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🌐 Trimestre de Euforia: Ações, Cripto, Ouro e Títulos disparam enquanto o dólar vive seu pior início de ano desde 1973 Análise PREMIUM Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – Membro Junior WallStreet NYSE O segundo trimestre de 2025 encerrou com um forte rali coordenado nos mercados globais, marcado por valorização expressiva em ações, ouro, Bitcoin, petróleo e títulos públicos dos EUA, enquanto o dólar sofreu uma das maiores desvalorizações trimestrais das últimas décadas. Esse cenário, aparentemente desconectado da realidade macroeconômica frágil dos Estados Unidos, tem uma explicação técnica: “bad news is good news” voltou ao centro da tese de risco, com mercados interpretando dados ruins como garantia de cortes de juros iminentes pelo Federal Reserve. 📈 Desempenho dos ativos no 2º trimestre de 2025 Ativo/Indicador Desempenho no trimestre Destaques Nasdaq 100 +11,6% Melhor trimestre desde Q1 2023 S&P 500 +8,9% Fechamento em máximas históricas Bitcoin (BTC) +32,4% Máxima mensal recorde Ouro (XAU/USD) Lateralizado (~US$ 3.320) Pressionado apesar do dólar fraco Petróleo (WTI) +10,2% em junho Melhor mês desde set/2023 Dólar (DXY) -7,8% no trimestre Pior trimestre desde 2022 Treasuries (curva 10Y) -17 bps Demanda forte por proteção 🔍 O que explica esse comportamento sincronizado? Queda da incerteza política e comercial global A trégua nas tensões entre Israel e Irã, o adiamento de tarifas americanas (data crítica: 9 de julho) e o arquivamento de projetos como o S899 reduziram a percepção de risco geopolítico. Fraqueza nos dados macro dos EUA Indicadores de atividade (ISM, payroll, vendas no varejo) decepcionaram, tanto no campo hard data quanto soft data, reforçando a expectativa de que o Fed será forçado a cortar juros. Alta expectativa de cortes em 2026, com 2025 se tornando “vivo” Embora a projeção do Fed continue em 2–3 cortes em 2025, os mercados começaram a antecipar o primeiro corte para setembro, e agora quase 20% já apostam em corte em julho, dependendo do Payroll desta semana. Fluxo técnico em ações: recomposição via Mag7 e inteligência artificial Embora as “Magnificent 7” tenham liderado o trimestre, ainda estão atrás do S&P 493 no acumulado do ano. Ainda assim, a expectativa é que os relatórios de GOOGL, MSFT e AMZN no fim de julho tragam novo fôlego ao tema de infraestrutura de IA. 🪙 Impacto direto sobre o ouro (XAU/USD) Apesar do dólar fraco, o ouro não conseguiu romper novas máximas nos últimos dois meses, sendo pressionado por: Realização técnica após o rali de março e abril; Entrada de capital mais forte em ativos de risco (ações e cripto); Falhas de rompimento acima de US$ 3.400; Rompimento da média de 50 dias, com suporte sendo testado na zona de US$ 3.200. Contudo, a estrutura de alta permanece intacta, com base no canal de alta de médio prazo. 📌 Próximos catalisadores para julho 📉 ISM Manufacturing – terça-feira (2/jul) Deve sinalizar desaceleração adicional na indústria americana. 👷♂️ Payroll de junho – quinta-feira (4/jul) Projeção de 113 mil novos empregos. Um número fraco pode antecipar corte em julho. 🧾 Decisão sobre tarifas (9/jul) Fim da pausa tarifária decretada por Trump pode reacender risco de guerra comercial. 📊 Temporada de lucros Q2 (meados de julho) Consenso projeta crescimento modesto de 4% no lucro por ação. Expectativas estão baixas. 💬 Reunião do FOMC – 29 e 30 de julho Embora sem corte esperado, Powell pode preparar o mercado para ação em setembro. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira O mercado vive um clássico movimento de "rally no muro de preocupações" — os riscos permanecem, mas são sistematicamente ignorados enquanto a liquidez global e a expectativa de cortes de juros sustentam os ativos de risco. O investidor precisa entender que o atual ambiente não é de euforia irracional, mas sim de rotina pragmática do mercado: enquanto o Fed hesita, o mercado antecipa. Isso pode continuar, mas a partir de agosto o cenário tende a se complicar, com: Blackout de recompra de ações; Risco político elevado (eleições de meio termo, reformas fiscais); Volatilidade sazonal mais elevada. Sugiro cautela tática e diversificação: Aumentar exposição a ouro em suporte; Rebalancear portfólio com proteção (opções, ouro, Treasuries curtos); Observar com atenção tarifas, dados de emprego e lucros corporativos.
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🔔 Foco no Fed: Jerome Powell discursará nesta terça-feira (1º de julho) às 10h30 (Brasília GMT -3) e pode direcionar mercados Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – ExpertFX School O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participará de um painel de discussão de política monetária nesta terça-feira, 1º de julho, às 9h30 (horário de Nova York / 10h30 no Brasil). O evento ocorre em um momento de expectativa crescente por cortes de juros ainda em 2025, com o mercado já precificando quase 20% de chance de corte em julho e corte como praticamente certo para setembro, segundo dados da CME FedWatch Tool. 🧭 O que esperar do discurso de Powell Embora o evento não seja uma audiência formal no Congresso ou uma coletiva do FOMC, qualquer nuance no tom ou termos utilizados por Powell pode afetar diretamente ativos de risco, especialmente diante da proximidade do Payroll de junho (quinta-feira) e da recente queda dos rendimentos dos Treasuries. Ponto-chave: Powell poderá comentar sobre: Perspectiva de cortes diante de sinais de desaceleração no mercado de trabalho; Impacto das tarifas comerciais de Trump na inflação e cadeia global; Reação do Fed frente à fragilidade nos dados de consumo; Possibilidade de antecipação do ciclo de cortes para julho. 📊 Impacto nos mercados financeiros ▶️ Dólar (DXY) Se Powell soar mais dovish, o dólar poderá ceder frente a moedas G10 e emergentes, reforçando fluxo para ativos de risco. ▶️ Ouro (XAU/USD) Um tom brando por parte do Fed tende a ser altista para o ouro, sobretudo após o recente teste da média de 50 dias e o suporte em US$ 3.240. Traders institucionais estão montando posições defensivas via opções, conforme análise recente do Goldman Sachs. ▶️ Ações e índices (S&P500, Nasdaq) Expectativas de cortes acelerados tendem a favorecer ações de tecnologia, consumo e setores alavancados, mas qualquer ambiguidade pode gerar volatilidade intradiária. ▶️ Treasuries (10Y e 2Y) O mercado já antecipou parte da flexibilização monetária. Powell mais dovish pode levar os yields a caírem ainda mais, com foco na faixa dos 4,10% a 4,20% para o 10Y. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira Com o Fed caminhando em direção a um ciclo de afrouxamento, o mercado buscará qualquer pista concreta sobre o “timing” do primeiro corte. Powell tem sido cauteloso, mas os dados do mercado de trabalho e a política fiscal de Trump estão criando pressão crescente para antecipar estímulos. A fala desta terça pode ser o último evento relevante antes do Payroll de junho (quinta-feira), portanto, traders devem ajustar suas posições e exposição à volatilidade a partir das 9h de terça (horário NY). Sugiro especial atenção a operações em XAU/USD, EUR/USD, S&P500 e pares ligados ao iene (USD/JPY), que tradicionalmente reagem com força às falas do presidente do Fed.
