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Igor Pereira

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Tudo que Igor Pereira postou

  1. 🇺🇸 Trump sinaliza substituto de Powell antes do fim do mandato: risco político pode abalar expectativas monetárias Análise exclusiva de Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE Nova York, 18 de junho de 2025 – Em mais um movimento potencialmente disruptivo para os mercados financeiros globais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que deverá anunciar em breve o nome do sucessor de Jerome Powell à frente do Federal Reserve, mesmo faltando quase um ano para o término oficial do mandato, previsto para maio de 2026. A antecipação do anúncio levanta preocupações relevantes entre investidores e estrategistas, principalmente pela possibilidade da nomeação de um candidato considerado politicamente alinhado à Casa Branca. A independência do Fed é vista como um dos pilares da estabilidade macroeconômica norte-americana — e qualquer ruptura nesse equilíbrio pode gerar reprecificação abrupta nos ativos globais. 📌 Entenda o Contexto: Choque de Expectativas Desde sua reeleição em janeiro de 2025, Trump tem reiteradamente criticando Powell pela manutenção dos juros elevados. Embora tenha recuado na ideia de demissão direta — após o Supremo Tribunal limitar essa possibilidade —, o presidente agora opta por criar um "efeito sombra", antecipando um nome que poderá divergir publicamente de Powell nos próximos meses. Esse cenário cria um risco único: dois líderes, com visões opostas sobre política monetária, influenciando o mesmo mercado ao mesmo tempo. 🧠 Quem são os nomes cotados? De acordo com os mercados de previsão (Polymarket e Kalshi), os nomes mais mencionados incluem: Kevin Hassett – Conselheiro econômico da Casa Branca Kevin Warsh – Ex-governador do Fed Judy Shelton – Ex-indicada por Trump, conhecida por visões heterodoxas sobre o padrão-ouro Scott Bessent – Atual Secretário do Tesouro Christopher Waller – Governador atual do Fed, com perfil mais técnico Apesar da especulação intensa, não há confirmação oficial da Casa Branca. Segundo especialistas, um nome claramente político ou sem histórico técnico consistente poderá agravar ainda mais a desconfiança institucional. 📉 Impactos no Mercado: Dólar, Juros e Risco Sistêmico 1. Risco para o dólar (USD): O dólar poderá se tornar mais volátil diante de percepções de perda de credibilidade do Fed, sobretudo se o novo indicado demonstrar complacência com a inflação ou alinhamento excessivo com interesses políticos. 2. Curvas de juros: Nomeações de perfil mais dovish podem provocar queda nas taxas longas, na expectativa de uma política monetária mais frouxa. Mas se houver ruído e imprevisibilidade, o prêmio de risco pode subir, principalmente no mercado de Treasuries de 10 e 30 anos. 3. Renda variável: Inicialmente, ações podem reagir positivamente a expectativas de cortes antecipados, mas qualquer indicação de fragilidade institucional poderá comprometer o rali. A incerteza jurídica e fiscal do segundo mandato de Trump já tem sido precificada em setores mais cíclicos. 4. Ouro e ativos defensivos: A perspectiva de interferência política no Fed tende a beneficiar metais preciosos e ativos não correlacionados ao dólar. Um "shadow chair" que critique abertamente a política de Powell pode fortalecer o ouro como hedge contra instabilidade monetária. 🎯 Conclusão: o risco político agora está no coração da política monetária 📌 O que monitorar nas próximas semanas: Declarações da Casa Branca sobre nomes cotados Reação das curvas de juros e DXY Posicionamento público de Powell diante da possível indicação Expectativas de aprovação no Senado (especialmente se os nomes forem controversos) Movimento de fluxos institucionais para ouro, francos suíços e iene 📲 Continue acompanhando nossas análises completas no site da ExpertFX School e no canal exclusivo do Instagram.
  2. 🎙️ Declarações-Chave de Jerome Powell – FOMC Junho 2025 Análise exclusiva de Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 🏦 Sobre Política Monetária e Juros 🔴 "O mercado de trabalho não está clamando por um corte de juros." 🔴 "Enquanto tivermos o tipo de mercado de trabalho que temos e a inflação estiver recuando, o mais prudente é manter os juros." 🔴 "Provavelmente chegaremos a um ponto em que os cortes de juros serão apropriados." "Tomaremos decisões mais inteligentes se esperarmos alguns meses." "Precisamos ver dados concretos antes de agir." "Se olhássemos apenas para os dados passados, deveríamos estar com juros mais próximos da taxa neutra. Mas esperamos um volume significativo de inflação nos próximos meses." "A política monetária está agora moderadamente restritiva, não altamente restritiva." 📈 Sobre Inflação e Tarifas "Ter confiança de que a inflação está caindo é essencial. Sem as tarifas, essa confiança já estaria se formando." "Comparado a setembro de 2024, quando cortamos juros, agora projetamos uma inflação mais alta para este ano, principalmente por causa das tarifas." "Vamos aprender mais sobre os impactos das tarifas ao longo do verão." 🧠 Sobre Projeções Econômicas e Comunicação "Falamos em nível elevado sobre melhorias na comunicação do Fed, incluindo possíveis mudanças nos SEPs." "No outono (setembro/outubro), discutiremos com mais detalhes essas mudanças de comunicação." "A divisão nas projeções de juros reflete diferentes avaliações de riscos." "À medida que mais dados forem divulgados, essas diferenças devem diminuir." 👷‍♂️ Sobre Mercado de Trabalho e Economia "A oferta de trabalho está diminuindo com menos imigração." "A relação entre oferta e demanda no mercado de trabalho tem mantido a taxa de desemprego em níveis razoáveis." "A economia parece estar crescendo entre 1,5% e 2%." 🧭 Sobre Cenário Geral "A incerteza econômica diminuiu, mas ainda está elevada." "Os empresários estão mais otimistas hoje do que há três meses." "Não estou dizendo que os americanos devem esperar dor na segunda metade do ano." Essa coletiva reforça que o Fed adotará um posicionamento de cautela máxima até ter mais clareza sobre os impactos das tarifas e da trajetória da inflação. Não há pressa para cortar juros, e Powell deixou claro que os riscos são avaliados em tempo real, com atenção especial aos próximos dados inflacionários e ao mercado de trabalho. 🎙️ Powell adota tom “neutro restritivo”: Durante a coletiva de imprensa, Jerome Powell destacou que: Ele também alertou que os efeitos inflacionários das tarifas comerciais ainda não foram plenamente absorvidos pelos dados, sendo necessário aguardar para não agir prematuramente. Powell ainda classificou a política atual como “modestamente restritiva”, afastando o tom mais agressivo do passado recente. 💥 Impactos nos Mercados: Dólar (USD): Apesar da manutenção dos juros, a postura mais paciente e as revisões para cima na inflação sustentam o dólar no curto prazo. O mercado já vinha com excesso de posições vendidas no dólar – um "short crowded trade" – o que aumenta o risco de uma squeeze direcional. O índice DXY já havia renovado mínimas antes da decisão e pode recuperar força se o tom conservador do Fed for precificado como menos dovish do que o esperado. Ouro (XAU/USD): A expectativa de cortes mais lentos, inflação mais elevada e manutenção do juro real positivo pesam sobre o ouro no curto prazo. Contudo, o risco geopolítico (Irã/Israel) e o fluxo contínuo de compra por bancos centrais ainda sustentam a tendência de médio/longo prazo. Investidores institucionais devem olhar com cautela para entradas agressivas antes de novas confirmações. Renda Variável: A mensagem de crescimento mais fraco e inflação mais resiliente é neutra a levemente negativa para ações no curto prazo. No entanto, Powell evitou qualquer menção a “recessão iminente”, o que pode manter o apetite por risco moderado, especialmente em setores defensivos e empresas com fundamentos sólidos. Mercado de Juros: As curvas seguem precificando cortes a partir de setembro ou dezembro, mas o cenário de estagflação tarifária pode atrasar esse movimento. A projeção de inflação mais elevada reduz a margem para alívio monetário rápido. 🔎 O que esperar daqui para frente? O Fed está preso entre dois mundos: A pressão inflacionária tarifária e geopolítica torna cortes precoces arriscados. Já a desaceleração do crescimento e o risco fiscal (dado o "Big Beautiful Bill") pressionam por estímulo monetário no médio prazo. Enquanto isso, Powell reforça a mensagem de esperar dados mais sólidos antes de agir. Para os traders, isso significa que a volatilidade deve aumentar até o FOMC de setembro. E nesse contexto, a atenção redobrada ao calendário econômico e aos dados de inflação e emprego será fundamental.
