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Igor Pereira

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Tudo que Igor Pereira postou

  1. Indicadores Industriais dos EUA decepcionam e pressionam o dólar para baixo Os dados divulgados nesta segunda-feira (02) referentes ao setor industrial dos EUA apontaram uma desaceleração da atividade econômica, reforçando preocupações sobre a fraqueza da demanda interna e o risco de estagnação industrial. 📊 Resumo dos Dados 🔹 S&P Global Manufacturing PMI (maio) Anterior: 50,2 Previsão: 52,3 Atual: 52,0 📉 Impacto: Negativo para o USD 🔹 ISM Manufacturing PMI (maio) Anterior: 48,7 Previsão: 49,3 Atual: 48,5 📉 Impacto: Negativo para o USD 🔹 ISM Manufacturing Prices (maio) Anterior: 69,8 Previsão: 70,2 Atual: 69,4 📉 Impacto: Negativo para o USD 🧠 Interpretação Técnica e Macroeconômica 🔸 O S&P PMI acima de 50 ainda indica expansão leve, porém abaixo do esperado, sinalizando perda de fôlego na recuperação. 🔸 Já o ISM PMI abaixo de 50 reforça um cenário contracionista na indústria manufatureira americana, pelo segundo mês consecutivo. 🔸 O subíndice de preços pagos (ISM Prices) também caiu, sugerindo descompressão inflacionária nos custos industriais — o que pode ser visto como um fator negativo para a tese de juros elevados por mais tempo. 💵 Impacto no Dólar (USD) O conjunto dos dados é considerado negativo para o dólar, por reforçar a percepção de que: O setor industrial continua fraco; A inflação de custos industriais está em desaceleração; O Federal Reserve pode manter ou até reduzir juros mais cedo, diante da fraqueza da atividade. 📈 Impacto nos Ativos Financeiros 🟢 Positivos: Ouro (XAU/USD): deve se beneficiar da fraqueza do dólar. Ações (S&P 500 / Nasdaq): podem reagir positivamente à menor pressão inflacionária e expectativa de política monetária menos agressiva. Treasuries (renda fixa): podem ver fortalecimento, com quedas nos yields. 🔴 Negativos: Dólar (DXY): tende a perder força frente às principais moedas. Setores industriais (Dow Jones): possível reação negativa, especialmente em empresas cíclicas. 💬 Análise do analista Igor Pereira — Membro WallStreet NYSE 📌 O Que Esperar Atenção aos dados do Payroll e CPI (inflação) nos próximos dias. Expectativa crescente de dovish pivot por parte do Fed no segundo semestre de 2025. Reforço na tese de alocação em ouro como hedge cambial e proteção contra riscos de crescimento nos EUA.
  2. S&P 500 e o Teste da 200-DMA: Consolidação Saudável Antes da Próxima Alta? Análise Técnica e Macro por: Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE Principais Destaques Técnicos Validação da 200-DMA: O índice S&P 500 testou com sucesso sua média móvel de 200 dias, revertendo a correção de abril e reafirmando o domínio dos compradores no curto prazo. Estrutura técnica construtiva: O rompimento anterior da 200-DMA, seguido de uma retração saudável e recuperação, eliminou resistências relevantes até as máximas históricas. Indicadores de momentum: O MACD (Moving Average Convergence Divergence) deu sinal de venda, enquanto o fluxo de capital mostra enfraquecimento, sugerindo nova oscilação lateral. Desempenho sazonal: Maio apresentou a melhor performance mensal desde 1990, validando o padrão “abril chuvoso, maio florido”. O Que Esperar Para Junho? 1. Consolidação Técnica Com o mercado tecnicamente sobrecomprado, uma oscilação entre a 200-DMA (~5.793) e a 50-DMA (~5.600) é esperada. Caso a 200-DMA seja rompida, a 50-DMA funcionará como suporte dinâmico — ambas com inclinação ascendente até a direção do CHoCH de alta. 2. Liquidez Global e Política Monetária Após a maior contração de M2 já registrada, sinais de retomada da liquidez global criam uma base sólida para investidores que compram em correções. Ainda assim, o Fed mantém postura prudente, atento aos dados de emprego e inflação antes de qualquer corte em 2025. 3. Temporada de Resultados e Blackout Corporativo Com as recompras de ações em retração e a aproximação do blackout de divulgação de resultados do 2T, o suporte técnico do mercado pode enfraquecer temporariamente. Espera-se que os lucros das empresas desacelerem, marcando o auge do crescimento trimestral no 1T. 4. Narrativas vs. Fundamentos A psicologia do investidor segue moldada por manchetes alarmistas sobre leilões de títulos longos. No entanto, a forte demanda por parte de compradores indiretos — como bancos centrais estrangeiros — desmente o receio de falta de apetite por Treasuries. Impactos nos Mercados Renda Variável Tendência de alta permanece, mas exige consolidação técnica antes de romper máximas históricas. Setores sensíveis à confiança do consumidor (como tecnologia e consumo discricionário) podem sofrer mais se os dados decepcionarem. Renda Fixa Volatilidade nos yields pode continuar, mas déficits fiscais elevados tendem a reduzir taxas no longo prazo, ao desacelerar o crescimento econômico. Os leilões de Treasuries ainda mostram absorção saudável, apesar dos títulos de 20 anos receberem destaque negativo. Commodities O ouro se beneficia de juros reais baixos, tensões geopolíticas e riscos tarifários. Metais industriais (como cobre) podem corrigir se resultados mostrarem desaceleração na atividade industrial global. Câmbio O dólar mantém suporte técnico com a postura conservadora do Fed, mas pode ceder diante de fluxos para ativos reais como ouro e petróleo. Moedas emergentes acompanham o apetite por risco, mas são vulneráveis a choques externos e eventos geopolíticos. Opinião do Analista Igor Pereira Conclusão Estratégica O mercado acionário demonstrou resiliência ao validar a 200-DMA e está tecnicamente preparado para novos recordes. No entanto, os riscos de curto prazo exigem cautela: sobrecompra, enfraquecimento de momentum, blackout de resultados e ruído narrativo. Recomendações: Manter alocação prudente com níveis maiores de caixa; Proteção parcial em ouro e ativos reais; Diversificação entre setores resilientes e pró-cíclicos; Foco nos fundamentos macroeconômicos, não nas manchetes. Análise Técnica e Macro por: Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE
  3. 📉 #COMEX: Open Interest em Ouro Cai ao Nível Mais Baixo em 7 Anos Mesmo com Preços Próximos das Máximas Históricas – O Que Está Acontecendo? ✍️ Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School 📊 Situação Atual O Open Interest (OI) de contratos futuros de ouro na COMEX acaba de atingir o menor patamar em 7 anos, apesar do metal estar negociado próximo de US$ 3.400, perto da máxima histórica. Tradicionalmente, esse movimento seria acompanhado por aumento no OI, refletindo entrada de novos players no mercado. Mas não é o que estamos vendo em 2025. 🔍 Por Que o Open Interest Está Caindo? Apontamos 5 explicações principais, com implicações profundas para o mercado global de ouro: 1. Mineradoras não precisam mais se proteger via futuros Com o ouro negociado acima do custo de produção com ampla margem, os produtores estão vendendo spot com lucro recorde. O incentivo para hedge via futuros (shorts tradicionais) diminuiu fortemente. 2. Hedge Funds e investidores institucionais estão receosos A alta expressiva já registrada em 2024-2025 fez com que muitos fundos adotassem postura mais cautelosa, evitando novas entradas com receio de correção ou manipulação institucional. 3. COMEX está perdendo protagonismo para mercados asiáticos Com o foco crescente na entrega física, especialmente na China, Turquia e Índia, os players estão migrando para plataformas como Shanghai Gold Exchange (SGE) e mercados OTC. Isso reflete um realinhamento estrutural dos fluxos globais de ouro, enfraquecendo a relevância da COMEX como centro de precificação. 4. Medo de confisco estilo 1932 (EUA) Com a situação fiscal dos EUA em deterioração acelerada, cresce entre investidores de longo prazo o receio de medidas drásticas, como confisco ou tributação extraordinária sobre o ouro físico (como em 1933 com Roosevelt). 5. Risco de “force majeure” e liquidação forçada pela COMEX Com tensões comerciais, guerras tarifárias e desconfiança nas instituições dos EUA, investidores temem que a COMEX possa declarar força maior, liquidando contratos em cash settlement abaixo do valor real do ouro físico – principalmente em um cenário de revalorização monetária ou colapso do dólar. 📌 Impacto no Mercado Financeiro Elemento Implicação Direta 💰 Preço do ouro Sustentação por demanda física, não especulativa 🧾 COMEX e mercados derivativos Perda de credibilidade e liquidez 🏦 Bancos e fundos de hedge Reavaliação da exposição em contratos papel 🌍 Fluxo global de capital Redirecionamento para Ásia e ouro físico 📉 Dólar e Treasuries Potencial substituição por ouro físico 🎯 Conclusão e O Que Esperar A queda do Open Interest na COMEX não é um sinal de fraqueza do ouro, mas sim um alerta sistêmico sobre o mercado de derivativos. Estamos diante de uma reconfiguração estrutural da confiança no sistema ocidental de precificação. Expectativa ExpertFX School: Migração acelerada para ouro físico e mercados alternativos Potencial ruptura na ligação entre preço COMEX e valor real do ouro Persistência na valorização do ouro, com menor volatilidade vinda da especulação via derivativos
