Ir para conteúdo
Criar Novo...

Igor Pereira

ANALISTA
  • Total de itens

    1858
  • Registro em

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    217

Tudo que Igor Pereira postou

  1. 🇺🇸🛩 Cresce a Escalada Militar no Oriente Médio: EUA Preparam Novo Ataque e Mercado Reage Por Igor Pereira | Analista de Mercado - ExpertFX School A tensão entre os Estados Unidos e o Irã atingiu novos patamares nesta segunda-feira (23), após relatos de que os EUA estão preparando uma nova ofensiva aérea em resposta à retaliação iraniana pelos ataques anteriores a instalações nucleares em Fordow, Natanz e Isfahan. Segundo informações da emissora israelense Canal 9, caças norte-americanos decolaram de uma base da Força Aérea na Arábia Saudita e seguem rumo ao território iraniano. O tempo estimado de voo até o Irã é de apenas 2 horas, o que indica um possível ataque iminente. 🚨 Escalada Geopolítica e Impactos Imediatos A nova movimentação militar reforça os alertas de conflito regional de grandes proporções, com potencial de atingir o estreito de Ormuz, responsável por aproximadamente 20% do tráfego global de petróleo. Em meio à escalada, a companhia aérea EgyptAir suspendeu todos os voos para países do Golfo Pérsico, citando riscos à segurança. No front econômico, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que a autoridade monetária americana deve iniciar cortes nas taxas de juros caso as incertezas em torno das tarifas e da geopolítica sejam esclarecidas. A declaração vem em um momento crítico, com o mercado já precificando movimentos de aversão ao risco e fuga para ativos de segurança, como ouro e dólar. 💹 Reação dos Mercados Ouro (XAU/USD): Retomou forte alta após breve correção, com investidores buscando proteção em meio à incerteza geopolítica. S&P 500 Futuros: Chegaram a recuperar o “gap” de queda gerado pelos ataques ao Irã, mas a nova ameaça de confronto pode reacender a pressão vendedora. Criptomoedas: Demonstram resiliência, com o BTC acima dos US$ 100 mil, impulsionado por demanda alternativa diante do risco sistêmico. 📈 O Que Esperar? O cenário sugere que estamos apenas no início de um ciclo geopolítico de alta complexidade, com impacto direto nos mercados de energia, metais preciosos e moedas de países emergentes. Um ataque aéreo de maior proporção pode desencadear bloqueios no Golfo Pérsico, comprometendo cadeias globais de petróleo e ampliando a pressão inflacionária. A Fed, por sua vez, pode ser forçada a flexibilizar sua política monetária antes do esperado, o que traria suporte adicional para ativos de risco, mas apenas se o conflito for contido rapidamente — algo que, neste momento, parece incerto. 📡 Fique atento às atualizações em tempo real aqui na ExpertFX School. Publicamos análises completas, com linguagem técnica e foco no que realmente importa para sua tomada de decisão no mercado. 🎯 Continue acompanhando nosso site diariamente para acesso antecipado às leituras institucionais, interpretações dos fluxos de capital e reações do mercado frente aos principais choques globais. Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE www.expertfxschool.com
  2. ✴️ CZ: "Tudo antes do próximo topo histórico do Bitcoin é, por definição, uma correção" Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School Atualizado em 23 de junho de 2025 💬 Declaração do ex-CEO da Binance reforça otimismo de longo prazo Changpeng Zhao, conhecido como CZ — ex-CEO da Binance e uma das figuras mais influentes do setor cripto — voltou a fortalecer a narrativa de longo prazo para o Bitcoin ao afirmar: Em um momento onde o Bitcoin já ultrapassa a marca dos US$ 101.996,00, a declaração visa normalizar movimentos de consolidação e volatilidade como parte natural do ciclo de alta — especialmente num contexto de crescente adoção institucional. 📊 Bitcoin em nova estrutura de preço: o que esperar? Com o BTC sendo negociado acima de US$ 100 mil, o mercado entra em uma nova zona técnica e psicológica de precificação. O rompimento definitivo da barreira dos US$ 100.000 representa mais que um número simbólico — ele confirma a maturação do ativo como reserva de valor global. Aspectos técnicos e fundamentais relevantes: 🟢 Novo suporte técnico consolidado entre US$ 95.500 e US$ 97.800. 📈 Zona de resistência está agora em torno de US$ 104.200 a US$ 106.500. 🔄 Correções naturais são esperadas, mas o sentimento estrutural de alta permanece intacto. ⚠️ Contexto macro reforça o papel do BTC como ativo antifrágil A atual valorização ocorre num cenário de: 🌍 Conflito geopolítico agudo entre EUA e Irã, com riscos sistêmicos para energia e segurança internacional. 🏦 Desconfiança crescente em relação ao sistema bancário tradicional e à política monetária dos EUA. 📉 Vendas contínuas de Treasuries por países como China e Rússia, favorecendo o ouro e o Bitcoin como reservas alternativas. Com isso, o BTC segue se consolidando como instrumento de proteção contra riscos políticos, monetários e sistêmicos globais. 🔮 Perspectivas futuras para traders e investidores Mesmo em patamares elevados, o BTC ainda não entrou em "modo eufórico". A estrutura institucional atual sugere espaço para movimentos adicionais no médio prazo: 📌 Próximo alvo técnico em US$ 112.800, com potencial extensão até US$ 120.000. 🔁 Correções podem ocorrer até a faixa de US$ 96.000, sem alterar o viés estrutural. 🔎 O fluxo de stablecoins e o comportamento on-chain sugerem que grandes players ainda não realizaram posições significativas. 💬 Opinião do analista – Igor Pereira 📡 Acompanhe a ExpertFX School para atualizações diárias sobre o Bitcoin, o ouro, os principais mercados e o impacto dos eventos geopolíticos no comportamento dos ativos. Autor: Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Desde 2017
  3. 💥 S&P 500 apaga completamente “gap iraniano” e volta ao patamar pré-ataque dos EUA ao Irã Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School Atualizado em 23 de junho de 2025 📈 Futuros do S&P 500 ignoram risco geopolítico e recuperam nível pré-bombardeio Os contratos futuros do índice S&P 500 — principal termômetro do mercado acionário norte-americano — fecharam completamente o gap de baixa provocado pelos bombardeios norte-americanos contra as instalações nucleares iranianas, recuperando-se até o nível de fechamento da sexta-feira anterior ao ataque. 🕊 O que isso indica? Reação técnica ou confiança no controle da narrativa? A rápida reversão nos preços pode ser explicada por três pilares: Alívio tático – Após a confirmação de que o ataque foi "limitado" e direcionado, sem vítimas civis, o mercado reavaliou o cenário como conflito pontual e não regional. Narrativa de força – A fala de Trump, ao afirmar que “a missão foi um sucesso total” e que o Irã deve escolher entre paz ou retaliação devastadora, reforçou a ideia de "paz através da força", absorvida como controle geopolítico. Dados macro resilientes – A economia dos EUA segue mostrando força no mercado de trabalho, enquanto os lucros corporativos permanecem sólidos, sustentando a compra institucional. 📌 Impactos no curto prazo: o que observar nos próximos dias? Apesar da recuperação, o cenário segue volátil. Eis os fatores-chave: Retórica iraniana: Ayatollah Khamenei prometeu “danos sem precedentes” aos EUA. Um revide poderia reverter a alta. Eleições e política interna dos EUA: A ala MAGA está dividida sobre o ataque. Críticas internas podem impactar o sentimento de risco. Fluxo para ativos de proteção: Ouro e petróleo ainda apresentam resiliência, sinalizando hedge parcial ainda presente. Volatilidade implícita (VIX): Apesar do alívio, o VIX segue elevado, sugerindo que a complacência ainda não é generalizada. 💬 Opinião do analista – Igor Pereira 📉 Conclusão: a recuperação é real, mas o risco ainda existe O S&P 500 mostra fôlego técnico e otimismo de curto prazo, mas o contexto continua extremamente delicado. Os traders devem: Monitorar falas oficiais do Irã e dos EUA; Avaliar o comportamento dos ativos de refúgio (ouro, dólar, petróleo); Analisar o posicionamento institucional em opções e futuros; Evitar complacência diante de uma possível nova escalada. 📡 Continue acompanhando as atualizações da ExpertFX School para cobertura diária dos mercados, com foco em geopolítica, ouro (XAU/USD), e ações americanas, com leitura técnica, emocional e institucional. Autor: Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Desde 2017
