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Igor Pereira

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Tudo que Igor Pereira postou

  1. Queda do ISM Manufacturing PMI: Sinal de Desaceleração no Setor Industrial dos EUA Em abril, o índice ISM Manufacturing PMI caiu para 48,7, o menor nível desde novembro de 2024, marcando a segunda contração mensal consecutiva. Esse dado reflete um enfraquecimento contínuo no setor manufatureiro dos Estados Unidos, com novos pedidos subindo apenas para 47,2, mas permanecendo abaixo de 50,0 por três meses seguidos. O índice ISM Business Production registrou uma queda preocupante de 4,3 pontos, indo para 44,0, o valor mais baixo desde maio de 2020. Histórico aponta que níveis tão baixos de produção estão frequentemente associados a recessões econômicas. Impactos no Mercado Financeiro Mercado de Ações A contínua desaceleração no setor manufatureiro pode gerar volatilidade nos mercados de ações. Empresas do setor industrial, especialmente aquelas dependentes da produção, podem ser pressionadas negativamente, refletindo em uma possível correção no preço das ações. Comodities e Metais A fraqueza na demanda por produtos manufaturados pode impactar a demanda por matérias-primas, levando a uma queda nos preços de metais industriais. A busca por segurança em ativos como o ouro pode aumentar, à medida que a incerteza econômica cresce. Taxa de Juros e Política Monetária Com o enfraquecimento da atividade industrial, o Federal Reserve pode reconsiderar a continuidade do ciclo de aumento das taxas de juros, o que terá implicações no mercado de renda fixa e nas expectativas econômicas para os próximos meses. O que Esperar? Com o enfraquecimento contínuo no setor manufatureiro, as expectativas para o futuro econômico dos EUA são sombrias. A possibilidade de uma desaceleração mais acentuada no segundo semestre de 2025 cresce, o que poderá afetar a confiança do consumidor, o mercado de trabalho e o consumo de bens duráveis. Opinião do Analista Igor Pereira “O setor manufatureiro dos EUA está dando sinais claros de fragilidade. A queda no índice de produção e nos novos pedidos é um alerta para uma possível recessão. O enfraquecimento da economia pode impactar diretamente o mercado de ações, especialmente setores cíclicos. Além disso, a política monetária do Fed será fundamental para determinar o ritmo da desaceleração e os próximos passos no combate à inflação.”
  2. 🇯🇵🇺🇸 Japão ameaça usar Treasuries dos EUA como arma em guerra comercial com Trump O governo japonês sinalizou que pode utilizar sua imensa posição em títulos do Tesouro dos EUA como instrumento de pressão nas negociações comerciais com Washington, segundo reportagem do Financial Times. 📌 Contexto: O Japão é o maior credor estrangeiro dos EUA, detendo mais de US$ 1,1 trilhão em Treasuries. Fontes apontam que Tokyo já iniciou vendas pontuais de Treasuries para enviar um recado ao governo Trump, em resposta à ameaça de novas tarifas. Em ciclos anteriores (2018–2019), o Japão pressionou silenciosamente os EUA com vendas estratégicas desses ativos, o que contribuiu para o recuo de medidas tarifárias. 💥 Implicações geopolíticas e macroeconômicas: 🔸 Pressão sobre os juros longos nos EUA: Caso o Japão liquide uma fatia significativa de Treasuries, poderá elevar os rendimentos (yields) dos títulos, pressionando o custo da dívida americana. 🔸 Efeito no dólar: Saídas de capitais japoneses dos Treasuries podem enfraquecer o dólar frente ao iene, impulsionando fluxo para ouro e ativos reais como proteção. 🔸 Repercussão global: A medida pode desencadear um efeito dominó, encorajando outros credores (como China e Taiwan) a diversificarem suas reservas, elevando o risco de uma crise de confiança no mercado de dívida soberana dos EUA. 🗣️ Comentário do analista Igor Pereira: “Estamos diante de uma escalada silenciosa na guerra comercial: a ameaça velada do Japão em vender Treasuries é um recado direto à Casa Branca. Esse tipo de movimentação coloca em xeque a percepção de segurança do dólar como ativo livre de risco. Se Trump insistir nas tarifas, o Japão pode usar sua carta mais poderosa — os títulos americanos — para alterar o jogo.” 📈 Impacto esperado nos mercados: Treasuries: Volatilidade crescente nos rendimentos de 10Y e 30Y Dólar (USD/JPY): Risco de apreciação do iene Ouro (XAU/USD): Tendência de alta com fuga para segurança S&P 500 e Nasdaq: Pressão vendedora em ambiente de aversão a risco
  3. 📊 🚨 EUA: Relatório de Emprego de Abril Sinaliza Desaceleração Gradual, Mas Ainda Resiliente Nesta sexta-feira (02), o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou os dados do payroll (Folha de Pagamento Não Agrícola) de abril, revelando 177 mil novos empregos, acima das expectativas de 138 mil, porém abaixo do número revisado de março (228 mil para 185 mil). A taxa de desemprego manteve-se estável em 4,2%, alinhada com o esperado. 📌 Destaques: Payroll (abr): 177 mil ▸ Esperado: 138 mil ▸ Anterior (revisado): 185 mil Taxa de desemprego: 4,2% ▸ Igual ao esperado e ao mês anterior 📉 Interpretação Técnica: O dado de payroll acima do consenso mostra que o mercado de trabalho ainda tem fôlego, mesmo em um ambiente de juros elevados e crescente incerteza macroeconômica. No entanto, a revisão negativa do mês anterior e o nível relativamente baixo das criações de emprego reforçam sinais de desaceleração gradual. A manutenção da taxa de desemprego em 4,2% indica resiliência, mas com pressões emergentes, especialmente nos setores mais sensíveis à política monetária, como indústria e construção. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Este payroll mostra uma economia que ainda respira, mas já sente os efeitos de um aperto monetário prolongado. O número de 177 mil é robusto em termos nominais, mas revela uma tendência de enfraquecimento à medida que os juros reais permanecem restritivos. Se os dados de inflação não cederem, o Fed continuará preso entre um mercado de trabalho ainda aquecido e uma economia mais fragilizada no segundo semestre.” 📈 Impacto nos Mercados: Dólar (USD): Tendência de leve fortalecimento no curto prazo devido ao número acima do esperado Ouro (XAU/USD): Pode sofrer pressão de curto prazo, mas permanece sustentado pela perspectiva de corte de juros Rendimentos dos Treasuries: Expectativa de estabilidade, com leve inclinação da curva Mercado de ações: Reação mista – bons dados de emprego são positivos, mas reduzem apostas imediatas de cortes 🧭 O que esperar: O foco agora recai sobre os dados de inflação (CPI e PCE) e os próximos discursos de membros do Fed. Caso os próximos dados venham fracos, o payroll de hoje pode ser interpretado como o último suspiro antes de uma desaceleração mais intensa.
