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OURO DISPARA COM RETORNO DAS TENSÕES COMERCIAIS E VIÉS DOVISH DO FED
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
🟡 OURO DISPARA COM RETORNO DAS TENSÕES COMERCIAIS E VIÉS DOVISH DO FED Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School – Julho de 2025 O ouro encerrou a semana com forte valorização, saltando quase 1% na sexta-feira (9), em resposta ao aumento das tensões comerciais globais e à expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve. O XAU/USD fechou em US$ 3.355,66, superando a média móvel de 50 dias pela primeira vez em duas semanas – um sinal técnico claro de que o viés altista voltou a ganhar força. 💡 Fatores Fundamentais: Trump Ativa Nova Onda de Tarifas O catalisador principal desse movimento foi o anúncio de uma nova rodada de tarifas comerciais por Donald Trump. O ex-presidente e atual mandatário impôs: 35% de tarifa sobre importações do Canadá; 50% sobre produtos brasileiros, incluindo metais industriais como cobre e alumínio; E sugeriu tarifas generalizadas de 15% a 20% sobre a maioria dos parceiros comerciais dos EUA. Essa política agressiva reacendeu o temor de uma nova guerra comercial global, provocando fuga para ativos de proteção como ouro e prata — esta última, inclusive, atingiu o maior patamar em 13 anos. 🏦 FED: Sinais Dovish Reforçam o Cenário Altista Além das tensões comerciais, o mercado foi impulsionado por declarações dovish do governador Christopher Waller, do Federal Reserve, que reforçou a possibilidade de dois cortes de juros até o final de 2025. Apesar dos juros dos Treasuries terem subido levemente (com o título de 10 anos em 4,417% e o de 30 anos em 4,955%), os rendimentos reais continuam baixos, favorecendo ativos que não oferecem yield, como o ouro. O dólar americano teve leve valorização, mas seu potencial de alta permanece limitado diante do cenário de flexibilização monetária e aumento das incertezas políticas e comerciais. 📊 Análise Técnica: XAU/USD Retoma Força Acima da Média de 50 Dias Do ponto de vista técnico, o XAU/USD mostra um padrão claro de reversão altista, com os seguintes destaques: Indicador Situação Atual Fechamento Spot US$ 3.355,66 Média Móvel 50 dias (SMA50) Superada (US$ 3.325,80), sugerindo retomada da força compradora Suportes importantes US$ 3.282 e US$ 3.244 Resistência imediata US$ 3.378 Alvos superiores US$ 3.451 e US$ 3.500 (alvo psicológico e técnico relevante) Enquanto o preço se mantiver acima da SMA50, o viés técnico permanece positivo, com compradores assumindo controle do curto prazo. 🎯 O Que Esperar para o Ouro (XAU/USD)? 🔺 Cenário Altista Continuidade nas tensões comerciais pode gerar nova onda de busca por proteção; Caso o Fed sinalize cortes com mais clareza, o ouro tende a romper a resistência em US$ 3.378, abrindo espaço para US$ 3.500. 🔻 Riscos Baixistas Caso o mercado interprete os movimentos de Trump como negociáveis ou simbólicos, a pressão pode diminuir; Caso o dólar se fortaleça abruptamente por fatores técnicos ou fluxos de hedge, o ouro pode perder tração e retornar para suportes em US$ 3.280. 📌 Conclusão do Analista O mercado de ouro volta a ganhar tração, apoiado por uma combinação poderosa de risco geopolítico/comercial e projeções dovish do Fed. A recuperação técnica do XAU/USD acima da média de 50 dias indica que os touros voltaram ao controle. Créditos: Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School – Julho de 2025 -
Ouro Pode Perder Força no Médio Prazo, Alerta o World Gold Council
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📉 Ouro Pode Perder Força no Médio Prazo, Alerta o World Gold Council Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE Em novo relatório publicado hoje, o World Gold Council (WGC) aponta que o ouro pode enfrentar pressão baixista no médio prazo, caso o ambiente geopolítico e comercial global comece a se estabilizar. A possível redução dos riscos globais, somada a um enfraquecimento da demanda por parte dos bancos centrais e investidores de varejo, pode desencadear uma correção nos preços do metal precioso. 🧭 Geopolítica Menos Tensa Pode Reduzir Demanda por Refúgios Segundo o estudo, o preço do ouro tem sido amplamente sustentado por fatores de risco sistêmico — como tensões militares, guerras tarifárias, crises monetárias e polarização política global. No entanto, se esses vetores de instabilidade forem amenizados nos próximos trimestres, o ouro pode perder seu apelo como porto seguro. 📉 Demanda Institucional e Varejista em Queda? Outro ponto de atenção está na demanda física e financeira por ouro. O World Gold Council observa: Compras por bancos centrais desaceleraram no segundo trimestre de 2025, após recordes consecutivos desde 2022; Investidores de varejo têm buscado maior exposição a renda fixa, criptoativos e ações em setores de tecnologia e IA; A redução na emissão de novos ETFs lastreados em ouro e o menor fluxo para os contratos da Comex indicam perda momentânea de tração institucional. Esses elementos juntos podem pressionar o ouro a níveis mais baixos — especialmente se não houver novos choques externos ou aceleração inflacionária nos EUA e Europa. 🔍 O Que Esperar no Mercado de Ouro (XAU/USD) 1. Cenário Técnico Atual O XAU/USD segue lateralizado entre US$ 3.200 e US$ 3.400, com resistência no topo histórico e suporte em médias móveis de 50 e 100 períodos. 2. Fatores de Pressão no Médio Prazo Redução no risco global → Menor busca por proteção; Dólar americano fortalecido → Competição direta com o ouro; Juros altos persistentes → Aumento da atratividade dos Treasuries. 3. Riscos de Alta Apesar da perspectiva de correção, o mercado segue atento a: Escalada militar no Oriente Médio ou Sudeste Asiático; Deterioração fiscal nos EUA e ameaça à confiança nos Treasuries; Retomada de compras por bancos centrais de mercados emergentes. 🎯 Conclusão do Analista A possível queda na demanda institucional e no risco global representa uma ameaça técnica ao XAU/USD no médio prazo. Se confirmada, a correção pode levar o metal para níveis mais baixos — com destaque para o suporte em US$ 3.180 a US$ 3.200, região que funcionaria como base de reavaliação estrutural. Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School -
✴️🇺🇸 Trump e Binance: Parceria em Cripto Levanta Questões sobre Conflito de Interesses – Bloomberg A Bloomberg publicou hoje (12 de julho) uma reportagem investigativa detalhando laços cada vez mais estreitos entre Donald Trump e a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo. O texto explora como a colaboração entre o ex-presidente e a plataforma pode estar gerando conflitos de interesse, especialmente diante da influência crescente da criptoeconomia na política e no comércio exterior dos EUA. 🔍 Principais pontos da reportagem: Colaboração estratégica e política: Segundo fontes próximas, Binance teria facilitado operações de custódia e liquidez para iniciativas cripto associadas ao ecossistema MAGA; Assessores de Trump estariam apoiando publicamente a integração de stablecoins e ativos tokenizados ao sistema financeiro americano, com suporte técnico da Binance Labs. Financiamento e influência: A matéria sugere que figuras ligadas à Binance contribuíram para campanhas políticas republicanas favoráveis à regulamentação "pró-cripto"; Há indícios de reuniões privadas entre executivos da Binance e membros do gabinete de Trump para discutir infraestrutura financeira alternativa ao sistema bancário tradicional. Conflito de interesse? Críticos afirmam que o apoio direto de Trump à adoção institucional de criptomoedas, enquanto sua equipe mantém laços comerciais com a Binance, levanta questionamentos éticos e possível uso de cargo público para favorecimento de empresas privadas; A Binance, por sua vez, tem buscado regularização nos EUA após anos de atrito com a SEC e outras agências. 🧩 Implicações para o mercado financeiro: Criptomoedas ganham novo status geopolítico: a parceria mostra como criptoativos estão sendo integrados às estratégias de poder econômico dos EUA. BNB (Binance Coin) pode se beneficiar com esse alinhamento político-regulatório, embora o risco de investigações aumente. Pressão sobre o FED e o Tesouro para regulamentar com maior clareza o uso de stablecoins e exchanges estrangeiras no sistema americano. 📌 O que esperar a seguir: Maior escrutínio do Congresso e das agências reguladoras sobre acordos entre o governo Trump e grandes players cripto; Avanço de iniciativas para transformar o dólar digital e infraestrutura tokenizada em base monetária alternativa nos EUA; Potencial pressão diplomática sobre nações alinhadas ao BRICS que já adotam moedas digitais estatais, como o yuan digital. 🧠 Análise técnica e institucional por Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE 🔗 Acompanhe o desenvolvimento da política cripto no site ExpertFX School
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Bitcoin | Maior liquidação de shorts em 4 anos: US$ 2,4 bilhões!
