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Inflação nos EUA Fica Abaixo do Esperado e Pressiona o Dólar
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
O Departamento de Estatísticas dos EUA divulgou nesta terça-feira (12) os dados de inflação ao consumidor (CPI) referentes a julho. O índice Core CPI (mensal), que exclui itens voláteis como energia e alimentos, subiu 0,3%, em linha com as projeções e acima da leitura anterior de 0,2%. O CPI cheio (mensal) avançou 0,2%, exatamente como o esperado e menor que os 0,3% do mês anterior. Já no acumulado anual, a inflação ao consumidor ficou em 2,7%, abaixo da expectativa de 2,8%, repetindo o resultado de junho. Leitura do Mercado Para o Federal Reserve: A leitura anual abaixo do esperado reforça a percepção de que a pressão inflacionária está sob controle, podendo abrir espaço para um tom mais “dovish” (menos agressivo) na condução da política monetária. Para o dólar (USD): O dado é considerado negativo, pois reduz a probabilidade de novos aumentos de juros, tornando a moeda americana menos atrativa. Para o mercado de renda fixa: Rendimentos dos Treasuries podem recuar, refletindo expectativas de estabilidade ou cortes futuros nas taxas de juros. Impacto no Ouro (XAU/USD) Valorização potencial: A queda das expectativas de juros fortalece o ouro, pois reduz o custo de oportunidade de manter um ativo sem rendimento. Dólar mais fraco: Com menor perspectiva de aperto monetário, o dólar tende a se desvalorizar, tornando o ouro mais barato para investidores estrangeiros. Perspectiva de curto prazo: Caso o Fed sinalize que está confortável com a trajetória da inflação, o XAU/USD pode buscar novas máximas no curto prazo, especialmente se combinado a sinais de desaceleração econômica. 💬 Opinião de Igor Pereira “A leitura do CPI reforça que a inflação está relativamente controlada, o que pode favorecer o ouro diante de um dólar mais fraco e expectativas de juros estáveis ou até menores. Para traders, o momento exige atenção a pontos técnicos de resistência no XAU/USD, pois a quebra de níveis-chave pode atrair fluxo comprador significativo.” 📌 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. -
Falências Corporativas nos EUA Atingem Maior Nível em 15 Anos
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
Nos primeiros sete meses de 2025, 446 grandes empresas norte-americanas entraram com pedido de falência — o maior número para o período em 15 anos. Esse volume já supera todo o acumulado anual de 2021 e 2022, quando 405 e 373 empresas, respectivamente, decretaram falência. Causas do aumento das falências Juros elevados: O Federal Reserve mantém taxas de juros em patamar restritivo, pressionando o custo de capital e a rolagem de dívidas corporativas. Inflação persistente: Apesar de desaceleração em alguns setores, a inflação estrutural segue afetando margens e custos operacionais. Acesso restrito a crédito: Bancos e investidores têm adotado critérios mais rígidos para concessão de financiamentos. Mudanças setoriais: Empresas de varejo, tecnologia e manufatura têm sofrido com mudanças de comportamento do consumidor e cadeias de suprimentos mais caras. Impactos no mercado Mercado de crédito corporativo: Tendência de aumento nos spreads de high-yield (títulos de alto risco), refletindo maior percepção de inadimplência. Ações: Setores com elevado endividamento tendem a apresentar maior volatilidade e quedas mais acentuadas. Emprego: A onda de falências pode intensificar demissões, impactando o consumo interno. Confiança empresarial: O aumento nas insolvências pressiona o sentimento corporativo e pode reduzir investimentos. Impacto sobre o Ouro (XAU/USD) O aumento nas falências corporativas nos EUA pode afetar diretamente o comportamento do ouro no mercado internacional. Historicamente, o metal precioso é visto como ativo de proteção (“safe haven”) em momentos de estresse econômico e risco sistêmico. Fuga para ativos seguros: Investidores tendem a realocar capital para o ouro quando percebem risco elevado no mercado de crédito e nas ações, o que pode sustentar altas no XAU/USD. Dólar forte vs. ouro: Contudo, se o aumento das falências levar a um fortalecimento do dólar por busca de liquidez e títulos do Tesouro, isso pode limitar a valorização do ouro no curto prazo. Volatilidade: A combinação de incerteza econômica, políticas monetárias restritivas e stress no crédito tende a aumentar a volatilidade do ouro, criando oportunidades para traders de curto prazo, mas exigindo atenção redobrada na gestão de risco. 💬 Opinião de Igor Pereira “O atual aumento de falências nos EUA reforça o apelo do ouro como porto seguro, especialmente se o risco de recessão se intensificar. No entanto, é preciso atenção ao comportamento do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, pois esses fatores podem contrabalançar o potencial de alta do XAU/USD.” 📌 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. -
China Gold SGE/SFE Daily Report — 12 de Agosto de 2025
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
Os mercados de metais preciosos na Shanghai Gold Exchange (SGE) e Shanghai Futures Exchange (SFE) encerraram o dia em queda generalizada, refletindo cautela global diante do fortalecimento do dólar e expectativas em torno de indicadores econômicos dos EUA. Resumo das cotações diárias Contrato Fechamento (RMB) Variação (%) Fechamento (USD/oz) Prata Ag(T+D) 9.162 -0,37% $ 39,63 Ouro Au(T+D) 772,66 -0,77% $ 3.342,47 Prata SFE 9.187 -0,62% $ 39,74 Ouro SFE 776,04 -1,12% $ 3.357,09 Estoques e Fluxos SFE Silver Vaults (diário): queda de 753 kg, totalizando 1.151.209 kg. SGE Silver Vaults (semanal): redução expressiva de 64.485 kg na comparação semanal, fechando em 1.304.460 kg. A diminuição dos estoques de prata em ambas as bolsas indica possível aumento de demanda física ou ajustes estratégicos de inventário por parte de participantes do mercado. Fatores que influenciaram o movimento Dólar forte: Pressiona metais preciosos cotados em USD, tornando-os mais caros para compradores internacionais. Expectativa pelo CPI dos EUA: Com previsão de alta para 2,8% ao ano, cresce a especulação de manutenção ou elevação de juros pelo Federal Reserve, reduzindo o apelo de ativos sem rendimento como ouro e prata. Movimento técnico: Após recentes altas, houve realização de lucros e ajuste de posições antes de dados macroeconômicos importantes. O que esperar e impactos no mercado Curto prazo: Volatilidade elevada até a divulgação do CPI norte-americano. Ouro pode testar suportes técnicos caso a inflação venha acima do esperado. Prata: Apesar da queda diária, a redução dos estoques pode sustentar preços no médio prazo. Perspectiva macro: Se o Fed sinalizar aperto monetário, ambos os metais podem enfrentar pressão de venda, mas o cenário geopolítico e de endividamento global mantém suporte estrutural ao ouro. 💬 Opinião de Igor Pereira “A pressão sobre o ouro e a prata na China reflete um movimento global de cautela diante da força do dólar e da proximidade de dados econômicos críticos nos EUA. A redução dos estoques de prata, porém, é um ponto de atenção, pois pode indicar um fortalecimento da demanda física que, em caso de continuidade, tende a sustentar os preços no médio prazo.” 📌 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. -