  3. 🏛️ Federal Reserve Mantém Juros e Revisa Projeções com Sinal de Estagflação em 2025 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 📌 Decisão da Taxa de Juros Na reunião do FOMC desta quarta-feira, o Federal Reserve manteve a taxa de juros inalterada em 4,25%-4,50%, conforme amplamente esperado pelo mercado (103 de 105 economistas na pesquisa Reuters). O comunicado trouxe poucas alterações na linguagem, mantendo o tom cauteloso e reafirmando a estratégia de “esperar por mais dados”. 📊 Resumo das Projeções Econômicas Atualizadas (SEPs) As novas projeções (dot plots e SEPs) reforçaram um cenário mais pessimista para o crescimento e mais persistente para a inflação, indicando um viés estagflacionário moderado nos EUA: Indicador Março 2025 Junho 2025 PIB (2025) 1,7% 1,4% ↓ PIB (2026) 1,8% 1,6% ↓ Desemprego (2025) 4,4% 4,5% ↑ Desemprego (2026) 4,3% 4,5% ↑ Headline PCE (2025) 2,7% 3,0% ↑ Core PCE (2025) 2,8% 3,1% ↑ Taxa dos Fundos Federais (2025) 3,9% 3,9% = FFR (2026) 3,4% 3,6% ↑ FFR (2027) 3,1% 3,4% ↑ 🔎 Mensagem central: Menor crescimento, maior desemprego, inflação mais persistente e juros mais altos por mais tempo. 🧠 Interpretação Macroeconômica e Implicações Essa reunião deixa claro que o Fed está sendo forçado a admitir a resiliência inflacionária dos EUA, especialmente diante dos impactos tarifários da política econômica de Trump, que ainda não foram totalmente precificados nas leituras mensais de inflação. A inflação de bens e serviços ligados ao comércio internacional tende a subir, enquanto o desemprego também deverá aumentar de forma controlada. Cenário projetado pelo Fed se aproxima de uma estagflação suave: crescimento estagnado com inflação ainda acima da meta e aumento do desemprego. 💬 Expectativas para Cortes de Juros Apesar da manutenção da taxa em 4,25%-4,50%, o gráfico de pontos permanece com previsão de 2 cortes até o fim de 2025, mas agora há uma divisão maior entre os membros do comitê, refletindo a incerteza em torno da trajetória inflacionária futura. O mercado ainda precifica o primeiro corte para setembro, mas com probabilidade crescente de adiamento para dezembro. 💥 Reação do Mercado 📈 Dólar (DXY) Levemente positivo no intraday, reagindo à elevação das projeções de inflação e manutenção do tom hawkish. O movimento pode se intensificar se os próximos dados de inflação (CPI/PCE) vierem mais quentes. 🪙 Ouro (XAU/USD) Pressionado no curto prazo pelo fortalecimento do dólar. Suporte estrutural permanece, considerando a política fiscal expansionista e compra contínua por bancos centrais. 📉 Ações (S&P 500) Curva de juros projetada mais alta para 2026-2027 pode pressionar valuations, especialmente no setor de tecnologia. Expectativa de volatilidade elevada no curto prazo. 📊 Treasuries Reprecificação das curvas longas após SEP mais hawkish. Yields intermediários (5-10 anos) podem subir, empurrando o mercado a rever apostas de afrouxamento em 2025. 🔮 Conclusão ExpertFX School O Federal Reserve sinaliza que a batalha contra a inflação ainda não terminou. A perspectiva de juros mais altos por mais tempo é um divisor de águas para os mercados de risco. O tom geral da reunião foi hawkish e prudente, sugerindo que o Fed prefere pecar por excesso de cautela do que antecipar cortes prematuros.
  4. 📊 EUA: Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego Vieram Abaixo do Esperado Indicador: Initial Jobless Claims (Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego) Divulgação: 18 de junho de 2025 Resultado: Anterior: 248 mil Previsão: 246 mil Atual: 245 mil Impacto: Levemente positivo para o dólar (USD) 🔍 Análise Técnica e Fundamentalista A leitura atual de 245 mil reforça a resiliência do mercado de trabalho dos EUA, sinalizando que a economia segue com robustez suficiente para manter o consumo interno elevado, mesmo com um ambiente de juros altos. Esse número abaixo do esperado: Diminui as expectativas de cortes imediatos nas taxas de juros pelo Federal Reserve, o que tende a favorecer o dólar no curto prazo. Reforça a narrativa de "esperar para ver" (wait-and-see) por parte do Fed, já que o pleno emprego permanece intacto. Tende a pressionar ativos sensíveis aos juros, como ações de tecnologia e ouro, ao reforçar a chance de política monetária mais apertada por mais tempo. 💡 O que esperar para o mercado Dólar (DXY): Deve manter leve suporte no intraday, principalmente contra moedas mais frágeis como JPY e EUR. A recuperação do DXY pode ser limitada se o FOMC reforçar um tom dovish nesta semana. Ouro (XAU/USD): Pode sofrer correções de curto prazo, diante do fortalecimento do dólar e da redução momentânea da expectativa de cortes de juros. Entretanto, o suporte estrutural do ouro permanece diante dos riscos fiscais e geopolíticos globais. Renda Variável e Treasuries: A resiliência do mercado de trabalho reduz a urgência por cortes e pode levar os yields curtos a subir. Ações podem sentir pressão se o mercado reprecificar o cenário de afrouxamento monetário no curto prazo. 📌 Conclusão ExpertFX School O dado reforça o argumento do Fed de que não há urgência em cortar juros. O resultado é levemente hawkish e, se combinado a um gráfico de pontos conservador no FOMC, pode sustentar o dólar nos próximos dias.
  5. Ouro lidera os ativos globais em 2025: sinais de desdolarização, busca por proteção e cenário geopolítico impulsionam metal Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE Dados recentes da LSEG/Bloomberg revelam que o ouro (XAU/USD) é, até o momento, o ativo com melhor performance em 2025, acumulando uma alta de quase 30% até 12 de junho, superando todos os demais ativos globais. A liderança do ouro reflete uma combinação de fatores estruturais, geopolíticos e macroeconômicos que vêm favorecendo o metal como principal ativo de proteção institucional. O que está por trás da liderança do ouro em 2025? 1. Aumento da demanda institucional por proteção: Bancos centrais continuam acumulando reservas em ouro, especialmente em países emergentes e na Ásia, como China, Índia, Turquia e Cazaquistão. Em 2024, a China ultrapassou 2.300 toneladas em reservas, impulsionando o movimento global de desdolarização. 2. Incertezas com o dólar e políticas fiscais nos EUA: O gráfico mostra o dólar (DXY) como o ativo com pior desempenho em 2025, acumulando perdas de mais de 8%. O enfraquecimento estrutural do dólar, combinado com déficits gêmeos e incertezas fiscais, contribui para o reposicionamento dos portfólios institucionais fora do dólar e em direção ao ouro. 3. Tensões geopolíticas e cenário de tarifas: Com a política tarifária agressiva de Trump e escalada de tensões no Oriente Médio e Mar do Sul da China, o apetite por ativos de risco caiu, favorecendo o ouro como porto seguro. O mercado antecipa impactos inflacionários indiretos sobre commodities, incluindo o ouro, com reflexos na cadeia global. 4. Política monetária global mais neutra: O Fed e outros bancos centrais do G10 estão em modo “esperar para ver”, com cortes de juros adiados, o que mantém reais yields baixos e reforça o apelo do ouro, que não rende juros, mas preserva valor. Impacto nos mercados e nos traders: como posicionar-se? 🟡 XAU/USD – Níveis Técnicos Institucionais: Zona de suporte: US$ 3.374 – US$ 3.384 Zona de resistência: US$ 3.403 – US$ 3.409 Alvo projetado (Q3 2025): US$ 3.450+ caso o Fed sinalize cortes e o dólar mantenha tendência de baixa. 📉 US Dollar – Enfraquecimento estrutural: O desempenho negativo do dólar reforça a tese de desdolarização e de alocação alternativa em metais, moedas fortes (CHF, JPY) e criptoativos. 📊 Bitcoin, emergentes e franco suíço também ganham destaque: O Bitcoin sobe mais de 15% no ano, com forte entrada institucional. Mercados emergentes e moedas como o franco suíço se beneficiam da diversificação cambial global e das projeções mais benignas de inflação. Conclusão ExpertFX School: A performance do ouro em 2025 evidencia um realinhamento estrutural dos fluxos de capital globais. O metal se consolida como reserva de valor preferencial, diante do desgaste do dólar, do ambiente de incertezas geopolíticas e da busca institucional por proteção. Para traders e investidores, o ouro permanece como ativo central em estratégias de hedge e preservação de capital neste segundo semestre. 📈 Acompanhe nossas atualizações no ExpertFX e prepare seu plano de trading com base na leitura institucional do XAU/USD.
  6. Análise Premium: Decisão do Fed em 18 de Junho — O que esperar, projeções econômicas e impactos no mercado 📅 Data do Evento: Quarta-feira, 18 de junho ⏰ Horário: • Decisão de juros: 15h00 (horário de Brasília) • Coletiva de imprensa com Jerome Powell: 15h30 🔍 Cenário Atual: Fed deve manter juros inalterados Segundo pesquisa da Reuters com 105 economistas, 103 esperam manutenção da taxa entre 5,25% e 5,50%, e apenas dois projetam um corte de 25 bps. Essa expectativa está alinhada ao cenário de “esperar para ver” adotado pelo FOMC frente às incertezas envolvendo inflação, mercado de trabalho e os efeitos macroeconômicos das novas tarifas comerciais impostas pela administração Trump. 📊 Resumo das Projeções Econômicas (SEPs) e Gráfico de Dots ✅ O que esperar: SEPs revisados: • Crescimento do PIB pode ser rebaixado para 1,4% em 2025 (de 1,7%). • Core PCE pode ser revisado para cima para 3,2% (de 2,8%). • Desemprego levemente maior: 4,4% a 4,5%. Gráfico de Dots (2025): A mediana deve apontar para apenas um corte este ano, em vez dos dois previstos em março. O gráfico de pontos mostra um FOMC dividido: 10 membros projetam dois cortes, enquanto 9 apontam para nenhum ou apenas um. Projeção de longo prazo: • Taxa neutra pode ser elevada para 3,125%. • Cortes graduais esperados: dois cortes em 2026 e um em 2027. 📈 Dados Recentes: Uma economia sólida, mas com alerta amarelo Mercado de trabalho forte: O payroll de maio surpreendeu positivamente, mas com revisão negativa do mês anterior. A taxa de desemprego ficou em 4,2%, abaixo da projeção de 4,4% do Fed, dando margem para deterioração sem preocupação imediata. Inflação moderada, mas ainda acima da meta: Tanto CPI quanto PPI vieram abaixo do esperado, sinalizando alívio, mas tarifas e conflitos geopolíticos (Irã-Israel) podem reacender pressões inflacionárias nos próximos meses. 🧨 Impacto das Tarifas: Força Estagflacionária 📌 Ponto de Tensão: Estagflação O RaboBank destaca que as tarifas criam uma tensão dupla para o Fed: Alta de preços: pressiona por elevação de juros; Queda na atividade e emprego: exige cortes para estimular a economia. Goldman Sachs projeta que as tarifas elevarão o núcleo do PCE para 3,4% e reduzirão o PIB em quase 1% em 2025. O impacto líquido: crescimento de apenas 1,25% ao ano com desemprego atingindo 4,4%. 