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Igor Pereira

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Tudo que Igor Pereira postou

  1. 🟡 Ouro (XAU/USD) e Prata (XAG/USD) – Bancos Mantêm Posições Vendidas Extremas na COMEX | Atualização 06/08 📊 Cotação Atual: XAU/USD: $3.369 XAG/USD: $37,83 💡 Destaques Técnicos e Fundamentais: Após leve realização nesta quarta-feira, ouro e prata permanecem sustentados em patamares elevados, refletindo não apenas fundamentos macroeconômicos como o risco sistêmico e os cortes esperados de juros pelo Fed, mas também um quadro técnico delicado nos mercados de derivativos. 📉 Posições vendidas dos bancos na COMEX seguem próximas das máximas históricas: Ouro: 211.000 contratos vendidos Prata: 49.000 contratos vendidos Esse posicionamento agressivo por parte dos bancos indica alto risco de short squeeze, especialmente se houver disparada de demanda por ativos reais, diante do crescente desequilíbrio entre o papel (COMEX) e o físico (LBMA). 📦 Silver: escassez física latente Estoques LBMA: 23.791 toneladas Já comprometidas por ETFs: 16.178 toneladas ‘Free float’ restante: 7.613 toneladas (~268,5 milhões de onças) Ajustado com os shorts na COMEX: sobrariam apenas 25 milhões de onças disponíveis, sugerindo vulnerabilidade estrutural no fornecimento físico de prata, em meio a um déficit global projetado de 150–200 milhões de onças em 2025. 🔍 O que esperar? 📌 Ouro (XAU/USD): Correção técnica limitada encontra suporte chave em $3.349. Enquanto mantido acima dessa zona, o viés segue altista com alvo em $3.380 e potencial de extensão até $3.402. Quebra abaixo de $3.349 acionaria cenário de correção mais profunda. 📌 Prata (XAG/USD): Mantém sustentação sobre suporte técnico em $37,50, mirando resistência em $38,20. Forte rompimento poderá acelerar movimento em direção à zona de $39,40–40,00, com viés de continuidade altista se consolidando. 📈 Impacto no Mercado Financeiro: Altas posições vendidas institucionais em ambiente de escassez física criam uma estrutura propensa a choques de preço. A persistência dos déficits físicos e o estreitamento da liquidez em prata aumentam o risco de disfunções na precificação spot x físico. Expectativa de cortes de juros pelo Fed ainda em 2025 pode catalisar uma nova onda compradora nos metais. 📌 Conclusão do Analista Igor Pereira:
  2. ❗️🇺🇸🇷🇺 EUA Avaliam Novas Sanções Secundárias Contra a Rússia: Decisão de Trump é Imediata Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE De acordo com a emissora norte-americana CBS News, Donald Trump pretende anunciar já nesta quinta-feira (07/08) um novo pacote de sanções secundárias contra a Rússia, mesmo com avanços pontuais nas negociações diplomáticas recentes. O senador Marco Rubio confirmou que Trump tomará a decisão final nas próximas 24 a 36 horas, dependendo do resultado das conversas com o presidente russo Vladimir Putin, previstas para ocorrer nos “próximos dias”. 🧭 Contexto Geopolítico As sanções secundárias têm como alvo países, instituições ou empresas que colaboram indiretamente com a Rússia em setores sensíveis como energia, tecnologia militar e fluxo financeiro. Este tipo de medida aumenta exponencialmente o risco sistêmico para: Bancos internacionais com exposição à Rússia; Comércio bilateral entre aliados dos EUA e Moscou; Repatriação de ativos russos no Ocidente. 🔍 O Que Esperar? Trump pode tentar usar a ameaça de sanções como alavanca diplomática para obter concessões de Putin; A pressão sobre empresas chinesas, indianas, árabes e até europeias que operam com Moscou tende a se intensificar; O mercado monitorará possíveis respostas de Moscou e movimentações do yuan, ouro e petróleo. 💹 Impacto nos Mercados 🟡 Ouro (XAU/USD): Pode subir com demanda por ativos de proteção; Tensões geopolíticas elevam interesse por hedge contra risco sistêmico. 🛢 Petróleo (WTI/Brent): Alta potencial nos preços, dependendo da abrangência das sanções ao setor energético russo; Corte no fornecimento global eleva prêmio de risco. 💵 Dólar (DXY): Pode se valorizar no curto prazo com fluxo de demanda por segurança; Rublo pode sofrer nova desvalorização. 🧊 Rublos e Mercados Emergentes: Risco de fuga de capitais de ativos emergentes ligados à Rússia; Rublo (USDRUB) pode romper 97, com alvo psicológico em 100. ✅ Conclusão A possibilidade de novas sanções secundárias marca uma escalada relevante na estratégia dos EUA contra Moscou, com implicações diretas na geopolítica energética, fluxo financeiro internacional e estabilidade dos mercados emergentes. O posicionamento final de Trump deverá impactar o mercado já nas próximas 36 horas e representa risco binário para ouro, petróleo e dólar. Acompanhe a ExpertFX School para atualizações ao vivo sobre geopolítica, decisões estratégicas dos EUA e seus reflexos nos mercados globais.
  3. 🇺🇸 Kashkari (Fed) Indica Que Corte de Juros Ainda Pode Ser “Apropriado” no Curto Prazo Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE O presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, declarou nesta quarta-feira (06/08) que “pode ser apropriado iniciar ajustes na taxa básica de juros no futuro próximo”, indicando que o Fed permanece aberto a cortes em breve, diante do enfraquecimento gradual do mercado de trabalho e moderação na inflação. 🗣 Contexto da Declaração A fala de Kashkari ocorreu em linha com o atual consenso de mercado, que já precifica com 87% de probabilidade um corte de 0,25 ponto percentual na reunião do FOMC de setembro, segundo o CME FedWatch. Kashkari, conhecido por seu tom cautelosamente hawkish, afirmou que o Fed “ainda observa riscos inflacionários residuais”, mas reconheceu que a desaceleração no mercado de trabalho pode justificar uma abordagem mais flexível na política monetária. 📊 Leitura Institucional A fala de Kashkari reforça o viés dovish em curso no Fed, com destaque para: Revisões negativas no payroll de junho e dados fracos em julho; Inflação de serviços estabilizada, com menor pressão salarial; Curva dos Treasuries pressionada, com o título de 10 anos testando suporte técnico em 4,20%. 💹 Impacto no Mercado 🟡 Ouro (XAU/USD): US$ 3.375 Mantém força acima de 3.365, com possível avanço até 3.400 diante do tom dovish; Corte de juros tende a favorecer ativos não remunerados como o ouro. 💵 Dólar (DXY): Pressão baixista continua; EUR/USD em 1.1550 e GBP/USD em 1.3280, com viés altista reforçado caso os yields continuem caindo. 📈 Renda Variável: SPX pode continuar subindo no curto prazo, apoiado pelo alívio monetário, apesar da crescente divergência com a curva de juros; Ações de tecnologia e criptoativos tendem a reagir positivamente à expectativa de menor custo de capital. ✅ Conclusão A sinalização de Kashkari reforça que o Fed está pronto para iniciar o ciclo de flexibilização monetária ainda em 2025, caso os dados continuem apontando para desaceleração da atividade. A janela entre setembro e dezembro está agora totalmente aberta para cortes, com impacto direto nos mercados de ouro, dólar e ativos de risco. Acompanhe a ExpertFX School para análises em tempo real dos discursos do Fed, decisões de política monetária e os reflexos nos mercados globais com leitura institucional e estratégica.
  4. 🇺🇸 Títulos do Tesouro dos EUA em Ponto Crítico: Volatilidade Despenca e Divergência com Ações Aumenta Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE O mercado de renda fixa dos EUA entrou em um momento decisivo. A curva de juros, especialmente nos vencimentos de 2 e 10 anos, está testando níveis técnicos cruciais, enquanto a volatilidade implodiu e a divergência com o S&P 500 atinge novos extremos. Segundo análise técnica com base em dados da LSEG Workspace, a atual dinâmica dos Treasuries pode representar um divisor de águas para a precificação de risco sistêmico, ativos de proteção como o ouro e o comportamento do dólar nos próximos meses. 🔍 Curva de Juros: 2Y e 10Y em Ponto de Decisão Técnica 📉 Título de 2 Anos (US 2Y) Atualmente preso entre forte suporte em 3,60% e a linha de tendência negativa, criando um padrão de compressão. Um rompimento decisivo em qualquer direção pode acelerar fluxos institucionais, com reflexos imediatos em ativos de curto prazo e swaps de juros. 📉 Título de 10 Anos (US 10Y) A taxa de 4,20% é o “divisor de águas” de curto prazo. Um fechamento abaixo desse nível expõe o mercado ao suporte principal em 4,00% — sem outras zonas técnicas relevantes entre esses pontos. O título opera abaixo da média de 200 dias, reforçando a leitura técnica bearish. 📊 Divergência com o S&P 500 Alcança Nível Extremo A diferença entre o rendimento do US10Y e o S&P 500 aumentou significativamente após os últimos dados econômicos. Essa divergência historicamente é insustentável no médio prazo, e tende a ser corrigida por: Reprecificação dos juros Correção nas ações Aumento da volatilidade nos dois mercados ⚠️ MOVE Index: Volatilidade Implodiu, Mas Pode Ressurgir O índice MOVE (volatilidade dos Treasuries) caiu fortemente após o “caos” do Liberation Day, refletindo excesso de complacência no mercado de renda fixa. Isso reduz os custos de hedge, mas também cria vulnerabilidade a choques inesperados — especialmente com payrolls fracos e Fed projetando cortes. 📌 Historicamente, o S&P 500 move-se em alta correlação inversa com o MOVE Index: 🟡 Impactos para Ouro, Dólar e Ativos de Risco Ouro (XAU/USD) Momento técnico positivo reforçado pela queda nos yields reais. A compressão na curva e expectativa de corte alimentam a demanda por ouro como proteção não-yielding. Resistência em US$ 3.385 / US$ 3.400. Dólar (DXY) A divergência entre Treasuries e SPX pode pressionar o dólar, principalmente frente ao euro e libra, caso os yields caiam. EUR/USD pode testar 1.1620 se o 10Y romper abaixo de 4,20%. Ações (SPX) e Cripto O atual descolamento do SPX em relação à curva sugere risco elevado de realização técnica; Criptoativos podem reagir com alta se o corte de juros for antecipado — mas permanecem sensíveis à liquidez e risco sistêmico. ✅ Conclusão O mercado de Treasuries dos EUA chegou a um ponto técnico e estrutural crucial. Com volatilidade artificialmente baixa, divergência com ações e a curva de juros à beira de rompimentos, o cenário aponta para uma possível reprecificação abrupta nos próximos dias ou semanas. Acompanhe a ExpertFX School para análises técnicas e institucionais dos mercados globais, com foco em renda fixa, ouro, dólar e projeções macro com profundidade estratégica.