Nos últimos anos, os bancos centrais tornaram-se a força predominante nos mercados financeiros, com decisões de afrouxamento ou aperto monetário influenciando todos os tipos de ativos — de títulos públicos a private equity. Embora suas funções oficiais sejam controlar a inflação, garantir estabilidade de preços e assegurar o funcionamento normal dos mercados, a evidência histórica sugere que o sucesso em atingir esses objetivos é limitado. Desde a sua criação, a atuação dos bancos centrais tem sido marcada por ciclos de boom e recessão, crises financeiras recorrentes e incentivos que acabam estimulando endividamento público e privado, além de uma inflação persistente. Falhas na Prevenção de Crises Pesquisas como as de Laeven e Valencia mostram que, entre 1970 e 2011, houve 147 crises bancárias em um período de quase domínio universal dos bancos centrais. Em um terço desses casos, houve um boom de crédito anterior, frequentemente induzido por taxas de juros artificialmente baixas. Estudos de Reinhart e Rogoff reforçam que a frequência das crises não caiu com a consolidação do papel dos bancos centrais. Em vez disso, as crises mudaram de forma, com “crises gêmeas” (bancária e cambial) permanecendo comuns, e com impactos fiscais e perdas econômicas cada vez maiores. De Credores de Última Instância a Credores de Primeira Instância O modelo atual transformou bancos centrais de “lenders of last resort” para “lenders of first resort”, realizando programas cada vez maiores de compra de ativos e mantendo juros reais negativos. Essas políticas, ao mascararem riscos sistêmicos, tendem a adiar correções necessárias e a tornar as crises seguintes mais severas. Prioridade: Sustentar Dívidas Soberanas No cenário atual, o foco parece ter se deslocado da estabilidade de preços para o suporte à dívida pública. Em 2025, vencimentos globais de dívida devem atingir US$ 2,78 trilhões. Espera-se que bancos centrais mantenham políticas acomodatícias, mesmo diante de inflação persistente, para evitar tensões sobre emissores soberanos. Taxas artificialmente baixas e programas de compra de ativos incentivam déficits fiscais contínuos e endividamento crescente. Consequências para Mercados e Economia Inflação: Mantida por políticas expansionistas prolongadas. Dívida pública: Crescente, com risco de perda de credibilidade fiscal. Ativos financeiros: Inflação de preços de ativos e aumento da alavancagem. Pequenos negócios e famílias: Sofrem com inflação elevada e, posteriormente, com o aperto monetário. 💬 Opinião de Igor Pereira “O histórico recente demonstra que os bancos centrais não eliminam as crises; apenas as transformam, muitas vezes ampliando seus impactos. Ao priorizar a sustentabilidade da dívida pública em detrimento da estabilidade de preços, essas instituições transferem o custo para a sociedade por meio de inflação e perda do poder de compra. Para o investidor, isso significa operar em um ambiente onde política monetária e fiscal estão cada vez mais interligadas, exigindo atenção redobrada aos ciclos de crédito e liquidez.” 📌 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE.
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A Block Inc., empresa fundada por Jack Dorsey, revelou planos para oferecer ao pequeno comércio um pacote completo de serviços bancários baseados em Bitcoin (BTC). O objetivo é ampliar a adoção da criptomoeda como meio de pagamento e ferramenta financeira, tornando mais simples para pequenos empreendedores receber, armazenar e movimentar BTC. Segundo fontes internas, o pacote incluirá: Carteira digital integrada para custódia de Bitcoin; Processamento de pagamentos em BTC com conversão instantânea para moeda fiduciária, se desejado; Serviços de crédito e microfinanciamento com garantias em BTC; Ferramentas de contabilidade e gestão financeira voltadas para criptoativos. Impactos no Mercado Criptomoedas: A iniciativa pode impulsionar a adoção do Bitcoin como moeda transacional, fortalecendo seu papel além de ativo especulativo. Setor financeiro: Bancos tradicionais podem sentir maior pressão competitiva e necessidade de integrar soluções cripto. Pequenos negócios: A redução de custos com taxas de cartão e a possibilidade de captar clientes adeptos de criptomoedas pode gerar novas oportunidades. 💬 Opinião de Igor Pereira “A entrada da Block nesse segmento reforça a tese de que o Bitcoin está caminhando para uma adoção mais ampla no varejo. Esse movimento é estratégico, pois cria um ecossistema onde a criptomoeda deixa de ser apenas reserva de valor e passa a ser meio de pagamento cotidiano. Para o investidor, é um sinal claro de que empresas de tecnologia continuam apostando na infraestrutura cripto como tendência de longo prazo.” 📊 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE.
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Inflação nos EUA Deve Subir para 2,8% no Relatório de CPI de Amanhã
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
O mercado financeiro global está em compasso de espera para a divulgação do próximo relatório do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que projeta uma elevação da inflação anual para 2,8%. Esse dado será fundamental para balizar as decisões do Federal Reserve (Fed) sobre a condução da política monetária, especialmente no contexto atual de desaceleração econômica e pressões inflacionárias persistentes. Análise Técnica e Contextual A inflação medida pelo CPI é um dos principais indicadores monitorados pelo Fed para ajustar suas taxas de juros. Um resultado acima das expectativas tende a reforçar a necessidade de manutenção ou até mesmo de elevação adicional da taxa básica, com o objetivo de conter a pressão inflacionária. Por outro lado, uma inflação menor pode abrir espaço para flexibilização monetária ou manutenção de juros estáveis. Nos últimos meses, o Fed tem sinalizado um ritmo mais cauteloso, mas ainda vigilante, diante do desafio de conter a inflação sem provocar recessão. O dado de 2,8% representa uma desaceleração em relação ao pico inflacionário dos últimos anos, porém ainda acima da meta oficial de 2%. Impactos nos Mercados Financeiros Mercado de Juros e Renda Fixa: A possibilidade de inflação elevada mantém pressão sobre os títulos do Tesouro americano, elevando os yields em especial nas curvas de médio e longo prazo. Isso pode aumentar os custos de financiamento corporativo e impactar setores alavancados. Dólar (USD): O dólar tende a se fortalecer diante da expectativa de manutenção ou aperto adicional da política monetária americana, atraindo fluxos de capital global em busca de rendimentos mais altos. Ouro (XAU/USD): O ouro, como ativo que não gera rendimento, sofre pressão negativa quando os juros sobem, pois os investidores demandam um prêmio maior para manter ativos que não pagam juros. Contudo, seu papel como hedge contra inflação e instabilidade geopolítica continua sustentando demanda, criando um cenário de volatilidade. Mercado de Ações: Setores mais sensíveis a custos de capital, como tecnologia e consumo discricionário, podem apresentar maior volatilidade, enquanto segmentos defensivos, como utilities e saúde, tendem a ganhar preferência em ambientes de incerteza macroeconômica. O que o investidor deve observar O relatório CPI funcionará como um gatilho para movimentações rápidas, especialmente em mercados altamente alavancados e sensíveis à política monetária. A combinação entre o dado e as comunicações do Fed a respeito de suas próximas ações será decisiva para o direcionamento dos ativos financeiros. Opinião de Igor Pereira Análise por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. -
A dívida das famílias nos Estados Unidos alcançou um novo recorde no segundo trimestre de 2025, totalizando US$ 18,39 trilhões, segundo dados oficiais. Isso representa um aumento de US$ 185 bilhões no trimestre e US$ 592 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior. O avanço foi impulsionado principalmente pelo endividamento imobiliário, que cresceu US$ 131 bilhões e atingiu o recorde de US$ 12,94 trilhões. Outras categorias também apresentaram aumentos significativos: Cartões de crédito: +US$ 27 bilhões, chegando a US$ 1,21 trilhão, próximo do recorde histórico. Empréstimos estudantis: +US$ 7 bilhões, para US$ 1,64 trilhão (recorde). Financiamentos de veículos: +US$ 13 bilhões, para US$ 1,66 trilhão (recorde). O que isso significa para o mercado O aumento da dívida é um indicador misto para a economia e para os mercados financeiros: Lado positivo: Pode sinalizar confiança do consumidor e manutenção do nível de consumo, importante para o PIB. Lado negativo: O acúmulo de dívidas em níveis recordes, combinado com juros ainda elevados, eleva o risco de inadimplência, principalmente em cartões de crédito e financiamentos de veículos. Para os mercados: Bolsa de Valores: Consumo sustentado pode beneficiar setores de varejo e serviços, mas aumento da inadimplência pode pressionar ações de bancos e financeiras. Ouro: Qualquer sinal de desaceleração econômica ou aumento do risco de crédito pode elevar a busca por ativos de proteção. Câmbio: Caso haja deterioração da confiança do consumidor, o dólar pode perder força frente a moedas de refúgio como o franco suíço e o iene. Opinião de Igor Pereira Análise por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE.