🧠 Comentário dos Membros do Fed: Cautela é consenso Kashkari, Goolsbee e Kugler acreditam que a inflação gerada por tarifas não deve ser ignorada, pois pode ser persistente. Waller, por outro lado, sugere que o Fed deve “olhar através” desses efeitos pontuais. Powell destacou que, em caso de conflito entre os mandatos (inflação vs. emprego), o Fed avaliará o grau de desvio de cada meta e seus horizontes de normalização. A percepção predominante é de que a política monetária está levemente restritiva, mas ainda adequada. 🧭 Expectativa de Corte: Setembro ou Dezembro? JPMorgan: primeiro corte deve vir em setembro, seguido de cortes graduais até 2027. Goldman Sachs: prevê corte só em dezembro, seguido de mais dois cortes em 2026, com taxa final em 3,5%-3,75%. Mercado monetário: precifica 46bps de cortes em 2025, com 60% dos analistas esperando dois cortes ainda este ano. ⚠️ Riscos Adicionais: Geopolítica e incerteza fiscal Guerra entre Irã e Israel pode provocar alta no petróleo e reacender pressões inflacionárias. Política fiscal e imigração seguem como fatores de incerteza. Efeitos das tarifas ainda não precificados totalmente nos dados duros, mas já impactam as expectativas e investimentos. 📌 Conclusão: Expectativa técnica para quarta-feira Elemento Expectativa Técnica Taxa de Juros (Fed Funds) Manutenção em 5,25% - 5,50% SEPs (PIB / Inflação) Rebaixamento do PIB / Alta na inflação (Core PCE > 3%) Gráfico de Dots 2025 Projeção média de 1 corte, com divisão interna no FOMC Mensagem do Powell Foco em paciência, alerta para inflação e abertura para dados futuros Primeiro corte de juros Setembro (cenário base JPM) ou Dezembro (Goldman) Impacto não comercial Alta volatilidade em dólar, ouro e bolsas; foco no tom da coletiva 🏁 Impacto no Mercado Financeiro 📌 Dólar (DXY): • Pode se valorizar caso o Fed assuma tom mais hawkish; • Aversão ao risco com guerra ou inflação também fortalece USD. 📌 Ouro (XAU/USD): • Suporte técnico em $3300 permanece forte; • Um Fed paciente favorece o ouro no médio prazo, mas volatilidade de curto prazo pode aumentar com os dados do SEP e retórica sobre tarifas. 📌 Mercado de Ações (S&P 500): • Powell equilibrado pode sustentar bolsas; • Sinais de inflação persistente podem pressionar techs e empresas alavancadas. Reação do Mercado: Expectativas e Estratégias por Classe de Ativo Renda Fixa – Juros e Treasuries: Apesar da queda recente nos dados de inflação (CPI e PPI abaixo do esperado), o Fed deve manter sua postura cautelosa. Segundo Goldman Sachs, o impacto das tarifas ainda é incerto e pode distorcer os dados de curto prazo. O dot plot poderá indicar uma inclinação levemente mais hawkish (contracionista), principalmente para 2025, o que pode gerar reprecificação nos vértices mais curtos da curva de juros. Dólar (USD) – G10 FX Trading View (Mark Salib, Goldman Sachs): O dólar tem apresentado comportamento macro-agnóstico, com maior influência de fatores globais do que da política monetária doméstica. A narrativa de "esperar para ver" do Fed já está precificada, e somente uma surpresa hawkish significativa nos dots poderia provocar uma liquidação de posições compradas em EUR/USD. A correlação entre EURUSD e volatilidade implícita sugere que os fluxos de hedge e o movimento de desdolarização seguem como forças dominantes. FX Research – (Isabella Rosenberg, Goldman Sachs): A reunião do Fed tende a ter impacto limitado no dólar, dado que os mercados cambiais têm reagido mais fortemente a fatores de risco globais do que à política monetária. A expectativa mais relevante será entender como o Fed incorpora os efeitos tarifários em seu forward guidance. O dólar voltou a se alinhar com os diferenciais de juros após a desorganização fiscal de maio, mas um reposicionamento mais claro depende de guidance adicional, improvável nesta reunião. Ações – Volatilidade e Proteção (Alexis Slattery, Derivativos de Índices): Após um forte recuo na volatilidade implícita das opções de S&P 500 com o alívio geopolítico no fim de semana, o straddle para a reunião do FOMC está precificado em apenas 0,9%, o que sugere um nível atrativo para compras de volatilidade. A equipe recomenda manter um viés long volatility, especialmente em calls de alta, em caso de reação inesperada do mercado ao tom do Fed. Renda Variável – Risco e Estratégia (Vickie Chang, GS Research): Embora a manutenção da taxa seja amplamente esperada, qualquer sinal de que a mediana do dot plot caiu para apenas um corte em 2024 pode representar uma leve surpresa hawkish. Por outro lado, a manutenção das duas reduções indicadas anteriormente seria um alívio dovish, especialmente se Powell sinalizar que os dados de inflação têm sido benignos. Para o médio prazo, os riscos para os juros curtos seguem enviesados para baixo, o que sustentaria ativos de risco. Mesmo assim, faz sentido proteger posições longas em ações, dado que as volatilidades implícitas ainda estão historicamente baixas. Resumo Estratégico: O Que Esperar Juros: Fed deve manter inalterado. Mercado atento ao dot plot de 2025. Inflação: A leitura mais branda recente pode ser contrabalançada por riscos tarifários e petróleo. Dólar: Estável, mas vulnerável a surpresas no tom de Powell ou revisão de projeções. Ações: Viés construtivo de médio prazo, mas com recomendações claras de hedge diante do evento. Volatilidade: Níveis ainda baixos oferecem boas assimetrias para proteção via opções. Impacto no XAU/USD – Visão ExpertFX School (Igor Pereira) A leitura de uma política monetária mais paciente deve sustentar o ouro, principalmente se o Fed reforçar o foco em estabilidade e não der peso excessivo à inflação tarifária. Em contrapartida, se o gráfico de pontos indicar apenas um corte ou nenhum para este ano, o XAU/USD pode sofrer pressão de realização de lucros no curto prazo. O suporte institucional está entre US$ 3.374 e US$ 3.385, com resistência técnica entre US$ 3.403 e US$ 3.409, onde se concentram ordens institucionais de hedge contra riscos geopolíticos e estagflacionários. 🔒 Análise por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior Wall Street NYSE 📊 Acompanhe mais análises técnicas e macroeconômicas no portal ExpertFX School
  7. 💼 Todos Vendidos em Dólar: O "Pain Trade" do Século Está Formado Análise Especial | Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE | 17 de Junho de 2025 📌 Introdução: O Dólar Está em Perigo... ou em Posição para Explodir? Os dados mais recentes da Bank of America Fund Manager Survey (FMS) revelam um alerta silencioso que pode abalar os mercados globais: os investidores institucionais estão mais subalocados em dólar (USD) do que em qualquer outro momento nos últimos 20 anos. E quando todos estão de um lado da balança — vendidos — o risco de um “pain trade” histórico se forma. Estamos diante de uma das situações de maior assimetria institucional do mercado cambial na última década. E isso tem implicações profundas para ouro (XAU/USD), bolsas, renda fixa e estratégias de cobertura em Forex. 📊 A Anatomia do Posicionamento Extremo: Todos Contra o Dólar Entre os 222 gestores de fundos com US$ 587 bilhões sob gestão que participaram da pesquisa da BofA, a maioria absoluta segue a mesma convicção: Essa unanimidade no mercado é alarmante. Quando até os players "contrarians" adotam a mesma tese, o risco deixa de ser fundamental e passa a ser técnico. 📉 O Que Está Por Trás da Fraqueza do Dólar? Perda de correlação com juros longos (10Y): a correlação entre o dólar e os yields dos Treasuries se rompeu. Fluxos para ações americanas: a volta do "excepcionalismo americano" fortaleceu Wall Street, mas o dólar não acompanhou. Corte de juros global: em maio, 15 bancos centrais reduziram suas taxas — maior número desde a pandemia. 🧠 Leitura Institucional: Por Que Isso É Perigoso? Com base em todos os dados que levantamos, o mercado atual exibe os seguintes elementos clássicos de um setup institucional de reversão: Posicionamento assimétrico extremo Narrativa consensual ("venda o dólar porque o Fed cortará em breve") Divergência entre ativos correlacionados (USD vs. yields) Alta concentração em trades opostos (long em ouro e tech) 📌 Resultado provável? Um squeeze explosivo no USD que forçará saídas em cadeia de posições vendidas. 🔍 Dados Adicionais do Survey BofA 📈 Expectativa de crescimento global melhora drasticamente: de 82% esperando recessão em abril para apenas 36% agora. 💰 Nível de caixa dos fundos caiu para 4,2% (mínima desde 2023). 📊 Trades mais lotados do mundo: Long ouro (41%) Long Magnificent 7 (23%) Short dólar (20%) ⚠️ Contrarian trades sugeridos: Long USD / short gold Long ações EUA / short Europa Long consumo / short bancos 📌 Dado Adicional Importante: Vendas no Varejo dos EUA (17/06) Core Retail Sales (MoM): -0,3% (vs. +0,2% previsto) Retail Sales (MoM): -0,9% (vs. -0,6% previsto) 🟥 Resultado: Negativo para o USD no curto prazo, mas reforça a tese de divergência entre dados e posicionamento. 🪙 GLD e Ouro: A Outra Perna do Trade Mesmo com o ouro em alta, o GLD (SPDR Gold Trust) está com apenas 941,93 toneladas em estoque, ainda 25% abaixo do pico de 2020. Isso revela que a alta atual é sustentada mais por preço que por fluxo físico, tornando-se vulnerável a um repique no dólar. 🔮 O Que Esperar? Cenários Prováveis Cenário Descrição Impacto nos Ativos Squeeze no USD Dados surpreendem positivamente (PIB, inflação), Fed mantém postura rígida ✅ Alta do USD 🔻 Queda no ouro e tech 🟠 Alta nos yields Continuação da venda de dólar Cortes globais ganham tração e Fed sinaliza corte 🔻 Queda do USD ✅ Ouro em rali 🔼 Alta em commodities Choque geopolítico/fiscal Trade war, crise fiscal ou evento externo ✅ USD como porto seguro 🔻 Ações e ouro voláteis 📌 Conclusão Profissional A combinação de dados macroeconômicos, posicionamento extremo e cenário técnico indica que o mercado está maduro para um movimento de reversão — e possivelmente um dos maiores “pain trades” do dólar desde 2008. 📣 Para o trader consciente, este é o momento de reavaliar a exposição, mapear zonas institucionais no XAU/USD e proteger posições contra volatilidade cambial. 📘 Recomendação ExpertFX: Evite alavancagem excessiva em ativos diretamente correlacionados ao dólar. Monitore os dados do PIB (como o GDPNow de Atlanta), que recentemente caiu de 3,8% para 3,5% — mas ainda sugere economia aquecida. Fique atento ao cronograma de cortes globais e comunicações do Fed. Use o dólar como hedge, especialmente contra posições compradas em ouro, euro e ações de tecnologia. 📎 Análise elaborada por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 🔔 Acompanhe atualizações em tempo real no nosso grupo oficial do Instagram ExpertFX School e no site com notícias 24h.