  4. 🏠 Alerta Imobiliário nos EUA: Pagamento de Hipoteca Bate Recorde e Desequilíbrio entre Vendedores e Compradores Aumenta Pressão por Quedas de Preço 📅 Atualização: Maio de 2025 ✍️ Por: Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School 📌 Dados-Chave 💵 Pagamento mensal mediano da hipoteca: ➤ Subiu 4,9% a/a, atingindo US$ 2.882 – novo recorde histórico ➤ Em 3 anos: +US$ 580/mês (+25%) 🏘️ Preço mediano das casas nos EUA: ➤ US$ 391.725 (+1,7% a/a) – próximo da máxima histórica 📉 Taxa de hipoteca fixa em 30 anos: ➤ ~6,8% ao ano ⚖️ Desequilíbrio de oferta vs. demanda: ➤ Quase 500 mil vendedores a mais do que compradores ➤ Diferença cresceu para +33,7% (vs. 6,5% em 2024) ➤ Maior desequilíbrio desde a bolha de 2006 📊 Interpretação Técnica 🔺 Pagamentos de hipoteca recordes = Acessibilidade em queda O aumento contínuo dos pagamentos mensais, impulsionado por juros elevados e preços persistentes, reduz drasticamente a acessibilidade para famílias de classe média. Isso desacelera a atividade do setor e pressiona o lado vendedor. 🔻 Excesso de vendedores e desaceleração na demanda O aumento de vendedores frustrados sinaliza que os compradores estão recuando — especialmente após a elevação das taxas hipotecárias. Este excesso é um indicador clássico de reversão de preços, como visto em 2006–2007. 📉 Expectativa: Cortes de Preços Imobiliários à Vista Com mais de 33% de excesso de oferta, a pressão por correções de preços é iminente. As regiões com maior especulação durante a pandemia (Sun Belt, regiões costeiras, mercados secundários) serão as primeiras a corrigir. Estimativa técnica (ExpertFX School): Correções potenciais de 8% a 12% nos preços médios até o primeiro semestre de 2026, especialmente se as taxas se mantiverem acima de 6,5%. 📌 Impactos no Mercado Financeiro Setor Impacto Esperado 🏦 Bancos regionais Aumento de inadimplência potencial, risco em hipotecas 🏠 Fundos REIT Redução de fluxo de capital, valorização pressionada 📉 Renda Fixa (MBS) Preço dos MBS pode cair com spreads mais amplos 💰 Política Monetária Pressão para cortes em 2026 se desaceleração for forte 🔍 Comentário do Analista – Igor Pereira ✅ O Que Esperar 2025 (2º semestre): Crescente número de cortes de preço nas listagens; desaquecimento nas vendas. 2026: Pressão política e econômica por cortes nos juros se a desaceleração imobiliária afetar o consumo.
  5. 📊 Bank of America projeta ouro a US$ 4.000 e prata a US$ 40 até 2026 — Análise Profunda do Mercado de Metais 📆 Atualização: Junho de 2025 🏦 Fonte: Bank of America, via CNBC ✍️ Por: Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE 📈 Revisão das Projeções: Metal Projeção Anterior (2023/2024) Nova Projeção (2025–2026) Ouro US$ 3.000 até 2025 US$ 4.000 até 2026 Prata US$ 30 US$ 40 até 2026 🧨 Fatores-Chave para Alta nos Metais Preciosos 1. Incerteza Geopolítica e Tarifas A escalada das tensões geopolíticas — especialmente no comércio — reforça o apelo dos metais como ativo de proteção frente a riscos sistêmicos. O ouro, nesse contexto, se mostra mais seguro que os Treasuries americanos, segundo o próprio BoA. 2. Deterioração Fiscal dos EUA Com o CDS soberano dos EUA acima de 45 bps e rebaixamento pela Moody’s, os investidores estão exigindo maiores retornos para manter dívida americana, elevando yields dos Treasuries. Isso alimenta fluxo para ouro e metais como refúgio. 3. Demanda de Investimento BoA estima que o ouro só chegará a US$ 4.000 se a demanda de investimento crescer 18% a/a — número já registrado em 2016 e 2020. Hoje, o investimento é majoritariamente puxado pela Ásia, com os americanos ainda à margem, o que representa um potencial de compra reprimido. ⚙️ Prata: Potencial Duplo — Precioso e Industrial 🔧 Destaques Industriais: Recorde de demanda industrial em 2024, levando a um quarto déficit estrutural anual consecutivo. Solar e eletrificação continuam impulsionando a demanda — especialmente na Ásia e Europa. ⏳ Correção Atual e Perspectiva Branch admite que o mercado está passando por uma fase de consolidação: A retração ocorre por redução momentânea da incerteza, mas os fundamentos permanecem sólidos. 📌 Impactos para o Mercado Financeiro Impacto Ouro (XAU/USD) Prata (XAG/USD) 💵 Fluxo de capital Aumenta como hedge ao dólar e Treasuries Ganha com inflação e dólar fraco 🏦 Política Monetária Reforça busca por ativos reais Alta de juros atrasa ciclo, mas não impede 🔋 Energia Verde Pouco impacto direto Alta demanda industrial (solar, baterias) 🌍 Geopolítica Estimula hedge global Sensível à atividade industrial 🧠 Comentário Técnico – Igor Pereira | ExpertFX School ✅ O Que Esperar Segundo semestre de 2025: mercado lateral e correções técnicas; possíveis compras institucionais oportunistas. Início de 2026: retomada da alta se houver nova rodada de incertezas fiscais ou estímulos econômicos.
  6. 🔎 ALERTA: Risco Soberano dos EUA se Aproxima de Países com Rating BBB+ – Impacto Profundo nos Mercados 📅 Atualização: 30 de Maio de 2025 📈 CDS 5 anos dos EUA: 46,33 bps 🧨 Comparável a: Itália, Hungria, México (rating BBB+) 📉 O Que Está Acontecendo? A percepção de risco da dívida soberana dos EUA, medida pelos Credit Default Swaps (CDS) de 5 anos, atingiu níveis historicamente preocupantes. Atualmente, os 46,33 pontos-base se equiparam ao risco de calote de países com rating BBB+, como Itália, Hungria e México — um patamar alarmante para uma economia AA+ (S&P) e ainda considerada pilar do sistema financeiro global. 📌 Interpretação Técnica: 🔻 Desalinhamento com o rating: Uma economia AAA normalmente opera com CDS entre 10–15 bps (ex.: Alemanha, Suíça). ⚠️ Risco fiscal: O mercado está precificando aumento no risco de calote ou reestruturação, reflexo da dívida americana em trajetória insustentável e do conflito político persistente sobre teto da dívida e déficits. 🌎 Impactos Esperados no Mercado Financeiro 1. 🪙 Enfraquecimento do Dólar A erosão da confiança na dívida dos EUA reduz a atratividade do dólar como reserva de valor global, podendo levar a realocação de reservas para ouro, franco suíço e yuan. 2. 💸 Aumento nos Juros da Dívida Pública Spreads elevados pressionam os rendimentos dos Treasuries, gerando custos adicionais bilionários para o Tesouro e aumento do déficit estrutural. 3. 📉 Fuga de Capitais e Volatilidade Investidores institucionais podem reduzir exposição a ativos denominados em dólar, aumentando a volatilidade em ações, bônus e até commodities ligadas ao dólar. 4. 🏦 Desestabilização do Sistema Bancário Global Bancos e fundos que usam títulos do Tesouro como colateral podem sofrer ajustes de margem e reavaliações de risco, especialmente em contratos de derivativos e crédito interbancário. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira – ExpertFX School 📌 Conclusão 🔺 O CDS americano acima de 45 bps não é ruído técnico — é uma mudança de paradigma. Os EUA estão sendo tratados como um devedor emergente instável. Se os fundamentos fiscais e políticos não forem ajustados rapidamente, o risco sistêmico pode se aprofundar.