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✴️ Bitcoin | Maior liquidação de shorts em 4 anos: US$ 2,4 bilhões! No dia 10 de julho, o mercado de Bitcoin (BTC) registrou a maior liquidação de posições vendidas (shorts) em quase 4 anos, totalizando impressionantes US$ 2,4 bilhões, segundo dados da Coinglass. 🔍 O que aconteceu? Short squeeze massivo: Um movimento abrupto de alta do BTC forçou a liquidação automática de contratos vendidos em derivativos; Muitos traders foram pegos de surpresa apostando contra a valorização do ativo. Alta institucional e efeito manada: Grandes players (inclusive 100 empresas públicas com BTC em caixa, segundo HODL15Capital) estão acelerando a exposição; Michael Saylor (MicroStrategy) afirmou estar "extremamente bullish", citando que empresas estão comprando mais BTC do que os mineradores conseguem gerar. Contexto técnico e macro favorável: O rompimento técnico de resistência em US$ 108.000 gerou efeito dominó de ordens stop e liquidações; O BTC hoje negocia acima de US$ 109.000, e atrai capital institucional buscando proteção contra inflação, dívida americana e desvalorização do dólar. 📊 Impacto para o mercado: Volatilidade em alta: traders devem redobrar a cautela com alavancagem. Confirmação do bull market estrutural: com ETFs de BTC, adoção institucional e ambiente macro inflacionário. Sentimento de mercado: extremamente otimista, com forte dominância de compras no curto prazo. 📌 Fique atento às atualizações de mercado no site ExpertFX School ✍️ Análise por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro WallStreet NYSE -
Trump Impõe Tarifa de 50% Sobre Produtos Brasileiros: Efeitos Devastadores para a Indústria, Agro e Comércio Exterior Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School – Análise Especial para membros do Brasil ❤️🔥 A ameaça virou realidade. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bateu o martelo e oficializou a tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025. A decisão marca uma escalada inédita no relacionamento comercial entre os dois países e inaugura uma nova fase de tensão econômica e diplomática, com impactos amplos e profundos. 📉 O Que Está em Jogo A medida atinge todo o portfólio de exportações brasileiras para os EUA, o segundo maior destino das vendas externas do Brasil (atrás apenas da China). Entre os setores afetados estão: Agronegócio (carne bovina, frango, café, soja, milho, suco de laranja, açúcar, etanol) Mineração e siderurgia (aço, minério de ferro, chapas, bobinas) Indústria química e farmacêutica Celulose e papel Autopeças e componentes industriais Calçados, móveis, têxteis e cosméticos Equipamentos eletrônicos, alimentos industrializados e mais Com a nova tarifa, todos esses produtos ficarão automaticamente 50% mais caros para o comprador americano, o que tende a inviabilizar contratos, reduzir demanda e minar a competitividade brasileira. ⚠️ O Fracasso da Negociação O Brasil tentou conter a medida propondo a redução da tarifa de 18% sobre o etanol importado dos EUA, em troca de acesso preferencial para açúcar e outros produtos brasileiros. A resposta americana? Nenhuma. A proposta foi ignorada, sinalizando não só o endurecimento comercial, mas uma ruptura política no diálogo bilateral. 🔥 Impacto Direto: Setores e Empresas Mais Afetadas ✈️ Embraer Fortemente exposta ao mercado americano, a Embraer exporta jatos comerciais e executivos para os EUA. Com uma tarifa de 50%, a competitividade da empresa despenca, mesmo com parte da produção localizada em solo americano. O risco de perda de contratos e desvio de demanda para concorrentes (como Boeing e Bombardier) aumenta exponencialmente. 🥩 Frigoríficos: JBS, Marfrig, Minerva Com os EUA entre os principais compradores de carne bovina e frango do Brasil, a nova tarifa compromete diretamente as margens, podendo gerar quebra de contratos, revisão de guidance e redução de exportações. O impacto se estende à cadeia: produtores rurais, cooperativas e pequenos criadores sentirão na veia. 🌲 Suzano (Celulose) Já afetada por tarifas de 10% anteriores, a Suzano agora enfrenta risco real de perder mercado e receita. O impacto é direto na indústria, no emprego e nas cadeias logísticas associadas. 🔩 CSN, Gerdau, Usiminas (Siderurgia) Exportam produtos industriais como aço e bobinas galvanizadas. A tarifa de 50% pode resultar em estoques parados, perda de competitividade e corte de produção. ☕️ Agroexportadores (Café, Açúcar, Etanol, Milho, Soja) Não apenas as grandes tradings serão atingidas — milhares de pequenos e médios produtores, cooperativas e exportadores do interior do Brasil, que hoje vendem diretamente ou via plataformas B2B para os EUA, podem desaparecer do mapa com esse choque de custo. 🧴 Cosméticos, Têxtil, Móveis e E-commerce Setores já pressionados por custos logísticos e margens apertadas podem sofrer colapso com a perda de acesso competitivo ao consumidor americano, sobretudo no e-commerce, onde o preço final é decisivo. 💥 Efeito em Cascata e Possível Retaliação O Brasil pode retaliar, mas isso traz riscos sérios: encarecimento de insumos e bens de capital importados dos EUA, como: Maquinário industrial Defensivos agrícolas Medicamentos e tecnologia Semicondutores e software Além disso, o impacto no câmbio e na confiança dos investidores internacionais pode ser severo. A balança comercial será pressionada, e o risco Brasil pode subir — afetando o fluxo de capital estrangeiro, os juros e o desempenho da Bolsa. 🏦 Efeitos no Mercado Financeiro 📉 Ações em Risco: Embraer (EMBR3): alta volatilidade, possibilidade de revisão de guidance. JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3), Minerva (BEEF3): perda de receita e margens. Suzano (SUZB3): expectativa de revisão de exportações. Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5): impacto em contratos e produção. Pequenas caps do setor de exportação: alto risco de iliquidez e perdas. 📈 Câmbio e Dólar A tendência é de pressão altista sobre o dólar frente ao real, com investidores buscando proteção diante da instabilidade comercial e diplomática. 🪙 Impacto em XAU/USD O ouro, tradicional porto seguro, tende a se valorizar no curto prazo, diante do aumento do risco geopolítico e incerteza comercial. 🌐 Lição Geopolítica Assim como nas tarifas contra a China em 2018, Trump usa barreiras comerciais como instrumento de poder e estratégia geopolítica, não apenas como proteção econômica. O Brasil, politicamente enfraquecido e com baixa articulação internacional, se torna um alvo fácil. A sinalização de Trump é clara: quem não está com os EUA, está contra. E o Brasil, neste momento, entra na lista dos países punidos. ✅ Conclusão do analista A tarifa de 50% contra os produtos brasileiros é uma pancada estrutural sobre a economia de exportação do Brasil. Afeta desde multinacionais listadas na B3 até MEIs que operam no e-commerce. O impacto será severo e, se não houver reação firme e estratégica, o país pode perder espaço, contratos, empregos e relevância comercial por muitos anos. Hora do governo agir com diplomacia firme, articulação global e defesa estratégica dos interesses nacionais. A omissão, neste cenário, é uma sentença de perda de soberania comercial. Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School
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Bitcoin Ainda Não Atingiu Níveis que Motive Venda por Detentores de Longo Prazo
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Bitcoin Ainda Não Atingiu Níveis que Motive Venda por Detentores de Longo Prazo Análise por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE Segundo dados da plataforma on-chain Glassnode, os atuais níveis de preço do Bitcoin (BTC) ainda não são considerados suficientemente altos para que os detentores de longo prazo (long-term holders – LTHs) iniciem vendas significativas de suas posições. Essa leitura indica que o mercado segue sustentado por uma base sólida de investidores com convicção estrutural. 📊 O que dizem os dados? Glassnode mostra que: Os LTHs continuam acumulando ou mantendo suas posições. Não há aumento expressivo no gasto de moedas antigas (indicador de realização). O atual patamar de preço não ativa zonas históricas de realização de lucro desses investidores. Essa leitura se alinha com a atual estrutura de mercado, na qual o BTC oscila dentro de uma faixa consolidada, sem rompimento de zonas críticas de resistência que historicamente levam à realização por parte dos grandes detentores. 🔍 O Que Esperar e Impactos no Mercado ✦ Para o mercado de criptoativos: A sinalização de retenção por parte dos LTHs sugere força estrutural de fundo no mercado, o que pode: Reduzir o risco de liquidações agressivas no curto prazo. Aumentar o potencial de acumulação institucional e retalho. Manter o viés altista, desde que suportado por fluxo e macroeconômicos favoráveis. ✦ Para o mercado tradicional e o XAU/USD: Investidores institucionais frequentemente comparam BTC e ouro (XAU/USD) como ativos de proteção contra riscos sistêmicos ou inflação futura. Com o BTC ainda em fase de retenção e longe de zonas de realização, o fluxo especulativo e institucional pode continuar dividido entre BTC e ouro. Se o BTC permanecer abaixo de níveis considerados “sobrecomprados” pelos LTHs, o XAU/USD tende a manter suporte, pois parte do capital continua fluindo para ambos como alternativa à renda fixa tradicional, especialmente diante da revisão positiva de crescimento do PIB e inflação nos EUA. 🎯 Considerações Técnicas e Estratégicas BTC/USD: A leitura atual favorece estratégias de acumulação e compra em correções, com base no suporte institucional dos detentores de longo prazo. A ausência de pressão vendedora amplia a margem para novas altas, desde que rompidos os níveis de resistência entre US$ 111.630 XAU/USD: O ouro segue em ambiente técnico sensível. Com a manutenção da taxa do Fed e inflação sob controle, o ativo pode sofrer correções. No entanto, a estabilidade de BTC pode reforçar o papel do ouro como proteção alternativa, especialmente em contextos geopolíticos instáveis ou eventos de aversão ao risco. Conclusão A retenção por parte dos long-term holders do Bitcoin reforça a estrutura de suporte do mercado cripto e inibe pressões vendedoras no curto prazo. Para o trader atento, esse comportamento é sinal de oportunidade, tanto para o BTC quanto para o XAU/USD, que compartilham a narrativa de reserva de valor. O momento exige disciplina tática e atenção aos níveis de rompimento, além de leitura institucional do fluxo. Créditos: Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School -