  5. 🇺🇸 Probabilidade de Corte de Juros pelo Fed em Setembro Sobe para 87%, Segundo CME FedWatch Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE O mercado financeiro global reforça sua expectativa de afrouxamento monetário nos EUA. De acordo com o CME FedWatch Tool, a probabilidade de que o Federal Reserve reduza os juros em 0,25 ponto percentual na reunião de setembro atingiu 87% nesta quarta-feira (06/08) — um dos níveis mais altos do ano. Essa precificação reflete a aceleração do sentimento dovish após os recentes dados fracos de emprego, desaceleração do consumo e revisões negativas no payroll de junho. 📊 FedWatch e Política Monetária: Leitura Técnica A ferramenta FedWatch da CME projeta a expectativa implícita dos traders de futuros de Fed Funds, sendo hoje o principal termômetro institucional do mercado para decisões do FOMC. Com a taxa básica atualmente em 5,25%–5,50%, um corte de 25bps reduziria os Fed Funds para 5,00%–5,25%. 📌 O cenário já precifica: 1 corte em setembro (87%) Possíveis novos cortes em outubro e dezembro, dependendo da deterioração macroeconômica. 🔍 Fatores que Reforçam o Corte Payroll fraco: revisão para baixo em junho e desaceleração em julho; PIB real moderado: consumo pessoal estagnado por 6 meses; Curva de juros invertida e agora em steepening: clássico sinal de recessão; Indicadores antecedentes em queda: como ISM emprego, diffusion index, etc. 💹 Impactos no Mercado 🟡 Ouro (XAU/USD) – US$ 3.375 Suporte: 3.365 / 3.340 Resistência: 3.385 / 3.400 Expectativa dovish favorece manutenção da tendência altista, com possível retomada acima de US$ 3.400 se o Fed confirmar o corte. 💵 Dólar (DXY) Pressionado pela projeção de juros mais baixos; EUR/USD em 1.1550, pode testar 1.1620 se o Fed validar o cenário dovish; GBP/USD em 1.3280, com alvo técnico em 1.3340. ₿ Criptoativos Com maior liquidez esperada, BTC e ETH tendem a se beneficiar; Apesar da leve correção de hoje, expectativa estrutural permanece positiva diante de uma política monetária mais flexível. 🧭 O Que Esperar? A forte precificação de corte já está incorporada nos preços de diversos ativos, mas o foco agora se volta para discursos dos membros do FOMC, especialmente Jerome Powell. Qualquer sinal de hesitação quanto ao corte em setembro pode gerar volatilidade de curto prazo. Entretanto, a continuidade da deterioração do mercado de trabalho tornaria o corte inevitável, segundo projeções do mercado. ✅ Conclusão Com 87% de probabilidade de corte em setembro, o mercado já atua com base em um Fed dovish e reativo ao enfraquecimento da economia real. A decisão terá impacto direto nos fluxos para ouro, cripto e ativos de risco globais. Acompanhe a ExpertFX School para atualizações em tempo real sobre decisões do Fed, projeções de juros e os reflexos nos mercados globais de câmbio, ouro e ativos digitais.
  6. 🇬🇧 Empresa Britânica Investe £218 Milhões em Bitcoin para Reserva de Tesouraria Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE A Satsuma Technology, empresa de tecnologia com sede no Reino Unido, anunciou nesta terça-feira (06) a captação de £218 milhões com o objetivo declarado de comprar Bitcoin (BTC) para alocação estratégica em seu balanço patrimonial. Este movimento representa mais uma entrada institucional relevante no mercado cripto, reafirmando a tendência crescente de empresas globais utilizarem o BTC como ativo de reserva de valor — prática que ganhou notoriedade com a estratégia adotada pela MicroStrategy desde 2020. 🏦 Estratégia de Reserva em BTC: Crescimento entre Corporates A decisão da Satsuma ocorre num momento em que: A liquidez global se amplia, com expectativa de cortes de juros em grandes economias; A desvalorização de moedas fiduciárias preocupa empresas expostas ao câmbio; A adoção institucional do Bitcoin ganha legitimidade regulatória, especialmente após decisões recentes da SEC e CFTC. A empresa britânica afirmou que o investimento busca preservação de valor no longo prazo, diversificação cambial e proteção contra inflação monetária. 📊 Impacto no Mercado de BTC 💰 Compras Corporativas Fortalecem a Narrativa de Escassez Movimentos como o da Satsuma reduzem o estoque circulante disponível de BTC, especialmente em mercado OTC; Empresas fora dos EUA agora aceleram a adoção do Bitcoin como ativo estratégico, o que fortalece a narrativa de demanda institucional globalizada. 💹 Reação de Preço Apesar do anúncio, o mercado reage com cautela: BTC cotado a US$ 113.000, em queda de -0,97% no dia, com resistência importante em US$ 114.500; O movimento ocorre em meio à consolidação após semanas de forte alta e realização de lucros por parte de traders de curto prazo. 🧭 O Que Esperar? O investimento da Satsuma marca mais um passo na institucionalização do Bitcoin no Reino Unido, e pode influenciar outras empresas europeias a considerarem o BTC como alternativa de proteção patrimonial. Com a perspectiva de relaxamento monetário nos EUA e Europa ainda em 2025, o ambiente macro continua favorável para ativos escassos, como o ouro e o Bitcoin. 📌 Se outros corporates seguirem esse movimento, há potencial para novo ciclo de alta, especialmente com a diminuição do BTC disponível em circulação (efeito de iliquidez estrutural). ✅ Conclusão A decisão da Satsuma Technology de alocar £218 milhões em Bitcoin reforça a transformação do BTC em ativo estratégico institucional de longo prazo. O movimento confirma uma mudança estrutural na forma como empresas globais lidam com reservas de valor, em um ambiente onde o dinheiro fiduciário perde poder de compra. Acompanhe a ExpertFX School para atualizações em tempo real sobre fluxo institucional, regulação, e análise estratégica dos impactos macroeconômicos sobre o mercado de criptoativos.
  7. 🇺🇸 SEC Surpreende e Alivia o Setor Cripto: Staking Líquido Não É Sempre Considerado Título Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE Em um movimento de impacto para o setor de ativos digitais, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) declarou oficialmente que certas práticas de staking líquido não se enquadram como ofertas de valores mobiliários — o que representa um importante alívio regulatório para o ecossistema DeFi e para protocolos de validação em redes de prova de participação (Proof of Stake). 📌 A declaração, embora não represente uma mudança definitiva na regulamentação, abre precedentes positivos para protocolos descentralizados e sinaliza uma possível reorientação do discurso institucional da SEC, que nos últimos anos foi bastante agressiva com exchanges e produtos ligados a rendimento. 🔍 O Que É o Staking Líquido? O staking líquido permite que investidores mantenham seus ativos bloqueados para validação de rede — como no Ethereum 2.0 — e, simultaneamente, recebam tokens derivados (como stETH) que podem ser usados em outras aplicações DeFi. A dúvida central era se essas operações, por envolver rendimento passivo e derivativos, configurariam "oferta de título" (security), sob supervisão obrigatória da SEC. Segundo o comunicado mais recente, isso depende do modelo adotado: Se não houver controle centralizado nem promessa explícita de retorno; E se o usuário mantiver custódia e governança sobre os tokens; então não se trata de uma oferta de título. 💹 Impacto no Mercado Cripto: Reação Inicial Fraca, mas Sinal Positivo Apesar da sinalização positiva da SEC, o mercado cripto não sustentou o otimismo: 📉 BTC (Bitcoin): cotado a US$ 113.000, caiu -0,97% nesta terça-feira, com forte resistência técnica em US$ 114.500. 📉 ETH (Ethereum): recua para US$ 3.582, acumulando queda de -3,0%, pressionado por realização em tokens ligados a staking. Possíveis Motivos da Reação Fraca: Realização de lucros após o forte rali da última semana; A declaração da SEC não tem força normativa vinculante — é interpretativa; Aumento da aversão ao risco global após revisões negativas em payrolls e projeções econômicas. 🧭 O Que Esperar a Partir de Agora? A leitura institucional do mercado é que este comunicado marca uma inflexão na retórica da SEC, e pode abrir espaço para: Legislação específica sobre staking e tokens líquidos ainda em 2025; Revisão de processos anteriores, como os que envolvem Lido, Kraken e Coinbase Earn; Maior adoção institucional de soluções DeFi, com segurança jurídica crescente. Pontos-Chave: Projetos como Lido (LDO), Rocket Pool (RPL) e Frax ETH devem se beneficiar no médio prazo; Fundos e gestoras que evitavam exposição ao staking podem reavaliar sua alocação. ✅ Conclusão A SEC reconheceu que nem toda atividade de staking líquido configura uma oferta de valor mobiliário, um passo importante rumo à maturidade regulatória do setor cripto. Apesar da reação imediata negativa nos preços, a sinalização é estruturalmente positiva, pois reduz o risco jurídico em uma das frentes mais sensíveis do mercado descentralizado. Acompanhe a ExpertFX School para análises estratégicas e técnicas sobre o impacto regulatório em criptoativos, com foco institucional e orientações para traders e investidores de médio prazo.
