as preocupações sobre a atividade econômica e as perspectivas de inflação. 📊 Dados Divulgados: Anterior: 51,6 Projeção: 52,1 Atual: 49,9 📌 Interpretação Técnica: Este resultado marca uma leitura abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica contração dos preços pagos no setor de serviços, uma das engrenagens mais importantes da economia americana. 🧠 O que isso sinaliza? Desaceleração nos custos de insumos no setor de serviços, refletindo possível perda de tração da demanda interna; Reforço do viés desinflacionário, o que pode pressionar o Federal Reserve a considerar cortes de juros ainda em 2025; Pressão negativa sobre o dólar (USD) frente a ativos como ouro, euro, libra e moedas emergentes sensíveis à política monetária dos EUA. 📈 Impacto nos mercados: Dólar americano (DXY) reage com fraqueza, perdendo força frente a moedas com diferencial de juros estável; Ouro (XAU/USD) ganha suporte adicional, com os rendimentos reais em queda; Treasuries de médio e longo prazo voltam a atrair fluxo, com expectativa de cortes nos juros; Mercado acionário pode interpretar os dados como positivos, caso favoreçam alívio monetário. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School
  11. 🏦 Compras de ouro por bancos centrais dobram — mas boa parte não está sendo declarada oficialmente Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE A declaração recente do perfil @BankerWeimar, que vem ganhando relevância entre analistas independentes, reacende uma discussão crítica para o mercado global de metais preciosos: a disparada nas compras de ouro por bancos centrais e fundos soberanos ao redor do mundo, com boa parte dessas movimentações ocorrendo de forma não oficial. Essa afirmação encontra suporte em diversos relatórios setoriais e dados indiretos analisados por entidades como o World Gold Council e consultorias privadas em fluxo de commodities. 🔍 Compras "não declaradas" — por que isso importa? Embora os bancos centrais normalmente reportem suas reservas ao FMI e ao público via balanços mensais, uma parte crescente das compras recentes tem sido feita por meio de canais alternativos, intermediários ou sem atualização nos registros oficiais. Essa tendência, já identificada em 2023 e 2024, cresceu ainda mais em 2025. Principais motivos: Evitar represálias geopolíticas (ex: sanções dos EUA e UE); Reduzir exposição ao dólar sem provocar movimentos abruptos no mercado; Proteção cambial e política monetária autônoma; Desdolarização das reservas internacionais. 🌍 Quem são os compradores ocultos? Embora China, Turquia e Cazaquistão tenham oficialmente aumentado suas reservas, muitos analistas apontam que bancos centrais como os da Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã e até Japão podem estar adquirindo ouro por meio de veículos financeiros fora do radar, como fundos soberanos ou operações privadas em bolsas de metais. 📈 Impacto no mercado de ouro (XAU/USD) A consequência direta é um suporte estrutural ao preço do ouro, mesmo diante de retrações técnicas ou realizações de lucro: Cria pressão constante sobre a oferta física (especialmente em Londres e na Comex); Eleva o prêmio sobre entregas físicas; Reduz a elasticidade da oferta, tornando quedas de preço cada vez mais limitadas e temporárias; Estabelece o ouro como ativo geopolítico, não apenas financeiro. 📊 O que esperar? Continuidade na acumulação silenciosa de ouro por bancos centrais, como instrumento estratégico e monetário; Crescente desalinhamento entre dados oficiais e realidade de mercado, especialmente nas reservas asiáticas e do Oriente Médio; Tendência de valorização estrutural do ouro no médio/longo prazo, sustentada por demanda institucional opaca e crescente. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School
  12. 📉 Probabilidade de recessão nos EUA desaba 70% para 30% — maior queda em 65 anos sem recessão ocorrer Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE Em um movimento surpreendente para os mercados e para os modelos de previsão econômica, a probabilidade de recessão nos Estados Unidos caiu de forma abrupta de 100% para 30%, marcando a maior queda já registrada em um período de 12 meses desde 1960, sem que uma recessão de fato tenha se materializado. Esse tipo de movimento estatístico costuma ser raro e normalmente ocorre após uma desaceleração econômica significativa, mas antes que um colapso total se confirme, como se o sistema estivesse oscilando entre resiliência e fragilidade estrutural. 🧮 O que está por trás da revisão abrupta? A reversão nas projeções de recessão foi impulsionada por uma combinação de fatores recentes: Melhora nos dados de emprego e consumo em abril e maio; Resiliência dos gastos pessoais reais, mesmo com taxas de juro elevadas; Inflação desacelerando gradualmente, sem afetar fortemente o crescimento; Expectativa de estabilização monetária com o Fed mantendo os juros em patamar restritivo, porém sem novos aumentos; Políticas fiscais e industriais agressivas do governo Trump, com foco em infraestrutura e tarifas protecionistas, que estão reorganizando o dinamismo interno da produção. 📊 Impactos nos mercados financeiros 🔹 Renda variável (S&P 500, Nasdaq) A forte queda na probabilidade de recessão tende a impulsionar os índices de ações, que agora reprecificam um cenário de soft landing da economia, com empresas mantendo margens e consumo resiliente. 