  8. 🇺🇸 Estimativa do Fed de Atlanta Reduz PIB dos EUA para 3,5% no 2º Trimestre de 2025 A mais recente projeção do modelo GDPNow do Federal Reserve de Atlanta indica que o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre de 2025 será de 3,5% ao ano (SAAR), abaixo dos 3,8% estimados anteriormente em 9 de junho. A revisão ocorre após atualizações do Census Bureau, Bureau of Labor Statistics, Board of Governors do Federal Reserve e Bureau of the Fiscal Service. 📉 O que motivou a revisão para baixo? As atualizações nos modelos de nowcasting mostraram desaceleração em três componentes-chave da atividade econômica: Consumo pessoal real: revisão de +2,5% para +1,9%. Despesas reais do governo: de +2,3% para +2,1%. Investimento privado doméstico bruto: melhora de -1,9% para -1,4%, porém ainda contração. 📊 Gráfico de Tendência: PIB vs. Projeções do Mercado O gráfico mostra a trajetória do modelo GDPNow em comparação com a média de projeções Blue Chip, que permanece abaixo de 2%, com a banda inferior projetando inclusive crescimento próximo de 0%. ![Gráfico do GDPNow](arquivo inserido) 🏦 Impacto no Mercado Financeiro Dólar (USD) A revisão negativa nos Retail Sales e no GDPNow reforça a tese de desaceleração econômica moderada, o que pode intensificar apostas em cortes de juros ainda em 2025. DXY pode perder força frente a moedas como EUR, JPY e GBP nos próximos dias, especialmente após a onda global de cortes de juros. Ouro (XAU/USD) A combinação de crescimento mais fraco + juros globais em queda cria cenário altista para o ouro, principalmente com fluxos de fuga do dólar. Expectativa de novos picos caso o Fed confirme qualquer inclinação dovish. 📅 O que esperar? Próxima atualização do GDPNow: quarta-feira, 18 de junho. A divulgação dos dados de inflação PCE e novos pedidos de auxílio-desemprego serão determinantes para confirmar ou revisar novamente o crescimento projetado. Acompanhar discursos de membros do FOMC sobre resiliência do consumo, condições de crédito e mercado de trabalho.
  9. 🇪🇺🇺🇸 União Europeia Afirma que Avanços nas Negociações Comerciais com os EUA Estão em Curso A União Europeia informou nesta terça-feira que as negociações comerciais com os Estados Unidos estão avançando, sinalizando um possível realinhamento estratégico entre as duas maiores economias ocidentais em meio ao cenário global de tensões geopolíticas e guerra tarifária. Segundo autoridades em Bruxelas, os diálogos incluem revisões em tarifas bilaterais, regras de origem e acesso a mercados, com foco na estabilização do comércio transatlântico e na construção de um eixo comum frente a desafios globais como China, segurança energética e cadeias de suprimento. 📈 Impacto no Mercado Financeiro Para o Euro (EUR): Uma aproximação comercial pode fortalecer o euro, reduzindo riscos de guerra tarifária com os EUA. Espera-se maior previsibilidade para exportadores europeus, especialmente nos setores automotivo, farmacêutico e agrícola. Para o Dólar (USD): Pode suavizar as pressões protecionistas de Trump, diminuindo os riscos de sanções unilaterais. Entretanto, investidores monitoram o posicionamento do Fed diante de uma política fiscal mais aberta. 🌍 Contexto Geopolítico O anúncio ocorre dias após o fim do G7, onde o presidente Donald Trump reafirmou seu posicionamento duro em relação à China e manteve a suspensão de tarifas sobre alguns parceiros estratégicos por 90 dias. 🔍 O que esperar? Possível anúncio de pré-acordo nos próximos 30 a 60 dias, caso os termos fiscais e industriais avancem. Repercussões positivas nos mercados europeus e em empresas exportadoras dos EUA. Monitoramento contínuo da política tarifária de Trump e da postura da Comissão Europeia.
  10. 📉 ETF GLD: Tamanho do Estoque Ainda Longe dos Picos Mesmo com Alta do Ouro Apesar da valorização expressiva do ouro em 2024 e 2025, os estoques do SPDR Gold Shares (GLD) — o maior ETF lastreado em ouro do mundo — seguem 25% abaixo dos níveis de agosto de 2020, auge anterior do metal. 📊 Estoque atual: 941,93 toneladas 📉 Pico em 2020: cerca de 1.250 toneladas 🔻 Queda acumulada desde o pico: ~25% 📈 O que isso nos diz? A alta do preço do ouro não tem sido acompanhada por uma recomposição proporcional dos estoques do GLD — o que aponta para um descolamento entre preço e demanda via ETFs de varejo. 🔍 Interpretação institucional: Alta do ouro está sendo puxada por bancos centrais, não por investidores via ETF. Fluxos físicos (Comex, bancos centrais, Ásia) estão conduzindo o preço. Investidores institucionais ocidentais permanecem cautelosos, com menor alocação em ETFs. 🏦 Compras Oficiais vs. ETFs Fator 2020 (pico do GLD) 2025 (atual) Estoque do GLD ~1.250 toneladas 941,93 toneladas Compras de bancos centrais Moderadas Recordes históricos Preço do ouro (US$/oz) ~$2.070 $2.300–$2.400 Aposta do varejo ocidental Alta Reduzida 🧭 O que esperar? Com os bancos centrais liderando a demanda e o investidor ocidental ainda ausente via ETFs como o GLD, o cenário atual revela um potencial de alta ainda não saturado: ✅ Se o varejo e os fundos institucionais voltarem a comprar ouro via ETFs, a demanda poderá pressionar ainda mais os preços. ⚠️ Mas a ausência dessa camada de demanda também pode indicar risco de reversão no curto prazo se os bancos centrais desacelerarem as compras.
  11. 🌍 Ondas de Corte de Juros Se Espalham Pelo Mundo — Mas o Fed Ainda Resiste Em maio, bancos centrais ao redor do mundo cortaram juros 15 vezes, marcando o ritmo mais acelerado de afrouxamento monetário de 2025 até agora. Essa movimentação representa uma das maiores ondas de cortes deste século, superada apenas por momentos críticos como: Março de 2020 (Covid): 50 cortes Dezembro de 2008 (Crise Financeira Global): 29 cortes 📉 Quem Está Cortando? Entre os destaques do mês: BCE (Banco Central Europeu): 8º corte neste ciclo Banco do Canadá, Suécia, Suíça, Chile e outros emergentes: seguiram o mesmo caminho China: Estímulos indiretos por meio de política monetária direcionada e apoio ao crédito O único entre os grandes que ainda resiste? O Federal Reserve. 🧭 Divergência Global: O Que Isso Significa? 🔹 Para o Dólar (USD): A divergência entre o Fed e os demais bancos centrais cria força relativa para o dólar no curto prazo. No entanto, com dados como as vendas no varejo em queda e pressão política e externa aumentando, o Fed poderá ser forçado a cortar até o fim de 2025. 🟡 Para o Ouro (XAU/USD): Ambiente ideal para valorização do ouro: Juros globais mais baixos → menor custo de oportunidade Dólar instável → mais procura por hedge Compras agressivas de bancos centrais → sustentação estrutural da demanda 📊 Expectativas para o Mercado Região Tendência Atual Projeção 🇺🇸 EUA (Fed) Pausa estendida Corte até dezembro? 🇪🇺Europa (AEC) Afrouxamento gradual Cortes adicionais em setembro 🇨🇦Canadá Já iniciou cortes Possível novo corte em agosto 🌏China Estímulos alternativos Possível corte na LPR no 2º semestre 🌎Emergentes Ritmo moderado Cortes condicionados à inflação global 📌 O Que Observar Agora? PCE dos EUA (junho): chave para o Fed Ata do FOMC e falas de Powell Fluxo de capitais para ouro e mercados emergentes Geopolítica (Irã-Israel) como catalisador adicional de risco
  12. 📉 Varejo dos EUA Frustra Expectativas e Aumenta Pressão Sobre o Dólar Dados divulgados nesta terça-feira (17) mostraram que as vendas no varejo dos EUA registraram quedas significativas em maio, bem abaixo das projeções do mercado: Indicador Anterior Previsão Atual Impacto Vendas no Varejo (MoM) 0,1% -0,6% -0,9% Negativo para o USD Vendas no Varejo – Núcleo (MoM) 0,1% 0,2% -0,3% Negativo para o USD 🧠 Leitura Técnica e Impacto no Mercado A queda acima do esperado nas vendas reflete fraqueza no consumo interno, pilar essencial do crescimento econômico dos EUA. O núcleo do indicador — que exclui itens voláteis como automóveis e combustíveis — também registrou contração, ampliando os sinais de desaceleração real. 📉 Impacto imediato nos mercados: Dólar (DXY): Pressionado para baixo, com investidores precificando menor crescimento. Treasuries (renda fixa): Reforça expectativas de cortes nos juros em 2025, provocando queda nas taxas de rendimento dos títulos. Ouro (XAU/USD): Ganha tração como hedge contra enfraquecimento do dólar e possível afrouxamento monetário. Índices acionários: Reação mista — queda no varejo pode alimentar expectativas de estímulo futuro, mas reflete atividade econômica fraca. 📊 O Que Esperar Agora? O Federal Reserve pode ser forçado a revisar suas projeções de crescimento e inflação. Possibilidade de corte nos juros volta ao radar para o final de 2025, especialmente com deflação persistente na China e desaceleração global. O mercado deve observar atentamente os próximos dados de inflação (PCE) e o discurso dos membros do FOMC para validar ou reprecificar essa leitura. 🧠 Comentário do Analista Igor Pereira