  8. ⚠️ Morgan Stanley Alerta para "Nível Extremo de Ganância" nas Ações dos EUA – Correção Pode Estar Próxima Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE O sentimento do mercado acionário norte-americano atingiu níveis extremos de apetite por risco, segundo relatório recente da Morgan Stanley, que utiliza seu indicador proprietário de risk sentiment (ganância versus medo) para monitorar fluxos e comportamentos institucionais. 📌 De acordo com o banco, o nível atual de “ganância” está entre os mais altos da história recente — superando as médias observadas antes das grandes correções de 2022 e 2020. 🧠 O Que Está Por Trás Dessa "Euforia"? O movimento altista recente nos mercados tem sido sustentado por: Expectativa de cortes de juros pelo Fed já em setembro; Forte desempenho das ações ligadas à inteligência artificial e mega-cap tech; Fluxo agressivo de investidores de varejo e institucionais em busca de alívio inflacionário. Contudo, conforme observa a Morgan Stanley: 🔍 Sinais Técnicos e Institucionais de Exaustão Vários indicadores reforçam o alerta: Índice de Sentimento Morgan Stanley (Greed Index): em níveis extremos de euforia; Volume recorde de opções de curtíssimo prazo (0DTE): aumento da alavancagem e risco de reversão abrupta; Valuation elevado nas ações do S&P 500, sem suporte fundamental sustentável no médio prazo. Além da Morgan Stanley, outros grandes bancos de Wall Street já começaram a alertar clientes institucionais para a necessidade de hedge contra possíveis correções, principalmente com o aumento da volatilidade implícita em ativos como o VIX. 💥 Impacto Esperado nos Ativos 📉 AÇÕES DOS EUA S&P 500 e Nasdaq 100 podem sofrer realização técnica após ganhos agressivos desde junho; Expectativa de reversão em setores sobrecomprados como tecnologia, semicondutores e serviços de comunicação. 📌 Uma correção de 5–8% nos principais índices seria tecnicamente saudável, segundo a própria MS. 🟡 OURO (XAU/USD) – em US$ 3375 Pode se beneficiar como ativo defensivo, caso a correção em ações se materialize; Suporte técnico imediato: US$ 3365 / 3340. Rompimento de US$ 3385 pode reativar alvo em US$ 3400+. 💱 EUR/USD e GBP/USD A aversão ao risco tende a beneficiar temporariamente o dólar (USD), o que pode pressionar EUR/USD para 1.1510 e GBP/USD para 1.3220; Contudo, a deterioração macro nos EUA limita esse movimento, criando volatilidade bilateral nos pares. 🧭 O Que Esperar? Com o sentimento em níveis extremos e divergências técnicas evidentes, o mercado se torna vulnerável a catalisadores negativos, como: Dados fracos de inflação ou consumo; Comentários mais hawkish do Fed; Surpresas negativas nos balanços finais da temporada de resultados. 🔐 Estratégia Institucional: A Morgan Stanley recomenda uso de proteções táticas como puts vanilla ou estratégias de lookback options, diante da assimetria atual; Investidores devem se preparar para ajustes rápidos de fluxo nos próximos pregões. ✅ Conclusão O alerta da Morgan Stanley reforça que, apesar da euforia recente, os fundamentos seguem mistos e a complacência com os riscos macroeconômicos está elevada. Correções técnicas e aumento de volatilidade são prováveis, e os investidores atentos devem buscar equilíbrio entre proteção e exposição seletiva. Acompanhe a ExpertFX School diariamente para leituras institucionais sobre o sentimento de mercado, ativos de proteção como ouro, e estratégias de posicionamento tático em Forex e ações globais.
  9. 📈 EUA Surpreendem com PMIs Acima do Esperado — Ouro em US$ 3375 Corrige Levemente, Dólar Tenta Retomar Força Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE Os índices PMI de julho divulgados hoje (05/08) nos Estados Unidos mostraram uma expansão mais forte que o esperado na atividade econômica, surpreendendo os mercados após os fracos dados do payroll na semana passada. Os números reacendem dúvidas sobre a trajetória de cortes de juros do Federal Reserve. 📊 Resultados: S&P Composite PMI (jul): 55.1 (expectativa: 54.6 / anterior: 52.9) S&P Services PMI (jul): 55.7 (expectativa: 55.2 / anterior: 52.9) 🔍 Interpretação Técnica: Economia Reage, mas Incerteza Persiste O PMI acima de 55 representa um ritmo sólido de expansão, puxado principalmente pelo setor de serviços. Isso sugere que, apesar da desaceleração no mercado de trabalho, a atividade empresarial segue robusta. Contudo, o contraste entre dados fortes de atividade e dados fracos de emprego cria um ambiente ambíguo para o Fed, que poderá optar por uma postura mais cautelosa nas próximas reuniões. 💹 Impactos no Mercado: Cotações Atuais e Expectativas 🟡 OURO (XAU/USD) – US$ 3375 O metal precioso opera em leve correção técnica, após atingir máximas recentes impulsionado pela expectativa de cortes de juros. Pressionado por dados fortes que afastam o risco de recessão imediata. Suporte chave: US$ 3365 / US$ 3340. Resistência: US$ 3385 / US$ 3400. 📌 Se o dólar voltar a ganhar força com PMIs sólidos, ouro pode corrigir até a faixa de US$ 3340-3320. 💶 EUR/USD – 1.1550 O euro recua moderadamente após falhar em sustentar acima de 1.1570, com o dólar ganhando fôlego pós-PMI. Viés ainda levemente altista, mas ameaçado. Suporte: 1.1510 / 1.1460. Resistência: 1.1575 / 1.1620. 📌 Corte de juros pelo Fed segue precificado, mas dados como o de hoje limitam a intensidade do movimento. 💷 GBP/USD – 1.3280 A libra mantém viés técnico altista, mas encontra resistência na zona de 1.3300. Dados americanos fortes colocam pressão. Suporte: 1.3250 / 1.3190. Resistência: 1.3340 / 1.3450. 📌 Se os yields voltarem a subir, GBP/USD pode testar suporte em 1.3220. 🧭 O Que Esperar? O mercado agora se encontra em modo de interpretação de dados: Se o Fed entender que a economia está forte o suficiente para adiar cortes, o dólar pode se fortalecer no curto prazo. No entanto, dados de emprego fracos e inflação em queda ainda sustentam a expectativa de corte de 25 bps em setembro. 🎯 Cenário de Curto Prazo: Ouro pode consolidar entre 3340-3385, com reação à próxima fala de Powell. EUR/USD e GBP/USD podem seguir voláteis, com mercado dividido entre “Fed dovish” e “atividade resiliente”. ✅ Conclusão Os PMIs reforçam que a economia dos EUA segue em expansão no setor de serviços, o que traz alívio imediato ao dólar e pressiona ativos que haviam disparado na última semana com a tese de “hard landing”. XAU/USD, EUR/USD e GBP/USD operam agora em modo de correção técnica, atentos aos próximos dados macro e declarações do Fed. Acompanhe a ExpertFX School diariamente para análises institucionais completas sobre ouro, dólar e pares cambiais, com foco em decisões operacionais de curto e médio prazo.
  10. ⚠️ Mercados Aposta em "Hard Landing" e Corte Agressivo de Juros nos EUA Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE 📉 Dados Fracos Reacendem Projeções de Corte Agressivo A forte queda nos rendimentos dos Treasuries de 2 anos, combinada com a revisão negativa nos dados de payroll e a contração nas admissões do ADP, fizeram os mercados precificarem com quase 95% de probabilidade um corte de juros já na reunião de setembro, segundo dados da Nomura e Bloomberg. Mais do que isso: 📌 As apostas em dois cortes até dezembro dobraram em uma semana. 📌 E o mercado voltou a considerar cenários extremos de quatro cortes ou mais, o que evidencia a volta do risco de recessão severa. 🔁 O Retorno do Paradigma “Bad News is Good News” A leitura dos grandes players institucionais, especialmente da Goldman Sachs e da Nomura, mostra que estamos diante da volta do efeito clássico de mercado: Com isso: 📈 S&P500, Nasdaq e Dow Jones voltaram a subir e superaram os níveis anteriores ao discurso de Powell; 🟡 Ouro voltou a operar acima da média móvel de 50 dias; ₿ Bitcoin rompeu os US$ 115.000, com forte fluxo institucional; 🟣 Ethereum ultrapassou US$ 3.700, consolidando liderança altista no setor cripto. 💼 Ações: Recuperação Técnica, Mas com Divergência Apesar do rali, as chamadas "Mag7" (mega-cap tech) seguem como os maiores retardatários da recuperação. Em contrapartida, o S&P 493 (índice excluindo as gigantes) já voltou aos níveis de quinta-feira, mostrando rotação setorial. 📌 O volume recorde de opções 0DTE (vencimento no mesmo dia) na sexta-feira — US$ 2,8 trilhões em notional — reforça o caráter especulativo do movimento. 🟡 Ouro: Ativo Refúgio Valorizado com Dólar Estagnado O ouro teve um comportamento clássico de "hedge institucional" contra afrouxamento monetário: Rompeu novamente a média móvel de 50 dias; Beneficiado pela fraqueza persistente do dólar (DXY sem força para se recuperar); Ganhou com o recuo nas taxas longas de juros (steepening da curva 2s10s, sinalizando erro de política monetária do Fed). ₿ Criptomoedas: Alta Técnica e Fluxo Especulativo Bitcoin (BTC) recuperou os US$ 115.000 após correção no fim de semana; Ethereum (ETH) consolidou rompimento de resistência em US$ 3.700; A alta reflete não só o ambiente de liquidez esperada, mas também o retorno do sentimento de "ganância" nos indicadores de sentimento do Morgan Stanley. 📊 O Que Esperar a Partir de Agora? 🧨 Risco Real de Pouso Forçado O mercado está precificando 3 cortes até dezembro, mas os dados de emprego apontam para risco crescente de contração mais acentuada no mercado de trabalho. O steepening da curva de juros reforça o alerta de recessão iminente — ou erro de política monetária. 🧠 “Escolha sua aventura” Como afirmou Charlie McElligott (Nomura): ✅ Conclusão: Otimismo Técnico ou Armadilha de Liquidez? A reação altista dos mercados reflete apostas em cortes emergenciais de juros pelo Fed — e, por ora, o apetite por risco voltou. Mas é preciso cautela: A atividade institucional está fraca (nível 3/10 na Goldman); A temporada de lucros está terminando, retirando suporte fundamental; O Fed pode estar diante de dilemas mais graves do que o mercado quer admitir. 📌 O investidor atento deve buscar proteção estratégica, como puts de volatilidade implícita ou estruturas lookback, conforme sugerido pela Goldman Sachs. Acompanhe a ExpertFX School para relatórios diários sobre ouro, dólar, índices e cripto, com leitura institucional e estratégias operacionais alinhadas ao fluxo global.