Minutas do Fed Indicam Estabilidade na Taxa Próxima ao Neutro e Revisão Positiva para PIB e Inflação em 2025 Análise por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE As Minutas do Federal Reserve (Fed), divulgadas em 09 de julho de 2025, revelam importantes indicações sobre a condução da política monetária americana para os próximos meses, com impactos diretos e indiretos no mercado financeiro global, especialmente no par XAU/USD (ouro versus dólar). Principais Destaques das Minutas do Fed Manutenção da Taxa de Juros Próxima ao Neutro: Os membros do FOMC concordam que a taxa dos Fed funds pode estar próxima ao seu nível neutro, sinalizando a intenção de manter a política monetária estável no curto prazo, evitando aumentos adicionais. Riscos de Inflação e Mercado de Trabalho Reduzidos, mas Presentes: Embora os riscos de uma inflação mais alta e de um enfraquecimento do mercado de trabalho tenham diminuído, o comitê ainda mantém cautela sobre esses fatores. Redução da Incerteza Econômica, mas Ambiente Ainda Volátil: A diminuição das tarifas anunciadas contribuiu para um cenário menos incerto, porém o nível geral de incerteza permanece elevado devido a fatores geopolíticos e comerciais. Extensão da Redução do Balanço do Fed até Fevereiro de 2026: A expectativa de término do processo de encolhimento do balanço patrimonial foi revista para fevereiro de 2026, um mês além da projeção anterior. Revisão para Cima do Crescimento do PIB e para Baixo da Inflação em 2025: A equipe técnica do Fed ajustou suas projeções indicando maior crescimento econômico e inflação mais moderada do que o previsto anteriormente. O Que Esperar do Mercado Financeiro Para o Mercado Cambial e o Ouro (XAU/USD) A manutenção da taxa de juros próxima ao neutro e a perspectiva de inflação controlada tendem a reduzir a atratividade do ouro como ativo de proteção, podendo pressionar o preço do XAU/USD para baixo no curto prazo. No entanto, a continuidade do processo de redução do balanço patrimonial mantém uma pressão restritiva sobre a liquidez global, o que pode limitar quedas acentuadas do metal precioso. Além disso, a diminuição da incerteza comercial favorece ativos de risco, beneficiando moedas fortes como o dólar americano, que exerce influência direta sobre o ouro, devido à correlação inversa tradicional entre ambos. Para o Mercado de Renda Fixa e Ações No segmento de renda fixa, a estabilidade da taxa de juros deve manter os rendimentos dos títulos relativamente estáveis, com leve viés de alta devido ao aperto gradual da liquidez. Já o mercado acionário pode encontrar suporte no cenário de crescimento econômico revisado para cima e menor pressão inflacionária, beneficiando especialmente setores cíclicos e financeiros. Impactos Técnicos e Estratégicos para Traders XAU/USD: É recomendada atenção ao comportamento do ouro diante da nova conjuntura. Movimentos de correção podem ocorrer, mas a volatilidade deve se manter elevada, dada a persistência das incertezas globais. Estratégias de curto prazo podem buscar entradas em suportes técnicos, aproveitando repiques ocasionais da demanda por proteção. Dólar Americano: A moeda tende a se manter firme com suporte do cenário econômico e monetário, mas pode apresentar ajustes pontuais conforme novos dados econômicos forem divulgados. Considerações Finais do Analista Igor Pereira A análise das Minutas do Fed reforça um cenário de transição para uma política monetária de manutenção, com foco em garantir o controle da inflação sem frear o crescimento econômico. Para o mercado financeiro, o ambiente combina estabilidade relativa com necessidade de vigilância constante, devido à volatilidade residual e fatores externos ainda relevantes. Recomenda-se que traders e investidores acompanhem de perto os próximos indicadores econômicos dos EUA, especialmente dados de emprego, inflação e decisões do Fed, para ajustar suas estratégias com base em possíveis mudanças na política monetária. Créditos: Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School monetary20250618a1.pdf
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ATENÇÃO TRADERS: Ata do FOMC será divulgada hoje às 15h horário de Brasília
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🕘 ⚠️ ATENÇÃO TRADERS: Ata do FOMC será divulgada hoje às 15h horário de Brasília Atenção aos mercados! A Ata da última reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto dos EUA) será publicada hoje, às (15h de Brasília). 🧠 O que o mercado espera? Essa ata deve trazer detalhes cruciais sobre: A visão interna do Fed sobre inflação e crescimento; As divergências entre membros quanto ao corte ou manutenção dos juros; Quais condições precisarão estar presentes para uma possível flexibilização monetária nos próximos meses. 📊 Impacto esperado nos mercados: USD (DXY): Caso a ata mostre abertura para corte de juros, o dólar pode recuar ainda mais frente às moedas principais; Se indicar postura mais hawkish, o dólar pode ensaiar reversão técnica. XAU/USD (ouro): Expectativa dovish deve impulsionar o ouro para novas máximas; Sinalizações de contenção fiscal ou manutenção de juros pode gerar correção de curto prazo. Ações e Criptoativos: Um Fed mais suave pode dar continuidade à alta nos índices de ações; Criptomoedas sensíveis à liquidez (como BTC) podem responder positivamente. 📌 Fique atento às palavras-chave: "Disinflationary pressures", "rate cut discussion", "policy recalibration", "risk to outlook", "financial conditions tightening". 📉 Resumo técnico atual (pré-ata): DXY: 97.60 (em resistência crítica) EUR/USD: 1.17 GBP/USD: 1.36 USD/JPY: 146.5 XAU/USD: 3.300 (em tendência altista consolidada - abaixo de $3294 espera-se correção) 📲 Acompanhe a cobertura em tempo real da ExpertFX School para análise completa logo após a publicação da ata. ✍️ Análise profissional por Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE -
Trump intensifica guerra tarifária e pressiona o Fed por cortes de juros
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📰 Trump intensifica guerra tarifária e pressiona o Fed por cortes de juros Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School ⚠️ Trump amplia ofensiva tarifária: mais 6 países notificados com novas tarifas para 1º de agosto O presidente dos EUA, Donald Trump, escalou significativamente sua política comercial nesta quarta-feira (09), enviando notificações formais de tarifas para mais seis países, com taxas variando de 20% a 30% sobre exportações destinadas ao mercado americano a partir de 1º de agosto de 2025. Os novos alvos incluem: 🇵🇭 Filipinas – 20% 🇧🇳 Brunei – 25% 🇲🇩 Moldávia – 25% 🇮🇶 Iraque – 30% 🇩🇿 Argélia – 30% 🇱🇾 Líbia – 30% Essas notificações somam-se às cartas enviadas nas últimas 72h a países como Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos, Mianmar e Vietnã, elevando o número total de nações ameaçadas com novas tarifas para mais de 20 em menos de uma semana. 💬 Trump pressiona Powell com críticas diretas: “Senhor Tarde Demais” Simultaneamente, Trump intensificou ataques contra Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Em publicação nas redes sociais, o presidente declarou: Trump voltou a se referir ao presidente do Fed como “Mr. Too Late” (Sr. Tarde Demais) e afirmou que manter os juros elevados está destruindo competitividade e impedindo a expansão industrial nos EUA, em meio ao “boom” de realocação industrial provocado pelas tarifas. 🇧🇷 Brasil na mira: atrito com governo Lula se intensifica Nos bastidores, fontes diplomáticas revelam que Trump está incomodado com críticas públicas feitas por Brasília às sanções e tarifas americanas. O presidente norte-americano também voltou a criticar a forma como o governo brasileiro está lidando com o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que o tratamento dado a ele é “vergonhoso”. 📉 Impacto no mercado financeiro global A ampliação da guerra tarifária e a possibilidade de cortes forçados na taxa de juros têm gerado volatilidade no mercado cambial e de commodities: Dólar DXY testa suporte de longo prazo, com expectativa de reversão técnica. Ouro (XAU/USD) segue forte em US$ 3.300, sustentado por fluxo em ETFs e desdolarização via BRICS. Ações industriais e empresas de exportação enfrentam pressão com temor de retaliações comerciais coordenadas. 📊 O que esperar nos próximos dias Alta probabilidade de retaliação coordenada por parte de países BRICS e seus aliados; Mercado passa a precificar corte de juros emergencial pelo Fed nos próximos 2-3 meses; Busca por proteção em ativos reais, como ouro físico, ouro tokenizado e criptomoedas; Crescimento das tensões entre EUA e países latino-americanos, especialmente Brasil e Argentina. 📌 Continue acompanhando a ExpertFX School para atualizações estratégicas em tempo real. 📚 Relatório elaborado por Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE -
Relação XAU/USD Ouro / Ações dos EUA segue em níveis historicamente baixos
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📉 Relação Ouro / Ações dos EUA segue em níveis historicamente baixos 📈 Volume de negociações com ouro tokenizado ultrapassa US$ 19 bilhões no 1º semestre de 2025 🔶 Resumo Técnico da Situação Atual do Ouro – Julho de 2025 🔸 Segundo especialistas da Crescat Capital, o ouro está inserido em um forte ciclo de alta macroeconômico de longo prazo, sustentado por fatores estruturais como: Desdolarização global Crescente demanda por ativos físicos e fora do sistema bancário Reestruturação do sistema financeiro internacional (BRICS, CBDCs, RWA) 📊 Relação Ouro / Ações: em níveis históricos de reversão A métrica de comparação entre ouro e ações americanas segue em níveis extremamente baixos, similares aos vistos antes de grandes reversões históricas. Isso indica que o ouro está barato em relação aos ativos de risco. 🔍 Análise Crescat: 🧠 Macro Drivers: Por que o ouro segue forte em 2025 Expansão de tarifas e guerra comercial com os EUA elevando tarifas sobre mais de 14 países a partir de agosto; Adoção institucional recorde: ETFs voltam a registrar entrada líquida em junho (+75 toneladas, segundo WGC); Demanda por proteção contra recessão e instabilidade geopolítica; Adoção tecnológica e tokenização de ouro, criando nova demanda e liquidez para o metal. ✴️ Tokenização de Ouro supera ETFs tradicionais no 1º semestre 🚀 O volume negociado de ouro tokenizado (RWA – Real World Assets) já ultrapassou US$ 19 bilhões no primeiro semestre de 2025, superando vários ETFs tradicionais de ouro, segundo dados da Gate.io. 📌 Este avanço reflete: Integração entre o mercado cripto e o mercado físico de metais Migração de capital para ativos reais digitalmente liquidados Busca por reserva de valor transparente, auditável e negociável 24/7 📈 O que esperar do ouro nos próximos meses? Correções devem ser vistas como oportunidade, principalmente abaixo de US$ 3.300 Potencial de alta para US$ 3.500 a US$ 3.800 até o final de 2025, com base na continuidade dos fluxos institucionais e geopolítica tensionada Tokenização e BRICS Pay devem ampliar o papel do ouro como ativo de reserva global não-dolarizado 📚 Análise institucional por Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE 📍 ExpertFX School – Educação e estratégia profissional em ouro, FX e macroeconomia global -
100 empresas listadas em bolsa já acumulam mais de 852.467 BTC
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📊 100 empresas listadas em bolsa já acumulam mais de 852.467 BTC 🔶 Panorama Atual De acordo com os dados mais recentes da HODL15Capital, o número de empresas de capital aberto que possuem Bitcoin em seus balanços chegou a 100 companhias, totalizando 852.467 BTC — o equivalente a mais de US$ 92 bilhões no preço atual (U$109.011/BTC). Entre os principais destaques está a MicroStrategy, liderada por Michael Saylor, que continua ampliando suas posições e defendendo a tese de adoção corporativa em larga escala. 💬 Michael Saylor: “Estou extremamente bullish” Esse descompasso entre oferta diária (~900 BTC/dia) e a demanda institucional crescente está sendo apontado como o principal catalisador de alta para o BTC ao longo do segundo semestre de 2025. 📈 Implicações para o mercado Oferta restrita, demanda explosiva A escassez programada do Bitcoin se intensifica com a entrada institucional, criando pressão contínua de alta no preço. Normalização do BTC como ativo de balanço Com mais de 100 empresas públicas já expostas ao BTC, o ativo começa a se consolidar como alternativa legítima ao caixa em dólar, principalmente em um ambiente de desdolarização. Concorrência entre empresas por BTC A competição entre corporações por adquirir BTC pode gerar efeito de FOMO institucional, ampliando ainda mais o desequilíbrio entre oferta e demanda. 📌 O que esperar? Se o ritmo atual de compras corporativas se mantiver acima de $102.000 (ou acelerar), o preço do BTC pode superar a marca dos US$ 130.000–150.000 ainda em 2025. Se o BTC vier abaixo de $96.000 uma correção profunda pode estar a caminho. A adoção contínua entre tesourarias corporativas, somada à crescente demanda por reserva de valor fora do sistema fiduciário tradicional, reforça o viés de alta estrutural para o Bitcoin. 📍 Análise macroeconômica e institucional por Igor Pereira 📚 ExpertFX School – Conteúdo técnico e profissional para traders e investidores institucionais -
ETFs de Ouro voltam a registrar entrada líquida: +75 toneladas em junho
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📈 ETFs de Ouro voltam a registrar entrada líquida: +75 toneladas em junho — World Gold Council (WGC) 🔶 Resumo da Notícia De acordo com o Conselho Mundial do Ouro (WGC), os fundos de índice (ETFs) com lastro físico em ouro registraram um crescimento líquido de 75 toneladas em junho, revertendo a tendência negativa observada nos meses anteriores. 📊 Destaques Técnicos Volume total acumulado dos ETFs globais agora supera 3.170 toneladas, refletindo uma renovada demanda institucional por proteção e diversificação. Maiores compradores: Europa e China lideraram as entradas, com os investidores norte-americanos voltando timidamente às compras no final do mês. O movimento marca a maior entrada mensal desde março de 2022, sinalizando um possível pivô de posicionamento institucional. 🔎 Motivos por trás da alta nos fluxos Aumento da incerteza geopolítica: Crescentes tensões entre EUA e países do BRICS, ameaças de tarifas e reconfiguração comercial global reacenderam a demanda por ativos defensivos. Expectativas de desaceleração econômica global: Sinais de fraqueza no setor manufatureiro e de serviços em economias centrais elevaram as apostas em ativos de proteção como o ouro. Desdolarização e diversificação cambial: Bancos centrais e grandes investidores continuam a reduzir exposição ao dólar, aumentando alocações em ouro — especialmente em regiões como Ásia e Oriente Médio. 🧠 O que esperar a seguir? A continuidade desses fluxos dependerá de dois fatores principais: 🔹 Política monetária do Fed 🔹 Desdobramentos nas tensões comerciais entre EUA x BRICS Caso o ouro se consolide acima dos US$ 3.300, um novo fluxo técnico e institucional pode levar o preço a buscar US$ 3.400–3.500 nos próximos meses. De outro modo, já abaixo de $3294 no dário (D1), está a caminho de uma correção maior. 📌 Análise técnica e fundamentalista por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Conteúdo profissional para traders institucionais e de varejo. -
⚠️🌕 Ouro atinge mínima semanal O preço do ouro (XAU/USD) acaba de registrar sua mínima da semana, em meio a uma combinação de fatores que aumentam a pressão vendedora no curto prazo: 📉 Fatores que pesaram sobre o metal: Aversão ao risco limitada: Apesar das tensões geopolíticas e tarifárias, os mercados acionários globais seguem firmes, limitando a busca por proteção em ouro. Recuo técnico: Após testar máximas acima de US$ 3.320, o ouro enfrenta realizações de lucro, com suportes em US$ 3.280 e US$ 3.250 sendo monitorados. Força do dólar (DXY): O índice do dólar testou fundo de longo prazo e ameaça reversão altista, pressionando commodities precificadas em dólar. Expectativas de juros: A ata recente do FOMC e falas de autoridades do Fed sugerem que o corte de juros não está iminente, o que diminui o apelo do ouro, que não paga juros. 🔍 Níveis técnicos importantes – XAU/USD Resistência chave: US$ 3.320 / US$ 3.345 Suporte imediato: US$ 3.280 Suporte crítico: US$ 3.250 (nível psicológico + base de congestão) 📊 Impacto e o que esperar Com a aproximação da nova rodada de tarifas americanas (1º de agosto), a expectativa é de aumento na volatilidade. Caso os riscos geopolíticos se intensifiquem ou dados macroeconômicos decepcionem, o ouro pode voltar a ser favorecido como porto seguro. Por outro lado, uma resolução diplomática ampla ou reversão do Fed para uma postura mais hawkish podem manter o metal pressionado no curto prazo. 📌 Análise técnica e macro por Igor Pereira — ExpertFX School Continue acompanhando os relatórios e atualizações em tempo real no site e no canal.
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Como as Prop Firms Lucram ? O Modelo de Negócio por Trás das Empresas de Mesa Proprietária Por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School - Educação de Elite para Traders de Alta Performance O universo das prop trading firms (empresas de capital proprietário) ganhou enorme popularidade nos últimos anos entre traders de varejo, atraídos pela possibilidade de operar com capital alavancado sem risco direto para seu próprio dinheiro. No entanto, por trás da promessa de contas financiadas, existe um modelo de negócio robusto, estruturado para garantir lucratividade para a empresa — independentemente do desempenho dos traders. Neste artigo, Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro e Membro Junior WallStreet NYSE, analisa como essas empresas realmente lucram, quais são as principais fontes de receita, os custos ocultos para os traders e o que esperar ao se envolver nesse mercado. A análise também traz insights sobre o impacto no setor financeiro e no comportamento dos traders. 📊 As Fontes de Receita das Prop Firms Diferentemente dos brokers tradicionais, que lucram principalmente com spreads e comissões sobre ordens reais, as prop firms modernas utilizam um modelo híbrido, baseado principalmente em taxas de avaliação, divisão de lucros e monetização de contas simuladas. Abaixo, detalhamos os principais canais de receita: 1. Taxas de Avaliação (Challenge Fees) A principal fonte de receita das prop firms é a cobrança de taxas para participar de processos de avaliação, onde o trader precisa demonstrar habilidade, consistência e controle de risco em uma conta demo. Essas taxas podem variar de: US$ 40 para contas de US$ 5.000 Até US$ 3.000 para contas de US$ 200.000 a US$ 500.000 A maioria dos traders não passa na avaliação inicial, o que torna essa etapa extremamente lucrativa para a empresa. Algumas prop firms operam quase exclusivamente com esse modelo, sem sequer executar negociações reais no mercado. 