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PBoC Pode Estar Comprando 3x Mais Ouro do que Reporta Oficialmente
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
🧧 PBoC Pode Estar Comprando 3x Mais Ouro do que Reporta Oficialmente 💰 Divergência entre Dados do FMI e Estimativas Reais Aumenta desde 2022 Por Igor Pereira, Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE Desde 2022, uma crescente discrepância entre as compras oficiais de ouro registradas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e as estimativas independentes feitas por especialistas de mercado tem gerado alertas importantes. Um dos principais pontos de atenção é a possibilidade de que o Banco Popular da China (PBoC) esteja adquirindo ouro de forma não declarada — um movimento estratégico que visa fortalecer sua posição monetária global sem atrair volatilidade ou especulação excessiva. 📊 A Divergência nos Dados Compras oficiais declaradas pelo PBoC (FMI): cerca de 10-12 toneladas por mês Estimativas de mercado (ajustadas por fluxo físico e refinarias): entre 30 e 40 toneladas mensais Estimativa de Igor Pereira, analista da ExpertFX School: 🧠 Por Que o PBoC Faria Isso? Evitar pressões no mercado internacional de ouro Compras declaradas em grande escala poderiam disparar o preço do ouro e atrair sanções ou restrições políticas Consolidar sua posição de reserva com discrição A China deseja aumentar o peso do ouro em suas reservas sem sinalizar um movimento abrupto de desdolarização Apoiar o yuan como moeda internacional O ouro serve como ativo neutro que fortalece a credibilidade do yuan digital nas relações comerciais com países emergentes e BRICS Diversificar frente ao risco geopolítico Com tensões crescentes com os EUA e sanções sendo utilizadas como arma financeira, o ouro representa uma proteção estratégica contra o congelamento de ativos em dólares 🏦 Onde o Ouro Chinês Está Entrando? SGE Internacional (Shanghai Gold Exchange International) Permite que compras sejam feitas por bancos comerciais e não entrem diretamente nas reservas oficiais Importações via Hong Kong e refinarias suíças Operações fragmentadas permitem mascarar o destino final dos metais Swaps com bancos estatais chineses Ouro pode ser mantido fora do balanço oficial do PBoC, mas ainda sob controle estatal 🧩 Implicações para o Mercado Variável Impacto Esperado XAU/USD Pressão estrutural de alta Dólar (DXY) Enfraquecimento gradual frente a ativos reais Confiança nos Treasuries Redução da demanda asiática Geopolítica monetária Avanço da desdolarização nos blocos BRICS e emergentes 📌 Conclusão ExpertFX A hipótese de que o Banco Popular da China esteja comprando três vezes mais ouro do que reporta representa uma transformação silenciosa, porém profunda, na arquitetura monetária global. Este movimento alinha-se com a estratégia da China de promover o yuan como alternativa ao dólar em sistemas de pagamento internacionais — e consolida o ouro como o ativo neutro preferido diante de incertezas fiscais, geopolíticas e cambiais. Traders de ouro devem monitorar fluxos físicos, prêmios de arbitragem entre XAU/USD e Shanghai Gold Benchmark, além dos balanços semanais de importação via Hong Kong e refinarias suíças. 📈 Acompanhe no ExpertFX School relatórios técnicos semanais sobre liquidez institucional no ouro, zonas de acúmulo e atuação dos bancos centrais. -
🚨 93% de Chance de a Dívida Nacional dos EUA Superar US$38 Trilhões em 2025, Segundo a Plataforma Polymarket 💣 Projeção Eleva Alertas sobre Sustentabilidade Fiscal, Inflação e Demanda por Ativos de Refúgio Por Igor Pereira, Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE A plataforma descentralizada de previsão de eventos Polymarket, baseada em tecnologia blockchain, aponta 93% de probabilidade de que a dívida nacional dos Estados Unidos ultrapasse a marca de US$38 trilhões até o fim de 2025. A aposta reflete a percepção crescente entre participantes institucionais e digitais de que a trajetória fiscal americana é insustentável no cenário atual. Essa estimativa se soma à crescente preocupação com a dinâmica explosiva da dívida pública americana, especialmente diante do novo plano econômico de Donald Trump — “gastar para crescer” — revelado recentemente, que substitui a contenção fiscal por estímulos massivos à indústria, infraestrutura e defesa. 📉 Por que isso importa? O crescimento acelerado da dívida americana tem impacto direto no valor do dólar, nos rendimentos dos Treasuries e na cotação do ouro (XAU/USD). A perspectiva de déficits contínuos, com emissão maciça de dívida, tende a pressionar: O dólar para baixo, em meio à desconfiança global sobre sua sustentabilidade como reserva Os rendimentos dos Treasuries para cima, exigindo maiores prêmios de risco O preço do ouro para cima, como hedge contra inflação, colapso da moeda e risco soberano 🧮 A Dívida em Números Dívida atual (julho/2025): US$ 36,8 trilhões Projeção Polymarket: 93% de chance de ultrapassar US$ 38 trilhões até 31 de dezembro de 2025 Projeção do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO): dívida poderá ultrapassar US$ 50 trilhões até 2030, sem reformas estruturais 🔥 O Que Está Acelerando o Endividamento? Novo ciclo de gastos do governo Trump Estímulo a indústrias estratégicas, defesa e infraestrutura Subsídios e incentivos fiscais para reindustrialização Juros elevados por mais tempo O custo da dívida federal aumentou exponencialmente com os Fed Funds acima de 5% Em 2025, os pagamentos de juros já superam US$ 1 trilhão/ano Guerra e geopolítica A recente ofensiva militar dos EUA contra o Irã e o aumento dos gastos da OTAN intensificam o custo fiscal Ausência de reformas estruturais no Congresso A polarização política impede medidas de controle de gastos ou aumento de arrecadação 🏦 Impactos para o Mercado Financeiro Ativo Expectativa de Impacto Observação Técnica Dólar (DXY) Baixa estrutural Perda de confiança global e menor demanda por Treasuries Ouro (XAU/USD) Alta estrutural Proteção contra desvalorização do dólar e colapso fiscal Treasuries 10Y Volatilidade e alta nos juros reais Exigência de prêmios de risco maiores Criptomoedas Alta (especialmente BTC) Apostas em colapso do sistema fiduciário tradicional 🛡️ Conclusão ExpertFX School A previsão de 93% de chance da dívida americana ultrapassar US$ 38 trilhões em 2025 deve ser lida como um sinal de alarme estrutural para investidores institucionais e varejo. O mercado já começa a precificar a insustentabilidade do atual modelo fiscal dos EUA, com reflexos diretos no preço do ouro, do dólar e nos mercados globais de risco. A longo prazo, essa realidade pode acelerar movimentos de desdolarização e a busca por ativos reais como ouro, commodities e até criptoativos. O ouro, em especial, tende a se beneficiar como ativo de reserva neutro frente à erosão da confiança na dívida soberana americana. 📈 Acompanhe no ExpertFX School análise completa da curva de rendimentos dos EUA, fluxo de ouro físico e alocações de bancos centrais em resposta ao descontrole fiscal global.
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🧭 China está “Tornando o Ouro Público”: Análise Estrutural do Avanço Chinês no Mercado Global de Ouro 🖋️Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro Junior Wall Street NYSE 🧱 Por que isso importa agora? O movimento da China para internacionalizar o ouro e seu próprio sistema monetário está se tornando o eixo central de uma transformação no mercado financeiro global. Após mais de uma década de planejamento, Pequim está avançando silenciosamente com uma estratégia robusta de longo prazo para transformar o ouro em um pilar público e monetário da nova ordem multipolar, alavancando o yuan e consolidando sua independência em relação ao dólar americano. Esta é a transcrição técnica e comentada de uma prévia em formato de redação, antecipando o conteúdo premium completo que será lançado neste fim de semana no ExpertFX School. 🎯 Principais Temas Abordados 1.🧭 Migração da Cadeia de Suprimentos para o Oriente (Desde 2013) 📌 A demanda por ouro migrou para a Ásia, levando bancos ocidentais a abrir cofres em Cingapura e Hong Kong. 🔎 Insight: “A demanda dita a localização do poder de precificação.” 2.⚙️ Estrutura de Cadeia de Suprimentos (Ouro vs. Prata) 📌 Diferente da prata, o ouro atua tanto como insumo quanto produto final. Isso facilita seu uso como ativo de reserva. 🔍 Insight: o ouro circula mais no nível financeiro do que industrial, consolidando seu papel monetário. 3.💱 Fim do Dólar como Moeda Única de Precificação 📌 China e BRICS buscam romper com a precificação exclusiva em dólar. 🎯 Objetivo: criar mercados regionais de ouro precificados em yuan, reforçando a independência monetária. 4.💴 Ouro como Âncora para o Yuan 📌 A China está construindo uma ligação simbiótica entre o ouro e o yuan, espelhando o padrão dólar-ouro pós-Segunda Guerra. 📌 Finalidade: fortalecer a confiança no yuan como moeda de troca e reserva em economias satélites. 5.🏗️ Infraestrutura Chinesa vs. Demanda Explosiva 📌 A demanda doméstica pode estar superando a capacidade logística. ✔️ Porém, o planejamento antecipado da China e a durabilidade do ouro facilitam a estruturação. 6. 🧩 Transformação Estrutural do Mercado Interno Chinês 📌 Cinco áreas-chave da estratégia chinesa: Queda na produção doméstica Aumento da demanda de investimento Logística de importação e refino Reestruturação via SGE e SHFE Estratégia do PBoC (Banco Central da China) 7. ⛏️ Queda de Produção Interna e Aumento de Importações 📌 A China precisa importar mais ouro refinado de Suíça, África do Sul, Canadá e Austrália. 📌 O PBoC controla cotas de importação com rigidez. 8. 📈 Demanda por Investimento supera Joias 📌 A preferência do chinês médio mudou: ETFs e barras pequenas substituem a joalheria como forma de exposição ao ouro. 📌 Consequência: fluxo mais especulativo e agressivo. 9. 💸 Prêmio de Xangai e Restrições Cambiais 📌 Quando o preço em Xangai (SGE) supera Londres, o arbitrador físico entra em ação. 🔎 Mas, com o yuan enfraquecido e o mercado fechado, o prêmio só fecha via entrega física real. 10. 🌐 Dupla Estrutura de Mercado: Local e Global 📌 A China separa acesso entre: SGE/SHFE: para investidores locais SGE International (SGEI): para participantes estrangeiros e BRICS 📌 Bancos chineses promovem ouro físico ativamente ao varejo, o oposto dos EUA. 11. 🏦 Estratégia de Acumulação do PBoC 📌 Oficialmente, o ouro representa apenas 7% das reservas, mas a acumulação é constante e discreta. 📌 Objetivo: preservar a confiança internacional sem causar disrupção. 12. 🔍 Transparência Estratégica e Integração Global 📌 A China usa o ouro como ativo para ganhar respeito e confiança internacional (SDR, FMI, etc). 📌 Revelações são graduais e politicamente calculadas. 📌 Foco do Relatório Premium deste Final de Semana Em breve o analista Igor Pereira deverá publicar um relatório técnico detalhado com foco em: Estratégia de substituição do dólar pelo yuan Expectativa de valorização do ouro com apoio institucional chinês Como isso influencia o XAU/USD e a perda de hegemonia dos contratos da Comex A importância do SGEI na construção de um mercado de ouro multipolar O impacto direto no dólar e nos Treasuries 🎯 Conclusão ExpertFX School A China está "tornando o ouro público", não como um slogan político, mas como uma reengenharia estrutural dos mercados monetário e de reserva global. O avanço do PBoC, a sofisticação da infraestrutura local e a articulação com BRICS criam uma nova rota institucional para o ouro, ameaçando o domínio do dólar na precificação de ativos reais. 🚨 Para traders e investidores, isso representa um dos maiores fluxos de capital potencial da próxima década. A leitura institucional sobre o ouro deve incluir agora variáveis políticas, monetárias e geoestratégicas do Oriente.
