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Igor Pereira

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Tudo que Igor Pereira postou

  1. Inflação ao produtor dos EUA acelera levemente em maio, mas núcleo desacelera: o que isso significa para o Fed e para os mercados 📊 Dados divulgados em 12 de junho de 2025 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 🔍 Resumo dos dados – PPI EUA (Maio/2025, YoY) Indicador Resultado Esperado Anterior (revisado) PPI Geral (YoY) +2,6% +2,6% +2,5% (rev. de 2,4%) PPI Core (YoY) +3,0% +3,1% +3,2% (rev. de 3,1%) 📈 Leitura técnica dos dados O índice de preços ao produtor nos EUA (PPI) subiu 2,6% em maio na comparação anual, alinhado com as expectativas do mercado e levemente acima da leitura anterior. Já o núcleo do PPI (excluindo alimentos e energia) desacelerou para 3,0%, abaixo do esperado e da leitura revisada de abril. Essa combinação sinaliza inflação moderadamente resiliente na cadeia produtiva, porém com alívio no núcleo, o que é relevante para as decisões futuras do Federal Reserve. 🧭 Implicações para o Federal Reserve Embora o PPI não seja o principal indicador de inflação observado pelo Fed (esse papel cabe ao PCE Core), ele é um importante termômetro da pressão inflacionária de custo na produção, com potencial de repasse ao consumidor. ✅ O núcleo do PPI abaixo do esperado reforça a tese de desinflação gradual, dando algum suporte à visão de que o Fed pode manter juros estáveis por mais tempo antes de cortar. ❌ No entanto, a revisão para cima do PPI anterior reforça a ideia de que o processo de desinflação não será linear. 💡 Impacto nos mercados financeiros (após os dados): Ativo Reação Provável Justificativa Técnica Ouro (XAU/USD) Leve alta Alívio inflacionário reduz pressões de juros reais Dólar (DXY) Leve queda Dados mistos enfraquecem expectativas de alta S&P 500 Neutro/Alta leve Núcleo em queda sustenta otimismo Treasury 10 anos Rendimento estável ou queda leve Diminuição na expectativa de inflação futura 📉 Cenário de política monetária: expectativas reforçadas A ferramenta CME FedWatch mostra que 99,8% do mercado espera manutenção dos juros na reunião de 18 de junho, com apenas 0,2% apostando em nova alta. O PPI de hoje corrobora essa visão. 🔮 O que esperar a seguir Atenção total ao CPI de amanhã (13/jun), que será decisivo para consolidar as apostas para o segundo semestre. Olhar atento para o núcleo do PCE no fim do mês, principal indicador de inflação para o Fed. A retórica dos membros do FOMC nos próximos dias será crucial para entender o impacto real desses dados. 🧠 Comentário de Igor Pereira
  2. Trump ameaça impor tarifas unilaterais: impacto imediato nos mercados e no ouro ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📰 Trump avisa: tarifas unilaterais a caminho O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje que enviará cartas formais aos principais parceiros comerciais dos EUA nas próximas uma a duas semanas, anunciando novas tarifas unilaterais. A medida marca o início formal de uma nova rodada de confrontos comerciais, reacendendo temores de uma guerra tarifária global. O anúncio foi feito enquanto os mercados ainda digerem a estagnação nas expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve. ⚠️ Impacto imediato no mercado Após a notícia: 📉 Futuros de índices americanos caíram levemente, refletindo risco geopolítico e comercial. 🪙 Ouro (XAU/USD) subiu levemente como proteção (safe haven). 💵 Dólar (DXY) manteve-se forte, apoiado por juros altos e fluxo defensivo. 🏭 Setor industrial e empresas exportadoras sentiram pressão nas ações. 🌐 Análise Geoeconômica: o que significam as “tarifas unilaterais”? Trump já havia sinalizado, ainda em 2024, a intenção de reestruturar o modelo comercial dos EUA para favorecer o setor manufatureiro e combater o déficit externo — sobretudo com China, México e União Europeia. 📦 Setores mais vulneráveis Setor Impacto Esperado Indústria automotiva Negativo Tecnologia (chips e hardwares) Negativo Agronegócio Risco de retaliações (exportações) Mineração e metais Potencialmente positivo (se houver resposta inflacionária) Defesa e energia Neutro 📊 Efeitos esperados no mercado financeiro Ativo Tendência Esperada Justificativa Ouro (XAU/USD) Alta moderada Aumento da aversão ao risco e incerteza Dólar (DXY) Misto/Alta Fluxo defensivo, apesar de risco geopolítico Treasuries Alta nos preços Busca por segurança em caso de escalada Bolsas (S&P 500) Volatilidade crescente Revisão de lucros e risco sistêmico comercial 🔮 O que observar nos próximos dias Conteúdo das cartas tarifárias que serão enviadas: quais países, quais produtos? Resposta de parceiros estratégicos como China, UE e Canadá. Expectativa de retaliação via tarifas, subsídios ou restrições regulatórias. Discurso do Fed: como o banco central interpretará os riscos de inflação versus recessão provocada por tarifas? 🧠 Análise de Igor Pereira 📌 Conclusão A retomada de tarifas unilaterais pelos EUA pode inaugurar um novo capítulo de fragmentação comercial global, num momento em que o Fed já enfrenta o desafio de manter os juros elevados diante da inflação persistente. Investidores devem monitorar os desdobramentos com atenção redobrada, especialmente aqueles expostos a ativos internacionais, metais e setores sensíveis à cadeia global de suprimentos.
  3. Mercado elimina chance de corte e já cogita alta de juros em junho: o que esperar do FOMC? 📊 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📅 18 de junho: próxima reunião do FOMC e expectativas do mercado A mais recente leitura da ferramenta CME FedWatch Tool mostra uma mudança radical nas expectativas para a reunião do FOMC em 18 de junho de 2025: 📌 99,8% de chance de manutenção da taxa atual (4,25%–4,50%) 🔼 0,2% de chance de alta 🔽 0% de chance de corte 🔍 Contexto macroeconômico atual O reposicionamento das expectativas ocorre após: Inflação nos EUA persistente, especialmente no núcleo (core CPI). Mercado de trabalho ainda forte, com payroll acima do esperado. Discurso mais hawkish de membros do FOMC, com falas alertando que “a batalha contra a inflação ainda não terminou”. Retração da narrativa dovish iniciada no final de 2024. 📈 Gráfico: Probabilidades de decisão do FOMC (18/jun/2025) A expectativa de manutenção da taxa se consolidou em quase 100%, com leve probabilidade de reversão do ciclo monetário, caso os próximos dados de inflação surpreendam negativamente. 🔮 O que esperar para o restante de 2025 Se o Fed mantiver a postura firme e os dados não derem margem para cortes, é provável que: Mercado repricing total de cortes esperados até dezembro. A curva de juros volte a empinar. Ativos de risco reajustem valuations, especialmente tecnologia e cripto. Fluxo para ouro e metais siga travado, salvo se houver choque geopolítico ou estresse bancário. 🧠 Análise de Igor Pereira 📌 Conclusão A reunião de 18 de junho do FOMC promete marcar uma virada no sentimento do mercado. O fato de cortes não estarem mais no radar imediato e já haver chance — ainda que remota — de alta, representa um alerta para investidores alavancados em ativos sensíveis à taxa de juros. Este é o momento de revisar posicionamentos, ajustar exposições e observar atentamente os próximos dados de inflação e emprego nos EUA.