  4. 📉 Participação do Dólar nas Reservas Globais Cai 8 Pontos Desde 2016: Um Alerta Estratégico para o Sistema Monetário Desde 2016, o dólar americano perdeu 8 pontos percentuais de participação nas reservas globais de moedas estrangeiras, segundo dados do FMI. Trata-se de uma das quedas mais acentuadas das últimas décadas e que levanta preocupações profundas sobre a estabilidade do sistema monetário internacional. Essa mudança estrutural reflete uma diversificação ativa por parte de bancos centrais, que buscam reduzir sua exposição ao dólar, especialmente após eventos como: Sanções econômicas unilaterais dos EUA (caso Rússia); Inflação persistente no ambiente pós-COVID; Crescente polarização geopolítica com China, Irã e aliados do BRICS. 🌍 Tendência de Desdolarização Acelerada A perda de confiança no dólar como “porto seguro” está diretamente ligada à percepção de risco político e financeiro em manter reservas em ativos denominados em USD, especialmente Treasuries. A diversificação tem incluído: Ouro físico (principalmente via China, Índia, Turquia e Rússia); Moedas asiáticas como yuan, won sul-coreano e dólar de Singapura; Ativos alternativos, como commodities estratégicas. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “A queda de 8 pontos percentuais na participação do dólar nas reservas internacionais desde 2016 é um marco que sinaliza claramente a desconfiança do sistema internacional. Quando o ativo mais líquido do planeta começa a ser evitado por bancos centrais, é porque o risco político e geoeconômico se sobrepôs à conveniência do dólar. O Federal Reserve será obrigado a atuar com precisão cirúrgica nos próximos trimestres: qualquer erro pode acelerar a fragmentação do sistema financeiro global.” 🧭 O que esperar a seguir: Alta volatilidade no dólar frente a moedas emergentes e asiáticas; Aumento da demanda por ouro e ativos não dolarizados; Pressão sobre o Fed para equilibrar credibilidade monetária com estímulo econômico; Potencial aumento das tensões geopolíticas, à medida que os EUA tentam preservar o status do dólar como moeda de reserva. 📌 Conclusão: O declínio da dominância do dólar não é pontual, mas sim parte de uma transição estrutural no sistema monetário global. A próxima decisão do Fed poderá marcar um divisor de águas entre a manutenção da hegemonia monetária ou sua fragmentação acelerada.
  5. 🏛️ Shanghai Gold Exchange (SGE): contratos 100% lastreados em ouro físico reforçam confiança institucional A Bolsa de Ouro de Xangai (SGE) opera de forma distinta dos mercados ocidentais: 100% dos contratos spot de ouro são liquidados com entrega física obrigatória. Liquidações em dinheiro e rolagens puramente “em papel” são proibidas na plataforma, o que aumenta a robustez do sistema frente a manipulações especulativas. Segundo dados mais recentes, aproximadamente 67% de todos os contratos spot de ouro da SGE resultam em retirada física do metal pelos participantes membros da bolsa — um número expressivo que revela a crescente demanda por ouro real, e não apenas contratos derivativos. 🧭 Impacto no mercado global e geopolítica do ouro Essa estrutura contrasta fortemente com as bolsas ocidentais, como a COMEX, onde a maior parte da negociação é puramente especulativa, sem intenção de retirada física. A SGE, ao priorizar entrega física, torna-se um dos pilares da estratégia de desdolarização monetária da China e fortalece o papel do ouro como reserva de valor real — longe da confiança no sistema fiduciário. Além disso, a predominância de retiradas físicas indica que os grandes compradores institucionais, incluindo o PBoC (Banco Central da China) e bancos comerciais chineses, estão acumulando ouro de forma estratégica, num movimento silencioso de reposição de reservas internacionais não dolarizadas. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “O modelo da SGE representa uma ruptura clara com o padrão ocidental de derivativos. Quando mais de dois terços dos contratos resultam em retirada física, estamos diante de um mercado que exige o ouro real, não promessas em papel. Isso revela uma mudança estrutural nas finanças globais, onde ouro físico começa a substituir progressivamente os Treasuries como ativo de confiança. Essa tendência deve continuar, impulsionada por riscos geopolíticos, inflação persistente e queda de confiança no dólar como reserva.” 📌 O que esperar: Aumento contínuo na retirada física de ouro na SGE, especialmente com tensões geopolíticas e movimentos de desdolarização; Pressão sobre bolsas ocidentais para aumentar transparência e capacidade de entrega física; Reforço do ouro como ativo estratégico de proteção sistêmica frente a riscos monetários e sanções internacionais. Essa tendência confirma que o ouro físico está retornando ao centro das decisões de alocação estratégica de capital dos grandes players estatais e institucionais.
  6. 📈 Bitcoin atinge zona crítica de resistência: distribuição de curto prazo em andamento? Após uma forte recuperação desde o fundo de abril em US$ 75.000, o Bitcoin (BTC) atingiu a faixa de US$ 92.000 a US$ 98.000, região marcada por forte resistência técnica e comportamento especulativo. 📊 Cenário técnico resumido: 🔹 Acima de US$ 92k–93k: Estrutura segue bullish, mas exige rompimento claro da faixa de US$ 96k–98k para continuação. 🔻 Abaixo de US$ 92k: Indica fraqueza estrutural e possível início de correção mais ampla. Distribuição em timeframes curtos (LTF): Indicadores técnicos apontam para sinais de distribuição nessa faixa, com divergências em RSI e queda de volume em topos sucessivos. 🔁 Impacto nas altcoins Enquanto o BTC se mantém nessa zona de resistência, as altcoins ainda apresentam espaço para valorização, sustentadas pelo efeito de rotação de capital e sentimento especulativo. No entanto, qualquer rejeição clara abaixo de US$ 92k pode desencadear realizações agressivas no setor. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “O Bitcoin atingiu exatamente a região técnica que projetamos anteriormente como ponto de exaustão parcial. Os sinais de distribuição em timeframes curtos sugerem cautela. Este é um bom momento para proteção de lucros em carteiras alavancadas. A dominância do BTC segue alta, mas uma rejeição abaixo de US$ 92 mil pode gerar correção em cascata, especialmente em altcoins que já subiram mais de 30% nas últimas semanas.” 🎯 Expectativas para os próximos dias: Acima de US$ 98k com volume: abre caminho para nova expansão até US$ 104k; Rejeição em US$ 96k–98k + quebra de US$ 92k: sinal de reversão de curto prazo; Altcoins: período de lucros curtos; cuidado com armadilhas de liquidez. Essa é uma região crítica para o BTC, e decisões de trade devem ser tomadas com base em dados objetivos e confirmação de rompimentos. Gestão de risco torna-se essencial nesse contexto técnico.
  7. 🌐 A Tempestade Perfeita: Tensões Geopolíticas, Tarifa e Desdolarização Ameaçam o Mercado Global O cenário atual dos mercados globais está sendo moldado por uma série de choques simultâneos e anomalias estruturais que apontam para uma mudança sistêmica. O que antes parecia parte de uma estratégia geoeconômica “controlada”, agora se transforma em uma espiral de retaliações, incertezas e perda de confiança nos EUA como centro do sistema monetário global. 🇯🇵 Japão Ameaça Vender Treasuries: Pressão Direta Sobre os EUA O Japão, segundo maior detentor de Treasuries americanos, ameaça liquidar parte de seus títulos soberanos caso Washington continue ameaçando impor tarifas. O gesto é simbólico — e perigoso. Desde os anos 1970, o modelo global se baseou em países exportadores (como Japão e China) reciclando seu superávit comercial em dívida dos EUA. A ironia histórica: os “bonds” substituíram as tarifas, e agora as tarifas ameaçam os bonds. Uma venda maciça de Treasuries por parte do Japão seria interpretada como um ataque direto à credibilidade fiscal dos EUA, pressionando os juros longos e desencadeando fuga de capitais dos emergentes. 🏛 Trump vs Powell: Pressão por Cortes em Meio à Inflação Persistente Com Donald Trump liderando as pesquisas para 2025, o mercado já começa a precificar pressões sobre o Fed para cortar juros prematuramente — mesmo diante de uma inflação ainda resiliente. Essa postura politizada pode: Desancorar expectativas inflacionárias; Pressionar o dólar em mercados internacionais; Agravar a desconfiança cambial e o processo de desdolarização. 🌍 Ucrânia e a Geopolítica em Suspensão O conflito entre Ucrânia e Rússia permanece sem resolução e com riscos de escalada, alimentando o apetite por ativos de proteção como ouro físico e agravando a fragmentação do comércio global. 🇨🇳 Tarifas Contra a China Podem Sair Pela Culatra O retorno da retórica tarifária contra a China pode reacender a guerra comercial, com riscos significativos: Retaliações contra empresas americanas na Ásia; Redução no financiamento da dívida pública dos EUA; Aceleração da acumulação de ouro e uso de moedas locais no comércio internacional. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Estamos diante de um colapso da arquitetura do pós-guerra. A hegemonia do dólar está sendo questionada de forma coordenada e pragmática por diversos países, incluindo aliados históricos como o Japão. A tática de Washington de pressionar com tarifas e sanções está provocando reações assimétricas: venda de Treasuries, aceleração da desdolarização e maior acúmulo de ouro. Trump e Bessent tinham um plano estruturado no papel, mas o mercado e a geopolítica não são ambientes previsíveis. Na prática, todo plano sofre choques — e o atual está sendo rebatido com força por múltiplos atores globais.” 📉 O que esperar nos mercados: Volatilidade nos rendimentos dos Treasuries com possível desvalorização da dívida americana; Aumento na demanda por ouro físico (XAU/USD) como proteção sistêmica; Pressão sobre o dólar (DXY) e fortalecimento de moedas asiáticas e metais preciosos; Possível antecipação de cortes de juros pelo Fed sob pressão política, desafiando sua independência; Aumento dos riscos para ativos emergentes, sobretudo em moedas e renda fixa. Essa nova configuração exige dos traders e investidores uma postura de defesa estratégica, com foco em ativos reais, leitura de fluxos institucionais e acompanhamento de decisões geopolíticas em tempo real.