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Bitcoin domina redes sociais e mineradora MARA atinge 50 mil BTC em balanço
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🔶 Bitcoin domina redes sociais e mineradora MARA atinge 50 mil BTC em balanço 📰 Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro Junior Wall Street NYSE 📅 04 de Julho de 2025 📌 Resumo Executivo O Bitcoin (BTC) volta a liderar o centro das atenções do mercado com dois eventos que reforçam sua força institucional e o interesse global por ativos escassos: O BTC é, segundo dados da Santiment, o ativo mais mencionado nas redes sociais em julho. A mineradora pública Marathon Digital Holdings (MARA) confirmou que atingiu 50.000 BTC sob custódia, consolidando uma estratégia corporativa de longo prazo (HODL). Com o BTC cotado em US$ 109.011, os sinais técnicos e fundamentais apontam para um novo ciclo de valorização, sustentado por uma combinação entre acúmulo institucional, escassez líquida no mercado spot e o novo plano fiscal de Donald Trump, baseado em gastos estratégicos e reconstrução industrial. 🧭 BTC lidera engajamento global nas redes sociais 📊 Dado técnico: Segundo a Santiment, o Bitcoin superou todas as altcoins em menções, engajamento e alcance nas redes sociais, retomando sua posição como o principal foco de atenção do mercado cripto globalmente. Este movimento coincide com o avanço de políticas monetárias inflacionárias nos EUA, instabilidade geopolítica e crescente desconfiança sobre moedas fiduciárias. O BTC, nesse cenário, volta a ser visto como ativo não soberano e resistente à manipulação governamental. 🏢 MARA acumula 50.000 BTC e transforma mineração em tesouraria A Marathon Digital Holdings (MARA) revelou ter atingido 50.000 BTC em seu balanço patrimonial, após 12 meses de execução de sua estratégia "HODL Corporativo". 🔎 Destaques institucionais: A MARA acumula BTC em vez de vender, reduzindo a oferta circulante e ajudando na sustentação dos preços. Esse movimento sinaliza que mineradoras agora operam como instituições de custódia de BTC, e não apenas como fornecedoras de liquidez ao mercado. A estratégia é análoga à da MicroStrategy, reforçando a visão de longo prazo. 📊 Análise Técnica e Sentimento Atual Indicador Situação Atual Interpretação Estratégica Preço atual do BTC US$ 109.011 Forte tendência de alta, sem resistências imediatas Sentimento social BTC domina redes Potencial de novo fluxo especulativo e institucional Acúmulo institucional (MARA) 50.000 BTC em custódia Pressão compradora estrutural Derivativos Aumento de open interest e calls Expectativa de extensão da alta até US$ 120k ETFs de Bitcoin Reentrada líquida nas últimas 3 semanas Reforço de demanda spot institucional 🔮 Projeções ExpertFX para o BTC Com base na análise fundamental e no comportamento dos grandes players, os próximos níveis técnicos a observar são: 📈 Resistências potenciais: US$ 112.500 – primeiro alvo de curto prazo US$ 120.000 – resistência psicológica forte US$ 129.000 – alvo de extensão institucional (baseado em Fibonacci e projeções de fluxo) 📉 Suportes relevantes: US$ 101.300 – zona de liquidez spot (ex-breakout) US$ 98.000 – suporte psicológico de ciclo 🧠 Conclusão ExpertFX School A ascensão do Bitcoin para mais de US$ 109 mil não é resultado de euforia, mas de um movimento silencioso de reestruturação macroeconômica, fiscal e monetária nos EUA e em outras grandes economias. O papel do BTC como reserva estratégica, hedge contra inflação e instrumento de independência patrimonial está mais claro do que nunca. A entrada de mineradoras como MARA, com atuação ativa no mercado institucional, consolida uma nova estrutura de oferta. Já o domínio do BTC nas redes sociais prepara o terreno para nova entrada de investidores de varejo e reforço dos volumes em derivativos. 📢 Mantenha-se atualizado com nossas análises diárias na ExpertFX School. Aqui você encontra cobertura completa de BTC, ouro, geopolítica, macroeconomia e estratégias operacionais com leitura institucional. -
Estados Unidos e alternativa de Trump: Gastar ou Morrer Tentando
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📘 Estados Unidos e alternativa de Trump: Gastar ou Morrer Tentando Análise Profissional por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE 🧭 Resumo Executivo A nova diretriz econômica da presidência Trump está clara: “gastar para crescer”. Após o fracasso da estratégia de contenção fiscal e entraves na política monetária, os EUA entram em uma nova fase: gasto agressivo, dólar mais fraco e estímulo industrial em larga escala. Este movimento está redesenhando a paisagem macroeconômica global — e prepara o terreno para uma nova perna de alta no ouro, na indústria militar, no petróleo e até em criptoativos lastreados em infraestrutura monetária. 📌 Tópicos-Chave: 1. 🇺🇸 “Gastar para Crescer” é o novo Plano B de Trump O antigo Plano A — acordos bilaterais, corte de impostos, contenção fiscal — esbarrou em dois obstáculos: O Fed se recusa a cortar juros rapidamente; O Congresso é hostil a cortes profundos de gastos. Resultado? Entra em cena o Plano B: estímulo via gasto público e desvalorização do dólar: 2. 💥 Guerra Fria Econômica e Corrida Global por Gastos A promessa da OTAN de gastar 5% do PIB em defesa reforça a corrida armamentista fiscal. Gastos militares, reconstrução energética e estímulos industriais estão substituindo a austeridade. A guerra econômica agora é quem gasta mais, cresce mais — e domina os fluxos globais de capital. 3. 📈 Ouro não sobe mais por medo. Sobe por certeza de reconstrução monetária A alta do ouro em 2025 já não está mais ligada ao caos, mas sim ao fim da frugalidade global. 95% dos bancos centrais esperam elevar suas reservas em ouro. O gasto público irrestrito, a reconstrução monetária via infraestrutura de pagamentos (incluindo criptoativos) e a perda de confiança no dólar aceleram a demanda pelo ouro como reserva estratégica. XAU/USD pode projetar-se para US$ 3.600–4.200/oz com base nos fluxos institucionais e expansão de balanço dos governos. 4. 🏭 Guerra Industrial: petróleo iraniano, acordos com China e Europa recua Trump bombardeia instalações nucleares do Irã e, dias depois, anuncia cessar-fogo e possibilidade de reinserção do petróleo iraniano ao mercado global. Vietnam, China e Reino Unido já fecharam acordos comerciais, enquanto Japão e UE correm contra o tempo para evitar tarifas que podem chegar a 30% ou mais. A UE, inclusive, abandonou temporariamente o plano de taxar big techs americanas — uma vitória comercial estratégica para os EUA. 5. 🧱 Infraestrutura de Pagamentos: o Novo Ouro Digital? Uma nova forma de Keynesianismo digital e militar está surgindo: Gastos em infraestrutura física (pontes, energia); Investimentos em infraestrutura monetária (stablecoins, CBDCs, rails de pagamento descentralizado); Construção de redes paralelas ao SWIFT; O crescimento de stablecoins colateralizadas por ouro e petróleo tende a acelerar. 6. 📉 Impacto no Mercado Financeiro ✔️ O que esperar: Ativo Direção Esperada Motivo XAU/USD (Ouro) 📈 Alta forte Demanda institucional + reconstrução monetária USD/JPY, DXY (Dólar) 📉 Queda gradual Política explícita de enfraquecimento cambial para estímulo Ações Industriais 📈 Alta Gastos militares e acordos comerciais Criptoativos 📈 Alta seletiva Relevância de stablecoins e rails de pagamento Treasuries 📉 Pressão vendedora Expectativa de déficits prolongados e inflação estrutural 🧭 Conclusão ExpertFX School: O Novo Normal é Gastar Estamos vivendo o início de uma corrida armamentista econômica, onde o que define liderança global é a capacidade de gastar sem colapsar. O ouro será o principal beneficiário, não como refúgio de caos, mas como âncora de credibilidade num sistema global que busca reconstrução monetária. 📌 A frase que resume o cenário atual: -
📊 Análise Técnica e Institucional: ETF de Ouro pode impulsionar nova perna de alta no XAU/USD? Por Igor Pereira – ExpertFX School | Análise Profissional com Viés Institucional 🟡 Contexto Atual: Fluxos para ETFs e Alta do Ouro O gráfico acima compara dois elementos cruciais para a dinâmica do ouro: 📉 ETP Holdings (em azul, escala da esquerda): Representa o volume de ouro físico detido por ETFs (Exchange-Traded Products). 📈 Preço do ouro ($/oz, linha amarela, escala da direita): Evolução do preço spot do metal desde 2019. 📌 O que o gráfico mostra? Descorrelação recente entre preço e fluxos de ETFs: Os preços do ouro atingiram máximas históricas acima de US$ 3.300/oz em 2025, mesmo com os ETFs ainda longe de seus picos de 2020–2021. O gráfico destaca que existe “ground to cover”, ou seja, espaço para recuperação dos fluxos institucionais via ETFs, caso o apetite por proteção aumente. Reversão nos fluxos: A partir de meados de 2024, os holdings dos ETFs voltaram a subir. Em junho de 2025, os fluxos atingiram o maior nível desde 2023, sugerindo que instituições estão retornando ao ouro físico via ETFs. 🧠 O "Bull Case" para o Ouro: Por que ainda há espaço para subir? Historicamente, quando os ETFs retornaram a seus picos anteriores (~130Moz), o preço do ouro respondeu com movimentos de US$ 300 a US$ 900 por onça troy. Se esse comportamento se repetir e os ETFs voltarem ao pico de 2020-2021, o XAU/USD pode projetar novos patamares entre US$ 3.600 a US$ 4.200/oz. 📌 Fatores Técnicos e Fundamentais que suportam essa visão 🏦 1. Compras por Bancos Centrais Em maio de 2025, bancos centrais adicionaram 20 toneladas líquidas ao estoque global, mantendo a tendência de acumulação iniciada em 2022. 95% dos bancos centrais esperam aumentar ou manter suas reservas em ouro em 2025, reforçando o valor do metal como hedge contra crise e inflação. 📉 2. Desdolarização e Saída do USD das Reservas Globais 73% dos bancos centrais esperam reduzir a proporção do dólar em suas reservas nos próximos 5 anos. O ouro é visto como alternativa neutra e não soberana, ideal para realocação de portfólio. 🌐 3. Tarifas Trump e Aversão ao Risco O novo pacote tarifário anunciado por Donald Trump pode elevar a aversão ao risco sistêmico, impulsionando os fluxos para ouro físico e ETFs. O ambiente geopolítico hostil cria pressão compradora institucional no ouro. 🔮 Cenários Possíveis para o Preço do Ouro Cenário ETP Holdings XAU/USD Estimado Conservador Retorna a 115Moz US$ 3.500/oz Moderado Retorna a 125Moz US$ 3.800/oz Otimista Retorna ao pico de 135Moz US$ 4.200/oz 🧭 O Que Monitorar nos Próximos Meses 🔎 Dados semanais de fluxos nos ETFs de ouro (SPDR Gold Trust, iShares, etc.) 📆 Decisões de bancos centrais (Fed, ECB, PBoC) e aumento das reservas em ouro 💬 Retórica geopolítica (Trump, China, Irã, Rússia) que possa alimentar demanda por hedge 📉 Correlação entre taxas de juros reais e fluxos para ouro físico ✅ Conclusão ExpertFX School Com preço do ouro em alta histórica, mas fluxos institucionais via ETFs ainda com “espaço a recuperar”, o mercado de ouro possui um potencial latente de alta, que poderá ser destravado com: Nova onda de desdolarização Crise de confiança no sistema financeiro Avanço das tensões geopolíticas Reaceleração da inflação global O investidor atento ao XAU/USD deve estar preparado para um possível movimento explosivo se os ETFs voltarem a níveis históricos. 📣 “O ouro pode estar apenas começando uma nova perna de alta – e os ETFs serão o combustível.” Não perca as próximas atualizações aqui na ExpertFX School!