  13. 📉 Investidores Estão com a Maior Posição Vendida em Dólar dos Últimos 20 Anos, Segundo BofA Segundo o último Fund Manager Survey do Bank of America, os gestores globais estão mais subalocados em dólar (USD) do que em qualquer outro momento nas últimas duas décadas. O movimento sinaliza uma mudança estrutural no apetite por risco cambial, impulsionada por: Rendimentos reais negativos frente à inflação; Diversificação de reservas por bancos centrais, com preferência crescente por ouro; Riscos geopolíticos crescentes envolvendo os EUA (conflitos com Irã e China); Percepção de sobrevalorização do dólar em relação a pares como euro, iene e yuan. Esse dado reforça a narrativa de desdolarização silenciosa e dá suporte ao movimento de alta do ouro (XAU/USD) observado nas últimas semanas. 🔍 O Que Isso Indica? Pressão adicional sobre o DXY (Índice do Dólar), especialmente em caso de dados fracos nos EUA. Continuação do fluxo para ativos alternativos, como ouro, commodities e moedas emergentes. Redução na atratividade do dólar como reserva de valor global, fortalecendo o papel de ativos reais em contextos de incerteza. 🧠 Comentário do Analista Igor Pereira
  14. 🌍 ESCALADA NO CONFLITO IRÃ-ISRAEL: TRUMP DEIXA G7 ANTECIPADAMENTE E PEDE EVACUAÇÃO IMEDIATA DE TEERÃ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 17 de junho de 2025 📌 Destaques Rápidos Presidente Donald Trump deixa a Cúpula do G7 abruptamente citando "algo muito maior que cessar-fogo". Publicação em rede social pede evacuação imediata de Teerã e reforça que "Irã não pode ter arma nuclear". G7 publica declaração conjunta apoiando Israel e condenando o Irã como "fonte principal de instabilidade". Israel anuncia eliminação do general iraniano Ali Shadmani, intensificando os riscos de guerra aberta. China condena ataque de Israel e oferece-se como mediador na região, destacando divisão geopolítica global. Mercados reagem com força: ouro sobe, petróleo dispara e ativos de risco sentem pressão vendedora. ⚠️ Contexto: O Que Está Acontecendo? Durante a madrugada desta terça-feira (17), o presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma declaração pública convocando a evacuação imediata da capital do Irã, alegando que Teerã deveria ter aceitado o "acordo" proposto por ele. A publicação vem após o fracasso de uma tentativa de cessar-fogo mediada por líderes europeus durante o G7. Poucas horas depois, foi confirmada a eliminação de um dos principais comandantes militares iranianos, Ali Shadmani, pelas Forças Armadas de Israel. Essa ação gerou imediata reação do Irã e alertas das Nações Unidas sobre risco de escalada militar regional, com possibilidade de impacto sobre rotas de exportação de petróleo e segurança nuclear no Oriente Médio. 🗣️ Declarações e Movimentações Políticas Donald Trump (EUA): G7 (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Japão, Itália, Canadá): China (Ministério das Relações Exteriores): 📈 Impacto nos Mercados Financeiros Ouro (XAU/USD) O metal precioso opera em forte alta desde a noite anterior. O fluxo dos bancos centrais, aliado à escalada geopolítica, reforça o ouro como porto seguro dominante. Petróleo (WTI e Brent) Alta imediata de +4% no Brent após anúncio da morte do general iraniano. Riscos de bloqueio no Estreito de Ormuz podem elevar o barril acima de $100 no curto prazo. Dólar (DXY) Operando com força mista: sobe frente a moedas emergentes, mas perde terreno frente ao ouro e ao iene. Alta volatilidade esperada diante da incerteza sobre envolvimento militar direto dos EUA. Ativos de Risco Bolsas asiáticas e europeias em queda nesta manhã. Abertura dos futuros nos EUA sinaliza dia negativo, especialmente para tecnologia e small caps. 🧭 O Que Esperar? Ativo Tendência Justificativa Técnica e Geopolítica XAU/USD (Ouro) Alta Demanda por proteção institucional, risco sistêmico WTI/Brent (Petróleo) Alta Risco sobre fluxo no Golfo Pérsico, retaliações iranianas S&P 500 / Nasdaq Baixa Aversão a risco, rotação para ativos defensivos DXY (Índice do dólar) Volátil Fluxo seguro vs. especulação sobre intervenção militar Criptomoedas Alta Expectativa de fuga do sistema financeiro tradicional 📝 Análise do Analista Igor Pereira 🗓️ Próximos Acontecimentos a Monitorar Discursos oficiais da ONU e Conselho de Segurança Resposta militar do Irã e possíveis ataques a bases dos EUA/Israel Evolução do posicionamento da China como mediador Reação dos mercados futuros e commodities agrícolas/petróleo 📌 Conclusão A decisão de Trump de deixar o G7 para lidar pessoalmente com a crise no Oriente Médio mostra a gravidade da situação geopolítica. Para os investidores, o momento exige cautela, foco em ativos defensivos, e atenção redobrada à correlação entre conflito, energia e inflação global. 📊 Atualizações em tempo real no Clube ExpertFX School – Exclusivo para membros. 📨 Para análise personalizada ou acesso ao nosso Clube ExpertFX, acesse o site.
  15. 🏦 Bancos Centrais Estão Favorecendo o Ouro em Detrimento do Dólar para Reservas Internacionais Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 17 de junho de 2025 📌 Resumo da Tendência Global De acordo com o relatório mais recente do World Gold Council (WGC), bancos centrais ao redor do mundo indicaram que pretendem aumentar suas reservas em ouro nos próximos cinco anos, ao mesmo tempo em que esperam reduzir sua exposição ao dólar americano. Essa mudança marca um reposicionamento estratégico nas alocações de ativos de reserva cambial e reforça o papel do ouro como um ativo de proteção institucional em tempos de incerteza geopolítica e monetária. 🔍 Dados-Chave do Relatório WGC Expectativa de Alta nas Reservas de Ouro: 29% dos bancos centrais entrevistados disseram que planejam aumentar as reservas de ouro em suas carteiras até 2030. Queda na Confiança no Dólar: A maioria dos bancos centrais acredita que o peso do dólar americano nas reservas globais cairá progressivamente, com aumento na diversificação. Motivos Mais Citados: Crescente desdolarização global. Busca por ativos tangíveis e fora do sistema financeiro ocidental. Riscos geopolíticos e instabilidade nos mercados de dívida soberana. 🌎 Contexto Geopolítico e Macroeconômico Essa mudança ocorre em um momento de: Tensões crescentes entre EUA e países do BRICS (especialmente China e Rússia); Crescimento das sanções econômicas como ferramenta política; Volatilidade crescente dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries); Maior demanda por alternativas ao sistema SWIFT e ao dólar como meio de pagamento internacional. 📊 Impacto no Mercado de Ouro (XAU/USD) A tendência de acúmulo de ouro por bancos centrais — que já compraram mais de 1.200 toneladas em 2024, segundo dados preliminares — é um dos principais fatores estruturais por trás da força do ouro nos últimos trimestres. Expectativas Técnicas: Drivers principais: Fluxo de bancos centrais, crise fiscal dos EUA e conflitos geopolíticos 💬 Declaração do Analista Igor Pereira 📈 O Que Esperar no Mercado Ativo Impacto Esperado Direção XAU/USD Forte demanda estrutural Alta USD/BRL Pressão de desvalorização do dólar Neutro/Baixa Treasuries Venda por parte de bancos emergentes Baixa Ações de mineradoras Valorização como proxy do ouro físico Alta 📌 Conclusão A movimentação dos bancos centrais sinaliza uma mudança estrutural nas reservas internacionais, com o ouro voltando a ocupar papel central. Para traders e investidores, essa tendência representa uma oportunidade de posicionamento antecipado em um ativo que está sendo acumulado pelas maiores instituições monetárias do mundo.
