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Igor Pereira

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Tudo que Igor Pereira postou

  1. 📉 ETF GLD: Tamanho do Estoque Ainda Longe dos Picos Mesmo com Alta do Ouro Apesar da valorização expressiva do ouro em 2024 e 2025, os estoques do SPDR Gold Shares (GLD) — o maior ETF lastreado em ouro do mundo — seguem 25% abaixo dos níveis de agosto de 2020, auge anterior do metal. 📊 Estoque atual: 941,93 toneladas 📉 Pico em 2020: cerca de 1.250 toneladas 🔻 Queda acumulada desde o pico: ~25% 📈 O que isso nos diz? A alta do preço do ouro não tem sido acompanhada por uma recomposição proporcional dos estoques do GLD — o que aponta para um descolamento entre preço e demanda via ETFs de varejo. 🔍 Interpretação institucional: Alta do ouro está sendo puxada por bancos centrais, não por investidores via ETF. Fluxos físicos (Comex, bancos centrais, Ásia) estão conduzindo o preço. Investidores institucionais ocidentais permanecem cautelosos, com menor alocação em ETFs. 🏦 Compras Oficiais vs. ETFs Fator 2020 (pico do GLD) 2025 (atual) Estoque do GLD ~1.250 toneladas 941,93 toneladas Compras de bancos centrais Moderadas Recordes históricos Preço do ouro (US$/oz) ~$2.070 $2.300–$2.400 Aposta do varejo ocidental Alta Reduzida 🧭 O que esperar? Com os bancos centrais liderando a demanda e o investidor ocidental ainda ausente via ETFs como o GLD, o cenário atual revela um potencial de alta ainda não saturado: ✅ Se o varejo e os fundos institucionais voltarem a comprar ouro via ETFs, a demanda poderá pressionar ainda mais os preços. ⚠️ Mas a ausência dessa camada de demanda também pode indicar risco de reversão no curto prazo se os bancos centrais desacelerarem as compras.
  2. 🌍 Ondas de Corte de Juros Se Espalham Pelo Mundo — Mas o Fed Ainda Resiste Em maio, bancos centrais ao redor do mundo cortaram juros 15 vezes, marcando o ritmo mais acelerado de afrouxamento monetário de 2025 até agora. Essa movimentação representa uma das maiores ondas de cortes deste século, superada apenas por momentos críticos como: Março de 2020 (Covid): 50 cortes Dezembro de 2008 (Crise Financeira Global): 29 cortes 📉 Quem Está Cortando? Entre os destaques do mês: BCE (Banco Central Europeu): 8º corte neste ciclo Banco do Canadá, Suécia, Suíça, Chile e outros emergentes: seguiram o mesmo caminho China: Estímulos indiretos por meio de política monetária direcionada e apoio ao crédito O único entre os grandes que ainda resiste? O Federal Reserve. 🧭 Divergência Global: O Que Isso Significa? 🔹 Para o Dólar (USD): A divergência entre o Fed e os demais bancos centrais cria força relativa para o dólar no curto prazo. No entanto, com dados como as vendas no varejo em queda e pressão política e externa aumentando, o Fed poderá ser forçado a cortar até o fim de 2025. 🟡 Para o Ouro (XAU/USD): Ambiente ideal para valorização do ouro: Juros globais mais baixos → menor custo de oportunidade Dólar instável → mais procura por hedge Compras agressivas de bancos centrais → sustentação estrutural da demanda 📊 Expectativas para o Mercado Região Tendência Atual Projeção 🇺🇸 EUA (Fed) Pausa estendida Corte até dezembro? 🇪🇺Europa (AEC) Afrouxamento gradual Cortes adicionais em setembro 🇨🇦Canadá Já iniciou cortes Possível novo corte em agosto 🌏China Estímulos alternativos Possível corte na LPR no 2º semestre 🌎Emergentes Ritmo moderado Cortes condicionados à inflação global 📌 O Que Observar Agora? PCE dos EUA (junho): chave para o Fed Ata do FOMC e falas de Powell Fluxo de capitais para ouro e mercados emergentes Geopolítica (Irã-Israel) como catalisador adicional de risco
  3. 📉 Varejo dos EUA Frustra Expectativas e Aumenta Pressão Sobre o Dólar Dados divulgados nesta terça-feira (17) mostraram que as vendas no varejo dos EUA registraram quedas significativas em maio, bem abaixo das projeções do mercado: Indicador Anterior Previsão Atual Impacto Vendas no Varejo (MoM) 0,1% -0,6% -0,9% Negativo para o USD Vendas no Varejo – Núcleo (MoM) 0,1% 0,2% -0,3% Negativo para o USD 🧠 Leitura Técnica e Impacto no Mercado A queda acima do esperado nas vendas reflete fraqueza no consumo interno, pilar essencial do crescimento econômico dos EUA. O núcleo do indicador — que exclui itens voláteis como automóveis e combustíveis — também registrou contração, ampliando os sinais de desaceleração real. 📉 Impacto imediato nos mercados: Dólar (DXY): Pressionado para baixo, com investidores precificando menor crescimento. Treasuries (renda fixa): Reforça expectativas de cortes nos juros em 2025, provocando queda nas taxas de rendimento dos títulos. Ouro (XAU/USD): Ganha tração como hedge contra enfraquecimento do dólar e possível afrouxamento monetário. Índices acionários: Reação mista — queda no varejo pode alimentar expectativas de estímulo futuro, mas reflete atividade econômica fraca. 📊 O Que Esperar Agora? O Federal Reserve pode ser forçado a revisar suas projeções de crescimento e inflação. Possibilidade de corte nos juros volta ao radar para o final de 2025, especialmente com deflação persistente na China e desaceleração global. O mercado deve observar atentamente os próximos dados de inflação (PCE) e o discurso dos membros do FOMC para validar ou reprecificar essa leitura. 🧠 Comentário do Analista Igor Pereira
  4. 📉 Investidores Estão com a Maior Posição Vendida em Dólar dos Últimos 20 Anos, Segundo BofA Segundo o último Fund Manager Survey do Bank of America, os gestores globais estão mais subalocados em dólar (USD) do que em qualquer outro momento nas últimas duas décadas. O movimento sinaliza uma mudança estrutural no apetite por risco cambial, impulsionada por: Rendimentos reais negativos frente à inflação; Diversificação de reservas por bancos centrais, com preferência crescente por ouro; Riscos geopolíticos crescentes envolvendo os EUA (conflitos com Irã e China); Percepção de sobrevalorização do dólar em relação a pares como euro, iene e yuan. Esse dado reforça a narrativa de desdolarização silenciosa e dá suporte ao movimento de alta do ouro (XAU/USD) observado nas últimas semanas. 🔍 O Que Isso Indica? Pressão adicional sobre o DXY (Índice do Dólar), especialmente em caso de dados fracos nos EUA. Continuação do fluxo para ativos alternativos, como ouro, commodities e moedas emergentes. Redução na atratividade do dólar como reserva de valor global, fortalecendo o papel de ativos reais em contextos de incerteza. 🧠 Comentário do Analista Igor Pereira
  5. 🌍 ESCALADA NO CONFLITO IRÃ-ISRAEL: TRUMP DEIXA G7 ANTECIPADAMENTE E PEDE EVACUAÇÃO IMEDIATA DE TEERÃ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 17 de junho de 2025 📌 Destaques Rápidos Presidente Donald Trump deixa a Cúpula do G7 abruptamente citando "algo muito maior que cessar-fogo". Publicação em rede social pede evacuação imediata de Teerã e reforça que "Irã não pode ter arma nuclear". G7 publica declaração conjunta apoiando Israel e condenando o Irã como "fonte principal de instabilidade". Israel anuncia eliminação do general iraniano Ali Shadmani, intensificando os riscos de guerra aberta. China condena ataque de Israel e oferece-se como mediador na região, destacando divisão geopolítica global. Mercados reagem com força: ouro sobe, petróleo dispara e ativos de risco sentem pressão vendedora. ⚠️ Contexto: O Que Está Acontecendo? Durante a madrugada desta terça-feira (17), o presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma declaração pública convocando a evacuação imediata da capital do Irã, alegando que Teerã deveria ter aceitado o "acordo" proposto por ele. A publicação vem após o fracasso de uma tentativa de cessar-fogo mediada por líderes europeus durante o G7. Poucas horas depois, foi confirmada a eliminação de um dos principais comandantes militares iranianos, Ali Shadmani, pelas Forças Armadas de Israel. Essa ação gerou imediata reação do Irã e alertas das Nações Unidas sobre risco de escalada militar regional, com possibilidade de impacto sobre rotas de exportação de petróleo e segurança nuclear no Oriente Médio. 🗣️ Declarações e Movimentações Políticas Donald Trump (EUA): G7 (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Japão, Itália, Canadá): China (Ministério das Relações Exteriores): 📈 Impacto nos Mercados Financeiros Ouro (XAU/USD) O metal precioso opera em forte alta desde a noite anterior. O fluxo dos bancos centrais, aliado à escalada geopolítica, reforça o ouro como porto seguro dominante. Petróleo (WTI e Brent) Alta imediata de +4% no Brent após anúncio da morte do general iraniano. Riscos de bloqueio no Estreito de Ormuz podem elevar o barril acima de $100 no curto prazo. Dólar (DXY) Operando com força mista: sobe frente a moedas emergentes, mas perde terreno frente ao ouro e ao iene. Alta volatilidade esperada diante da incerteza sobre envolvimento militar direto dos EUA. Ativos de Risco Bolsas asiáticas e europeias em queda nesta manhã. Abertura dos futuros nos EUA sinaliza dia negativo, especialmente para tecnologia e small caps. 🧭 O Que Esperar? Ativo Tendência Justificativa Técnica e Geopolítica XAU/USD (Ouro) Alta Demanda por proteção institucional, risco sistêmico WTI/Brent (Petróleo) Alta Risco sobre fluxo no Golfo Pérsico, retaliações iranianas S&P 500 / Nasdaq Baixa Aversão a risco, rotação para ativos defensivos DXY (Índice do dólar) Volátil Fluxo seguro vs. especulação sobre intervenção militar Criptomoedas Alta Expectativa de fuga do sistema financeiro tradicional 📝 Análise do Analista Igor Pereira 🗓️ Próximos Acontecimentos a Monitorar Discursos oficiais da ONU e Conselho de Segurança Resposta militar do Irã e possíveis ataques a bases dos EUA/Israel Evolução do posicionamento da China como mediador Reação dos mercados futuros e commodities agrícolas/petróleo 📌 Conclusão A decisão de Trump de deixar o G7 para lidar pessoalmente com a crise no Oriente Médio mostra a gravidade da situação geopolítica. Para os investidores, o momento exige cautela, foco em ativos defensivos, e atenção redobrada à correlação entre conflito, energia e inflação global. 📊 Atualizações em tempo real no Clube ExpertFX School – Exclusivo para membros. 📨 Para análise personalizada ou acesso ao nosso Clube ExpertFX, acesse o site.