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🗞️ TRUMP AVANÇA COM TARIFAS UNILATERAIS: COMEÇA A IMPOSIÇÃO GLOBAL A PARTIR DE 1º DE AGOSTO Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School | Análises Geopolíticas e Impactos Macroeconômicos 📌 Resumo Executivo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que começará a enviar cartas formais com tarifas unilaterais a partir desta sexta-feira, impondo novas alíquotas de importação sobre produtos estrangeiros com vigência a partir de 1º de agosto de 2025. Essa medida marca uma escalada na política comercial protecionista da atual administração, com tarifas que variam de 10% a até 70% sobre importações de diversos países. 📦 O Que Está em Jogo: Novas Tarifas em Escala Global Entre 10 e 12 países receberão as primeiras cartas nesta sexta-feira (4 de julho) Até o dia 9 de julho, todos os parceiros comerciais deverão estar notificados As tarifas poderão chegar a 70% em alguns casos, superando os 50% anunciados em abril no chamado pacote “Dia da Libertação Comercial” Os países que não fecharem acordos bilaterais até 9 de julho estarão automaticamente sujeitos aos novos impostos de importação 🤝 Situação dos Acordos Comerciais ✅ Acordos Confirmados: 🇬🇧 Reino Unido 🇻🇳 Vietnã: 20% sobre exportações gerais e 40% sobre produtos “transshipment” (redirecionados da China via Vietnã) ⚠️ Em negociação: 🇨🇳 China: Trégua parcial estabelecida 🇪🇺 União Europeia 🇯🇵 Japão: Considerado "difícil" por Trump, podendo enfrentar tarifas de até 35% 🇮🇳 Índia: Negociações avançadas, mas sem confirmação oficial 🇰🇷 Coreia do Sul: Em tratativas 🔍 Análise Técnica e Institucional – Impacto nos Mercados 📈 1. Impacto sobre o Dólar (USD): A política tarifária pode fortalecer o dólar no curto prazo, pela repatriação de receitas e inflação importada. No entanto, o risco de retaliações comerciais, queda no volume de comércio global e incerteza institucional tende a enfraquecer o USD no médio/longo prazo, especialmente contra moedas de países emergentes exportadores de commodities. 🟡 2. Reflexos no Ouro (XAU/USD): Alta volatilidade esperada no XAU/USD, com possível valorização do ouro diante do aumento do risco geopolítico e comercial A continuidade da política de Trump em retaliar parceiros pode elevar a aversão global ao risco, impulsionando fluxos para ativos de proteção, como ouro e franco suíço (CHF) A imposição de tarifas a partir de agosto pode coincidir com os cortes esperados pelo Fed, reforçando a tese de valorização do ouro no segundo semestre 🏭 3. Mercado de Ações e Cadeias Globais: Empresas com cadeias de produção expostas a Ásia e Europa podem sofrer desvalorização Fabricantes com operações no Vietnã chegaram a subir após o anúncio do acordo parcial com os EUA Setores afetados: tecnologia, automóveis, semicondutores, farmacêutico e bens industriais 🚢 4. Comércio Global: Risco crescente de guerra comercial em múltiplas frentes, com possível efeito dominó: Aumento do custo de insumos e bens intermediários Redução da competitividade das exportações Elevação da inflação via canais de importação Países como Japão, Alemanha, França e Coreia do Sul podem retaliar com medidas semelhantes 🔮 O Que Esperar Cenário Base (sem acordo com UE e Japão): Tarifa média de 30% aplicada sobre importações de grandes economias Redução no comércio bilateral Reforço da tendência global de regionalização da produção Cenário Alternativo (acordos até 9 de julho): Acordos bilaterais com Japão e UE aliviariam os mercados Trump pode usar a imposição como ferramenta de negociação, recuando após concessões estratégicas Riscos Adicionais: Volatilidade no mercado de commodities industriais Pressão sobre inflação global, especialmente em economias dependentes de importações dos EUA Potencial ação retaliatória da Organização Mundial do Comércio (OMC) e blocos como UE e ASEAN 💬 Conclusão ExpertFX School A política comercial unilateral de Trump representa uma inflexão relevante nas relações econômicas globais. A imposição de tarifas entre 10% e 70% cria um ambiente de incerteza que afeta diretamente: A volatilidade cambial A dinâmica do XAU/USD O fluxo de capitais para ativos de segurança E o desempenho macroeconômico global A decisão de iniciar as tarifas em 1º de agosto marca um novo capítulo na guerra comercial sob a doutrina do “America First” com efeito direto sobre cadeias produtivas globais e potencial realocação de reservas cambiais em ouro. 📣 Fique atento aos próximos dias aqui na ExpertFX School: O envio das cartas tarifárias entre 5 e 9 de julho será o gatilho para um possível realinhamento global nos mercados.
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🏦 Compras de Ouro por Bancos Centrais Reaceleram em Maio de 2025: Sinal de Desdolarização Estrutural? Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School | Análises Institucionais para Traders 📊 Destaques do Mês: Bancos Centrais Adicionam 20 Toneladas Líquidas em Maio Os bancos centrais adicionaram um total líquido de 20 toneladas (t) às reservas globais de ouro em maio de 2025, marcando uma leve aceleração em relação ao mês anterior, embora ainda abaixo da média de 12 meses de 27 t. As tensões geopolíticas crescentes no Oriente Médio contribuíram para manter o ouro como ativo estratégico nas reservas soberanas. Principais Compradores: 🇰🇿 Cazaquistão: +7 t (acumulando 15 t em 2025) 🇹🇷 Turquia: +6 t (15 t no acumulado do ano) 🇵🇱 Polônia: +6 t (líder de 2025 com 67 t) 🇨🇳 China e 🇨🇿 Rep. Tcheca: +2 t cada 🇰🇬🇰🇭🇵🇭🇬🇭 Quirguistão, Camboja, Filipinas e Gana: +1 t cada Principais Vendedores: 🇸🇬 Singapura (MAS): -5 t (total de -10 t no ano) 🇺🇿 Uzbequistão: -1 t (total de -27 t no ano) 🇩🇪 Bundesbank: -1 t (venda técnica para cunhagem de moedas) 🧠 Sentimento Estrutural: A Visão dos Próprios Bancos Centrais A Central Bank Gold Reserves Survey 2025, recentemente divulgada, oferece um retrato claro da postura global das autoridades monetárias: 📈 Expectativa de Acúmulo Continuado: 95% dos entrevistados acreditam que as reservas oficiais de ouro vão continuar aumentando nos próximos 12 meses (vs. 81% em 2024). 43% afirmaram que pretendem aumentar suas próprias reservas, o maior nível da série histórica. 💬 Principais razões citadas: Diversificação frente à concentração em dólar Proteção contra inflação e riscos sistêmicos Cobertura contra choques geopolíticos 🔁 Mudança Estrutural na Alocação de Reservas: 76% projetam que o ouro terá participação moderadamente ou significativamente maior nos portfólios em até 5 anos. 73% esperam redução da exposição ao dólar americano no mesmo horizonte. 🌍 Ouro vs. Dólar: A Guerra Silenciosa das Reservas Os dados refletem uma mudança estrutural no sistema monetário global, com países emergentes (EMDEs) como China, Polônia, Turquia e Cazaquistão liderando a alocação para ouro, enquanto a relevância do dólar como ativo de reserva sofre erosão gradual. 💡 Leitura Estratégica ExpertFX School 🟡 Ouro (XAU/USD) O fluxo contínuo de compras institucionais cria um piso estrutural nos preços do ouro. Mesmo com ajustes técnicos de curto prazo, o cenário macro aponta para valorização sustentada, especialmente se os cortes de juros do Fed forem intensificados. 🇺🇸 Política Monetária do Fed A aceleração da compra de ouro em meio à discussão de cortes de juros e desaceleração econômica reflete perda de credibilidade do dólar como reserva de valor. Expectativas de juros mais baixos no segundo semestre favorecem ativos reais. 📉 Dólar (DXY) A redução projetada na alocação global em USD pressiona o índice do dólar no médio prazo. Ainda que o DXY se sustente por fluxos de aversão a risco, o enfraquecimento estrutural é uma tendência em curso. 🌐 Geopolítica As compras de ouro por bancos centrais aumentam em momentos de tensão internacional, como os conflitos no Oriente Médio. O ouro serve como hedge estratégico em caso de sanções, guerras ou congelamentos de ativos em dólar. 📌 Conclusão ExpertFX School A leitura institucional dos dados de maio reforça que o ouro é hoje o ativo soberano mais desejado do mundo, num contexto de: Inflação persistente nos EUA e Europa Perda de hegemonia do dólar Reconfiguração geoeconômica liderada por China, Rússia e emergentes Fragilidade estrutural de títulos soberanos americanos (Treasuries) O trader ou investidor atento deve observar: Fluxo contínuo de compras por bancos centrais como sinal macro de alta no XAU/USD no médio/longo prazo (trimestral). Correlação com os cortes de juros do Fed nos próximos trimestres Reposicionamento de portfólios institucionais em direção a ativos reais e commodities monetárias 📢 Siga a ExpertFX School para relatórios exclusivos sobre ouro, dólar, Federal Reserve e desdolarização. Análises macroeconômicas e visão institucional para posicionamento estratégico.
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🏠 A Crise de Acessibilidade Habitacional nos EUA: Por Que os Americanos Não Estão Comprando Casas em 2025? Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School | Análises Institucionais para Traders 📉 O Maior Descolamento da Acessibilidade Imobiliária em 35 Anos A proporção entre o custo mensal da hipoteca (incluindo principal, juros, impostos e seguro) e a renda mediana nos EUA atingiu 39,7% em junho de 2025, o maior patamar desde o início da série histórica em 1990. A média de longo prazo é de 29%, e durante a crise imobiliária de 2008 essa proporção chegou a apenas 22%. 🔎 A Profundidade do Problema: Não Basta Cortar Juros Muitos analistas acreditam que a simples queda nas taxas de juros hipotecárias traria alívio. Contudo, segundo simulações feitas pelo analista Igor Pereira, isso está longe da realidade: Cada corte de 0,50 p.p. nas taxas reduz a razão de pagamento/renda em apenas 1,5 p.p. Em contrapartida, uma queda de 5% no preço das casas reduz a razão em 2,0 p.p. Portanto, para retornar à acessibilidade histórica de 30%: As taxas de hipoteca precisariam cair de 7% para 5,3%, e Os preços dos imóveis precisariam cair 15%. Essa combinação exigiria um grande corte de juros pelo Fed (algo em torno de 200 bps), recessão técnica ou deterioração aguda da economia. 📊 Sinais de Demanda em Colapso A percepção da população acompanha os dados: 84% dos americanos acreditam que é um mau momento para comprar uma casa, o nível mais pessimista já registrado. Vendas existentes caíram 25% em relação ao padrão pré-pandemia. Vendas pendentes recuaram 31%. Pedidos de hipotecas para compra despencaram entre 29% e 47% comparado a 2018-2022. 🧮 Simulação: Quando a Acessibilidade Voltaria? Queda nos Preços Taxa Hipotecária Razão Pagamento/Renda Estimada -15% 5,3% 30,0% (nível histórico) -10% 5,8% 32,0% 0% 7,0% 39,8% (nível atual) -5% 6,5% 36,3% 📌 Conclusão: Pequenos cortes de juros não resolvem. A única forma de restaurar a acessibilidade é via queda expressiva nos preços dos imóveis, algo que apenas ocorre com recessão, desemprego ou aperto fiscal prolongado. 🌎 Quais os Impactos no Mercado Financeiro? 🏦 Federal Reserve O Fed segue pressionado por Trump a cortar juros agressivamente. Com dados fracos de emprego e inflação moderada, há espaço técnico para iniciar o ciclo de cortes já em julho. O problema habitacional será um dos argumentos centrais para justificar afrouxamento monetário. 💵 Dólar Americano (DXY) Cortes de juros tendem a enfraquecer o dólar. No entanto, a fuga para segurança (em caso de crash imobiliário) pode momentaneamente sustentar o índice. 🪙 Ouro (XAU/USD) Um cenário de cortes de juros, recessão e deterioração de ativos reais (como imóveis) fortalece o ouro como ativo de proteção. Expectativa de valorização do XAU/USD nos próximos trimestres. 📉 Setor Imobiliário e Ações Correlacionadas (REITs, bancos) Alta inadimplência em hipotecas pode pressionar bancos regionais. Construtoras e fundos imobiliários listados tendem a sofrer com correção de preços. 📍 Estados com Queda de Preços Acelerada Segundo o Zillow, 32 estados registraram queda nos preços residenciais em maio de 2025. As maiores quedas (de 0,4% a 0,6% no mês) ocorreram em: Califórnia Texas Arizona Flórida Estados do Noroeste do Pacífico (como Oregon e Washington) Se anualizadas, essas quedas representam desvalorizações entre 5% e 7% ao ano. ✅ Conclusão ExpertFX School O mercado imobiliário americano vive uma crise silenciosa, mas estrutural. A desconexão entre preços de imóveis, renda e custo de financiamento chegou a um ponto insustentável. O trader ou investidor atento deve monitorar: Próxima decisão do Fed (julho/setembro); Dados de emprego e inflação; Tendência de inadimplência hipotecária; Correlação com ativos defensivos (ouro, Treasuries). 📢 Acompanhe a ExpertFX School para insights diários sobre macroeconomia, ouro (XAU/USD), política monetária e ciclos imobiliários.