  16. 🇨🇳 China entre Deflação, ETFs de Renda Fixa e Retaliações Comerciais: O que Esperar? ✍️ Por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro WallStreet NYSE 📉 1. Investidores Chineses Migrando para ETFs de Renda Fixa: Fuga dos Ativos de Risco Nos últimos 30 dias, o mercado chinês registrou saídas de cerca de US$ 8,7 bilhões de ETFs de ações, ao mesmo tempo em que o mesmo valor foi alocado em ETFs de renda fixa, segundo a Bloomberg. Isso confirma uma mudança estrutural no perfil de risco dos investidores institucionais chineses, que agora preferem estratégias passivas em renda fixa, diante de um cenário de juros historicamente baixos e dificuldades para gerar alpha. O volume de ativos sob gestão em bond ETFs na China quadruplicou desde o final de 2023, atingindo mais de 300 bilhões de yuans (US$ 41,8 bilhões). Segundo relatório do Huatai Securities, “em um ambiente de juros baixos, os retornos excessivos são mais difíceis, e os instrumentos passivos tornam-se mais eficientes e baratos.” 🧭 Impacto no mercado: Aumento na liquidez dos títulos corporativos chineses. Fortalecimento do yuan no curto prazo com entrada de capital doméstico. Indicação de aversão a risco em um cenário macroeconômico frágil. 📌 Reguladores chineses também têm incentivado a expansão do setor: desde 6 de junho, ETFs de bonds corporativos passaram a ser aceitos como colateral para financiamento de curto prazo, aumentando ainda mais sua atratividade. O ETF da China Southern SSE Market-Making Corporate Bond atingiu volume recorde de 15,6 bilhões de yuans em um único dia — o maior em Xangai e Shenzhen. 🧊 2. Deflação Persistente na China: Queda Recorde nos Preços ao Produtor e Concorrência Brutal A inflação ao consumidor (CPI) recuou pelo quarto mês consecutivo, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) registrou sua maior queda em quase dois anos. O motivo? Uma combinação entre capacidade ociosa e guerras de preços cada vez mais agressivas, especialmente no setor automotivo. A BYD reduziu preços em até 34% em alguns modelos elétricos e híbridos, forçando o governo chinês a intervir junto às montadoras. Segundo a Bloomberg Economics, “não há fim à vista para as pressões deflacionárias na economia chinesa”. O FMI projeta inflação de 0% em 2025 na China — o menor nível desde 2009, no auge da crise financeira global. 🧭 Impacto no mercado: Pressão para o Banco Popular da China (PBoC) manter políticas monetárias acomodatícias. Redução de margens para grandes players e aumento da volatilidade no setor de consumo. Estímulo à fuga para ativos seguros, como Treasuries dos EUA, ouro e dólar americano. 🇺🇸🇨🇳 3. EUA e China Reduzem Tarifas, mas Relação Comercial Continua Frágil Após anos de tensões, EUA e China avançaram na implementação do Acordo de Genebra, resultando em redução parcial de tarifas bilaterais. Entretanto, os dados comerciais revelam um pano de fundo preocupante: As exportações da China para os EUA caíram 34,4%, a maior queda desde fevereiro de 2020 (pandemia). Pequim se comprometeu a acelerar os embarques de terras raras, enquanto Washington aliviou algumas restrições de exportação. Apesar disso, grandes multinacionais americanas repensam sua permanência na China: A General Mills estuda vender sua rede Häagen-Dazs. A Starbucks anunciou planos para reformular sua operação local. 🧭 Impacto no mercado: Expectativa de realocação de cadeias produtivas para fora da China (reshoring). Pressão sobre o setor industrial chinês, especialmente tecnologia e manufatura. Fragilidade cambial no médio prazo se o yuan perder suporte institucional. 📌 Conclusão Estratégica – Análise de Igor Pereira 📩 Análise por Igor Pereira Membro WallStreet NYSE – Analista-Chefe da ExpertFX School 📊 Institucional para Traders Profissionais
  17. 🌍 Escalada Geopolítica, Federal Reserve e Perspectivas de Mercado: Análise Semanal ✍️ Por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro WallStreet NYSE 📊 ExpertFX School 🧭 Introdução: Entre Guerras e o Federal Reserve A Academy Instituição projeta que o conflito no Oriente Médio pode se estender por semanas, e não apenas dias — algo que alteraria profundamente as expectativas de política monetária, inflação e investimentos globais. 🔥 Geopolítica: Petróleo, Tesouro Americano e a Estratégia do Medo O petróleo (WTI) que fechou a semana perto de US$ 71,29, pode abrir com um gap de alta entre US$ 74 e US$ 76 na Ásia, segundo projeções baseadas no risco de fechamento do Estreito de Hormuz — rota de 20% do petróleo global. O impacto imediato seria: Inflação nos EUA dobrando para 5%, conforme estimativas do JPMorgan. Corte de juros adiado pelo Fed (com o WIRP da Bloomberg agora precificando o primeiro corte apenas para setembro/outubro). Fortes entradas em ativos de proteção como ouro e Treasuries longos. Volatilidade elevada nas bolsas e aversão ao risco global. 🏦 Política Monetária: O Fed e o Equilíbrio Perigoso Expectativas para a Decisão de Quarta-feira (FOMC) O mercado precifica dois cortes de juros em 2025, mas a Academy e nossa análise seguem acreditando em mais cortes do que o consenso atual. Inflação está sob controle, e o impacto dos novos pacotes tarifários dos EUA ainda não se refletiu nos preços. A maioria dos exportadores, especialmente da Ásia, tende a absorver parte do custo via redução de margens. A fraqueza do mercado de trabalho (dados ADP e Household Survey inconsistentes com o NFP oficial) deve ser reconhecida pelo Fed, abrindo caminho para postura mais dovish. 🧨 Riscos Fiscais: Déficits, Juros e o Novo Paradigma O custo da dívida norte-americana com os atuais juros já representa uma das maiores fatias do déficit anual dos EUA. Portanto, cortes de juros podem, paradoxalmente, aliviar a curva longa dos Treasuries, ao reduzir o custo fiscal. Essa inversão de lógica, ainda contraintuitiva para muitos gestores, pode ser uma das maiores mudanças estruturais na precificação de dívida pública da última década. 📈 Mercados: Apostas Táticas e Estratégia Multiativo Onde Estão as Oportunidades? Bonds: Forte entrada institucional, especialmente em Treasuries de médio e longo prazo. Ouro e Prata: Abertura asiática pode mostrar novos picos acima de US$ 3.430 no XAU/USD, reforçando o movimento de hedge. Ações: Alta seletiva em setores de energia, commodities e segurança nacional. Cautela com techs e alto beta. Dólar: Deve continuar como porto seguro, mas corre o risco de reversão se o Fed sinalizar cortes antes do esperado. Negociações Comerciais: A administração Trump parece sobrecarregada, com poucos acordos concretos em andamento. O risco é de paralisação ou atraso nas negociações com China, Reino Unido e aliados estratégicos. 🧩 Conclusão Estratégica ✅ Recomendações: Acompanhar abertura asiática do WTI com atenção redobrada. Monitorar discurso do Fed e seus impactos na curva futura de juros. Manter exposição defensiva em ouro, bonds e dólar, sem abrir mão de oportunidades táticas em energia. Foco no “National Production for National Security” nos EUA — um tema com forte potencial de impulsionar setores estratégicos. 📩 Análise por Igor Pereira Membro WallStreet NYSE – Analista-Chefe da ExpertFX School
  18. Trump impediu plano de Israel para assassinar o líder supremo do Irã, dizem autoridades dos EUA ✍️ Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro WallStreet NYSE 📊 Escola ExpertFX Segundo fontes oficiais dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump interveio pessoalmente para impedir um plano israelense que visava assassinar o Aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. 🧩 Resumo dos Fatos: A ação israelense seria uma resposta ao envolvimento do Irã em ataques recentes contra território israelense. O plano incluía ataques diretos contra a liderança iraniana, representando uma escalada militar com potencial de guerra total. Trump, apesar de apoiar as ações de contenção contra o Irã, considerou o assassinato de Khamenei uma linha vermelha, segundo fontes da inteligência norte-americana. A intervenção direta de Washington evitou o avanço imediato da operação, que poderia desencadear uma guerra regional sem precedentes. ⚠️ Impactos Geopolíticos e no Mercado Financeiro: Setor Impacto esperado Petróleo (WTI/Brent) Forte alta com risco de ruptura institucional no Irã. Rumo a US$80 caso escale. Ouro (XAU/USD) Alta expressiva por aversão ao risco. Rumo acima de US$3.450 em caso de resposta iraniana. Dólar (USD) Pode se valorizar como porto seguro no curto prazo, mas sob pressão por CPI alto. S&P 500 Alta volatilidade e possível queda, com fuga de risco e preocupação geopolítica. 🧠 Análise Igor Pereira: 📝 Para receber relatórios diários e insights em tempo real, acesse o Terminal Institucional ExpertFX School ou entre no grupo exclusivo (https://expertfx.club/) da ExpertFX no Telegram. 📩 Análise por Igor Pereira Membro WallStreet NYSE – Fundador da ExpertFX School
  19. 🛢️ Análise Especial - Conflito Israel x Irã: Impactos Econômicos e Expectativa para o Ouro (XAU/USD) e Petróleo (WTI/USOIL) Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Wall Street NYSE 📊 Resumo dos Principais Impactos Econômicos Com a escalada militar entre Israel e Irã, os mercados globais já se preparam para uma nova fase de incertezas, especialmente no setor energético e de inflação global. Eis os principais pontos: 🔺 1. Petróleo pode atingir $120 por barril Segundo projeções do J.P. Morgan, o barril de petróleo tipo Brent pode atingir US$120, o que impulsionaria diretamente a inflação global. WTI (USOIL), hoje cotado na faixa dos $71, pode abrir com gap de alta entre $74 e $76 já na abertura dos mercados asiáticos de domingo à noite (16/06), refletindo o risco de novos ataques e interrupções no fornecimento do Oriente Médio. 🛢️ 2. Iran responde por 3,3 milhões de barris/dia Com aproximadamente 3,5% da produção global, qualquer paralisação na infraestrutura iraniana (refinarias, oleodutos, exportações) afetará severamente a oferta global de energia. Israel já bombardeou o depósito de petróleo de Shahran, no Irã, e ataques à infraestrutura continuam sendo reportados. 🚨 3. Inflação pode dobrar nos EUA Caso o petróleo atinja $120, o CPI dos EUA pode subir de 2,5% para até 5%, conforme projeções de economistas ligados ao Federal Reserve. Isso reverte totalmente a expectativa de cortes de juros, trazendo novas pressões sobre o Fed e aumentando os riscos de estagflação (alta de preços com baixo crescimento). 📉 4. Fed pode adiar cortes de juros Os mercados já precificavam cortes de juros em setembro, mas com um cenário inflacionário agravado, os cortes podem ser postergados para dezembro ou até 2026, conforme o andamento geopolítico. ⚠️ 5. Estreito de Hormuz é o maior risco O maior temor do mercado é um bloqueio total do Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo global. Se isso ocorrer, o choque de oferta será imediato e os preços do petróleo e gás natural podem disparar ainda mais. 📈 O que esperar na abertura da semana? Domingo à noite (16/06), com a abertura dos mercados asiáticos: WTI pode abrir em gap de alta, entre $74-$76, especialmente se houver confirmação de novos ataques ao Irã. Mercado de ouro (XAU/USD) também pode subir fortemente, buscando refúgio seguro com suporte em $3.425 e alvo em $3.480+. Dólar global (DXY) tende a se fortalecer, especialmente contra moedas emergentes. 🧠 Opinião do Analista – Igor Pereira 🧭 Impacto nos mercados financeiros: Ativo Direção Esperada Motivo Principal Petróleo (WTI) ↑ Alta Risco de oferta Ouro (XAU/USD) ↑ Alta Refúgio seguro Dólar (DXY) ↑ Alta Aversão ao risco Ações Globais ↓ Queda Estagflação, juros altos Treasuries ↑ Alta nas yields Inflação e adiamento dos cortes 📌 Conclusão: Sem uma desescalada imediata entre Israel e Irã, o cenário de inflação global e juros altos volta ao radar com força. O petróleo será o primeiro termômetro. O mercado buscará proteção e o ouro e o dólar devem liderar os fluxos nos próximos dias. Fique atento à cobertura completa no site ExpertFX School. Análise contínua dos mercados em tempo real com o analista Igor Pereira.