  8. 🏦 Bancos Centrais Aceleram Desdolarização: Avanço do Ouro e Moedas Asiáticas Ganham Força A tendência de diversificação cambial por parte dos bancos centrais ganhou força nos últimos anos — e agora, segundo o Goldman Sachs, não mostra sinais de reversão. Em relatório recente, estrategistas do banco afirmam que o movimento de desdolarização está “bem enraizado” desde pelo menos uma década e deve continuar se intensificando. A perda de confiança no dólar como reserva de valor foi catalisada pelas sanções contra a Rússia em 2022, quando os EUA congelaram reservas cambiais de Moscou e limitaram seu acesso ao sistema financeiro global. O evento representou um alerta sistêmico para países emergentes e potências asiáticas, que agora buscam reduzir sua exposição ao dólar norte-americano. 📉 Dólar Perde Terreno Estruturalmente Mesmo que o dólar mantenha o papel de moeda de reserva global — e padrão para precificação de commodities como petróleo — sua hegemonia mostra sinais de desgaste: O índice Bloomberg Dollar Spot caiu mais de 7% desde o pico em fevereiro; O Goldman Sachs estima que o dólar está cerca de 17% sobrevalorizado em relação aos fundamentos; Há uma mudança narrativa: o conceito de "excepcionalismo americano" vem sendo questionado por mercados e governos. Além disso, a liquidez dos Treasuries dos EUA, principal sustentáculo da dominância do dólar, começa a perder eficiência diante da fragmentação geopolítica e do crescimento de mercados de capitais alternativos, especialmente na Ásia. 🪙 Ouro em Alta: Banco Centrais Acumulam o Metal Em meio à desconfiança crescente em relação ao dólar, os bancos centrais aumentaram significativamente suas reservas em ouro. Esse movimento reforça a tese de que o metal precioso está sendo reposicionado como reserva estratégica de valor, especialmente diante de um cenário de inflação persistente, juros reais negativos e conflitos geopolíticos. 🌏 Moedas Asiáticas em Ascensão O relatório também aponta que ativos asiáticos devem se beneficiar diretamente desse movimento de rotação cambial. Entre os principais favorecidos, estão: Won sul-coreano (KRW) Dólar de Singapura (SGD) Yuan chinês (CNY) Esse deslocamento pode representar uma reconfiguração estrutural na composição das reservas cambiais globais, com crescimento relativo das moedas asiáticas e enfraquecimento gradual da demanda por dólar e Treasuries. 💬 Opinião do analista Igor Pereira: “Estamos presenciando uma mudança de paradigma no sistema monetário internacional. A imposição de sanções unilaterais pelos EUA acelerou a percepção de risco associado ao dólar como reserva neutra e segura. Isso levou bancos centrais a buscar diversificação com ouro físico e moedas de economias asiáticas, consideradas mais resilientes neste novo equilíbrio multipolar. A valorização do ouro e a performance relativa de moedas como o yuan e o dólar de Singapura refletem essa reordenação. O investidor precisa estar atento, pois essa transição terá implicações de longo prazo na precificação de ativos globais e nas estratégias de hedge cambial.” 🧭 O que esperar no mercado financeiro: Pressão estrutural sobre o dólar em meio à fragmentação do sistema financeiro global; Aumento da demanda por ouro físico e possível alta sustentada no XAU/USD; Maior volatilidade nos Treasuries americanos, com impactos nos juros globais; Fortalecimento de moedas asiáticas como parte de carteiras institucionais de reserva; Reprecificação de ativos emergentes conforme a liquidez global se redistribui.
  9. 📈 Domínio do Bitcoin fecha abril acima de 64% e aponta para continuidade da tendência de alta O Bitcoin Dominance (BTC.D) — que mede a participação do BTC em relação ao valor total de mercado das criptomoedas — fechou o mês de abril acima de 64%, consolidando um rompimento técnico significativo. 📊 O que isso significa: ✅ Confirmação técnica: fechamento mensal acima da região crítica de 64% (linha azul), agora potencial novo suporte; 🔁 Retestes em quedas podem ser oportunidades para confirmar a continuidade da tendência; 🎯 Alvo técnico: 71% de dominância, patamar visto pela última vez em 2021. 📌 Impactos no mercado: Pressiona altcoins com fundamentos fracos, que tendem a perder capitalização; Fortalece o BTC como porto seguro cripto em ciclos de incerteza macroeconômica; Pode impulsionar o fluxo institucional para Bitcoin, reduzindo o interesse especulativo em tokens de menor liquidez; Confirma a tese de “Bitcoin Season”, onde a dominância do BTC tende a subir enquanto as altcoins lateralizam ou caem. 💬 Análise do analista Igor Pereira: “O fechamento mensal acima de 64% no Bitcoin Dominance sinaliza que estamos entrando em um novo ciclo de rotação de capital dentro do mercado cripto. A dominância tende a subir nos momentos em que o risco macroeconômico está elevado e os investidores priorizam ativos com maior segurança e liquidez. Com o ouro e o Bitcoin avançando simultaneamente, temos um claro movimento global de busca por proteção contra deterioração monetária. A continuidade desse movimento pode levar o BTC.D para 71% nos próximos meses.” 📌 Resumo: A dominância do BTC não apenas reforça seu protagonismo como reserva de valor digital, como também pode antecipar um novo ciclo de valorização frente à fraqueza estrutural das altcoins.
  10. 📉 Dallas Fed Manufacturing Index despenca em abril e sinaliza recessão no setor industrial dos EUA O índice de atividade industrial do Fed de Dallas caiu 19,5 pontos em abril, atingindo –35,8 pontos, o pior nível desde o auge da pandemia em 2020. O resultado veio muito abaixo das expectativas, que projetavam uma retração mais modesta de –14,2 pontos. 📊 Principais destaques do relatório: 🏭 Novos pedidos: queda de 19,9 pontos, para –20,0 (nível mais fraco desde nov/22) 🧾 Expectativas das empresas: recuo de 17,6 pontos, para –28,3 (pior leitura desde mai/20) 📉 Níveis semelhantes só ocorreram em 2008 e 2020, durante crises sistêmicas ⚠️ O que esperar & impactos no mercado: Reforça o cenário de recessão no setor manufatureiro dos EUA, aumentando as preocupações com a desaceleração econômica; Pode pressionar o Federal Reserve a adotar postura mais cautelosa quanto a futuras altas de juros; Enfraquece o dólar no curto prazo, favorecendo ativos como ouro (XAU/USD) e Treasuries longos; A queda nos pedidos indica congelamento na demanda corporativa e redução de capex, com implicações negativas para o PIB do 2T24. 💬 Análise do analista Igor Pereira: “Este colapso na atividade industrial do Texas é um alerta vermelho. Com o índice se aproximando de níveis só vistos nas maiores crises da história recente, fica evidente que o setor manufatureiro está entrando em recessão técnica. Isso tende a contaminar o mercado de trabalho industrial e os lucros corporativos. Para os traders, é um sinal claro de que o Fed enfrentará dilemas maiores nos próximos meses: combater inflação persistente enquanto a economia real desmorona. O ouro, como ativo de proteção, deve seguir beneficiado nesse ambiente.” 📌 Esse dado reforça a tese de estagflação nos EUA: atividade fraca com inflação ainda resistente — um cenário historicamente favorável ao ouro e negativo para o dólar e ações cíclicas.