  4. Tesouro dos EUA realiza recompra histórica de US$ 10 bilhões em títulos: sinal de alerta para os mercados? Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 🏛️ Resumo da Notícia O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos executou, pela segunda semana consecutiva, a recompra de US$ 10 bilhões em títulos do governo americano — igualando o maior valor já registrado em recompras na história dos EUA. Esse movimento, que ocorre num contexto de desaceleração econômica e incertezas fiscais crescentes, tem chamado a atenção de traders institucionais, investidores globais e gestores de dívida pública. 📌 O que é a recompra de títulos do Tesouro? A recompra de títulos é uma operação onde o governo adquire de volta papéis que ele mesmo emitiu anteriormente, retirando-os de circulação. Essa operação pode ter diferentes objetivos: Gerenciar o perfil da dívida pública (alongando prazos). Enfrentar disfunções de liquidez no mercado secundário. Reforçar a confiança do mercado nos ativos soberanos. Suavizar a curva de rendimentos dos Treasuries. Neste caso, o valor recomprado bateu novamente US$ 10 bilhões, o que é altamente expressivo em termos históricos. ⚠️ Por que isso importa para o mercado financeiro global? A recompra consecutiva em volumes recordes levanta questões estratégicas e estruturais: Há problema de liquidez no mercado de Treasuries? O Tesouro está tentando evitar uma explosão dos juros longos? Estamos à beira de uma disfunção no financiamento da dívida pública? Essas dúvidas ganham peso especialmente após a inversão e posterior re-steepening da curva de rendimentos, e o recente aumento da pressão por parte de grandes credores como Japão e China. 📉 Impactos nos mercados: Ativo Impacto Observado Expectativa Técnica Treasuries 10Y Juros recuam levemente Tendência de controle artificial da curva Dólar (DXY) Pressão de baixa Perda de confiança no fiscal americano Ouro (XAU/USD) Forte suporte acima de US$ 3.300 Ativo de proteção frente ao risco sistêmico Ações (S&P 500) Volatilidade moderada Ações sensíveis a juros se beneficiam 🧠 Análise de Igor Pereira Essa operação ocorre em paralelo aos déficits fiscais recordes e ao enfraquecimento da demanda estrutural por Treasuries por parte de países estrangeiros, o que pode indicar: Perda de confiança sistêmica. Início de manipulação do mercado de dívida pública. Proximidade de um ponto de inflexão na percepção global sobre a solvência americana. 📊 Curva dos Treasuries e Recompras: o que observar? Alongamento dos vencimentos recomprados. Impacto na liquidez do mercado secundário. Intervenções ocultas semelhantes às do Fed em 2019 (recompra de repos). Possível início de um “yield curve control” informal. 🔮 O que esperar a seguir? Mais recompras nas próximas semanas, com foco em títulos intermediários (5Y e 7Y). Aumento da emissão líquida de dívidas de curto prazo para financiar o giro da recompra. Alta do ouro e queda do dólar, caso o mercado interprete como sinal de fragilidade fiscal. 📎 Conclusão O Tesouro americano está adotando medidas discretas, mas poderosas, para sustentar sua própria dívida — uma manobra que raramente é feita com tanta intensidade. Isso pode marcar o início de uma nova fase na política fiscal e monetária dos EUA: a da monetização oculta e da manipulação do mercado de dívida soberana. Investidores devem monitorar semanalmente os dados de recompra e o comportamento da curva de rendimentos.
  5. Jamie Dimon, do JPMorgan, alerta que economia dos EUA pode "deteriorar em breve" Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE 📉 Resumo da Declaração Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, voltou a adotar um tom cauteloso em relação à economia dos Estados Unidos. Em entrevista à Bloomberg durante a conferência do JPMorgan em Paris (15 de maio de 2025), Dimon declarou que o cenário de pouso suave ("soft landing") pode estar enfraquecendo, e que há sinais crescentes de que a economia americana pode se deteriorar nos próximos meses. 🧾 Pontos-chave destacados por Dimon: A narrativa de “pouso suave” está se fragilizando, com indicadores mais fracos adiante. Histórico de cautela: Dimon, que lidera o JPMorgan desde 2006, tem o hábito de alertar sobre riscos sistêmicos e desacelerações antes do consenso de mercado. Dados recentes de maio mostram desaceleração simultânea em crescimento de empregos e inflação, indicando perda de força da atividade econômica. 🔎 Contexto Econômico Atual Segundo os últimos dados do Departamento do Trabalho dos EUA (referente a maio de 2025): Crescimento de empregos (Payroll): A criação de vagas desacelerou para 140 mil, abaixo da média móvel de 3 meses. Inflação (CPI): A taxa anualizada caiu para 2,9%, ainda acima da meta do Fed, mas com ritmo de desaceleração notável. PIB real do 1T/2025: Revisado para baixo, em 1,1% anualizado. 📊 Impacto nos mercados financeiros O que esperar: Mercado de ações: A declaração de Dimon pode pressionar os índices, principalmente o S&P 500 e o Dow Jones, à medida que cresce o temor de recessão leve ou estagnação. Renda fixa: Títulos do Tesouro americano de 10 anos recuaram 9 pontos-base após as falas, sinalizando expectativa de corte de juros pelo Fed mais cedo que o previsto. Dólar (DXY): Perde força frente às moedas principais. O mercado precifica aumento de cortes na curva futura do Fed Funds. 📌 Análise do analista Igor Pereira Jamie Dimon representa a visão da maior instituição financeira dos EUA e, tradicionalmente, suas projeções antecipam ciclos negativos. O tom usado em Paris remete aos alertas feitos antes da crise de 2008 e das disfunções bancárias em 2023. Sua preocupação com o cenário atual reflete uma combinação de: Aperto monetário prolongado. Menor eficácia da política fiscal. Crescimento global em desaceleração. Riscos geopolíticos persistentes (China-Taiwan, Rússia-OTAN, Oriente Médio). ⚠️ Impactos técnicos esperados Ativo Impacto Esperado Posição Estratégica Ouro (XAU/USD) Tendência de alta sustentada Long acima de US$ 3.320 Dólar (DXY) Pressão de baixa Vendas táticas frente ao euro e ao iene S&P 500 Volatilidade crescente Hedge via opções de venda Treasuries Reversão de curva (bull steepening) Longo em duration 🧭 Cenário base até o 3º trimestre de 2025 PIB abaixo de 1% Fed inicia corte em setembro Mercado precifica dois cortes até dezembro Alta probabilidade de “recessão técnica” com dois trimestres de PIB negativo 📌 Conclusão As declarações de Jamie Dimon funcionam como um sinal de alerta antecipado: apesar da aparente estabilidade nos mercados, os fundamentos mostram erosão do crescimento e limitação na política monetária. A confiança empresarial e do consumidor já está começando a ceder. Investidores devem revisar suas alocações de risco, reduzir exposição a ativos cíclicos e priorizar posições defensivas.
  6. 🟡 O Fim da Era do Dólar? Ouro supera euro e ganha espaço entre argentinos O ouro ultrapassou recentemente o euro como o segundo maior ativo de reserva global, representando 20% das reservas mundiais, enquanto o euro caiu para 16%. O dólar ainda lidera com 46%. Esse movimento não é apenas estatístico — ele se reflete diretamente na mudança de comportamento em países como a Argentina. Historicamente, os argentinos mantinham centenas de bilhões de dólares fora do sistema financeiro, em cofres, imóveis ou até colchões, como reflexo do trauma da crise de 2001. Mas, em 2025, essa confiança inabalável no dólar está sendo desafiada. 💰 A nova febre argentina: comprar ouro com pesos, em parcelas Sob o governo Milei, a retirada dos controles de câmbio para investidores individuais permitiu que argentinos adquirissem ouro diretamente em pesos — até mesmo em parcelas sem juros. O Banco Piano, um dos poucos a vender ouro certificado e com pureza de 999.9, quadruplicou as importações de ouro da Suíça em 2025. Segundo Leonardo Echegoyen, diretor da instituição: 📈 O movimento de mercado ETF GLD (SPDR Gold Shares): Fluxos líquidos subiram 170% no 1º trimestre de 2025, com demanda total atingindo 552 toneladas — maior nível desde 2022. Cotações: O ouro já subiu mais de 27% nos últimos 12 meses, superando US$ 3.300/onça, impulsionado por tensões geopolíticas, inflação persistente e expectativa de cortes de juros. Spread de joalherias: O grama custa cerca de US$ 114, com spread de 10–15%, mas com atrativos como cashback de 30% e compras parceladas. 🧠 Mudança estrutural de comportamento A substituição gradual do dólar pelo ouro sinaliza uma mudança de mentalidade econômica: O dólar perdeu status de hedge inflacionário. O peso voltou a se valorizar, estimulando compras locais em ouro. Investidores estão compreendendo que ativos monetários precisam ser “convertidos” em valor tangível. Segundo Juan Piantoni, CEO da Ingot (cofres de segurança): 🔒 Segurança física e cultural Guardar dólares em cofres é uma prática culturalmente argentina. Agora, esse espaço está sendo ocupado pelo ouro — mais resistente a danos físicos, como comprovou um cliente que armazenava dólares em um cano de cozinha que estourou. A joalheria Leiva Joyas, uma das mais tradicionais do país, triplicou sua média diária de atendimentos relacionados a ouro. Vendas dobraram em 2025. 📊 Impacto no mercado e projeções O que esperar: A demanda por ouro físico e ETFs na América Latina, especialmente em economias instáveis, tende a continuar crescendo. O fortalecimento do peso argentino pode ampliar a diversificação cambial interna, reduzindo a dominância do dólar no longo prazo. Bancos centrais e investidores institucionais devem intensificar a vigilância sobre fluxos de ouro fora do sistema tradicional. Impactos esperados: Aumento da volatilidade nos pares cambiais emergentes com o dólar (USD/ARS, USD/BRL). Sustentação nos preços do ouro acima de US$ 3.200/onça no curto prazo. Potencial elevação nos prêmios locais de ouro (spread físico) na América do Sul. Conclusão do analista Igor Pereira Estamos testemunhando uma inflexão histórica na relação entre confiança pública e reservas monetárias. O ouro, antes visto como ultrapassado ou apenas para crises extremas, está se consolidando como o “novo dólar silencioso” — especialmente em economias que vivem em crise constante. O movimento argentino pode servir de modelo para outros países em desenvolvimento onde o dólar começa a perder o brilho.