  6. 🏦 Bancos Centrais Estão Favorecendo o Ouro em Detrimento do Dólar para Reservas Internacionais Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 17 de junho de 2025 📌 Resumo da Tendência Global De acordo com o relatório mais recente do World Gold Council (WGC), bancos centrais ao redor do mundo indicaram que pretendem aumentar suas reservas em ouro nos próximos cinco anos, ao mesmo tempo em que esperam reduzir sua exposição ao dólar americano. Essa mudança marca um reposicionamento estratégico nas alocações de ativos de reserva cambial e reforça o papel do ouro como um ativo de proteção institucional em tempos de incerteza geopolítica e monetária. 🔍 Dados-Chave do Relatório WGC Expectativa de Alta nas Reservas de Ouro: 29% dos bancos centrais entrevistados disseram que planejam aumentar as reservas de ouro em suas carteiras até 2030. Queda na Confiança no Dólar: A maioria dos bancos centrais acredita que o peso do dólar americano nas reservas globais cairá progressivamente, com aumento na diversificação. Motivos Mais Citados: Crescente desdolarização global. Busca por ativos tangíveis e fora do sistema financeiro ocidental. Riscos geopolíticos e instabilidade nos mercados de dívida soberana. 🌎 Contexto Geopolítico e Macroeconômico Essa mudança ocorre em um momento de: Tensões crescentes entre EUA e países do BRICS (especialmente China e Rússia); Crescimento das sanções econômicas como ferramenta política; Volatilidade crescente dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries); Maior demanda por alternativas ao sistema SWIFT e ao dólar como meio de pagamento internacional. 📊 Impacto no Mercado de Ouro (XAU/USD) A tendência de acúmulo de ouro por bancos centrais — que já compraram mais de 1.200 toneladas em 2024, segundo dados preliminares — é um dos principais fatores estruturais por trás da força do ouro nos últimos trimestres. Expectativas Técnicas: Drivers principais: Fluxo de bancos centrais, crise fiscal dos EUA e conflitos geopolíticos 💬 Declaração do Analista Igor Pereira 📈 O Que Esperar no Mercado Ativo Impacto Esperado Direção XAU/USD Forte demanda estrutural Alta USD/BRL Pressão de desvalorização do dólar Neutro/Baixa Treasuries Venda por parte de bancos emergentes Baixa Ações de mineradoras Valorização como proxy do ouro físico Alta 📌 Conclusão A movimentação dos bancos centrais sinaliza uma mudança estrutural nas reservas internacionais, com o ouro voltando a ocupar papel central. Para traders e investidores, essa tendência representa uma oportunidade de posicionamento antecipado em um ativo que está sendo acumulado pelas maiores instituições monetárias do mundo.
  7. 🇨🇳 China entre Deflação, ETFs de Renda Fixa e Retaliações Comerciais: O que Esperar? ✍️ Por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro WallStreet NYSE 📉 1. Investidores Chineses Migrando para ETFs de Renda Fixa: Fuga dos Ativos de Risco Nos últimos 30 dias, o mercado chinês registrou saídas de cerca de US$ 8,7 bilhões de ETFs de ações, ao mesmo tempo em que o mesmo valor foi alocado em ETFs de renda fixa, segundo a Bloomberg. Isso confirma uma mudança estrutural no perfil de risco dos investidores institucionais chineses, que agora preferem estratégias passivas em renda fixa, diante de um cenário de juros historicamente baixos e dificuldades para gerar alpha. O volume de ativos sob gestão em bond ETFs na China quadruplicou desde o final de 2023, atingindo mais de 300 bilhões de yuans (US$ 41,8 bilhões). Segundo relatório do Huatai Securities, “em um ambiente de juros baixos, os retornos excessivos são mais difíceis, e os instrumentos passivos tornam-se mais eficientes e baratos.” 🧭 Impacto no mercado: Aumento na liquidez dos títulos corporativos chineses. Fortalecimento do yuan no curto prazo com entrada de capital doméstico. Indicação de aversão a risco em um cenário macroeconômico frágil. 📌 Reguladores chineses também têm incentivado a expansão do setor: desde 6 de junho, ETFs de bonds corporativos passaram a ser aceitos como colateral para financiamento de curto prazo, aumentando ainda mais sua atratividade. O ETF da China Southern SSE Market-Making Corporate Bond atingiu volume recorde de 15,6 bilhões de yuans em um único dia — o maior em Xangai e Shenzhen. 🧊 2. Deflação Persistente na China: Queda Recorde nos Preços ao Produtor e Concorrência Brutal A inflação ao consumidor (CPI) recuou pelo quarto mês consecutivo, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) registrou sua maior queda em quase dois anos. O motivo? Uma combinação entre capacidade ociosa e guerras de preços cada vez mais agressivas, especialmente no setor automotivo. A BYD reduziu preços em até 34% em alguns modelos elétricos e híbridos, forçando o governo chinês a intervir junto às montadoras. Segundo a Bloomberg Economics, “não há fim à vista para as pressões deflacionárias na economia chinesa”. O FMI projeta inflação de 0% em 2025 na China — o menor nível desde 2009, no auge da crise financeira global. 🧭 Impacto no mercado: Pressão para o Banco Popular da China (PBoC) manter políticas monetárias acomodatícias. Redução de margens para grandes players e aumento da volatilidade no setor de consumo. Estímulo à fuga para ativos seguros, como Treasuries dos EUA, ouro e dólar americano. 🇺🇸🇨🇳 3. EUA e China Reduzem Tarifas, mas Relação Comercial Continua Frágil Após anos de tensões, EUA e China avançaram na implementação do Acordo de Genebra, resultando em redução parcial de tarifas bilaterais. Entretanto, os dados comerciais revelam um pano de fundo preocupante: As exportações da China para os EUA caíram 34,4%, a maior queda desde fevereiro de 2020 (pandemia). Pequim se comprometeu a acelerar os embarques de terras raras, enquanto Washington aliviou algumas restrições de exportação. Apesar disso, grandes multinacionais americanas repensam sua permanência na China: A General Mills estuda vender sua rede Häagen-Dazs. A Starbucks anunciou planos para reformular sua operação local. 🧭 Impacto no mercado: Expectativa de realocação de cadeias produtivas para fora da China (reshoring). Pressão sobre o setor industrial chinês, especialmente tecnologia e manufatura. Fragilidade cambial no médio prazo se o yuan perder suporte institucional. 📌 Conclusão Estratégica – Análise de Igor Pereira 📩 Análise por Igor Pereira Membro WallStreet NYSE – Analista-Chefe da ExpertFX School 📊 Institucional para Traders Profissionais