  7. 🔍 Bitcoin atinge mínima histórica em saldo nas exchanges ✴️ Destaques: 📉 Fluxo de Saída Acelerado de BTC: Dados recentes da CryptoRank mostram que o saldo total de Bitcoin nas exchanges caiu para o menor nível da história, sinalizando um movimento agressivo de retirada de ativos por parte dos investidores. 📊 O que isso significa? A queda no saldo de BTC em corretoras geralmente indica aumento no interesse de armazenamento em carteiras frias (cold wallets). Esse comportamento é típico de investidores com visão de longo prazo (holders) e é considerado altamente bullish do ponto de vista fundamental. 🔄 Impacto no Mercado: 🔐 Menor pressão vendedora: Com menos BTC disponível para venda imediata, o risco de quedas agressivas por liquidações em exchanges diminui. 📈 Potencial de valorização: Este movimento costuma preceder fases de alta, pois reduz a liquidez do ativo e sinaliza acúmulo estratégico. 🌍 Contexto macro: A crescente busca por ativos descentralizados frente a riscos geopolíticos, inflação persistente e controle de capitais pode estar impulsionando essa tendência. 📌 O que esperar: Alta volatilidade com viés de alta: A redução do estoque em exchanges, combinada com fatores macroeconômicos (como expectativa de cortes de juros nos EUA e instabilidade global), favorece a retomada de um ciclo altista. Reação institucional: Fundos, ETFs e empresas podem acelerar compras, especialmente se o BTC superar resistências técnicas importantes (como US$ 70.000). Foco do mercado: Monitoramento de grandes carteiras e entradas em ETFs nos EUA pode indicar continuidade da acumulação institucional. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira – ExpertFX School
  8. 📊 Análise Premium Ouro Nominal vs. Ouro Corrigido pela Inflação (CPI dos EUA até Março de 2025) Comparamos o preço nominal do ouro (linha dourada) com seu preço ajustado pela inflação (CPI) (linha azul escura) entre 1970 e março de 2025, com destaque para o valor USD 3.123 como pico ajustado recente. 📌 Principais Observações Técnicas Ouro Corrigido pela Inflação (CPI) atinge nova máxima real desde 1980: Em termos reais (ajustado pela inflação), o preço do ouro superou todas as máximas históricas anteriores — inclusive o topo de 1980, que antes era considerado o maior pico do ouro em poder de compra. Desacoplamento entre o ouro nominal e o ouro real (CPI-adjusted): O gráfico mostra que, em 2025, o ouro nominal ultrapassou os USD 2.400, enquanto o valor real corrigido (em dólares de março de 2025) chegou a USD 3.123, sugerindo aumento real no interesse por proteção de valor — ou seja, busca ativa por ouro físico como hedge inflacionário. Correlação com períodos de recessão: O ouro tende a ter fortes valorizações nos períodos marcados em cinza (recessões), o que reforça sua função histórica como porto seguro durante crises. 📉 Implicações Técnicas e Fundamentais para Traders A superação da máxima real histórica é um sinal técnico extremamente relevante, indicando que o mercado institucional já precifica um ambiente de inflação persistente e risco sistêmico elevado. A correlação histórica entre recessões e picos do ouro real sugere que uma desaceleração econômica significativa ou um novo ciclo recessivo já está no radar dos grandes players. O spread entre o ouro nominal e o ajustado pode representar potencial de valorização adicional no preço nominal, especialmente se o Fed for pressionado a cortar juros com inflação ainda acima da meta. 🧠 Opinião do Analista Igor Pereira – ExpertFX School — Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE ExpertFX School
  9. 📊 Comex Junho: Forte Recuo na Demanda por Ouro Físico e Nova Fase no Fluxo Institucional O contrato de junho de ouro na Comex apresentou um dado crítico: apenas 20.105 contratos (preliminar) ficaram para entrega no primeiro aviso, uma queda substancial em relação aos dois contratos ativos anteriores, sinalizando que a intensa corrida por ouro físico iniciada em 2025 pode estar encerrando — ou entrando em pausa. 🔍 Destaques da Entrega: Apenas 15.273 contratos foram notificados para entrega no primeiro dia, ou seja, 76% dos que permaneceram em aberto. Os bancos não-bullion, tradicionalmente mais propensos a manter posições físicas, foram vendedores líquidos neste contrato — o oposto do padrão recente em que acumularam 3,2 milhões de onças nos últimos três contratos. O JP Morgan, principal player institucional da Comex, seguiu comprador líquido, mas com volume bem menor: 280 mil onças, frente aos volumes muito maiores em fevereiro e abril. 📉 Indicadores de Demanda Física: A queda de participação dos não-bullion banks sugere redução no apetite de players institucionais por metal físico no curto prazo. A Deutsche Bank aparece como segundo maior comprador, mas seu histórico sugere operações de curto prazo, não demanda estrutural. A redução na “amplitude de mercado” (breadth) entre compradores e vendedores reflete uma menor dispersão e menor agressividade institucional. 🥈 Prata: HSBC Reduz Vendas em Contrato Inativo de Junho Junho é mês inativo para prata, com 1.980 contratos em aberto para entrega, abaixo da média de 2.383 em 2025. O destaque foi a queda expressiva na atividade vendedora da conta “cliente” do HSBC: apenas 94 avisos de entrega (470 mil onças), a menor atuação desde o início de seu movimento agressivo de venda iniciado em dezembro de 2023. O Wells Fargo foi o principal comprador (4,9M oz), enquanto JP Morgan vendeu 6,9M oz. 📌 Destaque: A Teoria da Defasagem Diferencial (Differential Lag Theory) Há indícios de que o HSBC pode estar deliberadamente pressionando os preços na Comex ao despejar prata física, enquanto acumula silenciosamente metais preciosos fora das praças que influenciam os preços — possivelmente via o novo cofre operado pela Asahi. 🔮 O Que Esperar: A forte retração nas entregas e nas compras institucionais pode indicar: Uma pausa estratégica na acumulação física, possivelmente à espera de quedas nos preços ou realinhamento regulatório (ex. tarifas ou política monetária). Possível interrupção no mecanismo de repressão de preços, caso o HSBC tenha realmente encerrado sua ofensiva vendedora. 📈 Impacto no Mercado: Diminuição da pressão compradora institucional no curto prazo pode limitar altas abruptas do ouro e prata, mas não reverte a tendência de longo prazo, especialmente se o Fed iniciar cortes ou se novas tarifas aumentarem o risco inflacionário. O eventual fim da campanha de vendas do HSBC pode liberar os preços da prata, com potencial de reprecificação rápida se houver novo fluxo comprador global. 🧠 Opinião do Analista Igor Pereira – ExpertFX School *“A retração das entregas físicas nos contratos ativos de ouro na Comex, observada neste ciclo de junho, representa um marco importante no comportamento institucional em 2025. A redução drástica nas posições assumidas por bancos não-bullion, somada à atuação mais comedida de players como JP Morgan, sinaliza uma reavaliação tática por parte dos grandes compradores — não necessariamente um abandono da tese de acumulação física, mas sim uma pausa estratégica diante de incertezas monetárias e geopolíticas. No caso da prata, o recuo súbito do HSBC — após meses de atuação agressiva como vendedor líquido — reforça minha teoria da 'Defasagem Diferencial': a possibilidade de que certos agentes estivessem deliberadamente pressionando preços na Comex enquanto acumulavam fora das praças de precificação. A desaceleração dessa dinâmica pode estar indicando que o ciclo de repressão de preço está se esgotando ou sendo substituído por uma nova estratégia de reposicionamento físico. Esses dados, somados à aceleração do GDPNow de Atlanta (3,8%) e à resistência do núcleo do PCE em ceder abaixo de 2,5%, colocam o Federal Reserve em um impasse entre dados que exigem contenção monetária e pressões políticas que pedem afrouxamento. A pausa nas compras físicas pode ser o reflexo direto dessa incerteza. Contudo, caso o Fed volte a cortar juros ou a inflação reacelere com o impacto das tarifas de Trump, o apetite institucional por metais pode retornar com força, e de forma mais concentrada. Em outras palavras: o silêncio atual pode ser apenas a calmaria antes da tempestade nos preços do ouro e da prata.”* — Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE
  10. 🟢 Projeção do PIB dos EUA dispara: Atlanta Fed eleva estimativa do 2º trimestre para 3,8% Forte revisão reflete resiliência da atividade econômica mesmo com juros elevados 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O modelo GDPNow do Federal Reserve de Atlanta surpreendeu o mercado ao elevar significativamente sua projeção de crescimento para o PIB dos EUA no 2º trimestre de 2025, de 2,2% para 3,8%, conforme atualização de 27 de maio. Essa revisão expressiva reforça a tese de que a economia americana segue muito mais resiliente do que se esperava, mesmo após um ciclo prolongado de juros elevados por parte do Federal Reserve. 📊 Detalhes do modelo GDPNow – 27 de maio Projeção anterior (23/05): 2,2% Nova projeção (27/05): 3,8% Componentes com maior revisão: Consumo pessoal (PCE) real Gastos governamentais Investimento privado fixo não residencial Segundo o Fed de Atlanta, os últimos dados econômicos — incluindo pedidos de bens duráveis, balança comercial preliminar e estoques no varejo — contribuíram para a elevação da expectativa de crescimento, com destaque para o consumo e os investimentos. 🧭 Implicações para o mercado financeiro Ativo/Indicador Impacto Esperado Dólar (USD) Suporte técnico adicional, com perspectiva pró-crescimento Ouro (XAU/USD) Pressão de curto prazo via Treasuries e DXY Treasuries (10Y) Risco de elevação nos yields por expectativas de “higher for longer” S&P 500 / Nasdaq Misto: crescimento positivo vs. Fed mais paciente 🔍 Análise do cenário atual O crescimento revisado para 3,8% contrasta com os dados mais fracos do 1º trimestre, quando o PIB real encolheu -0,2% (QoQ), surpreendendo negativamente o mercado. A nova leitura do modelo GDPNow sugere que a desaceleração foi apenas temporária e que os fundamentos econômicos continuam sólidos, especialmente no setor de consumo e serviços. No entanto, esse crescimento robusto coloca o Fed em posição delicada: com o núcleo da inflação (PCE) ainda distante da meta de 2%, a resiliência econômica reduz o espaço para cortes de juros em 2025, aumentando o risco de uma política mais prolongadamente contracionista. 💬 Opinião do analista – Igor Pereira 🧠 O que esperar? Próximos dados de Payroll e ISM serão decisivos para validar ou não essa projeção. Se confirmado, o crescimento forte adiará qualquer corte de juros para o fim de 2025 ou até 2026. Investidores devem monitorar o núcleo do PCE e a reação dos mercados de crédito para traçar o real impacto. 📌 Acompanhe a ExpertFX School para análises técnicas, dados atualizados do Fed, impacto nos metais preciosos e insights para o trader institucional.