  4. 🧠 Comportamento de manada: Santiment alerta para inversão de preços baseada em sentimento de varejo nas criptomoedas Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School Atualizado em 23 de junho de 2025 🔍 Análise de Sentimento: o que o varejo está dizendo… e o que o mercado está realmente fazendo A renomada plataforma de análise blockchain Santiment publicou um novo alerta técnico sobre a dinâmica comportamental no mercado de criptoativos. De acordo com o relatório, em meio a um ambiente carregado de incertezas macroeconômicas, geopolíticas e dúvidas sobre a sustentabilidade dos ciclos de alta, os preços das criptomoedas seguem inversamente proporcionais ao sentimento majoritário do varejo. Este padrão é consistente com estratégias institucionais baseadas em "contrarian trading" — onde grandes players operam contra a multidão, utilizando dados de sentimento extraídos de redes sociais, Telegram, Twitter (X) e fóruns. 💬 Contexto atual: medo, desinformação e manipulação emocional Com as criptomoedas enfrentando: Incerteza regulatória nos EUA, Fluxo cambial restrito na Ásia, E preocupações com liquidez em exchanges regionais, o comportamento dos investidores de varejo tem sido extremamente reativo, criando zonas de falsa euforia ou pânico que grandes players exploram para capturar liquidez e gerar armadilhas psicológicas no mercado. 📊 Expectativas para a semana: o que esperar? Com base na leitura da Santiment, o trader deve adotar uma postura contrária ao consenso popular não técnico. Eis o que observar: 📉 Se o sentimento dominante nas redes for de colapso → atenção para possível reversão altista de curto prazo. 📈 Se houver euforia e previsões generalizadas de alta forte → elevação de risco para quedas abruptas. 🔁 Expectativa de volatilidade acentuada e manipulação de zonas-chave de suporte e resistência. 🧠 Opinião do Analista – Igor Pereira: 🚨 Conclusão: Estratégia com base em sentimento é vital O investidor inteligente, diante desse cenário, deve monitorar atentamente: ✅ Volume e direção de fluxo em stablecoins; ✅ Análises contrárias de grandes wallets e fundos (on-chain); ✅ Áreas de liquidez institucional (níveis psicológicos de stop loss do varejo). 🔒 Acompanhe diariamente as atualizações da ExpertFX School para relatórios sobre criptomoedas, ouro e moedas fortes com leitura institucional, emocional e macroeconômica integrada. Autor: Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Desde 2017
  5. 💥 FED sob pressão histórica: Ray Dalio alerta para risco cambial dos EUA com juros mais baixos Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro Wall Street NYSE Publicado em 23 de junho de 2025 – ExpertFX School 🏦 “O Federal Reserve está diante de um impasse crítico” O renomado gestor de fundos Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, emitiu um alerta contundente sobre o cenário atual da economia norte-americana: A declaração evidencia o que muitos investidores institucionais já identificaram: a política monetária dos EUA chegou a um ponto estrutural de saturação. O dilema central do Fed agora é simples e brutal: Cortar juros para estimular a economia → Pressiona o dólar, aumenta inflação e gera perda de confiança internacional. Manter juros altos para defender a moeda → Enfraquece o consumo, destrói o crédito e eleva o risco de recessão. 📊 Impactos visíveis: fuga de Treasuries, corrida para o ouro Diversos sinais recentes reforçam o alerta de Dalio. A China, por exemplo, vendeu mais de US$ 314 bilhões em títulos do Tesouro norte-americano, conforme dados atualizados do TIC SLT. Ao mesmo tempo, os fluxos para fundos de ouro devem atingir um recorde histórico de US$ 80 bilhões em 2025, de acordo com relatório da Bank of America. ![Chart: Inflows recorde em fundos de ouro – BofA Global Research] Além disso, a própria COMEX registrou um aumento explosivo nas entregas físicas de ouro neste ano, refletindo a busca por ativos reais como proteção contra incertezas monetárias. O índice EPU (Economic Policy Uncertainty), que mede a incerteza política e econômica nos EUA, disparou para níveis não vistos desde 2020, aumentando ainda mais a pressão sobre o Fed. 💣 Tensão geopolítica e déficit histórico agravam a crise Em paralelo à política monetária, os EUA enfrentam a maior deterioração fiscal de sua história moderna, com déficits anuais ultrapassando os US$ 2 trilhões. O conflito aberto com o Irã, os riscos de retaliação e o aumento nos gastos com defesa empurram os mercados para o modo de aversão a risco. Um relatório recente da Fortune destaca que o Bank of America projeta o ouro a US$ 4.000, com o argumento de que os déficits norte-americanos podem ofuscar até mesmo a escalada entre Israel e Irã. 🧠 Análise técnica e institucional – O que esperar? Para o investidor institucional e o trader profissional, o cenário é claro: 🔹 O ouro (XAU/USD) deve continuar sendo o principal beneficiário da crise cambial e monetária. 🔹 O dólar pode sofrer desvalorização estrutural caso os cortes de juros avancem em meio à perda de credibilidade do Fed. 🔹 A estrutura de mercado indica forte acúmulo institucional via ETFs, derivativos e entregas físicas na COMEX. 📌 Fique atento: Decisão do FOMC e atualização da taxa de juros (próxima reunião); Crescimento dos ETFs de ouro e saída de fundos de Treasuries; Declarações da Casa Branca e pressão política sobre Jerome Powell; Intensificação da instabilidade no Oriente Médio. 🔒 A era do dinheiro fácil acabou. Agora, é a vez da disciplina, proteção patrimonial e inteligência macroeconômica. Acompanhe as análises diárias do mercado financeiro aqui na ExpertFX School! Autor: Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Desde 2017
  6. 🇩🇪🇮🇹 Europa debate repatriação de ouro armazenado em Nova York diante de riscos geopolíticos sob Trump 📌 Em meio ao agravamento da crise no Oriente Médio e ataques liderados por Trump ao Irã, a preocupação com o risco sistêmico global levou líderes políticos e analistas econômicos na Europa a exigirem a repatriação imediata de reservas nacionais de ouro atualmente armazenadas no Federal Reserve Bank de Nova York. Segundo dados do World Gold Council, Alemanha e Itália detêm as segundas e terceiras maiores reservas oficiais de ouro do mundo, com 3.352 toneladas e 2.452 toneladas, respectivamente. No entanto, mais de um terço desses volumes está armazenado fora da Europa, principalmente nos cofres da Fed em Manhattan — totalizando mais de US$ 245 bilhões em reservas sob custódia estrangeira. O que era historicamente considerado seguro agora passou a ser alvo de questionamentos intensos diante: da escalada bélica entre EUA, Israel e Irã; da ameaça de Trump à independência do Federal Reserve; e de mudanças nas prioridades de segurança nacional americana. 🛑 Críticas à dependência europeia da custódia norte-americana O ex-eurodeputado alemão Fabio De Masi afirmou ao Financial Times que existem “argumentos fortes” para repatriar o ouro europeu em tempos de turbulência geopolítica, alegando que os riscos de um possível confisco, bloqueio ou uso político dessas reservas aumentaram. A Associação dos Contribuintes da Europa (TAE) também emitiu um alerta formal aos bancos centrais da Alemanha e da Itália: Já o economista Enrico Grazzini publicou um editorial contundente antes da visita de Meloni à Casa Branca: ⚠️ Implicações financeiras e estratégicas A possível quebra de confiança no sistema de custódia monetária internacional, especialmente no dólar, pode acelerar: 💰 O movimento global de desdolarização, com China, Rússia, BRICS e agora Europa questionando a hegemonia do USD; 🪙 A demanda por ouro físico em custódia própria, como forma de proteção contra sanções, expropriação ou falhas institucionais; 📉 O esvaziamento gradual da função do Federal Reserve como “guarda universal de reservas estrangeiras”, abrindo espaço para novas estruturas multipolares. 