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Bitcoin rompe os US$ 100 mil e aciona nova fase de euforia: número de carteiras milionárias dispara Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – ExpertFX School O preço do Bitcoin (BTC) ultrapassou nesta segunda-feira a marca dos US$ 107.623,70, consolidando um dos rompimentos mais fortes dos últimos dois anos. O movimento confirma uma nova fase do ciclo de alta, sustentado por fundamentos técnicos sólidos e dados on-chain que revelam um crescimento explosivo no número de carteiras com saldo acima de US$ 1 milhão, conforme apontam Glassnode e Coinbase Institutional. 💼 Expansão institucional em andamento Segundo os dados das últimas semanas: O número de carteiras com mais de US$ 1 milhão cresceu mais de 36% no acumulado do último mês; Endereços com mais de 100 BTC também aumentaram, apontando para acúmulo por fundos, escritórios de investimento e tesourarias corporativas; A queda na oferta de BTC em corretoras atingiu mínima histórica, reforçando a tese de retenção e iliquidez de oferta. 🧠 Leitura institucional: o que está por trás da alta O movimento atual combina três fatores decisivos: 1. Rompimento técnico de múltiplas resistências Superação dos US$ 100.000 validou uma estrutura de alta de longo prazo; Volume ascendente e candle semanal de força confirmam quebra de topo histórico com forte convicção; Alvo técnico imediato projetado entre US$ 117.000 e US$ 132.000. 2. Demanda global ancorada na desconfiança sobre moedas fiduciárias Países emergentes com inflação elevada continuam pressionando demanda local por BTC como hedge (dados recentes mostram alta de 134,5% do BTC em bolívares venezuelanos – VES, e 44,6% em pesos argentinos – ARS); O BTC se torna uma alternativa real à poupança em moedas frágeis, sobretudo diante de crises fiscais e monetárias. 3. Fluxo institucional acelerado após estabilização regulatória O projeto de lei S899 foi arquivado nos EUA, o que aliviou as pressões sobre o mercado; ETFs de Bitcoin spot estão absorvendo liquidez recorde; Grandes gestoras, incluindo BlackRock, Fidelity, e VanEck, estão ampliando exposição no balanço patrimonial. 📉 Oportunidade para o trader: onde estão os próximos níveis Com base nos modelos de análise técnica e comportamento histórico pós-topo, os níveis-chave agora são: Nível técnico Interpretação US$ 100.000 Suporte psicológico validado US$ 107.000 Preço atual, início de expansão vertical US$ 117.000 – 118.500 Primeiro alvo de extensão US$ 132.000 – 135.000 Alvo de euforia total caso o fluxo continue 📊 Impacto no mercado geral Mercado de altcoins começa a reagir, mas ainda em fase atrasada; Ouro (XAU/USD) perdeu tração temporária com migração de liquidez para o BTC; Treasuries e dólar (DXY) seguem estáveis, indicando que a alta é endógena ao criptoativo, sem correlação momentânea com aversão ao risco. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira A quebra da barreira dos US$ 100.000 marca a transição do Bitcoin para uma nova era: ele deixa de ser apenas um "hedge alternativo" e assume um papel central como ativo de reserva global digital. A leitura institucional é clara: acumulação continua em ritmo acelerado, e a demanda de longo prazo por escassez digital está apenas começando. O número de carteiras com mais de US$ 1 milhão não apenas reflete essa confiança — ele antecipa nova fase de distribuição de riqueza no ecossistema cripto, onde o capital institucional dita o ritmo.
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Ouro em moedas emergentes dispara em 2025: proteção cambial e inflação explicam disparidade Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – ExpertFX School O gráfico recém-divulgado pela Incrementum AG, com dados da LSEG Workspace, mostra um retrato claro da função do ouro como reserva de valor em tempos de instabilidade monetária: no acumulado de 2025 até o momento, o metal precioso subiu 134,5% na Venezuela (VES), 44,6% na Argentina (ARS) e 39,1% na Turquia (TRY) — refletindo diretamente as pressões inflacionárias e cambiais nesses países. Enquanto isso, moedas com fundamentos mais estáveis ou beneficiadas por políticas monetárias restritivas, como o real brasileiro (BRL) e o peso mexicano (MXN), registraram valorização mais moderada de 16% a 17%. O rublo russo (RUB) é a única exceção negativa, com queda de 14,4% — reflexo de fatores geopolíticos, intervenção cambial direta e controle de capitais. 💡 Interpretação: o ouro como termômetro de confiança monetária O desempenho do ouro em moedas emergentes funciona como um indicador implícito da perda de poder de compra local e da desvalorização real das moedas frente a um ativo neutro como o XAU. 📌 Top 5 maiores altas do ouro em moedas emergentes (2025 YTD): VES (Venezuela): +134,5% ARS (Argentina): +44,6% TRY (Turquia): +39,1% NGN (Nigéria): +29,6% IDR (Indonésia): +26,9% Esses países compartilham fatores como: Inflação elevada ou hiperinflacionária; Perda de reservas internacionais; Desconfiança institucional ou política cambial instável; Aumento do risco-país e fuga de capitais. Por outro lado, moedas como o BRL (+16,1%), MXN (+16,9%), CLP (+19,3%) e COP (+18,3%), apesar de também apresentarem desvalorização frente ao ouro, mostram resiliência relativa no cenário de 2025 — muitas vezes sustentadas por altas taxas de juros reais, fluxo de carry trade e exportações de commodities. 🟨 Impacto no mercado de ouro (XAU/USD) Essa disparidade entre moedas emergentes e o desempenho do ouro reforça dois pontos importantes: 1. Demanda física por ouro tende a aumentar em países com moedas em colapso Investidores locais buscam proteção patrimonial, migrando de moeda fiduciária para ouro físico, stablecoins ou dólares; O fluxo institucional para ETFs e contratos futuros tende a refletir esse movimento ao longo do tempo, elevando o preço do XAU/USD globalmente. 2. Alta do ouro em moedas locais não significa necessariamente alta do XAU/USD Em alguns casos, o preço do ouro em moeda local sobe por desvalorização do câmbio, não por valorização nominal do ouro; Ainda assim, o movimento indica demanda latente por hedge cambial, o que fortalece o papel do ouro como ativo estratégico de longo prazo. 🎯 O que esperar À medida que o cenário de inflação global persistente, déficits fiscais elevados e instabilidade política continua, o ouro tende a se valorizar não apenas como proteção contra a desvalorização cambial em mercados emergentes, mas também como ativo de reserva internacional alternativa ao dólar e aos Treasuries. Se o dólar perder força em função dos próximos cortes do Fed, como antecipado pelo mercado, o XAU/USD pode ganhar impulso renovado e ampliar sua dominância frente às moedas emergentes. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira Este gráfico reforça o argumento central que temos sustentado na ExpertFX School: o ouro deixou de ser apenas um hedge contra inflação americana e se tornou um termômetro global de confiança monetária. As moedas emergentes, especialmente em regimes autoritários, populistas ou com políticas fiscais desordenadas, estão expondo sua fragilidade em relação ao ouro. Isso não apenas alimenta a demanda por ouro físico e digital, como também pressiona o sistema financeiro global a buscar alternativas de reserva de valor fora do sistema fiduciário tradicional. Para o trader, o XAU/USD deve ser monitorado com foco técnico, mas também com leitura institucional, geopolítica e macroeconômica. O ouro está deixando pistas claras nos gráficos e nos fluxos. Cabe ao trader lê-las com visão global.