  11. 🟩 Inflação PCE núcleo desacelera em abril, mas tarifas de Trump devem pressionar preços a partir de maio Núcleo do PCE registra menor taxa anual desde 2021, porém riscos inflacionários ressurgem com tarifas comerciais 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O índice de preços de gastos com consumo (PCE), principal métrica de inflação monitorada pelo Federal Reserve, apresentou em abril mais uma leitura moderada, reforçando sinais de desaceleração da inflação subjacente nos Estados Unidos. O núcleo do PCE, que exclui alimentos e energia, subiu apenas 0,12% no mês, após alta de 0,27% em março. Em termos anuais, o núcleo caiu para 2,5%, o nível mais baixo desde fevereiro de 2021, marcando dois meses consecutivos de arrefecimento nos preços. Já o índice cheio (headline), subiu 0,10%, reduzindo a taxa anual para 2,1%, próxima do menor patamar registrado desde a reabertura econômica pós-COVID, em setembro do ano passado. 📊 Dados em foco Indicador Resultado (Abril) Anterior (Março) Anual (YoY) PCE Cheio +0,10% +0,30% 2,1% Núcleo do PCE +0,12% +0,27% 2,5% Meta do Fed (Core PCE) – – 2,0% (meta oficial) 📌 Contexto macro: dois alertas para os próximos meses Apesar de a leitura de abril ser tecnicamente positiva, analistas estão cautelosos com o que vem adiante. Duas observações importantes colocam a tendência de desinflação em xeque: Tarifas do "Dia da Libertação": As tarifas adicionais implementadas pela administração Trump em maio, especialmente sobre bens chineses e tecnologia, devem começar a impactar os preços de bens duráveis a partir de maio e com maior intensidade em junho. Economistas já revisam projeções de reaceleração nos bens transacionáveis, pressionando o núcleo. Efeito base se tornando menos favorável: A inflação havia desacelerado fortemente até a metade de 2024. Isso implica que, a partir de agora, as comparações anuais passam a ser feitas contra bases mais baixas, o que tende a dificultar a manutenção da queda no núcleo ano contra ano. 💬 Opinião do analista – Igor Pereira 🧭 Impacto nos mercados financeiros Ativo Reação Esperada Dólar (USD) Misto. Alívio técnico, mas atenção ao forward guidance do Fed Ouro (XAU/USD) Suporte por perspectiva de política monetária estável e inflação futura Treasuries (10Y/2Y) Volatilidade. Alívio no curto prazo, mas alta implícita nos breakevens S&P 500 / Nasdaq Otimismo imediato, mas sensíveis a revisões nas expectativas do Fed 🔎 O que esperar a seguir? Próximos dados de maio e junho serão decisivos para definir a trajetória do núcleo do PCE; Tarifas comerciais devem começar a impactar os preços de bens; O Fed pode adiar qualquer discussão sobre cortes de juros, aguardando clareza sobre o impacto das tarifas; A comunicação de Powell nas próximas semanas será crucial para ancorar expectativas do mercado. 📌 Continue acompanhando a ExpertFX School para análises técnicas e fundamentais em tempo real, com foco em ouro, dólar, e política monetária global.
  12. 🟥 Powell resiste a pressões de Trump por cortes de juros e reforça independência do Fed Reunião entre o presidente dos EUA e o presidente do Fed ocorre em meio a tensões sobre juros e política comercial inflacionária 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu nesta quinta-feira (29) com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em meio à crescente pressão da Casa Branca por cortes nas taxas de juros. A reunião, realizada na Casa Branca, ocorre num momento delicado da política monetária e fiscal norte-americana — com o presidente implementando políticas tarifárias agressivas, enquanto o banco central tenta manter sua missão legal de controle da inflação e pleno emprego. Segundo comunicado oficial do Fed, o encontro foi realizado a convite do próprio presidente Trump, mas nenhuma decisão ou projeção de política monetária foi discutida. Powell teria reiterado que o rumo dos juros dependerá exclusivamente dos dados econômicos futuros e suas implicações para o cenário macroeconômico. O comunicado reforçou que Powell e seus colegas no Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) continuam comprometidos em definir a política monetária com base em análise cuidadosa, objetiva e isenta de influência política — em clara resposta às reiteradas tentativas do presidente de pressionar o banco central via redes sociais. 📉 Tensão institucional em ano eleitoral A reunião ocorre enquanto Trump volta a exigir cortes de juros publicamente, inclusive em sua própria rede social Truth Social. Desde que assumiu seu segundo mandato não consecutivo em janeiro de 2025, Trump tem pressionado abertamente o Fed por uma política monetária mais acomodatícia, com o argumento de estimular o crescimento. Contudo, desde o último corte em dezembro de 2024, o FOMC não promoveu mais nenhuma flexibilização, mesmo diante de dados econômicos mistos, como: PIB revisado de -0,3% para -0,2% no 1º tri de 2025; Pedidos de auxílio-desemprego em alta para 240 mil; Sinais de desaceleração no consumo e investimento privado; Condições financeiras mais apertadas (medidas por índices como GS FC Index). Apesar disso, Powell indicou que a atual política monetária seguirá estável até que evidências mais robustas justifiquem ajustes, frustrando expectativas de um corte antecipado — especialmente às vésperas das eleições legislativas de novembro. 🧭 Análise institucional e impacto de mercado Ativo Impacto da Reunião Dólar (USD) Leve estabilidade com ausência de corte XAU/USD (Ouro) Ganha suporte com manutenção da incerteza S&P 500 / Nasdaq Reação mista; mercado esperava sinal mais dovish Treasuries 2Y/10Y Alta nos yields de curto prazo A mensagem do Fed de neutralidade técnica reforça a independência da instituição, mas pode aumentar a tensão política com a Casa Branca, especialmente se indicadores continuarem enfraquecendo e o Fed mantiver sua postura de pausa. 🔍 Opinião do analista – Igor Pereira 📌 Conclusão: o que esperar? Alta tensão entre a política fiscal inflacionária de Trump e a neutralidade monetária de Powell; Proximidade da reunião de junho do FOMC aumenta peso dos próximos dados: PCE, payroll e CPI; Cresce a importância dos próximos pronunciamentos de Powell para orientar expectativas; Mercados estarão sensíveis a sinais de interferência política no Fed, o que poderia ampliar risco institucional. 📌 Para análises mais detalhadas, estratégias de trading e insights macroeconômicos em tempo real, continue acompanhando a ExpertFX School.
  13. 📈 Interesse Aberto em Futuros de Bitcoin atinge recorde histórico de US$ 46,2 bilhões Dados da Glassnode mostram crescente alavancagem no mercado cripto 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE A Glassnode informou nesta quinta-feira que o interesse aberto (Open Interest) em contratos futuros de Bitcoin atingiu um novo recorde histórico de US$ 46,2 bilhões somando todas as principais corretoras globais. Esse número representa uma forte concentração de posições alavancadas e sinaliza uma dinâmica de risco e potencial volatilidade crescente nos mercados de criptoativos. 💡 O que é Open Interest? O Open Interest (OI) representa o número total de contratos futuros que ainda estão abertos — ou seja, que ainda não foram liquidados ou exercidos. Um aumento no OI sem redução no volume costuma indicar: Entrada de novos investidores ou posições; Aumento da alavancagem no mercado; Potencial para movimentos bruscos em caso de liquidações forçadas. 📊 O que esperar para o Bitcoin? O nível recorde de OI evidencia um ambiente onde o sentimento de alta predomina, mas também aumenta significativamente o risco de correções abruptas. Esse tipo de desequilíbrio técnico pode gerar movimentos de curto prazo alimentados por liquidações automáticas (short/long squeeze). 📌 Impactos para o mercado financeiro Ativo Impacto potencial BTC/USD Alta sustentada, mas com forte risco técnico Altcoins Acompanhamento com beta mais elevado Mercado Tradicional Aumento da correlação com ativos de risco Esse cenário de alta alavancagem tende a elevar a correlação com ativos de risco tradicionais, como ações de tecnologia (Nasdaq) e ETFs de inovação. Em momentos de stress global, isso pode gerar ondas de liquidação cruzada. 🧠 Opinião do analista – Igor Pereira 🔎 Conclusão O Bitcoin vive um momento de euforia técnica com bases de alavancagem elevadas. Para o investidor profissional, o foco deve estar em: Monitoramento de níveis de suporte chave; Observação do funding rate e liquidez de derivativos; Gestão de risco diante da possibilidade de movimentos extremos. 📌 Continue acompanhando as análises institucionais da ExpertFX School para mais insights sobre criptomoedas, dólar e ouro.