🧭 O que esperar no mercado financeiro? Valorização do XAU/USD: Repatriações em larga escala fortalecem o ouro como ativo estratégico e soberano, impulsionando a demanda física e retirando liquidez do sistema derivativo (COMEX). Pressão sobre o dólar: O aumento da percepção de risco institucional e o enfraquecimento da confiança no Fed como custodiante pode ampliar a correção estrutural do USD. Aumento do fluxo de fundos e ETFs para ouro: A projeção de longo prazo do BofA de US$ 4.000/onça se torna cada vez mais embasada diante do cenário global. 🔒 Considerações finais A pressão política para a repatriação de ouro europeu armazenado nos EUA simboliza o fim de uma era de confiança inabalável no sistema monetário americano. Trump, ao colocar a independência do Fed em xeque e ao conduzir ações militares unilaterais, acelera a reestruturação do sistema financeiro global. 💡 O ouro volta a ocupar o papel central como ativo final de soberania e proteção nacional — não apenas para países emergentes, mas também para potências ocidentais. Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Estratégia, Soberania e Inteligência Geopolítica para o Trader Consciente
  7. 🌍 Alerta Global dos EUA reforça escalada de risco geopolítico e sustenta tese do ouro como proteção sistêmica 📌 23 de junho de 2025 — O Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta de “Worldwide Caution” para todos os cidadãos norte-americanos, em resposta direta aos ataques contra instalações nucleares do Irã realizados pelo governo Trump. O comunicado alerta sobre: Potencial para protestos e represálias em larga escala contra interesses e cidadãos norte-americanos; Interrupções em viagens internacionais e fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio; Aumento da instabilidade regional, com efeitos colaterais globais. O Departamento de Estado afirma que "os cidadãos dos EUA devem exercer cautela em todo o mundo", reconhecendo o cenário de alta imprevisibilidade estratégica, algo não observado desde o 11 de setembro. 💣 Impactos esperados no mercado financeiro: Alta sustentada no ouro (XAU/USD): O alerta reforça o deslocamento de capital para ativos de reserva, justificando os fluxos recordes para fundos de ouro e contratos físicos. A previsão do Bank of America de U$3.700-US$ 4.000/onça torna-se ainda mais plausível. Aversão a risco em moedas emergentes e bolsas: A expectativa é de forte impacto negativo sobre o apetite por risco, elevando a volatilidade no forex e pressionando moedas como BRL, TRY, ZAR, MXN. Disfunção logística e inflação de commodities: Com interrupções aéreas e marítimas, principalmente no Estreito de Hormuz, o risco inflacionário para petróleo, gás natural e metais industriais sobe fortemente. Fluxo defensivo para Treasuries de curto prazo e ouro físico: O alerta amplia a busca por proteção. Entretanto, com a China liquidando US$ 314 bilhões em Treasuries (conforme dados TIC), o ouro tende a captar uma parcela crescente desse fluxo de realocação institucional. 📉 Considerações finais: O alerta global de segurança emitido pelos EUA consolida a percepção de que o conflito Israel-Irã não será contido diplomaticamente no curto prazo. A consequência direta nos mercados é um fortalecimento da narrativa de proteção — com o ouro no epicentro dessa transição geopolítica e financeira. 💡 Investidores institucionais e varejo devem monitorar atentamente os níveis de suporte técnico do XAU/USD, spreads entre ouro físico e derivativos e variações nos estoques da COMEX, que seguem em forte declínio. Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Inteligência estratégica para o trader institucional e consciente.
  8. 📉 Explosão de entregas físicas de ouro na COMEX em 2025 confirma corrida institucional por proteção sistêmica 📊 Dados atualizados até abril de 2025 mostram que os pedidos de entrega física de contratos futuros de ouro na COMEX atingiram níveis recordes. Em paralelo, os estoques certificados na bolsa continuam em queda e o índice EPU (Economic Policy Uncertainty) disparou, refletindo um ambiente de elevada aversão ao risco. 🟦 Gráfico A: Demanda física explode – entregas superam 60 mil contratos em abril de 2025 O volume de entregas físicas em contratos de ouro COMEX superou os 60 mil contratos, equivalente a 6 milhões de onças troy, o maior volume desde o início da série histórica. Os estoques certificados da COMEX continuam em declínio gradual, agora abaixo de 20 milhões de onças, o que representa risco sistêmico de entrega em caso de escalada prolongada na demanda por metal físico. O índice EPU (linha vermelha), que mede a incerteza econômica e política, correlaciona-se diretamente com o pico de entregas, reforçando o papel do ouro como porto seguro em ambientes de instabilidade global. 📘 Gráfico B: Quem está comprando ouro? Bancos dominam os derivativos – fundos dominam os ETFs A comparação entre exposição por setor em derivativos (março de 2025) e ETFs (Q4 2024) revela: Derivativos de ouro (COMEX e OTC) são dominados por bancos e fundos de investimento institucional, com mais de 90% da posição concentrada nesses players. ETFs de ouro são amplamente utilizados por fundos de investimento, fundos de pensão e famílias, indicando uma crescente monetização do ouro no varejo e no institucional conservador. 📌 Conexão macroeconômica: ouro físico versus ouro sintético Essa dinâmica expõe uma realidade crítica: Essa migração de contratos para entrega física e a queda nos estoques são indicativos técnicos de stress sistêmico, em que a credibilidade do sistema de papel (dólar, Treasuries, bancos centrais) está sendo desafiada. 🧭 O que esperar e impactos no mercado: Pressão contínua sobre os preços do ouro: O colapso da confiança em títulos públicos dos EUA (vide venda contínua da China) e o risco geopolítico (EUA vs Irã) sustentam a escalada do ouro. Risco de escassez física na COMEX: Se o número de contratos com pedido de entrega continuar superior à reposição de estoque, poderá haver ruptura estrutural no sistema de derivativos, provocando pânico e divergência de preço entre papel e físico. Ouro se consolida como ativo de soberania financeira: Bancos centrais, hedge funds e governos estão reposicionando reservas fora do sistema dolarizado tradicional, com ênfase em ouro físico custodiado fora dos EUA. 💡 Conclusão Estratégica: O ouro não está apenas se valorizando – ele está sendo remonetizado. A corrida por entregas físicas, a queda dos estoques e a dominância institucional nos contratos futuros são alertas claros de uma mudança estrutural na confiança global. 🔒 Em tempos de incerteza, o ouro físico volta a ser soberano. Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Insights institucionais sobre o mercado de ouro e derivativos.