  11. ⚠️ Goldman Sachs: Ações Europeias Sofrem Maior Punição Pós-Lucros em Décadas — Impacto Direto em EUR/USD e GBP/USD Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE Segundo relatório publicado nesta terça-feira (05), o Goldman Sachs identificou um comportamento incomum nas bolsas europeias: ações de empresas que desapontaram nas divulgações de lucros vêm sofrendo quedas significativamente mais acentuadas do que o padrão histórico — o pior desempenho desde o início dos anos 2000. A penalização dos investidores por resultados abaixo do esperado atinge intensidade não vista em décadas, e os reflexos já se espalham para o mercado de câmbio. 🔍 O Cenário: Reação Desproporcional a Resultados Fracos A temporada de balanços corporativos da Europa está sendo marcada por uma reação altamente punitiva do mercado: Ações que reportaram lucros abaixo das estimativas estão sofrendo quedas extremas, independentemente do setor. O movimento ocorre mesmo em empresas com fundamentos sólidos, indicando que o mercado está com tolerância zero para decepções. O relatório do Goldman sugere que essa aversão ao risco reflete uma reprecificação sistêmica de expectativas. O fenômeno ocorre em um contexto de: Expectativas elevadas com a recuperação da zona do euro; Valuations esticados no 1º semestre; Baixa liquidez sazonal típica do verão europeu; E o peso adicional de um euro valorizado, que afeta exportadoras e margens. 📉 Impacto Direto no Mercado de Câmbio Com o aumento do estresse institucional e da volatilidade nas bolsas europeias, os pares cambiais EUR/USD e GBP/USD passaram a operar sob pressão, refletindo fuga de capitais e fluxos de aversão ao risco. 🔵 EUR/USD: 1.1555 — Viés Baixista Prevalece O par euro/dólar opera abaixo da região-chave de 1.1600, com o mercado precificando: Fragilidade macroeconômica crescente na zona do euro; Dúvidas sobre a eficácia do BCE em manter estabilidade monetária; Pressão do dólar, mesmo diante da expectativa de corte de juros pelo Fed. 📌 Implicação técnica: Caso o suporte em 1.1510 seja rompido, EUR/USD pode acelerar até a região de 1.1460 e 1.1390. 🔴 GBP/USD: 1.3281 — Testando Suportes-Chave A libra esterlina também recua diante do ambiente europeu adverso e de incertezas domésticas no Reino Unido: Crescimento econômico estagnado; Inflação ainda acima da meta do BoE; Vulnerabilidade a choques de confiança global. 📌 Implicação técnica: GBP/USD pode recuar para 1.3220 em caso de aumento da aversão a risco, com suporte mais amplo em 1.3130. 📌 Muito Importante: Existe espaço para reversão altista? Apesar do cenário atual ser dominado por pressão vendedora, não se pode descartar uma retomada altista nos pares EUR/USD e GBP/USD, caso ocorram alguns gatilhos-chave: ✅ Corte de Juros pelo Fed: Se os dados dos EUA continuarem fracos (como o Payroll), o Federal Reserve pode iniciar cortes de juros em setembro, o que enfraqueceria o dólar e impulsionaria os pares. ✅ Divergência Monetária: Caso o BCE ou BoE decidam manter juros elevados por mais tempo, criando um diferencial de juros favorável ao euro ou à libra, poderá haver recuperação nos pares. ✅ Entrada de Fluxo Institucional: Ações europeias excessivamente descontadas podem atrair capital estrangeiro, o que aumentaria a demanda por EUR e GBP no médio prazo. Conclusão estratégica: O momento ainda é de cautela, mas um reposicionamento do mercado diante de políticas monetárias divergentes pode ser o gatilho de alta que reposiciona EUR/USD para 1.1750 e GBP/USD para a zona de 1.3450, especialmente se o dólar entrar em correção. ✅ Conclusão A advertência do Goldman Sachs confirma uma nova fase de reprecificação nos mercados europeus: tolerância zero a erros corporativos e maior sensibilidade do investidor institucional. Com EUR/USD cotado a 1.1555 e GBP/USD a 1.3281, os pares refletem a fuga de capital e o nervosismo sistêmico. No entanto, mudanças na política monetária americana ou sinais de resiliência na Europa podem gerar movimentos de reversão altista com alta probabilidade técnica. Acompanhe a ExpertFX School para análises institucionais em tempo real, estratégias táticas em Forex e cobertura completa da temporada de resultados internacionais.
  12. 🇺🇸🇯🇵 USD/JPY em Reversão Altista: Tendência de Alta Ganha Força Acima de 147.87 Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE O par USD/JPY iniciou a semana com sinais claros de uma possível reversão altista, após estabilizar-se acima do suporte crítico em 147.87. O preço tenta agora romper a resistência de 148.59, o que pode confirmar a retomada de uma tendência de alta com alvos progressivos no curto prazo. 🔍 Análise Técnica Atual Após uma fase corretiva, o par mostrou rejeição abaixo de 147.87, sugerindo o fim do momento de fraqueza e início de uma nova estrutura ascendente. O preço encontra-se atualmente acima de 147.87 e testando a resistência de 148.59, zona que funcionará como divisor de águas para o curto prazo. 🔼 Cenário Altista (Primário) Um rompimento confirmado acima de 148.59 deve impulsionar o par para 149.19 — uma resistência de curto prazo significativa — com possível extensão até 151.05 em caso de aceleração da tendência. A estrutura gráfica aponta para um padrão de reversão com confirmação técnica, caso o preço se mantenha acima de 148.59 com volume consistente. 🔽 Cenário de Correção Caso ocorra uma rejeição abaixo de 148.59, o par poderá realizar uma correção técnica até a zona de 147.87, agora atuando como suporte-chave. Esta retração seria considerada saudável dentro de uma tendência altista, desde que não haja perda do suporte. ⚠️ Cenário Baixista Alternativo Uma quebra abaixo de 147.87 invalidaria a estrutura atual de alta e abriria espaço para uma nova perna de baixa em direção a 146.10, e posteriormente 145.43, apontando fraqueza renovada no dólar frente ao iene. 📊 Níveis Técnicos Relevantes Tipo Níveis Resistência 148.59 → 149.19 → 151.05 Suporte 147.87 → 146.10 → 145.43 📈 Implicações de Mercado Fundamentalmente, o dólar vem operando sob pressão devido à expectativa de cortes de juros pelo Fed já em setembro, enquanto o Banco do Japão ainda adota uma política monetária extremamente expansionista. No entanto, o diferencial de juros ainda favorece o dólar, o que sustenta a demanda estrutural por USD/JPY em patamares elevados, principalmente por parte de investidores institucionais com foco em carry trade. O comportamento do par dependerá fortemente das falas do Fed, dados de inflação nos EUA e decisões do BoJ ao longo de agosto. ✅ Conclusão O par USD/JPY entra em um momento decisivo, com tendência de alta se consolidando acima de 147.87 e foco na quebra da resistência em 148.59 para continuidade do movimento ascendente. A perda dessa região, no entanto, invalidaria o cenário construtivo e reabriria espaço para quedas mais acentuadas. Para o trader técnico, o momento atual exige gestão de risco precisa e atenção a fechamentos de 4H, que devem confirmar a direção dominante nas próximas sessões. Acompanhe a ExpertFX School para mais análises técnicas detalhadas, insights de mercado e estratégias operacionais nos principais pares cambiais globais.