  8. 🌍 Escalada Geopolítica, Federal Reserve e Perspectivas de Mercado: Análise Semanal ✍️ Por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro WallStreet NYSE 📊 ExpertFX School 🧭 Introdução: Entre Guerras e o Federal Reserve A Academy Instituição projeta que o conflito no Oriente Médio pode se estender por semanas, e não apenas dias — algo que alteraria profundamente as expectativas de política monetária, inflação e investimentos globais. 🔥 Geopolítica: Petróleo, Tesouro Americano e a Estratégia do Medo O petróleo (WTI) que fechou a semana perto de US$ 71,29, pode abrir com um gap de alta entre US$ 74 e US$ 76 na Ásia, segundo projeções baseadas no risco de fechamento do Estreito de Hormuz — rota de 20% do petróleo global. O impacto imediato seria: Inflação nos EUA dobrando para 5%, conforme estimativas do JPMorgan. Corte de juros adiado pelo Fed (com o WIRP da Bloomberg agora precificando o primeiro corte apenas para setembro/outubro). Fortes entradas em ativos de proteção como ouro e Treasuries longos. Volatilidade elevada nas bolsas e aversão ao risco global. 🏦 Política Monetária: O Fed e o Equilíbrio Perigoso Expectativas para a Decisão de Quarta-feira (FOMC) O mercado precifica dois cortes de juros em 2025, mas a Academy e nossa análise seguem acreditando em mais cortes do que o consenso atual. Inflação está sob controle, e o impacto dos novos pacotes tarifários dos EUA ainda não se refletiu nos preços. A maioria dos exportadores, especialmente da Ásia, tende a absorver parte do custo via redução de margens. A fraqueza do mercado de trabalho (dados ADP e Household Survey inconsistentes com o NFP oficial) deve ser reconhecida pelo Fed, abrindo caminho para postura mais dovish. 🧨 Riscos Fiscais: Déficits, Juros e o Novo Paradigma O custo da dívida norte-americana com os atuais juros já representa uma das maiores fatias do déficit anual dos EUA. Portanto, cortes de juros podem, paradoxalmente, aliviar a curva longa dos Treasuries, ao reduzir o custo fiscal. Essa inversão de lógica, ainda contraintuitiva para muitos gestores, pode ser uma das maiores mudanças estruturais na precificação de dívida pública da última década. 📈 Mercados: Apostas Táticas e Estratégia Multiativo Onde Estão as Oportunidades? Bonds: Forte entrada institucional, especialmente em Treasuries de médio e longo prazo. Ouro e Prata: Abertura asiática pode mostrar novos picos acima de US$ 3.430 no XAU/USD, reforçando o movimento de hedge. Ações: Alta seletiva em setores de energia, commodities e segurança nacional. Cautela com techs e alto beta. Dólar: Deve continuar como porto seguro, mas corre o risco de reversão se o Fed sinalizar cortes antes do esperado. Negociações Comerciais: A administração Trump parece sobrecarregada, com poucos acordos concretos em andamento. O risco é de paralisação ou atraso nas negociações com China, Reino Unido e aliados estratégicos. 🧩 Conclusão Estratégica ✅ Recomendações: Acompanhar abertura asiática do WTI com atenção redobrada. Monitorar discurso do Fed e seus impactos na curva futura de juros. Manter exposição defensiva em ouro, bonds e dólar, sem abrir mão de oportunidades táticas em energia. Foco no “National Production for National Security” nos EUA — um tema com forte potencial de impulsionar setores estratégicos. 📩 Análise por Igor Pereira Membro WallStreet NYSE – Analista-Chefe da ExpertFX School
  9. Trump impediu plano de Israel para assassinar o líder supremo do Irã, dizem autoridades dos EUA ✍️ Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE 📊 Escola ExpertFX Segundo fontes oficiais dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump interveio pessoalmente para impedir um plano israelense que visava assassinar o Aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. 🧩 Resumo dos Fatos: A ação israelense seria uma resposta ao envolvimento do Irã em ataques recentes contra território israelense. O plano incluía ataques diretos contra a liderança iraniana, representando uma escalada militar com potencial de guerra total. Trump, apesar de apoiar as ações de contenção contra o Irã, considerou o assassinato de Khamenei uma linha vermelha, segundo fontes da inteligência norte-americana. A intervenção direta de Washington evitou o avanço imediato da operação, que poderia desencadear uma guerra regional sem precedentes. ⚠️ Impactos Geopolíticos e no Mercado Financeiro: Setor Impacto esperado Petróleo (WTI/Brent) Forte alta com risco de ruptura institucional no Irã. Rumo a US$80 caso escale. Ouro (XAU/USD) Alta expressiva por aversão ao risco. Rumo acima de US$3.450 em caso de resposta iraniana. Dólar (USD) Pode se valorizar como porto seguro no curto prazo, mas sob pressão por CPI alto. S&P 500 Alta volatilidade e possível queda, com fuga de risco e preocupação geopolítica. 🧠 Análise Igor Pereira: 📝 Para receber relatórios diários e insights em tempo real, acesse o Terminal Institucional ExpertFX School ou entre no grupo exclusivo (https://expertfx.club/) da ExpertFX no Telegram. 📩 Análise por Igor Pereira Membro WallStreet NYSE – Fundador da ExpertFX School
  10. 🛢️ Análise Especial - Conflito Israel x Irã: Impactos Econômicos e Expectativa para o Ouro (XAU/USD) e Petróleo (WTI/USOIL) Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Wall Street NYSE 📊 Resumo dos Principais Impactos Econômicos Com a escalada militar entre Israel e Irã, os mercados globais já se preparam para uma nova fase de incertezas, especialmente no setor energético e de inflação global. Eis os principais pontos: 🔺 1. Petróleo pode atingir $120 por barril Segundo projeções do J.P. Morgan, o barril de petróleo tipo Brent pode atingir US$120, o que impulsionaria diretamente a inflação global. WTI (USOIL), hoje cotado na faixa dos $71, pode abrir com gap de alta entre $74 e $76 já na abertura dos mercados asiáticos de domingo à noite (16/06), refletindo o risco de novos ataques e interrupções no fornecimento do Oriente Médio. 🛢️ 2. Iran responde por 3,3 milhões de barris/dia Com aproximadamente 3,5% da produção global, qualquer paralisação na infraestrutura iraniana (refinarias, oleodutos, exportações) afetará severamente a oferta global de energia. Israel já bombardeou o depósito de petróleo de Shahran, no Irã, e ataques à infraestrutura continuam sendo reportados. 🚨 3. Inflação pode dobrar nos EUA Caso o petróleo atinja $120, o CPI dos EUA pode subir de 2,5% para até 5%, conforme projeções de economistas ligados ao Federal Reserve. Isso reverte totalmente a expectativa de cortes de juros, trazendo novas pressões sobre o Fed e aumentando os riscos de estagflação (alta de preços com baixo crescimento). 📉 4. Fed pode adiar cortes de juros Os mercados já precificavam cortes de juros em setembro, mas com um cenário inflacionário agravado, os cortes podem ser postergados para dezembro ou até 2026, conforme o andamento geopolítico. ⚠️ 5. Estreito de Hormuz é o maior risco O maior temor do mercado é um bloqueio total do Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo global. Se isso ocorrer, o choque de oferta será imediato e os preços do petróleo e gás natural podem disparar ainda mais. 📈 O que esperar na abertura da semana? Domingo à noite (16/06), com a abertura dos mercados asiáticos: WTI pode abrir em gap de alta, entre $74-$76, especialmente se houver confirmação de novos ataques ao Irã. Mercado de ouro (XAU/USD) também pode subir fortemente, buscando refúgio seguro com suporte em $3.425 e alvo em $3.480+. Dólar global (DXY) tende a se fortalecer, especialmente contra moedas emergentes. 🧠 Opinião do Analista – Igor Pereira 🧭 Impacto nos mercados financeiros: Ativo Direção Esperada Motivo Principal Petróleo (WTI) ↑ Alta Risco de oferta Ouro (XAU/USD) ↑ Alta Refúgio seguro Dólar (DXY) ↑ Alta Aversão ao risco Ações Globais ↓ Queda Estagflação, juros altos Treasuries ↑ Alta nas yields Inflação e adiamento dos cortes 📌 Conclusão: Sem uma desescalada imediata entre Israel e Irã, o cenário de inflação global e juros altos volta ao radar com força. O petróleo será o primeiro termômetro. O mercado buscará proteção e o ouro e o dólar devem liderar os fluxos nos próximos dias. Fique atento à cobertura completa no site ExpertFX School. Análise contínua dos mercados em tempo real com o analista Igor Pereira.