🔹 Renda fixa (Treasuries) O recuo nas projeções de recessão reduz a expectativa de cortes agressivos de juros, elevando os rendimentos (yields) dos Treasuries de curto e médio prazo. Destaque para o aumento recente no rendimento do Treasury de 2 anos. 🔹 Dólar (USD) O impacto sobre o dólar é neutro a ligeiramente positivo. A retirada do risco de recessão sustenta o dólar via diferencial de juros, mas o enfraquecimento das expectativas de corte pode limitar ganhos frente a moedas emergentes. 🔹 Ouro (XAU/USD) A queda na probabilidade de recessão reduz a atratividade do ouro como hedge contra crise, mas os fundamentos fiscais e geopolíticos ainda sustentam a demanda de longo prazo, especialmente de bancos centrais. 🧠 Perspectiva histórica O último movimento similar ocorreu nos anos 1990, durante o ciclo de expansão liderado por tecnologia, onde as previsões de recessão foram revertidas sem a concretização de um colapso econômico. A diferença, hoje, está no nível elevado da dívida pública, juros altos e a pressão geopolítica internacional, que tornam esse "pouso suave" mais instável e sujeito a reversões. 📌 O que esperar nos próximos meses? Reprecificação dos ativos de risco com redução do prêmio de recessão; Reforço da narrativa de soft landing, ainda dependente de dados futuros (inflação, consumo e emprego); Crescente foco nas decisões do Tesouro e do Fed, especialmente quanto à recompra de Treasuries e à inércia nos juros; Possível realocação de portfólios institucionais de ouro e proteção para ativos de risco. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School
  13. 📉 Tesouro dos EUA realiza maior recompra de títulos da história: Bessent assume protagonismo diante da inércia do Fed Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE Em um movimento histórico e amplamente interpretado como uma forma indireta de quantitative easing (QE lite), o Tesouro dos EUA, sob liderança do secretário Steve Bessent, executou nesta terça-feira a maior recompra de Treasuries já registrada, no valor de US$ 10 bilhões, em meio à escalada persistente dos rendimentos e à paralisia do Federal Reserve. 🧠 Contexto: pressão extrema no mercado de títulos Desde meados de abril, o mercado de Treasuries vem enfrentando uma pressão aguda, provocada por três vetores principais: Rumores de venda de Treasuries por China e Japão para estabilizar suas moedas, após a “Liberação Econômica” anunciada por Trump em abril. Desmonte da operação de base (basis trade) estimada em US$ 2 trilhões, expondo o mercado a liquidações forçadas. Inércia do Fed, que mesmo diante do colapso do núcleo do PCE para o menor nível desde o crash da Covid-19, se recusa a cortar juros ou retomar QE. Foi nesse cenário que Bessent indicou, em entrevista à Bloomberg, que "se o Fed não agir, o Tesouro o fará", sinalizando o uso do “grande kit de ferramentas” à disposição da autoridade fiscal americana. 🛠️ A recompra histórica de US$ 10 bilhões Embora o Tesouro já viesse realizando operações semanais de recompra desde abril de 2024, o volume desta terça-feira marca um novo patamar na intervenção do governo no mercado secundário de dívida soberana: Montante: US$ 10 bilhões (recorde histórico). Duração dos títulos resgatados: curto prazo (maturações entre julho de 2025 e maio de 2027). Justificativa: conter a escalada dos juros e restaurar liquidez no segmento de dívida de curto prazo. E não para por aí: amanhã (quarta-feira), está programada uma nova recompra, agora com foco em títulos de 10 a 20 anos (2036–2045), com valor dobrado para US$ 2 bilhões, comparado à última recompra similar de US$ 1 bilhão realizada em 6 de maio. 🧮 Estratégia Bessent vs. Estratégia Yellen O que se desenha no horizonte é uma mudança estrutural no modo como o Tesouro gere sua atuação no mercado: Yellen (2023–2024): foco em emissão ativa (Activist Issuance) para rolagem de dívida e financiamento de programas fiscais. Bessent (2025): foco em recompras ativas (Activist Buyback) para suporte direto ao mercado secundário, atuando como um "mini Fed". Essa transição marca um reposicionamento do Tesouro como agente direto de estabilização macrofinanceira, especialmente em um contexto em que o Fed tem evitado se comprometer com novos estímulos. 📊 Impacto nos mercados financeiros 🔹 Tesouro dos EUA (Yields) A recompra atua como força compradora nos Treasuries, artificialmente baixando os yields e estabilizando o segmento de longo prazo. 🔹 Dólar (USD) Intervenções desse tipo tendem a enfraquecer o dólar, especialmente se o mercado enxergar uma monetização implícita da dívida via Tesouro. 🔹 Ouro (XAU/USD) O ouro pode se beneficiar duplamente: Pela queda dos rendimentos reais dos Treasuries. Pelo enfraquecimento do dólar, além da percepção de risco fiscal sistêmico. 🔹 Ações (S&P 500) O mercado acionário tende a reagir positivamente no curto prazo, interpretando a recompra como um alívio financeiro indireto, especialmente para bancos e seguradoras com grande exposição a Treasuries. 🧭 O que esperar? Ampliação das recompras nas próximas semanas, com foco em títulos de longa duração. Crescimento da pressão política sobre o Fed para retomar estímulos monetários. Possível revisão da estratégia de endividamento do Tesouro — combinando emissão curta com recompras longas, para modular o risco de refinanciamento. Mais volatilidade nos mercados, à medida que investidores reavaliam o papel institucional do Tesouro como “quase-Fed”. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School