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📉 Payroll de Junho Ilude com 147 Mil Empregos, Mas Revela Fragilidade Estrutural no Mercado de Trabalho dos EUA Criação de vagas se concentra em setores de baixa produtividade enquanto indicadores ocultos revelam deterioração da força de trabalho Análise Premium Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Inteligência Macroeconômica e Análise Profunda dos Mercados 📊 Dados Oficiais – Junho/2025 (Bureau of Labor Statistics) Indicador Resultado Expectativa Anterior (Maio) Empregos Criados (NFP) +147.000 +110.000 +139.000 Desemprego (Taxa U-3) 4,1% 4,3% 4,2% Salário médio por hora (MoM) +0,2% +0,3% +0,4% Salário médio (YoY) 3,7% 3,9% 3,9% Participação da Força de Trabalho 62,3% — 62,4% Desemprego de Longo Prazo 23,3% dos desempregados — 21,1% 🔍 Setores Geradores de Emprego: Serviço, Sim. Produtividade, Não. Apesar do número agregado indicar expansão, o núcleo da criação de vagas se concentrou em setores de baixa produtividade e salários modestos, como: Setor público (governo) Saúde e assistência social Lazer e hospitalidade (bares, restaurantes, turismo) Por outro lado, setores essenciais para a produtividade e crescimento sustentado apresentaram estagnação ou retração, como: Serviços empresariais e profissionais (consultorias, suporte técnico, engenharia) Indústria manufatureira Tecnologia da informação 👉 Isso aponta para uma mudança de composição, e não para um fortalecimento real da economia. A geração de empregos está migrando para áreas com menor contribuição ao PIB per capita e à eficiência econômica. 🧱 Desemprego de Longo Prazo: Sinal de Danos Profundos Outro sinal preocupante: 23,3% dos desempregados estão há mais de 27 semanas sem recolocação, o maior patamar em mais de um ano. Essa taxa representa quase 1 em cada 4 desempregados nos EUA e revela: Dificuldades estruturais de reintegração no mercado; Cicatrizes econômicas deixadas por choques anteriores (COVID, tarifas, austeridade); Desalinhamento entre as habilidades da população e as vagas disponíveis. 🧨 6,5 Milhões de Norte-Americanos Querem Trabalhar, Mas Estão Fora da Força de Trabalho O dado do BLS também mostra que mais de 6,5 milhões de pessoas estão fora da força de trabalho, mas ainda desejam um emprego. Esses trabalhadores não aparecem na taxa de desemprego oficial (U-3), sendo considerados "desalentados". Este é um indicador de "slack oculto" no mercado de trabalho: pessoas sem perspectiva de recolocação, que deixaram de procurar emprego por desilusão ou falta de oportunidades reais. ⚠️ Participação da Força de Trabalho em Queda: Apenas 62,3% O percentual de americanos em idade ativa e participando do mercado caiu novamente para 62,3%, bem abaixo do nível pré-pandemia (63,4%). Esse declínio pode refletir: Desengajamento estrutural da população; Baixa qualidade das vagas ofertadas; Efeitos de longo prazo de saúde, aposentadoria precoce ou desincentivos fiscais. Esse cenário pressiona a produtividade e restringe o crescimento sustentável de médio prazo. 🏦 Impacto no Fed: Cortes de Juros Ainda no Radar para Setembro Apesar da “surpresa positiva” do número principal, os dados secundários expõem fraquezas significativas que reforçam o argumento por afrouxamento monetário: A inflação salarial perdeu força; A composição dos empregos é frágil e inflacionária em termos de produtividade; O Fed já precifica dois cortes de 25 bps até o final do ano, e agora a probabilidade de um corte em setembro supera 70%. Além disso, a ausência de inflação tarifária nos salários reforça os argumentos da ala dovish do Fed, como Waller e Bowman, para agir antes que o mercado de trabalho se deteriore ainda mais. 📌 Conclusão ExpertFX School: "O payroll parece forte, mas está doente por dentro" O relatório de empregos de junho ilustra bem o dilema macroeconômico dos EUA: números que impressionam à primeira vista, mas que escondem uma erosão estrutural do mercado de trabalho. A deterioração da força de trabalho ativa, a precarização das vagas criadas e a persistência do desemprego de longo prazo revelam um cenário de crescimento frágil com potencial de estagflação. O Federal Reserve ainda espera sinais claros de impacto inflacionário das tarifas, mas caso os próximos dados (CPI de julho, PMIs e earnings corporativos) não confirmem esse risco, o corte de juros em setembro se tornará o cenário base. 📈 Reação de Mercado Esperada Ativo Expectativa Pós-Payroll Ouro (XAU/USD) Volátil com leve queda, mas sustentado por liquidez futura Dólar (DXY) Pressão de curto prazo, possível reversão em agosto S&P 500 Tendência de alta, com rotação para small caps e setores cíclicos Bitcoin Impulso renovado com fluxos institucionais e clima de corte de juros 🔔 Continue acompanhando a ExpertFX para atualizações em tempo real, mapas institucionais de fluxo e análises detalhadas de ouro, dólar, índice e criptomoedas.
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Payroll de Junho Surpreende com 147 Mil Empregos Criados e Desemprego em Queda
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🇺🇸 Payroll de Junho Surpreende com 147 Mil Empregos Criados e Desemprego em Queda "Resiliência do mercado de trabalho desafia o Fed, mas reforça cenário de corte em setembro" Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Análise Institucional e Macroeconômica 📌 Resumo dos Dados Oficiais – Junho/2025 Indicador Resultado Expectativa Anterior (Maio) Criação de Empregos (NFP) +147.000 +110.000 +139.000 Taxa de Desemprego 4,1% 4,3% 4,2% Salário médio por hora (MoM) +0,2% +0,3% +0,4% Salário médio (YoY) 3,7% 3,9% 3,9% 🧠 Análise Institucional ExpertFX O mercado de trabalho norte-americano surpreendeu positivamente em junho, com a criação de 147 mil vagas, bem acima dos 110 mil esperados. Este dado reforça a resiliência da economia dos EUA, mesmo sob a pressão das tarifas impostas pelo governo Trump e o cenário de desaceleração global. Além disso, a taxa de desemprego caiu para 4,1%, contrariando expectativas de alta para 4,3%, e se distanciando do patamar de 4,5% projetado pelo próprio Federal Reserve (Fed) como referência para 2025. No entanto, os salários mostraram fraqueza, com avanço de apenas +0,2% no mês e 3,7% na base anual, o que reforça a percepção de inflação salarial moderada – um ponto crucial para a política monetária atual. 🔎 Implicações para o Federal Reserve Apesar do bom número de empregos, o cenário continua compatível com cortes de juros a partir de setembro, especialmente pelo fato de: A inflação salarial estar arrefecendo; A atividade industrial e o setor de serviços estarem contraindo; O próprio Fed já precificar dois cortes em 2025, com 66 bps de afrouxamento embutidos nos futuros de Fed Funds. Com isso, mesmo diante da pressão da Casa Branca e declarações do secretário do Tesouro, Scott Bessent, pedindo cortes já em julho, a postura mais provável é uma ação apenas em setembro, como Powell tem sinalizado. 📈 Reação do Mercado (Intraday 03/07) 🟢 S&P 500: alta moderada de +0,4% após o dado, liderada por setores cíclicos. 🟡 Treasuries (10Y): yields em leve alta, refletindo menor urgência por cortes em julho. 🔵 Dólar (DXY): valorização pontual, com destaque contra moedas emergentes. 🟡 Ouro (XAU/USD): queda leve, ainda sustentado por expectativa de afrouxamento monetário no trimestre. 🟢 Bitcoin: mantém trajetória de alta impulsionado por ETF inflows e ambiente pró-liquidez. 📌 Conclusão: Mercado de Trabalho Forte, Mas Corte em Setembro Ainda no Radar O Payroll de junho reduz os temores de uma recessão iminente, mas não elimina a necessidade de afrouxamento monetário. O foco agora se volta para: CPI de julho (15/07) – onde se espera a primeira leitura do impacto inflacionário das tarifas; PMIs e Jobless Claims nas próximas semanas; Decisão do FOMC em 31 de julho – onde um corte ainda tem apenas 24% de chance, segundo futuros. 🔔 Continue acompanhando a ExpertFX School para atualizações em tempo real e análises técnicas/fundamentalistas institucionais para ouro (XAU/USD), dólar e criptomoedas. -
📉 Payroll de Junho nos EUA: A Última Cartada Antes do Corte de Juros? "Qualquer leitura abaixo de 60 mil pode ser o gatilho de uma recessão estagflacionária", alerta Wall Street Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Análises Institucionais e Macroeconômicas Profundas 📆 Quando será divulgado? O relatório de emprego não-agrícola (Payroll) referente a junho será publicado amanhã, quinta-feira (03/07), às 9h30 (horário de Brasília). Por conta do feriado de 4 de julho nos EUA, a divulgação foi excepcionalmente adiada. 📊 Expectativas do mercado: Indicador Estimativa de Consenso Anterior Comentários Criação de Empregos (NFP) +106 mil +139 mil Projeções variam de 70k a 160k Taxa de Desemprego 4,3% 4,2% Risco de alta para 4,4% Salário médio por hora (MoM) +0,3% +0,4% A suavização sustenta o argumento dovish Salário médio (YoY) 3,9% 3,9% Estável, mas ainda elevado frente ao core PCE 📊 Expectativas de WallStreet 📉 Contexto e Sinais Antecipados de Fraqueza Os indicadores antecedentes do mercado de trabalho em junho acenderam o alerta vermelho: 📉 ADP Employment: -33 mil (pior leitura desde 2020) 🔻 Pedidos iniciais de auxílio-desemprego: 246k (vs 226k mês anterior) 🛑 PMI Industrial (Emprego): caiu para 45,0 — zona de contração 📉 ISMs e regionais do Fed: todos com subcomponentes de emprego em queda 🟢 JOLTS (vagas abertas): aumento para 7,8 milhões — porém já defasado 🗣️ Confiança do Consumidor: percepção de que "empregos são abundantes" caiu para 29,2% ⚠️ Cenários de Impacto e Expectativas de Wall Street 🔵 Cenário "Goldilocks" (entre 125k e 145k) Impacto: Positivo para ações, leve alta nos yields. Interpretação: Crescimento resiliente com inflação contida. Probabilidade (JPM): 25% 🟡 Cenário Base (entre 105k e 125k) Impacto: Neutro a positivo para ativos de risco. Narrativa: Suporte contínuo ao crescimento, sem pânico. Probabilidade (JPM): 40% 🟠 Cenário de Alerta (entre 85k e 105k) Impacto: Alta volatilidade; sinaliza fraqueza latente. Mercado precifica corte já em julho com mais convicção. Probabilidade (JPM): 25% 🔴 Cenário Recessivo (< 85k, especialmente < 60k) Impacto: Risco de estagflação → queda nos yields, alta no ouro, venda em ações. Trump e Tesouro devem pressionar o Fed abertamente. Probabilidade (JPM): 5% 🧠 Comentário Estratégico de Traders e Bancos 🗣️ Goldman Sachs: projeta 85k, com risco de impacto da revogação do TPS de migrantes venezuelanos (-25k empregos). 🧮 Morgan Stanley: prevê 140k, puxado por contratações no setor público. ⚠️ Fed’s Barkin: mercado de trabalho "breakeven" agora é de 80k-100k empregos/mês. 📉 Fed’s Bostic: ainda quer esperar por mais dados antes de cortar. 💣 Waller e Bowman: abertos a cortar já em julho — caso dados confirmem desaceleração. 💥 Impactos no Mercado Esperados por Ativo Ativo Cenário Base (100k-125k) Abaixo de 60k Dólar (DXY) Estável a levemente fraco Forte queda, especialmente frente ao ouro e CHF Ouro (XAU/USD) Lateral a levemente positivo Forte alta, pode romper US$ 3.380 S&P 500 Otimismo moderado Alta volatilidade, possível realização Treasuries (10Y) Yields levemente estáveis ou +5bps Queda agressiva nos yields Bitcoin Alta com cenário dovish Forte rompimento de máximas, ETF flows continuam ETH/USD Acompanhando BTC Alta acima de US$ 2.570 provável 📝 Considerações Finais ExpertFX Se o Payroll vier abaixo de 85k, e principalmente abaixo de 60k, estaremos diante de um "choque de crescimento" com risco estagflacionário, forçando o Fed a se posicionar antes de setembro, mesmo com o impacto das tarifas ainda sendo incerto. O relatório de amanhã é decisivo para a trajetória dos juros, do ouro e do dólar — e, por consequência, para a reprecificação de risco global. 🔔 Fique ligado nas atualizações em tempo real no canal ExpertFX School. Nossa cobertura institucional e projeções atualizadas estarão disponíveis logo após a divulgação do Payroll.