  9. 🇨🇳 China acelera venda de Treasuries e aprofunda desdolarização global: impacto estrutural sobre o ouro 📉 Segundo os dados oficiais do Departamento do Tesouro dos EUA (TIC), a China liquidou US$ 314 bilhões em títulos do Tesouro americano desde fevereiro de 2023, com destaque para vendas agressivas nos últimos 12 meses, incluindo uma queda de US$ 40 bilhões em maio de 2024 e US$ 27 bilhões em março de 2025. 📊 Interpretação técnica: saída contínua e coordenada A consistência dessas vendas, com 24 dos 27 meses mostrando fluxo negativo, revela um movimento deliberado de desdolarização por parte de Pequim. Em paralelo, o PBoC (Banco Popular da China) vem intensificando compras de ouro físico e incentivando o uso de yuan em contratos de energia e comércio bilateral com Rússia, Irã, Brasil e países africanos. 🟨 Conexão direta com o ouro Conforme já destacado no relatório do Bank of America, fluxos para fundos de ouro ultrapassaram US$ 80 bilhões em 2025, e a demanda oficial de bancos centrais (liderados por China, Turquia e Índia) continua sustentando os preços. 🧭 Impactos no mercado financeiro O que esperar a seguir? Dólar sob pressão: A redução da demanda chinesa por Treasuries implica maior custo de financiamento para os EUA. Isso amplia a pressão sobre os juros de longo prazo, o que pode dificultar cortes pela política monetária da Fed. Alta estrutural no ouro: O movimento de desdolarização é um choque de oferta de crédito em dólar, e simultaneamente um catalisador de valorização do ouro, sobretudo quando aliado ao risco geopolítico (Oriente Médio) e fiscal (déficit dos EUA). Risco sistêmico escondido: A venda desses ativos de longo prazo (> 1 ano) pelos chineses reduz a liquidez estrutural dos mercados de dívida pública dos EUA, afetando diretamente fundos de pensão, bancos e seguradoras globalmente expostas. 📌 Conclusão Estratégica A leitura técnica dos dados TIC confirma que a escalada do ouro não se dá apenas por medo ou guerra. Estamos assistindo a uma mudança na arquitetura financeira global, onde atores estatais rejeitam o dólar como reserva principal e passam a acumular ouro como ativo de confiança sistêmica. 👉 Siga os próximos relatórios da ExpertFX School para acompanhamento institucional diário dos fluxos globais de ouro, Treasuries e moeda. Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Wall Street NYSE
  10. 🧨 Bank of America projeta ouro a US$ 4.000: déficits dos EUA devem pesar mais que guerra Israel-Irã Atualização de 22 de junho de 2025 De acordo com relatório publicado pela Fortune, o Bank of America (BofA) acredita que o preço do ouro pode atingir US$ 4.000 por onça troy nos próximos meses. O motivo, segundo o banco, vai além do conflito entre EUA, Israel e Irã: o que está realmente impulsionando o ouro são os déficits estruturais explosivos dos Estados Unidos, que ameaçam a estabilidade do sistema financeiro global. 🏛️ Déficit estrutural dos EUA: o verdadeiro catalisador Enquanto os ataques a instalações nucleares iranianas movimentam manchetes e provocam reações geopolíticas, o mercado olha para o horizonte de médio e longo prazo, onde o desequilíbrio fiscal norte-americano mina a confiança nos títulos do Tesouro e no dólar americano. 📈 Ouro como alternativa institucional Com a deterioração fiscal, os principais fundos de investimento aceleraram suas compras de ouro: US$ 80 bilhões em fluxos para fundos de ouro em 2025 (recorde histórico – BofA Global Research) 43% dos bancos centrais planejam aumentar suas reservas em ouro ainda este ano. O euro já foi ultrapassado como segunda maior reserva global, atrás apenas do dólar. 💬 Análise do Especialista Igor Pereira A projeção do BofA para o ouro a US$ 4.000 não é exagerada, considerando os fundamentos. Estamos diante de um cenário inédito onde: O dólar americano perde valor relativo, não por inflação de curto prazo, mas por dívida insustentável. O ouro se consolida como ativo soberano não manipulável, acumulado por bancos centrais como China, Índia, Turquia e Rússia. A fragilidade dos títulos públicos (Treasuries) é percebida como risco sistêmico, não mais como refúgio. 🟨 O que esperar? Se a tensão no Oriente Médio se intensificar com bloqueio do Estreito de Hormuz ou ataques a aliados dos EUA, o ouro pode antecipar a marca dos US$ 4.000. Se houver retração fiscal ou acordo diplomático, a pressão sobre o dólar poderá aliviar, mas a demanda estrutural por ouro continuará. A correlação entre ouro e fluxos institucionais se intensificou, deixando clara a transição do metal de “hedge tático” para ativo de base monetária alternativa. 📌 Fique atento aos relatórios da ExpertFX School nas próximas semanas. 📊 Acompanhe diariamente o comportamento do XAU/USD em nosso terminal exclusivo. 📚 Assine nossos conteúdos premium e esteja preparado para o novo ciclo de dominância do ouro. Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Wall Street NYSE
  11. 📈 🚨 Recorde Histórico: Fundos de Ouro Caminham para US$ 80 Bilhões em 2025 📊 Gráfico da BofA Global Research revela fluxo explosivo de capital rumo ao ouro 🧠 Análise Técnica e Fundamental – ExpertFX School O gráfico da Bank of America Global Research revela um dado alarmante e altamente significativo: os fluxos para fundos de ouro em 2025 estão anualizados para US$ 80 bilhões, superando de longe qualquer outro ano registrado desde 2015. 🔍 O que o gráfico mostra: Crescimento abrupto e acelerado a partir do início de 2025. Volume de entradas muito acima de 2020 (pandemia), 2016 (recessão industrial global) ou 2022 (crise inflacionária). Tendência atual supera o recorde anterior de pouco mais de US$ 45 bilhões. Projeção para 2025 é quase o dobro do maior fluxo anual anterior. ⚙️ Contexto Macroeconômico por trás do movimento: Ataques militares EUA x Irã: A escalada geopolítica empurra investidores institucionais para ativos de segurança. Déficit fiscal dos EUA ultrapassando US$ 1,3 trilhão só em 2025. Rejeição crescente ao dólar: Bancos centrais repatriando reservas e comprando ouro físico. Inflação estrutural: Core PCE em alta e política fiscal sem controle. Perda de confiança no sistema bancário e nos Treasuries como porto seguro. 🔐 Implicações para o mercado financeiro: 🟡 OURO (XAU/USD) A projeção de fluxo sinaliza forte demanda institucional contínua. Técnicos apontam rompimento definitivo acima de $3.500 com alvo em $3.700 nos próximos meses, se a tendência continuar. 📉 DÓLAR (DXY) Fluxo massivo para ouro indica hedge contra dólar e Treasuries. Sinal de enfraquecimento da dominância da moeda norte-americana nos portfólios institucionais. 💰 AÇÕES DE MINERADORAS (GDX, GDXJ) Devem liderar o movimento em ações no setor de commodities. Expectativa de boom no setor de metais preciosos semelhante a 2009-2011. 📣 Conclusão do Analista
  12. 🚨 CONFLITO ESCALA PARA NÍVEL CRÍTICO ENTRE EUA E IRÃ: TROCA DE AMEAÇAS DIRETAS 📍 Análise Urgente – Especial ExpertFX School Data: 22 de Junho de 2025 | Por Igor Pereira – Analista de Mercado 🛑 Contexto Atual: Após os ataques aéreos realizados pelos EUA às instalações nucleares do Irã (Fordow, Natanz e Isfahan), o presidente Donald Trump publicou uma mensagem oficial ameaçando represálias ainda mais severas caso o Irã reaja militarmente: Em resposta, o Líder Supremo iraniano, Aiatolá Ali Khamenei, declarou: ⚔️ Implicações Geopolíticas: Entramos agora em estado de guerra declarada indireta. A retórica já não é apenas diplomática — é militar, objetiva e ameaçadora. A possibilidade de ataques iranianos contra interesses americanos em Israel, Golfo Pérsico, Iraque, Síria ou Iêmen torna-se altamente provável nas próximas horas ou dias. A aliança explícita entre Trump e Netanyahu amplia o risco de envolvimento regional completo, com grupos como Hezbollah e Houthis podendo se mobilizar. 📉 Impactos no Mercado Financeiro Global: OURO (XAU/USD) Probabilidade de gap de alta na abertura dos mercados. Ativo mais procurado em crises geopolíticas severas. PETRÓLEO (WTI e Brent) Alta quase certa acima de $80, podendo buscar $90-$100 se o Estreito de Hormuz for ameaçado. Estimativa de interrupções nas exportações da região do Golfo. ÍNDICES DE AÇÕES (S&P500, DAX, Nikkei) Queda iminente nos futuros, fuga para ativos defensivos. Volatilidade (VIX) deve disparar. Setores defensivos (energia, armas, ouro) tendem a performar melhor. DÓLAR (DXY) Inicialmente pode se valorizar por demanda de segurança. Porém, o risco inflacionário derivado da alta do petróleo pode gerar pressão negativa no médio prazo. CRIPTOMOEDAS Bitcoin e ouro digitalizados podem atrair fluxo especulativo como “porto seguro” alternativo. 🔍 Conclusão Profissional