  7. Igor Pereira

    GBPJPY 4H

    Perspectiva de análise RETEST em zona SOW sobre 1 rejeição 1H vela vermelha spring, continuação para acumulação e possível quebra de breakOut para continuação de tendência em direção de POOL DE LIQUIDEZ.
  8. 🌍 Ouro ultrapassa o euro como 2º maior ativo de reserva global: mudança histórica na arquitetura monetária internacional Em um marco histórico para os mercados globais, o ouro superou o euro como a segunda maior reserva oficial no mundo, representando agora impressionantes 20% das reservas internacionais globais, enquanto a participação do euro caiu para 16%. O dólar norte-americano permanece dominante, com 46% das reservas, mas seu espaço vem sendo gradualmente erodido. 📊 Composição atual das reservas globais: 🥇 Dólar (USD): 46% 🥈 Ouro (XAU): 20% 🥉 Euro (EUR): 16% Outros (Yuan, Iene, Franco Suíço, etc.): 18% 🏦 O que está por trás dessa transição? Essa mudança não é pontual, mas sim o resultado de movimentos estruturais de bancos centrais, especialmente de países emergentes e economias não alinhadas com o G7: China, Índia, Turquia e Rússia intensificaram a compra de ouro desde 2022. Diversificação de risco sistêmico em meio a sanções e uso político do dólar como ferramenta de coerção financeira. Desconfiança crescente em relação à dívida dos EUA e aos riscos fiscais de longo prazo. Estagnação econômica da zona do euro, que reduz a atratividade do euro como ativo de referência. 💰 Por que o ouro está assumindo esse protagonismo? O ouro oferece aos bancos centrais: Liquidez internacional sem risco de contraparte; Proteção contra desvalorização monetária e inflação; Independência frente a sistemas financeiros ocidentais; Neutralidade geopolítica, especialmente em tempos de guerra comercial e realinhamentos globais. ⚠️ Impacto no mercado financeiro Ouro (XAU/USD): A tendência de valorização estrutural do ouro é reforçada por essa migração institucional. O ouro consolida-se como ativo sistemicamente relevante, e não apenas como hedge inflacionário. Euro: Perda de relevância no sistema financeiro global. Enfraquecimento como moeda de reserva pode impactar negativamente o fluxo de capital para a zona do euro . Dólar (USD): Apesar de ainda dominante, o movimento de substituição gradual por ouro reforça o processo de desdolarização global. A perda de hegemonia é lenta, mas perceptível. Mercado de títulos: A substituição de Treasuries por ouro indica redução do apetite por dívida soberana ocidental — especialmente em países do BRICS. 🔮 O que esperar daqui para frente? O peso do ouro nas reservas globais tende a continuar crescendo, especialmente com tensões geopolíticas entre EUA, China e Rússia. Novos países poderão seguir o exemplo de reduzir participação em dólar e euro. O ouro poderá ser cada vez mais tratado como ativo monetário estratégico e não apenas como commodity. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira – ExpertFX School, Membro WallStreet NYSE:
  9. 📉 Inflação abaixo do esperado em maio reforça apostas de corte de juros nos EUA Os dados de inflação divulgados nesta quarta-feira (11/06) apontaram uma desaceleração nos preços ao consumidor nos EUA, frustrando as expectativas do mercado e intensificando as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve já em setembro. 📊 Dados detalhados do CPI (maio): CPI Geral (YoY): Anterior: 2,3% Projeção: 2,5% Atual: 2,4% Impacto: Negativo para o dólar CPI Geral (MoM): Anterior: 0,2% Projeção: 0,2% Atual: 0,1% Impacto: Negativo para o dólar CPI Núcleo (Core MoM): Anterior: 0,2% Projeção: 0,3% Atual: 0,1% Impacto: Fortemente negativo para o dólar 💬 Interpretação e impacto no mercado A surpresa negativa no núcleo da inflação (Core CPI) é particularmente relevante, pois essa medida desconsidera componentes voláteis como alimentos e energia, oferecendo um retrato mais fiel das pressões inflacionárias persistentes. Com os dados abaixo das expectativas: O dólar (USD) perde força no mercado cambial, com destaque para quedas frente ao ouro (XAU/USD), euro (EUR/USD) e iene (USD/JPY). Os rendimentos dos Treasuries recuam com expectativa de política monetária mais branda. O ouro avança com força, beneficiado pela queda dos juros reais e pela fragilidade do dólar. 🏦 Fed pressionado: mercado já precifica cortes em 2025 Após a divulgação: Traders aumentaram significativamente as apostas de dois cortes de juros ainda em 2025. O primeiro corte está majoritariamente precificado para setembro, com aumento na probabilidade implícita nos Fed Funds Futures. Esse movimento reforça a percepção de que o Fed está mais próximo do “pivot dovish”, mesmo com a retórica anterior de cautela frente à inflação. 🇺🇸 Geopolítica adiciona mais pressão No mesmo horário, fontes oficiais confirmaram que os EUA manterão: Tarifa-base de 10% sobre produtos da China; Tarifa de 20% sobre fentanil; Com uma tarifa efetiva total de 55% sobre bens chineses. A escalada tarifária adiciona um risco inflacionário geopolítico, mas os dados atuais do CPI mostram que esse impacto ainda não contaminou os núcleos de preços. Mesmo assim, o movimento pode limitar o espaço para cortes mais agressivos pelo Fed. 🔎 O que esperar agora? Expectativa de corte em setembro deve ganhar força nos próximos discursos de membros do FOMC; Ativos de proteção como ouro, prata e franco suíço tendem a se valorizar; O dólar pode continuar em tendência de enfraquecimento frente a moedas de países com políticas mais restritivas; A curva de juros dos EUA pode sofrer um bull steepening, com quedas nas taxas curtas e estabilidade nas longas. 📌 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School, Membro Wall Street NYSE:
  10. 🌍 Desdolarização acelera em 2025: ouro ultrapassa o dólar como principal reserva global A tendência de desdolarização das reservas internacionais atingiu um marco histórico em 2025: o ouro superou o dólar em participação relativa nas reservas globais, segundo dados do FMI compilados pela SG Cross Asset Research. 📉 Queda acentuada do dólar nas reservas globais De acordo com o gráfico, desde 2017 o dólar vem perdendo espaço como principal ativo de reserva. A participação da moeda americana, que era próxima de 58% em 2017, caiu abruptamente para cerca de 8% em 2025 — uma retração sem precedentes em menos de uma década. Essa queda é explicada por diversos fatores: Sanções unilaterais aplicadas pelos EUA a países detentores de reservas em dólar; Crescente percepção de risco sistêmico no sistema bancário americano; Déficit fiscal e endividamento explosivo dos EUA; Política monetária instável e risco de inflação persistente. 🪙 Ouro se consolida como principal ativo de confiança Enquanto o dólar recua, o ouro ganhou protagonismo, saltando de aproximadamente 46% para mais de 24% de participação nas reservas globais. Esse movimento é impulsionado por: Compras recordes de ouro por bancos centrais (China, Índia, Rússia, Turquia, Brasil); Busca por ativos isentos de risco de crédito soberano; Medo de congelamento de reservas e guerras financeiras; Interesse crescente por uma moeda de reserva “neutra”, sem risco geopolítico. 📊 Impacto no mercado financeiro global A inversão entre ouro e dólar nas reservas globais traz implicações estruturais de longo prazo: 💥 Para o dólar: Perda de hegemonia como moeda internacional; Redução da demanda global por Treasuries; Maior dificuldade de financiamento do déficit americano sem gerar inflação; Volatilidade crescente no mercado de câmbio. 🟡 Para o ouro: Fortalecimento como âncora monetária internacional; Expectativa de novos recordes históricos de preço; Aumento da demanda física por parte de bancos centrais e fundos soberanos; Crescimento da tokenização de ouro como alternativa ao sistema SWIFT. 🔎 O que esperar daqui pra frente? O atual cenário sinaliza um novo paradigma monetário multipolar, em que o ouro desempenhará papel central: Bancos centrais emergentes seguirão diversificando suas reservas; O ouro poderá ser usado como lastro parcial para moedas digitais estatais (CBDCs); A pressão sobre o dólar deve continuar, especialmente com a nova política monetária intervencionista dos EUA sob o governo Trump. 💬 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School, Membro Wall Street NYSE:
  11. 📊 Relatório Diário da China SGE/SFE (11 de junho de 2025): Aumenta a demanda institucional por prata, ouro recua O relatório da Shanghai Gold Exchange (SGE) e da Shanghai Futures Exchange (SFE) de 11 de junho de 2025 revela movimentos relevantes nos estoques e nos preços de ouro e prata, refletindo a atividade institucional e o sentimento de curto prazo no mercado chinês de metais preciosos. 🔹 Resumo dos contratos (cotados em RMB/kg): Metal Fechamento (RMB) Variação (%) Fechamento (USD/oz) Prata (T+D) 8.882 -0,15% 38,45 Ouro (T+D) 774,60 -0,66% 3.353,19 Prata (SFE) 8.902 -0,28% 38,54 Ouro (SFE) 777,54 +0,56% 3.365,92 Obs: T+D refere-se a contratos de entrega diferida da SGE. Os valores em USD/oz são conversões estimadas com base no câmbio atual. 🏦 Movimentação dos cofres da SFE e SGE: 📈 SFE Silver Vaults (diário): Dia anterior: 1.193.716 kg Hoje: 1.229.816 kg Variação: +36.100 kg → Forte entrada de prata nos cofres da SFE, sinalizando reposição institucional ou antecipação de demanda futura. 📉 SGE Silver Vaults (semanal): Semana anterior: 1.347.540 kg Semana atual: 1.319.325 kg Variação: -28.215 kg → Retirada semanal líquida de prata da SGE, o que pode indicar entrega física para uso industrial ou exportação. 📌 O que esperar e impactos no mercado: Ouro: A queda de 0,66% no ouro à vista (T+D) indica pressão de realização de lucros, apesar da leve alta no contrato futuro da SFE (+0,56%). O diferencial entre as bolsas (SGE e SFE) sugere uma divergência entre operadores à vista e especuladores futuros. Suporte técnico próximo de 3.340 USD/oz deve ser monitorado nos próximos dias, com resistência nos 3.400. Prata: Apesar da leve queda no preço da prata (-0,15% a -0,28%), o aumento diário nos estoques da SFE (+36 toneladas) sugere posicionamento institucional estratégico. A retirada líquida semanal da SGE (-28 toneladas) pode indicar demanda física robusta na China, o que oferece suporte fundamental ao metal. 💬 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School, Membro Wall Street NYSE: “O movimento de reposição de estoques de prata na SFE combinado com a retirada líquida semanal na SGE revela um cenário técnico construtivo para a prata, especialmente frente à pressão inflacionária e ao enfraquecimento do dólar. Já o ouro mostra sinais de consolidação, e o comportamento dos contratos futuros sinaliza potencial de retomada acima dos 3.400 USD/oz, especialmente se os dados macroeconômicos dos EUA continuarem a enfraquecer.”