  11. Perspectiva de análise RETEST em BOS (quebrado) esperado rejeição spring (H1), para continuação ao POOL DE LIQUIDEZ.
  12. 📢 FED DEIXA EXPECTATIVAS INFLACIONÁRIAS SAÍREM DO CONTROLE — ALERTA PARA NOVA ONDA INFLACIONÁRIA NOS EUA Por: Igor Pereira (ExpertFX School) Crítica contundente à postura do Federal Reserve destaca a passividade na redução do balanço patrimonial e os riscos crescentes para o consumidor médio americano. 💣 Expectativas inflacionárias desancoradas novamente Economistas e analistas de mercado estão acendendo o sinal de alerta: as expectativas de inflação nos EUA voltaram a se desancorar, reflexo direto da inércia do Federal Reserve em reduzir de forma significativa seu balanço patrimonial. Igor Pereira destaca que essa postura pode desencadear uma nova onda inflacionária que já se desenha nos preços de alimentos e serviços básicos. "O Fed não está fazendo o suficiente. Ao manter trilhões em ativos no balanço e limitar-se a ajustes graduais nas taxas de juros, ele permite a perpetuação da liquidez excessiva no sistema. Isso é combustível para a inflação futura", argumenta o analista. 🧠 Inflação é, essencialmente, um fenômeno monetário A crítica parte do princípio clássico da teoria monetária: Inflação = M2 × M2V (velocidade do dinheiro) Ou seja: Expansão de M2 (dinheiro em circulação) → inflação; Contração de M2 → desinflação ou deflação. Apesar do discurso oficial, não houve redução expressiva da base monetária desde o pico da pandemia, mantendo os ativos inflados artificialmente. 💸 Pós-COVID: QE infinito, ativos inflados e desigualdade social Desde 2020, o Fed se engajou numa política de afrouxamento quantitativo extremo (QE-infinity), adquirindo trilhões em títulos e hipotecas. O resultado: Fortíssima valorização dos mercados acionários e de renda fixa; Aumento expressivo da desigualdade social, favorecendo o topo da pirâmide (0,01%); Desvalorização do poder de compra da população mais vulnerável, especialmente em centros urbanos. 🎙️ Igor Pereira comenta: “A omissão do Fed em reduzir seu balanço patrimonial de forma agressiva revela um erro estrutural da política monetária atual. Estamos diante de uma inflação que foi 'importada' pela expansão monetária e institucionalizada pela complacência do próprio banco central. O impacto disso será sentido no médio prazo com maior intensidade: pressão sobre os Treasuries, fuga para ativos reais como ouro, e aumento da volatilidade nos mercados emergentes”, destaca Igor Pereira, analista de mercado financeiro e fundador da ExpertFX School. ⚠️ Chamada à imprensa especializada Além das críticas à condução monetária, o texto cobra postura mais firme dos jornalistas que acompanham as coletivas do Fed: “Por que os repórteres financeiros não questionam Powell sobre a ausência de uma redução mais enérgica do balanço? O foco excessivo nas taxas de juros mascara o verdadeiro problema: o excesso de dólares ainda circulando na economia.” 📊 O que esperar: Inflação persistente e estrutural nos EUA, com efeito defasado nos preços ao consumidor; Valorização do ouro, prata e commodities, dado o enfraquecimento estrutural do dólar; Volatilidade crescente nos mercados, especialmente se o Fed continuar resistindo a um aperto monetário mais incisivo via destruição de base monetária.
  13. 📉 OURO BACKTESTS DE CORREÇÃO TÉCNICA Por: Igor Pereira (ExpertFX School) Movimentos históricos sugerem que altas diárias acima de 2% frequentemente antecipam recuos no curto prazo — apesar do suporte institucional recente. 🔍 Análise Técnica e Estatística: Ouro esticado demais? Estudos quantitativos recentes pelo analista Igor Pereira — baseados em décadas de comportamento do ouro — revelam que movimentos superiores a 2% em um único pregão são estatisticamente seguidos por recuos entre 2% e 6% nas duas semanas seguintes. Embora tal comportamento não tenha sido observado com frequência nos últimos anos, ele serve como um alerta: o atual descolamento do ouro em relação à sua média móvel de 200 dias (200DMA) é expressivo e historicamente insustentável sem uma correção intermediária. 📏 Médias Móveis e Distanciamento: o risco da reversão técnica Quando o preço do ouro se afasta demais da 200DMA, geralmente ocorre um reteste técnico — um movimento natural de "reversão à média", amplamente respeitado por gestores quantitativos e algoritmos institucionais. ⚠️ Situação atual: Apesar do forte momentum recente, o ouro está entre 8% e 10% acima da 200DMA, o que historicamente representa uma “zona de exaustão técnica”. 🏦 Fluxo institucional: suporte entre US$ 3.175 e US$ 3.250 Segundo informações de mesas institucionais, a demanda física retornou entre US$ 3.175 e US$ 3.250, faixa onde bancos e fundos voltaram a comprar de forma defensiva — o que tem amparado o preço acima dos US$ 3.275 até o momento. Apesar da formação técnica negativa no gráfico mensal — uma possível “estrela cadente” —, a perda de força dessa formação diminui o risco de uma queda acentuada no curto prazo. 📉 Conclusão Técnica: A probabilidade de correção permanece elevada, devido à distância em relação à 200DMA e padrões estatísticos históricos. No entanto, o suporte institucional e a recomposição física na faixa dos US$ 3.200 tornam uma queda mais gradual ou lateralização mais provável do que uma reversão abrupta. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira “O mercado de ouro está claramente sobrecomprado no curto prazo. Historicamente, o ativo recua após esticadas de mais de 2% em um único dia. No entanto, o suporte técnico e a atuação de compradores institucionais entre US$ 3.175 e US$ 3.250 indicam que uma realização saudável pode ocorrer sem comprometer a tendência de alta. O ouro ainda não está fora de risco — mas está mais próximo da saída do que da entrada da ‘floresta’.” — Igor Pereira, analista de mercado financeiro 📊 Impactos para o mercado: Curto prazo: Risco de correção de até 6%, mas com suporte acima de US$ 3.175. Médio prazo: Tendência altista ainda válida se mantida acima da média de 200 dias. Institucional: Compras táticas seguem firmes, sugerindo proteção da faixa dos US$ 3.250.