  14. 📉 Estoque de imóveis à venda nos EUA atinge recorde histórico de US$ 698 bilhões — alta de 20,3% em 12 meses Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE Segundo dados recentes da Redfin, o valor total dos imóveis atualmente à venda nos Estados Unidos atingiu US$ 698 bilhões, marcando o maior volume em termos nominais da história do mercado imobiliário americano. Isso representa um salto de 20,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo uma combinação preocupante de queda na demanda, aumento da oferta e deterioração nas condições de crédito. 🏚️ O que está por trás desse aumento histórico? Taxas hipotecárias ainda elevadas: Apesar da desaceleração na inflação, os juros das hipotecas de 30 anos continuam acima de 7%, inibindo compradores e encarecendo o crédito. Compradores recuando: O aumento das taxas reduziu drasticamente o número de compradores qualificados, o que levou a um crescimento do estoque parado e imóveis permanecendo no mercado por mais tempo. Pressão financeira sobre proprietários: Muitos proprietários estão a listar suas propriedades por pressão de liquidez, inadimplência ou medo de novas quedas de preço, especialmente em estados como Califórnia, Texas e Flórida. Construções em excesso de ciclos anteriores: Projetos iniciados durante o pico de demanda (2020-2022) estão sendo concluídos agora, aumentando o inventário em um momento de demanda em retração. 📊 Impacto no mercado financeiro 🔹 Renda fixa e títulos lastreados em hipotecas (MBS) Aumento do risco de crédito e possíveis revisões negativas nos preços de MBS. Pressão sobre títulos de agências como Fannie Mae e Freddie Mac. 🔹 Ações do setor imobiliário (Homebuilders, REITs) Perspectiva de pressão sobre lucros e desaceleração nos lançamentos. REITs residenciais podem sofrer com vacância e aumento de custos operacionais. 🔹 Dólar (USD) Pode haver impactos indiretos negativos no dólar se o Fed for forçado a cortar juros para evitar colapso do setor imobiliário. 🔹 Política monetária O dado reforça a fragilidade do setor de habitação, e pode pesar nas decisões futuras do Federal Reserve, especialmente se o mercado de trabalho também começar a ceder. 🔍 O que esperar? Pressão baixista nos preços dos imóveis residenciais nos EUA ao longo do segundo semestre de 2025. Potencial aumento de inadimplência hipotecária, especialmente em compradores de 2021 e 2022 que adquiriram no topo do ciclo. Crescimento na especulação sobre cortes emergenciais de juros pelo Fed, caso o setor comece a contagiar outros segmentos da economia. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School
  15. 🟡 Corrida pelo Ouro acelera: ETFs de ouro já anualizam entrada recorde de US$ 75 bilhões Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE A busca global por proteção financeira e diversificação patrimonial está a gerar um movimento histórico: os fundos de índice (ETFs) lastreados em ouro estão a registar um fluxo anualizado recorde de US$ 75 bilhões — a maior cifra desde a criação desses instrumentos. Essa marca histórica representa um sinal claro de mudança estrutural na forma como grandes investidores institucionais e bancos centrais estão a reavaliar suas reservas em meio a um cenário global cada vez mais incerto. 📈 O que está por trás dessa explosão de entradas? Desconfiança nos títulos do Tesouro dos EUA: Cresce a percepção de risco sistêmico associado à dívida pública americana, o que está a levar bancos centrais e fundos soberanos a diversificar suas reservas fora do dólar. Geopolítica e riscos de sanções: A nova ordem mundial multipolar, impulsionada por sanções unilaterais dos EUA e tensões com a China, Rússia e Irã, está a fomentar a demanda por ativos neutros e portáteis, como o ouro físico. Hedge contra inflação e juros reais negativos: Com os juros reais ainda pressionados, muitos investidores estão a buscar ouro como proteção contra perda de poder de compra e possível flexibilização monetária futura. Demanda asiática liderada pela China: O banco central chinês, juntamente com investidores privados na Ásia, tem acelerado compras físicas e via ETFs, impulsionando a demanda global por ouro de forma contínua e agressiva. 🧠 Análise Técnica e Fundamental A força da demanda por ouro via ETFs aponta para um ciclo de acumulação institucional que pode sustentar preços elevados no médio e longo prazo. Os fluxos recordes evidenciam um reposicionamento estratégico dos portfólios institucionais, afastando-se de ativos de crédito e migrando para ativos reais e reservas duras. 💵 Impacto no Mercado Financeiro 🔹 Ouro (XAU/USD) Tendência altista sustentada por fundamentos sólidos. Suporte técnico em US$ 3.300, com alvo especulativo em US$ 3.600 no segundo semestre. 🔹 Dólar (USD) Pressão de enfraquecimento estrutural, à medida que reservas cambiais globais migram para o ouro. 🔹 Ações de mineradoras de ouro Perspectiva de valorização acima da média, especialmente empresas com baixa alavancagem e boa margem operacional. 🔹 ETFs como GLD, IAU, PHYS Fortes volumes e entradas líquidas. Estão a funcionar como substituto de reservas soberanas. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School 📌 O que esperar Alta sustentada nos preços do ouro, com potencial para romper novos recordes históricos em 2025. Maior volatilidade nos mercados cambiais e de títulos, com o ouro funcionando como ativo de referência e proteção. Aumento da pressão sobre o dólar americano, principalmente se o Fed iniciar cortes de juros ou perder tração na rolagem da dívida pública.