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Mercado de Ações dos EUA Atinge Avaliação Mais Cara Desde a Grande Depressão
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
O mercado acionário norte-americano opera no seu nível de valorização mais elevado desde a Grande Depressão, segundo dados recentes. Indicadores como o Shiller P/E e múltiplos de preço sobre lucro estão em patamares historicamente extremos, impulsionados por liquidez abundante, expectativas de cortes de juros e forte participação de investidores institucionais e de varejo. Riscos e Oportunidades Risco: Avaliações elevadas tornam o mercado mais vulnerável a correções abruptas caso haja surpresas negativas em dados econômicos, resultados corporativos ou tensões geopolíticas. Oportunidade: Setores com crescimento sólido e fundamentos fortes podem se beneficiar de fluxos contínuos de capital, mas exigem gestão de risco mais rigorosa. Trump Declara: "Tarifas Estão Tornando os EUA Fortes e Ricos" O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta segunda-feira que a política tarifária está “tornando o país forte e rico”. A declaração ocorre em meio a tensões comerciais com parceiros estratégicos e discussões sobre novas tarifas, incluindo a possibilidade de medidas mais duras sobre metais preciosos e bens de consumo. Potencial impacto não comercial Ações: Setores ligados à exportação podem sentir pressão caso os parceiros comerciais retaliem. Ouro: Caso as tarifas se estendam a metais preciosos, pode haver impacto direto na cotação do ouro físico, que já opera acima de US$ 3.360, com potencial de alta adicional por restrições de oferta. Câmbio: O dólar pode ganhar força no curto prazo pela percepção de defesa econômica, mas riscos de retaliação e impacto inflacionário permanecem no radar. Opinião de Igor Pereira Análise por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. -
O interesse corporativo pelo Bitcoin (BTC) continua em alta. De acordo com dados do BlockBeats, entre os dias 4 e 10 de agosto, empresas ao redor do mundo publicaram 53 relatórios oficiais de compra de BTC. O volume reforça a tendência de acumulação institucional do criptoativo, mesmo em um cenário de volatilidade global. Cenário Atual O fluxo de aquisições corporativas vem se intensificando ao longo de 2024, impulsionado por três fatores principais: Proteção contra inflação e desvalorização cambial. Busca por diversificação de portfólio diante de incertezas econômicas. Aumento da aceitação regulatória em países-chave, facilitando a exposição institucional. Empresas como a MicroStrategy, liderada por Michael Saylor, seguem como referência nessa estratégia, acumulando posições bilionárias em BTC e influenciando o comportamento de outras companhias. Impactos no Mercado Curto prazo: A continuidade das compras institucionais tende a oferecer suporte ao preço do BTC, principalmente se mantiver acima de zonas técnicas importantes. Médio prazo: O aumento da demanda corporativa reduz a oferta circulante, podendo gerar pressões altistas consistentes. Estratégico: Reforça a legitimidade do Bitcoin como ativo de tesouraria corporativa e potencial componente de alocação de longo prazo. Opinião de Igor Pereira por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE.
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CryptoQuant Registra Forte Aumento do Sentimento Altista nos Futuros de Bitcoin
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A plataforma de análise on-chain CryptoQuant identificou um aumento significativo no sentimento de alta entre os traders de contratos futuros de Bitcoin (BTC). Esse movimento reflete maior confiança dos investidores na continuidade da valorização do ativo digital no curto prazo. Preço atual do BTC: $120.989 Contexto e Relevância O mercado de futuros é um termômetro crucial para medir a expectativa dos grandes players e fundos de investimento. O crescimento do sentimento altista pode impulsionar volumes e liquidez, aumentando a probabilidade de movimentos de preço mais expressivos. Esse indicador surge em momento de consolidação técnica do BTC, reforçando a possibilidade de rompimentos para cima. Impactos não relacionados ao mercado Aumento da volatilidade: maior atividade nos futuros pode gerar oscilações ampliadas no preço spot do Bitcoin. Atração de novos investidores: o sentimento positivo pode incentivar entrada de capital de varejo e institucionais. Correlação com outros ativos digitais: geralmente, uma alta no BTC tende a arrastar altcoins, ampliando o movimento altista no mercado cripto. Análise Técnica Atualizada do BTC/USD O Bitcoin (BTC) vem mostrando forte volatilidade nos últimos dias, e o preço atual em torno de $120.989 reforça a importância de acompanhar níveis técnicos cruciais para direcionamento das próximas movimentações. Suportes-Chave: $117.500: suporte psicológico importante, que tem funcionado como piso em correções recentes. $115.000: suporte técnico baseado em médias móveis de 50 e 100 períodos no gráfico diário. $110.000: suporte estrutural de médio prazo, representando uma zona de acumulação relevante para compradores. Resistências-Chave: $125.000: resistência imediata e nível psicológico, que precisa ser superado para retomada da alta. $130.000: resistência técnica e topo recente, que se rompido confirma nova onda de alta. $135.000: resistência máxima no curto prazo, próxima do recorde histórico. Indicadores Técnicos: RSI (Índice de Força Relativa): encontra-se próximo de 60, indicando força moderada, mas sem sinal de sobrecompra. Médias Móveis: preço acima das médias móveis de 20 e 50 dias, indicando viés de alta sustentável, desde que você não perca suportes abaixo. Volume: volumes recentes acompanham movimentos de alta, sinalizando interesse comprador consistente. Cenários Possíveis: Alta: Se o BTC conseguir romper e sustentar acima de $125.000, o próximo alvo será a resistência em $130.000, com possibilidade de buscar máximas próximas a $135.000. Esse cenário ganha força com manutenção do sentimento altista nos futuros e fluxo institucional crescente. Queda: Caso o preço perca o suporte imediato em $117.500, pode testar $115.000 e, se esse nível também não segurar, a correção pode se estender até $110.000, exigindo cautela e gestão de risco para evitar perdas maiores. Opinião de Igor Pereira “O crescimento do sentimento altista nos futuros é um sinal relevante de que grandes investidores estão apostando na recuperação ou continuidade da alta do Bitcoin. Contudo, traders devem manter atenção a níveis-chave e gerenciar riscos, pois o mercado cripto permanece sujeito a alta volatilidade e fatores externos inesperados. Com o BTC negociando acima de $120 mil, a estrutura técnica sugere um momento de decisão. A alta dos futuros reforça o cenário altista, mas o mercado ainda apresenta volatilidade significativa.” Opinião e Análise por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. -
EUA Sinalizam que Novas Tarifas Podem Ser Temporárias
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A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Bessent, afirmou que as novas tarifas sobre produtos importados devem ser gradualmente retiradas à medida que o balanço comercial norte-americano com outros países se ajuste. A declaração reduz parcialmente as preocupações de que as medidas protecionistas se tornem permanentes, especialmente no contexto de tensões comerciais recentes com grandes parceiros econômicos. Contexto As tarifas recentes visavam proteger setores estratégicos e reduzir déficits comerciais. Investidores vinham precificando riscos de escalada em guerras comerciais, que poderiam impactar cadeias de suprimentos e elevar custos de produção. O anúncio de possível reversão alivia pressões inflacionárias de médio prazo. Impactos no Mercado Curto prazo: reação positiva de mercados emergentes e moedas ligadas a commodities, com expectativa de maior fluxo comercial. Médio prazo: empresas exportadoras para os EUA podem ganhar fôlego com previsões de tarifas menores. Setores impactados: tecnologia, metais industriais e manufatura devem ser os primeiros a reagir caso haja confirmação de retirada das tarifas. Opinião de Igor Pereira por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. -
Dados recentes do mercado norte-americano mostram que insiders corporativos — executivos e altos dirigentes que possuem informações privilegiadas sobre suas empresas — estão vendendo ativamente ações de suas próprias companhias, mesmo com o S&P 500 operando próximo a máximas históricas. Esse movimento costuma ser interpretado como sinal de cautela, já que gestores internos tendem a conhecer melhor os riscos e perspectivas de médio prazo. O aumento nas vendas pode indicar percepção de que as ações estão sobrevalorizadas ou que eventos macroeconômicos e setoriais podem afetar lucros futuros. Possíveis Motivos para o Movimento Valuation esticado: muitas ações estão negociando em múltiplos elevados após fortes altas no primeiro semestre. Incerteza econômica: inflação persistente e dúvidas sobre a trajetória de juros nos EUA. Ajuste de portfólio pessoal: executivos aproveitam preços altos para realização de lucros. Impactos no Mercado Curto prazo: possível aumento da volatilidade em setores com maior concentração de vendas por insiders. Médio prazo: se o fluxo vendedor se intensificar, pode sinalizar início de correção mais ampla no mercado americano. Para o investidor brasileiro: atenção a ETFs e fundos expostos ao mercado norte-americano, já que movimentos bruscos no S&P 500 têm correlação direta com ativos globais. Opinião de Igor Pereira por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE.