  14. 🌩️ ANTES DA TEMPESTADE: ÍNDICE DÓLAR ROMPE SUPORTE E ACENDE ALERTA PARA COMMODITIES Análise Premium - por Igor Pereira (ExpertFX School) Movimentos técnicos críticos no DXY e na moeda europeia sinalizam uma possível reviravolta nos mercados de metais preciosos e câmbio global. Após meses marcados por volatilidade e incerteza provocadas pelos planos tarifários da administração Trump, os mercados financeiros deram sinais de estabilização nas últimas semanas. No entanto, essa aparente calmaria no setor de metais preciosos pode ser enganosa. Diversos indicadores técnicos e macroeconômicos sugerem que estamos à beira de um novo movimento explosivo — especialmente no ouro e na prata. 📉 Dólar em ponto crítico: suporte histórico é rompido O pilar da análise atual é o Índice Dólar (DXY) — que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas globais. Nas últimas semanas, o índice rompeu para baixo a marca dos 100 pontos, nível que tem funcionado historicamente como uma forte barreira de suporte e resistência. Esse rompimento não apenas aumenta significativamente as chances de entrada em um mercado de baixa para o dólar, como também fortalece a tese de um novo ciclo altista para commodities, como o ouro e a prata. O comportamento técnico do DXY após o rompimento — consolidando em um padrão de "pennant" (bandeira triangular) — reforça a perspectiva de que um novo movimento direcional se aproxima. Bandeiras são formações de continuação: neste caso, com o padrão surgindo após uma queda, a probabilidade favorece a continuação da tendência de baixa no dólar. 📈 Euro rompe tendência de 16 anos e reforça pressão sobre o dólar Do lado oposto do DXY, o euro — principal componente do índice — também está dando sinais fortes: a moeda rompeu uma linha de tendência de baixa que perdurava há 16 anos contra o dólar, uma ruptura estrutural que pode marcar o início de um novo ciclo de valorização da moeda europeia. Essa configuração não apenas reforça a fraqueza do dólar, como também sugere um cenário bullish para o ouro e outros ativos dolarizados, dada a relação inversa entre dólar e commodities. 🟡 O que esperar para o ouro (XAU/USD) Caso o DXY confirme a quebra do padrão e siga rumo à próxima zona de suporte em 90 pontos (queda potencial de 10%), o impacto para o ouro pode ser explosivo. Historicamente, períodos de fraqueza no dólar impulsionam: A demanda por ativos reais como hedge contra desvalorização cambial; A entrada de fluxo institucional em ouro como reserva de valor; Um ambiente propício para rallys técnicos e psicossociais, especialmente se combinado com riscos macroeconômicos como recessão e inflação. 📊 Níveis Técnicos-Chave: DXY: Rompimento dos 100 pts confirma viés de baixa. Próximo suporte: 90. EUR/USD: Rompimento da LTB histórica sinaliza entrada em bull market. XAU/USD: Região de $3.280–$3.350 se torna zona de disparo caso o dólar ceda. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira “O rompimento do nível psicológico dos 100 pontos no DXY é um divisor de águas. Se o dólar perder tração, abre-se uma janela crítica para o ouro ganhar momentum e buscar novas máximas históricas. A correlação inversa entre dólar e commodities deve ser respeitada — e esse movimento pode ser acelerado por uma tempestade macroeconômica à frente.” — Igor Pereira, analista de mercado financeiro ⚠️ Impactos no mercado financeiro: Ações e Treasuries dos EUA podem perder atratividade internacional, elevando risco cambial e fuga de capital; Metais preciosos devem se beneficiar como hedge diante da fraqueza cambial; Moedas emergentes e euro podem se fortalecer frente ao dólar, com impacto em exportações e balança comercial; Expectativas de corte de juros pelo Fed se tornam mais prováveis, alimentando o ciclo de desvalorização do dólar. Conclusão: O mercado de câmbio está em um ponto de inflexão técnico e estrutural. O rompimento do suporte do DXY e a nova tendência no euro sugerem uma janela estratégica para posicionamento em ouro e commodities. O cenário base aponta para uma extensão da fraqueza do dólar, com potencial para impactos profundos em diversas classes de ativos nos próximos meses.
  15. O comércio internacional realmente matou a manufatura americana? A retórica política promete recuperar a indústria, mas os dados mostram outra realidade: a produtividade e a transição para serviços são os principais vetores do declínio industrial. A indústria de transformação dos Estados Unidos — símbolo de prosperidade e crescimento do século XX — se tornou um campo de batalha ideológico nas eleições americanas. O presidente Donald Trump tem reforçado a promessa de restaurar a “grandeza industrial americana” por meio de tarifas protecionistas e incentivos à produção doméstica. No entanto, as evidências apontam para um diagnóstico bem mais complexo: o declínio da manufatura como empregadora de massa tem menos a ver com o comércio exterior e mais com avanços tecnológicos e mudanças estruturais na economia. 🔍 O que realmente causou a perda de empregos industriais? Entre 2000 e 2010, os Estados Unidos perderam cerca de 6 milhões de empregos no setor manufatureiro. Embora parte da perda esteja relacionada à globalização e ao crescimento da China como potência exportadora, 88% da redução está ligada à automação e ao aumento da produtividade, segundo estudo citado por Igor Pereira. Ou seja, a tecnologia — e não o comércio — foi o principal fator de substituição de mão de obra. Isso significa que mesmo que a produção industrial aumente, o número de empregos não voltará aos níveis do passado. A eficiência aumentou tanto que fábricas produzem mais com menos trabalhadores, refletindo um processo comum nas economias maduras. 🏭 Desindustrialização ≠ Declínio econômico A desindustrialização é frequentemente interpretada como sinal de decadência econômica, mas essa narrativa ignora um fator-chave: à medida que a renda cresce, o consumo se desloca dos bens para os serviços. Em economias avançadas como a dos EUA, há maior demanda por saúde, educação, tecnologia e entretenimento — setores com menor intensidade de capital físico e maior ênfase em capital humano e inovação. Portanto, o encolhimento da participação da indústria no PIB e no emprego não representa fraqueza, mas transição econômica natural de uma economia pós-industrial. 🇺🇸 A política industrial de Trump: uma aposta nostálgica? As tarifas impostas por Trump entre 2017 e 2020 geraram impactos pontuais na produção, mas não foram capazes de reverter a tendência estrutural de declínio do emprego manufatureiro. Além disso, tarifas elevam custos para consumidores e empresas, podendo prejudicar a competitividade em médio prazo. O retorno à “América industrial dos anos 50” é improvável. Os novos empregos industriais — quando surgem — exigem habilidades técnicas mais avançadas, ligadas à automação, inteligência artificial e robótica. A força de trabalho pouco qualificada tende a não ser beneficiada, o que contraria parte da base eleitoral que defende o ressurgimento da indústria tradicional. 📉 Impacto no mercado financeiro Setores de tecnologia e serviços continuarão liderando a geração de valor e empregos nos EUA; Políticas protecionistas podem elevar inflação de bens duráveis e reduzir margens de empresas expostas à cadeia global de suprimentos; Investidores devem observar como propostas industriais impactam o dólar, custos de produção e a balança comercial; A estratégia de nearshoring (relocalização regional de fábricas) pode ganhar força, mas com foco em automação, não emprego em massa. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira "O declínio do emprego industrial nos EUA é antes uma consequência da evolução econômica e tecnológica do que um efeito direto do comércio. Políticas baseadas em nostalgia industrial tendem a gerar distorções, sem recuperar empregos de forma sustentável. O mercado precisa compreender que a verdadeira transformação ocorre via inovação e qualificação da força de trabalho.” — Igor Pereira, analista de mercado financeiro ✅ Conclusão A desindustrialização americana não representa um colapso, mas sim uma adaptação. O futuro do emprego está em setores de alta produtividade e inovação. Insistir em soluções protecionistas desconectadas da realidade econômica pode trazer mais custos do que benefícios ao mercado e à população.