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Mercado de Treasuries encerra melhor semestre desde 2019 e aposta em cortes do Fed a partir de julho Análise Premium Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro – ExpertFX School Membro Junior WallStreet NYSE Mesmo após enfrentar um primeiro semestre repleto de volatilidade e choques políticos e geopolíticos, o mercado de títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) surpreendeu positivamente, encerrando o melhor desempenho semestral em cinco anos. A recuperação foi consolidada por uma sequência de três semanas consecutivas de ganhos, com investidores agora se posicionando para uma possível nova perna de valorização — especialmente com o relatório de empregos de junho, que será divulgado antes do feriado de 4 de julho. Segundo dados da LSEG Workspace, os Treasuries registraram o melhor retorno mensal desde fevereiro, com o rendimento da nota de 10 anos próximo de 4,28%, em mínimas de dois meses, refletindo o otimismo renovado com a possibilidade de cortes de juros ainda em 2025. Pressões do primeiro semestre O desempenho positivo ocorreu mesmo diante de uma série de fatores adversos: Políticas fiscais e comerciais imprevisíveis do governo Trump, Ameaças tarifárias renovadas com prazo até 9 de julho, Conflitos geopolíticos e O rebaixamento da nota de crédito soberana dos EUA pela Moody’s. Ainda assim, os investidores se mostraram resilientes, impulsionados pela expectativa de que o Federal Reserve corte juros pelo menos duas vezes até o final do ano, com apostas já se estendendo para um ciclo mais agressivo em 2026. Posição técnica e fluxos institucionais Opções de juros estão mostrando forte atividade, indicando apostas tanto em quedas de rendimento quanto em uma aceleração do ciclo de afrouxamento monetário; Os gestores estão preferindo papéis com prazo entre 5 e 10 anos, que se beneficiam mais intensamente em ciclos de corte de juros; Leitura do mercado aponta para quase 20% de chance de corte já em julho, e probabilidade próxima de 100% para setembro. A precificação é reflexo direto das expectativas quanto ao relatório de empregos de junho: o mercado projeta criação de 113 mil postos de trabalho, abaixo dos 139 mil do mês anterior, e taxa de desemprego subindo para 4,3% — o nível mais alto desde 2021. Divergência dentro do Fed e risco de erro de política A comunicação do Federal Reserve segue fragmentada: enquanto o presidente Jerome Powell adota postura cautelosa, aguardando clareza nos dados antes de cortar, parte do mercado teme que o banco central esteja ficando atrás da curva, sobretudo se os dados de inflação e emprego continuarem enfraquecendo. Segundo Jamie Patton, do TCW Group, “há mais de uma dúzia de pilotos no cockpit, todos discordando sobre a altitude da chegada”, o que eleva o risco de erro de política monetária. A gestora prefere títulos de 2 e 5 anos, que respondem com mais intensidade a mudanças rápidas nos juros. Expectativas das grandes instituições Bank of America espera que o rendimento de 2 anos feche 2025 em 3,75% e o de 10 anos em 4,50% — próximo dos níveis atuais; JPMorgan projeta que o Fed só cortará em dezembro, seguido por três cortes adicionais em 2026, com o rendimento de 10 anos em 4,35% até o final do ano; Morgan Stanley é mais dovish: vê o rendimento do Treasury de 10 anos caindo para 4% ainda em 2025 e chegando a 3% até o fim de 2026, com cortes agressivos no próximo ano. O que esperar O payroll de junho será decisivo para definir a probabilidade de corte já em julho. Um número mais fraco pode destravar as apostas para um alívio monetário imediato, enquanto um dado mais forte pode forçar o Fed a aguardar até setembro, mantendo o mercado em compasso de espera. Ao mesmo tempo, as incertezas fiscais, as negociações comerciais da Casa Branca e a fragmentação dentro do comitê de política monetária (FOMC) mantêm o ambiente carregado e sujeito a reprecificações bruscas. 🟨 Impacto do Mercado de Treasuries no XAU/USD (Ouro) 1. Correlação inversa ouro vs. yields dos Treasuries O ouro (XAU/USD) possui uma correlação inversa com os rendimentos (yields) dos Treasuries, especialmente os títulos de 10 anos (US10Y): Quando os yields caem, o custo de oportunidade de manter ouro (que não paga juros) diminui, o que aumenta sua atratividade; Quando os yields sobem, o ouro tende a corrigir, já que os investidores migram para ativos que oferecem rendimento real ajustado. 🟡 Situação atual: Com os yields em queda e expectativas crescentes de corte de juros pelo Fed, o ambiente torna-se favorável para o ouro, sobretudo como proteção contra desaceleração e incerteza monetária. 2. Expectativa de cortes de juros: catalisador altista para o ouro O mercado está precificando ao menos dois cortes de juros até o final de 2025, com possibilidade de antecipação para julho, caso o payroll decepcione. Isso: Desvaloriza o dólar no médio prazo; Reduz os rendimentos reais dos Treasuries (considerando inflação), o que fortalece o XAU/USD; Estimula fluxo institucional para ativos alternativos, como ouro e criptomoedas, em busca de proteção e diversificação. 📈 Resultado potencial para o XAU/USD: Cenário altamente construtivo no médio prazo, com potencial de buscar novamente a zona de US$ 3.400 a US$ 3.450, caso os dados do payroll confirmem fraqueza. 3. Fator de incerteza fiscal e política de Trump Com Donald Trump pressionando por nova rodada de cortes de impostos e ampliando o déficit fiscal, e com o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s: A confiança no dólar e nos Treasuries como reserva de valor começa a enfraquecer; O ouro se torna refúgio de longo prazo institucional para bancos centrais, fundos soberanos e grandes gestoras; A acumulação estratégica de ouro por China, Índia e bancos centrais emergentes deve continuar, sustentando o preço. 4. Cenário técnico atual do ouro (XAU/USD) Suporte principal: US$ 3.180 Zona de defesa crítica: US$ 3.050 Resistência chave: US$ 3.400 Média de 50 dias foi perdida, indicando fraqueza no curto prazo, mas volatilidade implícita (GVZ) está baixa, abrindo espaço para reversão caso o payroll seja fraco. 📌 Estratégia recomendada: Para swing traders: considerar call spreads de 1 mês caso o ouro reaja positivamente ao payroll; Para proteção: puts de curto prazo (US$ 3.200) continuam baratos e são úteis caso yields revertam temporariamente. 📊 Conclusão: O que esperar para o XAU/USD O ouro está em modo de espera técnica, pressionado no curto prazo, mas fundamentalmente apoiado por três pilares: Expectativas crescentes de corte de juros; Incerteza fiscal e geopolítica dos EUA; Acumulação estrutural por bancos centrais e investidores institucionais. Se o payroll desta semana vier fraco, o XAU/USD pode reverter a correção atual e buscar novas máximas. Caso venha forte, pode testar os US$ 3.180 com risco ampliado até US$ 3.050 antes de retomar o movimento de alta. Opinião do analista Igor Pereira A performance do mercado de Treasuries no primeiro semestre mostra o poder de reação dos fluxos institucionais diante de incertezas. A tese de “duration trade” continua forte: quanto mais sinais de desaceleração econômica e inflação controlada, maior a justificativa para antecipar cortes de juros. No cenário atual, considero atrativa a exposição tática em títulos entre 5 e 10 anos, bem como a montagem de estruturas com opções de juros. O payroll desta quinta-feira será o divisor de águas: dados mais fracos podem destravar uma rotação completa nos rendimentos, com busca acelerada por duration até o final do verão americano. O risco central permanece na comunicação do Fed: uma postura excessivamente atrasada pode forçar o banco a cortar de forma mais agressiva em 2026, elevando o risco de um pouso forçado.