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🇺🇸 Secretário do Tesouro Pressiona o Fed: "Corte de Juros Deveria Vir Até Setembro" Scott Bessent critica projeções da instituição e diz que Fed está paralisado por "síndrome tarifária" Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Cobertura Macroeconômica Avançada 💬 Bessent: "Se os critérios do Fed forem mantidos, corte de juros deve ocorrer até setembro" O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, voltou a criticar a postura do Federal Reserve nesta terça-feira, durante entrevista à FOX, ao afirmar que o Fed poderia cortar juros até setembro, com base em seus próprios critérios atuais — que relacionam a decisão à influência inflacionária das tarifas de importação. A fala ecoa os modelos da Goldman Sachs, que passaram a prever cortes já no terceiro trimestre, à medida que os efeitos das tarifas impostas por Trump mostram-se menos persistentes sobre os preços e mais impactantes sobre o crescimento. 📉 Bessent critica projeções do Fed: "Se estão reduzindo a projeção de crescimento, por que não cortar juros?" O secretário destacou um ponto sensível nas recentes Projeções Econômicas do Fed (SEP), divulgadas na última reunião: a instituição elevou suas expectativas de inflação, mas rebaixou a projeção de crescimento econômico dos EUA para o segundo semestre. A crítica reflete a frustração crescente na Casa Branca com a hesitação do presidente do Fed, Jerome Powell, em agir rapidamente frente aos riscos de desaceleração. 🧭 Contexto Macroeconômico O pano de fundo das declarações de Bessent é o seguinte: 📉 ADP Employment Change de junho: -33 mil (esperado +105 mil) — o pior dado desde setembro de 2024. 📊 Resumo das Projeções Econômicas do Fed (junho/25): PIB para 2025 revisto para baixo Inflação (PCE core) mantida acima de 2,5% 🔻 Índice de Surpresa Econômica dos EUA: no menor patamar desde 2024. 📉 Consumo desacelera, inclusive em bens discricionários. ⚠️ O que esperar agora? O mercado já precifica quase 70% de probabilidade de um corte na reunião do FOMC de setembro, com possibilidade crescente de adiantamento para julho, caso o Payroll desta sexta (5) confirme o cenário de fraqueza. As declarações de Bessent aumentam a pressão política sobre Powell, num momento em que o Fed também enfrenta: Críticas diretas da administração Trump Um pedido de investigação no Congresso sobre a gestão da sede do Fed Possível substituição precoce do presidente, conforme rumores políticos de nomeação antecipada 🎯 Impactos no Mercado Financeiro Ativo Expectativa com Corte de Juros Comentário Técnico Dólar (DXY) Negativo Potencial correção abaixo dos 98.5 pts Ouro (XAU/USD) Positivo Pode retomar acima de US$ 3.400 com queda de yields Bitcoin (BTC/USD) Positivo Liquidez global favorece ativos alternativos Treasuries Positivo (queda nos yields) 10Y pode testar 3,90% novamente S&P 500 Misto (bom a curto prazo) Mas crescimento fraco pode limitar upside estrutural ✅ Conclusão ExpertFX O Fed parece dividido entre credibilidade inflacionária e risco de recessão técnica. A pressão do Tesouro e da Casa Branca se intensifica, enquanto o mercado interpreta cada dado macro com extrema sensibilidade. Se o Payroll vier abaixo do esperado, um corte de juros em julho entra fortemente no radar — o que pode impulsionar ouro, criptoativos e ações de tecnologia, mas também sinaliza um alerta vermelho para a saúde da economia norte-americana. 🔔 Fique atento às atualizações da ExpertFX School nesta sexta-feira. A divulgação do Payroll pode mudar o rumo dos mercados globais.
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Mercados Ignoram Dados Fracos de Emprego e Avançam Rumo a Novas Máximas
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📈 Mercados Ignoram Dados Fracos de Emprego e Avançam Rumo a Novas Máximas Esperança por cortes de juros supera fraqueza macroeconômica dos EUA Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Análise Institucional, Técnica e Fundamentalista 📰 O Cenário: ADP Desaba, Mas Wall Street Sobe Nesta quarta-feira (2), os principais índices acionários dos EUA fecharam com leve alta, mesmo após um choque negativo no relatório ADP de emprego no setor privado. A leitura mostrou uma queda de -33 mil vagas em junho, contra expectativa de +105 mil — o pior desempenho desde o colapso de setembro de 2024. Apesar do dado alarmante, o mercado reagiu com otimismo. O motivo? "Más notícias são boas notícias" quando se trata de liquidez: o fraco desempenho do mercado de trabalho aumentou as apostas de que o Federal Reserve será forçado a cortar juros ainda em julho. 📉 Índice de Surpresa Econômica Despenca O US Macro Surprise Index caiu ao menor nível desde setembro de 2024, refletindo uma sequência de indicadores abaixo das expectativas. Isso sinaliza um enfraquecimento claro da atividade econômica, o que, paradoxalmente, reforça o cenário de estímulos monetários. 💥 Short Squeeze e Rali de Ações O pessimismo com os dados desencadeou um clássico short squeeze: investidores vendidos foram forçados a recomprar ações, impulsionando os índices, especialmente o Russell 2000, que liderou os ganhos entre as small caps. O Dow Jones ficou para trás, pressionado por queda no setor de saúde (com destaque negativo para a gigante UNH). 🧨 Desempenho Setorial e Momentum O "meltdown de momentum" iniciado na segunda-feira continuou nesta sessão, mas com menos intensidade. A rotação setorial penalizou ações de crescimento e favoreceu setores de valor e cíclicos. 📊 Renda Fixa: Gilts Britânicos e Treasuries Os rendimentos dos Treasuries subiram no dia, com destaque para o longo prazo (30Y +5bps, 2Y +1bps), revertendo parte da queda inicial provocada pelo ADP. A alta nos rendimentos também foi impulsionada pelo salto nos gilts britânicos, reflexo da instabilidade política no Reino Unido após a crise envolvendo Keir Starmer e a ministra Rachel Reeves. 🇺🇸 Risco Soberano dos EUA Cai De forma notável, o risco soberano dos EUA (CDS) caiu nos últimos dias, mesmo após o rebaixamento de crédito pela Moody’s. A percepção de risco hoje está abaixo dos níveis observados antes da "Liberty Day" de Trump, segundo dados da Bloomberg. 💱 Forex e Commodities O dólar (DXY) encerrou o dia estável. A libra esterlina (GBP) foi pressionada pelo caos político em Londres. O petróleo (WTI e Brent) disparou com: Novo acordo comercial com o Vietnã Forte redução nos estoques da Cushing Hub (testando níveis técnicos de “fundo dos tanques”) Mesmo com o salto, o petróleo ainda está abaixo dos níveis vistos antes do colapso pós-Israel-Irã. 🪙 Metais Preciosos em Alta Todos os principais metais preciosos foram amplamente comprados no dia: 🟡 Ouro ⚪ Prata ⚫ Platina 🔵 Paládio O fluxo pode estar antecipando fraqueza macroeconômica e maior liquidez global nos próximos meses. ₿ Criptoativos: Ethereum Lidera, Bitcoin Testa Máximas Ethereum teve desempenho superior, com alívio na pressão de vendas em futuros. Bitcoin se aproximou das máximas históricas novamente, puxado por: Entradas líquidas em ETFs spot de BTC Alta demanda de empresas listadas com tesourarias em Bitcoin 🔮 Expectativas: Payroll no Radar Tudo agora gira em torno do Payroll desta sexta-feira (5). Caso o relatório de empregos confirme a fraqueza vista no ADP, o mercado pode: Reforçar apostas de cortes de juros ainda este mês Iniciar um novo ciclo de reprecificação de ativos, com impacto direto no: Ouro (XAU/USD) Bitcoin (BTC/USD) Tesouros americanos Índices de ações globais ✅ Conclusão ExpertFX O mercado segue escalando o que chamamos de "Wall of Worry" — uma muralha de incertezas composta por dados fracos, pressão política e riscos geopolíticos. No entanto, enquanto a expectativa de liquidez se mantiver viva, o apetite ao risco persiste. 📌 Prepare-se para volatilidade ampliada nesta semana. 📊 Mantenha o foco em sinais do Federal Reserve, no dados de payroll e no fluxo institucional em ETFs e metais. -
📉 Crise no Reino Unido expõe fragilidade fiscal e reacende temor nos mercados de títulos Colapso político no governo Starmer pressiona libra, eleva os rendimentos dos gilts e amplia aversão ao risco global Por Igor Pereira Analista de Mercado – Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School | Visão Macroeconômica e Institucional 📰 O Que Aconteceu Os mercados globais reagiram com forte aversão ao risco após o Primeiro-Ministro britânico Keir Starmer não apoiar publicamente sua Chanceler do Tesouro, Rachel Reeves, durante sessão crítica no Parlamento. O episódio gerou instabilidade institucional imediata, levando a: 📈 Alta nos rendimentos dos títulos públicos de 30 anos (gilts) 📉 Queda acentuada da libra esterlina (GBP) 📊 Impacto no Mercado Gilts 30 anos dispararam, sinalizando desconfiança dos investidores quanto à capacidade do governo de cumprir regras fiscais. Libra Esterlina (GBP/USD) desvalorizou fortemente, em reflexo da fuga de capital. Analistas projetam aumento de impostos e rebaixamento nas previsões de crescimento do Reino Unido. Crescem os paralelos com a crise de confiança de 2022 sob Liz Truss. ⚠️ Risco Fiscal e Credibilidade em Xeque O mercado teme que o Reino Unido: Perdeu sua âncora de credibilidade fiscal, em um momento de endividamento elevado. Esteja à beira de uma nova crise de confiança, semelhante à ocorrida no mini-budget de Truss em 2022. Segundo projeções da Bloomberg AI, a reação dos investidores indica que o Reino Unido ainda vive à mercê do mercado de títulos. 🌍 Reflexos no Mercado Global Dólar (USD) se fortalece como porto seguro diante da desvalorização da libra. Ouro (XAU/USD) pode ser impulsionado pela incerteza macroeconômica europeia. Índices europeus podem sofrer pressão de venda, com investidores buscando proteção. Taxas de risco soberano de países emergentes podem sofrer contágio por aumento da percepção de instabilidade fiscal no Ocidente. 🔮 O Que Esperar 🔄 Volatilidade ampliada em GBP/USD e EUR/GBP nas próximas sessões. 📉 Ações britânicas e ETFs ligados ao Reino Unido devem sofrer saída de capital. 🏛️ O Banco da Inglaterra poderá ser forçado a agir, seja com discurso de contenção ou intervenções indiretas no mercado de dívida. 📍 Cresce a expectativa de uma revisão fiscal urgente por parte do governo britânico, sob risco de degradação do rating de crédito. ✅ Conclusão ExpertFX O episódio reforça como o Reino Unido, mesmo com autonomia monetária, continua vulnerável à disciplina imposta pelos mercados de dívida. Para investidores institucionais, o sinal é claro: 📌 Governos sem ancoragem fiscal sólida não têm espaço para improviso. 📈 Traders devem monitorar: Taxas de juros de longo prazo no Reino Unido Reações do BoE (Banco da Inglaterra) Volatilidade no FX europeu e no DXY 📌 Siga a ExpertFX School para atualizações estratégicas com foco institucional.