2. Assinaturas Mensais Em vez de cobrar apenas uma taxa única, algumas prop firms adotam o modelo de assinatura recorrente, onde o trader paga mensalmente para manter sua avaliação ativa ou sua conta financiada. Essa receita é previsível e escalável. 3. Divisão de Lucros (Profit Split) Quando o trader é aprovado e recebe uma conta financiada, ele entra em um acordo de divisão de lucros. A média do setor é: Trader fica com 70% a 90% A prop firm retém 10% a 30% Algumas empresas oferecem modelos híbridos, onde o trader mantém 100% dos primeiros US$ 10.000, antes de iniciar a divisão. 4. Spreads e Comissões Prop firms que oferecem execução no mercado real (ou simulada com custo artificial) lucram com: Aumento do spread Comissões por operação Mesmo em contas simuladas, os custos são cobrados e os lucros obtidos com as perdas dos traders, que não afetam o capital da empresa. 5. Custos Ocultos Muitas prop firms agregam custos adicionais como: Taxas de plataforma (MT4, MT5, cTrader) Taxas de acesso a dados em tempo real Taxas de “reset” para quem falha na avaliação Taxas de saque, conversão ou gerenciamento Esses custos corroem a margem líquida do trader e aumentam a rentabilidade da empresa. 6. Educação e Serviços Complementares Algumas prop firms expandem seu modelo oferecendo cursos, mentorias, pacotes educacionais e comunidades exclusivas. Trata-se de uma monetização indireta do desejo de muitos traders por acesso a capital e performance consistente. 📉 O Modelo de Desafio (Challenge) e as Pegadinhas do Fracasso O modelo de desafio é estruturado para testar: Alvos de lucro (geralmente 8% a 10%) Sem gerenciamento de risco a maioria quebra em menos de 1 mês, querendo "passar os desafios rápidos"... Limites de perda diária (geralmente 4% a 5%) ou seja, sua mesa de $100.000 USD não é $100.000 USD e sim $5.000, e o mesmo para outros capitais. Perda total máxima (frequentemente 8% a 10%) Regras de consistência e tempo mínimo de operações Deixar ordem no final de semana aberta? NÃO PODE. Abir compra e venda ao mesmo tempo? NÃO PODE apenas um desvio e você perde a mesa nas pegadinhas... Estudos de mercado e dados internos sugerem que menos de 10% dos traders passam o desafio na primeira tentativa. Isso cria um ciclo de recorrência: tentativa, fracasso, nova inscrição — gerando receita contínua para o site que fornece esses tipos de serviços. 💡 Funded Accounts: Capital Real ou Simulado? Nem todas as prop firms operam com execução real no mercado. A maioria usam contas simuladas (DEMO), mesmo após a aprovação do trader. Nesse caso, as perdas dos traders não impactam a empresa, que mantém 100% do capital intacto. Isso levanta preocupações éticas e regulatórias, já que: A empresa lucra com a falha do trader Não existe execução verdadeira de ordens Pode haver conflito de interesse Já as prop firms com execução real precisam gerenciar risco com maior sofisticação, tornando o modelo mais sustentável, porém com margem reduzida. 🧠 O Impacto no Comportamento do Trader O modelo de prop trading pode gerar comportamentos prejudiciais se o trader não estiver preparado para: Pressão por resultados rápidos Gestão emocional diante de alvos e limites rígidos Repetidas frustrações e custos acumulados É fundamental que o trader veja o desafio como uma ferramenta de disciplina e aprendizado, e não como atalho para lucros fáceis. 📈 O Mercado de Prop Firms: Um Negócio Lucrativo O crescimento explosivo das prop firms mostra que o modelo é altamente lucrativo para as empresas, especialmente porque elas: Lucram com a falha da maioria dos traders Cobram múltiplas taxas e comissões Limitam o risco com contas simuladas Criam modelos escaláveis com base em assinaturas e cursos Ao mesmo tempo, o setor atrai traders com pouco capital inicial, que veem na prop trading uma chance de escalar seus resultados com risco limitado. 🔍 Conclusão do analista Igor Pereira: Vale a Pena Para o Trader? Para o trader disciplinado, com gestão de risco sólida e consistência operacional, sim — o modelo pode ser vantajoso. É possível operar grandes contas sem arriscar capital próprio e receber pagamentos mensais conforme o desempenho. No entanto, é essencial entender o modelo de negócios das prop firms para evitar armadilhas e frustrações. O sucesso exige preparo técnico, psicológico e financeiro — e não ilusão de acesso rápido ao lucro. Eu não recomendo o uso de mesas proprietárias, o seu psicológico não é preparado para passar em desafios... Imagine, trabalhar, analisar, estudar o mercado, as vezes durante 1 ou 2 meses sem ganhar nada por isso, até que você receba a conta "..real/falsa...". É a onde a maioria dos 90% de Traders cria um ciclo vicioso oculto de ir lá e "tentar" de novo... Muitas vezes, você acaba gastando em tentativas mais de $200 dólares em mesas proprietárias tentando passar desafios, as vezes, em insistência, sem lucrar nada por isso e se passa 2, 3 meses.... Me pergunto? não era mais fácil colocar esses 200 dólares em uma corretora confiável (conta real), em seu nome, com gerenciamento de risco, fazer apenas 5$ dólares por dia com esse capital? tendo em conta que o mês tem 20 dias úteis, com apenas 5 dólares por dia, você teria no final do mês 50% de lucro do seu depósito de $200 dólares, lucro (exemplar teórico) de $100, podendo sacar quando quiser, sem qualquer burocracia. Deixo uma pergunta, se você não consegue responder minha pergunta acima, e muito menos já conseguiu obter consistência em gerenciamento disciplinar fazendo 5$ dólares por dia em uma conta de 200$, você acha mesmo que vai conseguir passar nos testes da mesa proprietária? Se você não está preparado para o mercado "real", a onde não há exigências e burocracias, apenas controle disciplinar e estudos, você estará perdendo tempo e dinheiro nessas empresas que contém pegadinhas (regras) para que você perca o controle e quebre logo a sua conta. O que esperar do mercado: Com a expansão do setor e o surgimento de novas prop firms semanalmente, é provável que haja: Consolidação de marcas confiáveis Regulação mais rígida em alguns países Inovação em modelos de avaliação e pagamento Aumento da competição com ofertas mais acessíveis Por fim, logo, para o verdadeiro Trader, isso representa mais oportunidades, mas também exige mais cautela e discernimento na escolha da empresa ideal. Por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School - Educação de Elite para Traders de Alta Performance
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📢🇺🇸 Trump adia prazo final para acordos comerciais e ameaça retaliação tarifária simétrica O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou hoje uma Ordem Executiva prorrogando o prazo final para a assinatura de acordos comerciais com países parceiros de 9 de julho para 1º de agosto. A medida representa mais uma postergação na aplicação dos novos pacotes tarifários unilaterais anunciados pela Casa Branca nos últimos meses. 📝 Resumo da decisão Novo prazo: 1º de agosto passa a ser a data-limite para que países negociem com os EUA e evitem tarifas punitivas. Cartas formais: 14 países já foram oficialmente notificados da imposição de tarifas entre 10% e 40%, a depender da origem e do tipo de produto. Ameaça de retaliação: Trump advertiu que qualquer aumento de tarifas contra os EUA será respondido com aumentos equivalentes por parte americana, em um movimento de retaliação simétrica. 🌍 Contexto e implicações globais A nova rodada de tarifas se insere em um momento em que a administração Trump busca remodelar o comércio global sob uma lógica bilateral e nacionalista. A prorrogação indica que há espaço para negociações diplomáticas, mas também reforça o tom agressivo e unilateral da política comercial americana. Países como Japão, Coreia do Sul, Índia, África do Sul e Malásia estão entre os que ainda não fecharam acordos com os EUA e correm risco de serem afetados diretamente. 📊 Impacto nos mercados financeiros 🟡 Ouro (XAU/USD): Alta de demanda por segurança pode continuar sustentando os preços acima de US$ 3.300, com projeções estendidas para US$ 3.400 em caso de escalada tarifária. 💵 Dólar (DXY): Testando suporte de múltiplos anos, mas ameaças comerciais podem fortalecer o USD no curto prazo via aversão a risco. 📉 Mercados emergentes: Moedas como o peso mexicano, real brasileiro e rand sul-africano tendem a sofrer com volatilidade e fuga de capital. 🏭 Setores industriais e exportadores nos EUA já sentem os efeitos do risco tarifário — queda nas exportações, revisão de guidance e adiamento de investimentos. 🔮 O que esperar Até 1º de agosto, o foco dos mercados estará em sinais de trégua ou avanço nas negociações comerciais. O histórico de Trump mostra que mudanças repentinas de tom são comuns, mas a escalada tarifária atual é a mais abrangente desde 2018–2019. Se implementadas, essas tarifas podem reativar temores de recessão global e desaceleração industrial nos EUA, especialmente diante de dados recentes de desemprego e contração na produção manufatureira. 📌 Análise técnica e macroeconômica por Igor Pereira — ExpertFX School Para traders, o momento exige gestão rígida de risco e atenção especial aos dados macroeconômicos e à retórica da Casa Branca. Em tempos de incerteza tarifária, o ouro e ativos defensivos continuam sendo os principais beneficiários.