  16. Indicadores Industriais dos EUA decepcionam e pressionam o dólar para baixo Os dados divulgados nesta segunda-feira (02) referentes ao setor industrial dos EUA apontaram uma desaceleração da atividade econômica, reforçando preocupações sobre a fraqueza da demanda interna e o risco de estagnação industrial. 📊 Resumo dos Dados 🔹 S&P Global Manufacturing PMI (maio) Anterior: 50,2 Previsão: 52,3 Atual: 52,0 📉 Impacto: Negativo para o USD 🔹 ISM Manufacturing PMI (maio) Anterior: 48,7 Previsão: 49,3 Atual: 48,5 📉 Impacto: Negativo para o USD 🔹 ISM Manufacturing Prices (maio) Anterior: 69,8 Previsão: 70,2 Atual: 69,4 📉 Impacto: Negativo para o USD 🧠 Interpretação Técnica e Macroeconômica 🔸 O S&P PMI acima de 50 ainda indica expansão leve, porém abaixo do esperado, sinalizando perda de fôlego na recuperação. 🔸 Já o ISM PMI abaixo de 50 reforça um cenário contracionista na indústria manufatureira americana, pelo segundo mês consecutivo. 🔸 O subíndice de preços pagos (ISM Prices) também caiu, sugerindo descompressão inflacionária nos custos industriais — o que pode ser visto como um fator negativo para a tese de juros elevados por mais tempo. 💵 Impacto no Dólar (USD) O conjunto dos dados é considerado negativo para o dólar, por reforçar a percepção de que: O setor industrial continua fraco; A inflação de custos industriais está em desaceleração; O Federal Reserve pode manter ou até reduzir juros mais cedo, diante da fraqueza da atividade. 📈 Impacto nos Ativos Financeiros 🟢 Positivos: Ouro (XAU/USD): deve se beneficiar da fraqueza do dólar. Ações (S&P 500 / Nasdaq): podem reagir positivamente à menor pressão inflacionária e expectativa de política monetária menos agressiva. Treasuries (renda fixa): podem ver fortalecimento, com quedas nos yields. 🔴 Negativos: Dólar (DXY): tende a perder força frente às principais moedas. Setores industriais (Dow Jones): possível reação negativa, especialmente em empresas cíclicas. 💬 Análise do analista Igor Pereira — Membro WallStreet NYSE 📌 O Que Esperar Atenção aos dados do Payroll e CPI (inflação) nos próximos dias. Expectativa crescente de dovish pivot por parte do Fed no segundo semestre de 2025. Reforço na tese de alocação em ouro como hedge cambial e proteção contra riscos de crescimento nos EUA.
  17. S&P 500 e o Teste da 200-DMA: Consolidação Saudável Antes da Próxima Alta? Análise Técnica e Macro por: Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE Principais Destaques Técnicos Validação da 200-DMA: O índice S&P 500 testou com sucesso sua média móvel de 200 dias, revertendo a correção de abril e reafirmando o domínio dos compradores no curto prazo. Estrutura técnica construtiva: O rompimento anterior da 200-DMA, seguido de uma retração saudável e recuperação, eliminou resistências relevantes até as máximas históricas. Indicadores de momentum: O MACD (Moving Average Convergence Divergence) deu sinal de venda, enquanto o fluxo de capital mostra enfraquecimento, sugerindo nova oscilação lateral. Desempenho sazonal: Maio apresentou a melhor performance mensal desde 1990, validando o padrão “abril chuvoso, maio florido”. O Que Esperar Para Junho? 1. Consolidação Técnica Com o mercado tecnicamente sobrecomprado, uma oscilação entre a 200-DMA (~5.793) e a 50-DMA (~5.600) é esperada. Caso a 200-DMA seja rompida, a 50-DMA funcionará como suporte dinâmico — ambas com inclinação ascendente até a direção do CHoCH de alta. 2. Liquidez Global e Política Monetária Após a maior contração de M2 já registrada, sinais de retomada da liquidez global criam uma base sólida para investidores que compram em correções. Ainda assim, o Fed mantém postura prudente, atento aos dados de emprego e inflação antes de qualquer corte em 2025. 3. Temporada de Resultados e Blackout Corporativo Com as recompras de ações em retração e a aproximação do blackout de divulgação de resultados do 2T, o suporte técnico do mercado pode enfraquecer temporariamente. Espera-se que os lucros das empresas desacelerem, marcando o auge do crescimento trimestral no 1T. 4. Narrativas vs. Fundamentos A psicologia do investidor segue moldada por manchetes alarmistas sobre leilões de títulos longos. No entanto, a forte demanda por parte de compradores indiretos — como bancos centrais estrangeiros — desmente o receio de falta de apetite por Treasuries. Impactos nos Mercados Renda Variável Tendência de alta permanece, mas exige consolidação técnica antes de romper máximas históricas. Setores sensíveis à confiança do consumidor (como tecnologia e consumo discricionário) podem sofrer mais se os dados decepcionarem. Renda Fixa Volatilidade nos yields pode continuar, mas déficits fiscais elevados tendem a reduzir taxas no longo prazo, ao desacelerar o crescimento econômico. Os leilões de Treasuries ainda mostram absorção saudável, apesar dos títulos de 20 anos receberem destaque negativo. Commodities O ouro se beneficia de juros reais baixos, tensões geopolíticas e riscos tarifários. Metais industriais (como cobre) podem corrigir se resultados mostrarem desaceleração na atividade industrial global. Câmbio O dólar mantém suporte técnico com a postura conservadora do Fed, mas pode ceder diante de fluxos para ativos reais como ouro e petróleo. Moedas emergentes acompanham o apetite por risco, mas são vulneráveis a choques externos e eventos geopolíticos. Opinião do Analista Igor Pereira Conclusão Estratégica O mercado acionário demonstrou resiliência ao validar a 200-DMA e está tecnicamente preparado para novos recordes. No entanto, os riscos de curto prazo exigem cautela: sobrecompra, enfraquecimento de momentum, blackout de resultados e ruído narrativo. Recomendações: Manter alocação prudente com níveis maiores de caixa; Proteção parcial em ouro e ativos reais; Diversificação entre setores resilientes e pró-cíclicos; Foco nos fundamentos macroeconômicos, não nas manchetes. Análise Técnica e Macro por: Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE
  18. 📉 #COMEX: Open Interest em Ouro Cai ao Nível Mais Baixo em 7 Anos Mesmo com Preços Próximos das Máximas Históricas – O Que Está Acontecendo? ✍️ Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School 📊 Situação Atual O Open Interest (OI) de contratos futuros de ouro na COMEX acaba de atingir o menor patamar em 7 anos, apesar do metal estar negociado próximo de US$ 3.400, perto da máxima histórica. Tradicionalmente, esse movimento seria acompanhado por aumento no OI, refletindo entrada de novos players no mercado. Mas não é o que estamos vendo em 2025. 🔍 Por Que o Open Interest Está Caindo? Apontamos 5 explicações principais, com implicações profundas para o mercado global de ouro: 1. Mineradoras não precisam mais se proteger via futuros Com o ouro negociado acima do custo de produção com ampla margem, os produtores estão vendendo spot com lucro recorde. O incentivo para hedge via futuros (shorts tradicionais) diminuiu fortemente. 2. Hedge Funds e investidores institucionais estão receosos A alta expressiva já registrada em 2024-2025 fez com que muitos fundos adotassem postura mais cautelosa, evitando novas entradas com receio de correção ou manipulação institucional. 3. COMEX está perdendo protagonismo para mercados asiáticos Com o foco crescente na entrega física, especialmente na China, Turquia e Índia, os players estão migrando para plataformas como Shanghai Gold Exchange (SGE) e mercados OTC. Isso reflete um realinhamento estrutural dos fluxos globais de ouro, enfraquecendo a relevância da COMEX como centro de precificação. 4. Medo de confisco estilo 1932 (EUA) Com a situação fiscal dos EUA em deterioração acelerada, cresce entre investidores de longo prazo o receio de medidas drásticas, como confisco ou tributação extraordinária sobre o ouro físico (como em 1933 com Roosevelt). 5. Risco de “force majeure” e liquidação forçada pela COMEX Com tensões comerciais, guerras tarifárias e desconfiança nas instituições dos EUA, investidores temem que a COMEX possa declarar força maior, liquidando contratos em cash settlement abaixo do valor real do ouro físico – principalmente em um cenário de revalorização monetária ou colapso do dólar. 📌 Impacto no Mercado Financeiro Elemento Implicação Direta 💰 Preço do ouro Sustentação por demanda física, não especulativa 🧾 COMEX e mercados derivativos Perda de credibilidade e liquidez 🏦 Bancos e fundos de hedge Reavaliação da exposição em contratos papel 🌍 Fluxo global de capital Redirecionamento para Ásia e ouro físico 📉 Dólar e Treasuries Potencial substituição por ouro físico 🎯 Conclusão e O Que Esperar A queda do Open Interest na COMEX não é um sinal de fraqueza do ouro, mas sim um alerta sistêmico sobre o mercado de derivativos. Estamos diante de uma reconfiguração estrutural da confiança no sistema ocidental de precificação. Expectativa ExpertFX School: Migração acelerada para ouro físico e mercados alternativos Potencial ruptura na ligação entre preço COMEX e valor real do ouro Persistência na valorização do ouro, com menor volatilidade vinda da especulação via derivativos
  19. 🏠 Alerta Imobiliário nos EUA: Pagamento de Hipoteca Bate Recorde e Desequilíbrio entre Vendedores e Compradores Aumenta Pressão por Quedas de Preço 📅 Atualização: Maio de 2025 ✍️ Por: Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School 📌 Dados-Chave 💵 Pagamento mensal mediano da hipoteca: ➤ Subiu 4,9% a/a, atingindo US$ 2.882 – novo recorde histórico ➤ Em 3 anos: +US$ 580/mês (+25%) 🏘️ Preço mediano das casas nos EUA: ➤ US$ 391.725 (+1,7% a/a) – próximo da máxima histórica 📉 Taxa de hipoteca fixa em 30 anos: ➤ ~6,8% ao ano ⚖️ Desequilíbrio de oferta vs. demanda: ➤ Quase 500 mil vendedores a mais do que compradores ➤ Diferença cresceu para +33,7% (vs. 6,5% em 2024) ➤ Maior desequilíbrio desde a bolha de 2006 📊 Interpretação Técnica 🔺 Pagamentos de hipoteca recordes = Acessibilidade em queda O aumento contínuo dos pagamentos mensais, impulsionado por juros elevados e preços persistentes, reduz drasticamente a acessibilidade para famílias de classe média. Isso desacelera a atividade do setor e pressiona o lado vendedor. 🔻 Excesso de vendedores e desaceleração na demanda O aumento de vendedores frustrados sinaliza que os compradores estão recuando — especialmente após a elevação das taxas hipotecárias. Este excesso é um indicador clássico de reversão de preços, como visto em 2006–2007. 📉 Expectativa: Cortes de Preços Imobiliários à Vista Com mais de 33% de excesso de oferta, a pressão por correções de preços é iminente. As regiões com maior especulação durante a pandemia (Sun Belt, regiões costeiras, mercados secundários) serão as primeiras a corrigir. Estimativa técnica (ExpertFX School): Correções potenciais de 8% a 12% nos preços médios até o primeiro semestre de 2026, especialmente se as taxas se mantiverem acima de 6,5%. 📌 Impactos no Mercado Financeiro Setor Impacto Esperado 🏦 Bancos regionais Aumento de inadimplência potencial, risco em hipotecas 🏠 Fundos REIT Redução de fluxo de capital, valorização pressionada 📉 Renda Fixa (MBS) Preço dos MBS pode cair com spreads mais amplos 💰 Política Monetária Pressão para cortes em 2026 se desaceleração for forte 🔍 Comentário do Analista – Igor Pereira ✅ O Que Esperar 2025 (2º semestre): Crescente número de cortes de preço nas listagens; desaquecimento nas vendas. 2026: Pressão política e econômica por cortes nos juros se a desaceleração imobiliária afetar o consumo.