  13. 🇺🇸 Goldman Sachs alerta: “A sazonalidade não é sua amiga até meados de setembro” Análise técnica e macroeconômica aponta para aumento da volatilidade e riscos crescentes no curto prazo Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE Em uma nota especial publicada nesta segunda-feira, Mark Wilson, sócio da Goldman Sachs e Head de Vendas de Ações Institucionais na EMEA, chamou a atenção para a complexidade do atual ambiente macro e microeconômico. Segundo a análise, a sazonalidade do mercado entre agosto e meados de setembro é notoriamente desfavorável, com riscos elevados para posições compradas e sensibilidade a eventos macroeconômicos e geopolíticos. 🔍 Destaques da análise Goldman: 1. Agosto: terreno perigoso para os mercados Historicamente, os meses de agosto e setembro apresentam desempenho inferior à média histórica , com alta volatilidade e baixo volume institucional. A atual combinação de dados econômicos fracos, incertezas políticas e excesso de concentração em mega techs acentua esse padrão. 2. Desempenho sistemático em colapso Fundos sistemáticos enfrentaram o terceiro pior mês da história recente, pressionados por rallys agressivos em ações com alto short interest e nomes favoritos do varejo. A cesta de ações populares entre investidores de varejo da GS subiu 50% em 3 meses, enquanto as ações mais vendidas a descoberto dispararam 60% no mesmo período. 3. Explosão especulativa no setor de tecnologia e IA O volume de negociação em ações com valuation superior a 10x EV/Vendas representa um terço do volume total negociado nos EUA. Gigantes como Nvidia (US$ 4,2 trilhões) e Oracle (US$ 700 bilhões) dobraram de valor em poucos meses. O “Indicador de Atividade Especulativa” da Goldman atingiu seu maior nível fora dos picos históricos de 1998-2001 e 2020-2021. 4. Economia real enfraquecida fora do setor de IA Consumo real estagnado por mais de 6 meses, algo raramente visto fora de períodos recessivos. Queda na construção civil mais rápida desde 2008. Dados do payroll e ADP mostram contração no mercado de trabalho, com mais setores cortando vagas do que contratando. 📉 O que esperar do mercado? 1. Alta volatilidade até meados de setembro Com fraca liquidez e elevação nos riscos macroeconômicos, é difícil justificar uma postura agressivamente comprada neste momento. O cenário favorece estratégias defensivas, com foco em proteção de portfólio e ativos menos correlacionados ao beta de mercado. 2. Fed ainda projeta cortes – e o mercado precifica isso A Goldman mantém previsão de 3 cortes de juros pelo Federal Reserve ainda em 2025, com o primeiro em setembro. O mercado já precifica 80% de chance para essa redução. A tendência é de: Declínio nos yields dos Treasuries; Enfraquecimento do dólar americano (USD); Alívio parcial em ativos de risco no médio prazo, especialmente se o mercado de trabalho continuar esfriando sem colapso generalizado. 3. IA e eletrificação continuam como pilares de longo prazo Apesar da fragilidade sazonal, os fluxos de capital seguem direcionados para: Ações ligadas à inteligência artificial e infraestrutura tecnológica; Temas estruturais como eletrificação, transição energética e automação; Fusões e aquisições na Europa, com destaque para movimentações recentes envolvendo empresas alemãs e britânicas. ✅ Conclusão Goldman Sachs faz um alerta claro: o período entre agosto e setembro exige cautela, especialmente em um mercado onde os extremos de performance e posicionamento estão intensificados por fluxos especulativos e dados macroeconômicos divergentes. Para o trader profissional e o investidor institucional, o momento pede redução de exposição direcional, foco em análise técnica, proteção de portfólio e posicionamento tático em ativos defensivos ou com beta controlado. Enquanto isso, a persistência dos investimentos em IA, tecnologia e temas estruturais permanece inalterada, oferecendo oportunidades seletivas para médio e longo prazo — mas a curto prazo, a sazonalidade não é sua aliada. Acompanhe a ExpertFX School para atualizações diárias sobre os movimentos institucionais, projeções macro e estratégias operacionais em tempos de incerteza.
  14. 🇺🇸 CFTC Lança Iniciativa "Crypto Sprint" com Base no Relatório da Força-Tarefa de Trump sobre Ativos Digitais Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE A CFTC (Commodity Futures Trading Commission) dos Estados Unidos anunciou oficialmente o lançamento do programa “Crypto Sprint”, uma nova iniciativa regulatória voltada à implementação acelerada das recomendações emitidas pela força-tarefa de Donald Trump sobre ativos digitais. O movimento sinaliza uma mudança coordenada na política de regulação cripto nos EUA, buscando alinhar inovação tecnológica com segurança institucional, soberania regulatória e estabilidade monetária. 📝 Contexto: o que é a "Força-Tarefa de Trump sobre Ativos Digitais"? Durante seu novo mandato, o presidente Donald Trump criou um grupo interagências especializado em ativos digitais, com foco em: Definir uma estratégia nacional para criptoativos; Combater fraudes e lavagem de dinheiro no setor; Fortalecer a infraestrutura legal e institucional para stablecoins e tokens privados; Reforçar o papel da CFTC como principal órgão de supervisão do mercado cripto nos EUA. O relatório final entregue pela força-tarefa serviu de base para o plano "Crypto Sprint", que já está sendo executado. ⚙️ O que é o programa “Crypto Sprint”? O Crypto Sprint é uma série de medidas regulatórias, técnicas e operacionais que serão implementadas em etapas, com prazos curtos e objetivos definidos. Entre os principais pontos: Revisão rápida das regras existentes para derivativos cripto; Criação de um ambiente regulatório seguro para emissores de stablecoins; Estabelecimento de diretrizes claras para empresas de infraestrutura blockchain que atuam em solo americano; Integração entre CFTC e o Departamento do Tesouro para fiscalização de transações transfronteiriças em criptoativos; Cooperação com intercâmbios e custodians regulados, a fim de promover transparência e auditoria sistemática. 📊 Impactos no mercado cripto e financeiro 1. Institucionalização acelerada: Com a CFTC liderando, o mercado poderá ver um fluxo crescente de capital institucional, à medida que a regulação traga segurança jurídica e previsibilidade. 2. Pressão sobre exchanges não reguladas: Corretoras que operam fora do escopo regulatório dos EUA podem sofrer restrições de acesso ao mercado americano, incentivando a consolidação de plataformas licenciadas. 3. Fortalecimento das stablecoins reguladas: Projetos como USDC e futuras stablecoins lastreadas por Treasuries devem ganhar força, enquanto stablecoins descentralizadas ou opacas podem enfrentar novas barreiras. 4. Alívio no risco regulatório: A criação de uma estrutura clara reduz a incerteza jurídica que há anos pesa sobre o setor, com impacto direto na volatilidade do Bitcoin, Ethereum e demais altcoins. 🔮 O que esperar daqui pra frente? Regulação com viés pró-mercado: A gestão Trump tem sinalizado apoio ao desenvolvimento do setor, desde que sob supervisão robusta e com foco em soberania econômica. Novas exigências para emissores e custodians: Empresas de cripto nos EUA terão de se adequar a exigências de capital, liquidez, auditoria e transparência. Possível aprovação de ETFs spot: Com a regulação sob controle da CFTC, abre-se espaço para que a SEC aprove ETFs de Bitcoin à vista, algo que vem sendo pressionado por fundos e gestoras há anos. Interesse internacional: Países emergentes e aliados estratégicos dos EUA poderão seguir modelos regulatórios semelhantes, ampliando a coordenação global. ✅ Conclusão O lançamento do programa Crypto Sprint pela CFTC representa o maior avanço regulatório já observado no mercado cripto dos Estados Unidos. Ao implementar as recomendações da força-tarefa de Donald Trump, o governo americano busca equilibrar inovação com controle, liberdade de mercado com proteção ao investidor, e crescimento tecnológico com defesa da soberania monetária. Para o investidor em criptoativos e o trader institucional, trata-se de um momento histórico: o risco regulatório começa a se transformar em oportunidade de maturação e valorização do mercado. Acompanhe a ExpertFX School para cobertura contínua das transformações políticas, regulatórias e institucionais que estão moldando o futuro dos ativos digitais globais.
  15. 🟡 Participação do Ouro nas Reservas Globais Mais que Dobrou: Reflexo do Colapso do Dinheiro Fiduciário? Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE Nos últimos 10 anos, o ouro voltou a ganhar protagonismo silenciosamente nas reservas oficiais dos bancos centrais. Em 2015, o metal precioso representava menos de 10% das reservas internacionais globais. Hoje, esse número supera os 23%, uma mudança estrutural que reacende o debate sobre a credibilidade do dinheiro fiduciário e o papel do ouro como âncora monetária global. No entanto, o que poucos percebem é que a maior parte desse salto não veio do aumento da quantidade de ouro físico, mas sim da valorização do próprio metal em dólares, revelando um fenômeno ainda mais profundo: a perda de poder de compra das moedas fiduciárias. 📈 Reservas físicas subiram pouco — o valor do ouro disparou Dados compilados de bancos centrais mostram que: Entre 2015 e 2025, o volume total de ouro físico nas reservas subiu cerca de 8 a 10%. No mesmo período, o preço do ouro em dólares subiu de aproximadamente US$ 1.050 para mais de US$ 3.300 por onça — mais que dobrando. Ou seja, os bancos centrais não dobraram seu estoque de ouro. O que dobrou foi o valor nominal desse estoque em moeda fiduciária. Essa distorção mostra que não foi o ouro que ficou mais valioso — foi o dinheiro fiduciário que perdeu valor. 🏦 O ouro como resposta à falência silenciosa das moedas A erosão contínua do valor do dinheiro fiduciário tem sido acelerada por: Expansão monetária sem precedentes após a crise de 2008 e a pandemia de 2020. Taxas de juros reais negativas, que penalizam a poupança e corroem o poder de compra. Dívidas soberanas explosivas em países desenvolvidos, particularmente nos EUA e na Europa. Perda de confiança geopolítica no dólar, com países como China, Rússia, Turquia e Índia acumulando ouro como reserva de proteção e movimento estratégico de desdolarização. 💥 Dinheiro fiduciário se desgasta. O ouro perdura. Desde 1971, com o fim do padrão-ouro, as moedas fiduciárias perderam sua âncora real. O resultado tem sido uma perda constante e previsível de poder de compra. O dólar americano perdeu mais de 98% de seu poder de compra desde então. O euro, mesmo mais recente, já acumula perdas relevantes frente ao ouro e aos ativos reais. O real brasileiro é ainda mais volátil, com desvalorizações cíclicas e inflação estrutural. O ouro, por outro lado, não carrega risco de crédito, não pode ser impresso e resiste ao tempo. É por isso que bancos centrais continuam acumulando ouro — mesmo discretamente — e investidores atentos mantêm alocações estratégicas em metais preciosos. 📊 O que esperar para o ouro nos próximos ciclos? Com a continuidade do ciclo de fragilização do dólar, aumento do endividamento global e pressões sobre a política monetária: A participação do ouro nas reservas deve continuar crescendo, mesmo que o volume físico aumente lentamente. O preço do ouro pode seguir valorizando como reflexo da desvalorização do dólar, não necessariamente por escassez física. A narrativa de ouro como “reserva de confiança” contra a falência do dinheiro fiduciário deve se intensificar entre investidores institucionais, fundos soberanos e bancos centrais. ✅ Conclusão O salto da participação do ouro nas reservas globais — de menos de 10% para mais de 23% — é um alerta silencioso. Não é apenas sobre ouro. É sobre a fragilidade estrutural do sistema monetário atual. Os bancos centrais não precisaram dobrar seu ouro. Foi o valor do dinheiro fiduciário que caiu pela metade. A mensagem é clara: ➡️ O dinheiro fiduciário se desgasta. O ouro perdura. ➡️ Quem entende isso, protege capital. Quem ignora, perde poder de compra. Acompanhe as análises completas da ExpertFX School para se posicionar com inteligência no ciclo monetário global em transformação.