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Ouro testa suporte crítico e opções se tornam atraentes: volatilidade em queda e fluxo institucional desalinhado Análise Premium Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro Membro Junior WallStreet NYSE O mercado de ouro (XAU/USD) entrou em uma fase de correção e consolidação mais profunda, colocando em risco a estrutura técnica que havia sustentado sua tendência de alta ao longo de 2025. Pela primeira vez no ano, o preço rompeu abaixo da linha de tendência ascendente vigente desde janeiro, além de se distanciar significativamente da média móvel de 50 dias — um comportamento que não era observado desde o final de 2024. Volatilidade em queda: opções estão baratas para os dois lados A correção recente no ouro levou a uma forte compressão da volatilidade implícita, medida pelo índice GVZ, que tradicionalmente tende a subir com a valorização do ouro. Esse movimento criou uma assimetria rara no mercado de opções: tanto puts de proteção de baixa quanto call spreads com exposição altista estão sendo negociados com preços historicamente baixos. Do ponto de vista tático, este é um momento oportuno para quem busca montar estruturas de proteção ou apostas direcionais com risco limitado. A relação risco-retorno é favorável em função da baixa volatilidade implícita. O enigma do dólar: e se ele voltar a se fortalecer? Apesar de uma sequência de análises negativas sobre o dólar, o índice DXY permanece próximo dos níveis observados no final de abril. Isso levanta uma preocupação entre traders: se o ouro já está fraco com o dólar estável, o que poderá ocorrer caso o dólar volte a se fortalecer? Essa correlação inversa entre ouro e dólar sugere que um novo impulso altista na moeda americana poderia acentuar ainda mais a correção do metal precioso, colocando à prova suportes-chave como US$ 3.180 e US$ 3.050. Fundos especulativos e fluxo sistemático: desalinhamento perigoso Os investidores não comerciais (non-commercials), que estavam em negação diante da correção, aumentaram suas posições compradas em ouro recentemente — justamente antes da queda mais acentuada. Esse erro de timing revela um desalinhamento perigoso entre o sentimento do mercado e o comportamento do preço. Além disso, modelos de fluxo sistemático (CTAs) estão se aproximando de níveis críticos que acionam desmontagens automáticas de posições longas, o que pode amplificar a pressão vendedora no curto prazo caso o suporte técnico não se sustente. Sazonalidade: o alívio de julho? Apesar dos sinais técnicos de fragilidade, o fator sazonal joga a favor dos comprados: historicamente, o ouro apresenta forte desempenho a partir de julho, refletindo, entre outros fatores, preparação para demanda joalheira asiática, movimento de cobertura de portfólios e fluxos táticos institucionais. O que esperar O mercado de ouro está em uma zona de teste estrutural. Se perder com força a região entre US$ 3.200 e US$ 3.180, o movimento de liquidação técnica pode se intensificar até suportes mais profundos em US$ 3.050, especialmente se houver fortalecimento do dólar e quebra de suporte institucional (fluxo CTA e ETFs). No entanto, a compressão de volatilidade e a entrada no período sazonalmente mais favorável criam oportunidades para operações de reversão ou de reentrada estratégica, principalmente via estrutura de opções com risco limitado e alta convexidade. Opinião do analista Igor Pereira O ouro está em um ponto de inflexão: rompeu a média de 50 dias e a linha de tendência de 2025, o que é tecnicamente relevante. Mas o mercado ainda está sobrecarregado de longs institucionais mal posicionados, o que abre espaço para liquidação e maior amplitude na correção. Por outro lado, a queda na volatilidade implícita, a sazonalidade positiva e o suporte técnico próximo criam uma das melhores janelas táticas para montar proteções e apostas direcionais com opções. Como analista, recomendo atenção redobrada nos próximos dias: caso o suporte de US$ 3.180 segure com entrada de volume institucional, o mercado pode rapidamente reverter e buscar US$ 3.400 novamente. A chave será observar o fluxo e os gatilhos sistemáticos de venda. Se não houver nova pressão vendedora, julho pode marcar o reinício de uma nova pernada altista.
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Ouro sobe para recordes, mas Goldman Sachs alerta: “Proteção de baixa está barata e tecnicamente justificável” Análise Premium Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro Membro Junior WallStreet NYSE Ao longo do último mês, os preços do ouro (XAU/USD) realizaram um movimento de ida e volta (roundtrip), renovando máximas históricas antes de devolver ganhos em meio a uma série de fatores técnicos e macroeconômicos. Grandes bancos, como UBS, JPMorgan e Goldman Sachs, elevaram suas projeções para o metal precioso, com algumas estimativas apontando para alvos de US$ 4.000 a US$ 4.500 até o fim de 2025. Entretanto, no curto prazo, o desk de metais preciosos do Goldman Sachs adota uma visão tática mais defensiva, recomendando compra de opções de venda (puts) como forma de proteção diante de sinais técnicos de fraqueza e falta de catalisadores claros de alta no curto prazo. Destaques das revisões otimistas dos bancos UBS, Goldman Sachs e JPMorgan revisaram suas perspectivas para o ouro, com alvos que vão de US$ 4.000 a US$ 4.500; Goldman declarou: "Com a morte do portfólio 60/40, o ouro é preferível aos Treasuries como proteção"); Traders institucionais do Goldman apontam 10 motivos pelos quais estão comprando ouro de forma estratégica; A acumulação de ouro pela China acima dos níveis oficialmente reportados também foi destacada como fator estrutural de suporte. Pressão técnica e oportunidade tática: downside barato Apesar do otimismo estrutural, Robbie Dwyer, trader sênior do Goldman Sachs, afirma que a proteção contra quedas no curto prazo está excepcionalmente barata no mercado de opções. O ouro rompeu sua média móvel de 50 dias e agora encontra suporte técnico mais relevante próximo de US$ 3.200, com dificuldade de se sustentar acima de US$ 3.400 mesmo durante episódios de escalada no Oriente Médio. Outros fatores destacados: A volatilidade implícita de 1 mês está abaixo de 15%, inferior à volatilidade realizada de 17% (últimos 20 dias) e muito abaixo dos 25% dos últimos 3 meses; Opções de venda com delta 25 (25d puts) estão negociando com desconto em relação às opções at-the-money, tornando-as atrativas para proteção tática; A sugestão do Goldman: comprar puts de 1 mês com strike US$ 3.200 (25d puts) a um custo de 22 dólares por onça com ouro spot a US$ 3.280 — uma aposta com perda máxima limitada ao prêmio pago. Fundamentos e comportamento dos players institucionais O modelo de fluxo sistemático do Goldman mostra venda líquida por parte de algoritmos e fundos sistemáticos; O posicionamento de "managed money" (fundos especulativos) continua elevado em termos nominais, deixando espaço para liquidações; Investidores chineses permanecem com posições extremamente longas, o que pode aumentar a pressão de venda em correções; A ausência de um novo catalisador claro após trégua no Oriente Médio, avanços na relação comercial EUA-China e recuo do projeto de lei S.899 contribui para a fragilidade do preço no curto prazo. O que esperar No curto prazo, o ouro pode continuar enfrentando pressão técnica até a faixa de US$ 3.200, especialmente se não houver novos catalisadores macro ou geopolíticos. A fraqueza na reação a eventos de alta intensidade (como conflitos ou decisões políticas) indica exaustão de momentum. No entanto, a perspectiva de longo prazo continua construtiva, dada a continuidade da acumulação por bancos centrais, os desequilíbrios fiscais dos EUA e o movimento contínuo de desdolarização por parte de economias emergentes. Opinião do analista Igor Pereira A movimentação recente do ouro reflete um mercado dividido entre fundamentos estruturalmente altistas e uma tática de curto prazo de realização e proteção. O fato de grandes bancos como Goldman Sachs recomendarem proteção por meio de opções de venda reforça o cenário de cautela técnica até que o preço supere com consistência resistências como US$ 3.400 ou US$ 3.450. Oportunidades de entrada devem ser observadas em zonas de suporte técnico relevantes, como US$ 3.200, desde que acompanhadas por fluxos institucionais positivos e retomada de momentum. Para o investidor de longo prazo, correções como essa representam pontos de acumulação. Para o trader tático, o uso de opções pode ser a ferramenta mais eficiente neste momento de assimetria entre fundamentos e preço.