  16. 🇺🇸 EUA: Inflação medida pelo PCE desacelera em março e reforça cenário de pausa nos juros pelo Fed Dados divulgados nesta quarta-feira (30) mostraram que o índice de preços PCE, principal métrica de inflação acompanhada pelo Federal Reserve, veio em linha com as expectativas do mercado em março. A leitura reforça o cenário de cautela da autoridade monetária, que mantém os juros elevados diante de um mercado de trabalho ainda resiliente. 📊 Principais números do PCE de março: PCE mensal: 0,0% (esperado: 0,0% | anterior: +0,3%) PCE anual: +2,3% (esperado: +2,2% | anterior: +2,5%) PCE Core anual (exclui alimentos e energia): +2,6% (em linha com o esperado | anterior: +2,8%) 📉 Atividade industrial também preocupa: PMI de Chicago decepciona Além do dado de inflação, foi divulgado o PMI de Chicago referente a abril, que ficou abaixo das expectativas e do patamar anterior, sinalizando fraqueza no setor industrial: PMI de Chicago (abr): 44,6 Expectativa: 45,9 Anterior: 47,6 O dado reforça sinais de desaceleração da economia real, especialmente no setor manufatureiro, e pode contribuir para reforçar o discurso de política monetária mais acomodatícia nos próximos meses, caso o enfraquecimento se intensifique. 🧾 O que é o PCE? O Personal Consumption Expenditures Price Index é o indicador de inflação preferido do Federal Reserve. Ele mede a variação nos preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias, com ajuste para mudanças no comportamento do consumidor, oferecendo um panorama mais amplo que o tradicional CPI (Consumer Price Index). 📉 Impacto nos mercados: A estagnação no índice mensal e a desaceleração do núcleo da inflação (core PCE) contribuem para alívio nas expectativas inflacionárias; Reduzem a pressão por novas altas de juros, mas ainda não justificam cortes imediatos, dada a resiliência no emprego; O PMI de Chicago abaixo de 50 (zona de contração) adiciona preocupações com desaceleração econômica, o que pode ser interpretado como argumento adicional para flexibilização futura; Esse cenário favorece ativos de risco (ações e ouro) e pode gerar pressão temporária sobre o dólar. 📌 Contexto macroeconômico: O dado do PCE de março reforça a leitura de uma desinflação gradual e controlada nos EUA, ainda que o núcleo permaneça acima da meta de 2% do Fed. Ao mesmo tempo, a piora em indicadores antecedentes, como o PMI, traz alertas sobre a perda de tração da atividade — especialmente no setor industrial. 🧠 Análise de Igor Pereira: “O PCE de março mostra uma desinflação gradual, sem surpresas, o que mantém o Fed em modo de espera. O núcleo ainda está acima da meta, mas desacelera de forma controlada. Isso mantém apostas em corte de juros apenas no segundo semestre.” — Igor Pereira, analista de mercado financeiro
  17. Ouro dispara 75% em 18 meses: por que o ciclo ainda está longe do fim Desde outubro de 2023, o ouro passou de US$ 1.830 para cerca de US$ 3.300 por onça troy — uma valorização impressionante de aproximadamente 75% em apenas 18 meses. O movimento, embora acelerado, é consistente com ciclos históricos de alta, e ainda pode estar apenas começando. Segundo o renomado analista Jim Rickards, "a tendência de alta nos preços do ouro é implacável e inegável". E os números reforçam essa afirmação. Ciclos anteriores mostram potencial muito maior Durante a década inflacionária de 1970, o ouro valorizou 2.185%. Entre 1999 e 2011, o avanço foi de 670%. Mesmo com dois longos períodos de mercado baixista — de 1981 a 1999, e de 2012 a 2015 — o ouro acumulou ganhos de mais de 9.000% desde que os EUA abandonaram o padrão ouro em 1971. Ou seja, a alta atual, apesar de significativa, ainda é modesta em termos históricos. Ouro: além de proteção contra inflação Muitos investidores enxergam o ouro como proteção contra a inflação. De fato, essa é uma das suas funções mais reconhecidas. Mas Rickards propõe uma abordagem mais ampla: o ouro como proteção contra “tudo”. Durante o pico inflacionário mais recente, com o CPI chegando a 12,3%, o ouro subiu cerca de 29%. Apesar da correlação nem sempre ser perfeita, o metal se valoriza fortemente em ambientes de instabilidade. “O ouro é a única reserva de valor que resiste a todas as formas de incerteza — tarifas, guerras, mudanças fiscais, crises institucionais, e instabilidades geopolíticas”, afirma Rickards. Entre os vetores de incerteza atuais estão: Tensões com a China; Guerra na Ucrânia; Perspectiva de recessão global; Fragilidade fiscal dos EUA; Aumento da violência política; Instabilidade em rotas comerciais como o Canal do Panamá. Em períodos como esse, o ouro se destaca como o único ativo com status de porto seguro universal, inclusive frente a ações, bonds e moedas fiduciárias. Demanda institucional lidera o rali A recente disparada no preço do ouro foi impulsionada principalmente pela compra massiva de bancos centrais e fundos soberanos na Ásia. Investidores do Ocidente, especialmente nos EUA, ainda estão subexpostos — o que pode ser um combustível adicional para a continuidade do rali. Na Índia e na China, por outro lado, o apetite por ouro segue alto tanto entre investidores institucionais quanto no varejo. Segundo Rickards, o mercado ainda não entrou em “modo frenesi”. Quando o varejo ocidental acordar, a pressão de compra pode acelerar os movimentos de US$ 1.000 por onça. Psicologia do preço e âncoras mentais Um conceito interessante abordado por Rickards é o da “âncora de mil dólares”. Para o investidor, cada avanço de US$ 1.000 é percebido como equivalente. Porém, os ganhos percentuais diminuem: De US$ 1.000 para US$ 2.000 = 100% De US$ 2.000 para US$ 3.000 = 50% De US$ 3.000 para US$ 4.000 = 33% "Essa matemática é o que impulsiona o efeito manada. Quanto mais o ouro sobe, mais confortável o investidor se sente para comprar — o que pode gerar movimentos exponenciais", explica o analista. O que esperar daqui pra frente? Impactos no mercado financeiro: Reprecificação de ativos: à medida que o ouro sobe, há migração de capital de ações, títulos e dólar para ativos reais. Pressão nos rendimentos dos Treasuries: com bancos centrais preferindo ouro a títulos públicos dos EUA, o custo de financiamento do governo americano tende a subir. Desdolarização global: países como China, Rússia e Irã usam ouro como reserva alternativa, acelerando a perda de hegemonia do dólar como ativo de segurança global. Para o investidor/trader: A janela ainda está aberta. O ciclo de alta do ouro está apoiado por fundamentos estruturais e fluxos institucionais sólidos. Cada correção no curto prazo deve ser interpretada como oportunidade de acumulação. O rompimento dos US$ 3.500/oz pode atrair fluxos ainda maiores, principalmente se o Fed sinalizar corte de juros ou o dólar perder força. Conclusão do analista Igor Pereira: O ouro está longe de estar caro. Em termos reais, ajustado pela inflação, ainda está abaixo dos picos históricos. Com a deterioração fiscal dos EUA e o aumento da incerteza geopolítica, é provável que vejamos o ouro atingir novos marcos — e o ciclo de alta ainda pode durar anos.