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Ouro (XAU/USD) — Pressão de Venda Aumenta Antes de Dados-Chave e Definição sobre Tarifas Opinião e Análise Técnica por: Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, fundador da ExpertFX School e membro do Junior Board da WallStreet NYSE. O ouro recua para $3.363,33 após falhar em sustentar a região dos $3.390, refletindo aumento da aversão ao risco entre os compradores diante de incertezas macroeconômicas e da iminente decisão sobre a tarifa de 39% para importações de ouro nos EUA. A notícia de que grandes refinarias asiáticas suspenderam remessas ao mercado americano permanece como fator de suporte no médio prazo, mas no curtíssimo prazo o mercado técnico indica realização e redução de posições. Atualização Técnica (XAU/USD) Preço Atual: $3.363,33 Formação: A figura de Triângulo Simétrico segue válida, mas o preço agora testa a base dessa estrutura. Suportes-Chave: $3.340–$3.338 (SMA 100 períodos no H4) — próximo de ser testado. $ 3.322–$ 3.320 $3.300 (ponto pivô crítico) → perda pode abrir caminho para $3.244,41. Resistências-Chave: $3.370 (nível imediato) $3.400 (psicológico) — rompimento voltaria a sinalizar força compradora. Indicadores: RSI começa a ceder, sinalizando redução de momentum altista. Preço ainda acima das MME de 20 e 50 dias, mas cada vez mais próximo da MME50 ($3.323,80). Volatilidade: Alta, com movimentos de $20–$30 ocorrendo em questão de horas. Opinião de Igor Pereira A queda para a região atual não muda completamente o viés, mas sinaliza que o mercado está cauteloso e aguardando definições. Vejo dois riscos imediatos: Dados dos EUA — qualquer surpresa positiva pode derrubar o ouro abaixo de $3.340 rapidamente. Tarifa de 39% — enquanto não houver confirmação oficial, há espaço para volatilidade direcional rápida, sem tendência clara. A pausa de remessas asiáticas continua sendo um fator altista estrutural, mas para curto prazo, traders devem ajustar stops para proteger lucros e evitar reversões bruscas. O Que Esperar Teste do suporte $3.338–$3.340 nas próximas horas. Se perder esse nível, alvo em $3.322–$3.320 e possível extensão para $3.300. Caso o suporte segure, retomada acima de $3.370 volta a colocar $3.400 no radar. Volatilidade elevada até a divulgação do CPI americano e posicionamentos oficiais sobre as tarifas.
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Sinais de Disrupção: Refinarias Asiáticas Pausam Envio de Ouro aos EUA
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Sinais de Disrupção: Refinarias Asiáticas Pausam Envio de Ouro aos EUA A incerteza em torno da tarifa de 39% já começa a gerar efeitos concretos no comércio internacional de ouro. Gerentes de duas das maiores refinarias de ouro da Ásia, sob anonimato devido à sensibilidade do tema, confirmaram que estão pausando os embarques para os Estados Unidos até que haja maior clareza sobre a política tarifária. Esse movimento reforça o temor de disrupções significativas na cadeia global de fornecimento de ouro físico, especialmente nos contratos de entrega para custódia e liquidação nos EUA. Além disso, ainda não está claro se a tarifa será aplicada a outros formatos de barras, como os lingotes de 400 onças, padrão mais negociado no mercado de Londres, e que compõem parte relevante das reservas institucionais e contratos internacionais. Opinião do Analista Igor Pereira Na minha avaliação, essa paralisação nos embarques por parte de grandes refinarias asiáticas é um indicador precoce e real de stress logístico no mercado físico de ouro. Mesmo antes da confirmação formal da tarifa, as medidas preventivas adotadas por players estratégicos evidenciam o grau de incerteza e o impacto imediato sobre o comércio físico internacional do metal. Se a tarifa for implementada sem clareza sobre isenções ou estrutura regulatória, podemos observar: Racionamento de oferta nos EUA Aumento drástico nos prêmios de entrega física Desvio de fluxo físico para outros hubs como Suíça, Singapura e Londres Possível desacoplamento entre preços spot e futuros Esse tipo de cenário cria oportunidades para arbitragem internacional, mas também risco de iliquidez física, especialmente para instituições que dependem da custódia física nos EUA. Impacto Estratégico para o Trader Para o trader institucional ou de varejo que opera XAU/USD ou ouro físico: A volatilidade tende a se intensificar com rupturas na cadeia logística. O spread físico pode se ampliar, pressionando contratos com entrega física. ETFs lastreados em ouro físico nos EUA podem sofrer com pressão de resgate, caso a confiança na liquidez de entrega se deteriore. Os preços do ouro em centros alternativos (Londres, Zurique, Hong Kong) podem se descolar do mercado americano. Conclusão de Igor Pereira A possível tarifa de 39% sobre o ouro físico já está impactando o mercado antes mesmo de sua aplicação formal, com refinarias asiáticas suspendendo remessas para os EUA. Isso adiciona uma nova dimensão ao cenário de monetização de ativos e reavaliação contábil do ouro pelo Tesouro americano. O mercado global de ouro pode estar à beira de um realinhamento logístico e geoeconômico, com implicações duradouras para o preço, a liquidez e a dinâmica de negociação do metal. Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School -
Análise Técnica do Ouro (XAU/USD) – 08 de Agosto de 2025