  16. 🇺🇸 Mercado de Trabalho dos EUA Dá Sinais de Fraqueza: ISM Emprego em Queda e Desemprego Acima da Média Histórica Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE A consultoria macroeconômica Crescat Capital alertou nesta segunda-feira para dois sinais críticos que indicam desaceleração significativa no mercado de trabalho dos Estados Unidos. O subíndice de emprego do ISM (Institute for Supply Management) caiu para o menor patamar desde a recessão induzida pela pandemia da Covid-19, enquanto a taxa de desemprego já ultrapassa a média móvel de 3 anos — um indicador que, historicamente, tem precedido fases mais severas de enfraquecimento econômico. 📉 ISM Employment Index no menor nível desde a pandemia O ISM Employment Index é um componente chave do relatório ISM Services e ISM Manufacturing, refletindo a percepção das empresas em relação à contratação. A queda recente sugere que tanto o setor industrial quanto o de serviços estão desacelerando contratações ou até mesmo iniciando cortes de pessoal. 📊 Taxa de desemprego ultrapassa média móvel de 3 anos Esse tipo de cruzamento é historicamente importante: Sempre que a taxa de desemprego supera sua média de 36 meses, o mercado de trabalho sinaliza uma mudança estrutural, com menor demanda por mão de obra e perda de dinamismo econômico. Esse tipo de inflexão precedeu recessões em 1990, 2001, 2008 e 2020, sendo um dos indicadores favoritos de economistas e gestores macro. 💥 Impactos no mercado financeiro 1. Mercados de ações (S&P 500, Nasdaq): A fraqueza do mercado de trabalho gera pressão sobre empresas, reduz projeções de lucro e aumenta a expectativa de revisão de guidance. Setores cíclicos como consumo discricionário e industrial devem ser os mais afetados. 2. Dólar americano (USD): Um mercado de trabalho enfraquecido pressiona o Federal Reserve a adotar uma política monetária mais dovish. Isso pode enfraquecer o dólar frente a moedas como euro, iene e ouro. 3. Renda fixa (Treasuries): Expectativas de cortes de juros aumentam a demanda por Treasuries de longo prazo, comprimindo yields e atraindo capital para ativos de segurança. 4. Ouro e metais preciosos: O aumento da incerteza econômica e possível afrouxamento monetário alimentam a busca por ativos reais como ouro (XAU/USD), que tende a se valorizar em cenários de recessão e fraqueza do dólar. 🔮 O que esperar nos próximos meses? Dados de emprego mais fracos: Espera-se que os próximos relatórios de Payroll (NFP) e pedidos de auxílio-desemprego reforcem essa tendência de deterioração. Mudança no discurso do Fed: O Federal Reserve pode começar a preparar o mercado para uma interrupção ou até reversão no ciclo de aperto monetário, especialmente se a desaceleração atingir também o consumo. Risco de recessão técnica: Caso os dados de atividade e emprego continuem deteriorando, o mercado pode antecipar uma recessão no primeiro semestre de 2026, com impacto direto em ações, commodities e moedas emergentes. ✅ Conclusão O alerta da Crescat sobre o enfraquecimento do mercado de trabalho norte-americano representa um ponto de inflexão importante na leitura macro dos EUA. A queda do ISM Employment Index e a ultrapassagem da média de 3 anos pela taxa de desemprego são indicadores historicamente precisos de recessões iminentes. Para o investidor institucional ou trader Forex, esses sinais aumentam a importância de proteger carteiras, ajustar posicionamento em dólar e buscar oportunidades em ativos anticíclicos como ouro, prata e títulos de alta qualidade. Acompanhe a ExpertFX School para mais análises macroeconômicas, sinais institucionais e oportunidades em meio às mudanças no ciclo econômico global.
  17. 🇬🇧 Empresa Britânica Smarter Web Company Vai Adquirir £8 Milhões em Bitcoin: Sinal de Crescente Adoção Corporativa Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE Em mais um movimento que reforça a adoção institucional do Bitcoin (BTC), a empresa britânica Smarter Web Company anunciou a captação de £8 milhões (cerca de US$ 10,2 milhões) com o objetivo específico de adicionar BTC ao seu balanço patrimonial. Essa decisão estratégica posiciona a empresa entre um grupo crescente de corporações que estão diversificando suas reservas em ativos digitais — uma tendência que vem ganhando força desde a entrada de empresas como MicroStrategy, Tesla, Square e outros fundos institucionais no mercado de criptoativos. 🧠 Por que uma empresa colocaria Bitcoin no balanço? A iniciativa é impulsionada por uma combinação de fatores macroeconômicos e estratégicos: Proteção contra inflação: Em um cenário de desvalorização das moedas fiduciárias e juros reais negativos, o Bitcoin tem sido cada vez mais visto como reserva de valor digital. Demanda institucional: A crescente legitimidade do BTC como ativo institucional impulsiona empresas a se posicionarem cedo. Acesso ao capital especulativo: Empresas que detêm BTC tendem a atrair atenção de investidores mais jovens e tecnologicamente inclinados. 📊 Impacto no mercado financeiro e no preço do BTC A movimentação da Smarter Web Company pode parecer pequena frente ao market cap do BTC, mas representa um marco simbólico importante, especialmente por três motivos: Adoção corporativa europeia: A maior parte das empresas que detêm Bitcoin no balanço está nos EUA. A entrada de empresas britânicas reforça a narrativa de expansão global da adoção institucional. Confiança regulatória no Reino Unido: O movimento sinaliza que empresas britânicas estão encontrando mais clareza regulatória ou, ao menos, conforto suficiente para posicionar-se estrategicamente em criptoativos. Efeito dominó institucional: Cada empresa que adiciona Bitcoin ao balanço pode influenciar concorrentes e fornecedores a considerarem o mesmo, criando um efeito em cadeia semelhante ao que ocorreu com a MicroStrategy em 2020-2021. 📈 O que esperar daqui para frente? Pressão de compra institucional: O mercado pode continuar observando entradas corporativas em BTC como gatilhos de valorização, especialmente em momentos de lateralização do preço. Maior atenção regulatória: À medida que empresas europeias comecem a adicionar BTC ao balanço, é provável que governos e autoridades monetárias intensifiquem a regulação do setor. Potencial de valorização: Se mais empresas médias e grandes na Europa seguirem o movimento da Smarter Web Company, poderemos assistir a uma nova onda de valorização no mercado cripto, impulsionada por fundamentos institucionais. ✅ Conclusão A decisão da Smarter Web Company de levantar £8 milhões para comprar Bitcoin é mais um sinal da transformação em curso no sistema financeiro global. Empresas estão começando a reconhecer o BTC não apenas como um ativo especulativo, mas como um instrumento legítimo de preservação de capital em um mundo onde moedas fiduciárias sofrem erosão acelerada de valor. Para o investidor Forex e o trader de criptoativos, essa tendência reforça a importância de acompanhar os fluxos institucionais no mercado de Bitcoin, que podem antecipar ciclos de alta e mudanças estruturais nos níveis de preço. Acompanhe a ExpertFX School para mais análises macroeconômicas e institucionais envolvendo o mercado de criptoativos.
  18. 📉 Kiyosaki prevê possível queda abaixo de US$ 90.000 em agosto O autor de Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki, afirmou que não descarta uma correção no Bitcoin abaixo da faixa dos US$ 90.000 ainda em agosto de 2025. Caso isso ocorra, ele planeja dobrar sua posição comprada na criptomoeda. 📌 Kiyosaki tem sido um defensor constante de ativos alternativos como Bitcoin, ouro e prata diante do que considera uma falência estrutural do dólar e dos títulos do Tesouro americano. 📊 O que esperar: Sentimento de curto prazo: Pressão baixista no BTC, com traders institucionais e de varejo cautelosos com novas entradas. Impacto nos mercados: Criptoativos podem ter correções técnicas nas próximas sessões; Altcoins tendem a sofrer ainda mais com o risco sistêmico se o BTC recuar forte; Busca por suporte técnico: zona dos US$ 88.000 a US$ 90.000 será crítica para definir retomada ou queda mais acentuada. 📈 Opinião do analista Igor Pereira:
  19. 🇺🇸 Dólar Americano Perdeu 98% de Seu Poder de Compra Desde 1971: O Que Isso Realmente Significa? Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE Desde a ruptura do padrão ouro em 1971, quando os Estados Unidos encerraram a conversibilidade do dólar com o ouro sob a presidência de Richard Nixon, a moeda americana perdeu cerca de 98% de seu poder de compra. Essa desvalorização acumulada é resultado direto de políticas monetárias expansionistas, inflação estrutural e degradação contínua da base monetária ao longo das décadas. 📉 O Que Ocorreu em 1971? Em agosto de 1971, os EUA encerraram unilateralmente o padrão ouro, que garantia que cada dólar emitido fosse lastreado em ouro físico. Este evento, conhecido como o "Nixon Shock", marcou o início do sistema monetário fiduciário (fiat money) moderno, no qual o dinheiro não possui lastro físico, mas sim confiança na autoridade emissora — neste caso, o Federal Reserve. Com o fim da paridade ouro-dólar, o Federal Reserve passou a ter liberdade total para expandir a base monetária, o que ao longo dos anos levou a um aumento contínuo da inflação e à perda de valor real do dólar. 📊 Dados: Dólar vs. Poder de Compra Segundo dados do próprio Federal Reserve e do Bureau of Labor Statistics (BLS), o que US$ 1 comprava em 1971 hoje requer aproximadamente US$ 25 a US$ 30. Isso equivale a uma perda de 98% no poder de compra. Essa erosão está intimamente ligada à inflação cumulativa e aos ciclos sucessivos de impressão de moeda ao longo das últimas cinco décadas. 💡 O Que Isso Significa Para Investidores? Essa queda drástica no poder de compra tem implicações profundas para: Investidores de longo prazo: Renda fixa não corrigida pela inflação (como títulos com juros nominais) tende a sofrer perdas reais no tempo. Poupança em dólares: Guardar dólares sem rendimento ou proteção é sinônimo de perder poder aquisitivo ano após ano. Aversão ao papel-moeda: Esse fenômeno é um dos fundamentos para a ascensão de ativos alternativos como ouro, prata, Bitcoin e ativos reais (commodities, imóveis, ações globais). 🪙 Por que o Ouro É Relevante Nesse Contexto? O ouro, que em 1971 era negociado a cerca de US$ 35 por onça, hoje ultrapassa os US$ 3.300, evidenciando seu papel como reserva de valor de longo prazo. A performance histórica do ouro frente ao dólar serve como termômetro para a confiança (ou falta dela) na política monetária dos EUA. Além disso, nas últimas décadas, bancos centrais ao redor do mundo (incluindo China, Rússia, Turquia e Índia) têm aumentado suas reservas em ouro, justamente como proteção contra a desvalorização do dólar e como forma de diversificação geoestratégica. 🔮 O Que Esperar no Cenário Atual? Com os EUA enfrentando déficits fiscais históricos, endividamento crescente e dependência de emissão monetária para financiar sua dívida: A inflação tende a permanecer estruturalmente elevada, mesmo que mascarada por intervenções estatísticas. A confiança internacional no dólar como reserva global pode continuar a se deteriorar, especialmente com o avanço dos BRICS e suas propostas de desdolarização. A demanda por ouro, ativos reais e criptomoedas tende a crescer, como forma de proteção contra a perda de poder aquisitivo. 📌 Conclusão A perda de 98% do poder de compra do dólar desde 1971 não é apenas um dado estatístico — é um reflexo da fragilidade do sistema fiduciário atual e um alerta claro para investidores que buscam preservar riqueza ao longo do tempo. Para o investidor moderno, especialmente no mercado Forex, entender esses ciclos históricos é fundamental para tomar decisões estratégicas em relação à proteção patrimonial, diversificação e alocação em ativos resilientes ao longo prazo. Para mais análises sobre o papel do ouro, política monetária dos EUA e estratégias de preservação de capital em tempos de inflação silenciosa, acompanhe as publicações diárias na ExpertFX School.