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📉 Emprego nos EUA Surpreende Negativamente e Abala Dólar: ADP Report Mostra Queda de 33 mil Vagas em Junho Dados alarmantes indicam deterioração no mercado de trabalho privado dos EUA. Pressão aumenta sobre o Fed em meio à guerra comercial e incertezas fiscais. Por Igor Pereira Analista de Mercado – Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Análises Fundamentais e Técnicas com Visão Institucional 📌 Dados do Relatório ADP (Junho) Resultado atual: -33.000 empregos Expectativa do mercado: +105.000 empregos Dado anterior (maio): +37.000 empregos ➡️ Surpresa extremamente negativa para os mercados. ➡️ Pior resultado desde a pandemia e o primeiro dado negativo desde 2021. 🔎 Interpretação Técnica e Fundamental O relatório de empregos privados da ADP veio muito abaixo do esperado, gerando um choque de realidade sobre a fragilidade do mercado de trabalho norte-americano. A expectativa era de uma recuperação robusta após os resultados fracos de maio, mas o número negativo acendeu o sinal vermelho para o Federal Reserve. Combinado com as novas tarifas comerciais impostas pelo governo Trump e a elevação da incerteza fiscal, os dados reforçam a tese de que a economia dos EUA pode estar à beira de uma desaceleração mais severa do que o inicialmente previsto. 💬 Reação das Agências de Rating Pouco após a divulgação dos dados, a Fitch Ratings afirmou: Este posicionamento reforça o alerta de que a escalada protecionista e os desequilíbrios fiscais dos EUA estão afetando a confiança internacional, com reflexo direto nos Treasuries, no dólar e no apetite por risco. 📊 Impactos Imediatos no Mercado USD: Forte pressão vendedora nos principais pares, com destaque para EUR/USD e XAU/USD. XAU/USD (ouro): Ganhou força com a fraqueza do dólar e aumento da aversão ao risco. BTC/USD: Movimentos voláteis, com suporte na faixa dos US$ 105.000 sendo testado após rejeição do breakout. 📈 O Que Esperar a Seguir 🔹 O resultado ADP coloca forte pressão sobre o Fed para acelerar os cortes de juros, com chances reais de corte já na reunião deste mês (julho). 🔹 O mercado agora aguardará com grande atenção os dados do Payroll oficial na sexta-feira (05/07), que poderão confirmar ou invalidar a tendência de enfraquecimento estrutural no emprego. 🔹 O ouro permanece com viés altista estrutural em meio à perda de confiança no dólar, desvalorização da moeda americana (-10% no ano) e compras recordes de ouro por bancos centrais. ✅ Conclusão ExpertFX O dado ADP negativo é um divisor de águas na narrativa de “resiliência econômica” promovida pelo Fed nas últimas semanas. A deterioração rápida do mercado de trabalho, somada à instabilidade causada pelas tarifas, pode forçar mudança abrupta na política monetária dos EUA ainda no terceiro trimestre. O ouro deve continuar a ser beneficiado como reserva de valor e proteção contra instabilidade fiscal, inflação importada e perda de confiança no dólar. 📍 Acompanhe nossas análises completas com leitura institucional da ExpertFX School.
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Bitcoin Testa Nível Crítico Após Falha no Breakout: O Que Esperar Agora?
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📉 Bitcoin Testa Nível Crítico Após Falha no Breakout: O Que Esperar Agora? BTC/USD volta para região de suporte após rejeição técnica; mercado testa paciência dos compradores com nova fase de consolidação. Por Igor Pereira Analista de Mercado – Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Análises Técnicas e Fundamentais com Visão Institucional 📌 Contexto Técnico Atual O Bitcoin falhou em manter-se acima da zona de resistência dos US$ 108.850, marcada em verde no gráfico, e recuou com força até a base da região de liquidez mais baixa, sinalizada em azul. Este movimento indica uma rejeição do breakout da estrutura de triângulo descendente (ponto 3), levando o preço de volta para níveis vistos há apenas dois dias, em torno de US$ 106.100–105.700 — região chave para definição da próxima tendência. 📊 Estrutura de Mercado 📉 Topo inferior 1–2–3 formado: Rejeição clara do padrão de continuação de alta. 🔵 Zona de suporte retestada: Região entre US$ 105.700 e US$ 106.100 foi defendida, por enquanto. 📈 Retorno à faixa de congestão anterior: BTC segue operando dentro do range entre US$ 102.100 e US$ 108.800. 🧠 Leitura Institucional ✅ O Que Observar nos Próximos Dias 🔹 Fechamento diário acima da zona azul: Será necessário um Daily Close acima de US$ 106.800 para retomar a força e tentar nova alta. 🔹 Reteste bem-sucedido: Após o fechamento, será fundamental observar um reteste sem perder o suporte recém-estabelecido. 🔹 Quebra da LTB (linha vermelha): O rompimento da linha de tendência descendente marcada no gráfico será um gatilho técnico claro de retomada da alta, mirando novamente os US$ 111.965. ⚠️ Riscos e Possível Cenário Negativo Caso o suporte atual falhe: Próxima região de suporte está entre US$ 102.100 a US$ 100.000 (confluência de liquidez e suporte diagonal). A perda desse patamar pode abrir espaço para queda até US$ 96.300 (última zona marcada por acúmulo e desbalanceamento). 📈 Conclusão e Projeção ExpertFX Apesar da falha na quebra da resistência superior, o BTC ainda mantém estrutura de suporte saudável, respeitando zonas de interesse institucional. O mercado permanece em estado de espera por catalisadores macroeconômicos, como: Decisões do Fed sobre juros (próxima reunião em julho); Volatilidade no índice DXY e curva de juros americana; Apetite de risco dos fundos institucionais pós-reuniões do FOMC. 🎯 Oportunidade: Para traders técnicos e institucionais, a configuração atual representa um ponto-chave de decisão: 📍 Acima de US$ 106.800 com reteste: entrada compradora rumo aos US$ 111.900 📍 Perda de US$ 105.700: aumento do risco de retorno aos US$ 102.100 e até US$ 96.300 Fique atento às atualizações na ExpertFX School. Receba alertas técnicos, leitura institucional e gatilhos de entrada antes dos grandes movimentos! -
🌍 Bancos Centrais Disparam Compras de Ouro em Maio e Reacendem Tese de Alta Estrutural do XAU/USD 🔔 Compras líquidas aumentam após dois meses de queda, sinalizando retorno da pressão institucional sobre o ouro. Por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro – Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Análises Profundas em Tempo Real 📈 Compras líquidas de ouro por bancos centrais voltam a crescer em maio Dados divulgados pelo World Gold Council em parceria com o FMI revelam uma reviravolta significativa no mercado de ouro global: os bancos centrais aumentaram novamente suas compras líquidas de ouro em maio de 2025, encerrando um breve ciclo de desaceleração nos meses anteriores. O gráfico divulgado mostra um aumento expressivo nas compras brutas de ouro (em azul claro), enquanto as vendas se mantiveram relativamente contidas (em roxo), resultando em um salto positivo nas compras líquidas (em amarelo). A movimentação confirma que o apetite dos bancos centrais por ouro continua intacto, e mais ainda: está se acelerando novamente. 📊 O Que Isso Significa para o Mercado? Essa retomada das compras por bancos centrais marca um novo capítulo no reposicionamento estratégico global: 🔹 A acumulação líquida, que já superava 1.000 toneladas por ano desde 2022, permanece sólida; 🔹 Em média, os bancos centrais vêm comprando quase 300 toneladas por ano, por instituição; 🔹 Maio de 2025 registrou o maior volume líquido em três meses, sinalizando retomada institucional em meio à incerteza geopolítica e monetária. 🧠 Análise Institucional por Igor Pereira 📌 Por que os Bancos Centrais estão comprando mais ouro? Perda de confiança no dólar após aumento de tarifas, déficits e uso político do sistema financeiro global; Desdolarização avançando nos BRICS+, com China, Rússia e Índia liderando o movimento; Busca por reservas neutras e resilientes, diante da crescente instabilidade geopolítica (Oriente Médio, Taiwan, Irã); Alta recente do ouro não representa topo, mas sim o início de uma nova fase de valorização estrutural. 🌐 Impacto no XAU/USD A continuidade das compras por bancos centrais gera uma base sólida de demanda institucional para o ouro, o que implica: Indicador Econômico Impacto no XAU/USD Liquidez emergencial via Fed Suporte de alta Queda do dólar em 2025 (-10%) Pressão compradora Tensões com China e Irã Demanda por refúgio Inflação "travada" acima de 2% Proteção estrutural 📉 O Sistema Monetário Está em Transição Enquanto o dólar americano enfrenta a pior performance semestral desde 1985, com perdas de mais de 10% e pressão crescente sobre os Treasuries, o ouro avança silenciosamente como a âncora de confiança global. Nas palavras do próprio Nassim Taleb: 🥇 Conclusão: Ainda é cedo para falar em "topo do ouro" Apesar dos mais de 75 recordes históricos do XAU/USD somente em 2025, os dados mostram que não estamos próximos de uma exaustão, mas sim no início de uma reprecificação global do ouro como ativo-base. Com os bancos centrais liderando o fluxo institucional, e investidores individuais ainda marginalmente expostos ao metal, o ciclo de alta pode estar apenas começando. 📢 Acompanhe nossas análises diárias do mercado de ouro (XAU/USD), com relatórios institucionais, leitura de fluxo da Comex, ETFs, bancos centrais e estratégias de posicionamento. Igor Pereira Analista de Mercado | Membro Junior Wall Street NYSE ExpertFX School – Desde 2017 no radar do investidor profissional
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📉 Powell adota postura de espera, mas admite que Fed teria cortado juros se não fossem as tarifas Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro Junior Wall Street NYSE Em meio à crescente incerteza gerada pelas tarifas comerciais impostas pelo presidente Trump, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reafirmou sua postura de cautela, destacando que a economia americana continua "sólida", mas que os efeitos inflacionários das tarifas ainda estão sendo monitorados antes que novos cortes de juros sejam implementados. 🧩 Contexto: Pressão política, tarifas e juros Nos bastidores do Fórum de Bancos Centrais em Sintra (organizado pelo BCE), Powell: Sinalizou que a trajetória de cortes foi interrompida exclusivamente por causa das tarifas de Trump Reiterou que o Fed mantém todas as reuniões em aberto, sem compromisso prévio com qualquer decisão Reforçou que o mercado de trabalho segue sólido, mas com sinais graduais de enfraquecimento Alertou para a possibilidade de inflação temporariamente mais alta no verão, mas que o impacto pode ser pontual Apesar disso, um “forte consenso” entre os membros do FOMC ainda vê cortes de juros em 2025 como o cenário-base. 🔥 Impacto no Mercado: Pressão institucional por liquidez já se antecipa As declarações de Powell são compatíveis com os dados recentes: Indicador Últimos dados (jun/25) Sinal para o mercado Overnight Repo Saltou para US$ 11 bilhões Estresse de liquidez bancária Discount Window Maior uso desde a crise do SVB Busca por crédito emergencial M2 Money Supply (M2SL) Retomou crescimento – US$ 21,94 tri Retorno de liquidez monetária Inflação Core PCE (maio/25) 2,7% Acima da meta, mas desacelerando Projeções de cortes (grandes bancos) Barclays, JPM, Deutsche: cortes em dezembro Mercado aposta em 50–75 bps até o fim do ano Ou seja, o Fed já está “afrouxando” silenciosamente, mesmo que não reconheça isso publicamente. 📊 O que esperar agora? Com base nas declarações de Powell e nas condições atuais: Variável Expectativa Impacto esperado Taxa de Juros (Fed Funds) Corte entre setembro e dezembro Positivo para ouro e ações Inflação Alta pontual no verão, depois desacelera Pode abrir espaço para cortes Emprego Dados mais fracos no verão Pressão para política mais dovish Dólar (DXY) Enfraquecimento gradual Favorável a commodities Ouro (XAU/USD) Continuidade de tendência de alta Novas máximas prováveis em 2025 🛡️ O Fed está encurralado A mensagem implícita do Fed é clara: Com isso, a independência do Fed entra em xeque: Trump pressiona abertamente Powell por cortes agressivos de até 300 bps O Congresso estuda indicar um novo presidente do Fed antes do fim do mandato (maio de 2026) A Casa Branca já insinua que indicará substituto em outubro de 2025 💬 Frase-chave para os mercados Essa afirmação altera completamente a leitura de risco para o mercado: ✅ O corte virá — a dúvida é o timing ❌ A postura “hawkish” está condicionada, não estrutural ⚠️ As tarifas podem mascarar uma economia mais frágil do que os dados sugerem 🥇 Implicações para o Ouro (XAU/USD) O cenário atual é claramente bullish para o ouro, devido à: Retomada da liquidez (via M2 e facilities do Fed) Enfraquecimento progressivo do dólar Risco fiscal crescente com novos cortes de impostos Demanda institucional por ativos reais (ver compras de bancos centrais) O XAU/USD pode buscar novas máximas até US$ 3.600 no segundo semestre, caso os cortes se confirmem e o dólar continue pressionado. 📌 Conclusão: Powell confirma que o Fed está em pausa forçada Mesmo com inflação recuando e sinais de fraqueza no consumo, o Fed evita agir por medo do impacto inflacionário das tarifas. Contudo, os mercados já estão antecipando a reversão. Com a liquidez aumentando silenciosamente, o ouro permanece o ativo institucional mais sólido no radar global.