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🔍 Análise Técnica do Ouro (XAU/USD) – 08 de Agosto de 2025 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro Junior WallStreet NYSE 📊 Resumo Atual O ouro está sendo negociado próximo a US$ 3.401, após testar a região de resistência chave em US$ 3.404, nível técnico de forte oferta observado anteriormente. 📌 Principais Resistências US$ 3.393–US$ 3.409: Zona técnica de resistência imediata, com forte pressão vendedora histórica entre US$ 3.404–US$ 3.410. Acima de US$ 3.410: Rompimentos sustentados podem abrir caminho para: US$ 3.415–US$ 3.425 US$ 3.440 (alvo técnico de expansão) 🔻 Principais Suportes US$ 3.390: Primeiro nível de suporte intradiário. US$ 3.380–US$ 3.374: Suporte secundário em caso de correção. US$ 3.360: Alinhado com a base inferior de um triângulo de convergência, sendo suporte estrutural relevante. 📈 Tendência e Estrutura Técnica O ouro permanece em um movimento de alta de curto prazo, inserido dentro de um padrão de triângulo simétrico convergente. O médio móvel de 5 dias, posicionado em US$ 3.372, atua como pivô técnico entre o viés comprador e vendedor. Enquanto os preços se mantiverem acima dessa média, o cenário favorece continuidade da volatilidade com viés altista. ⚠️ Indicadores Técnicos: RSI e Momentum O Índice de Força Relativa (RSI) e os osciladores de momentum atingiram níveis extremos de sobrecompra, especialmente nos gráficos de 1h e 4h. Isso aumenta a probabilidade de uma correção técnica no curto prazo, mesmo dentro de uma estrutura de alta. ⚠️ Formação de Topo Duplo? No gráfico de 1 hora, a faixa de US$ 3.383–US$ 3.385 pode estar formando um padrão de topo duplo. Caso o mercado falhe em romper com força acima dessa faixa, há risco de reversão curta, podendo levar o ouro de volta a US$ 3.374–US$ 3.360. 🧠 O que esperar? Cenário altista: Se o ouro conseguir romper com convicção a região de US$ 3.410, poderemos ver uma aceleração até US$ 3.425–US$ 3.440, especialmente se houver suporte institucional (ETF flows ou movimento nos Treasuries). Cenário de correção: Caso falhe no rompimento, o ouro pode recuar para testar US$ 3.374 e até mesmo a base do triângulo em US$ 3.360, onde os compradores devem reassumir o controle. 🧭 Impacto no Mercado Financeiro A força do ouro nesse patamar reflete incertezas macroeconômicas globais, além de expectativas sobre juros nos EUA e discussões recentes sobre remarcação de ativos pelo Tesouro Americano. Traders devem monitorar: Fluxos em ETFs de ouro Variações no dólar e nos Treasuries Declarações do Fed e dados de inflação 📌 Conclusão de Igor Pereira: -
Tarifa de 39% sobre Ouro Físico e Reavaliação do Metal: Análise Completa e Impactos no Mercado Financeiro Análise de Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, membro Junior WallStreet NYSE A especulação sobre uma tarifa de 39% imposta sobre o ouro físico pelo governo dos EUA, somada à possibilidade de reavaliação do preço do ouro no balanço patrimonial do Tesouro, representa uma combinação explosiva para o mercado de metais preciosos e para a dinâmica fiscal americana. Atualmente, com o ouro negociado a US$ 3.390 a onça, o impacto potencial dessa tarifa elevaria o valor contábil do ouro para cerca de US$ 4.698 por onça (aplicando o adicional de 39%), resultando numa monetização contábil estimada em cerca de US$ 1,235 trilhão. Opinião do Analista Igor Pereira Na minha visão, essa medida — embora juridicamente complexa e politicamente delicada — não deve ser descartada diante do ambiente fiscal desafiador dos EUA. Trump e seu governo têm histórico de decisões abruptas e disruptivas, que frequentemente impactam os mercados globais. A imposição de uma tarifa alta sobre o ouro físico seria uma estratégia não só para gerar receita extra, mas também para controlar o fluxo comercial do metal, protegendo interesses nacionais e reforçando a narrativa de valorização dos ativos tangíveis como o ouro. Além disso, a reavaliação do ouro no balanço do Tesouro funcionaria como uma alternativa não convencional de financiamento do déficit público, evitando a emissão excessiva de títulos da dívida — o que, no cenário atual, pode ser uma forma de aliviar pressões sobre o mercado de Treasuries e o dólar. Impactos no Mercado Financeiro Preço do Ouro (XAU/USD): O mercado já precifica níveis elevados, com o ouro próximo de US$ 3.390. A tarifa de 39% atuaria como um catalisador para levar o preço físico ainda mais alto, podendo causar um descolamento entre o ouro físico e o mercado futuro (“paper gold”), elevando os prêmios e aumentando a volatilidade. Oferta e Demanda Física: Uma tarifa dessa magnitude reduziria importações de ouro físico, elevando o preço local e pressionando a cadeia de suprimento global. Isso poderá gerar arbitragem internacional, com investidores buscando ouro fora dos EUA e pressionando mercados alternativos. Mercado de Renda Fixa e Política Monetária: Com a possível monetização de mais de US$ 1 trilhão em ativos por meio da reavaliação do ouro, espera-se menor pressão para emissão de títulos, o que pode impactar a curva de juros dos EUA. Por outro lado, o aumento da base monetária equivalente a um QE “sem compras” do Fed pode estimular inflação e exigir respostas da política monetária. Mercados Relacionados: Commodities correlacionadas, ETFs de ouro, prata e ativos digitais como o Bitcoin devem acompanhar essa volatilidade, pois a percepção de risco fiscal e monetário se eleva, impulsionando ativos considerados reserva de valor. Confiança e Risco Sistêmico: Apesar dos benefícios fiscais, a medida pode minar a confiança dos mercados na independência do Fed e na solidez fiscal americana, elevando o risco sistêmico e potencialmente aumentando a aversão ao risco global. O Que Esperar para o Trader e o Mercado? Volatilidade Elevada: Traders de ouro e mercados correlatos devem esperar movimentos bruscos de preço e spreads amplos, com oportunidades de ganhos, mas também riscos elevados. Alocação e Hedge: Estratégias de proteção e diversificação serão fundamentais, especialmente considerando o potencial impacto na curva de juros e na dinâmica cambial do dólar frente a moedas emergentes. Monitoramento de Política: O investidor precisa acompanhar de perto anúncios oficiais do Tesouro e do Fed, bem como debates políticos nos EUA, para ajustar posicionamentos conforme a evolução das medidas. Cautela com Exposição: Dado o cenário incerto, posições alavancadas em ouro e ativos relacionados podem apresentar riscos significativos e demandam gestão ativa. Conclusão A combinação da possível tarifa de 39% sobre o ouro físico com a reavaliação do preço do ouro no balanço do Tesouro dos EUA pode representar um divisor de águas para o mercado de metais preciosos e para a dinâmica fiscal e monetária americana. Embora complexa e sujeita a desafios legais e políticos, essa estratégia tem potencial para injetar trilhões em recursos financeiros, alterar fluxos comerciais e impulsionar o ouro a níveis ainda mais elevados. Para traders e investidores, o cenário demanda atenção redobrada, ajuste de estratégias e preparação para elevada volatilidade e mudanças estruturais no mercado global. Créditos: Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro, membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School