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Austrália mantém taxa básica de juros em 3,85% — decisão surpreende o mercado
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📈🇦🇺 Austrália mantém taxa básica de juros em 3,85% — decisão surpreende o mercado 🔹 Banco Central da Austrália (RBA) manteve hoje sua taxa de juros inalterada em 3,85%, contrariando a expectativa do mercado, que projetava um corte para 3,60%. A decisão reforça a postura mais cautelosa do RBA diante de pressões inflacionárias persistentes. 🧠 O que esperar a partir de agora? Apesar de sinais de desaceleração econômica e aumento do desemprego, o RBA decidiu não flexibilizar a política monetária neste momento. A autoridade monetária justificou a decisão com base em: Inflação de serviços ainda elevada; Salários acima do esperado no setor privado; Incertezas sobre o comportamento da inflação nos próximos trimestres. 📊 Impacto nos mercados financeiros 💵 AUD/USD: O dólar australiano reagiu com alta moderada frente ao dólar americano, já que parte do mercado precificava corte. A manutenção fortalece temporariamente o AUD. 🟡 XAU/USD (Ouro): O ouro pode manter sua trajetória de alta frente à cautela global com juros, mas essa decisão específica tende a ser neutra para o metal no curto prazo. 📉 Bolsa australiana (ASX): Índices locais reagem com leve correção, já que setores sensíveis a juros (como construção civil e varejo) esperavam alívio nas taxas. 🔮 Próximos passos e expectativas A manutenção da taxa pode indicar que o RBA ainda não está convencido de que a inflação retornará à meta de forma sustentável. No entanto, se os próximos dados de emprego e inflação mostrarem enfraquecimento mais claro, cortes podem ser retomados já no terceiro trimestre de 2025. 📌 Análise por Igor Pereira – ExpertFX School Mantenha-se atento aos desdobramentos da política monetária global: Austrália, Reino Unido, Canadá e EUA sinalizam caminhos divergentes em meio ao novo ciclo de reprecificação do risco. -
A Queda do Dólar: Ouro Já é o 2º Maior Ativo de Reserva do Mundo
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🟡💵 A Queda do Dólar: Ouro Já é o 2º Maior Ativo de Reserva do Mundo 📊 Por Igor Pereira – ExpertFX School | Análise Macrofinanceira e Geopolítica Membro Junior WallStreet NYSE 🌍 Transformação na Composição das Reservas Internacionais O sistema monetário global está passando por mudanças históricas na forma como os bancos centrais alocam seus ativos de reserva. O que antes era um domínio absoluto do dólar americano, agora dá espaço para uma diversificação acelerada, com destaque crescente para o ouro e moedas alternativas. 📉 Dólar cai abaixo de 50% nas reservas globais (incluindo ouro) Segundo dados recentes: Ano Participação do USD (incluindo ouro) Ouro nas reservas globais "Outras moedas" + Ouro 2007 71% 11% 22% 2025 <50% 2º maior ativo de reserva global 38% 📌 O que está acontecendo? Perda de confiança no dólar: A política monetária expansionista dos EUA, os crescentes déficits fiscais e as sucessivas guerras comerciais levaram diversos países a repensarem sua dependência do dólar como ativo de reserva. Ouro: o ativo neutro e confiável: Bancos centrais vêm acumulando ouro nos últimos anos como forma de proteção contra inflação, riscos geopolíticos e instabilidade cambial — com destaque para China, Polônia, Turquia e Cazaquistão. Emergentes diversificando agressivamente: Economias emergentes estão liderando o movimento rumo a moedas alternativas como yuan chinês (CNY), dirham dos Emirados, rúpia indiana, além de CBDCs e moedas locais em acordos bilaterais. O avanço do ouro sobre o euro: A estagnação econômica da Europa, combinada com a fragmentação política no bloco, tem reduzido o apelo do euro como ativo de reserva. Enquanto isso, o ouro ocupa o segundo lugar global — atrás apenas do USD. ⚠️ Impactos no Mercado Financeiro 🟡 Para o Ouro (XAU/USD): Forte suporte estrutural para altas sustentadas, com projeções técnicas já acima de US$ 3.300 (atualmente cotado a US$ 3.330). Tendência de longo prazo apoiada pela acumulação de bancos centrais e desconfiança crescente nas moedas fiduciárias. 💵 Para o Dólar (DXY): Pressão de médio prazo, especialmente diante de tarifas protecionistas unilaterais, sanções e aumento dos déficits. Suporte técnico crítico nos 96.97 pontos, com risco de rompimento. 🌐 Para investidores institucionais: Cresce o interesse por ETFs de ouro, contratos futuros e ouro físico como proteção sistêmica. Necessidade de revisar alocações cambiais, diversificando além de USD/EUR. 🔮 O que esperar daqui para frente? 💰 Continuidade no acúmulo de ouro por bancos centrais, especialmente de países BRICS e aliados. 🌏 Crescimento das moedas locais em transações internacionais, especialmente entre países do Sul Global. 🧱 Fortalecimento da arquitetura financeira alternativa, como BRICS Pay, redes de liquidação multimoeda e acordos de swap cambial regional. 📢 Conclusão: A transição para um sistema monetário multipolar já está em curso. O ouro retorna ao protagonismo como reserva de valor confiável e ativo geopolítico estratégico. Com o dólar abaixo de 50% nas reservas globais, a hegemonia monetária dos EUA está sendo contestada — não apenas em palavras, mas em alocações reais de ativos. 📊 Por Igor Pereira – Membro Wall Street NYSE 🔗 Acompanhe mais análises macroeconômicas e geopolíticas em ExpertFX School - crie sua conta no site e siga os tópicos para obter notificação via e-mail. -
🛑 ESCALADA NAS GUERRAS COMERCIAIS: EUA AMEAÇAM NOVAS TARIFAS CONTRA PAÍSES DO BRICS E ALIADOS 📍 Por Igor Pereira – ExpertFX School | Análise Geopolítica e Macroeconômica 🇺🇸📦 Trump envia cartas notificando tarifas de até 40% a partir de 1º de agosto A Casa Branca intensificou drasticamente sua postura protecionista nesta segunda-feira (07), com o presidente Donald Trump notificando pelo menos seis países sobre a imposição de tarifas comerciais punitivas a partir de 1º de agosto de 2025. As cartas oficiais foram enviadas diretamente aos governos de: País Tarifa anunciada Observação 🇲🇾 Malásia 25% Parte da rota de transbordo da Ásia 🇰🇿 Cazaquistão 25% Fornecedor de metais e parceiro do BRICS 🇿🇦 África do Sul 30% Membro fundador do BRICS 🇱🇦 Laos 40% Apoio recente ao BRICS Pay 🇲🇲 Mianmar 40% Alvo estratégico na Ásia 🇻🇳 Vietnã 40% Envolvido em reexportação indireta da China ⚠️ ExpertFX: O que isso significa para o mercado global? 🧭 1. Ofensiva direta contra o BRICS Muitos dos países notificados são aliados comerciais ou membros do bloco BRICS. Isso reforça a narrativa recente de que os EUA estão usando tarifas como instrumento de coerção geoeconômica, e não apenas de proteção econômica. 💰 2. Risco inflacionário e disrupção de cadeias globais Tarifas de 25% a 40% sobre países com forte presença na produção de commodities, eletrônicos e têxteis aumentam os custos de importação, pressionando a inflação no varejo americano. A fragmentação nas cadeias de fornecimento globais tende a se agravar. 📉 3. Reações do mercado: DXY em queda, XAU/USD em alta Com o aumento da incerteza geopolítica e econômica: O dólar (DXY) perdeu força após os anúncios, testando níveis críticos de suporte técnico em 96,97. O ouro (XAU/USD) subiu para US$ 3.320, renovando máximas históricas com forte fluxo institucional. 🌐 4. Reforço da desdolarização Essas ações devem acelerar movimentos de desdolarização e alianças comerciais alternativas (ex: BRICS Pay, acordos bilaterais em moedas locais). Países como China, Índia e Rússia devem liderar uma resposta organizada. 📊 Impacto nos principais mercados Ativo Reação Esperada DXY Baixa (pressão sobre o dólar) XAU/USD (Ouro) Alta de longo prazo (hedge geopolítico preferido) Mercados emergentes Volatilidade e possível sell-off Commodities Alta em metais e alimentos 🔮 Perspectiva para o investidor Aumenta a relevância do ouro físico e ETFs de ouro no portfólio. Diminui atratividade do USD no curto prazo em favor de ativos reais. Cresce a incerteza regulatória e de compliance para exportadores globais. 📌 Conclusão: Trump dobrou a aposta em sua estratégia de “tarifas como política externa”, mirando diretamente parceiros estratégicos do BRICS. O movimento sinaliza uma nova fase nas guerras comerciais, com potencial de desdobramentos globais explosivos nas próximas semanas. 📥 Continue acompanhando atualizações em tempo real na ExpertFX School - faça seu cadastro no site e siga os tópicos que você mais gostar para notificações via e-mail! 📊 Igor Pereira – Analista Membro Wall Street NYSE
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Metade dos bancos centrais vê risco de reestruturação da dívida dos EUA
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📰 Metade dos bancos centrais vê risco de reestruturação da dívida dos EUA 📍 Por Igor Pereira – Analista da ExpertFX School ❗️🇺🇸 UBS: 50% dos bancos centrais consideram "plausível" um default ou reestruturação da dívida americana Um dado alarmante foi revelado nesta segunda-feira (07) no relatório anual do UBS sobre reservas internacionais, que ouviu representantes de quase 40 bancos centrais ao redor do mundo. Segundo o levantamento: Essa percepção é sem precedentes e marca uma mudança drástica na confiança global no Tesouro dos EUA, tradicionalmente visto como o ativo mais seguro do mundo. 🧠 Análise Especial ExpertFX School: O que isso significa para o sistema financeiro global? Queda de confiança nos Treasuries: A dívida dos EUA ultrapassou US$ 38 trilhões em 2025, com projeção de seguir crescendo descontroladamente. O temor de que o sistema político americano não consiga conter os déficits está levando bancos centrais a buscar alternativas ao dólar. Aceleração da desdolarização: O aumento da compra de ouro por bancos centrais (com destaque para China, Polônia e Turquia) pode ser interpretação prática dessa desconfiança. Cresce o uso de CBDCs (moedas digitais de bancos centrais) e sistemas alternativos de liquidação como o BRICS Pay. Risco sistêmico nos mercados: Um cenário de reestruturação da dívida dos EUA seria um evento cataclísmico para os mercados globais, maior até do que o colapso de 2008. Investidores institucionais correriam para ativos reais: ouro, commodities e imóveis físicos. O dólar (DXY) sofreria forte pressão de venda, e o sistema financeiro ocidental poderia perder hegemonia. 📊 Indicadores que reforçam a tendência: Indicador Valor Atual Interpretação Dívida dos EUA +US$ 38 trilhões Nível recorde histórico 📈 Compra de ouro por BCs +20t em maio China acumula mais que o declarado DXY (Índice do Dólar) 96.97 Testando suporte técnico crítico XAU/USD (Ouro) US$ 3.320 Proteção contra inflação 🏆 🔮 O que esperar nos próximos trimestres? Pressão crescente sobre o Tesouro Americano para cortar gastos ou aumentar impostos. A Fed poderá ter que monetizar ainda mais a dívida, pressionando a inflação e enfraquecendo o dólar. Aumento de compras de ouro, yuan e ativos alternativos por bancos centrais. Discussão cada vez mais séria sobre um sistema financeiro multipolar, com menos dependência do dólar. 📌 Conclusão: O alerta dado pelos bancos centrais é claro: o modelo fiscal dos EUA está em xeque. Com o aumento da dívida e polarização política, a credibilidade do sistema financeiro americano está sob risco estrutural. O ouro, mais uma vez, surge como alternativa de confiança internacional. 📥 Acompanhe análises exclusivas no site ExpertFX School - faça seu cadastro no site e siga os tópicos que você gostar para notificações via e-mail! 📊 Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE -
Conflito interno sobre juros nos EUA – Assessores de Trump pressionam Fed