  12. 📉 Goldman Sachs eleva projeções para o EUR/USD: Dólar deve continuar perdendo força em 2025 O banco de investimento Goldman Sachs revisou para cima suas projeções para o par EUR/USD, refletindo um cenário de desaceleração econômica nos EUA, crescente aversão global ao dólar e atratividade relativa dos ativos europeus. A instituição destaca uma mudança estrutural no comportamento dos investidores internacionais, com impactos diretos no câmbio e nas alocações globais. 🔍 Principais pontos da análise do Goldman Sachs: Desempenho relativo das ações: Embora os índices acionários dos EUA pareçam estáveis em dólares, para investidores da Zona do Euro, os ativos americanos registram uma queda de cerca de 8% no acumulado de 2025. Esse desempenho desfavorável impulsiona a busca por ativos denominados em euro, tornando as ações europeias mais competitivas. Clima de investimento nos EUA: O ambiente macroeconômico menos favorável nos EUA, com sinais claros de desaceleração, está levando investidores globais a diversificar para fora dos ativos em dólar, buscando proteção e novas oportunidades em moedas alternativas como o euro. Dados macroeconômicos recentes: Os últimos indicadores econômicos apontam para um enfraquecimento da atividade econômica americana, o que amplia a expectativa de cortes adicionais na taxa de juros pelo Federal Reserve e adiciona pressão sobre o dólar. 📊 Novas projeções do Goldman Sachs para o EUR/USD: Prazo Projeção Anterior Nova Projeção 3 meses — 1.17 6 meses — 1.20 12 meses — 1.25 Essas projeções representam uma valorização significativa do euro frente ao dólar nos próximos trimestres, sinalizando uma tendência estrutural de enfraquecimento da moeda americana no médio prazo. 📈 O que esperar e qual o impacto no mercado? Impactos no curto e médio prazo: Forex: Tendência altista para EUR/USD, com suporte técnico reforçado pela visão institucional. Mercado europeu: Ganhos relativos de ativos da Zona do Euro, com fluxo de capitais migrando dos EUA para Europa. Commodities: Um dólar mais fraco tende a suportar os preços de ouro, prata e petróleo, já que reduz o custo desses ativos para compradores internacionais. Riscos associados: Mudanças inesperadas na política monetária do BCE ou do Fed. Surpresas inflacionárias nos EUA que possam inverter a expectativa de corte de juros. 📌 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School, Membro Wall Street NYSE: A visão do Goldman Sachs reforça o cenário de médio prazo de reversão estrutural da dominância do dólar, impulsionada pela desaceleração dos EUA, diversificação institucional global e recuperação relativa da economia europeia. O par EUR/USD pode se tornar um dos principais vetores de movimento cambial em 2025, com impacto direto sobre as estratégias de hedge, carry trade e posicionamento macro global.
  13. ✴️ Bitcoin: “Cripto-inverno acabou”, afirma Michael Saylor — avanço regulatório e adoção institucional transformam o jogo Washington, 11 de junho de 2025 — O fundador da MicroStrategy, Michael Saylor, afirmou hoje que o mercado de criptomoedas está passando por uma transformação estrutural irreversível, e que "os ciclos de cripto-inverno no Bitcoin (BTC) pertencem ao passado". Segundo o executivo, a nova era é sustentada por três pilares fundamentais: 🧩 Fatores que sustentam a nova fase do BTC Mudança regulatória global acelerada Países do G7 e da OCDE avançam em legislações que formalizam o uso e custódia institucional de criptoativos, com especial ênfase em stablecoins e ETFs de Bitcoin. Apoio explícito do governo dos EUA Com a administração Trump reforçando a visão de que o Bitcoin é um ativo estratégico, parte da política de liberdade econômica e contenção da influência monetária da China. Adoção massiva por parte de instituições e corporações Segundo dados da Fidelity e BlackRock, mais de 65% das instituições globais já possuem exposição direta ou indireta ao BTC em seus portfólios em 2025. 📊 Impacto esperado no mercado de criptomoedas Volatilidade estrutural do BTC tende a cair com a entrada de liquidez institucional permanente; Patamar mínimo de suporte se eleva progressivamente — atualmente em torno de US$ 101.900, com potencial de consolidação acima de US$ 105.736; Narrativa de “ouro digital” se solidifica, especialmente em ambiente de juros reais baixos e possível desvalorização do dólar. 🔍 O que esperar nos próximos meses? Lançamento de novos produtos derivativos regulados sobre BTC nos EUA e Europa; Crescimento do número de ETFs de Bitcoin físicos (spot) aprovados e listados nas bolsas americanas; Maior integração do BTC ao sistema bancário tradicional, inclusive como colateral em empréstimos e ativos de balanço patrimonial corporativo. Conclusão A era das incertezas regulatórias parece estar ficando para trás. O Bitcoin, agora, entra numa fase de institucionalização e maturidade, que pode colocá-lo ao lado do ouro e dos Treasuries como ativo de proteção macroeconômica. A “cripto-zima” ficou no passado — e o inverno está dando lugar a uma primavera regulatória. ✍️ Análise por Igor Pereira, Analista de Mercado e membro Wall Street NYSE – ExpertFX School
  14. 📢 EUA e China fecham acordo preliminar para aliviar tensões comerciais: foco em terras raras reacende alerta estratégico Londres – Após dois dias intensos de negociações em uma mansão georgiana próxima ao Palácio de Buckingham, Estados Unidos e China anunciaram um acordo preliminar com o objetivo de implementar o consenso firmado anteriormente em Genebra, visando aliviar as tensões comerciais bilaterais. O pacto agora será levado aos respectivos presidentes — Donald Trump e Xi Jinping — para aprovação final, antes da fase de execução. 🎯 Pontos-chave do acordo: O foco está na retomada dos fluxos de exportação de minerais de terras raras e ímãs críticos para a indústria de alta tecnologia. EUA devem suspender restrições impostas anteriormente a exportações de semicondutores, softwares de design, motores a jato e materiais nucleares. China, por sua vez, se compromete a destravar as licenças de exportação de materiais estratégicos como neodímio e disprósio. Tema do fentanil também entrou na pauta, com expectativa de avanço por parte de Pequim. 🧭 Impacto no mercado financeiro: o que esperar 🪙 Ouro (XAU/USD): Apesar da reação inicial moderada, o acordo representa uma pressão altista para o ouro no médio prazo. Motivos: A distensão comercial enfraquece o dólar e amplia a demanda por proteção estrutural em metais. Caso o CPI nos EUA venha com leitura de 2,0% nesta semana, o ambiente se torna ainda mais favorável ao ouro com expectativa de corte de juros pelo Fed. 📌 Níveis técnicos a observar: Suporte: $3.300 Alvo altista imediato: $3.360 Alvo macro: $3.430+ (combinando CPI + acordo com a China) 💵 Dólar (USD): Tendência de enfraquecimento do dólar frente aos pares, especialmente yuan offshore e euro. O alívio comercial reduz a aversão a risco, incentivando realocação de capitais para emergentes e metais. 📉 Mercado de ações: Índice MSCI global atingiu nova máxima com a notícia. Setores ligados a tecnologia, energia renovável e defesa tendem a se beneficiar fortemente, dada a dependência de terras raras e ímãs magnéticos para fabricação de veículos elétricos, baterias, chips e lasers. 🧨 Geopolítica e risco sistêmico: ainda no radar Embora a medida seja bem recebida pelos mercados, especialistas alertam que o acordo não representa uma resolução completa: A ausência de novos encontros agendados sinaliza que o risco geopolítico permanece — e que a execução dependerá exclusivamente da vontade política dos dois presidentes. 📌 Resumo para investidores Fator Expectativa Ouro (XAU/USD) Alta com CPI + acordo Dólar (USD) Tendência de queda Ações globais Tendência altista Sentimento institucional Moderadamente positivo Risco principal Falha na execução do pacto Conclusão: O acordo preliminar entre EUA e China é um marco importante na diplomacia comercial de 2025, mas ainda depende de aprovação política para gerar efeitos tangíveis. O mercado de ouro (XAU/USD) se torna protagonista nos próximos dias, impulsionado por um potencial “duplo catalisador”: inflação moderada e distensão geopolítica.