  11. 💥 Guerra Aberta Israel-Irã: Missões Nucleares, Hipersônicos e a Substituição Global dos Treasuries pelo Ouro ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE 🔥 RESUMO DOS ACONTECIMENTOS ATÉ O MOMENTO (15 de junho de 2025) Israel realizou ataques profundos em solo iraniano, destruindo instalações nucleares em Natanz, Isfahan e alvejando o Ministério da Defesa em Teerã. Israel matou nove cientistas nucleares iranianos, segundo o IDF, em operação que visa desarticular o programa nuclear da república islâmica. Irã retaliou com centenas de mísseis balísticos e hipersônicos, atingindo Tel Aviv, Haifa, Rishon Lezion e Tamra. Pelo menos 80 mortos no Irã e 4 em Israel, além de centenas de feridos. Refinarias e usinas de energia israelenses e iranianas foram alvos diretos. Fordow, a mais crítica instalação nuclear subterrânea iraniana, ainda não foi destruída — o que pode representar um fracasso estratégico israelense, segundo fontes diplomáticas. Israel pediu apoio militar direto dos EUA para atacar Fordow, mas o governo Trump recusou até agora, segundo Axios. Jordânia e Síria fecharam seus espaços aéreos, temendo o alastramento do conflito. Israel também bombardeou alvos do grupo Houthi no Iêmen, ampliando a guerra para outros frontes. 📈 IMPACTO NO MERCADO FINANCEIRO 🟡 Ouro (XAU/USD): o novo "porto seguro" Alta expressiva nos últimos dias, impulsionada por fuga de capitais institucionais. Superação de US$ 3.380/oz com alvo estendido para US$ 3.450–3.520/oz. A leitura institucional aponta que o ouro substitui os Treasuries como ativo de proteção geopolítica. 📉 Treasuries (títulos dos EUA): perda de confiança estrutural Mesmo diante da guerra, os yields permaneceram quase inalterados — fato inédito em conflitos desse porte. Motivos: Participação direta dos EUA no conflito; Risco fiscal crescente e emissão excessiva de dívida; Deterioração da percepção de risco soberano. ⚪️ Prata (XAG/USD): correlação industrial e defensiva Segue ouro como ativo de hedge, mas também como proxy de demanda energética. Alvo técnico: US$ 46 a US$ 50/oz, após romper faixa dos US$ 40. 🛢 Petróleo: risco de disrupção energética Alta nos contratos futuros após ataques a refinarias em Israel e Irã. Preços sustentados acima de US$ 95 com possibilidade de ultrapassar os US$ 100/barril se o Estreito de Ormuz for ameaçado. 📊 Renda variável global: fuga de risco Bolsas da Europa e Ásia operam em queda, especialmente setores ligados à aviação, turismo e tecnologia. Expectativa de aumento da volatilidade nos próximos dias, com deslocamento de liquidez para metais e energia. 🧨 O QUE ESPERAR AGORA? 1. Desdobramentos militares Se Fordow for atacada com armas bunker buster dos EUA, o Irã poderá declarar guerra formal. Israel já indicou que os ataques continuarão por mais dias, podendo envolver operação de regime change. A escalada pode envolver Hezbollah no Líbano e milícias do Iraque e Síria. 2. Resposta iraniana mais agressiva O IRGC alertou que as operações “vão se intensificar e se expandir”. Possibilidade de uso de mísseis hipersônicos em massa contra infraestrutura crítica de Israel. 3. Impacto sobre negociações nucleares e diplomacia global Conversas entre EUA e Irã foram congeladas; China e Rússia podem intervir diplomaticamente ou militarmente de forma indireta. 🧭 ANÁLISE ESTRATÉGICA – Igor Pereira 🔍 PONTOS DE MONITORAMENTO CRÍTICO Evento Impacto Esperado Monitorar Ataque a Fordow com apoio dos EUA Explosão do ouro acima de $3.400 Pronunciamentos de Trump ou Pentágono Uso de armas químicas/nucleares táticas Colapso em ações globais, voo total para metais e petróleo AIEA, ONU, G7 Retaliação iraniana com hipersônicos Nova onda de pânico nos mercados Mísseis sobre Tel Aviv/Haifa Intervenção do Hezbollah ou milícias do Iraque Expansão do front e do risco Fronteira norte de Israel Fechamento do Estreito de Ormuz Disparada do petróleo e quebra em cadeias de suprimento Rotas marítimas e navios militares 📢 Recomendação para traders e investidores: Evite exposição em ativos cíclicos ou high beta (tecnologia, small caps); Aumente a exposição em metais preciosos, petróleo e USDCHF; Proteja posições com opções ou ouro físico/tokenizado (PEX, PAXG); Acompanhe a evolução da posição dos bancos centrais, especialmente China e Rússia; Mantenha um radar 24h sobre riscos nucleares e falas oficiais da AIEA, IDF, IRGC e Trump.
  12. 🏦 China compra ouro pelo 7º mês consecutivo em maio — Mensagem clara ao mercado global ✍️ Por Igor Pereira — Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE 📊 PBoC amplia reservas de ouro — Sinal de desdolarização e proteção contra riscos sistêmicos O Banco Central da China (PBoC) voltou a ampliar suas reservas de ouro pelo sétimo mês consecutivo em maio de 2025, segundo dados confirmados por agências como Reuters e Bloomberg. O movimento representa não apenas uma continuação do ciclo de acumulação iniciado em novembro de 2024, mas também uma declaração estratégica ao mercado financeiro internacional. 📉 Preço mínimo do ouro em maio: US$ 3.178/oz Essa faixa de preço atua como um piso técnico e psicológico para o ativo, já que compras institucionais chinesas indicam que, na visão de Pequim, o ouro vale ao menos esse valor em termos estratégicos e monetários. 🧭 Por que a China continua comprando ouro? A leitura macroeconômica por trás da decisão chinesa envolve: 1. Proteção contra risco sistêmico do dólar Com os EUA cada vez mais expostos a déficits fiscais, guerra no Oriente Médio e tensão com o Irã, o dólar perde força como ativo de reserva "neutro". A China opta por ouro físico — líquido, fora do sistema SWIFT e independente de sanções. 2. Alternativa aos Treasuries Com o rendimento real dos Treasuries corroído por inflação persistente e déficits crescentes, o ouro surge como hedge preferencial para bancos centrais que antes usavam títulos americanos como principal reserva. 3. Preparação para cenários geopolíticos A escalada de conflitos (Israel-Irã, Taiwan, Mar do Sul da China) pressiona bancos centrais a elevar reservas de ativos não dolarizados e livres de contrapartes externas. 🪙 Comparativo: ouro x Treasuries x dólar Ativo Risco de Contraparte Liquidez Rendimento Real Imunidade a Sanções Ouro físico Nenhum Alta Neutro (sem cupom) Total Treasuries EUA Alto (dívida + juros) Alta Negativo a neutro Baixa Dólar (DXY) Médio Alta Atrelado à política do Fed Média 🌐 Contexto global favorece o ouro 🇺🇸 Inflação resiliente nos EUA, mesmo com PPI/IPC moderando, ainda pressiona Fed; ⚔️ Guerra entre Israel e Irã eleva o risco geopolítico global, beneficiando ativos de proteção; 🇨🇳 China e BRICS avançam na agenda de desdolarização, com novos acordos de comércio em moedas locais e lastros em ouro. 📈 O que esperar para o XAU/USD? Piso de preço sólido em US$ 3.370 – US$ 3.400/oz, enquanto o PBoC continuar comprando; Tendência de alta no médio prazo, com possibilidade de ruptura dos US$ 3.500 caso o conflito Israel-Irã se intensifique ou haja resposta dos EUA; Maior assimetria positiva para posições compradas, dado que bancos centrais são compradores líquidos e constantes, não especulativos. 🗨️ Comentário do analista Igor Pereira: 📌 Conclusão As compras consecutivas de ouro pela China sinalizam um reposicionamento global do sistema monetário, com fortes implicações para o dólar, Treasuries e para traders do XAU/USD. Esse fluxo pode muito bem ser o novo piso estrutural para o ouro nos próximos meses.