  13. 🚨 URGENTE – EUA CONFIRMAM ATAQUE MILITAR CONTRA O PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃ 🕊️ Contexto Geopolítico Crítico e Repercussões no Mercado Financeiro Global Na noite deste sábado (21/06), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou oficialmente que os EUA realizaram ataques militares de alta precisão contra instalações nucleares do Irã em Fordow, Natanz e Isfahan, com o objetivo de "destruir a capacidade de enriquecimento nuclear e eliminar a ameaça nuclear iraniana". 📉 Impacto nos mercados: o que esperar a partir de agora? 🟡 OURO (XAU/USD): Deve disparar como ativo de segurança. Resistência técnica em $3.400/oz pode ser rompida nas próximas horas. Com o ouro já superando o euro como segundo maior ativo de reserva global (dados do BCE), a busca por proteção deve intensificar a demanda. 🛢️ PETRÓLEO (WTI/Brent): Forte risco de alta abrupta nos preços com possibilidade de interrupções no Estreito de Hormuz. Brent pode ultrapassar os $90/barril caso haja retaliação iraniana direta. 📈 PRATA (XAG/USD) & METAIS INDUSTRIAIS: A prata tende a se valorizar por correlação com o ouro e pela percepção de escassez em caso de crise prolongada. 💵 DÓLAR AMERICANO (DXY): Pode se fortalecer no curto prazo como refúgio, mas investidores institucionais podem buscar proteção em ouro e francos suíços, especialmente diante da fragilidade fiscal dos EUA. 📉 AÇÕES GLOBAIS E ÍNDICES DE RISCO: Futuros de ações devem abrir em queda acentuada. O S&P 500 pode reagir com -2% ou mais no pré-mercado. Volatilidade (VIX) deve subir fortemente. 📌 Risco sistêmico geopolítico O ataque representa uma ruptura histórica: uma ação militar coordenada com Israel visando eliminar a capacidade nuclear iraniana. A possibilidade de retaliação direta do Irã contra Israel, aliados do Golfo ou bases americanas cria um cenário de guerra regional aberta, com reflexos imprevisíveis. 📊 Estratégia para Traders e Investidores Monitorar com atenção: Ouro acima de $3.400 → possível aceleração até $3.550+ Brent acima de $79 → abrirá caminho para $95-$100 TSX-V e CRB Index → pode indicar início de superciclo de commodities 💬 Análise por Igor Pereira – ExpertFX School
  14. 🚨 URGENTE – ESCALADA NO ORIENTE MÉDIO PODE AFETAR OS MERCADOS GLOBAIS ⚠️ Contexto Analítico – Impacto Geopolítico e Financeiro Na noite de sábado (21/06), a Organização de Energia Atômica do Irã confirmou oficialmente que instalações nucleares em Fordow, Natanz e Isfahan foram atacadas. Em comunicado, autoridades iranianas classificaram o incidente como um "ataque selvagem dos inimigos", prometendo que não permitirão a paralisação do desenvolvimento do setor nuclear nacional. 📍 Implicações no mercado financeiro global: o que esperar? Aumento imediato da aversão ao risco: O ouro (XAU/USD) tende a se valorizar como ativo de refúgio. A prata (XAG/USD) pode acompanhar, especialmente se houver percepção de risco sistêmico. Alta nos preços do petróleo (Brent e WTI): O Irã é membro da OPEP e possui instalações próximas ao Estreito de Hormuz, rota crítica para o transporte global de petróleo. Um ataque direto pode reacender temores de interrupções na cadeia de suprimento. Impacto nos mercados de ações e moedas: Bolsas asiáticas e europeias devem abrir em baixa. O dólar americano pode se fortalecer temporariamente como porto seguro, pressionando moedas emergentes. Possibilidade de retaliação e escalada militar: A retaliação iraniana pode incluir alvos em Israel, bases americanas ou ativos no Golfo Pérsico. Isso amplia o risco de um conflito regional direto entre potências nucleares e forças militares ocidentais. 📊 Ponto-chave para traders e analistas: Monitorar reações do ouro (acima de $3.403/oz) e do petróleo Brent (acima de $72/bbl). Observar o comportamento dos Treasuries dos EUA: se a demanda não subir, poderá indicar uma perda de confiança no dólar como ativo seguro. A escalada pode influenciar decisões do Fed e BCE, especialmente se gerar inflação via commodities. 🔍 Análise de Igor Pereira – ExpertFX School
  15. 📉Cortar ou Não Cortar? O Fed Está Subestimando a Pressão Inflacionária? Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Enquanto os mercados continuam precificando cortes nos juros para o segundo semestre de 2025, uma análise mais criteriosa dos dados inflacionários e do mercado de trabalho sugere que o Federal Reserve pode estar operando fora da realidade macroeconômica atual. Há indícios técnicos crescentes de que, ao contrário do consenso de mercado, o próximo movimento poderia ser de alta, não de corte. 🏦 Fed Mantém Juros, Mas Divergência com os Dados Aumenta Na última reunião, o Fed manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,50% pela quarta vez consecutiva. O gráfico de pontos (dot plot) ainda sugere dois cortes até o fim do ano — em setembro e dezembro. Porém, esse mesmo dot plot tem histórico de imprecisão, e as projeções são frequentemente revistas diante de novos dados. O problema é que os números mais recentes não sustentam cortes agressivos: Inflação geral (headline): 2,4% Inflação núcleo (core): 2,8% Inflação de serviços: 3,7% Crescimento salarial: 4,6% YoY Ou seja, enquanto o núcleo da inflação permanece bem acima da meta de 2% e os serviços continuam pressionando, o mercado simplesmente ignora a possibilidade de alta dos juros — um erro clássico de complacência. 📊 A Divergência Técnica Entre Juros e Indicadores O ponto central da análise de Michael Gayed gira em torno de um gráfico comparativo entre a Fed Funds Rate e um indicador composto das condições de inflação e mercado de trabalho. Historicamente, essas duas linhas caminham juntas. Quando se separam, ocorre uma correção forçada em uma das pontas — seja uma reversão nos juros, seja uma deterioração macroeconômica. Em 2025, essa divergência voltou com força: enquanto as condições de inflação e emprego continuam firmes (com o indicador subindo), a taxa de juros sinaliza declínio. Isso tende a gerar uma pressão técnica de realinhamento no curto ou médio prazo. ⚠️ Pressões Políticas: Trump x Powell Donald Trump, em seu segundo mandato, vem pressionando publicamente o Fed e Powell por cortes agressivos de 100 pontos-base, buscando estimular a economia antes das eleições de meio de mandato. No entanto, essa movimentação carrega risco inflacionário substancial, uma vez que o ciclo atual não oferece margem segura para estímulos monetários adicionais. Além disso, o conflito entre objetivos políticos de curto prazo e estabilidade monetária de longo prazo coloca em xeque a independência da autoridade monetária — fator crítico para a confiança institucional nos EUA. 📉 Impactos no Mercado Financeiro Se o Fed mantiver o curso projetado pelo dot plot e iniciar cortes em setembro, os mercados podem reagir positivamente no curto prazo. No entanto, se a inflação núcleo e a de serviços permanecerem resistentes, qualquer estímulo monetário poderá reacender a inflação e provocar forte correção nos Treasuries, no dólar e nos mercados acionários. Já um recuo técnico no mercado de trabalho — ainda não visível nos dados — seria a justificativa mais aceitável para um corte imediato. Caso contrário, o realinhamento pode vir por meio de reprecificação do risco de juros no mercado futuro (Fed Funds Futures). 🎯 Conclusão: O Mercado Está Apostando Demais na Queda Embora o cenário base do mercado continue sendo de dois cortes até dezembro, os dados técnicos e inflacionários ainda não justificam esse otimismo. Pelo contrário: a divergência entre os fundamentos e a política monetária sinalizada aumenta o risco de erro do Fed, com implicações relevantes para inflação, crescimento e estabilidade fiscal. A pergunta correta, portanto, não é “quando o Fed vai cortar?”, mas sim: “É prudente cortar juros com inflação ainda acima da meta e mercado de trabalho resiliente?”