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CleanSpark Acumula US$ 1 Bilhão em Bitcoin com BTC a US$ 116.820
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🏦 CleanSpark Acumula US$ 1 Bilhão em Bitcoin com BTC a US$ 116.820 08 de agosto de 2025 – A mineradora americana CleanSpark Inc. revelou que já possui mais de US$ 1 bilhão em Bitcoin (BTC) em seu balanço, reforçando sua estratégia corporativa de longo prazo diante de um cenário de inflação, políticas monetárias voláteis e crescente institucionalização dos criptoativos. 📍 Estratégia da Empresa A CleanSpark expandiu significativamente sua capacidade de mineração nos últimos dois anos, aproveitando a queda dos custos energéticos e a consolidação da rede. A decisão de reter BTC no balanço reflete uma mudança de comportamento de empresas listadas, que agora veem o Bitcoin como reserva estratégica de valor, similar ao ouro. 💹 BTC/USD Hoje: US$ 116.820 Com o preço do BTC/USD cotado a US$ 116.820, o posicionamento da CleanSpark representa um acúmulo de cerca de 8.560 BTC, assumindo valor médio de aquisição inferior ao atual. A valorização recente impulsiona o valor contábil do ativo e aumenta a robustez patrimonial da empresa. 🔍 Impactos no Mercado Variável Impacto Esperado BTC/USD Suporte estrutural se consolida acima de US$ 112.000. Tendência de alta permanece ativa. Ações de mineradoras Potencial de valorização (ex: CLSK, MARA, RIOT) diante da maior confiança institucional. Setor cripto Reforço da tese institucional e potencial entrada de novos players com perfil conservador. 🧠 Análise de Igor Pereira – ExpertFX School ✅ O que esperar Reforço na tendência institucional de acúmulo de BTC por empresas abertas. Maior estabilidade no preço do Bitcoin acima da faixa dos US$ 110.000. Crescimento de veículos financeiros baseados em BTC (ETFs, fundos, títulos tokenizados). -
Aumento da Volatilidade com a Chegada da Lua Cheia do Esturjão Neste Sábado
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🌕 Aumento da Volatilidade com a Chegada da Lua Cheia do Esturjão Neste Sábado 07 de agosto de 2025 – A tradicional Lua Cheia do Esturjão, que ocorre neste sábado, está se aproximando em meio a um contexto de alta volatilidade nos mercados globais. Embora o fenômeno seja astronômico, muitos investidores institucionais e analistas comportamentais observam padrões de comportamento de risco coincidentes com ciclos lunares. 🔍 O que representa a "Sturgeon Full Moon"? Historicamente conhecida por marcar ciclos de colheita e mudanças sazonais, a Lua Cheia de agosto, apelidada de Sturgeon Moon no Hemisfério Norte, também é associada a momentos de reavaliação de posições e mudança de sentimento nos mercados, segundo observações estatísticas de comportamento institucional. 🌀 Volatilidade e comportamento de risco Com a aproximação da Lua Cheia: Volatilidade implícita nos índices de ações e commodities, como o ouro (XAU/USD), tende a se elevar. Traders institucionais monitoram mudanças súbitas de fluxo, geralmente associadas a reposicionamentos de portfólio antes de eventos sazonais ou simbólicos. Dados recentes como o aumento dos pedidos de seguro-desemprego nos EUA, aliado a uma agenda macro densa (CPI, Payroll), contribuem para um ambiente já sensível. 📊 Impacto no Mercado Financeiro Ativo Expectativa XAU/USD Pode atrair fluxos defensivos se a volatilidade aumentar ainda mais. Índices de ações (S&P500, Nasdaq) Podem sofrer correções técnicas rápidas com liquidação especulativa. Dólar (DXY) Sensível ao humor de risco global e aos dados de emprego/inflacionários. 📌 Análise de Igor Pereira: 🧠 Conclusão Este é um momento para atenção redobrada por parte dos traders. Em contextos onde a volatilidade técnica se soma a padrões comportamentais e simbólicos, o mercado pode reagir de maneira intensa e rápida. Prepare-se para possíveis movimentos de liquidez, reversões e picos de volume entre sexta e segunda-feira. -
📉 Aumento nos Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego nos EUA Eleva Expectativas de Flexibilização Monetária Washington, 7 de agosto de 2025 – Os Estados Unidos divulgaram nesta quinta-feira (07) um aumento nos pedidos iniciais de seguro-desemprego (Initial Jobless Claims), que subiram para 226 mil, acima da projeção de 221 mil e do número anterior de 218 mil, sinalizando uma possível desaceleração no mercado de trabalho americano. O dado reforça uma tendência de desaceleração gradual do emprego, em linha com os efeitos defasados da política monetária restritiva adotada pelo Federal Reserve desde 2022. Embora os níveis permaneçam historicamente baixos, o aumento consecutivo em três semanas acende um sinal de alerta para os formuladores de política. 🔎 O que esperar a partir de agora? Expectativas de mercado: A leitura mais fraca fortalece as apostas em uma mudança de tom do Fed, especialmente se os próximos dados do payroll e inflação confirmarem desaceleração. Mercado de câmbio: O dólar americano pode apresentar fraqueza frente a moedas de risco e commodities, especialmente ouro (XAU/USD), que tende a se valorizar diante da perspectiva de cortes de juros. Ativos de risco: Índices como Nasdaq e S&P500 podem se beneficiar de uma reprecificação dovish. 📈 Análise do analista Igor Pereira: 💡 Conclusão Embora ainda não represente um enfraquecimento drástico, o dado reforça que o ciclo de aperto monetário já está gerando efeitos. Os próximos indicadores de inflação (CPI) e o relatório oficial de empregos (payroll) serão cruciais para balizar as apostas de corte de juros nos EUA.