  20. 📊 Bank of America projeta ouro a US$ 4.000 e prata a US$ 40 até 2026 — Análise Profunda do Mercado de Metais 📆 Atualização: Junho de 2025 🏦 Fonte: Bank of America, via CNBC ✍️ Por: Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE 📈 Revisão das Projeções: Metal Projeção Anterior (2023/2024) Nova Projeção (2025–2026) Ouro US$ 3.000 até 2025 US$ 4.000 até 2026 Prata US$ 30 US$ 40 até 2026 🧨 Fatores-Chave para Alta nos Metais Preciosos 1. Incerteza Geopolítica e Tarifas A escalada das tensões geopolíticas — especialmente no comércio — reforça o apelo dos metais como ativo de proteção frente a riscos sistêmicos. O ouro, nesse contexto, se mostra mais seguro que os Treasuries americanos, segundo o próprio BoA. 2. Deterioração Fiscal dos EUA Com o CDS soberano dos EUA acima de 45 bps e rebaixamento pela Moody’s, os investidores estão exigindo maiores retornos para manter dívida americana, elevando yields dos Treasuries. Isso alimenta fluxo para ouro e metais como refúgio. 3. Demanda de Investimento BoA estima que o ouro só chegará a US$ 4.000 se a demanda de investimento crescer 18% a/a — número já registrado em 2016 e 2020. Hoje, o investimento é majoritariamente puxado pela Ásia, com os americanos ainda à margem, o que representa um potencial de compra reprimido. ⚙️ Prata: Potencial Duplo — Precioso e Industrial 🔧 Destaques Industriais: Recorde de demanda industrial em 2024, levando a um quarto déficit estrutural anual consecutivo. Solar e eletrificação continuam impulsionando a demanda — especialmente na Ásia e Europa. ⏳ Correção Atual e Perspectiva Branch admite que o mercado está passando por uma fase de consolidação: A retração ocorre por redução momentânea da incerteza, mas os fundamentos permanecem sólidos. 📌 Impactos para o Mercado Financeiro Impacto Ouro (XAU/USD) Prata (XAG/USD) 💵 Fluxo de capital Aumenta como hedge ao dólar e Treasuries Ganha com inflação e dólar fraco 🏦 Política Monetária Reforça busca por ativos reais Alta de juros atrasa ciclo, mas não impede 🔋 Energia Verde Pouco impacto direto Alta demanda industrial (solar, baterias) 🌍 Geopolítica Estimula hedge global Sensível à atividade industrial 🧠 Comentário Técnico – Igor Pereira | ExpertFX School ✅ O Que Esperar Segundo semestre de 2025: mercado lateral e correções técnicas; possíveis compras institucionais oportunistas. Início de 2026: retomada da alta se houver nova rodada de incertezas fiscais ou estímulos econômicos.
  21. 🔎 ALERTA: Risco Soberano dos EUA se Aproxima de Países com Rating BBB+ – Impacto Profundo nos Mercados 📅 Atualização: 30 de Maio de 2025 📈 CDS 5 anos dos EUA: 46,33 bps 🧨 Comparável a: Itália, Hungria, México (rating BBB+) 📉 O Que Está Acontecendo? A percepção de risco da dívida soberana dos EUA, medida pelos Credit Default Swaps (CDS) de 5 anos, atingiu níveis historicamente preocupantes. Atualmente, os 46,33 pontos-base se equiparam ao risco de calote de países com rating BBB+, como Itália, Hungria e México — um patamar alarmante para uma economia AA+ (S&P) e ainda considerada pilar do sistema financeiro global. 📌 Interpretação Técnica: 🔻 Desalinhamento com o rating: Uma economia AAA normalmente opera com CDS entre 10–15 bps (ex.: Alemanha, Suíça). ⚠️ Risco fiscal: O mercado está precificando aumento no risco de calote ou reestruturação, reflexo da dívida americana em trajetória insustentável e do conflito político persistente sobre teto da dívida e déficits. 🌎 Impactos Esperados no Mercado Financeiro 1. 🪙 Enfraquecimento do Dólar A erosão da confiança na dívida dos EUA reduz a atratividade do dólar como reserva de valor global, podendo levar a realocação de reservas para ouro, franco suíço e yuan. 2. 💸 Aumento nos Juros da Dívida Pública Spreads elevados pressionam os rendimentos dos Treasuries, gerando custos adicionais bilionários para o Tesouro e aumento do déficit estrutural. 3. 📉 Fuga de Capitais e Volatilidade Investidores institucionais podem reduzir exposição a ativos denominados em dólar, aumentando a volatilidade em ações, bônus e até commodities ligadas ao dólar. 4. 🏦 Desestabilização do Sistema Bancário Global Bancos e fundos que usam títulos do Tesouro como colateral podem sofrer ajustes de margem e reavaliações de risco, especialmente em contratos de derivativos e crédito interbancário. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira – ExpertFX School 📌 Conclusão 🔺 O CDS americano acima de 45 bps não é ruído técnico — é uma mudança de paradigma. Os EUA estão sendo tratados como um devedor emergente instável. Se os fundamentos fiscais e políticos não forem ajustados rapidamente, o risco sistêmico pode se aprofundar.