  20. 💥 Guerra Aberta Israel-Irã: Missões Nucleares, Hipersônicos e a Substituição Global dos Treasuries pelo Ouro ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE 🔥 RESUMO DOS ACONTECIMENTOS ATÉ O MOMENTO (15 de junho de 2025) Israel realizou ataques profundos em solo iraniano, destruindo instalações nucleares em Natanz, Isfahan e alvejando o Ministério da Defesa em Teerã. Israel matou nove cientistas nucleares iranianos, segundo o IDF, em operação que visa desarticular o programa nuclear da república islâmica. Irã retaliou com centenas de mísseis balísticos e hipersônicos, atingindo Tel Aviv, Haifa, Rishon Lezion e Tamra. Pelo menos 80 mortos no Irã e 4 em Israel, além de centenas de feridos. Refinarias e usinas de energia israelenses e iranianas foram alvos diretos. Fordow, a mais crítica instalação nuclear subterrânea iraniana, ainda não foi destruída — o que pode representar um fracasso estratégico israelense, segundo fontes diplomáticas. Israel pediu apoio militar direto dos EUA para atacar Fordow, mas o governo Trump recusou até agora, segundo Axios. Jordânia e Síria fecharam seus espaços aéreos, temendo o alastramento do conflito. Israel também bombardeou alvos do grupo Houthi no Iêmen, ampliando a guerra para outros frontes. 📈 IMPACTO NO MERCADO FINANCEIRO 🟡 Ouro (XAU/USD): o novo "porto seguro" Alta expressiva nos últimos dias, impulsionada por fuga de capitais institucionais. Superação de US$ 3.380/oz com alvo estendido para US$ 3.450–3.520/oz. A leitura institucional aponta que o ouro substitui os Treasuries como ativo de proteção geopolítica. 📉 Treasuries (títulos dos EUA): perda de confiança estrutural Mesmo diante da guerra, os yields permaneceram quase inalterados — fato inédito em conflitos desse porte. Motivos: Participação direta dos EUA no conflito; Risco fiscal crescente e emissão excessiva de dívida; Deterioração da percepção de risco soberano. ⚪️ Prata (XAG/USD): correlação industrial e defensiva Segue ouro como ativo de hedge, mas também como proxy de demanda energética. Alvo técnico: US$ 46 a US$ 50/oz, após romper faixa dos US$ 40. 🛢 Petróleo: risco de disrupção energética Alta nos contratos futuros após ataques a refinarias em Israel e Irã. Preços sustentados acima de US$ 95 com possibilidade de ultrapassar os US$ 100/barril se o Estreito de Ormuz for ameaçado. 📊 Renda variável global: fuga de risco Bolsas da Europa e Ásia operam em queda, especialmente setores ligados à aviação, turismo e tecnologia. Expectativa de aumento da volatilidade nos próximos dias, com deslocamento de liquidez para metais e energia. 🧨 O QUE ESPERAR AGORA? 1. Desdobramentos militares Se Fordow for atacada com armas bunker buster dos EUA, o Irã poderá declarar guerra formal. Israel já indicou que os ataques continuarão por mais dias, podendo envolver operação de regime change. A escalada pode envolver Hezbollah no Líbano e milícias do Iraque e Síria. 2. Resposta iraniana mais agressiva O IRGC alertou que as operações “vão se intensificar e se expandir”. Possibilidade de uso de mísseis hipersônicos em massa contra infraestrutura crítica de Israel. 3. Impacto sobre negociações nucleares e diplomacia global Conversas entre EUA e Irã foram congeladas; China e Rússia podem intervir diplomaticamente ou militarmente de forma indireta. 🧭 ANÁLISE ESTRATÉGICA – Igor Pereira 🔍 PONTOS DE MONITORAMENTO CRÍTICO Evento Impacto Esperado Monitorar Ataque a Fordow com apoio dos EUA Explosão do ouro acima de $3.400 Pronunciamentos de Trump ou Pentágono Uso de armas químicas/nucleares táticas Colapso em ações globais, voo total para metais e petróleo AIEA, ONU, G7 Retaliação iraniana com hipersônicos Nova onda de pânico nos mercados Mísseis sobre Tel Aviv/Haifa Intervenção do Hezbollah ou milícias do Iraque Expansão do front e do risco Fronteira norte de Israel Fechamento do Estreito de Ormuz Disparada do petróleo e quebra em cadeias de suprimento Rotas marítimas e navios militares 📢 Recomendação para traders e investidores: Evite exposição em ativos cíclicos ou high beta (tecnologia, small caps); Aumente a exposição em metais preciosos, petróleo e USDCHF; Proteja posições com opções ou ouro físico/tokenizado (PEX, PAXG); Acompanhe a evolução da posição dos bancos centrais, especialmente China e Rússia; Mantenha um radar 24h sobre riscos nucleares e falas oficiais da AIEA, IDF, IRGC e Trump.
  21. 🏦 China compra ouro pelo 7º mês consecutivo em maio — Mensagem clara ao mercado global ✍️ Por Igor Pereira — Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE 📊 PBoC amplia reservas de ouro — Sinal de desdolarização e proteção contra riscos sistêmicos O Banco Central da China (PBoC) voltou a ampliar suas reservas de ouro pelo sétimo mês consecutivo em maio de 2025, segundo dados confirmados por agências como Reuters e Bloomberg. O movimento representa não apenas uma continuação do ciclo de acumulação iniciado em novembro de 2024, mas também uma declaração estratégica ao mercado financeiro internacional. 📉 Preço mínimo do ouro em maio: US$ 3.178/oz Essa faixa de preço atua como um piso técnico e psicológico para o ativo, já que compras institucionais chinesas indicam que, na visão de Pequim, o ouro vale ao menos esse valor em termos estratégicos e monetários. 🧭 Por que a China continua comprando ouro? A leitura macroeconômica por trás da decisão chinesa envolve: 1. Proteção contra risco sistêmico do dólar Com os EUA cada vez mais expostos a déficits fiscais, guerra no Oriente Médio e tensão com o Irã, o dólar perde força como ativo de reserva "neutro". A China opta por ouro físico — líquido, fora do sistema SWIFT e independente de sanções. 2. Alternativa aos Treasuries Com o rendimento real dos Treasuries corroído por inflação persistente e déficits crescentes, o ouro surge como hedge preferencial para bancos centrais que antes usavam títulos americanos como principal reserva. 3. Preparação para cenários geopolíticos A escalada de conflitos (Israel-Irã, Taiwan, Mar do Sul da China) pressiona bancos centrais a elevar reservas de ativos não dolarizados e livres de contrapartes externas. 🪙 Comparativo: ouro x Treasuries x dólar Ativo Risco de Contraparte Liquidez Rendimento Real Imunidade a Sanções Ouro físico Nenhum Alta Neutro (sem cupom) Total Treasuries EUA Alto (dívida + juros) Alta Negativo a neutro Baixa Dólar (DXY) Médio Alta Atrelado à política do Fed Média 🌐 Contexto global favorece o ouro 🇺🇸 Inflação resiliente nos EUA, mesmo com PPI/IPC moderando, ainda pressiona Fed; ⚔️ Guerra entre Israel e Irã eleva o risco geopolítico global, beneficiando ativos de proteção; 🇨🇳 China e BRICS avançam na agenda de desdolarização, com novos acordos de comércio em moedas locais e lastros em ouro. 📈 O que esperar para o XAU/USD? Piso de preço sólido em US$ 3.370 – US$ 3.400/oz, enquanto o PBoC continuar comprando; Tendência de alta no médio prazo, com possibilidade de ruptura dos US$ 3.500 caso o conflito Israel-Irã se intensifique ou haja resposta dos EUA; Maior assimetria positiva para posições compradas, dado que bancos centrais são compradores líquidos e constantes, não especulativos. 🗨️ Comentário do analista Igor Pereira: 📌 Conclusão As compras consecutivas de ouro pela China sinalizam um reposicionamento global do sistema monetário, com fortes implicações para o dólar, Treasuries e para traders do XAU/USD. Esse fluxo pode muito bem ser o novo piso estrutural para o ouro nos próximos meses.