  16. 🟡 Bancos Centrais Acumulam Ouro Enquanto o Mundo Rejeita o Dólar: A Nova Era da Multipolaridade Monetária Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O episódio mais recente do Money Metals Midweek Memo, apresentado por Mike Maharrey, lança luz sobre uma tendência global que vem se consolidando com velocidade alarmante: o colapso silencioso da hegemonia do dólar norte-americano e a ascensão estratégica do ouro como o ativo mais confiável do sistema financeiro internacional. 🔁 Uma Transição Histórica em Andamento Segundo o Banco Central Europeu (BCE), o ouro ultrapassou o euro em 2024 e se tornou o segundo maior ativo de reserva global em valor de mercado, compondo aproximadamente 20% das reservas internacionais oficiais, enquanto o euro representa 16%. Essa mudança não é apenas estatística — é simbólica: o sistema está se ajustando a um novo paradigma monetário multipolar. 📈 Fluxo Recorde de Ouro: Bancos Centrais em Modo de Acumulação Em 2024, os bancos centrais adquiriram mais de 1.000 toneladas de ouro pelo terceiro ano consecutivo. Desde 2022, a demanda por reservas monetárias em ouro aumentou drasticamente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, impulsionando um comportamento defensivo por parte das autoridades monetárias. Principais compradores em 2024: 🇵🇱 Polônia 🇮🇳 Índia 🇹🇷 Turquia 🇨🇳 China 🇦🇿 Fundo Estatal de Petróleo do Azerbaijão Além disso, o World Gold Council revelou que 43% dos bancos centrais pretendem aumentar suas reservas em ouro em 2025, contra 29% no ano anterior. A tendência é clara: essa não é uma proteção tática — é uma mudança estrutural e estratégica. 📉 Dólar em Queda Livre: Desdolarização em Curso A participação do dólar nas reservas globais caiu para 57,8% em 2024, menor nível em 30 anos. Em 2002, essa fatia era de 72%. 73% dos bancos centrais esperam reduzir ainda mais suas reservas em dólares nos próximos cinco anos. As razões apontadas são inflação, risco geopolítico e sanções econômicas. Em particular, os países emergentes estão acelerando a diversificação de reservas, temendo o uso do dólar como arma geopolítica por parte dos EUA. 💥 O Colapso da Confiança nos Títulos Americanos Durante tensões recentes no Oriente Médio, o ouro subiu como ativo de proteção — comportamento esperado. No entanto, os Treasuries não se valorizaram como tradicionalmente ocorre. Ao contrário, os rendimentos subiram, sinalizando queda na demanda pelos títulos soberanos dos EUA. Esse comportamento quebra uma lógica histórica dos mercados e revela uma erosão da confiança no dólar como porto seguro. 📉 Deficit Explosivo dos EUA: A Máquina Está Fora de Controle Em maio de 2025, o déficit fiscal norte-americano atingiu impressionantes US$ 316 bilhões em um único mês, elevando o total acumulado do ano para US$ 1,36 trilhão. Mesmo com aumento na arrecadação, o ritmo de gastos superou em muito as receitas. O governo dos EUA não tem um problema de receita — tem um problema de gasto. 🏆 Uma Reflexão Simbólica: A Prata e o Valor Real Maharrey utiliza a simbologia do troféu da Stanley Cup, feito de prata pura, para destacar a diferença entre valor real e valor fiduciário. Enquanto o troféu contém 459,74 onças de prata, com valor de derretimento de US$ 17.144, seu valor percebido é de mais de US$ 650 mil. A mensagem é clara: prata e ouro carregam valor intrínseco que o dinheiro fiduciário não possui. 📊 Ouro x Prata: A Janela Ainda Está Aberta O ouro já está cotado acima de US$ 3.360/onça, tendo atingido pico de US$ 3.509,90. A prata superou os US$ 37/onça, e o próximo alvo técnico é US$ 50, máxima histórica. A relação ouro/prata caiu de 103:1 para 91:1 — ainda acima da média histórica de 60:1. Oportunidade? Sim. Maharrey argumenta que a prata costuma atrasar o movimento de alta do ouro, mas quando começa, supera a performance do ouro no fim do ciclo. 🔐 Alemanha Quer Seu Ouro de Volta O episódio ainda destaca que a Alemanha enfrenta pressões internas para repatriar suas reservas de ouro armazenadas no Federal Reserve de Nova York. O medo crescente é de risco político dos EUA sob Trump, incluindo uma possível interferência no Fed e, indiretamente, nas reservas estrangeiras depositadas nos EUA. 📉 Conclusão: O Começo do Fim do Sistema Unipolar? A transição está em curso. O modelo baseado na dominância do dólar, dívida americana e confiança cega nos Treasuries está enfraquecendo. O que surge em seu lugar não é um colapso imediato, mas sim um sistema monetário multipolar, no qual: O ouro terá papel central O yuan, euro e outras moedas ganharão espaço em liquidações internacionais As sanções e a arma do dólar criaram um incentivo global para a diversificação monetária 📌 O que esperar e impactos no mercado: Para investidores e traders: Continuar acompanhando os fluxos de compra de ouro por bancos centrais é essencial para entender a demanda estrutural. A prata ainda está “descontada” e apresenta risco-retorno atrativo em cenário de bull market em metais. A deterioração dos Treasuries como ativo de proteção pode gerar realocação de grandes fundos para ouro, commodities e ativos reais. Para o mercado financeiro global: O enfraquecimento da hegemonia do dólar pode levar a maior volatilidade nos mercados de câmbio. O aumento do custo de financiamento da dívida pública dos EUA tende a afetar negativamente o apetite por risco nos mercados emergentes.
  17. 🧭 Erro de timing duplo: Fed e Tesouro em rota colidida Quando a inflação começou a sair do controle em 2021, o Federal Reserve inicialmente a classificou como “transitória”, mantendo os juros próximos de zero por tempo demais. Isso alimentou a especulação e contribuiu para os excessos em ativos financeiros. 🔹 Resultado: o Fed subiu os juros de forma abrupta a partir de 2022, no ciclo mais agressivo desde os anos 1980. O dano ao sistema bancário e aos mercados de dívida de longo prazo (como Treasuries e hipotecas) foi inevitável. Por outro lado, quando os juros estavam em patamares historicamente baixos — uma oportunidade perfeita para refinanciar a dívida pública americana de forma mais barata e a prazos longos — o Tesouro, sob Janet Yellen, não agiu. 🔻 Tesouro falhou em “lockear” dívida barata 🔻 Fed errou em “delay” e agora hesita no “pivot” 💥 O custo do erro: impacto no contribuinte e nos mercados Hoje, com uma dívida federal superior a US$ 34 trilhões, grande parte dela atrelada a vencimentos curtos e rolada a taxas atuais elevadas, o serviço da dívida anual já ultrapassa US$ 1 trilhão — valor maior que o orçamento militar dos EUA. Se o Tesouro tivesse estendido a duration da dívida entre 2020 e 2021, o custo total seria centenas de bilhões de dólares menor. Consequência para os mercados: Pressão estrutural nas taxas de juros longas (10y e 30y). Reforço ao rali de ativos hard, como ouro (XAU/USD) e Bitcoin (BTC/USD), como hedges contra má gestão fiscal e monetária. Dúvidas crescentes sobre a credibilidade do dólar e sua dominância no sistema de reservas globais (vide recente ultrapassagem do ouro ao euro em reservas oficiais). 🏦 O dilema de Powell: entre inflação e credibilidade Mesmo com sinais claros de desaceleração inflacionária nos indicadores do Fed (PCE e CPI), Powell adota postura cautelosa por receio de: Nova alta inflacionária via tarifas. Dúvidas sobre resiliência do mercado de trabalho. Necessidade de manter “credibilidade” anti-inflacionária, após o erro de 2021. No entanto, esse excesso de cautela pode gerar um novo erro de timing: manter juros altos demais por tempo excessivo, pressionando o crescimento, empregos e setores sensíveis a crédito. 📊 Conclusão: a conta chegou, e o mercado sabe disso A soma desses erros de timing está se tornando claramente visível para investidores globais, o que ajuda a explicar: Fraqueza do dólar (DXY) — a caminho do pior 1º semestre desde 1986. Alta recorde no ouro e na demanda por reservas alternativas. Crescente questionamento da independência do Fed, especialmente com as declarações de Trump sobre substituir Powell antes do fim do mandato. Análise por Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro - Membro Junior WallStreet NYSE
  18. 📌 China mantém taxas de juros inalteradas em junho Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School 🏦 Decisão Monetária: LPR permanece inalterada O Banco Popular da China (PBoC) manteve a taxa prime de 1 ano em 3,45% e a taxa de 5 anos em 3,50% nesta decisão de junho, em linha com as expectativas do mercado. 🔍 Contexto e Justificativa A decisão ocorre em meio à persistente fraqueza do setor imobiliário, inflação baixa e recuperação econômica ainda instável. Mesmo assim, o PBoC optou por não reduzir as taxas neste momento, sinalizando: Preocupação com margens dos bancos, especialmente após cortes anteriores na taxa de compulsório e na MLF. Busca por estabilidade no yuan (CNY), em um contexto de fuga de capitais e tensões externas, sobretudo com os EUA. Espaço limitado para estímulo monetário tradicional, dado o impacto limitado dos últimos cortes na atividade. 📉 Impacto no mercado imobiliário A taxa LPR de 5 anos, referência para hipotecas, continua sendo um instrumento crucial para sustentar o setor. No entanto, sua manutenção: Frustra expectativas de novos estímulos ao mercado de imóveis, que segue pressionado com queda de 0,2% nos preços de novos imóveis em maio. Reflete prudência do PBoC, diante do risco de excessiva alavancagem e bolhas localizadas. 💹 Impacto nos mercados financeiros 🔸 Yuan (CNY): Decisão favorece estabilidade cambial. Com a taxa de paridade central definida recentemente em nível mais forte que o esperado, o BC busca evitar desvalorização desordenada. 🔸 Ações chinesas: Tendência neutra no curto prazo, com foco agora em medidas fiscais e reformas estruturais prometidas por Pequim. 🔸 Ouro (XAU/USD): Manutenção da LPR reforça cenário de contínua acumulação de ouro por bancos centrais asiáticos, incluindo China, como reserva estratégica. 🔮 O que esperar? A decisão reforça que a China está adotando uma abordagem cautelosa frente à recuperação desigual. Estímulos mais diretos (via infraestrutura, subsídios e crédito direcionado) devem ganhar espaço nas próximas semanas, especialmente após as frustrações com os dados de maio e o aumento das tensões geopolíticas. 📅 Próxima atenção: PMIs chineses de junho e novos pacotes de estímulo fiscal em julho.