  15. 📉 CPI Quarta-feira expectativa sobre XAU/USD ouro e BoE sob Pressão para Cortar Juros | Alerta Macro de Igor Pereira Resumo do Alerta: O colapso nos dados de empregos no Reino Unido indica uma deterioração grave no mercado de trabalho britânico. O Banco da Inglaterra (BoE) está agora sob pressão direta para cortar juros. Simultaneamente, o Federal Reserve segue em negação, “assobiando no cemitério” enquanto o mundo começa a girar rumo à desinflação. 🔥 Impacto Imediato nos Mercados: GBP/USD: Rumo a mínimas de 2024 com expectativas de corte no Reino Unido. Gilts: Rali nos títulos curtos ante política monetária afrouxada. Dólar (DXY): Força temporária, mas vulnerável se o CPI decepcionar. XAU/USD: Em foco — e pronto para romper resistências se dados vierem fracos. 🇺🇸 CPI: A Inflação Pode Surpreender para Baixo O dado de inflação ao consumidor dos EUA (CPI) será divulgado nesta quarta-feira, 11 de junho, antes da abertura de Nova York. Caso venha abaixo das expectativas, os impactos sobre o ouro (XAU/USD) tendem a ser altamente altistas: 🟡 Impacto no Ouro (XAU/USD) — Se CPI Vier Fraco: Dólar cairá: Dados fracos reduzem expectativas de juros mais altos, enfraquecendo o USD. Juros Reais caem: Com a inflação moderando e o Fed pressionado, os yields reais despencam — cenário ideal para o ouro. Fluxo para ativos defensivos: O mercado antecipa afrouxamento monetário e busca proteção em metais. Técnico favorece compra: XAU/USD pode romper $3.360 com alvo em $3.400 caso o CPI venha abaixo do núcleo esperado de 0,3%. 📌 Resumo Técnico do XAU/USD: Suporte chave: $3.315 Resistência a romper com CPI fraco: $3.360 Alvo de curto prazo: $3.400 Viés: Altista enquanto acima de $3.300 Acompanhe a ExpertFX School para cobertura completa do CPI, movimentos do ouro e projeções macro de bancos centrais.
  16. 📊O S&P500 voltou a registrar nova máxima diária - IPC 11/06 – S&P 500 (US500) Resumo Técnico: O S&P500 voltou a registrar nova máxima diária, sustentando o impulso em conjunto com o Nasdaq (NQ), que também cravou novos topos. O setor de semicondutores liderou a força compradora, com dois recuos intradiários entre 6007 e 6015 sendo rapidamente absorvidos por compradores, levando o índice a renovar máximas em 6041 e 6049. O nível dos 6000 pontos permanece como springboard (ponto de impulso), enquanto não for perdido. Sentimento de Mercado: 📈 +1 (Otimista) CNN Fear & Greed Index: Acompanhar variação com a abertura. Contexto de Fechamento: Fechamos o dia perto das máximas, sem sinais de fraqueza, sugerindo que investidores estão posicionados com otimismo antes do dado de inflação CPI (a ser divulgado amanhã antes da abertura). A alta da semana ocorreu em volume relativamente baixo, mas espera-se aumento de volume e amplitude de variação amanhã com o dado. Pontos Técnicos Importantes (ES - S&P500): Suporte-chave: 5992 (mínima de segunda-feira) Resistência técnica anterior: 6080 (pivot) Níveis de suporte secundário: 5973 / 5930 Inflection Point (nível decisivo): ⚖️ 6007 – Divisor de tendência Acima de 6007: Viés altista permanece com alvo em 6080 Abaixo de 5973: Viés muda para baixista com risco de aceleração até 5930 Perspectiva Macro para 11/06 – CPI (Inflação ao Consumidor – EUA): O dado de inflação será determinante para os próximos movimentos. Um CPI mais alto que o esperado pode reverter o viés otimista, pressionando os suportes citados. Por outro lado, um dado benigno pode validar a continuidade da alta até 6080 e além, especialmente considerando o contexto de breakout falhado acima de 6007 no gráfico semanal. 📌 Conclusão por Igor Pereira – Analista Membro WallStreet NYSE: Seguimos em tendência de alta enquanto 6007 for mantido. O CPI desta quarta será o game changer para definir se esse rompimento terá continuidade ou será novamente revertido. Mantenha atenção redobrada ao nível de 6007 e prepare-se para aumento de volatilidade no pré-mercado.
  17. Igor Pereira

    GBPCHF 1H

    Perspectiva de análise POI (Point of Interest) após orderBlock gerada, possível retest e continuação para área de breakOut e continuação ao POOL DE LIQUIDEZ UTAD/UT.
  18. Igor Pereira

    USDJPY 3H

    Perspectiva de análise Buying Climax (BC) após UT para nova distribuição com potencial breakOut e continuação para HH.