  13. 🌍 Análise Geopolítica: A Guerra Israel-Irã e o Esgotamento Estratégico dos EUA — Um Conflito com Repercussões Globais ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE ⚔️ A guerra Israel-Irã e o “paradoxo estratégico” dos Estados Unidos Desde o início das hostilidades diretas entre Israel e Irã, uma dúvida estratégica paira sobre os círculos de análise militar e geopolítica: Por que Israel optaria por um confronto aberto sabendo que o Irã é capaz de retaliações massivas, como as vistas recentemente? Segundo ensinamentos de Sun Tzu, a lógica da guerra eficaz passa por atacar o inimigo em pontos frágeis, forçando-o a se defender de forma apressada e ineficiente. Neste contexto, Israel pode estar manipulando o campo de batalha para forçar o envolvimento direto dos EUA, com impactos profundos na capacidade bélica norte-americana em outros cenários — como Taiwan e o Mar do Sul da China. 🛡️ EUA em exaustão bélica: o que Israel realmente quer? A defesa antimíssil dos EUA, já exaurida por múltiplos fronts, está sendo pressionada ao limite: Estoques de interceptadores (AA) sob forte pressão: Interceptadores terrestres foram amplamente utilizados na Ucrânia e Gaza; Capacidade embarcada (navios da Marinha) vem sendo desgastada por meses de escaramuças com os Houthis no Mar Vermelho; Capacidade industrial norte-americana de reposição não acompanha o ritmo da demanda; Restrições chinesas à exportação de terras raras (essenciais para mísseis, radares e chips militares) dificultam ainda mais a produção. 💥 Isso coloca os EUA em uma posição estratégica vulnerável: com estoques baixos e capacidade de reposição comprometida, o país enfrenta um dilema — manter o apoio irrestrito a Israel ou preservar sua prontidão estratégica no Indo-Pacífico? 🇹🇼 Impacto direto sobre Taiwan e o Indo-Pacífico O Exército de Taiwan opera hoje 9 baterias Patriot, com mais 6 encomendadas. No entanto, diante do cenário atual, essas entregas podem ser atrasadas ou comprometidas. A defesa da ilha frente à ameaça chinesa depende diretamente da: Reposição de interceptadores; Manutenção da capacidade de dissuasão do 7º Esquadrão da Marinha dos EUA; Estoques de mísseis e sensores em bases no Japão, Guam e Filipinas. 💣 Caso a guerra entre Israel e Irã continue drenando recursos dos EUA, a capacidade de resposta em caso de ataque chinês à Taiwan poderá ser severamente limitada. 🧭 A estratégia de Israel: atrair os EUA para o conflito? Do ponto de vista estratégico, Israel sabe que os EUA não podem se retirar politicamente do conflito, especialmente com a retórica presidencial de Trump enfatizando “defender aliados contra regimes hostis”. Israel poderia, portanto: Prolongar o conflito até o ponto de esgotamento logístico dos EUA; Forçar a entrada direta das forças americanas, encurtando a guerra com o Irã por meio de ataques coordenados e uso superior de força aérea/naval; Eliminar de uma vez por todas o “arqui-inimigo” iraniano, com os EUA fazendo o “trabalho pesado”. Essa leitura é consistente com ações anteriores de Israel: usar conflitos para alterar realidades geopolíticas com apoio implícito (ou forçado) de potências aliadas. 📉 Impactos nos mercados financeiros e ativos de proteção Ouro (XAU/USD) Forte valorização com percepção de risco sistêmico global; Demanda por ativos físicos se intensifica com temor de escalada no Oriente Médio; Possível arbitragem entre mercados asiáticos e COMEX (NY) devido à demanda por entrega física. Dólar (DXY) Pressão de baixa no curto prazo com desvio de recursos militares e fiscais; Risco fiscal adicional com aumento de gastos de guerra e recompras de dívida; Perda de confiança institucional pode beneficiar outras moedas (yuan, franco suíço) ou ouro. Ações e Treasuries Volatilidade crescente em ativos de risco (ações de tecnologia e bancos); Alta na curva longa de Treasuries com aumento do risco fiscal; ETF de defesa e energia (ex: XAR, XLE) tendem a performar bem. 📌 O que esperar nos próximos dias Escalada militar direta entre EUA e Irã, se ataques continuarem contra ativos americanos; Alta contínua do ouro acima de US$ 3.400/oz, caso mísseis atinjam alvos estratégicos em Israel; Pressão institucional sobre o Fed para manter juros, mesmo com inflação persistente, em meio a guerra e incerteza; Deslocamento de recursos navais do Pacífico para o Golfo Pérsico, comprometendo a presença dissuasiva dos EUA no Indo-Pacífico. 💬 Comentário do analista Igor Pereira
  14. 🟡 Q1 2025: Arbitragem impulsiona receita de bancos com metais preciosos 📈 JPMorgan e Morgan Stanley lucram US$ 500 milhões com arbitragem entre bolsas devido a temor tarifário sob governo Trump ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📊 Bancos dos EUA lucram forte com ouro e prata no 1º trimestre de 2025 De acordo com dados divulgados pela Crisil Coalition Greenwich, os bancos norte-americanos registraram lucros robustos com metais preciosos no primeiro trimestre de 2025. Apenas JPMorgan e Morgan Stanley acumularam US$ 500 milhões em receita, impulsionados por operações de arbitragem sofisticadas envolvendo entregas físicas de ouro e prata. 📌 Este montante representa o segundo maior resultado trimestral em uma década, e quase o dobro da média histórica registrada no mesmo período dos últimos anos. ⚙️ Entenda o que gerou essa oportunidade de arbitragem Durante o 1T25, o mercado foi impactado por rumores e preocupações crescentes sobre possíveis tarifas sobre a importação de metais preciosos, impulsionadas pela nova política comercial do presidente Donald Trump. Como consequência, houve: Aumento na demanda por entregas físicas na COMEX (Nova York); Abertura de prêmio nos contratos futuros da COMEX frente aos preços spot internacionais em Londres, Suíça e Hong Kong; Arbitragem ativa de bancos, comprando metais fora dos EUA e transportando-os para liquidação física na COMEX. Esse movimento replicou um padrão observado em 2020, durante a pandemia, quando disfunções logísticas globais também geraram oportunidades similares para bancos com capacidade de entrega física. 🌍 COMEX vs. Benchmarks internacionais: o prêmio que viabilizou o lucro No 1º trimestre, o preço do ouro na COMEX chegou a operar com prêmio de até US$ 20/onça sobre Londres, enquanto a prata atingiu diferenciais superiores a US$ 0,50/onça. Esse prêmio, impulsionado por: Temores tarifários; Pressão por entrega física; Redução temporária na liquidez de metal nos EUA; … viabilizou uma arbitragem altamente rentável para players com estrutura logística global e acesso direto aos contratos físicos da bolsa norte-americana. 🏦 Por que apenas alguns bancos conseguem capturar esse tipo de arbitragem? Trata-se de uma operação que exige: Acesso institucional à COMEX e aos mercados de balcão globais (OTC); Capacidade de transporte físico com segurança; Gestão de risco cambial e de prazo entre regiões; Infraestrutura para armazenagem e entrega certificada (vaults e custodians); Bancos como JPMorgan e Morgan Stanley, por já operarem como Approved Delivery Agents e possuírem vínculos com refinarias e vaults internacionais, estão entre os poucos capazes de executar essa arbitragem com escala e precisão. 📈 Impacto nos preços e leitura de mercado Indicador Impacto observado no 1T25 Volume de entregas na COMEX Aumento significativo de ouro e prata para entrega física Spreads COMEX-LBMA Aberto com média de US$ 10–20 no ouro ETF de ouro (GLD) Entrada líquida de capital em fevereiro e março Fluxo de arbitragem Reforçado por fundos e bancos internacionais 🔎 O que esperar para os próximos trimestres A continuidade dessas oportunidades depende de fatores como: Escalada tarifária por parte do governo Trump; Persistência na demanda física em Nova York; Capacidade logística internacional (e restrições regulatórias associadas). Caso haja efetivação de tarifas ou aumento da tensão geopolítica (como no caso do Irã), o prêmio da COMEX pode se manter elevado, prolongando o ciclo de arbitragem. 💬 Comentário de Igor Pereira 📌 Conclusão: o primeiro trimestre de 2025 mostra como eventos geopolíticos e políticas comerciais agressivas podem criar oportunidades excepcionais para bancos com estrutura global. A arbitragem da COMEX continua sendo um dos principais canais de lucro institucional em momentos de disfunção de mercado.