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📉📊 PIB dos EUA decepciona e indica contração no 1º trimestre de 2025, apesar de dados fortes de empregos e bens duráveis 📆 Publicado em 26 de junho de 2025 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE O Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira (26) os resultados finais do PIB do 1º trimestre de 2025, e os números surpreenderam negativamente o mercado: a economia contraiu -0,5% no comparativo trimestral, contra uma previsão de -0,2% e um crescimento de 2,4% no trimestre anterior. Este dado representa a primeira leitura oficial de recessão técnica sob a nova gestão de Donald Trump. 📌 Resultados econômicos divulgados 🔻 Produto Interno Bruto (PIB) – 1T25 Atual: -0,5% Previsão: -0,2% Anterior: +2,4% 📉 Impacto: Negativo para o dólar (USD) ✅ Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego (Jobless Claims) Atual: 236 mil Previsão: 244 mil Anterior (revisado): 246 mil 📈 Impacto: Positivo para o dólar (queda inesperada nas solicitações) ✅ Pedidos de Bens Duráveis – Maio Atual: +16,4% Previsão: +8,6% Anterior: -6,3% 📈 Impacto: Extremamente positivo para o dólar, mostrando forte recuperação industrial 🧮 Interpretação dos dados Apesar da contração do PIB indicar enfraquecimento da atividade econômica, os indicadores de curto prazo como o mercado de trabalho e os pedidos de bens duráveis mostram resiliência. Isso cria uma ambiguidade nos dados macroeconômicos, dificultando o trabalho da política monetária do Federal Reserve. O crescimento expressivo dos bens duráveis (+16,4%) sinaliza aumento na confiança e nos investimentos da indústria. A queda inesperada nos pedidos de desemprego aponta para um mercado de trabalho ainda aquecido, sustentando o consumo. Já o PIB negativo pode refletir impactos das tarifas implementadas no início do ano, tensões geopolíticas e incertezas fiscais. 🏛️ O que esperar do Federal Reserve Em meio a uma campanha agressiva de Donald Trump por cortes de juros e à forte pressão política, o Federal Reserve encontra-se num impasse: A contração do PIB aumenta o argumento para uma política mais acomodatícia. Mas a resiliência no mercado de trabalho e o risco de inflação tarifária sustentam a necessidade de cautela. 📌 Jerome Powell, presidente do Fed, reforçou nesta semana que a instituição "ainda está em modo de observação", mas admitiu a possibilidade de cortar juros antes do previsto se a inflação tarifária não se concretizar e se o mercado de trabalho enfraquecer ainda mais. 💬 Declaração do Departamento de Defesa dos EUA Em paralelo, o Secretário de Defesa afirmou que Donald Trump conseguiu aumentar os gastos de defesa da OTAN — algo que presidentes anteriores não conseguiram. Essa afirmação sinaliza um possível aumento contínuo nos gastos militares, o que pode pressionar o orçamento e influenciar as expectativas de inflação de médio prazo. 🧭 Impacto nos mercados financeiros Dólar (USD): Reação mista. Caiu com o PIB, mas se sustentou com os dados de desemprego e bens duráveis. Ouro (XAU/USD): Tendência de alta pode se intensificar diante de incertezas econômicas e expectativas de corte de juros. S&P 500: Deve apresentar volatilidade. Recessão técnica pode trazer correções, mas cortes de juros futuros funcionariam como suporte. 📌 Conclusão e leitura institucional A combinação de um PIB negativo com dados positivos no mercado de trabalho e indústria cria um cenário altamente volátil e de difícil leitura para o investidor. A política monetária dos EUA está no limiar de um ponto de inflexão, com o Federal Reserve cada vez mais pressionado a agir, mas ainda hesitante diante dos riscos fiscais e inflacionários. 🔍 O investidor atento deve observar a evolução do núcleo da inflação, os próximos dados de folha de pagamento (payroll) e as declarações do Fed nas próximas semanas, com destaque para a reunião de política monetária marcada para o fim de julho. 📥 Acompanhe todas as análises em tempo real no Clube ExpertFX e receba relatórios exclusivos sobre os impactos macroeconômicos nos mercados globais. Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro Membro Junior WallStreet NYSE ExpertFX School | www.expertfxschool.com
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🇨🇳🏦 Shanghai Gold Exchange amplia atuação global com novos contratos de ouro e depósito internacional em Hong Kong 📅 Publicado em 26 de junho de 2025 ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE A Shanghai Gold Exchange (SGE) anunciou, nesta quinta-feira (26), uma nova etapa em sua internacionalização com a listagem de dois contratos de ouro em Hong Kong — os iPAu99.99HK e iPAu99.5HK — e a abertura de um depósito internacional designado nas instalações do Bank of China (Hong Kong) Co., Ltd.. A medida reforça a ambição da China em consolidar sua influência no mercado global de ouro, com implicações diretas para o mercado físico e o par XAU/USD. 📌 Detalhes principais dos contratos listados A partir de 26 de junho de 2025 , os dois novos contratos de ouro — iPAu99. 99HK e iPAu99. 5HK — estarão disponíveis para negociação. As regras de negociação e liquidação seguirão o modelo de "negociação por consulta" já vigente na bolsa. Além disso, a SGE também implementou isenção de taxas logísticas e de armazenagem até dezembro de 2025 para clientes e membros internacionais que operarem a partir do novo depósito em Hong Kong. Isso inclui: 💰 Isenção de taxas de entrada, saída e armazenagem 📦 Entregas físicas permitidas diretamente no novo depósito ✅ Adoção do manual específico: "Diretrizes para Entrega de Ouro no Depósito Designado em Hong Kong" 🧭 O que esperar dessa iniciativa A expansão da infraestrutura da SGE fora da China continental representa um passo estratégico para transformar Hong Kong em um hub internacional de liquidação física de ouro, rivalizando com Londres e Nova York — os centros ocidentais tradicionais do metal precioso. O movimento também pode atrair compradores institucionais da Ásia, Oriente Médio e BRICS, que buscam alternativas à custódia ocidental, especialmente em meio às crescentes tensões geopolíticas envolvendo os EUA, Irã, Rússia e o enfraquecimento da confiança nas instituições financeiras ocidentais. 💥Impacto do ouro no mercado (XAU/USD) Essa abertura da SGE em Hong Kong pode produzir implicações estruturais para o preço do ouro, com foco em: Desdolarização do comércio de ouro físico – O aumento do uso do yuan como moeda de liquidação em contratos fora dos EUA fortalece o papel da China no sistema monetário global. Aumento da demanda física por ouro na Ásia – A nova facilidade de entrega pode gerar aumento na procura por contratos com liquidação física, com impacto sobre os estoques de Comex e LBMA. Pressão sobre o XAU/USD em médio e longo prazo – A consolidação de um polo asiático de liquidação física tende a reduzir a dominância do preço papel (derivativos) no controle do preço à vista, possivelmente levando o XAU/USD a patamares mais elevados com base na escassez real. 📊 Contexto estratégico da China Essa iniciativa faz parte de uma agenda mais ampla de repatriação de ouro, acúmulo por bancos centrais e criação de infraestrutura paralela ao sistema financeiro dominado por Washington. É uma resposta direta aos riscos geopolíticos crescentes e à utilização do dólar como ferramenta de sanções. Desde 2022, a China tem aumentado agressivamente suas compras de ouro via PBoC, além de incentivar o comércio em moedas locais com parceiros do Sul Global. Essa movimentação da SGE é a institucionalização desse processo. 🔎 Conclusão e leitura institucional A listagem dos novos contratos iPAu99. 99HK e iPAu99. 5HK , aliada à instalação de um depósito físico internacional em Hong Kong, é mais do que uma inovação logística: trata-se de uma movimentação estratégica da China para solidificar seu papel como árbitro de preço físico global do ouro . ❗️Para traders de XAU/USD e investidores institucionais, é fundamental acompanhar os fluxos futuros de entrega física via SGE Hong Kong e possíveis distorções entre os preços futuros (COMEX) e o preço físico asiático. 🔁 Retorne ao nosso site para análises contínuas e insights exclusivos sobre ouro, geopolítica e fluxo institucional. 📥 Inscreva-se no Clube ExpertFX para acessar relatórios premium em tempo real. Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE ExpertFX School | www.expertfxschool.com 📎 Fontes: Bolsa de Ouro de Xangai (26/06/2025), Banco da China (HK), Conselho Mundial do Ouro ( ARQUIVOS EM ANEXO ) 📈 Impactos baseados em leitura institucional e análise do fluxo macroeconômico global 691e9182039d4a8887ba7ad6ee58a838.docx b1d82737c87640ab9a090e3ce64e61d8.docx