  18. Por que a prata ainda não acompanhou o ouro? E o que esperar daqui para frente Muitos investidores da prata — conhecidos como silver bugs — estão frustrados. O ouro segue liderando a corrida dos metais preciosos, renovando máximas históricas, enquanto a prata permanece estagnada. A expectativa histórica é que a prata supere o ouro em ciclos de alta, mas isso ainda não aconteceu no atual bull market, iniciado em 2015. Enquanto o ouro ultrapassou suas máximas de 2011 já em 2020, a prata segue distante desses níveis. Recentemente, a relação ouro/prata voltou a superar a marca de 100 — um patamar historicamente extremo e raramente sustentável. Por que o ouro teve desempenho superior? A resposta passa por diversos fatores — alguns objetivos, outros especulativos. Um dos elementos recorrentes citados por analistas é a manipulação de preços por grandes bancos (via COMEX) e algoritmos automatizados, especialmente no mercado de prata. Embora difícil de quantificar, há fortes indícios de distorções nos preços reais do metal. No entanto, fatores estruturais ajudam a entender esse descompasso: Demanda concentrada no ouro: boa parte da demanda por ouro vem de investidores institucionais e bancos centrais — especialmente China, Rússia e países emergentes, que veem o metal como reserva estratégica. A prata, por outro lado, não é estocada por bancos centrais. Forte componente industrial da prata: ao contrário do ouro, que é majoritariamente demandado como ativo financeiro ou joia, a prata é amplamente usada na indústria (eletrônicos, painéis solares, baterias, medicina). Isso faz com que o metal seja mais sensível a ciclos econômicos. Em momentos de desaceleração, como nas tensões tarifárias e durante o COVID, a demanda industrial cai e pressiona os preços. Reaproveitamento limitado: o ouro é quase sempre reciclado. A prata, em contrapartida, muitas vezes é "consumida" — vai parar em produtos que são descartados, sem qualquer processo de recuperação. Isso limita a oferta acima do solo (above-ground stock) e torna o mercado estruturalmente mais apertado a longo prazo. Oportunidade estrutural à frente? Mesmo com a fraca performance relativa, há sinais que sugerem que a prata pode estar próxima de um ponto de inflexão: Déficits contínuos na oferta física: nos últimos anos, a produção global de prata tem sido insuficiente para suprir a demanda total — criando déficits sustentáveis no balanço de mercado. Isso pressiona estoques e cria uma base de suporte técnico nos preços. Estoque de superfície em queda: os estoques disponíveis nos grandes centros de custódia (como Londres e Nova York) estão diminuindo, com saídas constantes para suprir a demanda física. Setup explosivo no mercado futuro: a estrutura dos contratos futuros de prata na COMEX sugere acúmulo agressivo por grandes participantes — potencialmente indicando uma "pressão de entrega física" à frente. Desalinhamento com fundamentos: considerando os custos de extração, as dificuldades de aumento na produção e a crescente demanda industrial (especialmente em tecnologias verdes), o preço atual da prata está descolado de seus fundamentos de longo prazo. O que esperar? O ambiente ideal para a prata seria uma combinação de forte demanda industrial e retomada do interesse de investidores. O segundo fator já começou a se reacender em 2025, com fluxos moderados de compra física por investidores de varejo. Contudo, a grande reprecificação dependerá da entrada de capital institucional — algo que hoje é limitado pela menor liquidez do mercado de prata. Investimentos de grandes fundos, como ocorre no ouro, ainda são raros na prata, dado que movimentações acima de US$ 100 milhões podem gerar grandes distorções no preço. Mesmo assim, o cenário estrutural segue favorável: A oferta está restrita. A demanda tende a crescer com a transição energética. Os estoques estão baixos. O preço segue subvalorizado em relação ao ouro. Se o mercado entrar em modo de "pânico por ativos reais" — cenário comum em fases de desvalorização do dólar e tensões geopolíticas — a prata pode ter um desempenho superior, replicando movimentos explosivos vistos em ciclos anteriores. Conclusão do analista Igor Pereira: A prata não precisa que todas as condições estejam perfeitas para subir fortemente — basta que a pressão dos fundamentos encontre um catalisador financeiro. O ciclo ainda não terminou, e a prata pode surpreender os mais pacientes.
  19. 🌐 Atualização Completa do Mercado – 29/04/2025 | Análise Técnica e Impactos Econômicos Globais 📊 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School 📌 Resumo dos 100 dias de Trump 2.0: mercado testa limites da tolerância institucional Donald Trump completou os 100 primeiros dias de seu segundo mandato com os mercados em recuperação, apesar do clima geopolítico volátil e das críticas crescentes à sua postura agressiva. A alta de cinco sessões consecutivas do S&P 500 sugere uma recuperação técnica, ainda que frágil, sustentada por sinais de que os freios institucionais ainda funcionam, não por confiança na política econômica da Casa Branca. 📈 O S&P 500 subiu 0,06% na segunda, enquanto o Nasdaq 100 caiu 0,03%. Um padrão típico de "sorriso intradiário": alta na abertura, queda no meio do dia e recuperação no fechamento. 🇺🇸 Mercado americano: cautela entre lucros e esperanças de negociação com a China Após a turbulência gerada pela retórica tarifária de Trump em abril, os mercados agora apostam que o pior passou. Embora a guerra comercial tenha recuado taticamente, o impasse com a China permanece o principal risco global. A expectativa de início de negociações formais já é suficiente para sustentar o apetite por risco. 📉 A redução de tarifas sobre peças automotivas sinaliza flexibilidade da Casa Branca, mas a volatilidade de política externa fragiliza a previsibilidade da economia americana, fator crítico para o investimento estrangeiro. 🏦 Morgan Stanley projeta S&P 500 entre 5.000 e 5.500 pts A recente fraqueza do dólar é vista como positiva para ações de grande capitalização dos EUA, que devem superar suas contrapartes globais. O banco recomenda foco em: Ações americanas de alta qualidade; Setores cíclicos com lucros já ajustados a uma desaceleração; Aguardando catalisadores como corte de juros, melhora dos lucros e alívio nos yields dos Treasuries. 🌍 Destaques globais 🇨🇳 China x EUA: Estagnação nas tratativas. Ambas as potências mostram disposição para resistir. Expectativas recaem sobre anúncios formais de negociação. 🇪🇸 Europa: Apagão em Espanha e Portugal sem causa definida, mantendo mercados em atenção. 🇨🇦 Canadá: Vitória apertada dos Liberais com campanha anti-Trump. Dólar canadense cede frente ao USD. 🇺🇦 Ucrânia: Putin anuncia cessar-fogo temporário. EUA mantém postura cautelosa. 🇦🇺 Ásia-Pacífico: Rebound em Austrália, Coreia do Sul e Taiwan. Japão fechado por feriado. 📌 Destaques Corporativos: lucros sob impacto tarifário General Motors: Abandona previsões anuais diante da incerteza tarifária. Honeywell: Surpreende positivamente e sobe 5% no pré-mercado. Hilton: Reduz guidance por medo de recessão. Spotify: Cai 6,3% após projeções abaixo do esperado. Amazon: Lança 27 satélites da constelação Kuiper para competir com o Starlink. Tesla: Iniciará produção do caminhão Semi até o fim do ano. UPS: Planeja cortar 20 mil empregos para conter custos. 📉 Indicadores e agenda do dia: S&P/Case-Shiller (9h00) e JOLTS (10h00) impactam a visão sobre o mercado imobiliário e o mercado de trabalho. Dólar: 0,8773 EUR / 0,7461 GBP VIX: 25,15 (+0,3%) – volatilidade em elevação Ouro: $3.308 – busca por proteção persiste Brent: $63,72 – petróleo lateralizado Bitcoin: $94.800 – retomada do apetite por ativos digitais US 10Y: 4,21% – Treasuries ainda pressionados 📊 Recomendação geral de curto prazo (Análise Igor Pereira) Cenário base: Manutenção de cautela com viés positivo em ativos de risco, principalmente ações de grande capitalização nos EUA. O que esperar: Reversão parcial das tarifas pode gerar fôlego no setor industrial. Início de negociações com a China deve ser catalisador importante. Volatilidade institucional seguirá como fator limitante para o rali. 📌 Monitorar falas do Secretário do Tesouro Scott Bessent, que tem atuado como figura-chave de moderação no discurso econômico do governo Trump.