  20. Sentix Investor Confidence da Zona do Euro Cai para -3,7 em Agosto e Sinaliza Pessimismo Crescente Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior WallStreet NYSE O índice Sentix Investor Confidence da Zona do Euro registrou uma forte queda em agosto de 2025, marcando -3,7, muito abaixo das expectativas do mercado, que projetavam um avanço para +6,2, e também abaixo da leitura anterior de +4,5. Esse resultado revela um aumento significativo do pessimismo entre os investidores europeus. O que é o Sentix Investor Confidence? O Sentix Investor Confidence é um indicador mensal que reflete o sentimento e a confiança dos investidores em relação às condições econômicas da Zona do Euro. É amplamente utilizado para antecipar tendências no mercado financeiro e no apetite ao risco. Impactos no Mercado Financeiro A queda expressiva do indicador indica que os investidores estão menos confiantes no cenário econômico europeu, o que traz os seguintes impactos imediatos e esperados: Mercados de Ações Europeus: Setores cíclicos e financeiros podem sofrer pressões de venda, refletindo o receio dos investidores diante de perspectivas mais negativas. Moeda Europeia (Euro): O euro tende a enfraquecer frente a moedas de referência, como o dólar americano, uma vez que investidores buscam segurança em moedas mais estáveis. Ativos Refúgio: É esperado aumento da demanda por títulos soberanos alemães (bunds) e ativos como o ouro, considerados seguros em períodos de incerteza. Política Monetária: O Banco Central Europeu (BCE) poderá adotar uma postura mais cautelosa, podendo adiar ou suavizar possíveis aumentos de juros para evitar impacto negativo na economia. O que esperar nos próximos meses? Este indicador aponta para um cenário de maior cautela e volatilidade nos mercados europeus, com riscos de desaceleração econômica persistente. Investidores devem ficar atentos a dados econômicos futuros, como PIB, inflação e indicadores de emprego, além de declarações do BCE, que podem orientar a direção dos mercados. Para traders e investidores, a recomendação é adotar estratégias de proteção e diversificação, considerando a instabilidade potencial e a possibilidade de maior aversão ao risco. Resumo: O Sentix Investor Confidence de agosto sinaliza uma deterioração da confiança dos investidores na Zona do Euro, impactando negativamente os mercados acionários e fortalecendo a busca por segurança em ativos refúgio. O cenário exige atenção redobrada e análise constante das próximas divulgações econômicas e políticas da região.
  21. 📉 Bancos dos EUA Acumulam US$ 413 Bilhões em Perdas Não Realizadas no 1º Trimestre de 2025 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro Junior WallStreet NYSE 📌 Resumo da Situação: O sistema bancário dos Estados Unidos atingiu US$ 413 bilhões em perdas não realizadas no primeiro trimestre de 2025, segundo dados atualizados da FDIC. O volume representa uma pressão crescente sobre a saúde dos balanços bancários, em especial após a manutenção prolongada das taxas de juros pela Reserva Federal. 💥 O Que São Perdas Não Realizadas? As perdas não realizadas (unrealized losses) referem-se à desvalorização de ativos que ainda não foram vendidos – ou seja, prejuízos “no papel”. Isso ocorre principalmente com títulos de renda fixa, como Treasuries, cujos preços caíram à medida que os juros subiram. 🔍 Causas do Aumento das Perdas: Juros Elevados por Longo Período: A taxa dos Fed Funds foi mantida em 4,25%-4,50%, o que depreciou os títulos de longo prazo adquiridos em períodos de juros mais baixos. Pressão nas Carteiras de Investimentos: Bancos que compraram ativos durante a fase de estímulos (2020–2022) agora veem valores de mercado bem abaixo do valor contábil. Baixa Liquidez e Posições Travadas: Muitos desses títulos estão classificados como Hold-to-Maturity (HTM), o que impede os bancos de vendê-los sem reconhecer perdas no resultado. ⚠️ Riscos Sistêmicos e Impactos Potenciais: 🔻 Risco de Solvência: Bancos médios e pequenos estão mais vulneráveis, principalmente se houver corrida por liquidez ou saques em massa. 🧯 Efeito SVB (2023) ainda ecoa: A falência do Silicon Valley Bank foi catalisada justamente por esse tipo de exposição — perdas acumuladas em títulos longos e falta de liquidez imediata. 📉 Ações bancárias em alerta: O setor financeiro pode sofrer mais reavaliações negativas caso o Fed não sinalize cortes em breve. 🏦 Destaques por Segmento: Bancos Regionais (ex: First Republic, PNC, Fifth Third): sofrem o maior impacto, com menor diversificação e depósitos mais sensíveis à fuga para investimentos mais rentáveis. Grandes Bancos (JPMorgan, Bank of America, Citi): mais protegidos pela diversificação, mas ainda enfrentam pressão nos lucros por compressão de margens e perda de valor de carteira. 🧭 Impactos no Mercado e Oportunidades: Ativo Impacto Esperado XAU/USD (Ouro) Alta (movimento defensivo diante do risco bancário) USD/JPY e DXY Volatilidade (aposta em corte de juros pode enfraquecer o dólar) S&P 500 - Setor Financeiro Pressão vendedora ETFs Bancários (KRE, XLF) Alerta de sell-off técnico Criptomoedas (BTC, ETH) Potencial de alta como ativo alternativo 🎯 O Que Esperar? Atenção ao discurso do Fed: Cresce a pressão política e de mercado para que Powell acelere cortes, o que poderia aliviar perdas futuras nas carteiras. Monitoramento de Stress Bancário: Caso o cenário piore, o FED e o Tesouro podem precisar reativar instrumentos de apoio à liquidez. Possível Revisão Contábil: Autoridades podem discutir mudanças temporárias nas regras de marcação a mercado (mark-to-market) para conter pânico. 🔎 Conclusão do Analista Igor Pereira: 📲 Acompanhe atualizações em tempo real no Terminal do Trader da ExpertFX School e siga nossas análises completas sobre ouro, bancos e risco sistêmico.
  22. 📈 Ouro se Prepara para Romper Consolidação Histórica: Nova Perna de Alta à Vista? ✍️ Por Igor Pereira — Analista de Mercado | Membro Junior WallStreet NYSE Desde outubro de 2023, o ouro (XAU/USD) entrou em um dos ciclos altistas mais fortes da história recente, acumulando uma valorização impressionante de +86% até o momento. No entanto, desde que atingiu a máxima histórica de US$ 3.500/oz em 21 de abril de 2025, o metal precioso entrou em uma fase de consolidação lateral que já dura 100 dias — a mais longa desde o início deste bull market. Essa consolidação prolongada está sendo encarada por muitos analistas como uma fase de re-acumulação institucional, típica antes de um novo impulso altista. 🔍 Análise Técnica e Estrutural Zona de consolidação: US$ 3.245 – US$ 3.500 Duração da consolidação: 100 dias (máxima histórica de tempo lateral no atual ciclo) Suporte imediato: US$ 3.245 Resistência crítica para rompimento: US$ 3.500 📐 Um possível rompimento acima dos US$ 3.500 poderá desencadear uma nova perna de alta com potencial mínimo estimado de +12% a +18%, o que projeta o ouro para próximo de US$ 4.030/oz. 🏦 Fatores Fundamentais que Justificam a Alta Pressão por corte de juros pelo Fed: O mercado está precificando mais de 75% de chance de corte em setembro, após dados fracos de payroll e sinais de desaceleração econômica nos EUA. Nova política tarifária de Trump: A imposição de tarifas generalizadas a partir de agosto reacendeu temores de inflação tarifária e guerra comercial — ambos tradicionalmente favoráveis ao ouro. Geopolítica em alta tensão: A movimentação de submarinos americanos próximos à Rússia eleva o risco geopolítico, aumentando a busca por ativos de proteção como o ouro. Compras institucionais e de bancos centrais: Hong Kong voltou a importar ouro da Rússia pela primeira vez em 2025, e bancos centrais continuam diversificando suas reservas, fugindo do dólar. 📊 Expectativa de Mercado e Impacto no Curto Prazo Rompimento técnico poderá acelerar fluxo de capital especulativo. Investidores institucionais podem usar alvos projetados entre US$ 4.000 e US$ 4.200 como zonas de realização parcial. Setores como mineração de ouro e ETFs de metais preciosos (ex: GLD, GDX) tendem a se beneficiar fortemente nesse cenário. 🧠 Conclusão e Visão do Analista 📌 Traders devem monitorar atentamente o volume, as zonas de liquidez e o comportamento institucional nos próximos dias. A leitura do fluxo via Terminal Institucional da ExpertFX School será essencial para antecipar o breakout. 🔔 Acompanhe relatórios diários, mapa de liquidez e leitura institucional do XAU/USD no portal ExpertFX School. Acesse o Terminal do Trader para estratégias em tempo real.