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📊 EUA: Projeções de Alta do S&P 500 Ganham Atualização após Alvo de 6.116 ser Alcançado Montana revisa cenário de mercado e avalia novos riscos para a bolsa americana Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School Em 27 de março de 2024, analistas da Montana Asset Management projetaram que o índice S&P 500 poderia atingir 6.116 pontos – uma previsão considerada otimista à época, dada a instabilidade inflacionária, os juros elevados e a pressão geopolítica. Agora, com o índice oscilando próximo a essa marca, a mesma equipe volta a atualizar sua visão sobre o mercado americano. Segundo o relatório mais recente publicado pela Montana o cenário para o S&P 500 passou por uma inflexão importante, e a gestora adota tom mais cauteloso, apontando que: 🧭 Pontos-chave da análise da Montana S&P 500 alcançou projeção-alvo de 6.116 pontos, sugerida em março de 2024; A atual precificação reflete expectativas mais do que fundamentos concretos; O avanço pode ter sido impulsionado pela antecipação de cortes de juros pelo Federal Reserve, mas a inflação ainda persiste; Valuation elevado e enfraquecimento de surpresas econômicas positivas aumentam o risco de correção; Setores como tecnologia e consumo lideraram a alta, mas já demonstram sinais de exaustão técnica. 📉 O que esperar do mercado? Com a aproximação do segundo semestre de 2025, os riscos macroeconômicos para os EUA incluem: Fator Impacto Potencial Atraso nos cortes de juros pelo Fed Pressão sobre múltiplos elevados Reaceleração da inflação Redução na confiança do mercado Tensões geopolíticas (Irã, China) Aumento da aversão ao risco Forte valorização do dólar Pressão sobre lucros corporativos exportadores Segundo Montana AM, "o mercado precifica perfeição", mas qualquer desvio – seja em inflação, crescimento ou política monetária – pode gerar realocação agressiva de portfólios, elevando volatilidade. 📌 Avaliação Técnica e Fundamental A estrutura técnica do S&P 500 mostra sinais de esgotamento de curto prazo, com divergências negativas nos principais indicadores de momentum, como RSI e MACD. Por outro lado, do ponto de vista fundamental, a revisão para baixo nos lucros por ação (EPS) em alguns setores-chave levanta preocupações quanto à sustentabilidade dos preços. 🧠 Análise do especialista 🔎 Conclusão A visão da Montana AM representa uma transição clara do otimismo técnico para uma abordagem mais defensiva e baseada em fundamentos, especialmente com os riscos de desaceleração global e incertezas sobre a trajetória dos juros nos EUA. 👉 Traders devem observar com atenção sinais de reversão técnica e ajustes nos forward earnings. Um pullback pode gerar oportunidades pontuais de hedge e realocação setorial. Para mais análises sobre o S&P 500, Dow Jones, Nasdaq e índices globais, continue acompanhando o portal ExpertFX School.
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SEC sinaliza liberação de resgates "in-kind" para ETFs de Criptomoedas
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🇺🇸 SEC sinaliza liberação de resgates "in-kind" para ETFs de Criptomoedas Comissão pode autorizar resgate direto em criptoativos, o que pode transformar o mercado de ETFs nos EUA Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School A comissária da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), Hester Peirce, conhecida por seu posicionamento pró-inovação, declarou nesta terça-feira (25) que “não está longe” o momento em que os ETFs de criptomoedas nos EUA permitirão resgates em espécie, ou seja, resgates feitos diretamente em criptoativos, como Bitcoin ou Ethereum, em vez de dólares. A fala ocorreu durante um painel regulatório, e sinaliza uma possível mudança estrutural no funcionamento dos ETFs de cripto, que atualmente são obrigados a operar apenas com resgates em dinheiro (cash redemption), limitando o envolvimento direto com o ativo subjacente. ✅ O que são resgates "in-kind"? Nos ETFs tradicionais, como os de ações ou ouro, resgates "in-kind" permitem que investidores institucionais recebam o ativo físico ou equivalente — por exemplo, barras de ouro ou ações — ao invés de dinheiro. No caso dos cripto-ETFs, essa possibilidade abriria espaço para o investidor receber criptoativos reais ao sair do fundo, reduzindo fricções e custos operacionais. 🧩 Impactos para o mercado A possível liberação de resgates em criptoativos (in-kind) pode representar: Maior liquidez institucional para o mercado spot de Bitcoin e Ethereum; Menor pressão de venda sobre os próprios ETFs em momentos de grandes saídas; Redução de custos operacionais e spreads, aumentando a eficiência dos fundos; Possível reprecificação dos ETFs de cripto, dado o valor adicional do acesso direto ao ativo; Aumento do interesse de arbitradores e market makers, que poderão operar com mais liberdade. 📈 Oportunidades e riscos Oportunidades Riscos Potenciais Ampliação do uso institucional de cripto Complexidade regulatória e tributária Desintermediação e menor fricção Volatilidade no resgate direto em ativos voláteis Redução de tracking error dos ETFs Preocupações com custódia e segurança dos ativos 💬 Análise do especialista 🔎 O que esperar? A expectativa do mercado agora se volta para: Uma consulta pública formal da SEC ou atualização das diretrizes regulatórias para ETFs cripto; Reações de emissores como BlackRock, Fidelity, Grayscale e Ark Invest, que podem adaptar seus fundos; Possível aumento de capital e captação para ETFs com suporte técnico ao modelo in-kind; Efeitos indiretos sobre a liquidez global de criptoativos, em especial Bitcoin e Ethereum. 📡 Continue acompanhando a ExpertFX School para atualizações sobre regulamentações cripto, ETFs e inovações financeiras nos Estados Unidos. -
Dólar em queda: Índice DXY atinge menor nível desde março de 2022
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📉 Dólar em queda: Índice DXY atinge menor nível desde março de 2022 Enfraquecimento do dólar reflete expectativas de corte de juros, tensões geopolíticas e mudanças no fluxo global de capitais Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School O Índice Dólar (DXY) — que mede o valor do dólar americano frente a uma cesta de moedas fortes (euro, iene, libra, franco suíço, dólar canadense e coroa sueca) — despencou para o nível mais baixo desde março de 2022, gerando alerta entre investidores globais e analistas macroeconômicos. Este movimento acende discussões importantes sobre os fundamentos do dólar, o comportamento dos bancos centrais, e os possíveis impactos sobre ativos como ouro (XAU/USD), commodities, moedas emergentes e Bitcoin. 📊 Causas da Queda do DXY A desvalorização recente do dólar é impulsionada por três vetores principais: 1. 🏦 Expectativa de Corte de Juros pelo Federal Reserve As declarações recentes do presidente do Fed, Jerome Powell, indicam que o banco central está em modo de espera e observação, mas pode cortar juros antes do esperado caso a inflação tarifária não se materialize. Com o mercado precificando dois cortes até dezembro, os rendimentos dos Treasuries vêm caindo, o que reduz a atratividade do dólar frente a outras moedas. 