  15. ⚠️ Trump eleva tensão com o Irã e alerta: “Já estão todos mortos. Será ainda pior se não fizerem um acordo” 📍 Postagem explosiva de Trump gera tensão geopolítica e afeta ativos de risco ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📌 Resumo da declaração de Trump (13/06/25 – 5h56 AM ET) O presidente Donald Trump publicou uma mensagem direta e ameaçadora à liderança iraniana, afirmando que: O Irã “falhou repetidamente” em fechar um acordo; “Certa liderança iraniana já está morta” e que os próximos ataques serão “mais brutais”; Os EUA e Israel têm o “equipamento militar mais letal do mundo”; Instou Teerã a fechar um acordo imediatamente, sob pena de destruição total: “JUST DO IT, BEFORE IT IS TOO LATE.” 🌍 Impacto nos mercados globais (manhã de 13 de junho) Ativo Reação imediata Petróleo Brent +1,8% Ouro (XAU/USD) +1,2% Dólar (DXY) Volatilidade elevada, sem força S&P 500 Futuros -0,6% Risco-país emergente Alta nos CDS (especialmente Turquia e Brasil) 🔍 Análise: risco de escalada militar real A declaração representa um degrau acima na retórica belicista, com ameaças explícitas de continuidade da ofensiva militar. Os termos utilizados por Trump sugerem: Operações já em curso com alvos eliminados; Planejamento de novos ataques caso não haja concessão do Irã; Tentativa de coação pública diante da ausência de avanço diplomático. O uso de frases como “eles estão todos mortos agora” e “faça um acordo antes que não reste mais nada” aumenta a percepção de risco sistêmico, sobretudo no mercado de petróleo, metais preciosos e ativos defensivos. 🧠 Leitura institucional do mercado Fluxo para segurança: A tendência é de aumento na alocação em ouro, franco suíço e títulos de 10 anos dos EUA (mesmo com o dólar fraco no DXY). Alta no petróleo: A região do Golfo Pérsico é crítica para o tráfego de energia global (Estreito de Ormuz). Qualquer escalada ameaça diretamente a oferta global de petróleo. Alta volatilidade esperada em moedas emergentes: Notadamente lira turca, peso mexicano e real brasileiro tendem a sofrer em dias de aversão ao risco geopolítico. 📈 Expectativas para as próximas sessões XAU/USD: Mantém viés altista WTI/Brent: Ameaça romper resistência técnica nos US$ 74. S&P 500 / Nasdaq: Pressionados por fuga de risco e incerteza política. DXY: Misto – pressão geopolítica contrabalança fraqueza estrutural. 🗣️ Comentário de Igor Pereira
  16. ⚠️ Dólar atinge novo menor nível em 3 anos: o que está por trás da queda e o que esperar a seguir 📉 DXY atinge novo fundo histórico desde 2022 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📊 Dólar sob pressão: DXY renova mínimas de 3 anos O índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de moedas fortes (euro, iene, libra, franco suíço, dólar canadense e coroa sueca), alcançou nesta quarta-feira seu nível mais baixo desde 2022, intensificando um movimento de enfraquecimento da moeda norte-americana iniciado ainda no primeiro trimestre de 2025. 🧠 Motivos principais da fraqueza do dólar Expectativa de corte de juros adiado: Apesar da manutenção da taxa básica em 5,25% a.a., o mercado não precifica mais altas de juros. O carry trade se esvazia diante de sinais de desinflação. Reversão da política fiscal de Trump: Com o anúncio de tarifas unilaterais contra parceiros comerciais, cresce a aversão ao risco e temor de retaliações comerciais, pressionando o dólar via expectativas de deterioração do balanço externo. Fluxo global pró-ativos reais: O apetite por ativos tangíveis, como ouro, prata e petróleo, tem aumentado à medida que investidores institucionais buscam proteção contra incertezas fiscais nos EUA. Diminuição da atratividade dos Treasuries: A curva de juros real apresenta inclinação negativa, e os grandes compradores institucionais (como China e Japão) têm reduzido a alocação em dívida americana, o que enfraquece a demanda por dólares. 💡 Impacto nos mercados Ativo Tendência Implicação técnica XAU/USD (ouro) Alta acentuada Refúgio contra desvalorização cambial EUR/USD Acima de 1,15 Força do euro diante da fraqueza do dólar USD/JPY Queda consistente Demanda japonesa por iene como porto seguro Criptomoedas Alta moderada Ganham fôlego com enfraquecimento do dólar S&P 500 Misto Beneficiado pela fraqueza cambial, mas com riscos tarifários 🧭 Expectativas para o dólar (DXY) O rompimento das mínimas de 3 anos sugere, tecnicamente, um movimento de médio prazo em curso, com projeções de curto prazo apontando: Suporte chave: 98,5 pontos no DXY Próxima resistência relevante: 99.75 pontos Viés institucional: Baixista até o CPI consolidar reversão inflacionária ou o Fed mudar sua retórica 📌 Comentário de Igor Pereira
  17. Inflação ao produtor dos EUA acelera levemente em maio, mas núcleo desacelera: o que isso significa para o Fed e para os mercados 📊 Dados divulgados em 12 de junho de 2025 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 🔍 Resumo dos dados – PPI EUA (Maio/2025, YoY) Indicador Resultado Esperado Anterior (revisado) PPI Geral (YoY) +2,6% +2,6% +2,5% (rev. de 2,4%) PPI Core (YoY) +3,0% +3,1% +3,2% (rev. de 3,1%) 📈 Leitura técnica dos dados O índice de preços ao produtor nos EUA (PPI) subiu 2,6% em maio na comparação anual, alinhado com as expectativas do mercado e levemente acima da leitura anterior. Já o núcleo do PPI (excluindo alimentos e energia) desacelerou para 3,0%, abaixo do esperado e da leitura revisada de abril. Essa combinação sinaliza inflação moderadamente resiliente na cadeia produtiva, porém com alívio no núcleo, o que é relevante para as decisões futuras do Federal Reserve. 🧭 Implicações para o Federal Reserve Embora o PPI não seja o principal indicador de inflação observado pelo Fed (esse papel cabe ao PCE Core), ele é um importante termômetro da pressão inflacionária de custo na produção, com potencial de repasse ao consumidor. ✅ O núcleo do PPI abaixo do esperado reforça a tese de desinflação gradual, dando algum suporte à visão de que o Fed pode manter juros estáveis por mais tempo antes de cortar. ❌ No entanto, a revisão para cima do PPI anterior reforça a ideia de que o processo de desinflação não será linear. 💡 Impacto nos mercados financeiros (após os dados): Ativo Reação Provável Justificativa Técnica Ouro (XAU/USD) Leve alta Alívio inflacionário reduz pressões de juros reais Dólar (DXY) Leve queda Dados mistos enfraquecem expectativas de alta S&P 500 Neutro/Alta leve Núcleo em queda sustenta otimismo Treasury 10 anos Rendimento estável ou queda leve Diminuição na expectativa de inflação futura 📉 Cenário de política monetária: expectativas reforçadas A ferramenta CME FedWatch mostra que 99,8% do mercado espera manutenção dos juros na reunião de 18 de junho, com apenas 0,2% apostando em nova alta. O PPI de hoje corrobora essa visão. 🔮 O que esperar a seguir Atenção total ao CPI de amanhã (13/jun), que será decisivo para consolidar as apostas para o segundo semestre. Olhar atento para o núcleo do PCE no fim do mês, principal indicador de inflação para o Fed. A retórica dos membros do FOMC nos próximos dias será crucial para entender o impacto real desses dados. 🧠 Comentário de Igor Pereira
  18. Trump ameaça impor tarifas unilaterais: impacto imediato nos mercados e no ouro ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📰 Trump avisa: tarifas unilaterais a caminho O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje que enviará cartas formais aos principais parceiros comerciais dos EUA nas próximas uma a duas semanas, anunciando novas tarifas unilaterais. A medida marca o início formal de uma nova rodada de confrontos comerciais, reacendendo temores de uma guerra tarifária global. O anúncio foi feito enquanto os mercados ainda digerem a estagnação nas expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve. ⚠️ Impacto imediato no mercado Após a notícia: 📉 Futuros de índices americanos caíram levemente, refletindo risco geopolítico e comercial. 🪙 Ouro (XAU/USD) subiu levemente como proteção (safe haven). 💵 Dólar (DXY) manteve-se forte, apoiado por juros altos e fluxo defensivo. 🏭 Setor industrial e empresas exportadoras sentiram pressão nas ações. 🌐 Análise Geoeconômica: o que significam as “tarifas unilaterais”? Trump já havia sinalizado, ainda em 2024, a intenção de reestruturar o modelo comercial dos EUA para favorecer o setor manufatureiro e combater o déficit externo — sobretudo com China, México e União Europeia. 📦 Setores mais vulneráveis Setor Impacto Esperado Indústria automotiva Negativo Tecnologia (chips e hardwares) Negativo Agronegócio Risco de retaliações (exportações) Mineração e metais Potencialmente positivo (se houver resposta inflacionária) Defesa e energia Neutro 📊 Efeitos esperados no mercado financeiro Ativo Tendência Esperada Justificativa Ouro (XAU/USD) Alta moderada Aumento da aversão ao risco e incerteza Dólar (DXY) Misto/Alta Fluxo defensivo, apesar de risco geopolítico Treasuries Alta nos preços Busca por segurança em caso de escalada Bolsas (S&P 500) Volatilidade crescente Revisão de lucros e risco sistêmico comercial 🔮 O que observar nos próximos dias Conteúdo das cartas tarifárias que serão enviadas: quais países, quais produtos? Resposta de parceiros estratégicos como China, UE e Canadá. Expectativa de retaliação via tarifas, subsídios ou restrições regulatórias. Discurso do Fed: como o banco central interpretará os riscos de inflação versus recessão provocada por tarifas? 🧠 Análise de Igor Pereira 📌 Conclusão A retomada de tarifas unilaterais pelos EUA pode inaugurar um novo capítulo de fragmentação comercial global, num momento em que o Fed já enfrenta o desafio de manter os juros elevados diante da inflação persistente. Investidores devem monitorar os desdobramentos com atenção redobrada, especialmente aqueles expostos a ativos internacionais, metais e setores sensíveis à cadeia global de suprimentos.