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Banco da Inglaterra Corta Juros para 4% e Reacende Debate entre Inflação Persistente e Risco de Estagnação O Banco da Inglaterra (BoE) reduziu nesta quinta-feira (7) sua taxa básica de juros de 4,25% para 4%, confirmando expectativas do mercado e adotando um tom de cautela em meio ao delicado equilíbrio entre inflação resistente e desaceleração econômica. A decisão marca a retomada de uma abordagem “gradual e cuidadosa” no ciclo de flexibilização monetária, refletindo a crescente divisão interna entre os formuladores de política. Embora o recuo de 25 pontos-base estivesse precificado pelos mercados, investidores monitoravam atentamente o nível de dissenso entre os membros do Comitê de Política Monetária. A inflação no Reino Unido voltou a surpreender para cima, com o índice de preços ao consumidor (CPI) avançando para 3,6% em junho, ante 3,4% em maio — número que pressiona o BoE a manter uma postura vigilante. Por outro lado, a economia britânica mostra sinais de fraqueza, com o PIB recuando 0,1% em maio e o mercado de trabalho perdendo força. O que esperar e impactos no mercado: Libra esterlina pode sofrer pressão de baixa no curto prazo, à medida que o diferencial de juros com os EUA e a Zona do Euro se reduz. Mercado de renda fixa tende a ajustar expectativas de cortes adicionais até o fim do ano, impactando os yields dos gilts (títulos britânicos). Ouro e ativos defensivos podem se beneficiar caso o mercado interprete o corte como resposta à estagnação, e não como medida preventiva contra a inflação. A decisão do BoE pode reforçar a narrativa global de fim do ciclo de aperto monetário, especialmente se o Fed e o BCE seguirem o mesmo caminho. Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro – ExpertFX School
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📰 Banco Central da China Interrompe Compras de Ouro: Entenda os Impactos no Mercado 📆 Data: 7 de agosto de 2025 📍 Fonte: Wall Street Journal & SGE/SFE O Banco Central da China (PBoC) anunciou nesta quinta-feira, 7 de agosto, a interrupção nas compras de ouro após uma sequência de nove meses consecutivos de aquisições. Segundo o Wall Street Journal, os estoques de ouro da China passaram de 73,90 milhões de onças em junho para 73,96 milhões em julho, indicando um ritmo praticamente estagnado na comparação mensal. O movimento foi interpretado como uma pausa estratégica nas compras, o que pode trazer implicações relevantes para o preço global do ouro. Paralelamente, dados da Bolsa de Ouro e Prata de Xangai (SGE/SFE) revelam que, mesmo com essa pausa, os preços do ouro no mercado chinês continuam em alta. O contrato à vista de ouro (kg/SFE) encerrou o dia em ¥785,02/kg, um avanço de +0,10%, equivalente a US$ 3.400,67 por onça. A prata apresentou alta ainda mais expressiva, com valorização de +1,07%, atingindo US$ 40,14 por onça. Além disso, os estoques de prata nos cofres da SGE tiveram uma redução diária de 11.506 kg, embora o saldo semanal tenha aumentado em +510 kg, sinalizando atividade mista entre entradas e saídas de metais no curto prazo. 🔍 Análise por Igor Pereira – ExpertFX School A decisão do PBoC de interromper temporariamente as compras de ouro pode ser lida sob diferentes prismas: Valorização do Ouro: O metal já acumula forte valorização nos últimos meses, superando os US$ 3.390/oz. Essa pausa pode ser estratégica para evitar compras em picos de preço e reduzir a volatilidade no mercado interno. Influência no XAU/USD: A interrupção chinesa pode causar pressão de curto prazo sobre o XAU/USD, dependendo do apetite comprador de outros bancos centrais ou fundos institucionais. No entanto, com o dólar em tendência de enfraquecimento estrutural (DXY abaixo de 98.10), o ouro segue suportado no médio prazo. Reservas Estratégicas: Apesar da pausa, a China mantém uma posição sólida e crescente em ouro, indicando que o metal continua sendo uma peça-chave em sua estratégia de diversificação de reservas cambiais frente ao risco fiscal dos EUA e ao declínio do dólar. 📈 O Que Esperar e Impacto no Mercado Curto Prazo: Pode haver pressão lateral no ouro com leve correção, caso outros grandes compradores adotem postura semelhante à da China. Médio Prazo: O ambiente macroeconômico ainda favorece o ouro. Com juros reais baixos, dólar em declínio, e incertezas fiscais globais, o metal deve continuar servindo como reserva de valor. Oportunidades: Traders devem observar suportes técnicos em torno de US$ 3.350 – 3.370, enquanto resistências se encontram acima de US$ 3.410/oz. Operações de curto prazo devem considerar a menor demanda institucional no momento. Conclusão: A pausa do Banco Central da China nas compras de ouro deve ser vista como uma manobra tática em um mercado sobreaquecido. A tendência de valorização do metal continua estruturada, especialmente com o enfraquecimento global do dólar e o aumento da busca por ativos de proteção. O investidor atento pode encontrar boas oportunidades com base nesse realinhamento estratégico do maior comprador global de ouro.
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DoubleLine Capital alerta: Dólar entra em colapso estrutural com DXY em 98, investidores fogem dos EUA 📆 07 de Agosto de 2025 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro - membro Junior WallStreet NYSE O dólar americano está sob crescente pressão estrutural. Segundo a gestora DoubleLine Capital, o índice do dólar (DXY) deve continuar em tendência de baixa no longo prazo, refletindo preocupações com o déficit fiscal dos EUA, que já ultrapassa trilhões em níveis anuais. 📉 Nesta manhã, o DXY rompeu os 98,07 pontos, marcando um novo patamar crítico técnico. Ao mesmo tempo, o ouro (XAU/USD) subiu para US$ 3.393, refletindo a fuga de capital para ativos de reserva, em meio à deterioração da confiança no dólar. 🧠 O que está impulsionando essa queda? De acordo com os analistas da DoubleLine: O dólar encontra-se em um ciclo de desvalorização estrutural. O déficit fiscal dos EUA está se tornando insustentável, exigindo maiores emissões de dívida. Investidores globais estão diversificando para outras regiões e moedas, reduzindo a exposição ao dólar. Este cenário tende a amplificar os fluxos para ativos como ouro, franco suíço e até mesmo o iene japonês – moedas e ativos tradicionalmente defensivos em momentos de fragilidade fiscal e monetária nos EUA. 📊 Impactos no mercado e projeções A quebra dos 98,00 no DXY representa um ponto técnico de inflexão. Caso essa região se consolide como resistência, o próximo alvo projetado está entre 95,80 e 94,40, o que poderá acelerar ainda mais a valorização do ouro. Para o ouro (XAU/USD): Acima de US$ 3.393, o mercado projeta alvos em US$ 3.428 e US$ 3.487. O suporte crítico permanece em US$ 3.349, nível que ainda sustenta o fluxo comprador institucional. 📌 Conclusão de Igor Pereira
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🟡 Citi Bank Reforça Tese Fundamental e Vê Margens Históricas com Ouro a $3.900 nos Futuros Por Igor Pereira | ExpertFX School — 6 de Agosto de 2025 - membro Junior WallStreet NYSE Em março deste ano, o Citi publicou um dos relatórios mais robustos da temporada sobre o setor de mineração de ouro. Desde então, o ETF dos principais mineradores globais, o GDX, já subiu 23%. No início deste mês, o banco reafirmou sua visão altista, atualizando sua tese com dados atualizados e uma análise que destaca uma janela histórica de oportunidade para mineradoras que atuam com hedge. 💡 A Tese Central: Mineração de Ouro e Valorização Estrutural Segundo o Citi, os produtores de ouro vivem hoje uma interseção única entre: Reavaliação macroeconômica global (inflação persistente, pressão por ativos reais); Disciplina operacional sem precedentes; E uma estrutura de mercado que permite hedge com margens extraordinárias. Com o preço spot do ouro superando US$ 3.300/oz e os contratos futuros de 5 anos sendo negociados próximos de US$ 3.900/oz, o banco aponta para uma premiação histórica de mais de US$ 1.900/oz em relação ao custo marginal de produção (ainda na faixa de US$ 2.000/oz). Essa discrepância sugere margens recordes de meio século para mineradoras — especialmente as que travarem esses preços futuros via hedge. 