  19. China deixa de ser credora generosa e assume o papel de cobradora global – Ásia Central sob pressão silenciosa Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Resumo Profissional e Impacto no Mercado Financeiro A China concluiu uma transição estrutural: deixou de ser a maior credora dos países em desenvolvimento e assumiu o papel de maior cobradora de dívidas do planeta. Segundo relatório do Lowy Institute, em 2024 o fluxo líquido de capitais chineses para países emergentes foi negativo em US$ 34 bilhões. Essa nova fase, de forte pressão por pagamentos, ameaça dificultar o crescimento, o combate à pobreza e as metas ambientais de dezenas de economias frágeis — em especial da Ásia Central, que deve coletivamente mais de US$ 20 bilhões à China. O que esperar do mercado? A mudança na política chinesa deve intensificar o risco soberano de países de baixo rendimento e impactar negativamente os mercados emergentes, em especial os de commodities e moedas locais. O impacto pode ser sentido na redução do apetite por risco, fortalecimento do dólar e possível valorização do ouro (XAU/USD), em reflexo à aversão global crescente. O Fim da Era Dourada do Financiamento Chinês De 2013 a 2018, sob a Belt and Road Initiative (BRI), a China inundou dezenas de países com linhas de crédito bilionárias. Mas os termos desses contratos — com períodos de carência curtos e prazos de pagamento comprimidos — agora estão vencendo, gerando ondas de inadimplência e restrição fiscal. Ásia Central: Debilitada, mas Protegida Apesar da pressão, Pequim tem adotado postura diplomática com os países da Ásia Central, considerados estratégicos. A distribuição da dívida: Cazaquistão: US$ 9,2 bilhões Uzbequistão: US$ 4 bilhões Quirguistão: US$ 4 bilhões Tajiquistão: US$ 3 bilhões Turcomenistão: valor incerto, mas com superávit comercial via exportação de gás Cazaquistão e Uzbequistão têm dívida proporcionalmente controlável. Já Quirguistão e Tajiquistão caminham para a armadilha da dívida chinesa (debt-trap diplomacy), dado o frágil desempenho fiscal e a dependência externa. O Dilema Chinês: Cobrar ou Preservar Influência? Com a desaceleração doméstica, a China precisa recuperar parte dos recursos emprestados. Mas pressionar com firmeza pode minar sua influência estratégica na Ásia Central, África e Sudeste Asiático. Dilema geopolítico: Essa balança está sendo cuidadosamente administrada. Países considerados “parceiros críticos” — como Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão — continuam recebendo novos empréstimos, ainda que com menor intensidade. O Impacto Global: Crescimento em Risco, Mercado em Alerta O cenário global para países em desenvolvimento se agrava: A ajuda dos EUA e da Europa está em retração, com políticas cada vez mais isolacionistas. O comércio global sofre com novas guerras tarifárias e incertezas regulatórias. Países endividados perdem capacidade de investir em infraestrutura, saúde, educação e clima. Reflexo nos mercados financeiros: Moedas emergentes tendem à desvalorização com aumento do risco soberano. Ações de países endividados podem sofrer com revisões negativas de agências de rating. Ouro (XAU/USD) pode ganhar impulso como proteção contra crises de confiança. Dólar se fortalece com fuga para ativos seguros. Caso Uzbequistão: Do crédito à dominação econômica Um efeito colateral do domínio chinês é visível na indústria de cimento do Uzbequistão. Segundo reportagem investigativa da Anhor.uz, empresas chinesas estão dominando o setor, derrubando os preços e forçando o fechamento de fabricantes locais. Essa dinâmica levanta suspeitas de práticas predatórias e reflete uma nova fase do poder econômico chinês: o domínio direto sobre setores estratégicos dos países devedores. Conclusão e Perspectivas A transição da China de financiadora benevolente a cobradora rigorosa marca uma mudança profunda na geoeconomia global. A Belt and Road Initiative, antes celebrada como motor de desenvolvimento, agora é um fator de risco fiscal. Com a escalada da cobrança e o encolhimento do crédito, a estabilidade econômica de dezenas de países está em jogo — e, com ela, o equilíbrio nos mercados globais. Expectativas de curto prazo: Crescimento do risco sistêmico em países de baixa renda Reprecificação de ativos emergentes Aumento da procura por segurança (ouro, dólar, Treasuries) Fragilidade cambial e comercial em países dependentes da China Análise por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Especialista em Geopolítica Econômica, Ouro (XAU/USD) e Mercados Emergentes
  20. Bitcoin 2025: A Nova Arquitetura Monetária Global Está em Curso Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE O dinheiro sempre foi estratégico. Ele sustenta impérios, molda civilizações e decide o futuro das nações. Controlar seu fluxo nunca foi apenas uma questão de sobrevivência, mas sim de construir legados duradouros. Se 2024 marcou o reconhecimento político e institucional do Bitcoin, 2025 consolidou sua confirmação como ativo estratégico de primeira linha no mundo financeiro. A era da formação de capital do século XXI agora incorpora não apenas moedas fiduciárias e ativos tradicionais, mas também Bitcoin e stablecoins, que passam a ocupar lugar de destaque em balanços corporativos, reservas nacionais e novos instrumentos financeiros. Bitcoin: Da Emergência ao Centro do Poder Econômico A principal conclusão do Bitcoin Conference 2025 é clara: o que começou como um comportamento emergente se tornou um componente essencial da nova ordem monetária global. O Bitcoin, aliado a stablecoins, agora estrutura o futuro do capital, do poder de compra e da vantagem geopolítica. O Caminho Histórico até o Bitcoin Desde os tempos de reis e ferreiros até a era dos bancos centrais e derivativos, o dinheiro evoluiu acompanhando as mudanças nos vetores de poder: inteligência, logística, redes de informação e agora tecnologia descentralizada. O dólar dominou graças a uma complexa rede de inteligência financeira global. Mas hoje, quem domina são os desenvolvedores, engenheiros e arquitetos de sistemas descentralizados. As redes sociais superaram diplomatas. Plataformas tecnológicas superaram bancos. E agora, o Bitcoin não substitui o dólar – ele o estende, fortalece e moderniza. BTC será a base da nova formação de capital e as empresas de tesouraria Bitcoin serão o próximo estágio evolutivo da gestão de ativos corporativos. Stablecoins: A Nova Infraestrutura Monetária Digital Se houve um tema unânime no evento, foi a presença dominante das stablecoins, principalmente o USDT da Tether. Essas moedas digitais estão reformulando o mercado monetário e a rede de pagamentos do dólar, conectando infraestrutura financeira à velocidade da era digital. O USDT é lastreado por uma estrutura diversificada de ativos sólidos: ouro, Bitcoin, títulos do Tesouro, lucros privados, mineração, IA e ferramentas de mídia independente. Isso representa um novo modelo de stack financeiro, onde soberania monetária se constrói com transparência, sustentabilidade e tecnologia. Da Diplomacia à Tecnologia: A Nova Porta Giratória do Poder Assim como líderes de Wall Street historicamente transitaram entre bancos, governo e Federal Reserve, hoje, observamos esse mesmo fenômeno acontecer com executivos de tecnologia e criptoativos. Com a integração do Bitcoin à política e o crescimento da IA, o próximo vetor de influência global parece estar nas mãos de empresas que controlam infraestruturas monetárias digitais. A corrida geopolítica agora acontece na largura de banda, nos dados e na capacidade de monetizar redes, não mais nos campos de batalha. Isso redefine completamente os fundamentos do poder estatal e financeiro. A Fragilidade Sistêmica e o Dilema da Escala A analogia remete ao conceito de crescimento superexponencial, como abordado por Geoffrey West no livro Scale. Sistemas financeiros baseados em dívida enfrentam limites físicos e estruturais. A única forma de evitar o colapso é por meio da inovação disruptiva – exatamente o que Bitcoin representa. A tensão atual não é apenas conjuntural. Ela é estrutural, causada por um sistema dependente de crescimento infinito, inflação controlada e impressão monetária. A resposta, cada vez mais clara, vem da descentralização, da escassez programada e da transparência algorítmica. Bitcoin e Stablecoins como Ferramentas de Estado Para o senador JD Vance, Bitcoin e Inteligência Artificial são os dois ativos estratégicos mais relevantes para o futuro dos Estados Unidos. O debate deixou claro que a moeda digital não é apenas uma tecnologia – é uma peça central na política externa, segurança nacional e projeção de poder. Aqueles que dominam redes de dados e valor serão os novos imperadores. O que antes era "quem tem ouro faz as regras", agora é "quem tem dados e controle de redes captura o valor". Conclusão: O Futuro do Dinheiro Está em Reconfiguração Bitcoin 2025 mostrou que estamos diante de uma transição de paradigmas históricos. O campo de batalha moderno são as redes financeiras, a monetização de dados e a integração entre capital, inteligência e tecnologia. Ouro, dólar, petróleo e agora Bitcoin. Esse é o novo conjunto de vetores estratégicos de poder. A arquitetura monetária do futuro será digital, descentralizada e integrada à infraestrutura tecnológica global. O que esperar e impactos no mercado financeiro Alta institucionalização do Bitcoin e stablecoins: Espera-se crescimento contínuo das Bitcoin Treasury Companies e de reservas nacionais em criptoativos. Expansão do uso geopolítico do Bitcoin: Moeda descentralizada será usada como instrumento de soberania, sanções e alianças. Stablecoins como nova base do sistema bancário paralelo digital: Acelerando o declínio da intermediação tradicional. Nova fase para o dólar: Com Bitcoin e stablecoins como “camadas complementares” de alcance global.