  22. 🌍 Análise Geopolítica: A Guerra Israel-Irã e o Esgotamento Estratégico dos EUA — Um Conflito com Repercussões Globais ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE ⚔️ A guerra Israel-Irã e o “paradoxo estratégico” dos Estados Unidos Desde o início das hostilidades diretas entre Israel e Irã, uma dúvida estratégica paira sobre os círculos de análise militar e geopolítica: Por que Israel optaria por um confronto aberto sabendo que o Irã é capaz de retaliações massivas, como as vistas recentemente? Segundo ensinamentos de Sun Tzu, a lógica da guerra eficaz passa por atacar o inimigo em pontos frágeis, forçando-o a se defender de forma apressada e ineficiente. Neste contexto, Israel pode estar manipulando o campo de batalha para forçar o envolvimento direto dos EUA, com impactos profundos na capacidade bélica norte-americana em outros cenários — como Taiwan e o Mar do Sul da China. 🛡️ EUA em exaustão bélica: o que Israel realmente quer? A defesa antimíssil dos EUA, já exaurida por múltiplos fronts, está sendo pressionada ao limite: Estoques de interceptadores (AA) sob forte pressão: Interceptadores terrestres foram amplamente utilizados na Ucrânia e Gaza; Capacidade embarcada (navios da Marinha) vem sendo desgastada por meses de escaramuças com os Houthis no Mar Vermelho; Capacidade industrial norte-americana de reposição não acompanha o ritmo da demanda; Restrições chinesas à exportação de terras raras (essenciais para mísseis, radares e chips militares) dificultam ainda mais a produção. 💥 Isso coloca os EUA em uma posição estratégica vulnerável: com estoques baixos e capacidade de reposição comprometida, o país enfrenta um dilema — manter o apoio irrestrito a Israel ou preservar sua prontidão estratégica no Indo-Pacífico? 🇹🇼 Impacto direto sobre Taiwan e o Indo-Pacífico O Exército de Taiwan opera hoje 9 baterias Patriot, com mais 6 encomendadas. No entanto, diante do cenário atual, essas entregas podem ser atrasadas ou comprometidas. A defesa da ilha frente à ameaça chinesa depende diretamente da: Reposição de interceptadores; Manutenção da capacidade de dissuasão do 7º Esquadrão da Marinha dos EUA; Estoques de mísseis e sensores em bases no Japão, Guam e Filipinas. 💣 Caso a guerra entre Israel e Irã continue drenando recursos dos EUA, a capacidade de resposta em caso de ataque chinês à Taiwan poderá ser severamente limitada. 🧭 A estratégia de Israel: atrair os EUA para o conflito? Do ponto de vista estratégico, Israel sabe que os EUA não podem se retirar politicamente do conflito, especialmente com a retórica presidencial de Trump enfatizando “defender aliados contra regimes hostis”. Israel poderia, portanto: Prolongar o conflito até o ponto de esgotamento logístico dos EUA; Forçar a entrada direta das forças americanas, encurtando a guerra com o Irã por meio de ataques coordenados e uso superior de força aérea/naval; Eliminar de uma vez por todas o “arqui-inimigo” iraniano, com os EUA fazendo o “trabalho pesado”. Essa leitura é consistente com ações anteriores de Israel: usar conflitos para alterar realidades geopolíticas com apoio implícito (ou forçado) de potências aliadas. 📉 Impactos nos mercados financeiros e ativos de proteção Ouro (XAU/USD) Forte valorização com percepção de risco sistêmico global; Demanda por ativos físicos se intensifica com temor de escalada no Oriente Médio; Possível arbitragem entre mercados asiáticos e COMEX (NY) devido à demanda por entrega física. Dólar (DXY) Pressão de baixa no curto prazo com desvio de recursos militares e fiscais; Risco fiscal adicional com aumento de gastos de guerra e recompras de dívida; Perda de confiança institucional pode beneficiar outras moedas (yuan, franco suíço) ou ouro. Ações e Treasuries Volatilidade crescente em ativos de risco (ações de tecnologia e bancos); Alta na curva longa de Treasuries com aumento do risco fiscal; ETF de defesa e energia (ex: XAR, XLE) tendem a performar bem. 📌 O que esperar nos próximos dias Escalada militar direta entre EUA e Irã, se ataques continuarem contra ativos americanos; Alta contínua do ouro acima de US$ 3.400/oz, caso mísseis atinjam alvos estratégicos em Israel; Pressão institucional sobre o Fed para manter juros, mesmo com inflação persistente, em meio a guerra e incerteza; Deslocamento de recursos navais do Pacífico para o Golfo Pérsico, comprometendo a presença dissuasiva dos EUA no Indo-Pacífico. 💬 Comentário do analista Igor Pereira
  23. 🟡 Q1 2025: Arbitragem impulsiona receita de bancos com metais preciosos 📈 JPMorgan e Morgan Stanley lucram US$ 500 milhões com arbitragem entre bolsas devido a temor tarifário sob governo Trump ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📊 Bancos dos EUA lucram forte com ouro e prata no 1º trimestre de 2025 De acordo com dados divulgados pela Crisil Coalition Greenwich, os bancos norte-americanos registraram lucros robustos com metais preciosos no primeiro trimestre de 2025. Apenas JPMorgan e Morgan Stanley acumularam US$ 500 milhões em receita, impulsionados por operações de arbitragem sofisticadas envolvendo entregas físicas de ouro e prata. 📌 Este montante representa o segundo maior resultado trimestral em uma década, e quase o dobro da média histórica registrada no mesmo período dos últimos anos. ⚙️ Entenda o que gerou essa oportunidade de arbitragem Durante o 1T25, o mercado foi impactado por rumores e preocupações crescentes sobre possíveis tarifas sobre a importação de metais preciosos, impulsionadas pela nova política comercial do presidente Donald Trump. Como consequência, houve: Aumento na demanda por entregas físicas na COMEX (Nova York); Abertura de prêmio nos contratos futuros da COMEX frente aos preços spot internacionais em Londres, Suíça e Hong Kong; Arbitragem ativa de bancos, comprando metais fora dos EUA e transportando-os para liquidação física na COMEX. Esse movimento replicou um padrão observado em 2020, durante a pandemia, quando disfunções logísticas globais também geraram oportunidades similares para bancos com capacidade de entrega física. 🌍 COMEX vs. Benchmarks internacionais: o prêmio que viabilizou o lucro No 1º trimestre, o preço do ouro na COMEX chegou a operar com prêmio de até US$ 20/onça sobre Londres, enquanto a prata atingiu diferenciais superiores a US$ 0,50/onça. Esse prêmio, impulsionado por: Temores tarifários; Pressão por entrega física; Redução temporária na liquidez de metal nos EUA; … viabilizou uma arbitragem altamente rentável para players com estrutura logística global e acesso direto aos contratos físicos da bolsa norte-americana. 🏦 Por que apenas alguns bancos conseguem capturar esse tipo de arbitragem? Trata-se de uma operação que exige: Acesso institucional à COMEX e aos mercados de balcão globais (OTC); Capacidade de transporte físico com segurança; Gestão de risco cambial e de prazo entre regiões; Infraestrutura para armazenagem e entrega certificada (vaults e custodians); Bancos como JPMorgan e Morgan Stanley, por já operarem como Approved Delivery Agents e possuírem vínculos com refinarias e vaults internacionais, estão entre os poucos capazes de executar essa arbitragem com escala e precisão. 📈 Impacto nos preços e leitura de mercado Indicador Impacto observado no 1T25 Volume de entregas na COMEX Aumento significativo de ouro e prata para entrega física Spreads COMEX-LBMA Aberto com média de US$ 10–20 no ouro ETF de ouro (GLD) Entrada líquida de capital em fevereiro e março Fluxo de arbitragem Reforçado por fundos e bancos internacionais 🔎 O que esperar para os próximos trimestres A continuidade dessas oportunidades depende de fatores como: Escalada tarifária por parte do governo Trump; Persistência na demanda física em Nova York; Capacidade logística internacional (e restrições regulatórias associadas). Caso haja efetivação de tarifas ou aumento da tensão geopolítica (como no caso do Irã), o prêmio da COMEX pode se manter elevado, prolongando o ciclo de arbitragem. 💬 Comentário de Igor Pereira 📌 Conclusão: o primeiro trimestre de 2025 mostra como eventos geopolíticos e políticas comerciais agressivas podem criar oportunidades excepcionais para bancos com estrutura global. A arbitragem da COMEX continua sendo um dos principais canais de lucro institucional em momentos de disfunção de mercado.
  24. ⚠️ Trump eleva tensão com o Irã e alerta: “Já estão todos mortos. Será ainda pior se não fizerem um acordo” 📍 Postagem explosiva de Trump gera tensão geopolítica e afeta ativos de risco ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📌 Resumo da declaração de Trump (13/06/25 – 5h56 AM ET) O presidente Donald Trump publicou uma mensagem direta e ameaçadora à liderança iraniana, afirmando que: O Irã “falhou repetidamente” em fechar um acordo; “Certa liderança iraniana já está morta” e que os próximos ataques serão “mais brutais”; Os EUA e Israel têm o “equipamento militar mais letal do mundo”; Instou Teerã a fechar um acordo imediatamente, sob pena de destruição total: “JUST DO IT, BEFORE IT IS TOO LATE.” 🌍 Impacto nos mercados globais (manhã de 13 de junho) Ativo Reação imediata Petróleo Brent +1,8% Ouro (XAU/USD) +1,2% Dólar (DXY) Volatilidade elevada, sem força S&P 500 Futuros -0,6% Risco-país emergente Alta nos CDS (especialmente Turquia e Brasil) 🔍 Análise: risco de escalada militar real A declaração representa um degrau acima na retórica belicista, com ameaças explícitas de continuidade da ofensiva militar. Os termos utilizados por Trump sugerem: Operações já em curso com alvos eliminados; Planejamento de novos ataques caso não haja concessão do Irã; Tentativa de coação pública diante da ausência de avanço diplomático. O uso de frases como “eles estão todos mortos agora” e “faça um acordo antes que não reste mais nada” aumenta a percepção de risco sistêmico, sobretudo no mercado de petróleo, metais preciosos e ativos defensivos. 🧠 Leitura institucional do mercado Fluxo para segurança: A tendência é de aumento na alocação em ouro, franco suíço e títulos de 10 anos dos EUA (mesmo com o dólar fraco no DXY). Alta no petróleo: A região do Golfo Pérsico é crítica para o tráfego de energia global (Estreito de Ormuz). Qualquer escalada ameaça diretamente a oferta global de petróleo. Alta volatilidade esperada em moedas emergentes: Notadamente lira turca, peso mexicano e real brasileiro tendem a sofrer em dias de aversão ao risco geopolítico. 📈 Expectativas para as próximas sessões XAU/USD: Mantém viés altista WTI/Brent: Ameaça romper resistência técnica nos US$ 74. S&P 500 / Nasdaq: Pressionados por fuga de risco e incerteza política. DXY: Misto – pressão geopolítica contrabalança fraqueza estrutural. 🗣️ Comentário de Igor Pereira
  25. ⚠️ Dólar atinge novo menor nível em 3 anos: o que está por trás da queda e o que esperar a seguir 📉 DXY atinge novo fundo histórico desde 2022 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📊 Dólar sob pressão: DXY renova mínimas de 3 anos O índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de moedas fortes (euro, iene, libra, franco suíço, dólar canadense e coroa sueca), alcançou nesta quarta-feira seu nível mais baixo desde 2022, intensificando um movimento de enfraquecimento da moeda norte-americana iniciado ainda no primeiro trimestre de 2025. 🧠 Motivos principais da fraqueza do dólar Expectativa de corte de juros adiado: Apesar da manutenção da taxa básica em 5,25% a.a., o mercado não precifica mais altas de juros. O carry trade se esvazia diante de sinais de desinflação. Reversão da política fiscal de Trump: Com o anúncio de tarifas unilaterais contra parceiros comerciais, cresce a aversão ao risco e temor de retaliações comerciais, pressionando o dólar via expectativas de deterioração do balanço externo. Fluxo global pró-ativos reais: O apetite por ativos tangíveis, como ouro, prata e petróleo, tem aumentado à medida que investidores institucionais buscam proteção contra incertezas fiscais nos EUA. Diminuição da atratividade dos Treasuries: A curva de juros real apresenta inclinação negativa, e os grandes compradores institucionais (como China e Japão) têm reduzido a alocação em dívida americana, o que enfraquece a demanda por dólares. 💡 Impacto nos mercados Ativo Tendência Implicação técnica XAU/USD (ouro) Alta acentuada Refúgio contra desvalorização cambial EUR/USD Acima de 1,15 Força do euro diante da fraqueza do dólar USD/JPY Queda consistente Demanda japonesa por iene como porto seguro Criptomoedas Alta moderada Ganham fôlego com enfraquecimento do dólar S&P 500 Misto Beneficiado pela fraqueza cambial, mas com riscos tarifários 🧭 Expectativas para o dólar (DXY) O rompimento das mínimas de 3 anos sugere, tecnicamente, um movimento de médio prazo em curso, com projeções de curto prazo apontando: Suporte chave: 98,5 pontos no DXY Próxima resistência relevante: 99.75 pontos Viés institucional: Baixista até o CPI consolidar reversão inflacionária ou o Fed mudar sua retórica 📌 Comentário de Igor Pereira
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