  14. 🇺🇸 PIB e Pedidos de Seguro-Desemprego dos EUA mostram sinais mistos: o que esperar do dólar? Crescimento levemente melhor, mas mercado de trabalho decepciona 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Nesta quinta-feira, 29 de maio, foram divulgados dois indicadores econômicos importantes nos Estados Unidos que reforçam a narrativa de incerteza macroeconômica e podem influenciar diretamente a trajetória do dólar, juros e ativos de risco nas próximas semanas. 📊 Resultado 1: Produto Interno Bruto (PIB) – 1º Trimestre (QoQ) Resultado atual: -0,2% Previsão: -0,3% Anterior: -0,3% Impacto no USD: Levemente positivo Embora o dado continue negativo, o recuo foi menor que o previsto, o que sugere um ritmo de desaceleração menos severo que o inicialmente estimado. 📉 Resultado 2: Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego (Initial Jobless Claims) Resultado atual: 240 mil Previsão: 229 mil Anterior: 227 mil Impacto no USD: Negativo O número de pedidos subiu consideravelmente, acima das expectativas do mercado, reforçando a percepção de fragilidade no mercado de trabalho, algo que pode impactar o consumo e, por consequência, o PIB nos trimestres seguintes. 🧮 Impactos nos mercados financeiros Ativo Reação Esperada Dólar (DXY) Volatilidade, com leve viés altista pelo PIB Ouro (XAU/USD) Sustentação da alta com dados mistos S&P 500 Alívio temporário, mas atenção à política do Fed Treasuries Queda nos yields curtos, estabilidade nos longos A combinação de crescimento levemente melhor e mercado de trabalho mais fraco reforça o cenário de espera por parte do Fed, como já indicado nas minutas da última reunião. Isso adia qualquer expectativa de corte de juros antes de setembro. 🔎 Conclusão e próximos passos O mercado deve continuar reagindo de forma cautelosa. Apesar do PIB levemente melhor, o mercado de trabalho fragilizado limita qualquer euforia. O Fed continua preso a trade-offs complexos entre inflação e desemprego, o que mantém o ambiente de volatilidade estrutural para os ativos americanos. 💬 Opinião do analista – Igor Pereira 📌 Continue acompanhando a cobertura diária dos indicadores econômicos e decisões do Fed na ExpertFX School – com análise institucional de Igor Pereira
  15. 🇺🇸 Decisão judicial contra tarifas de Trump é revés temporário, diz Goldman Sachs Medida barra 6,7 pontos percentuais, mas Casa Branca pode retaliar com novas tarifas 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Uma decisão do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA suspendeu parte significativa das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump no chamado “Dia da Liberação”, barrando 6,7 pontos percentuais das medidas anunciadas em 2025. Contudo, segundo o Goldman Sachs, a medida representa apenas um revés temporário, com várias alternativas jurídicas ainda disponíveis à Casa Branca. 📌 Goldman Sachs: impacto limitado e compensável Segundo nota do economista-chefe político dos EUA no banco, Alec Phillips, o bloqueio atual não altera substancialmente o desfecho esperado da política comercial de Trump para seus principais parceiros comerciais. Entre os mecanismos alternativos avaliados pelo banco, destacam-se: Seção 232: permite tarifas por motivos de segurança nacional (aço, alumínio e veículos). Se plenamente ativada, pode representar +7,6 pontos percentuais de tarifa média. Seção 122: autoriza a imposição de tarifas de até 15% por 150 dias, sem aprovação do Congresso. Seção 301: utilizada para retaliações contra práticas comerciais injustas. Requer mais tempo, mas é abrangente. 📉 Impactos no mercado financeiro A decisão judicial trouxe alívio temporário aos mercados, com futuros do S&P 500 disparando após a divulgação da sentença, devido à expectativa de menor pressão inflacionária e menor risco de recessão no curto prazo. 🔍 Impactos esperados: Ativo Expectativa de curto prazo Expectativa de médio prazo S&P 500 Alívio momentâneo, possível rally Volatilidade com novas tarifas Dólar (DXY) Leve enfraquecimento pós-decisão Retomada da força com novas tarifas Ouro (XAU/USD) Alta com incerteza política e fiscal Tendência de valorização contínua Treasuries Queda nos yields com alívio de inflação Alta futura com nova pressão tarifária 🧭 O que esperar a seguir? Apesar da vitória judicial temporária de empresas importadoras e grupos contrários às tarifas, a Administração Trump possui margem legal significativa para retomar e até intensificar sua política protecionista. Isso aumenta a incerteza fiscal e inflacionária para os próximos trimestres. As medidas possíveis da Seção 232, por exemplo, são de execução rápida e de forte impacto sobre commodities industriais, o que pode gerar novos choques de preços e prejudicar cadeias produtivas globais. Já a aplicação da Seção 122 pode ser feita de forma imediata e sem necessidade de aprovação legislativa, servindo como instrumento de pressão diplomática. 💬 Opinião do analista – Igor Pereira 🔎 Conclusão O bloqueio judicial das tarifas de Trump representa um respiro temporário, mas não uma reversão de tendência. O governo dos EUA segue determinado em sua agenda comercial agressiva, e os mercados devem se preparar para ciclos alternados de alívio e choque, com forte impacto nos preços de ativos globais, no dólar, e na inflação americana. 📌 Acompanhe a cobertura completa sobre política fiscal, tarifas, inflação e ouro em ExpertFX School – com análise institucional de Igor Pereira
  16. 🏦 Fed mantém tom cauteloso: incertezas fiscais e tarifas travam cortes de juros 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O Federal Reserve (Fed) divulgou nesta quarta-feira (28) a ata da reunião de política monetária dos dias 6 e 7 de maio, revelando um cenário de crescentes incertezas econômicas, com destaque para os efeitos das tarifas comerciais impostas pelo governo Trump. A autoridade monetária manteve o tom cauteloso, optando por aguardar mais clareza antes de alterar os juros. 📌 Principais destaques da ata O cenário de inflação persistente se agravou, segundo “quase todos” os membros do Comitê. Há riscos crescentes de desemprego e enfraquecimento do crescimento econômico. As políticas tarifárias foram destacadas como fator de pressão inflacionária e de desaceleração da atividade. O Fed renovou os swaps de liquidez com outras moedas, antecipando volatilidade no câmbio. A projeção do staff para 2025 e 2026 foi revisada para baixo em relação à reunião de março. 🎯 Expectativas e implicações para os mercados 🏛 Política monetária: O Fed reconhece que pode enfrentar “dilemas difíceis” caso a inflação se mantenha elevada ao mesmo tempo que o mercado de trabalho e o crescimento enfraquecem. Isso trava novos cortes de juros no curto prazo. 📈 Mercados: Dólar (DXY) tende a se manter resiliente diante da manutenção dos juros e da aversão ao risco. Mercado de Treasuries aponta para compressão da curva intermediária, com possível steepening se houver choque de inflação. Ações podem perder tração diante do adiamento de cortes e da incerteza regulatória. Ouro (XAU/USD) ganha tração como ativo defensivo, dado o ambiente de política fiscal e monetária descoordenadas. 📊 Projeções de juros: Os futuros de Fed Funds praticamente eliminaram a possibilidade de corte em junho, com o mercado agora precificando alta probabilidade de manutenção até setembro, ou até mais. 📌 O que esperar daqui para frente? Com o Fed admitindo “incertezas elevadas” e “descorrelações incomuns entre ativos”, o cenário aponta para: Alta volatilidade nos mercados de câmbio e metais preciosos Correção de expectativas no mercado de renda variável Maior atratividade para posições defensivas e estratégias de hedge 💬 Análise do especialista – Igor Pereira 🧭 Conclusão A ata do FOMC de maio confirma que o Federal Reserve está em modo de espera estratégica, diante de um cenário que combina inflação persistente, desaceleração econômica e riscos geopolíticos crescentes. Para o trader e o investidor institucional, o foco agora deve ser a gestão de risco, proteção de portfólio e leitura tática de política fiscal, que hoje exerce mais influência sobre os mercados do que o próprio Fed. 📌 Análise técnica e institucional por Igor Pereira – ExpertFX School
  17. 🇺🇸 Justiça bloqueia tarifas de Trump: alívio temporário ou prenúncio de nova crise? 📌 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Nesta quarta-feira (28), no final do dia, o mercado financeiro global foi surpreendido com a decisão da Corte de Comércio Internacional dos EUA (CIT) de bloquear temporariamente a imposição das tarifas de 50% sobre produtos da União Europeia, anunciadas pelo presidente Donald Trump no início de maio. A informação foi divulgada inicialmente pela agência Axios e rapidamente impulsionou os contratos futuros do S&P 500, que dispararam com a expectativa de alívio no curto prazo para empresas exportadoras e setores sensíveis ao comércio exterior. 📌 Principais pontos da decisão A Corte considerou que a tarifa de 50% sobre os bens da UE não passou pelo devido processo legal. O bloqueio é provisório, mas impede a entrada em vigor das tarifas previstas para 1º de junho. O governo Trump informou que recorrerá e prepara novas justificativas jurídicas para tentar manter a medida. 💥 Impactos imediatos no mercado S&P 500 Futuros: Alta de mais de 1,4% após o anúncio. Setor industrial e exportador dos EUA: Alívio nas ações de empresas com exposição à Europa. Mercado cambial: Pressão de baixa sobre o dólar frente ao euro (EUR/USD com viés altista). Ouro (XAU/USD): Realizou lucros após alta recente, com redução temporária do risco geopolítico. 🔍 O que esperar nas próximas semanas? Apesar da euforia inicial, a medida não resolve o impasse comercial. O processo agora deve se arrastar por pelo menos mais seis meses nos tribunais, criando um ambiente de incerteza jurídica e regulatória que tende a: Aumentar a volatilidade nos mercados de ações e câmbio Gerar impactos inflacionários localizados, devido à insegurança nas cadeias produtivas Elevar o risco de demissões e retração do crédito ao consumidor, com impacto negativo no consumo interno 🎯 Análise do especialista – Igor Pereira 🧭 Conclusão A suspensão judicial das tarifas é uma vitória técnica de curto prazo para os mercados, mas não encerra o conflito comercial entre os EUA e a UE. Pelo contrário: inaugura uma nova fase, agora nos tribunais, com potencial para elevar riscos macroeconômicos e institucionais. A estratégia do trader deve ser orientada à proteção e gestão de risco, com foco em ativos menos sensíveis a decisões políticas imprevisíveis. 📌 Análise profissional exclusiva – Igor Pereira, ExpertFX School