  19. Mercado elimina chance de corte e já cogita alta de juros em junho: o que esperar do FOMC? 📊 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📅 18 de junho: próxima reunião do FOMC e expectativas do mercado A mais recente leitura da ferramenta CME FedWatch Tool mostra uma mudança radical nas expectativas para a reunião do FOMC em 18 de junho de 2025: 📌 99,8% de chance de manutenção da taxa atual (4,25%–4,50%) 🔼 0,2% de chance de alta 🔽 0% de chance de corte 🔍 Contexto macroeconômico atual O reposicionamento das expectativas ocorre após: Inflação nos EUA persistente, especialmente no núcleo (core CPI). Mercado de trabalho ainda forte, com payroll acima do esperado. Discurso mais hawkish de membros do FOMC, com falas alertando que “a batalha contra a inflação ainda não terminou”. Retração da narrativa dovish iniciada no final de 2024. 📈 Gráfico: Probabilidades de decisão do FOMC (18/jun/2025) A expectativa de manutenção da taxa se consolidou em quase 100%, com leve probabilidade de reversão do ciclo monetário, caso os próximos dados de inflação surpreendam negativamente. 🔮 O que esperar para o restante de 2025 Se o Fed mantiver a postura firme e os dados não derem margem para cortes, é provável que: Mercado repricing total de cortes esperados até dezembro. A curva de juros volte a empinar. Ativos de risco reajustem valuations, especialmente tecnologia e cripto. Fluxo para ouro e metais siga travado, salvo se houver choque geopolítico ou estresse bancário. 🧠 Análise de Igor Pereira 📌 Conclusão A reunião de 18 de junho do FOMC promete marcar uma virada no sentimento do mercado. O fato de cortes não estarem mais no radar imediato e já haver chance — ainda que remota — de alta, representa um alerta para investidores alavancados em ativos sensíveis à taxa de juros. Este é o momento de revisar posicionamentos, ajustar exposições e observar atentamente os próximos dados de inflação e emprego nos EUA.
  20. Tesouro dos EUA realiza recompra histórica de US$ 10 bilhões em títulos: sinal de alerta para os mercados? Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 🏛️ Resumo da Notícia O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos executou, pela segunda semana consecutiva, a recompra de US$ 10 bilhões em títulos do governo americano — igualando o maior valor já registrado em recompras na história dos EUA. Esse movimento, que ocorre num contexto de desaceleração econômica e incertezas fiscais crescentes, tem chamado a atenção de traders institucionais, investidores globais e gestores de dívida pública. 📌 O que é a recompra de títulos do Tesouro? A recompra de títulos é uma operação onde o governo adquire de volta papéis que ele mesmo emitiu anteriormente, retirando-os de circulação. Essa operação pode ter diferentes objetivos: Gerenciar o perfil da dívida pública (alongando prazos). Enfrentar disfunções de liquidez no mercado secundário. Reforçar a confiança do mercado nos ativos soberanos. Suavizar a curva de rendimentos dos Treasuries. Neste caso, o valor recomprado bateu novamente US$ 10 bilhões, o que é altamente expressivo em termos históricos. ⚠️ Por que isso importa para o mercado financeiro global? A recompra consecutiva em volumes recordes levanta questões estratégicas e estruturais: Há problema de liquidez no mercado de Treasuries? O Tesouro está tentando evitar uma explosão dos juros longos? Estamos à beira de uma disfunção no financiamento da dívida pública? Essas dúvidas ganham peso especialmente após a inversão e posterior re-steepening da curva de rendimentos, e o recente aumento da pressão por parte de grandes credores como Japão e China. 📉 Impactos nos mercados: Ativo Impacto Observado Expectativa Técnica Treasuries 10Y Juros recuam levemente Tendência de controle artificial da curva Dólar (DXY) Pressão de baixa Perda de confiança no fiscal americano Ouro (XAU/USD) Forte suporte acima de US$ 3.300 Ativo de proteção frente ao risco sistêmico Ações (S&P 500) Volatilidade moderada Ações sensíveis a juros se beneficiam 🧠 Análise de Igor Pereira Essa operação ocorre em paralelo aos déficits fiscais recordes e ao enfraquecimento da demanda estrutural por Treasuries por parte de países estrangeiros, o que pode indicar: Perda de confiança sistêmica. Início de manipulação do mercado de dívida pública. Proximidade de um ponto de inflexão na percepção global sobre a solvência americana. 📊 Curva dos Treasuries e Recompras: o que observar? Alongamento dos vencimentos recomprados. Impacto na liquidez do mercado secundário. Intervenções ocultas semelhantes às do Fed em 2019 (recompra de repos). Possível início de um “yield curve control” informal. 🔮 O que esperar a seguir? Mais recompras nas próximas semanas, com foco em títulos intermediários (5Y e 7Y). Aumento da emissão líquida de dívidas de curto prazo para financiar o giro da recompra. Alta do ouro e queda do dólar, caso o mercado interprete como sinal de fragilidade fiscal. 📎 Conclusão O Tesouro americano está adotando medidas discretas, mas poderosas, para sustentar sua própria dívida — uma manobra que raramente é feita com tanta intensidade. Isso pode marcar o início de uma nova fase na política fiscal e monetária dos EUA: a da monetização oculta e da manipulação do mercado de dívida soberana. Investidores devem monitorar semanalmente os dados de recompra e o comportamento da curva de rendimentos.
  21. Jamie Dimon, do JPMorgan, alerta que economia dos EUA pode "deteriorar em breve" Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📉 Resumo da Declaração Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, voltou a adotar um tom cauteloso em relação à economia dos Estados Unidos. Em entrevista à Bloomberg durante a conferência do JPMorgan em Paris (15 de maio de 2025), Dimon declarou que o cenário de pouso suave ("soft landing") pode estar enfraquecendo, e que há sinais crescentes de que a economia americana pode se deteriorar nos próximos meses. 🧾 Pontos-chave destacados por Dimon: A narrativa de “pouso suave” está se fragilizando, com indicadores mais fracos adiante. Histórico de cautela: Dimon, que lidera o JPMorgan desde 2006, tem o hábito de alertar sobre riscos sistêmicos e desacelerações antes do consenso de mercado. Dados recentes de maio mostram desaceleração simultânea em crescimento de empregos e inflação, indicando perda de força da atividade econômica. 🔎 Contexto Econômico Atual Segundo os últimos dados do Departamento do Trabalho dos EUA (referente a maio de 2025): Crescimento de empregos (Payroll): A criação de vagas desacelerou para 140 mil, abaixo da média móvel de 3 meses. Inflação (CPI): A taxa anualizada caiu para 2,9%, ainda acima da meta do Fed, mas com ritmo de desaceleração notável. PIB real do 1T/2025: Revisado para baixo, em 1,1% anualizado. 📊 Impacto nos mercados financeiros O que esperar: Mercado de ações: A declaração de Dimon pode pressionar os índices, principalmente o S&P 500 e o Dow Jones, à medida que cresce o temor de recessão leve ou estagnação. Renda fixa: Títulos do Tesouro americano de 10 anos recuaram 9 pontos-base após as falas, sinalizando expectativa de corte de juros pelo Fed mais cedo que o previsto. Dólar (DXY): Perde força frente às moedas principais. O mercado precifica aumento de cortes na curva futura do Fed Funds. 📌 Análise do analista Igor Pereira Jamie Dimon representa a visão da maior instituição financeira dos EUA e, tradicionalmente, suas projeções antecipam ciclos negativos. O tom usado em Paris remete aos alertas feitos antes da crise de 2008 e das disfunções bancárias em 2023. Sua preocupação com o cenário atual reflete uma combinação de: Aperto monetário prolongado. Menor eficácia da política fiscal. Crescimento global em desaceleração. Riscos geopolíticos persistentes (China-Taiwan, Rússia-OTAN, Oriente Médio). ⚠️ Impactos técnicos esperados Ativo Impacto Esperado Posição Estratégica Ouro (XAU/USD) Tendência de alta sustentada Long acima de US$ 3.320 Dólar (DXY) Pressão de baixa Vendas táticas frente ao euro e ao iene S&P 500 Volatilidade crescente Hedge via opções de venda Treasuries Reversão de curva (bull steepening) Longo em duration 🧭 Cenário base até o 3º trimestre de 2025 PIB abaixo de 1% Fed inicia corte em setembro Mercado precifica dois cortes até dezembro Alta probabilidade de “recessão técnica” com dois trimestres de PIB negativo 📌 Conclusão As declarações de Jamie Dimon funcionam como um sinal de alerta antecipado: apesar da aparente estabilidade nos mercados, os fundamentos mostram erosão do crescimento e limitação na política monetária. A confiança empresarial e do consumidor já está começando a ceder. Investidores devem revisar suas alocações de risco, reduzir exposição a ativos cíclicos e priorizar posições defensivas.