  22. 🔍 Bitcoin atinge mínima histórica em saldo nas exchanges ✴️ Destaques: 📉 Fluxo de Saída Acelerado de BTC: Dados recentes da CryptoRank mostram que o saldo total de Bitcoin nas exchanges caiu para o menor nível da história, sinalizando um movimento agressivo de retirada de ativos por parte dos investidores. 📊 O que isso significa? A queda no saldo de BTC em corretoras geralmente indica aumento no interesse de armazenamento em carteiras frias (cold wallets). Esse comportamento é típico de investidores com visão de longo prazo (holders) e é considerado altamente bullish do ponto de vista fundamental. 🔄 Impacto no Mercado: 🔐 Menor pressão vendedora: Com menos BTC disponível para venda imediata, o risco de quedas agressivas por liquidações em exchanges diminui. 📈 Potencial de valorização: Este movimento costuma preceder fases de alta, pois reduz a liquidez do ativo e sinaliza acúmulo estratégico. 🌍 Contexto macro: A crescente busca por ativos descentralizados frente a riscos geopolíticos, inflação persistente e controle de capitais pode estar impulsionando essa tendência. 📌 O que esperar: Alta volatilidade com viés de alta: A redução do estoque em exchanges, combinada com fatores macroeconômicos (como expectativa de cortes de juros nos EUA e instabilidade global), favorece a retomada de um ciclo altista. Reação institucional: Fundos, ETFs e empresas podem acelerar compras, especialmente se o BTC superar resistências técnicas importantes (como US$ 70.000). Foco do mercado: Monitoramento de grandes carteiras e entradas em ETFs nos EUA pode indicar continuidade da acumulação institucional. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira – ExpertFX School
  23. 📊 Análise Premium Ouro Nominal vs. Ouro Corrigido pela Inflação (CPI dos EUA até Março de 2025) Comparamos o preço nominal do ouro (linha dourada) com seu preço ajustado pela inflação (CPI) (linha azul escura) entre 1970 e março de 2025, com destaque para o valor USD 3.123 como pico ajustado recente. 📌 Principais Observações Técnicas Ouro Corrigido pela Inflação (CPI) atinge nova máxima real desde 1980: Em termos reais (ajustado pela inflação), o preço do ouro superou todas as máximas históricas anteriores — inclusive o topo de 1980, que antes era considerado o maior pico do ouro em poder de compra. Desacoplamento entre o ouro nominal e o ouro real (CPI-adjusted): O gráfico mostra que, em 2025, o ouro nominal ultrapassou os USD 2.400, enquanto o valor real corrigido (em dólares de março de 2025) chegou a USD 3.123, sugerindo aumento real no interesse por proteção de valor — ou seja, busca ativa por ouro físico como hedge inflacionário. Correlação com períodos de recessão: O ouro tende a ter fortes valorizações nos períodos marcados em cinza (recessões), o que reforça sua função histórica como porto seguro durante crises. 📉 Implicações Técnicas e Fundamentais para Traders A superação da máxima real histórica é um sinal técnico extremamente relevante, indicando que o mercado institucional já precifica um ambiente de inflação persistente e risco sistêmico elevado. A correlação histórica entre recessões e picos do ouro real sugere que uma desaceleração econômica significativa ou um novo ciclo recessivo já está no radar dos grandes players. O spread entre o ouro nominal e o ajustado pode representar potencial de valorização adicional no preço nominal, especialmente se o Fed for pressionado a cortar juros com inflação ainda acima da meta. 🧠 Opinião do Analista Igor Pereira – ExpertFX School — Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE ExpertFX School
  24. 📊 Comex Junho: Forte Recuo na Demanda por Ouro Físico e Nova Fase no Fluxo Institucional O contrato de junho de ouro na Comex apresentou um dado crítico: apenas 20.105 contratos (preliminar) ficaram para entrega no primeiro aviso, uma queda substancial em relação aos dois contratos ativos anteriores, sinalizando que a intensa corrida por ouro físico iniciada em 2025 pode estar encerrando — ou entrando em pausa. 🔍 Destaques da Entrega: Apenas 15.273 contratos foram notificados para entrega no primeiro dia, ou seja, 76% dos que permaneceram em aberto. Os bancos não-bullion, tradicionalmente mais propensos a manter posições físicas, foram vendedores líquidos neste contrato — o oposto do padrão recente em que acumularam 3,2 milhões de onças nos últimos três contratos. O JP Morgan, principal player institucional da Comex, seguiu comprador líquido, mas com volume bem menor: 280 mil onças, frente aos volumes muito maiores em fevereiro e abril. 📉 Indicadores de Demanda Física: A queda de participação dos não-bullion banks sugere redução no apetite de players institucionais por metal físico no curto prazo. A Deutsche Bank aparece como segundo maior comprador, mas seu histórico sugere operações de curto prazo, não demanda estrutural. A redução na “amplitude de mercado” (breadth) entre compradores e vendedores reflete uma menor dispersão e menor agressividade institucional. 🥈 Prata: HSBC Reduz Vendas em Contrato Inativo de Junho Junho é mês inativo para prata, com 1.980 contratos em aberto para entrega, abaixo da média de 2.383 em 2025. O destaque foi a queda expressiva na atividade vendedora da conta “cliente” do HSBC: apenas 94 avisos de entrega (470 mil onças), a menor atuação desde o início de seu movimento agressivo de venda iniciado em dezembro de 2023. O Wells Fargo foi o principal comprador (4,9M oz), enquanto JP Morgan vendeu 6,9M oz. 