  21. EUA propõem auditoria histórica em Fort Knox: debate sobre transparência e status do ouro como ativo monetário ganha força Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro Wall Street NYSE Em meio ao crescente interesse global pelo ouro como ativo estratégico, os Estados Unidos reacendem o debate sobre a real situação de suas reservas oficiais do metal. A recente proposta legislativa Gold Reserve Transparency Act of 2025, apresentada pelo deputado Thomas Massie e coassinada por congressistas republicanos, visa autorizar uma auditoria completa e independente das reservas de ouro dos EUA — incluindo a emblemática instalação de Fort Knox, que armazena cerca de 147 milhões das 261 milhões de onças-troy pertencentes ao Tesouro. O projeto prevê uma investigação detalhada conduzida pelo Government Accountability Office (GAO), com auxílio de auditores externos, abrangendo não apenas os volumes em estoque, mas também todas as transações realizadas com o ouro nos últimos 50 anos, como vendas, empréstimos, leasing e swaps. Se aprovado, o processo duraria até um ano e se repetiria quinquenalmente. Trump e Elon Musk reacendem debate sobre Fort Knox O presidente Donald Trump e o empresário Elon Musk, em declarações públicas no início deste ano, sugeriram a necessidade de verificação física do ouro mantido nos cofres do governo. “Vamos entrar em Fort Knox para garantir que o ouro está lá”, afirmou Trump a bordo do Air Force One em fevereiro. Desde então, apesar do forte apelo público, a Casa Branca ainda não oficializou qualquer investigação por parte do Executivo. Ouro como ativo Tier 1, mas não como reserva líquida Paralelamente à proposta legislativa, cresce o questionamento sobre a categorização do ouro nos padrões internacionais. Embora o metal amarelo tenha sido classificado como ativo Tier 1 sob as regras de Basileia III, ele ainda não é reconhecido como reserva de liquidez dentro do Liquidity Coverage Ratio (LCR) da União Europeia — o que levanta contradições estruturais. Durante os últimos episódios de estresse de mercado, o ouro demonstrou maior liquidez, menor volatilidade e spreads mais estreitos do que os Treasuries de 10 anos dos EUA — tradicionalmente vistos como os ativos mais líquidos do mundo. Esse descompasso prejudica a confiança no papel do ouro como instrumento monetário global e levanta questionamentos sobre os fundamentos regulatórios da Basel III. A exclusão do ouro do LCR europeu limita sua utilidade para bancos como ativo líquido de alta qualidade (HQLA), apesar de seu histórico centenário como reserva de valor soberana. Última auditoria completa: 1974 O último esforço de transparência pública em Fort Knox ocorreu há mais de 50 anos, em 1974, quando o então secretário do Tesouro William Simon conduziu uma visita ao local com membros do Congresso e da imprensa. No entanto, organizações independentes apontam que a auditoria da época não verificou pureza, serialização nem realizou uma contagem integral dos lingotes — prática que hoje não seria aceita sequer em depósitos privados. Stefan Gleason, CEO da Money Metals Depository, afirma que "o Departamento do Tesouro perdeu registros e falhou em justificar aberturas de compartimentos selados sem nova auditoria". Segundo ele, a proposta de Massie representa uma oportunidade histórica de restaurar a confiança pública. Oficiais do Tesouro dizem haver auditorias anuais Em resposta às críticas, o atual secretário do Tesouro, Scott Bessent, defendeu que o governo já realiza auditorias anuais. “Há um relatório em 30 de setembro de 2024 que mostra que todo o ouro está lá”, declarou à Bloomberg. O Office of Inspector General publicou um parecer afirmando que os saldos refletem de forma adequada os padrões contábeis norte-americanos. No entanto, analistas do setor contestam a profundidade dessas auditorias. “Verificar lacres de compartimentos não equivale a auditar seu conteúdo”, disse Jp Cortez, da Sound Money Defense League. “É preciso uma abordagem física, transparente e independente”. Iniciativas estaduais reforçam status monetário do ouro Enquanto o debate federal se intensifica, governos estaduais como o da Flórida avançam na revalorização do ouro como instrumento monetário. O governador Ron DeSantis sancionou a Bill 999, que reconhece moedas de ouro e prata como moeda legal no estado. A lei também isenta esses ativos de impostos sobre vendas e exige identificação clara de peso, pureza e origem. Impacto no mercado financeiro: o que esperar A crescente pressão por uma auditoria integral dos estoques nacionais de ouro — especialmente em Fort Knox — pode: Aumentar a confiança internacional no ouro como ativo soberano, se a auditoria confirmar integridade e volume das reservas; Desencadear desconfiança sistêmica e realocação de reservas por parte de países e fundos soberanos caso sejam identificadas falhas, perdas ou inconsistências nos registros; Aumentar a demanda por ouro físico, em especial se o debate reforçar seu papel como proteção contra falhas institucionais e inflação; Impulsionar iniciativas pró-ouro em estados norte-americanos e fora dos EUA, com outros países podendo seguir o exemplo de transparência e reavaliação monetária. Conclusão Em um momento em que o ouro atinge máximas históricas — tendo superado US$ 3.500 a onça em maio — o movimento político em direção à transparência das reservas americanas representa um divisor de águas no debate sobre sua real função monetária. Com a volatilidade geopolítica e monetária em ascensão, investidores institucionais e de varejo devem observar com atenção os desdobramentos dessa proposta legislativa, que pode redefinir a credibilidade das reservas de ouro dos EUA e reforçar seu papel como alternativa aos títulos soberanos.
  22. 🔴 Urgente: EUA sinalizam otimismo em negociações com China e retomam tom diplomático sobre Irã Análise geopolítica e impacto nos mercados — Igor Pereira | ExpertFX School Nesta terça-feira (10), declarações do Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, renovaram o otimismo dos mercados globais. Lutnick afirmou que as negociações comerciais com a China estão indo “muito bem” e expressou esperança de que um acordo possa ser concluído ainda nesta noite, embora tenha admitido que as conversas podem se estender até amanhã, se necessário. Paralelamente, o presidente Donald Trump reiterou, em conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que sua prioridade no caso do Irã continua sendo a via diplomática, e não militar, segundo fontes da Axios. 🧭 Interpretação Estratégica: o que essas falas revelam? Essas duas sinalizações — avanço nas negociações comerciais com Pequim e disposição para evitar conflito com Teerã — revelam um reposicionamento tático da administração Trump: China: busca reduzir tensões comerciais no curto prazo, provavelmente em resposta à pressão dos mercados e dados econômicos frágeis; Irã: evita escalada militar no Oriente Médio que poderia inflamar os preços do petróleo e gerar instabilidade nos mercados globais às vésperas de eventos sensíveis, como CPI e decisão do Fed. 📊 Impacto esperado nos mercados financeiros Caso se concretize um acordo com a China ainda hoje ou até amanhã: 📈 Mercado acionário: potencial impulso de alta nos índices globais, especialmente nos mercados asiáticos e futuros de Wall Street; 💵 Dólar: tende a se fortalecer moderadamente, com menor demanda por ativos defensivos; 🪙 XAU/USD (ouro): pode sofrer correção negativa pontual, com alívio do risco sistêmico e menor demanda por proteção; 🛢️ Petróleo: estabilidade maior, se confirmada redução das tensões com Irã. Caso as conversas fracassem ou haja adiamento indefinido: ⚠️ Volatilidade aumenta, dólar se valoriza mais agressivamente e o ouro pode retomar a tendência altista, diante da retomada da aversão ao risco. 📌 Conclusão para Traders e Investidores As declarações do Secretário Lutnick e de Donald Trump representam um momento crucial para o sentimento de mercado nesta semana. Com o CPI de maio prestes a ser divulgado, qualquer avanço ou impasse nas negociações sino-americanas terá impacto direto nas decisões dos investidores sobre ativos de risco e proteção. Traders devem acompanhar atentamente o desfecho das conversas com a China nas próximas 24 horas, pois este será um gatilho primário para o comportamento do XAU/USD e do dólar no curto prazo. Análise assinada por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Estratégia, macroeconomia e gestão de risco para traders profissionais