  19. ⚠️🇺🇸 Cresce oposição entre aliados de Trump a uma possível intervenção dos EUA contra o Irã Nas últimas horas, um número crescente de aliados políticos e analistas conservadores ligados ao presidente Donald Trump manifestaram publicamente que uma intervenção militar americana contra o Irã seria um erro estratégico grave. 📊 Contexto geopolítico Desde o recrudescimento das tensões no Oriente Médio, com episódios de ataques atribuídos ao Irã ou seus aliados regionais, a Casa Branca elevou o tom retórico, sugerindo possíveis respostas militares. No entanto, setores influentes do círculo trumpista têm rejeitado essa via, destacando: Os custos econômicos e humanos de uma nova guerra; A fragilidade fiscal americana atual, com dívida pública elevada e juros restritivos; O risco de estagnação econômica doméstica caso o petróleo dispare; E a imprevisibilidade da reação internacional, especialmente de China e Rússia. 🛢️ Impactos nos mercados financeiros 🟡 Ouro (XAU/USD) O risco de guerra no Golfo Pérsico aumenta o apelo do ouro como hedge geopolítico, mantendo o suporte técnico elevado. 📈 Ações (S&P500 / Nasdaq) Incerteza e aversão ao risco pressionam setores sensíveis à energia e à cadeia global de suprimentos, podendo provocar realizações de lucros nas techs e alta em setores de defesa. 🛢️ Petróleo O risco de escalada militar no Oriente Médio pressiona os contratos de petróleo para cima, elevando a inflação global e impactando as decisões futuras do Fed. 🎯 O que esperar? Manutenção do tom diplomático nos próximos dias, com pressão de aliados de Trump para evitar envolvimento direto. A retórica política interna americana pode influenciar fortemente os preços dos ativos globais, especialmente commodities e moedas emergentes. Mercado continuará altamente sensível a manchetes, com foco em declarações do Pentágono e da diplomacia americana. 📌 Conclusão: A crescente resistência dentro do bloco trumpista contra uma intervenção no Irã reforça a leitura de que os EUA podem optar por estratégias indiretas ou sanções ao invés de uma ação militar direta — o que mitiga, por ora, os riscos de um choque sistêmico imediato nos mercados, mas mantém o prêmio de risco elevado.
  20. 🌕🇷🇺 Petersburg Exchange lançará negociação de ouro em barras físicas Durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (ПМЭФ), foi anunciado que a Bolsa de São Petersburgo (SPB Exchange) planeja lançar negociações de ouro físico em barras, marcando um novo passo rumo à desdolarização do comércio de metais na Rússia. 📊 Contexto analítico 🪙 Objetivo estratégico A medida visa fortalecer o sistema financeiro russo e criar um mercado doméstico robusto para o comércio de metais preciosos, especialmente diante de sanções ocidentais. Segundo autoridades, a plataforma deve atender investidores institucionais e privados, com entregas físicas garantidas. 🌍 Geopolítica e reservas A Rússia tem aumentado significativamente suas reservas de ouro desde 2022, como forma de reduzir sua dependência do dólar americano. A negociação interna de ouro em barras pode ser o início de uma infraestrutura alternativa ao padrão ocidental de precificação (COMEX/LBMA). 🧾 Implicações para o mercado Essa decisão pode estimular a demanda interna por ouro físico, tanto de bancos quanto de investidores domésticos. Possível criação de benchmark local para o preço do ouro na Rússia, aumentando a autonomia monetária do país. 📈 Impacto nos mercados financeiros 🔺 Ouro (XAU/USD) A medida reforça a narrativa de ouro como ativo soberano e estratégico, o que tende a sustentar os preços internacionais, especialmente em um cenário de compras por bancos centrais. 🌐 Sistema financeiro global É mais um passo rumo a um mercado multipolar de metais preciosos, onde China, Rússia e aliados emergentes buscam criar sistemas paralelos ao ocidente, principalmente na negociação de ouro e energia. 📌 Conclusão: A introdução da negociação de ouro físico pela bolsa de São Petersburgo é um evento simbólico e geoeconômico, que pode moldar a forma como o ouro é transacionado em um mundo cada vez mais fragmentado financeiramente.
  21. 🇲🇽💰 Bilionário mexicano Ricardo Salinas projeta Bitcoin superando o ouro em capitalização de mercado O magnata mexicano Ricardo Salinas, um dos maiores defensores do Bitcoin na América Latina, declarou que o BTC deve ultrapassar o ouro em capitalização de mercado, o que implicaria uma valorização da criptomoeda para pelo menos US$ 800.000 por unidade. 📊 Contexto Analítico e Macroeconômico 🪙 Bitcoin vs Ouro A capitalização de mercado atual do ouro físico é estimada em cerca de US$ 14 trilhões. O Bitcoin, com market cap por volta de US$ 1,4 trilhão (jun/2025), teria que multiplicar seu valor por 10 vezes para igualar o ouro. Isso implicaria um preço teórico de ~US$ 800.000 por BTC, assumindo oferta total de 21 milhões de unidades. 🧮 Comparativo de fundamentos Métrica Ouro Bitcoin Oferta Total ~197 mil toneladas 21 milhões de BTC Volatilidade Baixa Alta Aceitação oficial Extensa Crescente Reserva Central Sim (bancos centrais) Crescendo (alguns ETFs, fundos, tesouros privados) 📈 O que esperar e impacto no mercado financeiro 🔺 Impacto em BTC Projeções como essa reforçam o perfil do BTC como reserva de valor, especialmente diante de instabilidades macroeconômicas, desdolarização global e busca por ativos fora do sistema bancário tradicional. 🏦 Investimento institucional Se essa tese ganhar tração entre gestores de grandes fortunas, poderá haver novo fluxo institucional para o BTC, como vimos entre 2020 e 2021. 🌐 Geopolítica e adoção Crescimento da demanda por BTC em países emergentes, como México, Brasil e Turquia, está ligado à erosão da confiança em moedas fiduciárias e políticas monetárias expansionistas. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE: 📌 Conclusão: A previsão de US$ 800.000 por BTC não é apenas especulativa, mas baseada na hipótese de paridade com o ouro como reserva global de valor, um cenário cada vez mais citado por macroeconomistas, fundos soberanos e gestoras de patrimônio.
  22. 🇯🇵 Inflação no Japão Supera Expectativas e Eleva Pressão sobre o Banco do Japão O núcleo do índice de preços ao consumidor (Core CPI) do Japão avançou 3,7% em base anual, superando a expectativa de 3,6%, de acordo com os dados mais recentes. O resultado reforça o cenário de pressão inflacionária persistente, desafiando a política ultraestimulativa do Banco do Japão (BoJ). 📊 O que esperar e impactos no mercado financeiro: 🔺 Iene (JPY) A leitura acima do esperado fortalece os argumentos a favor de normalização monetária, podendo gerar pressão de alta no iene, especialmente frente ao dólar e euro, caso o BoJ sinalize maior preocupação com a inflação. 🏦 Política monetária do BoJ O resultado adiciona pressão sobre o BoJ para reavaliar sua postura acomodatícia, especialmente em meio ao enfraquecimento do iene e aumento nos custos de importação. Embora o BoJ tenha mantido os juros negativos por anos, os sinais de inflação resiliente podem acelerar o debate sobre futuras elevações graduais das taxas ou redução do controle da curva de juros (YCC). 📈 Mercado de títulos japoneses (JGBs) Taxas dos JGBs de médio e longo prazo podem subir, com investidores antecipando um possível ajuste na política do BoJ ainda em 2025. A curva de juros pode ganhar inclinação caso o mercado precifique uma normalização mais acelerada. 🧾 Renda variável japonesa A inflação persistente pode pressionar empresas com margens apertadas, mas também reforçar o interesse estrangeiro em ações japonesas como proteção contra inflação — especialmente em setores como tecnologia e industrial. 💬 Análise institucional: A leitura do CPI reforça a visão de que o Japão pode estar finalmente escapando da armadilha da deflação crônica. Ainda assim, o BoJ manterá sua postura cautelosa, buscando garantir que a inflação seja sustentada por demanda interna, não apenas por efeitos cambiais ou preços de energia. 📌 Para o investidor global, este dado adiciona uma peça importante ao quebra-cabeça da divergência monetária global: enquanto o Fed e o BCE sinalizam cortes futuros, o BoJ pode estar a caminho do movimento inverso. 📈 Comentário por Igor Pereira — Analista de Mercado, membro WallStreet NYSE, fundador da ExpertFX School.