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💸 M2 Volta a Subir: Pressão Monetária Retorna em Meio à Crise de Liquidez Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior Wall Street NYSE O agregado monetário M2, que representa a quantidade de dinheiro em circulação na economia americana (incluindo depósitos à vista e poupança), atingiu em 30 de maio de 2025 o nível de US$ 21,942 trilhões, marcando uma retomada no crescimento após meses de contração e estagnação. Este movimento ocorre justamente em meio à reativação das operações emergenciais de liquidez pelo Federal Reserve, e levanta sérios questionamentos sobre a sustentabilidade da atual política monetária e a real trajetória futura da inflação. 📈 Por Que Esse Gráfico Importa? O M2 é um termômetro direto da liquidez sistêmica. Um crescimento expressivo indica que: O sistema bancário está injetando crédito novamente O Fed está, direta ou indiretamente, voltando a expandir sua base monetária Há pressões por alívio diante de estresse nos mercados de funding (como overnight repo e discount window) Essa reversão no M2, embora ainda sutil, contraria a narrativa do “tightening” e reforça o risco de nova inflação monetária no médio prazo. 🧮 Correlação com Ouro (XAU/USD) Historicamente, há forte correlação entre o crescimento da base monetária e a valorização do ouro: Período M2 em expansão? Tendência do ouro 2008–2011 Sim +160% 2020–2021 Sim +45% 2022–2024 Contração Lateralizado 2025 (atual) Expansão Novas máximas Com o M2 voltando a crescer, o mercado está novamente precificando o colapso do “tightening” e a inevitabilidade da desvalorização do dólar, o que sustenta a atual alta do ouro e a recuperação de ativos tangíveis. 📊 Contexto Sistêmico: O Fed Está Perdendo o Controle? Este movimento no M2 vem junto de outros 3 sinais claros de stress financeiro e reversão de política monetária: 💵 Explosão no uso do Overnight Repo Subiu para US$ 11 bilhões em 30 de junho (alta de +11.000%) Indica que bancos estão com falta de liquidez intradiária 🏦 Aumento nas operações via Discount Window Nível mais alto desde a crise do SVB Reflete que instituições estão buscando liquidez emergencial com o Fed 🗣️ Powell: “Teríamos cortado os juros se não fosse pelas tarifas” O presidente do Fed confirmou que o único motivo para manter a taxa estável é o impacto inflacionário das tarifas de Trump Ou seja: o Fed já admite o desejo de cortar — mas está preso. 💡 O Que Esperar? Com a volta do crescimento do M2, o que podemos esperar: Indicador Expectativa Impacto no mercado Ouro (XAU/USD) Continuidade de alta Positivo Inflação Pode voltar a subir no 2º semestre Negativo para renda fixa Dólar (DXY) Enfraquecimento gradual Negativo Juros nos EUA Provável corte entre setembro e dezembro Positivo para ativos reais Ações (S&P 500) Volatilidade e alta seletiva Misto 🛑 Conclusão: O Começo do Fim da Narrativa “Hawkish” O gráfico do M2 é, acima de tudo, um sinal técnico de que o Fed já iniciou — mesmo que discretamente — um processo de afrouxamento monetário indireto, seja por meio do repo, do discount window ou do crescimento da liquidez bancária. Para o trader institucional, esse gráfico é um alerta claro: ✅ Recomendações para Traders e Investidores Rever posições vendidas no ouro (XAU/USD) Monitorar curva de juros (especialmente Treasuries curtos) Buscar proteção cambial caso exposto ao dólar (USDBRL) Avaliar entrada gradual em metais preciosos e commodities tangíveis
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Ouro em Alta: Estamos Realmente Atrasados ou Ainda no Início de um Novo Ciclo?
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🟡 Ouro em Alta: Estamos Realmente Atrasados ou Ainda no Início de um Novo Ciclo? Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior Wall Street NYSE Nos últimos meses, o ouro renovou recordes sucessivos, superou a marca dos US$ 3.500, enfrentou resistências técnicas e consolidou sua posição como um dos ativos mais fortes de 2025. Diante desse cenário, muitos investidores se perguntam se “perderam o timing” — se o movimento já passou. A verdade? A maior parte do movimento estrutural ainda está por vir. 🔦 Um Farol em Meio à Névoa Num mundo envolto em: Guerras comerciais Conflitos geopolíticos Crise de confiança institucional Dívidas impagáveis e estímulos monetários infindáveis ...o ouro se comporta como um ativo de confiança sólida, milenar e inquebrantável. Em meio à desconfiança global, o ouro tem sido acumulado silenciosamente pelos grandes players — enquanto investidores comuns ainda se perguntam se é tarde demais. 📉 A Fase de Acumulação Silenciosa Nos bastidores, bancos centrais como China, Índia, Turquia, Cazaquistão e Rússia vêm acumulando ouro a um ritmo histórico desde 2022, após os EUA terem “armazenado politicamente” o dólar ao congelar reservas russas. Antes de 2022: média de 118 toneladas/ano por banco central Após 2022: média acima de 290 toneladas por banco/ano Acima de 1.000 toneladas anuais acumuladas globalmente desde 2022 Esses dados indicam uma mudança no papel do ouro: de ativo “alternativo” para ativo “estrutural” no sistema financeiro global. 💰 Ouro como Reserva Global não Oficial Nassim Taleb afirmou recentemente que “o ouro está se tornando, de fato, a nova moeda de reserva mundial.” Essa é uma realidade já reconhecida, por exemplo: Pelo BIS, ao reclassificar o ouro físico como ativo Tier 1 Pela alta demanda física na COMEX, que supera a liquidez de papéis Pela fuga de países emergentes do dólar (como evidenciado no BRICS) Estamos vendo o declínio do sistema fiduciário e a revalorização silenciosa de ativos duros e confiáveis como o ouro. 🧮 A Armadilha Matemática do Fed Desde a pandemia, o Fed tentou agir como Volcker, elevando juros para controlar a inflação. Porém: O Fed, portanto, está preso em um beco sem saída: Não pode manter juros altos: explode o déficit Não pode cortar demais: reacende a inflação Não pode voltar ao QE intensivo: destrói ainda mais o dólar Esse impasse já foi identificado por analistas como “dominância fiscal” — quando a política monetária se torna refém do peso da dívida pública. 🧭 Os Sinais Recentes Em vez de seguir narrativas de mídia, o investidor sofisticado olha para os sinais silenciosos mas poderosos: Explosão de compras físicas no COMEX Queda do dólar DXY: -10% YTD (pior semestre desde 1973) Altas históricas no ouro (mais de 75 novas máximas em 2025) Queda da confiança no sistema bancário e no Fed Bancos centrais e o FMI alertando sobre transições monetárias 📉 O Sistema Antigo Está Rachando Analistas do mercado institucional já comparam este momento a um "Gettysburg monetário" — uma batalha decisiva na qual a velha ordem começa a ruir, mesmo que continue negando. A principal vítima dessa ruptura? ➡️ O dólar americano. 💭 É Tarde Demais Para Comprar Ouro? Apesar da valorização intensa em 2025, dizer que o ouro “já andou demais” demonstra uma grave falta de compreensão sobre ciclos macroestruturais. Ouro não é: Uma ação especulativa Um ativo de tecnologia Uma bolha alimentada por euforia Ouro é confiança monetária em forma tangível. 📊 A Prova Está no Prêmio do Tempo Nos últimos 20 anos, o ouro superou o S&P 500 em retorno total (ajustado por risco). Nos últimos 3 anos, superou o retorno ajustado da maioria dos ETFs de renda fixa. E não há euforia nos fluxos institucionais ou na mídia. O que há é um movimento calmo, contínuo e estratégico por parte de governos, fundos soberanos e investidores de longo prazo. 🥈 E a Prata? Ainda Mais Atrasada… A relação ouro/prata (GSR) ainda está próxima de 100:1, sugerindo que: A prata está muito atrasada O ouro ainda está em fase inicial de ciclo Historicamente, a prata explode somente quando o ciclo do ouro está mais maduro. Hoje, ainda estamos na primeira metade do ciclo — não no fim. 🧠 Conclusão: Não Estamos Atrasados, Estamos Adiantados O pico recente do ouro em US$ 3.500 não é o fim. É apenas o começo. O sistema monetário atual está visivelmente fadado a um redesenho, e o papel do ouro nesse novo arranjo será central — seja como colateral, como âncora de moedas digitais estatais (CBDCs), ou como proteção institucional. Quem entende isso, já começou a se posicionar. 📌 Para o Trader e o Investidor: Situação Atual Interpretação Alta do ouro Fase inicial de um ciclo monetário secular Prata atrasada Confirma ciclo jovem e com grande potencial Dólar em queda Desconfiança estrutural no sistema fiduciário Bancos centrais comprando ouro Sinal de mudança profunda na reserva global Inflação controlada? Artificial e frágil frente ao déficit e tarifas Fed sem opções Política monetária encurralada A hora de proteger patrimônio com ativos reais não passou. Ela está apenas começando. -
🏦 Federal Reserve Aumenta Liquidez a Wall Street com 3 Ferramentas: Desconto, Compras e Repo Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE Com os sinais crescentes de estresse no sistema financeiro dos EUA, o Federal Reserve vem reforçando o suporte de liquidez aos mercados em três frentes simultâneas: 🧰 Os 3 canais de injeção de liquidez: 1. Discount Window (Janela de Desconto) Volume de uso disparou em junho: maior desde o colapso do SVB em 2023. Permite que bancos obtenham empréstimos emergenciais diretamente do Fed. É geralmente ativada em momentos de estresse sistêmico e falta de liquidez interbancária. 2. Compras Regulares de Ativos (QE Light) Embora não haja um QE formal em andamento, o Fed continua reinvestindo vencimentos de títulos . Isso sustenta a liquidez no mercado secundário de Treasuries, oferecendo estabilidade de preços. Na prática, é um suporte constante à curva de juros, especialmente na ponta longa. 3. Operações de Recompra (Overnight Repo) Houve um salto inédito de +11.000% no volume de repo overnight, atingindo US$ 11 bilhões no dia 30/06/2025, conforme dados do FRED. O repo permite que instituições usem Treasuries como garantia para receber dinheiro líquido do Fed. Este tipo de operação é indicativo de um aperto repentino de liquidez entre grandes players institucionais. 📉 Por que o Fed está agindo agora? A explosão no uso dessas ferramentas reflete o retorno do risco sistêmico no mercado. Os principais fatores que explicam esse comportamento são: 🔸 Alta nos custos das tarifas comerciais de Trump, impactando previsões de inflação 🔸 Debilidade nos dados de emprego e atividade 🔸 Expectativas crescentes de corte de juros ainda em 2025 🔸 Incertezas fiscais e desconfiança sobre a sustentabilidade da dívida americana 🔸 Aumento na demanda por liquidez de curto prazo por bancos e fundos 🪙Impacto no XAU/USD (ouro) O ouro reage fortemente a essa mudança estrutural: ✅ Aumento da liquidez => Enfraquecimento do dólar ✅ Injeções emergenciais => Maior risco sistêmico percebido ✅ Apoio ao sistema bancário => Demanda por porto seguro institucional Resultado: O XAU/USD tende a manter sua trajetória de suporte, especialmente com a sazonalidade favorável em julho e a queda da volatilidade implícita (GVZ), que barateia a exposição via opções . 💵Impacto não-dólar (DXY) A ampliação das intervenções do Fed por múltiplas frentes: ❌ Aumenta a oferta monetária ❌ Envia sinal dovish aos mercados ❌ Reduz o diferencial real de juros frente a outras moedas (ex: EUR, JPY) DXY caiu mais de 10% em 2025 até agora, sua pior performance semestral desde 1973. E com liquidez adicional, essa tendência pode se intensificar. 🧠 O que esperar? Com base no atual conjunto de ferramentas acionadas pelo Fed, é possível afirmar: Indicador Expectativa Política Monetária Cortes prováveis a partir de setembro Risco Sistêmico Elevado, com foco em liquidez bancária Ativos Reais (ouro) Fortes fluxos institucionais Dólar (DXY) Pressão negativa contínua Treasuries curtos Demanda crescente 📌 Conclusão Técnica:
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Powell Confirma: Fed Teria Cortado Juros se Não Fossem as Tarifas de Trump
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🗣️ Powell Confirma: Fed Teria Cortado Juros se Não Fossem as Tarifas de Trump Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE Durante o Fórum de Política Monetária do BCE em Sintra, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deixou claro nesta terça-feira (01/07) que o Fed já teria cortado juros se não fosse o impacto inflacionário gerado pelas tarifas comerciais de Donald Trump. As declarações, que vieram em tom moderadamente dovish, reprecificaram parte do mercado e devem ter efeitos diretos sobre o XAU/USD, dólar e ativos de risco nos próximos dias. 💬 Principais destaques das declarações de Powell: 📌 “Esperamos leituras inflacionárias mais altas durante o verão.” 📌 “A economia dos EUA está em uma boa posição.” 📌 “A inflação está se comportando exatamente como esperávamos.” 📌 “Teríamos cortado juros se não fossem as tarifas.” 📌 “Vemos um arrefecimento gradual no mercado de trabalho.” 📌 “A maioria sólida do Fed espera cortes ainda este ano.” 📌 “O caminho fiscal dos EUA não é sustentável.” 📉 Impacto no XAU/USD (Ouro) A fala de Powell fortalece a tese de afrouxamento monetário gradual no segundo semestre de 2025, o que tende a: ✅ Enfraquecer o dólar (DXY) ✅ Reforçar o suporte institucional ao ouro como proteção contra inflação tarifária ✅ Aumentar a atratividade relativa do ouro em relação aos Treasuries Ponto-chave: Powell sinalizou apoio aos cortes de juros assim que o risco inflacionário via tarifas for melhor compreendido, o que tende a reforçar o comportamento sazonal de alta do ouro em julho. Níveis técnicos do XAU/USD: Suporte imediato: US$ 3.280 Resistência: US$ 3.386 e US$ 3.465 Volatilidade (GVZ) ainda baixa: ambiente ideal para estratégias com opções e call spreads 💵 Impacto no Dólar (DXY) As falas reforçaram a fraqueza estrutural do dólar, já em sua pior performance semestral desde 1973, com DXY em queda de mais de 10% no ano: Powell não defendeu elevação futura dos juros Reconheceu que a política tarifária é o principal impeditivo para cortes Confirmou que a inflação está “dentro do esperado” Conclusão: o DXY tende a manter a trajetória de baixa, especialmente se os dados do Payroll (05/07) vierem fracos. 📈 Impacto nos Treasuries A confirmação de que “a maioria sólida do Fed” prevê cortes ainda em 2025 reforça: Compra de Treasuries curtos (2Y–5Y), já que são os mais sensíveis à política monetária Achatamento da curva, caso o Payroll confirme desaquecimento Alta demanda institucional por duration nas próximas semanas 🪙 Impacto no Bitcoin Ambiente de: Cortes de juros no horizonte Dólar em queda Inflação “sob controle” segundo Powell Dívida americana em trajetória insustentável ...compõe o cenário ideal para ativos escassos e descentralizados como o Bitcoin, que já ultrapassou os US$ 107.600. A fala sobre a necessidade de um “framework para stablecoins” também confirma que o Fed está atento ao crescimento dos criptoativos. 📊 Conclusão: Powell prepara o mercado para corte em setembro Apesar de manter o discurso prudente, Powell: Validou que os fundamentos para corte já existem Admite que o risco inflacionário vem de fora (tarifas), e não do ciclo interno Sinalizou que o Fed não vai esperar a recessão para agir 🔍 O que monitorar agora: Evento Data Impacto Esperado ISM Manufacturing PMI 02/07 Termômetro da atividade industrial Payroll (Emprego) 05/07 Principal gatilho para confirmar cortes Deadline de tarifas (Trump) 09/07 Potencial disrupção inflacionária global FOMC 30/07 Última reunião antes do provável corte 2º Trimestre de resultados Julho Pode determinar apetite por risco 📌 Resumo técnico para o site: -
🚨 Alerta de Liquidez: Repos disparam 11.000% em um único dia — Estresse volta aos mercados? Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro Junior Wall Street NYSE Na virada de junho para julho de 2025, o mercado financeiro global foi surpreendido por um movimento técnico extremamente raro: os acordos de recompra overnight (Overnight Repos) registrados pelo Federal Reserve saltaram de níveis residuais para impressionantes US$ 11,075 bilhões em apenas 24 horas — uma alta de mais de 11.000%. O gráfico da FRED mostra com clareza o desvio abrupto, ocorrido no dia 30 de junho de 2025, indicando uma forte demanda emergencial por liquidez de curtíssimo prazo por parte de instituições financeiras. 🧩 O que são os repos e por que isso importa? Os overnight repos são acordos de recompra em que instituições financeiras trocam temporariamente títulos do Tesouro por liquidez em dólares, prometendo recomprá-los no dia seguinte. Normalmente utilizados como ferramenta de gestão de caixa ou contenção de choques de liquidez, seu aumento abrupto sinaliza estresse financeiro, aversão ao risco interbancário e/ou deterioração de balanços. 📌 O que está acontecendo nos bastidores? Além dos dados de repos: O uso da Janela de Desconto (Discount Window) também atingiu o maior patamar desde o colapso do SVB em março de 2023, segundo dados internos do Fed. Os empréstimos emergenciais via BTFP e outras linhas de crédito de emergência voltaram a subir, ainda que discretamente. Tudo isso acontece em meio a um ambiente de: Alta concentração de risco em ativos tecnológicos; Forte queda no DXY (-10% no ano); Queda acentuada no crédito corporativo de alto rendimento (high yield bonds); Crescente expectativa de corte de juros para setembro (segundo Goldman, UBS, Jefferies, entre outros). 📉 Impactos nos mercados financeiros 🪙 XAU/USD (Ouro) Esse tipo de disfunção tende a ser altamente positivo para o ouro. A busca por liquidez e segurança normalmente leva investidores a aumentarem a exposição ao metal. O suporte em US$ 3.240 permanece firme, com potencial rompimento de US$ 3.400 caso haja nova rodada de pânico. A volatilidade implícita está baixa (GVZ < 15%), favorecendo compras táticas via opções. 💵 Dólar (DXY) A disparada dos repos sugere enfraquecimento estrutural na confiança interbancária, o que reduz o apetite global por dólares. O DXY já está em sua pior performance semestral desde 1973, e novas pressões podem acelerar essa queda. 📈 Mercado de Treasuries Forte demanda por liquidez geralmente vem acompanhada de compra intensa de Treasuries curtos (2Y–5Y). Isso achataria a curva e reforçaria o cenário de corte de juros antecipado. 🏦 Bancos e Crédito O aumento do uso da Janela de Desconto pode indicar que algumas instituições estão enfrentando dificuldades de funding. Potencial risco de problemas bancários latentes voltarem à tona, sobretudo em bancos médios e regionais dos EUA. 📆 O que esperar nos próximos dias? Evento Data Relevância Discurso de Jerome Powell 1º de julho Pode comentar diretamente o movimento nos repos ISM Manufacturing PMI 2 de julho Sinaliza saúde do setor industrial Payroll de junho 4 de julho Catalisador-chave para corte de juros Deadline das tarifas Trump 9 de julho Risco inflacionário e de guerra comercial FOMC e Projeções Econômicas 30 de julho Pode oficializar mudança de postura monetária 🔍 Opinião do analista Igor Pereira O salto abrupto nos repos é um alerta silencioso, mas potente, de que há estresse latente dentro do sistema bancário dos EUA. Esses movimentos não acontecem por acaso, e sempre precedem períodos de turbulência ou intervenção. Para traders e investidores, esse é o momento de: Reduzir exposição a ativos de risco (ações pequenas, bonds high yield); Aumentar proteção com ouro (XAU/USD) e Treasuries curtos (2Y–5Y); Monitorar atentamente dados de crédito, liquidez e swaps bancários. O Fed provavelmente tentará minimizar o impacto, mas o mercado já está se adiantando, e a curva de juros começa a precificar um cenário mais dovish — ou até de emergência. 📌 Resumo:
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Cautela ou corte agressivo? Bancos divergem sobre próximos passos do Fed em 2025
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📉 Cautela ou corte agressivo? Bancos divergem sobre próximos passos do Fed em 2025 Por Igor Pereira, Analista de Mercado – Membro Junior WallStreet NYSE A mais recente tabela do Wall Street Journal com as projeções de 18 instituições financeiras globais sobre os próximos movimentos do Federal Reserve revela um cenário de divergência profunda quanto ao timing e à intensidade dos cortes de juros esperados para 2025. Enquanto alguns bancos como MUFG, UBS e Wells Fargo projetam cortes de até 100 pontos-base (bps) já a partir de julho ou setembro, casas como Bank of America, BNP Paribas e Morgan Stanley não esperam cortes neste ano — evidenciando a incerteza que domina o ambiente macro dos EUA. 📊 Visão geral das projeções para 2025 Corte em setembro: Citigroup, Goldman Sachs, Jefferies, RBC, UBS e Wells Fargo (com cortes de 75–100 bps) Corte em dezembro: Barclays, Deutsche Bank, JP Morgan, Nomura, LH Meyer, Oxford Economics (em geral 25 bps) Corte em outubro: S&P Global e TD Securities (50 bps) Corte já em julho: MUFG (100 bps) Sem cortes: Bank of America, Morgan Stanley, BNP Paribas 💥 Impactos no mercado financeiro global 🪙 Ouro (XAU/USD) Expectativas de corte agressivo, principalmente a partir de setembro, reforçam pressão compradora no ouro, apesar da consolidação recente. O nível de suporte técnico se mantém entre US$ 3.280 e US$ 3.300, com retomada esperada após Payroll e ISM. Opções estão baratas — volatilidade implícita abaixo da média histórica favorece proteção de downside ou compra via call spreads. 💵 Dólar (DXY) O índice DXY já acumula queda de mais de 10% no ano, seu pior início desde 1973. Um corte antecipado (julho ou setembro) poderia acelerar a desvalorização, principalmente frente a moedas emergentes e commodities-linked. 📉 Treasuries O mercado de juros já precifica 2 a 3 cortes em 2025. Com yields do 10Y recuando para a faixa de 4,25%, há espaço para forte valorização dos títulos longos caso os cortes comecem antes do esperado. 📈 Ações e Risco Com expectativas de estímulo monetário, o rali de Nasdaq e S&P500 deve continuar enquanto não houver reversão dos fundamentos. O setor de tecnologia e IA permanece como líder, mas o início do blackout de recompra em julho pode gerar maior volatilidade. 📅 Principais datas e catalisadores Evento Data Relevância ISM Manufacturing (junho) 2 de julho Avalia força da indústria Payroll (junho) 4 de julho Direciona o corte de julho Deadline tarifas Trump 9 de julho Risco inflacionário/comercial Temporada de lucros Q2 meados de julho Confirma saúde corporativa FOMC (reunião Fed) 30 de julho Atualização de tom e projeções 🧠 Opinião do analista Igor Pereira A divergência nas projeções mostra que o Fed está operando no escuro, e o mercado também. Em minha visão, há espaço para até 75 pontos-base de corte em 2025, com início provável em setembro, condicionado à deterioração nos dados de emprego e inflação persistentemente abaixo da meta. O mais importante agora é o Payroll de junho. Um número fraco, aliado à desaceleração da atividade, pode forçar Powell a preparar o mercado para um corte já em julho — movimento que fortaleceria ainda mais o ouro e pressionaria o dólar. Recomendo ao trader/investidor: Manter exposição gradual a ouro e ativos defensivos; Considerar posições longas em Treasuries entre 5 e 10 anos; Reduzir posições em dólar frente a moedas como EUR, CHF e AUD; Focar em operações táticas com base nos eventos de julho.