📌 Destaque: A Teoria da Defasagem Diferencial (Differential Lag Theory) Há indícios de que o HSBC pode estar deliberadamente pressionando os preços na Comex ao despejar prata física, enquanto acumula silenciosamente metais preciosos fora das praças que influenciam os preços — possivelmente via o novo cofre operado pela Asahi. 🔮 O Que Esperar: A forte retração nas entregas e nas compras institucionais pode indicar: Uma pausa estratégica na acumulação física, possivelmente à espera de quedas nos preços ou realinhamento regulatório (ex. tarifas ou política monetária). Possível interrupção no mecanismo de repressão de preços, caso o HSBC tenha realmente encerrado sua ofensiva vendedora. 📈 Impacto no Mercado: Diminuição da pressão compradora institucional no curto prazo pode limitar altas abruptas do ouro e prata, mas não reverte a tendência de longo prazo, especialmente se o Fed iniciar cortes ou se novas tarifas aumentarem o risco inflacionário. O eventual fim da campanha de vendas do HSBC pode liberar os preços da prata, com potencial de reprecificação rápida se houver novo fluxo comprador global. 🧠 Opinião do Analista Igor Pereira – ExpertFX School *“A retração das entregas físicas nos contratos ativos de ouro na Comex, observada neste ciclo de junho, representa um marco importante no comportamento institucional em 2025. A redução drástica nas posições assumidas por bancos não-bullion, somada à atuação mais comedida de players como JP Morgan, sinaliza uma reavaliação tática por parte dos grandes compradores — não necessariamente um abandono da tese de acumulação física, mas sim uma pausa estratégica diante de incertezas monetárias e geopolíticas. No caso da prata, o recuo súbito do HSBC — após meses de atuação agressiva como vendedor líquido — reforça minha teoria da 'Defasagem Diferencial': a possibilidade de que certos agentes estivessem deliberadamente pressionando preços na Comex enquanto acumulavam fora das praças de precificação. A desaceleração dessa dinâmica pode estar indicando que o ciclo de repressão de preço está se esgotando ou sendo substituído por uma nova estratégia de reposicionamento físico. Esses dados, somados à aceleração do GDPNow de Atlanta (3,8%) e à resistência do núcleo do PCE em ceder abaixo de 2,5%, colocam o Federal Reserve em um impasse entre dados que exigem contenção monetária e pressões políticas que pedem afrouxamento. A pausa nas compras físicas pode ser o reflexo direto dessa incerteza. Contudo, caso o Fed volte a cortar juros ou a inflação reacelere com o impacto das tarifas de Trump, o apetite institucional por metais pode retornar com força, e de forma mais concentrada. Em outras palavras: o silêncio atual pode ser apenas a calmaria antes da tempestade nos preços do ouro e da prata.”* — Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE
  25. 🟢 Projeção do PIB dos EUA dispara: Atlanta Fed eleva estimativa do 2º trimestre para 3,8% Forte revisão reflete resiliência da atividade econômica mesmo com juros elevados 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O modelo GDPNow do Federal Reserve de Atlanta surpreendeu o mercado ao elevar significativamente sua projeção de crescimento para o PIB dos EUA no 2º trimestre de 2025, de 2,2% para 3,8%, conforme atualização de 27 de maio. Essa revisão expressiva reforça a tese de que a economia americana segue muito mais resiliente do que se esperava, mesmo após um ciclo prolongado de juros elevados por parte do Federal Reserve. 📊 Detalhes do modelo GDPNow – 27 de maio Projeção anterior (23/05): 2,2% Nova projeção (27/05): 3,8% Componentes com maior revisão: Consumo pessoal (PCE) real Gastos governamentais Investimento privado fixo não residencial Segundo o Fed de Atlanta, os últimos dados econômicos — incluindo pedidos de bens duráveis, balança comercial preliminar e estoques no varejo — contribuíram para a elevação da expectativa de crescimento, com destaque para o consumo e os investimentos. 🧭 Implicações para o mercado financeiro Ativo/Indicador Impacto Esperado Dólar (USD) Suporte técnico adicional, com perspectiva pró-crescimento Ouro (XAU/USD) Pressão de curto prazo via Treasuries e DXY Treasuries (10Y) Risco de elevação nos yields por expectativas de “higher for longer” S&P 500 / Nasdaq Misto: crescimento positivo vs. Fed mais paciente 🔍 Análise do cenário atual O crescimento revisado para 3,8% contrasta com os dados mais fracos do 1º trimestre, quando o PIB real encolheu -0,2% (QoQ), surpreendendo negativamente o mercado. A nova leitura do modelo GDPNow sugere que a desaceleração foi apenas temporária e que os fundamentos econômicos continuam sólidos, especialmente no setor de consumo e serviços. No entanto, esse crescimento robusto coloca o Fed em posição delicada: com o núcleo da inflação (PCE) ainda distante da meta de 2%, a resiliência econômica reduz o espaço para cortes de juros em 2025, aumentando o risco de uma política mais prolongadamente contracionista. 💬 Opinião do analista – Igor Pereira 🧠 O que esperar? Próximos dados de Payroll e ISM serão decisivos para validar ou não essa projeção. Se confirmado, o crescimento forte adiará qualquer corte de juros para o fim de 2025 ou até 2026. Investidores devem monitorar o núcleo do PCE e a reação dos mercados de crédito para traçar o real impacto. 📌 Acompanhe a ExpertFX School para análises técnicas, dados atualizados do Fed, impacto nos metais preciosos e insights para o trader institucional.
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