  18. 🇺🇸 Bitcoin 2025: EUA se posicionam como superpotência cripto, diz elite financeira em Las Vegas 📌 Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE Durante a conferência Bitcoin 2025, realizada nesta semana em Las Vegas, diversos nomes influentes do setor financeiro e tecnológico afirmaram que os Estados Unidos estão trilhando um caminho decidido para se tornarem uma superpotência cripto global. O evento, marcado por discursos entusiásticos sobre o futuro dos ativos digitais, consolidou a narrativa de que o Bitcoin (BTC) e a infraestrutura blockchain não são mais marginais, mas sim pilares da nova arquitetura monetária mundial. Principais declarações e destaques do evento “O BTC é dinheiro. Todo o resto é crédito.” – Michael Saylor, fundador da MicroStrategy. Donald Trump Jr., representando a administração Trump na conferência, declarou que o rali do Bitcoin ainda está em fase inicial, e que o crescimento estrutural de longo prazo permanece sólido, embora correções pontuais façam parte do ciclo. Diversos palestrantes afirmaram que: Os EUA abraçam cada vez mais a criptoeconomia. O Bitcoin representa o futuro das finanças descentralizadas. A adoção institucional está apenas começando. O BTC pode atingir níveis nunca antes vistos, tornando os primeiros investidores “imensamente ricos”. Contexto macro e posicionamento dos EUA Sob a atual administração, os EUA vêm retirando barreiras regulatórias à inovação cripto, ao mesmo tempo em que promovem uma narrativa de soberania monetária digital. O discurso oficial tem se afastado da ideia de “banir” o setor, adotando uma política de integração estratégica, especialmente em áreas como: Tokenização de ativos Pagamentos internacionais com stablecoins Blockchain em defesa e segurança nacional Integração com o sistema bancário tradicional Impactos no mercado financeiro global A fala de Trump Jr. reforça a confiança política por trás do movimento cripto, o que tende a sustentar o apetite institucional por Bitcoin. A valorização recente do BTC está ancorada em macrotemas estruturais, como: Desdolarização global Inflação persistente Riscos geopolíticos crescentes Busca por ativos escassos e descentralizados O que esperar para os próximos meses 📈 Bitcoin (BTC/USD): O ativo deve manter viés altista, com suporte técnico em US$ 102.900 e resistência projetada em US$ 111.769 no curto/médio prazo. Correções são esperadas, mas o fluxo estrutural permanece positivo. 🏦 ETFs e fundos institucionais: Espera-se aumento dos aportes em ETFs de BTC spot e futuros nos EUA, favorecidos pela clareza regulatória e apoio político. ⚖️ Regulação: A tendência é de marco regulatório claro, com foco em estabilidade, transparência e integração bancária, o que reduz riscos sistêmicos. 🪙 Altcoins e DeFi: Devem ser beneficiados no médio prazo, mas o foco permanece no BTC como ativo base e reserva institucional. Análise do especialista – Igor Pereira Conclusão A conferência Bitcoin 2025 marca um divisor de águas para a criptoeconomia. O respaldo político, a legitimidade institucional e o alinhamento com a nova política industrial americana transformam o Bitcoin em um ativo central do portfólio macro. O mercado está apenas começando a precificar a mudança de paradigma. 📌 Análise técnica e fundamental assinada por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro WallStreet NYSE
  19. 🇺🇸 Trump adia tarifa de 50% sobre bens da União Europeia para 9 de julho - Impactos no mercado 📌 Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (28) que a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos da União Europeia será adiada de 1º de junho para 9 de julho, após uma “boa ligação” com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O gesto é interpretado como um sinal de abertura para negociação, mas mantém a pressão geopolítica e comercial sobre a Europa em um momento de desaceleração econômica global. Pontos-chave da decisão A tarifa de 50% sobre US$ 321 bilhões em bens europeus continua vigente como ameaça, mas foi adiada por 39 dias. Até lá, o regime de tarifa recíproca foi reduzido para 10%. A UE prometeu acelerar as negociações, mas alertou que “um bom acordo leva tempo”. A proposta europeia inclui tarifa zero, cooperação estratégica em compras públicas e desenvolvimento conjunto de IA. O déficit comercial dos EUA com a UE dobrou em 2025, impulsionado por um aumento expressivo das importações. A ameaça tarifária pode reduzir o PIB dos EUA em 0,6% e elevar os preços domésticos em 0,3%, segundo a Bloomberg Economics. Contexto e implicações macroeconômicas A guerra tarifária iniciada em 2025 tem como foco reindustrializar setores estratégicos dos EUA, especialmente semicondutores, tecnologia e defesa. Trump foi enfático ao afirmar: Esse novo modelo de política industrial americana visa autonomia tecnológica, mas coloca em xeque os fundamentos da globalização comercial. O que esperar no curto e médio prazo Mercados devem ganhar tempo até 9 de julho, mas seguem sob risco de escalada comercial. Euro (EUR/USD) tende a se manter sob pressão, com risco assimétrico negativo se as tarifas forem implementadas. Dólar pode se valorizar temporariamente, atraindo fluxo em meio à aversão ao risco. Ações europeias, especialmente de exportadoras, devem apresentar volatilidade elevada. Ouro (XAU/USD) pode encontrar suporte adicional como proteção contra choques políticos e inflação comercial. Impacto nos ativos globais 💱 EUR/USD: Tende à fraqueza com risco político/comercial. Suporte em 1.1265; perda desse nível abre espaço para 1.1152. 📈 Ouro (XAU/USD): Consolida acima de US$ 3.290. Perspectiva altista sustentada por juros reais baixos e risco sistêmico, mas atento a este nível. 📉 Ações europeias: Setores industriais e automotivos estão entre os mais vulneráveis a um corte de margens. 📊 Renda fixa (Treasuries): Possível aumento da demanda por segurança, com flattening da curva se risco macro se intensificar. Análise do especialista – Igor Pereira Conclusão A postergação da tarifa de 50% representa uma pausa estratégica nas tensões comerciais EUA-UE, mas não elimina o risco de ruptura. O mercado ganha tempo, mas a volatilidade permanece elevada. A leitura fundamentalista aponta para manutenção de posições defensivas, especialmente em ouro e dólar, até que haja clareza sobre os rumos das negociações em julho. 📌 Análise técnica e fundamental assinada por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro WallStreet NYSE
  20. Goldman Sachs descarta inflação tarifária prolongada: o que isso significa para os mercados 📌 Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE Resumo O Goldman Sachs revisou sua projeção e agora não espera mais uma inflação tarifária sustentada nos Estados Unidos. Essa mudança ocorre em meio às recentes políticas comerciais do governo Trump, que introduziram tarifas focadas, mas com menor impacto agregado sobre os preços ao consumidor. A decisão do Goldman “mata a cauda-direita” inflacionária das tarifas, reduzindo as preocupações com uma espiral de preços alimentada por protecionismo comercial. Contexto e fundamentos Desde o retorno de Donald Trump à presidência em 2025, o mercado vem monitorando de perto a retórica protecionista da Casa Branca. As novas tarifas aplicadas sobre produtos chineses e outros parceiros estratégicos geraram inicialmente receios de que os EUA pudessem mergulhar novamente em uma inflação de custos puxada por importações, como visto em 2018-2019. Contudo, o relatório do Goldman Sachs publicado esta semana indica que o impacto inflacionário dessas tarifas será limitado e de curta duração, com efeito concentrado em categorias específicas e sem contaminação generalizada ao CPI (Índice de Preços ao Consumidor). O que esperar a partir de agora Fed menos pressionado a reagir a uma inflação tarifária. Isso reforça o cenário base de cortes graduais na taxa de juros em 2025. Dólar pode perder momentum de alta, já que a pressão inflacionária doméstica se dissipa. Ouro (XAU/USD) pode encontrar novo suporte, diante da manutenção do juro real controlado e da busca por proteção contra riscos geopolíticos. Mercado acionário reage positivamente, especialmente setores sensíveis ao consumo e às importações (varejo, tecnologia). China pode recalibrar sua resposta, priorizando medidas diplomáticas e fiscais em vez de contraofensivas comerciais. Impacto no mercado financeiro Dólar (DXY): Sem inflação tarifária persistente, o diferencial de juros pode perder força. Isso pode abrir espaço para correções no DXY, especialmente se o Fed sinalizar cortes. Ouro (XAU/USD): Com a redução das expectativas inflacionárias via tarifas, o ouro se fortalece como hedge contra incerteza geopolítica e fiscal. O suporte técnico segue em US$ 3.290, com resistência em US$ 3.350. Ações (S&P 500): Retirada do risco inflacionário por tarifas melhora a margem das empresas importadoras. O índice pode estender sua tendência de alta se o Fed mantiver o tom dovish. Treasuries: Menor risco inflacionário fortalece a demanda por títulos longos, reduzindo os yields e alimentando o rally nos ativos de risco. Opinião do analista Igor Pereira, membro WallStreet NYSE Conclusão A retirada da cauda inflacionária das tarifas, conforme avaliado pelo Goldman Sachs, traz alívio aos mercados globais e fortalece ativos sensíveis à política monetária. O momento é de ajuste de portfólio, com rotação para ativos de risco, proteção em metais e revisão das apostas no dólar.