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📰 Conflito interno sobre juros nos EUA – Assessores de Trump pressionam Fed 📍Por Igor Pereira – Analista da ExpertFX School Membro Junior WallStreet NYSE ❗️🇺🇸 Navarro pressiona Fed a cortar juros imediatamente Peter Navarro, assessor de comércio da Casa Branca e atualmente conselheiro econômico informal do presidente Donald Trump, fez declarações fortes nesta segunda-feira (07) contra a postura atual do Federal Reserve (Fed), liderado por Jerome Powell. 📌 Segundo Navarro: 🧠 Leitura estratégica ExpertFX School: Pressão política direta sobre o Fed: A Casa Branca (ou sua ala mais próxima) quer cortes imediatos nos juros. Com inflação em queda e risco de recessão se elevando, cresce o lobby pró-afrouxamento monetário. Risco à independência institucional do Fed: Caso Powell resista à pressão, pode se agravar a tensão institucional. Se ceder, o mercado entenderá que a política monetária dos EUA está sendo politizada, o que pode afetar a credibilidade do dólar. Impacto no mercado financeiro: Expectativas de corte antecipado nas taxas de juros podem: Desvalorizar o Dólar (DXY) ainda mais. Impulsionar o ouro (XAU/USD) para novas máximas (já em US$ 3.320). Reforçar ativos de risco como S&P 500 e criptomoedas no curto prazo. 📊 Cenário atual: Indicador Valor Atual Tendência DXY (Índice Dólar) 96.97 Pressão de baixa 📉 XAU/USD (Ouro) US$ 3.320 Forte alta 📈 EUR/USD 1.1778 Tendência de valorização do euro USD/JPY 144.30 Estável BTC/USD US$ 109.011 Alta sustentada, fluxo institucional 🔮 O que esperar nos próximos dias? Powell poderá ser forçado a se pronunciar publicamente para defender sua política. O mercado precificará aumento da probabilidade de corte de juros já no 3º trimestre. A inflação pode se tornar variável secundária, com foco no crescimento e no mercado de trabalho. Ouro e ativos não dolarizados seguem como favoritos para proteção e performance. 📥 Receba nossas atualizações macro diretamente, faça seu cadastro no site ExpertFX School e siga os tópicos que você gostar. -
Trump recua parcialmente sobre tarifas contra BRICS
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📰 Trump recua parcialmente sobre tarifas contra BRICS 📍Por Igor Pereira – Analista da ExpertFX School 🇺🇸🌐 Trump recua parcialmente sobre tarifas contra BRICS Segundo agências de notícias (RTRS), o presidente dos EUA, Donald Trump não implementará imediatamente a tarifa adicional de 10% sobre países que não aderirem à agenda antiamericana dos BRICS. Embora Trump tenha ameaçado tarifas generalizadas para qualquer nação que colabore economicamente com o bloco liderado por China, Rússia, Índia, Brasil e África do Sul, o comunicado de hoje sugere uma abordagem mais gradual, sinalizando que o envio de “cartas tarifárias” (previsto para 9 de julho) poderá ocorrer em fases, e com base em alinhamento diplomático e comercial de cada país. 🔎 Impacto de curto prazo: Alívio nos mercados emergentes e moedas como o real brasileiro e o rand sul-africano. Volatilidade moderada nos pares do dólar com BRICS deve continuar, mas com menor intensidade. Cautela institucional permanece sobre cadeias de suprimento. ❗️🇺🇸 Perspectiva de juros zero volta ao radar do Fed Segundo documento conjunto dos Fed de Nova York e San Francisco, publicado nesta segunda-feira, existe “perspectiva real” de que a taxa básica volte a níveis próximos de zero nos próximos anos, apesar do patamar elevado atual. 📌 Tradução macro: O Fed estuda caminhos de afrouxamento monetário como medida de emergência futura, sinalizando que o atual ciclo de alta pode não durar até 2026, especialmente se a desaceleração econômica se aprofundar. A possibilidade de novos cortes em 2025-2026 pode reacender: Rallys no ouro (XAU/USD). Apetite por ativos de risco nos EUA (ações, criptomoedas). Nova rodada de desvalorização do dólar (DXY) no médio prazo. ❗️🇪🇺 União Europeia não receberá carta tarifária de Trump — por ora Fontes internas da UE informaram à Reuters que a União Europeia não receberá “carta-tarifa” de Trump nesta primeira rodada de retaliações comerciais. 🎯 Isso representa: Alívio para exportadores europeus (automóveis, bens de luxo, tecnologia). Potencial reforço no euro (EUR/USD) no curtíssimo prazo. Abertura para uma reaproximação entre EUA e UE, visando enfraquecer a coesão dos BRICS em negociações multilaterais. 📊 Conclusão & O que esperar dos mercados 1. Dólar (DXY): Testa zona crítica em 96.97, mas possível recuo da guerra tarifária pode estagnar a queda. Contudo, expectativas dovish do Fed podem pesar contra o dólar nos próximos trimestres. 2. Ouro (XAU/USD): Com cotação atual em US$ 3.320, o metal permanece como principal beneficiário do ambiente: Baixos juros futuros Incerteza geopolítica Desdolarização via BRICS 3. Renda variável e ações globais: Menor risco tarifário sobre UE e possível reversão monetária do Fed animam investidores — mas atenção: o risco de recessão nos EUA persiste, e ainda estamos longe de acordos definitivos. 📲 Siga ExpertFXSchool para alertas diários e cobertura macro de alta precisão. -
Meio do Ano 2025 – Reflexão Estratégica e Alerta para os Investidores
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📊🇺🇸 Meio do Ano 2025 – Reflexão Estratégica e Alerta para os Investidores ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, ExpertFX School Membro Junior WallStreet NYSE 📅 Chegamos à metade de 2025 É hora de refletir sobre as previsões feitas no início do ano aqui na ExpertFX School, confrontá-las com os dados atuais, e — acima de tudo — nos prepararmos para o que vem pela frente. 🌍 Tarifas, Comércio Global e os Ecos da História Com o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA, o mercado inicialmente respondeu com otimismo: promessas de redução de gastos públicos e controle do déficit deram esperança a investidores. Mas a realidade se mostrou diferente. A política comercial rapidamente adotou um tom agressivo, com a reimplementação de tarifas generalizadas contra países como China, México, Canadá e União Europeia. 🚨 Previsão acertada: Alertamos aqui na ExpertFX School, que essas tarifas poderiam levar a uma queda acentuada dos mercados — o que de fato ocorreu (-25%). A reversão só foi evitada devido à rápida reação do Fed, com injeções de liquidez extraordinárias via repurchase agreements, discount window e operações overnight. 🏛️ Uma nova “Grande Depressão” à vista? O prazo final imposto por Trump para os acordos comerciais está próximo. Caso os acordos não avancem, os EUA podem aplicar tarifas superiores às da era Hoover em 1930, que contribuíram fortemente para a Grande Depressão. ❗Essas medidas não apenas prejudicam o comércio internacional, mas: Desorganizam cadeias globais de suprimento, Aumentam os custos para empresas e consumidores, Reduzem a competitividade das exportações, E podem levar a uma recessão global sincronizada. 📉 Indicadores Econômicos Já Estão Sinalizando Dano Desemprego em alta: 📈 Mais de 2 milhões de americanos estão recebendo seguro-desemprego — alta de 9% desde janeiro. A média móvel de pedidos iniciais também segue em trajetória ascendente. Setor industrial em retração: A perda de demanda externa reduziu o ritmo das fábricas. 📉 Desemprego no setor manufatureiro subiu 19% desde fevereiro – a maior alta setorial em um ano que prometia ser de recuperação. Déficit comercial em expansão: Em junho, o déficit saltou de US$ 60 bi para US$ 71 bi em um único mês. O principal fator? Exportações caíram -4% m/m, com represálias comerciais dos parceiros atingidos por tarifas. 🛡️ Como Proteger o Portfólio Agora ✅ Ouro: Nossa recomendação desde os US$ 2.070/$2.200/$2.600/$2.800/onça no Clube ExpertFX se provou acertada, "talvez" seja a hora de rever os estudos macroeconômicos com os países dos BRICS forçando ou não a desdolarização. Trump ganhará novamente? Hoje, o ouro supera os US$ 3.300, batendo o desempenho dos principais índices de ações. O movimento é sustentado por: Risco sistêmico elevado, Deficit comercial. Busca por proteção real contra inflação, Acúmulo silencioso por bancos centrais (como o PBoC). A situação de tarifas pode geopoliticamente mover em grande parte o ouro nos próximos 6 meses. 📈 Bolsa em bolha: O S&P 500 opera em 30x lucros, mais caro que: O pico da bolha da Nasdaq em 2000 (27x), O auge pré-crise de 1929 (19x). 📉 Historicamente, tais níveis resultam em retornos negativos nos 3-5 anos seguintes, por reversão à média. 🔮 Conclusão: Prepare-se para o cenário que se desenha O cenário geopolítico e econômico indica: Risco elevado de recessão caso tarifas avancem; Bolsa em patamares perigosos, com valuations insustentáveis; Setores industriais e exportadores pressionados por custos e queda na demanda; Ouro e ativos reais devem seguir como porto seguro, mesmo após uma correção descendente. 🧭 A estratégia agora deve ser baseada em ativos sólidos, leitura macroeconômica disciplinada e gestão ativa de risco. 📌 Acompanhe o Clube ExpertFX para alertas em tempo real sobre: Ações do Fed, Dados de emprego, Progresso nas negociações comerciais, Fluxos institucionais no ouro. Análises realistas. -
Trump ameaça tarifa extra de 10% a países que apoiarem políticas do BRICS
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🛑🇺🇸 Trump ameaça tarifa extra de 10% a países que apoiarem políticas do BRICS ✍️ Igor Pereira – Analista de Mercado, ExpertFX School - Membro Junior WallStreet NYSE 🗣️ Declaração Direta da Casa Branca: “Sem exceções” O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou significativamente a retórica contra o bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ao anunciar nesta sexta-feira a ameaça de uma tarifa adicional de 10% sobre qualquer país que apoiar políticas consideradas “antiamericanas” oriundas do BRICS. 💣 Impacto Geopolítico e Econômico A fala do presidente ocorre justamente no mesmo dia do início da 17ª Cúpula do BRICS, sediada no Brasil, onde temas centrais são a desdolarização global, a integração comercial intra-BRICS, e a criação de uma rede de pagamentos alternativa ao SWIFT, usando moedas locais e ouro como reserva estratégica. Trump foi enfático ao dizer que: ⚠️ O que esperar nos mercados? 📉 Dólar (DXY): a fala pode reforçar demanda por dólar como proteção em meio à escalada de tensões comerciais, principalmente se houver risco de ruptura nos acordos com países como Índia, Turquia e Indonésia. 📈 Ouro (XAU/USD): a ameaça contra políticas pró-ouro dos BRICS pode impulsionar o ouro ainda mais, já que a retaliação pode incluir mais compras físicas por parte dos bancos centrais do bloco. Mas vale cautela se os BRICS não ameaçar tirar o dólar como fonte de moeda e investimentos, o ouro pode entrar em correção descendente. 📉 Ativos BRICS: moedas emergentes e bolsas dos países BRICS devem sofrer pressão vendedora temporária, especialmente se os EUA colocarem esses países como alvos tarifários. O real brasileiro, o rublo russo e o yuan chinês são os mais vulneráveis no curto prazo. 📌 Conclusão: Início de uma nova Guerra Comercial? A fala de Trump marca um ponto de inflexão na política externa dos EUA. O tom de retaliação e a vinculação direta de política comercial com alianças geopolíticas indicam que a próxima fase da guerra comercial global pode estar começando – agora com foco no BRICS. O mercado deve se preparar para: Mais sanções e tarifas unilaterais Reprecificação dos riscos nos ativos emergentes Aumento de compras de ouro por bancos centrais Potencial aceleração dos BRICS em criar alternativa ao dólar 📊 Análise completa sobre os impactos nas commodities, moedas emergentes e ouro será publicada ainda hoje no portal ExpertFX School. -
DXY Índice do Dólar, Risco Assimétrico de Reversão Técnica?