  22. 🟡 O Fim da Era do Dólar? Ouro supera euro e ganha espaço entre argentinos O ouro ultrapassou recentemente o euro como o segundo maior ativo de reserva global, representando 20% das reservas mundiais, enquanto o euro caiu para 16%. O dólar ainda lidera com 46%. Esse movimento não é apenas estatístico — ele se reflete diretamente na mudança de comportamento em países como a Argentina. Historicamente, os argentinos mantinham centenas de bilhões de dólares fora do sistema financeiro, em cofres, imóveis ou até colchões, como reflexo do trauma da crise de 2001. Mas, em 2025, essa confiança inabalável no dólar está sendo desafiada. 💰 A nova febre argentina: comprar ouro com pesos, em parcelas Sob o governo Milei, a retirada dos controles de câmbio para investidores individuais permitiu que argentinos adquirissem ouro diretamente em pesos — até mesmo em parcelas sem juros. O Banco Piano, um dos poucos a vender ouro certificado e com pureza de 999.9, quadruplicou as importações de ouro da Suíça em 2025. Segundo Leonardo Echegoyen, diretor da instituição: 📈 O movimento de mercado ETF GLD (SPDR Gold Shares): Fluxos líquidos subiram 170% no 1º trimestre de 2025, com demanda total atingindo 552 toneladas — maior nível desde 2022. Cotações: O ouro já subiu mais de 27% nos últimos 12 meses, superando US$ 3.300/onça, impulsionado por tensões geopolíticas, inflação persistente e expectativa de cortes de juros. Spread de joalherias: O grama custa cerca de US$ 114, com spread de 10–15%, mas com atrativos como cashback de 30% e compras parceladas. 🧠 Mudança estrutural de comportamento A substituição gradual do dólar pelo ouro sinaliza uma mudança de mentalidade econômica: O dólar perdeu status de hedge inflacionário. O peso voltou a se valorizar, estimulando compras locais em ouro. Investidores estão compreendendo que ativos monetários precisam ser “convertidos” em valor tangível. Segundo Juan Piantoni, CEO da Ingot (cofres de segurança): 🔒 Segurança física e cultural Guardar dólares em cofres é uma prática culturalmente argentina. Agora, esse espaço está sendo ocupado pelo ouro — mais resistente a danos físicos, como comprovou um cliente que armazenava dólares em um cano de cozinha que estourou. A joalheria Leiva Joyas, uma das mais tradicionais do país, triplicou sua média diária de atendimentos relacionados a ouro. Vendas dobraram em 2025. 📊 Impacto no mercado e projeções O que esperar: A demanda por ouro físico e ETFs na América Latina, especialmente em economias instáveis, tende a continuar crescendo. O fortalecimento do peso argentino pode ampliar a diversificação cambial interna, reduzindo a dominância do dólar no longo prazo. Bancos centrais e investidores institucionais devem intensificar a vigilância sobre fluxos de ouro fora do sistema tradicional. Impactos esperados: Aumento da volatilidade nos pares cambiais emergentes com o dólar (USD/ARS, USD/BRL). Sustentação nos preços do ouro acima de US$ 3.200/onça no curto prazo. Potencial elevação nos prêmios locais de ouro (spread físico) na América do Sul. Conclusão do analista Igor Pereira Estamos testemunhando uma inflexão histórica na relação entre confiança pública e reservas monetárias. O ouro, antes visto como ultrapassado ou apenas para crises extremas, está se consolidando como o “novo dólar silencioso” — especialmente em economias que vivem em crise constante. O movimento argentino pode servir de modelo para outros países em desenvolvimento onde o dólar começa a perder o brilho.
  23. Igor Pereira

    GBPJPY 4H

    Perspectiva de análise RETEST em zona SOW sobre 1 rejeição 1H vela vermelha spring, continuação para acumulação e possível quebra de breakOut para continuação de tendência em direção de POOL DE LIQUIDEZ.
  24. 🌍 Ouro ultrapassa o euro como 2º maior ativo de reserva global: mudança histórica na arquitetura monetária internacional Em um marco histórico para os mercados globais, o ouro superou o euro como a segunda maior reserva oficial no mundo, representando agora impressionantes 20% das reservas internacionais globais, enquanto a participação do euro caiu para 16%. O dólar norte-americano permanece dominante, com 46% das reservas, mas seu espaço vem sendo gradualmente erodido. 📊 Composição atual das reservas globais: 🥇 Dólar (USD): 46% 🥈 Ouro (XAU): 20% 🥉 Euro (EUR): 16% Outros (Yuan, Iene, Franco Suíço, etc.): 18% 🏦 O que está por trás dessa transição? Essa mudança não é pontual, mas sim o resultado de movimentos estruturais de bancos centrais, especialmente de países emergentes e economias não alinhadas com o G7: China, Índia, Turquia e Rússia intensificaram a compra de ouro desde 2022. Diversificação de risco sistêmico em meio a sanções e uso político do dólar como ferramenta de coerção financeira. Desconfiança crescente em relação à dívida dos EUA e aos riscos fiscais de longo prazo. Estagnação econômica da zona do euro, que reduz a atratividade do euro como ativo de referência. 💰 Por que o ouro está assumindo esse protagonismo? O ouro oferece aos bancos centrais: Liquidez internacional sem risco de contraparte; Proteção contra desvalorização monetária e inflação; Independência frente a sistemas financeiros ocidentais; Neutralidade geopolítica, especialmente em tempos de guerra comercial e realinhamentos globais. ⚠️ Impacto no mercado financeiro Ouro (XAU/USD): A tendência de valorização estrutural do ouro é reforçada por essa migração institucional. O ouro consolida-se como ativo sistemicamente relevante, e não apenas como hedge inflacionário. Euro: Perda de relevância no sistema financeiro global. Enfraquecimento como moeda de reserva pode impactar negativamente o fluxo de capital para a zona do euro . Dólar (USD): Apesar de ainda dominante, o movimento de substituição gradual por ouro reforça o processo de desdolarização global. A perda de hegemonia é lenta, mas perceptível. Mercado de títulos: A substituição de Treasuries por ouro indica redução do apetite por dívida soberana ocidental — especialmente em países do BRICS. 🔮 O que esperar daqui para frente? O peso do ouro nas reservas globais tende a continuar crescendo, especialmente com tensões geopolíticas entre EUA, China e Rússia. Novos países poderão seguir o exemplo de reduzir participação em dólar e euro. O ouro poderá ser cada vez mais tratado como ativo monetário estratégico e não apenas como commodity. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira – ExpertFX School, Membro WallStreet NYSE:
  25. 📉 Inflação abaixo do esperado em maio reforça apostas de corte de juros nos EUA Os dados de inflação divulgados nesta quarta-feira (11/06) apontaram uma desaceleração nos preços ao consumidor nos EUA, frustrando as expectativas do mercado e intensificando as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve já em setembro. 📊 Dados detalhados do CPI (maio): CPI Geral (YoY): Anterior: 2,3% Projeção: 2,5% Atual: 2,4% Impacto: Negativo para o dólar CPI Geral (MoM): Anterior: 0,2% Projeção: 0,2% Atual: 0,1% Impacto: Negativo para o dólar CPI Núcleo (Core MoM): Anterior: 0,2% Projeção: 0,3% Atual: 0,1% Impacto: Fortemente negativo para o dólar 💬 Interpretação e impacto no mercado A surpresa negativa no núcleo da inflação (Core CPI) é particularmente relevante, pois essa medida desconsidera componentes voláteis como alimentos e energia, oferecendo um retrato mais fiel das pressões inflacionárias persistentes. Com os dados abaixo das expectativas: O dólar (USD) perde força no mercado cambial, com destaque para quedas frente ao ouro (XAU/USD), euro (EUR/USD) e iene (USD/JPY). Os rendimentos dos Treasuries recuam com expectativa de política monetária mais branda. O ouro avança com força, beneficiado pela queda dos juros reais e pela fragilidade do dólar. 🏦 Fed pressionado: mercado já precifica cortes em 2025 Após a divulgação: Traders aumentaram significativamente as apostas de dois cortes de juros ainda em 2025. O primeiro corte está majoritariamente precificado para setembro, com aumento na probabilidade implícita nos Fed Funds Futures. Esse movimento reforça a percepção de que o Fed está mais próximo do “pivot dovish”, mesmo com a retórica anterior de cautela frente à inflação. 🇺🇸 Geopolítica adiciona mais pressão No mesmo horário, fontes oficiais confirmaram que os EUA manterão: Tarifa-base de 10% sobre produtos da China; Tarifa de 20% sobre fentanil; Com uma tarifa efetiva total de 55% sobre bens chineses. A escalada tarifária adiciona um risco inflacionário geopolítico, mas os dados atuais do CPI mostram que esse impacto ainda não contaminou os núcleos de preços. Mesmo assim, o movimento pode limitar o espaço para cortes mais agressivos pelo Fed. 🔎 O que esperar agora? Expectativa de corte em setembro deve ganhar força nos próximos discursos de membros do FOMC; Ativos de proteção como ouro, prata e franco suíço tendem a se valorizar; O dólar pode continuar em tendência de enfraquecimento frente a moedas de países com políticas mais restritivas; A curva de juros dos EUA pode sofrer um bull steepening, com quedas nas taxas curtas e estabilidade nas longas. 📌 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School, Membro Wall Street NYSE:
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