  21. 🚨 Fundos de Curto Prazo Batem Recorde Histórico: US$ 7,24 Trilhões Estacionados à Espera de Direção 🚨 Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Wall Street NYSE Os Money Market Funds (MMFs) — fundos de investimento de curto prazo e altíssima liquidez — atingiram um novo recorde histórico de US$ 7,24 trilhões em ativos sob gestão, de acordo com os dados mais recentes da Investment Company Institute (ICI). Este nível sem precedentes representa um marco crítico no comportamento dos investidores globais: aversão ao risco, busca por segurança e expectativa de realocação futura. 📊 Por Que Esse Crescimento? O crescimento dos MMFs tem sido impulsionado por quatro fatores-chave: Altas taxas de juros: Com o Fed mantendo os juros elevados, esses fundos oferecem rentabilidade próxima de 5%, sem o risco de volatilidade dos mercados acionários. Incerteza econômica e geopolítica: O cenário global incerto — guerras, inflação persistente, riscos fiscais nos EUA — favorece o posicionamento defensivo. Espera estratégica: Investidores institucionais estão aguardando sinais mais claros do Fed sobre cortes de juros antes de se comprometerem com ativos de maior duration ou risco. Reversão dos ciclos de risco: O aumento dos MMFs é um claro reflexo da reprecificação dos ativos de risco e da fuga de capital especulativo para posições de curto prazo. 📉 Impactos nos Mercados O volume recorde nos MMFs gera consequências importantes: Mercado de Ações: esse capital está, por ora, fora do mercado de risco. Um eventual fluxo de retorno pode gerar forte impulso nos principais índices, como S&P 500 e Nasdaq. Mercado de Bonds: a permanência desse capital em curto prazo indica que investidores ainda não confiam em uma reversão imediata dos juros de longo prazo. Dólar e Ouro: MMFs refletem preferência por liquidez em dólar, o que sustenta a força do USD. Contudo, parte desse capital pode migrar para ouro em cenários de risco sistêmico ou cortes agressivos de juros. 📌 O Que Esperar? O movimento atual reforça o "modo espera" do mercado financeiro. Há um volume colossal à margem, pronto para agir conforme: Decisões futuras do Fed: se o banco central iniciar cortes, espera-se uma migração de capital para equities, bonds e commodities. Mudanças geopolíticas: qualquer escalada em conflitos (como no Oriente Médio ou Taiwan) pode manter ou até elevar ainda mais os volumes em MMFs. Dados econômicos fracos: aumentariam as apostas de corte de juros, favorecendo ativos de maior duration e levando à saída gradual dos MMFs. 🧠 Opinião do Analista — Igor Pereira ✅ Conclusão O recorde de US$ 7,24 trilhões em Money Market Funds é mais que um dado estatístico: é um indicador psicológico e estratégico da atual fase do mercado. Com grande parte do capital global à espera, os próximos movimentos do Federal Reserve poderão liberar uma onda de liquidez com impactos profundos nos ativos globais.
  22. 📉 Preços das Casas Caem pela Primeira Vez em Mais de 2 Anos nos EUA: O Que Esperar e Impactos no Mercado Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Wall Street NYSE Em março, pela primeira vez em mais de dois anos, o mercado imobiliário norte-americano registrou uma queda mensal nos preços das casas, sinalizando um ponto de inflexão importante após um longo ciclo de alta impulsionado por liquidez abundante e taxas de juros historicamente baixas. Segundo os dados divulgados pelo índice S&P CoreLogic Case-Shiller, os preços das residências nas principais cidades dos EUA sofreram retração, ainda que moderada, refletindo o peso dos altos juros hipotecários, menor poder de compra e o fim dos programas de estímulo pós-pandemia. 📊 O Que Está Por Trás da Queda? A queda ocorre em um contexto onde o Federal Reserve mantém juros elevados para conter a inflação persistente. Com as taxas hipotecárias próximas de 7%, muitos compradores estão adiando suas decisões ou enfrentando dificuldades para financiar imóveis, o que tem levado a um desaquecimento gradual da demanda. Além disso, os estoques de casas à venda vêm crescendo em várias regiões, o que aumenta a competição entre vendedores e pressiona os preços para baixo. A correção nos preços pode ser apenas o início de uma tendência mais ampla, caso os juros continuem altos por mais tempo. 🔎 Impactos no Mercado Financeiro A retração dos preços residenciais tem efeitos diretos e indiretos relevantes nos mercados: Setor de Construção: ações de construtoras, fornecedores de materiais e imobiliárias tendem a sofrer pressão com menor volume de vendas e margens reduzidas. Mercado de Títulos MBS (Mortgage-Backed Securities😞 ativos lastreados em hipotecas podem enfrentar maior volatilidade e reprecificação, especialmente se o calote das dívidas começar a subir. Indicadores de Confiança: uma queda no valor percebido dos imóveis pode afetar a confiança do consumidor e reduzir o consumo agregado, impactando o crescimento do PIB. Política Monetária: o Federal Reserve pode interpretar esse dado como sinal de que o aperto monetário está funcionando, o que pode influenciar futuras decisões do FOMC. 📌 O Que Esperar? É possível que esta correção de preços se intensifique nos próximos meses, especialmente se os indicadores de inflação permanecerem elevados e for necessário manter a taxa básica alta por mais tempo. Com a valorização imobiliária desacelerando, pode haver uma migração de capital de ativos tangíveis para o mercado de renda fixa de curto prazo, beneficiando instrumentos como T-Bills e ETFs de bonds, além de aumentar o apetite institucional por proteção via ouro (XAU/USD), diante do risco sistêmico. 🧠 Opinião do Analista — Igor Pereira ✅ Conclusão Este novo dado pode sinalizar o início de uma inflação de ativos reversa no setor imobiliário — um risco silencioso, mas poderoso, especialmente em ciclos de aperto monetário prolongado. Traders e investidores devem monitorar de perto os próximos dados de vendas de casas, novas construções e os pronunciamentos do Fed, pois qualquer mudança de tom pode significar inflexões importantes nos mercados de ações, commodities e câmbio.