2. 🌍 Tensões Geopolíticas e Fiscal Dominance Com os conflitos no Oriente Médio se intensificando e os EUA enfrentando crescentes pressões fiscais, cresce o receio de que o país esteja caminhando para um regime de "dominância fiscal", no qual o Fed se vê forçado a manter juros baixos para viabilizar o financiamento da dívida pública. A campanha pública de Donald Trump contra Jerome Powell e os recentes comentários agressivos sobre a independência do Fed também contribuem para aumentar o prêmio de risco político embutido no dólar. 3. 🪙 Desdolarização e Fluxos Internacionais Movimentos recentes de venda de Treasuries por China e Japão, além de apelos na Europa para repatriar reservas de ouro armazenadas nos EUA, reforçam a tendência estrutural de diversificação cambial. A correlação entre o enfraquecimento do dólar e a alta do ouro (atualmente em $3.349) mostra que investidores institucionais estão buscando hedges contra a deterioração da moeda americana. 💥 Impactos nos Mercados Ativo Impacto Esperado Ouro (XAU/USD) Forte impulso altista devido à fuga do dólar Euro (EUR/USD) Ganha força relativa com a fraqueza do DXY Moedas emergentes Valorização temporária frente ao USD Commodities (petróleo, cobre) Alta devido ao efeito dólar fraco Bitcoin (BTC) Beneficiado como hedge não soberano 📌 O que esperar? O dólar pode continuar em trajetória de enfraquecimento caso: A inflação tarifária não se materialize nos próximos meses; O mercado de trabalho continue desacelerando; O Fed confirme cortes na taxa básica já no segundo semestre; A instabilidade geopolítica siga elevando a demanda por ativos reais. Entretanto, um eventual choque de oferta de petróleo, escalada militar no Oriente Médio ou reversão hawkish do Fed poderiam reverter parte desse movimento. 🧠 Conclusão do analista 📲 Para mais atualizações sobre política monetária, macroeconomia e mercados globais, continue acompanhando o site ExpertFX School e o Clube ExpertFX. -
📊 Bitcoin segue a Liquidez Global M2 enquanto saldos nas Exchanges atingem novo recorde mínimo Indicadores sugerem fundamentos otimistas, mas apontam potencial risco de escassez de liquidez nos mercados centralizados Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School De acordo com relatório recente da Matrixport e dados do Coinglass, o Bitcoin (BTC) continua altamente correlacionado à evolução da liquidez global M2, mesmo diante de incertezas macroeconômicas. A métrica M2, que compreende o dinheiro em circulação, depósitos e instrumentos de curto prazo, tem historicamente servido como termômetro pró-risco para o mercado de criptoativos – e sua recente expansão global impulsiona otimismo entre os analistas institucionais. 🔎 Análise Técnica e Fundamental: Bitcoin e M2 Desde 2020, o Bitcoin tem mostrado relação positiva com o crescimento do M2 global, impulsionado principalmente por políticas monetárias expansionistas dos principais bancos centrais (Fed, BoJ, BCE e PBoC). A retomada da injeção de liquidez em economias desenvolvidas, em meio a incertezas geopolíticas e comerciais, volta a favorecer ativos escassos e descentralizados como o BTC. Conforme destaca a Matrixport, esse padrão continua “historicamente bullish”, uma vez que os ciclos de expansão monetária tendem a alimentar a tese do Bitcoin como reserva alternativa de valor diante do risco de desvalorização fiduciária. 🏦 Dados On-chain: Saída maciça de BTC das Exchanges Segundo o Coinglass, a quantidade de Bitcoin mantida em exchanges centralizadas atingiu um novo recorde de baixa histórica. A retirada constante de BTC dos mercados spot pode ter implicações relevantes: Indicador Interpretação 📉 Baixo saldo em exchanges Redução de oferta circulante, pressão altista 🔒 Mais armazenamento em carteiras frias (cold wallets) Indica confiança de longo prazo por parte de investidores institucionais 🧮 Menor liquidez imediata Potencial aumento da volatilidade em eventos de alto volume Esse comportamento é amplamente interpretado como sinal de acúmulo, sugerindo que holders e instituições estão mais inclinados a reter o ativo em vez de buscar liquidez imediata – característica típica de mercados em consolidação antes de uma nova tendência de alta. 📈 O que esperar para o BTC? A combinação de liquidez M2 em crescimento com a queda da oferta disponível em exchanges cria um cenário tecnicamente favorável ao Bitcoin no médio prazo. No entanto, é fundamental monitorar: A resposta dos bancos centrais ao atual ambiente inflacionário e tarifário (especialmente o Fed); Eventos de liquidez crítica que podem afetar negativamente o mercado spot; Possíveis ações regulatórias sobre exchanges e custodiantes que alterem o comportamento de fluxo. 🧠 Conclusão do analista 📌 Continue acompanhando a ExpertFX School para atualizações em tempo real sobre liquidez institucional, fluxo on-chain e macroeconomia aplicada ao Bitcoin. 📥 Para receber análises exclusivas e sinais de mercado, acesse o Clube ExpertFX.
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Bank of Japan sinaliza alta de juros "no tempo certo"
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🇯🇵 Bank of Japan sinaliza alta de juros "no tempo certo" Naoki Tamura reforça postura mais agressiva do BoJ após anos de estímulos Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School Em declarações recentes, Naoki Tamura, membro do comitê de política monetária do Banco do Japão (BoJ), afirmou que as futuras altas de juros ocorrerão de forma "oportuna e apropriada", reforçando a percepção de que a autoridade japonesa está se afastando definitivamente do regime ultraflexível que marcou a política econômica do país nas últimas décadas. A fala de Tamura ecoa o tom já demonstrado por outros membros do board, inclusive o ex-presidente Haruhiko Kuroda, e confirma que o BoJ está preparando os mercados para novos ajustes na taxa básica ainda em 2025. 🏦 Contexto da política monetária japonesa Após décadas de juros negativos e controle rígido da curva de rendimentos (YCC – Yield Curve Control), o Japão enfrenta atualmente: Inflação persistentemente acima da meta de 2%, após o impacto da desvalorização do iene e da alta dos preços de energia e alimentos; Pressões salariais crescentes, com sindicatos conquistando aumentos reais; Ritmo mais forte de crescimento nominal, algo incomum para a economia japonesa pós-1990. Nesse cenário, o BoJ já abandonou o controle da curva de juros e elevou a taxa de referência para a faixa de 0,10% a 0,25%, encerrando oficialmente o ciclo de juros negativos. A fala de Tamura reforça que novas altas podem ocorrer ainda este ano, caso a inflação e o mercado de trabalho continuem a aquecer. 📊 Impacto no mercado financeiro A expectativa de aperto monetário no Japão tem diversos efeitos nos mercados globais: Ativo/Indicador Impacto Esperado JPY (Iene) Valorização no médio prazo USD/JPY Pressão de queda, sobretudo se o Fed cortar juros Nikkei 225 Volatilidade aumentada com aperto monetário Ouro (XAU/USD) Pode ganhar força com desvalorização do dólar Bonds globais Aumento da correlação com JGBs, afetando curva americana O USD/JPY, que atualmente opera acima de 157,00, pode recuar fortemente caso o BoJ acelere seu ciclo de alta antes que o Fed inicie cortes de juros. 🎯 O que esperar? Nova elevação da taxa básica do Japão pode ocorrer entre julho e outubro, caso a inflação núcleo e os salários mantenham a atual trajetória ascendente; A postura hawkish do BoJ se contrasta com a hesitação do Fed, o que pode aumentar a pressão no câmbio global e beneficiar moedas de países exportadores; Para o investidor institucional, a subida dos rendimentos dos títulos japoneses pode atrair realocação de portfólios, reduzindo fluxo para Treasuries e reforçando a tendência de desdolarização em curso. 📢 Continue acompanhando a ExpertFX School para análises técnicas e fundamentais dos principais bancos centrais do mundo, incluindo o Banco do Japão, o Fed e o BCE. Igor Pereira Membro WallStreet NYSE | Analista-Chefe – ExpertFX School -