  23. 🏦 Villeroy (BCE): Política Monetária Próxima da Neutralidade, mas Flexível a Choques de Energia Em declarações nesta manhã, François Villeroy de Galhau, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banque de France, afirmou que a taxa de juros da zona do euro está "muito próxima do centro da faixa neutra", sugerindo que o atual nível de aperto monetário já é adequado para conter pressões inflacionárias sem sufocar o crescimento. 🟡 Pontos-chave do discurso: 📌 "A política monetária deve ser ágil, mas ainda previsível", afirmou Villeroy, sinalizando a busca por equilíbrio entre reatividade e estabilidade nas decisões do BCE. 🛢️ Choques de energia ainda são monitorados de perto, e o BCE poderá adaptar sua política monetária caso os efeitos do encarecimento energético se tornem duradouros. ❗ “Não podemos ser complacentes nem passivos”, reforçou, em um momento em que o BCE começa a discutir os próximos passos após o primeiro corte de juros realizado recentemente. 🚧 A jornada da política monetária "não terminou necessariamente", indicando que novas medidas (de aperto ou estímulo) poderão ser implementadas conforme o cenário evolua. 📊 O que esperar e impactos no mercado: Euro (EUR/USD): As declarações sinalizam que o BCE ainda não abandonou o modo vigilante, o que pode dar suporte ao euro, especialmente se os EUA mantiverem postura dovish. Renda fixa europeia: O mercado deve ajustar a precificação futura de cortes adicionais, reduzindo a expectativa de uma trajetória de afrouxamento acelerado. Mercado de energia: Caso os choques nos preços de energia (petróleo, gás natural) persistam, o BCE poderá rever sua trajetória de inflação e postergar novos cortes, afetando a dinâmica entre juros e crescimento. Ações europeias: A manutenção da postura de cautela pode limitar o apetite ao risco no curto prazo, sobretudo em setores sensíveis a juros. 📈 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, membro WallStreet NYSE, fundador da ExpertFX School.
  24. 📉 DXY Ruma Para o Pior 1º Semestre Desde 1986: Quais as Implicações no Mercado? O índice do dólar (DXY) caminha para registrar sua pior performance de primeiro semestre desde 1986, pressionado por uma combinação de fatores estruturais e conjunturais que minam a atratividade do dólar como reserva de valor. A desvalorização acumulada até junho de 2025 já ultrapassa -7,5%, em um movimento que reflete reprecificação de juros, fragilidade fiscal dos EUA, escalada nas compras de ouro por bancos centrais e perda de dominância do dólar no comércio global. 💡 Fatores-Chave para a Queda do DXY: Revisões das Projeções do Fed (SEPs): O Federal Reserve manteve os juros em 4,25%-4,50% e revisou para cima as projeções de inflação (Core PCE em 3,1%) e desemprego (UR 4,5%). Powell indicou que a política está apenas “modestamente restritiva”, sinalizando que o Fed poderá demorar mais a cortar juros. Incerteza Política: A antecipação da nomeação de um possível sucessor de Powell por Trump cria ruídos institucionais e questionamentos sobre a independência do Fed. O risco de um "shadow chairman" desancora expectativas e aumenta a aversão a ativos em USD. Tarifas e Geopolítica: A política comercial de Trump, com novos pacotes tarifários esperados para o segundo semestre, aumenta riscos inflacionários e pressiona a credibilidade da política monetária. Refluxo de Capitais: O dólar perde espaço como principal reserva global. Segundo o BCE, o ouro já superou o euro como segundo maior ativo de reserva no mundo, com 20% da alocação oficial, atrás apenas do dólar (46%). 🪙 Impacto no Ouro (XAU/USD) A fraqueza estrutural do dólar fortalece o ouro, que opera acima de US$ 3.360/onça, com potencial técnico de reteste na região de US$ 3.500. Entre os motores da valorização: Demanda institucional recorde: mais de 1.000 toneladas compradas por bancos centrais em 2024, com destaque para China, Índia e Polônia. Hedge contra sanções e desdolarização: países próximos da China e Rússia lideram os aumentos nas reservas em ouro. Inflação resiliente e incerteza global: mesmo com inflação moderada, a alta nos preços do petróleo e riscos geopolíticos (Oriente Médio) sustentam o prêmio de risco sobre o metal. 📌 O Que Esperar? Curva de juros nos EUA pode seguir pressionada com revisões fiscais negativas e juros neutros mais altos. Emergentes e commodities se beneficiam, especialmente metais preciosos, devido à rotação de portfólio global. O mercado deve seguir reagindo mais a fatores exógenos (geopolítica, tarifas, fluxo de reservas) do que ao guidance tradicional do Fed. 📈 Análise elaborada por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, membro WallStreet NYSE e fundador da ExpertFX School.
  25. 🟡 Ouro ultrapassa o euro como segundo maior ativo de reserva global, segundo o BCE 📌 Resumo técnico O Banco Central Europeu (BCE) revelou em relatório recente que o ouro ultrapassou o euro como o segundo maior ativo de reserva oficial do mundo em 2024, ficando atrás apenas do dólar. Ao final do ano, o ouro representava cerca de 20% das reservas oficiais globais, enquanto o euro caiu para 16%. A liderança continua com o dólar, que respondeu por 46% dos ativos de reserva global. 📈 O que impulsionou essa mudança? Compras recordes de bancos centrais: Em 2024, os bancos centrais compraram mais de 1.000 toneladas de ouro pelo terceiro ano consecutivo, o dobro da média anual da década de 2010. As maiores compras vieram de: Polônia Turquia Índia China Fundo Estatal de Petróleo do Azerbaijão Alta histórica do ouro: O preço subiu quase 62% só em 2024, atingindo a máxima histórica de US$ 3.509,90 por onça troy em abril. Em termos ajustados pela inflação, superou até o pico durante a crise do petróleo de 1979. Os contratos futuros contínuos em NY recentemente operavam a US$ 3.361,70, com alta de 0,5%. Motivações das reservas: 66% dos bancos centrais compraram ouro para diversificar suas reservas. 40% citaram a busca por proteção contra riscos geopolíticos como motivação principal. 🧭 Impactos geopolíticos e o papel do ouro A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 serviu como catalisador para uma nova era de "desdolarização silenciosa", reforçando o apelo do ouro como ativo estratégico de proteção institucional. O relatório do BCE destaca que sanções financeiras estão diretamente associadas ao aumento da participação de ouro nas reservas. Países alinhados geopoliticamente com China e Rússia aumentaram suas posições desde o final de 2021. Além disso, cinco das dez maiores aquisições anuais de ouro em reservas desde 1999 foram feitas por países sob sanções — o que evidencia o uso do ouro como proteção contra bloqueios ao acesso ao sistema financeiro internacional dominado pelo dólar. 🧮 Panorama quantitativo atual Reservas globais em ouro: 36.000 toneladas (próximo do recorde histórico de 38.000 toneladas em 1965). Ouro como proporção das reservas globais oficiais: 20%. Euro: 16%. Dólar: 46%. 💡 O que esperar? 🔺 Continuidade na demanda por ouro institucional: Com o aumento das tensões geopolíticas e o uso frequente de sanções, espera-se que os bancos centrais mantenham ou aumentem sua alocação em ouro, especialmente entre economias emergentes e países com exposição a Washington. 🔺 Pressão de médio prazo sobre o euro: A queda na participação do euro nas reservas reflete fragilidades estruturais da Zona do Euro e menor apetite internacional por ativos denominados em euros, o que pode afetar a força relativa da moeda no médio prazo. 🔺 Risco para o dólar? Apesar do domínio atual, a queda na confiança no sistema bancário ocidental e o crescimento do comércio bilateral fora do dólar (como China x Rússia, BRICS+, etc.) criam espaço para uma migração estrutural gradual de parte das reservas para ativos físicos como o ouro. 📊 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School A superação do euro pelo ouro no ranking de reservas globais marca um ponto de inflexão histórico no sistema monetário internacional. O movimento dos bancos centrais reflete uma busca ativa por ativos neutros, não passíveis de sanção e com valor intrínseco. O ouro, agora mais do que nunca, retorna ao centro da estratégia macroeconômica de bancos centrais e grandes gestores soberanos.
×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Ao utilizar este site, você concorda com nossos Termos de Uso de Uso e Política de Privacidade

Pesquisar em
  • Mais opções...
Encontrar resultados que...
Encontrar resultados em...

Write what you are looking for and press enter or click the search icon to begin your search