  23. 📊 Expectativa para o CPI de Maio nos EUA: inflação tarifária ainda não aparece nos números oficiais Análise macroeconômica e impacto para traders — Igor Pereira | ExpertFX School O índice de preços ao consumidor (CPI) de maio será divulgado nesta quarta-feira, 11 de junho, às 8h30 ET (equivalente a 9h30 no horário de Brasília, GMT-3). Esse indicador é crucial para monitorar a inflação americana, especialmente no contexto atual de pressões tarifárias que vinham sendo anunciadas, mas ainda não refletidas plenamente nos dados. 📉 Histórico recente: CPI mais ameno do que esperado Nos primeiros três meses de 2025, o CPI geral cresceu em média +0,2% ao mês, apresentando uma desaceleração de -0,1 ponto percentual (pp) em relação ao 4º trimestre de 2024. Em abril, o índice subiu +0,2% MoM, que foi 0,1 pp abaixo da expectativa do mercado — o abril mais “frio” desde a recessão de 2020 e o segundo abril mais baixo desde 2017. No mesmo período, o CPI núcleo, que exclui alimentos e energia, também manteve essa dinâmica mais baixa, com +0,2% MoM em Q1 2025, ficando -0,1 pp abaixo do quarto trimestre anterior. Essa sequência de leituras ligeiramente menores que o esperado (em torno de -0,1 pp abaixo do consenso) nos últimos três meses indica um ambiente de inflação mais controlada, surpreendendo o mercado. ⚖️ A questão central: tarifação impactará a inflação em maio? Apesar do Federal Reserve e de muitos analistas esperarem que os aumentos tarifários se reflitam em pressões inflacionárias maiores, os dados até agora não mostraram esse efeito no CPI. O principal ponto de atenção para esta divulgação será confirmar se: Maio continuará apresentando leituras “frescas” e abaixo das expectativas, reforçando a narrativa de inflação controlada; Ou se os aumentos tarifários finalmente pressionarão o CPI para cima, indicando aceleração inflacionária. 📈 Precisão das estimativas e relevância para mercado As estimativas de CPI feitas têm se mostrado muito próximas da realidade, com erros médios de apenas -0,7 pontos base (-0,007 pp) tanto para o CPI geral quanto para o núcleo, superando em precisão as estimativas médias da Wall Street em 70% das ocasiões nos últimos 23 meses. Isso aumenta a confiabilidade das projeções para o CPI de maio, ampliando a relevância das expectativas para a reação dos mercados financeiros. 🔍 Impacto esperado no mercado financeiro Inflação controlada (CPI menor que esperado) pode favorecer a manutenção da política monetária atual do Fed, reduzindo o risco de aperto adicional dos juros, impulsionando ações e aliviando pressões sobre o dólar e os rendimentos dos títulos públicos. Surpresa altista no CPI pode gerar preocupações com inflação persistente, levando o Fed a manter ou até acelerar a alta dos juros, pressionando mercados acionários, fortalecendo o dólar e impulsionando a volatilidade nos mercados de ouro e títulos públicos. Precisão das Projeções e Relevância para o Mercado A análise de Igor Pereira destaca que as projeções para o CPI têm apresentado alta precisão, com erros médios inferiores a 0,01 ponto percentual, superando estimativas médias da Wall Street em 70% das divulgações nos últimos 23 meses. Essa confiabilidade reforça a importância da leitura correta deste indicador para decisões de trading e investimento. Impactos no Mercado Financeiro e no Ouro (XAU/USD) Inflação Controlada: Expectativa de manutenção do atual ciclo de juros, alívio para mercados acionários e enfraquecimento do dólar, o que tende a beneficiar o ouro, ativo tradicionalmente utilizado como proteção contra a inflação e a desvalorização cambial. Inflação em Alta: Possibilidade de aceleração da política monetária com elevação dos juros, fortalecimento do dólar e aumento da volatilidade nos preços do ouro. Nesse cenário, o ouro pode sofrer pressão negativa no curto prazo, apesar de sua função de hedge em horizontes mais longos. Conclusão para Traders e Investidores O CPI de maio será crucial para a definição do cenário macroeconômico dos próximos meses. A leitura dos dados influenciará diretamente o comportamento do Fed, o movimento do dólar e o desempenho do ouro. Traders devem acompanhar atentamente este indicador, utilizando-o para ajustar posições e estratégias, principalmente em XAU/USD, onde o impacto das decisões monetárias e da inflação são imediatamente refletidos. Análise assinada por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Conteúdo técnico e estratégico para traders de alta performance
  24. 📈 Goldman Sachs reforça otimismo com ações dos EUA, mesmo com deterioração de dados “duros” Sentimento positivo sustenta Wall Street às vésperas do CPI – Análise por Igor Pereira | ExpertFX School O banco de investimentos Goldman Sachs reiterou sua posição otimista sobre o mercado acionário dos EUA, mesmo diante da fragilidade dos chamados “dados duros” da economia. De acordo com relatório publicado nesta terça-feira (10), o desempenho dos índices de ações continua apoiado pela melhora nos “dados suaves” – indicadores baseados em expectativas e confiança – além de notícias políticas favoráveis vindas de Washington. 📊 “Soft data” vs. “Hard data”: a batalha dos indicadores O Goldman Sachs destacou a divergência crescente entre os dados suaves (soft data) e os dados duros (hard data) da economia americana: Soft data: inclui pesquisas de confiança do consumidor, sentimento empresarial e expectativas futuras. Esses dados têm surpreendido positivamente, indicando resiliência emocional e otimismo dos agentes econômicos. Hard data: corresponde aos indicadores econômicos efetivos, como produção industrial, vendas no varejo e PIB. Estes têm mostrado desaceleração e fragilidade, refletindo os efeitos cumulativos da política monetária restritiva. 📌 Conclusão do banco: se o otimismo persistir nos dados suaves, isso pode continuar sustentando o rali de ações, mesmo com enfraquecimento do quadro estatístico real. 🧭 Expectativas para o CPI de amanhã O dado mais aguardado do mês, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), será divulgado nesta quarta-feira (11), às 9h30 (horário de Brasília). 📌 Expectativa anual (YoY): +2,5% Se confirmado, o número sinalizaria alívio inflacionário, mantendo a inflação próxima da meta do Federal Reserve (2%). No entanto, surpresas de alta poderiam provocar realinhamentos agressivos nas curvas de juros e gerar volatilidade nos ativos de risco, incluindo ouro, dólar e ações. 🧠 Interpretação e impacto no mercado O mercado parece estar precificando um cenário benigno, onde os indicadores de confiança sustentam o apetite por risco, apesar dos sinais negativos da economia real. Essa situação, no entanto, pode não ser sustentável no médio prazo, caso o hard data continue a se deteriorar. ⚠️ Riscos à frente: Reversão do otimismo nos dados suaves, caso a confiança seja abalada por eventos geopolíticos ou deterioração do emprego. Surpresa altista no CPI pode gerar pressão sobre o Fed para manter os juros elevados por mais tempo, desafiando os valuations das ações. Deterioração contínua dos dados duros pode ressuscitar temores de recessão técnica no segundo semestre. 📌 Conclusão O momento atual de Wall Street é sustentado mais por sentimento do que fundamentos. A estratégia dos investidores institucionais, segundo o Goldman Sachs, permanece comprada em ações americanas, apostando na resiliência psicológica dos agentes econômicos. Porém, a divulgação do CPI será decisiva para o curto prazo. Surpresas no índice podem invalidar a narrativa otimista ou, ao contrário, reforçá-la e impulsionar novos máximos. Análise técnica e macroeconômica por Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Insights para traders de alta performance
  25. 🏦 Michelle Bowman toma posse como Vice-Presidente de Supervisão do Federal Reserve Análise Institucional e de Impacto Regulatório – Igor Pereira | ExpertFX School Nesta segunda-feira (9), Michelle W. Bowman tomou oficialmente posse como Vice Chair for Supervision do Federal Reserve Board, em cerimônia conduzida pelo presidente Jerome Powell na sede da instituição, em Washington. Bowman foi nomeada por Donald Trump em 24 de março de 2025 e teve sua confirmação ratificada pelo Senado norte-americano em 4 de junho. Seu mandato como vice de supervisão segue até 9 de junho de 2029, enquanto sua posição como membro da diretoria se estende até 31 de janeiro de 2034. 👩‍⚖️ Quem é Michelle Bowman? Bowman já era membro do Federal Reserve desde 2018, sendo a primeira mulher a ocupar a vaga reservada para representantes do sistema bancário comunitário. Com sólida experiência regulatória e posições anteriores no setor privado e público, ela é conhecida por sua postura conservadora em relação à estabilidade bancária, defendendo políticas prudenciais e supervisão mais rígida sobre instituições financeiras. 🧭 Atribuições da Vice-Presidência de Supervisão O cargo de Vice Chair for Supervision é um dos mais estratégicos dentro do Fed. Entre suas responsabilidades: Definir normas prudenciais para bancos de grande porte; Supervisionar riscos sistêmicos e requisitos de capital; Avaliar fusões e aquisições bancárias; Formular diretrizes para fintechs e stablecoins, em crescente expansão. 📉 Impacto no mercado financeiro A nomeação de Bowman representa continuidade na linha regulatória mais rígida dentro do Federal Reserve. Seu perfil é geralmente associado a votos mais hawkish, especialmente no que se refere à exposição bancária a ativos de risco, crédito corporativo e inovações como criptoativos. 📌 Impactos esperados: Grandes bancos podem enfrentar maior exigência de capital e auditorias regulatórias mais intensas. Fintechs e empresas de stablecoins devem encontrar um ambiente mais regulado, com foco em riscos sistêmicos. No contexto macro, Bowman tende a defender manutenção de juros elevados por mais tempo, se necessário para garantir a estabilidade financeira. 🧠 Visão institucional e simbólica A posse de Michelle Bowman reforça o comprometimento do Fed com a solidez do sistema financeiro, em meio a um cenário de alta volatilidade nos mercados de crédito e preocupações crescentes com a solvência do mercado de Treasuries. Com a dívida pública dos EUA rompendo marcos históricos e o setor bancário pressionado por juros altos, a liderança regulatória de Bowman será central para evitar eventos de estresse financeiro sistêmico, como os vividos em 2023 com bancos regionais. 📊 Conclusão A nomeação de Michelle Bowman para a Vice-Presidência de Supervisão do Fed representa um reforço técnico e conservador no núcleo regulatório da instituição. Sua atuação terá efeitos diretos sobre o setor bancário, fintechs, stablecoins e na política monetária de médio prazo. Investidores institucionais devem acompanhar de perto suas declarações públicas, votos nas reuniões do FOMC e novas diretrizes de supervisão que possam impactar setores sensíveis à regulação, como tecnologia financeira e crédito corporativo. Análise por Igor Pereira Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Conteúdo Premium para Traders Institucionais e Varejo
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