  23. 📈 Participação de Investidores de Varejo em Opções nos EUA Bate Recorde Histórico ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro Junior WallStreet NYSE 📊 Fato Relevante: Segundo dados recentes divulgados pelo JPMorgan, a participação dos investidores de varejo no mercado de opções dos Estados Unidos ultrapassou 20% pela primeira vez na história. Este número representa um marco inédito na dinâmica institucional x pessoa física no mercado de derivativos. 🧠 O que está acontecendo? Nas últimas semanas, houve um aumento expressivo no volume de opções negociadas por pessoas físicas, especialmente em papéis de grande apelo especulativo como Tesla (TSLA), NVIDIA (NVDA), GameStop (GME) e ETFs de tecnologia como QQQ. Essa movimentação ocorre em meio a: Expectativas crescentes de corte de juros pelo Fed. Apostas em valorização de ações de tecnologia. Alta volatilidade impulsionada por eventos macroeconômicos e geopolíticos. Plataformas como Robinhood, Webull e SoFi facilitando acesso simplificado a derivativos. 🔍 Implicações no Mercado Fator Efeito Esperado Aumento do risco sistêmico Maior alavancagem e menor gestão de risco Volatilidade intradiária Tendência de picos de volatilidade em ações líquidas Desbalanceamento institucional Hedge funds e market makers ajustando exposição Pressão nos dealers Necessidade de rebalanceamento gamma (gamma squeeze) Formação de bolhas locais Ações com fundamentos frágeis subindo abruptamente 🧨 Risco Oculto: Efeito Gamma Com o crescimento de posições compradas em opções de compra (calls) de curto prazo, os dealers são obrigados a comprar ações no mercado à vista para neutralizar risco, criando o chamado efeito “gamma squeeze” — que gera aceleração de preços e distorções temporárias. 🎯 Análise Técnica e Estratégica Investidores institucionais estão atentos à mudança estrutural de fluxo no mercado de derivativos. Alvos de especulação via opções estão se tornando mais evidentes, e aumenta o risco de reversões rápidas, com movimentos de liquidação forçada em massa. Monitorar o COT Report e os dados de posicionamento de dealers se torna essencial para prever zonas de stress ou acumulação institucional. 📌 Conclusão e Impacto Geral O momento exige maior disciplina por parte de traders profissionais, que precisam ajustar estratégias diante de um cenário com crescimento do risco comportamental no varejo. 📢 Acompanhe essa transformação com análises técnicas e institucionais atualizadas em tempo real no portal da ExpertFX School. Relatórios exclusivos disponíveis no Terminal Institucional.
  24. 🔔 Atualização de Mercado – Expectativas de Corte de Juros pelo Fed Disparam Após Payroll Fraco ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro Junior WallStreet NYSE Após a divulgação de um relatório de empregos (Nonfarm Payrolls) extremamente decepcionante nos Estados Unidos, os traders começaram a precificar de forma agressiva um corte de juros já na próxima reunião do Federal Reserve em setembro. 📊 Mudança drástica no sentimento do mercado: Antes do Payroll: apenas 25% dos investidores esperavam corte em setembro. Após o Payroll (73 mil empregos criados vs. 106 mil esperados): 75% agora projetam corte de 25 pontos-base. Também cresce a expectativa de um segundo corte já em outubro, em caso de confirmação de desaceleração mais intensa. Essa rápida reprecificação ocorreu após: Revisões negativas acumuladas de -258 mil vagas nos dados de maio e junho. Aumento da taxa de desemprego para 4,2%, o maior patamar em mais de um ano. Redução da participação da força de trabalho, agora em 62,2%. 📉 Implicações para o Mercado Financeiro Ativo Impacto Esperado Dólar (USD) Pressão baixista Ouro (XAU/USD) Tendência altista reforçada Treasuries (10y) Queda nos rendimentos Índices acionários (S&P500, Nasdaq) Potencial de alta com expectativa de estímulo Criptoativos (BTC/ETH) Ganham tração com ambiente mais acomodatício 🎯 Leitura Profunda – Análise Institucional O CME FedWatch Tool já precifica mais de 70% de chance de corte em setembro, com probabilidade crescente de novo corte em outubro, o que pode consolidar uma reversão do ciclo de aperto monetário iniciado em 2022. 📌 Resumo Institucional Fed sob pressão para iniciar flexibilização monetária. Dados econômicos recentes favorecem postura dovish. Ouro e ativos sensíveis a juros podem continuar se valorizando. Reunião de setembro agora será decisiva para o rumo do ciclo econômico dos EUA. 📢 Continue acompanhando a cobertura completa no site ExpertFX School. Para análises aprofundadas, relatórios institucionais e setups operacionais em tempo real, acesse nosso terminal exclusivo.
  25. 🟡 Ouro Dispara Acima de US$ 3.350 com Dados Fracos de Emprego, Tarifa Global de Trump e Riscos Geopolíticos ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro Junior WallStreet NYSE O mercado global foi abalado nesta quinta-feira (1º de agosto) após uma sucessão de eventos de alto impacto que impulsionaram fortemente a demanda por ativos de proteção, em especial o ouro (XAU/USD), que ultrapassou a marca de US$ 3.350 por onça troy, renovando máximas históricas. 📉 1. Payroll decepciona e intensifica apostas de corte de juros O relatório de empregos (Nonfarm Payrolls) de julho mostrou apenas 73 mil novos postos de trabalho nos EUA, frente a uma expectativa de 110 mil. Além disso, os números de maio e junho foram revisados para baixo em 258 mil vagas a menos, sugerindo que o mercado de trabalho americano está perdendo tração mais rapidamente do que o estimado. Taxa de desemprego: subiu para 4,2%, maior nível em mais de um ano. Participação na força de trabalho: caiu para 62,2%, evidenciando menor dinamismo. Salários: cresceram 0,3% no mês, em linha com o esperado. O dado provocou uma reprecificação imediata nas expectativas para o Federal Reserve, com probabilidade de corte de juros em setembro saltando para 75%, contra 45% antes da divulgação. 📜 2. Trump assina Tarifa Global e desafia aliados e rivais comerciais No mesmo dia, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva criando um novo arcabouço tarifário universal (Executive Order 14257), o mais agressivo da atual administração. O objetivo declarado é combater o déficit comercial crônico dos EUA — especialmente com a China — e reequilibrar a balança por meio de tarifas diretas e punitivas. Principais pontos: Tarifa padrão de 10% para países com superávit comercial com os EUA. Tarifa mínima de 15% para países com os quais os EUA têm déficit comercial. Tarifa adicional de 40% para importações redirecionadas por terceiros países como forma de evasão fiscal. 🔸 O Canadá foi o primeiro país atingido, com tarifas em vigor desde 1º de agosto. 🔸 Demais parceiros (UE, Japão, Índia, entre outros): tarifas passam a valer em 7 de agosto. Apesar da medida ser ampla, a ordem não especificou a tarifa para a China, que teve déficit de mais de US$ 300 bilhões com os EUA no último ano. Essa omissão aumenta a incerteza nos mercados e coloca pressão adicional sobre as negociações bilaterais entre Washington e Pequim. 🔥 3. Escalada geopolítica pressiona mercados de risco Como se não bastasse o choque tarifário e a fragilidade nos dados de emprego, o risco geopolítico também entrou em cena. O presidente Trump ordenou o reposicionamento de dois submarinos nucleares dos EUA em direção às águas russas, elevando os temores de um possível confronto militar e adicionando uma camada de incerteza global. Esse movimento ocorre em um momento de fragilidade no diálogo entre Rússia e OTAN, em meio a tensões crescentes em várias frentes, como Ucrânia, Ártico e Oriente Médio. 📈 Impacto no Ouro (XAU/USD) O ouro reagiu com força a esse cenário de incerteza múltipla, ultrapassando os US$ 3.350 por onça, com forte volume de compra institucional. 🔍 Técnicamente: Suporte rompido: US$ 3.302 (antigo topo) agora atua como suporte imediato. Alvo de curto prazo: US$ 3.421 (resistência técnica e alvo da extensão de Fibonacci). Alvo intermediário: US$ 3.502 Suportes em caso de correção: US$ 3.302 / US$ 3.247 / US$ 3.121 🧠 Leitura institucional: A combinação de Fed neutro, risco tarifário, dados fracos e incerteza geopolítica cria um cenário ideal para acúmulo de posições compradas em ouro por fundos macro globais, bancos centrais e traders de longo prazo. 🧭 Conclusão – Estratégia de Mercado com Visão Institucional 🎯 O Que Esperar? Fator Expectativa Impacto Payroll fraco Pressiona Fed a cortar juros Positivo para ouro Tarifas globais Reduzem comércio e elevam incerteza Positivo para ouro Risco geopolítico Gera busca por segurança Positivo para ouro Dólar Pode recuar no curto prazo Reforça o XAU/USD 📌 Continue acompanhando nossa cobertura completa dos mercados globais, com atualizações em tempo real e leitura profissional no ExpertFX School — a escola de traders sérios.
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