  20. 📈 MORGAN STANLEY: DÓLAR FRACO É OPORTUNIDADE PARA AÇÕES DE GRANDE CAPITALIZAÇÃO NOS EUA O banco de investimento Morgan Stanley divulgou um relatório destacando que a recente queda expressiva no dólar americano pode ser um impulsionador estratégico para ações de grande capitalização nos Estados Unidos, mesmo em meio a preocupações crescentes sobre a atratividade global dos ativos americanos. Destaques da análise: A desvalorização do dólar pode aumentar a competitividade dos lucros de empresas americanas frente a pares europeias e japonesas. O banco mantém preferência por ações americanas em relação a ativos globais, com foco especial em papéis de alta qualidade e grande capitalização. Estima-se que o índice S&P 500 oscile entre 5.000 e 5.500 pontos, até que novos catalisadores alterem a dinâmica macroeconômica. Fatores que podem impulsionar o mercado: 📉 Redução nas taxas de juros. 📉 Queda nos rendimentos dos Treasuries. 📊 Melhoria nos lucros corporativos. 🌐 Acordo comercial entre EUA e China. Estratégia recomendada: Segundo o Morgan Stanley, em um cenário de fim de ciclo econômico, as ações cíclicas de alta qualidade que já precificaram uma desaceleração tendem a se destacar. O foco deve estar em empresas com balanços sólidos e exposição internacional, que se beneficiam diretamente da fraqueza do dólar. Opinião do analista Igor Pereira: "A análise do Morgan Stanley reforça a lógica de que, mesmo em meio a incertezas globais, o mercado americano oferece refúgios seletivos de alta performance. O dólar fraco atua como catalisador técnico e fundamental para empresas com receita internacional. O momento é de seletividade e foco em qualidade."
  21. 💥 DÓLAR RUMA PARA A MAIOR QUEDA BIMESTRAL EM MAIS DE 20 ANOS, ENQUANTO EURO GANHA FORÇA O dólar registrou leve alta nesta terça-feira (+0,25%, a 99,28 pontos no índice DXY), mas segue a caminho da maior queda em dois meses desde o início dos anos 2000, refletindo um enfraquecimento estrutural da confiança na moeda americana. Fatores determinantes: Gastos fiscais da Alemanha impulsionam o euro: A decisão histórica dos partidos alemães de abandonar a austeridade e adotar um pacote agressivo de estímulo fiscal reacendeu as perspectivas de crescimento da maior economia da zona do euro. Isso fortaleceu significativamente o euro frente ao dólar. Temores sobre política econômica dos EUA: A imposição de novas tarifas pelo presidente Donald Trump, no início de abril, reacendeu os temores de uma guerra comercial prolongada, com riscos de desaceleração global e fragmentação do comércio internacional. O movimento afastou investidores do dólar em direção a moedas de refúgio tradicional, como o iene japonês, o franco suíço e, curiosamente, o euro, visto como pilar de estabilidade institucional. Impactos no mercado financeiro: Dólar (DXY): Tendência de baixa persistente, com possível teste de suporte técnico próximo de 98 pontos. Ouro (XAU/USD): Pode ganhar tração com a fraqueza do dólar e o aumento da aversão ao risco. Euro (EUR/USD): Fortalecimento sustentado caso os estímulos fiscais alemães elevem expectativas de crescimento. Ações globais: Riscos geopolíticos e incertezas sobre o comércio global podem pressionar ativos sensíveis ao dólar forte. Opinião do analista Igor Pereira: "A tendência de desvalorização do dólar reflete não apenas fatores técnicos, mas um desgaste mais profundo da confiança internacional na liderança econômica dos EUA. O uso agressivo de tarifas como arma geopolítica e a ausência de disciplina fiscal minam a atratividade estrutural do dólar como reserva de valor. O mercado pode estar precificando um novo ciclo de enfraquecimento cambial americano."
  22. 🚨 EUA AMPLIAM FRENTE COMERCIAL: TARIFAS, CEO MEETING E PRESSÃO SOBRE A CHINA Nesta terça-feira (29), o porta-voz da Casa Branca, Leavitt, e o secretário do Tesouro, Bessent, marcaram os 100 dias da presidência de Donald Trump com declarações relevantes sobre comércio, tarifas e negociações internacionais. Trump, segundo Leavitt, "já colhe resultados de seus esforços" e deve assinar hoje um novo decreto sobre tarifas automotivas. Além disso, foi confirmada uma reunião com CEOs de grandes empresas americanas no dia 30 de abril, com foco em competitividade e retorno industrial. Declarações-chave de Bessent: Tarifas são vistas como uma estratégia de lucros de longo prazo. Receitas tarifárias podem ser usadas para cortar impostos, sinalizando um plano de redistribuição fiscal. China será forçada a ceder às tarifas — embora Pequim afirme que não há negociações em andamento. Negociações comerciais seguem com 17 países, com avanços na Ásia e possíveis anúncios sobre Índia, Japão e Coreia do Sul. Espera nenhuma interrupção nas cadeias de suprimento, apesar do ambiente protecionista. Anúncios futuros devem trazer “certeza para os mercados”. O que esperar: Maior volatilidade nos mercados globais, especialmente em setores expostos à Ásia e indústria automotiva. Ouro (XAU/USD) e ativos defensivos podem ganhar força com aumento da aversão ao risco. Moedas emergentes e commodities industriais devem sentir pressão, diante de tensões com a China. Setor automotivo global pode sofrer com distorções nas cadeias logísticas e aumento de custos. Análise do analista Igor Pereira: "Trump está adotando uma estratégia clara de guerra comercial estruturada, reforçando tarifas como mecanismo de barganha e política industrial. O mercado deve precificar aumento da incerteza geopolítica e mais risco de fragmentação do comércio global. O ouro e o dólar podem se beneficiar no curto prazo, enquanto o setor industrial global deve se preparar para choques adicionais."
  23. Igor Pereira

    GBPJPY 2H

    Perspectiva de análise RETEST POI & continuação para POOL DE LIQUIDEZ após geração de SOW. Uma nova RANGE de acumulação entre POOL DE LIQUIDEZ e POI deve ser gerada.
  24. Igor Pereira

    USDCAD 1H

    Perspectiva de análise breakDown formando em (3) WAVES para LPSY e continuação de tendência. Cautela adicional: quebra diária (D1) acima de $1.40200 inválida análise. Retornando abaixo de LPSY ainda é válido.
  25. Ouro Pode Alcançar US$ 7.000, Segundo Relatório da Incrementum Relatório Incrementum 2025 aponta potencial de alta do ouro para US$ 7.000. Veja impactos no mercado financeiro e análise completa de Igor Pereira. Uma análise preliminar do Relatório Incrementum LSEG 2025 aponta para a possibilidade real de que o ouro atinja US$ 7.000 por onça neste ciclo de alta. A publicação completa do relatório está prevista para 15 de maio, mas os dados iniciais sugerem que o padrão atual se assemelha aos ciclos históricos que culminaram em movimentos explosivos nos preços. O que esperar a partir deste novo cenário para o ouro Entradas fortes em ativos ligados a metais preciosos: Espera-se uma crescente demanda por ouro físico, ETFs de ouro e investimentos em mineradoras. Aumento da busca por proteção patrimonial: A projeção reforça a tese do ouro como hedge diante de riscos sistêmicos, inflação e desvalorização monetária. Pressão adicional sobre moedas fiduciárias: O fortalecimento do ouro tende a enfraquecer a confiança em moedas tradicionais, aumentando a demanda por ativos tangíveis. Principais impactos no mercado financeiro Aceleração dos preços de metais preciosos: A prata e outras commodities correlacionadas devem acompanhar o movimento de alta do ouro. Fluxo institucional para mineradoras: Empresas do setor de mineração de ouro e fundos especializados devem registrar aumento de fluxo de capitais. Mudanças nas estratégias de bancos centrais: O forte rali do ouro pode forçar revisões nas políticas monetárias e estratégias de reservas internacionais. Análise de Igor Pereira Conclusão O cenário projetado pela Incrementum reforça a importância do ouro como ativo estratégico em tempos de instabilidade econômica e monetária de longo prazo. A perspectiva de um preço próximo a US$ 7.000 reconfigura o mercado e exige atenção redobrada dos investidores nos próximos anos. Acompanhe nossas atualizações diárias para análises aprofundadas e insights de mercado.
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