📊 Uma Janela de Hedge Rara: Ouro Fora da Regra dos Commodities Ao contrário de commodities como petróleo ou cobre, cujos futuros de longo prazo tendem a se alinhar ao custo marginal de produção, o ouro apresenta um comportamento estruturalmente diferente. Isso ocorre porque: Não é consumido, mas acumulado, reciclado e emprestado; Seu estoque acima do solo é abundante, com papel central dos bancos centrais; A curva de futuros é determinada por juros e demanda financeira, e não por escassez física. Esse cenário permite ao ouro manter uma curva de futuros elevada, sem necessariamente acionar uma resposta de aumento de oferta por parte das mineradoras — especialmente se estas forem disciplinadas. 🏗️ Disciplina Capitalista: Mineradoras Freiam Capex Mesmo com Preços Recordes Outro ponto-chave da análise do Citi é o comportamento conservador das mineradoras. Ao contrário do boom de 2011-2012, que foi marcado por: Expansão agressiva; Inflação de custos; E destruição de valor acionário, O atual ciclo é caracterizado por: Baixo investimento em expansão (Capex contido); Foco em fluxo de caixa livre e retorno ao acionista (dividendos e recompras); Poucas descobertas de depósitos classe Tier 1; Atrasos regulatórios em países-chave para novos projetos. Essa postura conservadora cria um ciclo positivo: menos oferta futura pressionando preços, e maior retorno para acionistas no curto e médio prazo. 📈 Impacto para Investidores Para os investidores institucionais, o Citi enfatiza que a oportunidade não está apenas no ouro físico, mas nas ações das mineradoras disciplinadas e bem capitalizadas. A condição ideal é: Mineradoras com hedge eficiente (travando margens nos futuros de US$ 3.900); Baixo endividamento; Alta geração de caixa livre; E resiliência ao risco geopolítico e cambial. 🧭 O que esperar? Fator-Chave Impacto Esperado Curva futura do ouro Continuidade de preços longos acima de US$ 3.400/oz Valorização das mineradoras Alta potencial no GDX e ações como $NEM, $AEM, $GOLD Fluxo institucional Rebalanceamento de carteiras da “MAG 7” para ativos reais Dólar fraco e juros reais baixos Suporte contínuo à tese de ouro como reserva de valor Oferta restrita Sem pressão de oferta relevante até 2026/2027 🧮 Exemplo Prático: Newmont (NEM) Segundo dados compilados pela própria Wall Street, o preço realizado médio para a Newmont no 2T25 foi de US$ 3.286/oz, mas muitos analistas ainda modelavam US$ 3.094/oz. Isso revela um viés estrutural de subestimação do potencial do setor — e reforça o argumento de que há espaço para reprecificação nos múltiplos acionários das mineradoras. 🧠 Conclusão do Analista Igor Pereira:
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🇺🇸 Trump Pressiona Por Tarifas de 100% em Chips: Impactos Geopolíticos e Alerta Vermelho para o Dólar Por Igor Pereira | ExpertFX School — 6 de Agosto de 2025 O presidente Donald Trump voltou a provocar os mercados ao declarar que os Estados Unidos estão prestes a impor tarifas de 100% sobre todos os chips e semicondutores importados. A medida mira a repatriação da indústria tecnológica e é vista como uma extensão direta da estratégia "America First", reacendendo o risco de uma nova guerra comercial com potências como China, Coreia do Sul e Taiwan. Trump declarou que "os EUA são o país mais quente do mundo atualmente", sugerindo que seu impacto está "queimando tudo para baixo". Essa retórica agressiva impulsiona um ambiente inflacionário, protecionista e altamente volátil para os ativos de risco. 🔻 Risco Sistêmico: Tarifa de 100% pode reconfigurar cadeias globais A proposta de Trump visa obrigar empresas de tecnologia global a realocar produção para o território americano. Segundo ele, apenas os produtores com compromisso de fabricação em solo norte-americano estariam isentos da tarifa. Trata-se de um movimento que pode afetar diretamente a oferta global de semicondutores — já pressionada por gargalos logísticos e dependência de países asiáticos. Investidores redobraram a busca por ativos defensivos como ouro e prata, enquanto ações de empresas expostas à cadeia global de chips recuaram. 🧨 Dólar em Colapso? Trump alerta sobre padrão de vida em risco Mais contundente, Trump afirmou que “o dólar americano está à beira do colapso”, acusando o próprio sistema monetário dos EUA de empobrecer os americanos. Essa declaração se soma ao crescente debate sobre a perda de hegemonia do dólar diante de alternativas como ouro, yuan e até criptomoedas. Segundo ele, o padrão de vida da população dos EUA está fortemente atrelado à força do dólar — e esse sistema estaria desmoronando. Investidores institucionais monitoram de perto o impacto dessa retórica sobre o índice DXY e os rendimentos dos Treasuries. 📉 O que esperar? Alta volatilidade no setor de tecnologia e moedas emergentes. Fortalecimento de ativos reais como ouro, prata e commodities. Crescimento da aversão ao risco em função de escalada geopolítica e nova frente protecionista. Aumento da pressão sobre o Federal Reserve para cortes de juros — atualmente, o mercado precifica 87% de chance de corte em setembro, segundo o CME FedWatch. 🧭 Conclusão do analista Igor Pereira:
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🇺🇸 EUA Avaliam Reavaliação de Reservas Oficiais de Ouro: Mudança Estrutural no Sistema Monetário? Data: 6 de agosto de 2025 Por: Igor Pereira, analista de mercado financeiro | ExpertFX School | Membro Junior WallStreet NYSE 📌 Introdução Um novo relatório do Federal Reserve dos EUA, trouxe à tona uma discussão técnica de alto impacto: a possibilidade de reavaliar o valor contábil das reservas oficiais de ouro do país, atualmente registradas a US$ 42,22 por onça — valor fixado ainda na era do padrão-ouro. A medida, embora contábil à primeira vista, pode representar uma mudança estrutural profunda na política fiscal e monetária americana, com impacto direto sobre o mercado de metais preciosos, especialmente o ouro (XAU/USD), e potencial reflexo sobre o dólar, juros e percepção de risco global. 📊 Contexto: Reavaliar Reservas para Financiar Gastos Com a dívida pública dos EUA ultrapassando US$ 35 trilhões e limites políticos crescentes para novas emissões ou elevações de impostos, autoridades americanas passaram a considerar mecanismos alternativos de financiamento. Uma das possibilidades estudadas é a reavaliação contábil das reservas oficiais de ouro, que somam 261,5 milhões de onças troy — as maiores do mundo. No preço atual de mercado (cerca de US$ 3.300/onça), isso representaria um valor total superior a US$ 863 bilhões, contra os cerca de US$ 11 bilhões atualmente registrados nos balanços do Tesouro. A diferença — próxima de US$ 850 bilhões — poderia ser reconhecida como um ganho extraordinário de capital, com potencial de ser transferido para o Tesouro, sem emissão de novos títulos públicos. 💥 Impacto nos Mercados 🟡 Ouro (XAU/USD) A notícia reforça o papel do ouro como ativo estratégico e monetário, rompendo com décadas de narrativa puramente “commodity”. O preço do XAU/USD, que hoje opera em torno de US$ 3.369, pode ganhar tração adicional em direção a US$ 3.500 e US$ 3.800, caso o debate político sobre a reavaliação ganhe força no Congresso. ⚪ Prata (XAG/USD) A prata, historicamente correlacionada ao ouro, pode surfar essa mesma narrativa. XAG/USD já se valoriza fortemente e agora rompe US$ 37,83 — alvo técnico inicial está em US$ 39, seguido por US$ 41. 💵 Dólar (USD) e Juros O uso de ganhos contábeis com ouro para financiar gastos pode ser interpretado como afrouxamento fiscal indireto, o que: Pressiona o dólar (DXY) negativamente no médio prazo. Pode levar a alta nas taxas dos Treasuries, à medida que o mercado precifica risco fiscal e inflação futura. 🔎 Interpretação Macroeconômica A reavaliação das reservas representa um "atalho fiscal" tecnicamente viável, mas com profundas implicações: Reintroduz o ouro na equação monetária global, em um momento de transição multipolar da economia mundial. Alimenta tensões inflacionárias, mesmo que temporárias, ao criar base monetária sem contrapartida produtiva. Pode servir de precedente para outras economias altamente endividadas, como Reino Unido, Japão e Zona do Euro. 🧠 Comentário do analista Igor Pereira 📎 Conclusão Se levada adiante, a reavaliação das reservas de ouro pode abrir um novo ciclo monetário e transformar profundamente a política econômica dos EUA. Traders e investidores devem acompanhar de perto os próximos pronunciamentos do Tesouro americano, do Federal Reserve e do Congresso. Enquanto isso, o ouro segue se consolidando como o ativo-chave desta nova era financeira.