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🧭 DXY Índice do Dólar, Risco Assimétrico de Reversão Técnica? ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 🔍 Publicado em: www.expertfxschool.com 📊 Visão Geral O índice do dólar americano (DXY) se encontra atualmente testando uma zona de suporte técnico crítica entre 96.50 e 96.90, patamar que atuou como base estrutural nos ciclos de 2018, 2020 e 2023. A cotação atual é 96.97, refletindo um dólar fragilizado frente às majors (EUR, GBP, JPY), com crescente especulação de reversão. 🔍 Estrutura Técnica Atual - atualize seus valores Parâmetro Técnico Valor Preço Atual DXY 96.97 Suporte Crítico 96.50 – 96.60 Resistência-Chave 98.40 RSI (Diário) 33.2 (limite de sobrevendido) MACD (Semanal) Divergência de alta incipiente VIX 16.8 (nível complacente) 🧠 Interpretação Técnica Profunda 1. Suporte Estrutural em Zona de Confluência Técnica A região entre 96.50 e 96.60 coincide com: Fundo de março de 2023 Linha de tendência de longo prazo iniciada em 2014 Média móvel exponencial de 200 semanas Essa zona configura-se como suporte de múltiplas confluências, aumentando a probabilidade de resposta compradora institucional. 2. Divergência Técnica nos Osciladores O RSI diário está abaixo de 35, indicando condição de sobrevendido técnico. O MACD semanal apresenta divergência positiva em relação aos fundos anteriores, sugerindo fadiga vendedora e risco de inflexão bullish. 3. Posicionamento de Mercado Dados do Commitment of Traders (CFTC) mostram o maior volume de contratos vendidos (net short) em dólar desde o Q3 de 2020. Tal excesso de posição unilateral aumenta o risco de short squeeze técnico caso o DXY rejeite a zona de suporte. 🏦 Perspectiva Macroeconômica e Implicações 🔺 Cenário Bullish para o Dólar Riscos geopolíticos persistentes (Irã, China, BRICS) e incertezas fiscais nos EUA podem reacender a busca por liquidez em USD. Expectativas de corte de juros pelo Fed postergadas, diante de inflação persistente no núcleo (core PCE acima de 3.2%). 🔻 Riscos de Continuação Bearish Pressão estrutural por desdolarização (China, Índia, BRICS) Crescimento do déficit fiscal norte-americano e perda de confiança na dívida dos EUA (probabilidade de US$ 38 trilhões em dívida em 2025 segundo Polymarket: 93%) Adoção acelerada de comércio em moedas locais e menor uso do USD em contratos internacionais 📌 Impacto nos Principais Ativos Ativo Impacto se DXY Reverter EUR/USD Retração rumo a 1.15 ou 1.13 XAU/USD Correção até US$ 3.180 ou 3.050 USD/JPY Expansão técnica para 146.00 – 148.20 Criptomoedas Pressão vendedora em BTC e ETH no curto prazo 📌 Se romper o suporte e cair abaixo de 96.50 no diário (D1): Aceleração da desdolarização, especialmente entre países do BRICS. Continuação do rali em commodities precificadas em USD (ouro, petróleo, cobre). Alta de EUR/USD rumo a 1.20 e nova valorização da libra. 🎯 Conclusão Estratégica O DXY está posicionado em zona de suporte estrutural com alto potencial de inflexão técnica. O viés de curto prazo permanece neutro-negativo, porém com risco assimétrico de reversão bullish caso os níveis de 96.50–96.60 sejam defendidos com volume institucional. Traders devem monitorar: Rejeições com volume crescente nessa faixa Dados de payroll e inflação nos EUA Intervenções verbais do Fed ou da Casa Branca sobre política fiscal ou monetária A perda dos 96.50 abriria espaço para aceleração vendedora rumo a 95.10, enquanto uma reversão confirmada acima de 98.40 poderia iniciar novo ciclo de valorização do dólar. 📎 Esta análise faz parte do nosso pacote institucional de leitura macro em vídeos no clube ExpertFX. Para acessar atualizações diárias e relatórios completos, assine Clube ExpertFX. -
🌐 17ª Cúpula do BRICS Começa hoje com Tensão: EUA Ameaçam Tarifas de 100% contra Países que Abandonarem o Dólar Por Igor Pereira – Analista de Mercado e Membro Junior Wall Street NYSE 🗞️ Destaques: A 17ª Cúpula do BRICS terá início hoje em Brasília, Brasil. Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaça impor tarifas de até 100% contra países que abandonarem o uso do dólar americano em suas transações. Membros do BRICS foram diretamente nomeados como alvos potenciais da nova política tarifária. A desdolarização deixou de ser retórica diplomática e passou a ser um ponto de conflito geoeconômico real. 🇧🇷 BRICS Reunido em Território Brasileiro Com representantes de Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, e novos membros como Irã e Egito, a 17ª Cúpula do BRICS se dá em meio a uma nova fase da ordem monetária global. O tema principal gira em torno de integração comercial sem dólar, fortalecimento de moedas locais, ouro como reserva estratégica e o avanço no desenvolvimento de um sistema de pagamentos alternativo ao SWIFT. 🇺🇸 Trump Escala Conflito Monetário com Retórica Agressiva Durante um pronunciamento oficial na Casa Branca, o presidente Donald Trump declarou que qualquer país que "buscar eliminar o dólar de seus fluxos comerciais estratégicos sofrerá tarifas de 60% a 100% sobre exportações aos EUA". Fontes próximas ao Tesouro americano indicam que Brasil, China, Índia e Rússia foram nominalmente citados em comunicados internos, o que marca uma escalada significativa na tensão entre os EUA e os BRICS. 💱 A Desdolarização Agora é Levada a Sério O que antes era visto como um projeto simbólico ou improvável de "desdolarização" agora se converteu em ameaça geoeconômica concreta. Países como China e Rússia já conduzem mais de 60% de suas trocas bilaterais em yuan, rublos e ouro. A cúpula do BRICS deste ano prevê: Avanço do Banco de Desenvolvimento dos BRICS com emissão de dívida em moedas locais Criação de um Consórcio de Compensação em Ouro Assinatura de memorandos para pagamentos bilaterais sem dólar 🪙 Impacto no Mercado: Ouro (XAU/USD) em Foco O anúncio das tarifas e o clima de guerra monetária geram forte impacto nos mercados globais: Ativo Impacto Esperado XAU/USD (Ouro) Busca por reservas não dolarizadas e proteção contra riscos sistêmicos Dólar (DXY) Volatilidade, com possível desvalorização frente a moedas de países não alinhados Mercados Emergentes Pressão cambial e aumento nos custos de exportação para os EUA Renda Fixa Global Aumento na demanda por ativos seguros, pressão sobre Treasuries e CDS de risco soberano 📊 O Que Esperar a Partir de Agora 💣 Escalada Geopolítica: Tarifas e retaliações comerciais podem se intensificar rapidamente. 💰 Aumento da Demanda por Ouro Físico: Bancos centrais e fundos soberanos devem acelerar compras. 🏦 Ataques ao Sistema SWIFT e ao Dólar: Novos acordos de liquidação direta (ouro ou moeda local). 📉 Pressão Sobre Ativos Americanos: Especialmente em setores exportadores e títulos públicos. 🎯 Conclusão ExpertFX A ameaça de tarifas de 100% contra países que abandonarem o dólar é mais que uma retórica de campanha – trata-se de uma declaração de guerra monetária. O movimento dos BRICS em direção à desdolarização agora encontra resistência aberta dos EUA, o que pode provocar uma fragmentação irreversível da arquitetura financeira global.