  23. Japão tenta conter colapso dos JGBs com mudança na emissão de dívida — entenda os impactos nos mercados globais Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📌 Resumo da Situação: Diante de um colapso nos rendimentos dos títulos super longos (JGBs) e perdas históricas para seguradoras japonesas, o governo do Japão está cogitando reduzir a emissão desses títulos de longo prazo. A medida é vista como um reflexo do pânico das autoridades – algo que, como disse Michael Hartnett do Bank of America, “os mercados param de entrar em pânico quando os formuladores de políticas começam a entrar em pânico”. 📉 Contexto: Rendimento em disparada, demanda congelada Os rendimentos dos JGBs de 30 anos chegaram a 2,85% antes de recuar fortemente com o rumor da mudança. A ausência de compradores tradicionais como seguradoras de vida e o crescente medo com a sustentabilidade da dívida pública japonesa estão alimentando a turbulência. ⚙️ Medida considerada: Redução da emissão de títulos de 20, 30 e 40 anos O Ministério das Finanças (MOF) pode ajustar a composição da dívida, reduzindo a duração média dos papéis emitidos. Isso ecoa a estratégia de Janet Yellen nos EUA, quando transferiu emissões de Treasuries longos para Bills de curto prazo, aproveitando a liquidez do mercado de recompra reversa (RRP), que hoje está praticamente esgotada. 💴 Impactos nos Mercados 1. Alívio temporário nos JGBs: O rendimento dos super longos caiu, mas não resolve a deterioração fiscal do Japão. 2. Yen sob pressão: A moeda japonesa caiu, com destaque para: Redução do diferencial de juros entre Japão e EUA. Aumento da participação do banco central nos JGBs. Perda de confiança externa na dívida japonesa. 3. Efeito dominó nos Treasuries: Os rendimentos dos Treasuries de 30 anos nos EUA também recuaram, refletindo expectativa de maior procura por duration fora do Japão, especialmente após o “acordo orçamentário explosivo” de Trump, que garante forte oferta de dívida longa nos EUA nos próximos anos. ⚠️ Riscos estruturais Dívida japonesa já supera 260% do PIB. O próprio primeiro-ministro reconheceu que a situação fiscal do Japão está pior que a da Grécia. O Conselho Fiscal do Japão alertou para possível rebaixamento de rating soberano, caso não haja disciplina fiscal. A BOJ não deve intervir com nova QE no curto prazo, o que limita ainda mais a margem de manobra. 🧐 O que esperar? 1. Alívio de curto prazo nos mercados de renda fixa. Mas a realocação da dívida não muda a magnitude do problema fiscal. 2. Forte pressão sobre o yen. A moeda japonesa pode continuar se desvalorizando, especialmente se esse movimento se tornar tendência global. 3. Aumento do apetite por Treasuries longos dos EUA. Investidores japoneses e globais buscarão alternativas seguras com duration. 📈 Impacto nos Ativos: Ouro (XAU/USD): Beneficiado indiretamente pela desvalorização do yen e enfraquecimento da confiança em dívida soberana desenvolvida. Pode ganhar força como porto seguro alternativo. Dólar americano (DXY): Tendência de valorização contra o yen (USD/JPY), mas risco de pressão caso a política fiscal dos EUA siga se deteriorando. Mercado de renda fixa global: Curvas podem continuar empinando nas pontas longas com realocação global de duration. Ações japonesas: Alívio nos rendimentos pode sustentar o mercado no curto prazo, mas o risco fiscal limita o upside. 💬 Opinião do Analista: A decisão do Japão mostra que até mesmo países desenvolvidos e monetariamente soberanos não estão imunes à crise de confiança. O “fim do dinheiro fácil” expõe vulnerabilidades acumuladas por décadas de política fiscal frouxa e QE desenfreado. Se a tendência se espalhar – com outros países reduzindo emissão longa para conter a pressão nos juros – o mercado pode entrar numa nova era de volatilidade sistêmica, onde até os “portos seguros” tradicionais passam a ser questionados. Se você é trader de ouro, Forex ou renda fixa, atenção à dinâmica da dívida japonesa, pois ela se entrelaça com a reprecificação global do risco soberano. 📩 Para receber mais análises técnicas e fundamentais como essa, crie sua conta no site ExpertFX School e siga o analista Igor Pereira no Instagram @SmatchBR.
  24. Florida reconhece oficialmente ouro e prata como moeda legal: implicações para o sistema monetário dos EUA Por Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE Em um movimento de alta relevância monetária e simbólica, o governador da Flórida, Ron DeSantis, sancionou uma nova lei que reconhece oficialmente o ouro e a prata como moedas de curso legal no estado. A decisão marca um passo ousado na direção de um paralelismo monetário dentro dos Estados Unidos, com potencial para gerar profundas implicações políticas, fiscais e financeiras. Conteúdo da nova legislação A nova lei determina que: Ouro físico (lingotes e moedas) e prata física passam a ter status de meio de pagamento legal no estado da Flórida; Os cidadãos poderão usar esses metais preciosos em transações comerciais e pagamento de dívidas, desde que aceitos pelas partes envolvidas; Transações em ouro e prata estarão isentas de certos impostos estaduais, incluindo o imposto sobre ganhos de capital; O governo estadual passa a reconhecer a função monetária histórica dos metais preciosos. Essa medida recoloca a Flórida na vanguarda do movimento por alternativas ao dólar fiduciário, que vem ganhando força entre estados norte-americanos diante de preocupações com inflação, endividamento federal e erosão do poder de compra do dólar. Contexto geopolítico e macroeconômico A decisão de DeSantis ocorre em meio a crescentes tensões fiscais nos EUA, incluindo: Dívida pública superior a US$ 34 trilhões; Inflação estrutural persistente; Crescente desconfiança global no sistema do dólar como reserva de valor. Simultaneamente, diversos estados como Texas, Utah, Missouri e Louisiana já haviam apresentado propostas semelhantes, mas a Flórida agora se torna um case concreto de implementação prática do ouro e da prata como moeda paralela ao dólar. Impacto nos mercados: o que esperar? 🟡 Ouro (XAU/USD): A medida fortalece a narrativa do ouro como reserva monetária legítima, podendo aumentar a demanda física em solo americano. Estados com leis semelhantes tendem a atrair investidores e empresas com perfil conservador e patrimonialista. A tendência de valorização estrutural do ouro pode ser reforçada, especialmente se mais estados seguirem o exemplo. ⚪ Prata (XAG/USD): O reconhecimento legal da prata eleva seu status de “commodity industrial” para ativo monetário alternativo, o que pode provocar reprecificação e aumento do interesse institucional, principalmente como hedge alternativo ao ouro. 🇺🇸 Dólar (USD): Ainda que o impacto sobre o dólar no curto prazo seja limitado, o simbolismo do ato reforça o debate sobre a fragilidade do sistema fiduciário, podendo pressionar a narrativa contra o dólar como única moeda de referência dentro dos EUA. Posicionamento institucional e reação de mercado Importantes analistas e fundos de proteção patrimonial já comentam o movimento como um primeiro passo concreto rumo à desdolarização interna, especialmente em cenários de: Crescimento do movimento “Sound Money” (dinheiro sólido); Deterioração fiscal federal; Desconfiança nos bancos centrais. Além disso, o mercado de metais preciosos físicos nos EUA pode se aquecer fortemente, com aumento de demanda, estoques locais, e até mesmo a criação de infraestruturas próprias de custódia e liquidação nos estados que adotarem tais leis. Conclusão: estamos vendo o renascimento do padrão-ouro nos EUA? Ainda que seja cedo para afirmar que o padrão-ouro retornará institucionalmente, a decisão da Flórida representa uma ruptura com o monopólio absoluto do dólar fiduciário nos Estados Unidos. Para traders e investidores atentos, é essencial acompanhar: A reação de outros estados; A resposta do governo federal e do Federal Reserve; A movimentação dos preços spot e dos ETFs lastreados em ouro e prata.
  25. Strive Asset Management capta US$ 750 milhões para estratégia institucional em Bitcoin com foco nos ativos do Mt. Gox Por Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE A Strive Asset Management, liderada por Vivek Ramaswamy, parceiro de Elon Musk no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), anunciou a captação de US$ 750 milhões com opção de dobrar o valor, totalizando até US$ 1,5 bilhão, para implementar uma estratégia agressiva de aquisição de ativos ligados ao Bitcoin (BTC). Segundo fontes do setor, os recursos serão utilizados para comprar com desconto obrigações relacionadas ao BTC que ainda estão sob a massa falida da Mt. Gox, além de títulos de dívida e instrumentos de crédito com lastro em Bitcoin no mercado secundário. Objetivo: 75.000 BTC com desconto A meta da Strive é clara: adquirir os direitos de crédito sobre aproximadamente 75.000 BTC, originalmente pertencentes a credores da extinta exchange Mt. Gox, que entrou em colapso em 2014. Com as recentes movimentações judiciais visando o ressarcimento dos credores, muitos estão dispostos a vender suas obrigações com deságio — o que abre espaço para fundos especializados em arbitragem jurídica e crédito distressed, como a Strive. Impacto no mercado financeiro e institucional 1. Demanda institucional por BTC tende a crescer A entrada de US$ 750 milhões (e potencialmente US$ 1,5 bi) em um único veículo de aquisição indica um novo fluxo institucional em direção ao Bitcoin, especialmente por meio de estruturas alternativas, como compra de dívidas e créditos em litígios. 2. Pressão de compra e escassez estrutural A consolidação de posições como a da Strive pode reduzir o estoque circulante disponível de BTC, ao absorver grandes volumes via obrigações jurídicas. Isso reforça a narrativa de escassez do ativo e pode aumentar a pressão de compra sobre o mercado spot, influenciando diretamente o preço do BTC. 3. Reforço da “institucionalização” do cripto Esta operação marca mais um capítulo na transformação do Bitcoin em um ativo institucional legítimo, com fundos estruturados, compliance jurídico e operações complexas de reestruturação financeira – um perfil cada vez mais distante do ambiente informal e desregulado do passado. Cenário macroeconômico e geopolítico: por que agora? A operação da Strive ocorre em meio a tensões crescentes no sistema financeiro tradicional, desvalorização de moedas fiduciárias e busca por ativos resistentes à censura e inflação. Além disso, o retorno de Donald Trump à presidência intensificou o debate sobre liberdade financeira, desdolarização e descentralização, temas que reforçam o apelo estratégico do Bitcoin para gestores e fundos globais. Conclusão A entrada da Strive Asset Management na disputa por ativos vinculados ao colapso da Mt. Gox evidencia que o ciclo institucional do Bitcoin está longe de arrefecer. Pelo contrário, mostra que players sofisticados estão aproveitando distorções jurídicas e financeiras para acumular posições a preços estratégicos, antecipando um cenário de valorização a médio e longo prazo. Para o investidor atento, esse movimento é mais uma prova de que o Bitcoin deixou de ser apenas um experimento digital para se tornar um ativo estratégico no portfólio institucional global.
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