Fed propõe mudanças no SLR e pode liberar mais alavancagem para grandes bancos
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🇺🇸 Fed propõe mudanças no SLR e pode liberar mais alavancagem para grandes bancos Medida pode impulsionar mercado de bonds, ações e derivados, com aumento sistêmico da liquidez Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School Em mais um movimento que sinaliza flexibilização regulatória no sistema financeiro dos Estados Unidos, o Federal Reserve anunciou nesta terça-feira (25) que está propondo ajustes no SLR (Supplementary Leverage Ratio) — índice que regula a quantidade de capital mínimo que grandes bancos devem manter frente ao total de ativos, inclusive os fora de balanço. Essa mudança, embora técnica, tem implicações diretas para os mercados financeiros globais. Na prática, ao aliviar os requisitos de capital das maiores instituições, o Fed abre espaço para aumento do uso de alavancagem em ativos como Treasuries, ações e derivativos estruturados. 📌 O que é o SLR e por que isso importa? O SLR é um dos pilares da regulação bancária pós-crise de 2008. Ele impõe um limite mínimo de capital sobre todos os ativos, incluindo posições com baixo risco, como títulos do Tesouro americano. O objetivo é evitar que bancos se alavanquem excessivamente em mercados considerados seguros, como ocorreu antes da Grande Crise Financeira. A proposta atual do Fed relaxa esse coeficiente para os bancos considerados sistêmicos, sob o argumento de que o ambiente atual requer mais flexibilidade para que essas instituições financiem mercados de crédito, absorvam choques de liquidez e ampliem sua atuação nas emissões de dívida pública. 💥 Impactos imediatos no mercado financeiro A flexibilização do SLR tende a aumentar a propensão ao risco e o volume de operações alavancadas, o que pode ter efeitos significativos sobre os preços de ativos: 📈 Títulos públicos (bonds): maior demanda de bancos por Treasuries pode pressionar os yields para baixo no curto prazo. 📊 Ações (S&P 500, Nasdaq): bancos podem ampliar market-making e provisão de liquidez, favorecendo movimentos de alta. 📉 Volatilidade implícita: com mais liquidez e capital liberado, a volatilidade tende a cair temporariamente, especialmente em ativos como VIX, ouro e dólar. 🎯 O que esperar daqui para frente? O aumento da alavancagem bancária pode gerar novo impulso nos ativos de risco, especialmente ações e crédito corporativo. A medida pode beneficiar títulos longos dos EUA, caso os bancos retomem compras em massa de Treasuries. Contudo, há riscos de que essa maior alavancagem gere bolhas localizadas ou aumente a fragilidade estrutural, especialmente se combinada a cortes de juros em breve. Para o mercado de ouro (XAU/USD), o efeito é duplo: maior liquidez pode favorecer ativos de risco, mas também reforça o argumento de proteção contra riscos sistêmicos, fortalecendo o ouro no médio prazo. 📌 Resumo técnico: Indicador Impacto Esperado S&P 500 Alta (curto prazo) Ouro (XAU/USD) Volatilidade + sustentação acima de $3.300 Dólar (DXY) Pressão vendedora Bonds (10Y Treasury) Queda nos yields Bancos (XLF, BAC, JPM) Beneficiados 📢 Acompanhe diariamente a ExpertFX School para análises em tempo real, impacto das decisões regulatórias e estratégias para navegar nos ciclos de política monetária e riscos sistêmicos. Igor Pereira Membro WallStreet NYSE | Analista-Chefe – ExpertFX School -
🇺🇸 Powell admite incertezas tarifárias e enfraquecimento do dólar, mas mantém postura confiante sobre estabilidade financeira Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School No segundo dia de seu testemunho semestral ao Congresso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, manteve o tom cauteloso, mas reconheceu novas fontes de pressão sobre os mercados, incluindo o impacto da política comercial dos EUA e a recente fraqueza do dólar. Suas declarações aumentam a percepção de que o Fed está avaliando com mais atenção os efeitos indiretos das tarifas, dos déficits fiscais e das exigências regulatórias sobre o sistema bancário. 📌 Principais Pontos do Testemunho de 25 de Junho 🟠 Política Monetária & Dívida Pública Powell reforçou a independência do Fed frente à política fiscal, sinalizando que mesmo diante do crescimento explosivo da dívida americana — pauta central da Casa Branca — o foco permanece nos dados econômicos, especialmente inflação e emprego. 📈 Tarifas e Projeções Econômicas Essa declaração é crucial para os mercados, pois mostra que o Fed ainda não quantificou com precisão o impacto inflacionário das tarifas impostas por Trump sobre China, México, UE e outros parceiros comerciais. Isso deixa o cenário altamente sensível aos dados de inflação de junho e julho, que podem mudar a trajetória dos juros. 💵 Dólar Enfraquecido e Riscos Cambiais Powell evitou atribuir o enfraquecimento do dólar diretamente à política monetária, mas reconheceu que a combinação de tarifas, riscos fiscais, pressão política sobre o Fed e tensões geopolíticas está criando um ambiente de alta volatilidade para o câmbio. 🏦 Sistema Bancário e Regulação Essas declarações são positivas para os grandes bancos, indicando que o Fed está disposto a afrouxar exigências de capital para permitir maior liquidez e flexibilidade no sistema financeiro — uma possível resposta ao aumento da demanda por crédito em meio à desaceleração econômica e ao aperto regulatório global. 📊 Impacto no Mercado Financeiro As falas de Powell hoje reforçam a tese de que o Fed está pronto para flexibilizar, mas sem pressa, aguardando evidências mais claras nos dados de inflação e trabalho. O mercado reagiu de forma comedida: Dólar (DXY): permaneceu pressionado, especialmente contra o euro e o ouro. XAU/USD: sustentado acima de $3.340, com viés de alta técnica reforçado. S&P 500 e Nasdaq: estabilidade, refletindo leitura neutra do testemunho. BTC/USD: leve alta com recuperação de liquidez global (M2). 🔍 Conclusão: Fed mantém estratégia de cautela em meio a ambiente incerto O testemunho de Powell nesta terça reforça o cenário de "esperar para ver", com ênfase na análise dos impactos tarifários e na manutenção da estabilidade financeira. As falas também indicam flexibilidade para ajustar normas bancárias e aceitação do ambiente cambial atual como consequência de uma conjuntura atípica. 📌 O que esperar: Dados de inflação (PCE) e payroll em julho serão decisivos para o primeiro corte. Se o dólar continuar caindo, pode acelerar a migração para ativos reais como ouro e commodities. A atuação de Trump sobre o Fed segue como fator de risco para a independência institucional. 📲 Continue acompanhando o site ExpertFX School e nossos canais para cobertura completa, leitura institucional do XAU/USD e projeções macroeconômicas em tempo real. Igor Pereira Membro WallStreet NYSE | Analista-Chefe – ExpertFX School
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🇺🇸 Powell sinaliza possível corte antecipado de juros, mas mantém postura de cautela frente à inflação tarifária Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School Nesta terça-feira (24), o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participou de audiência no Congresso norte-americano e apresentou um panorama complexo, mas cautelosamente otimista, sobre a inflação, o mercado de trabalho e a política monetária dos EUA. O discurso, amplamente aguardado pelos mercados globais, trouxe mensagens mistas e revelou a atual estratégia da autoridade monetária: esperar, monitorar, e cortar se necessário. 🗣️ Principais Declarações de Powell Entre os destaques do discurso de Powell: “A economia dos EUA não está em recessão.” “Se a inflação vier mais fraca que o esperado, poderemos cortar os juros mais cedo.” “Um mercado de trabalho mais fraco também sugeriria cortes antes do previsto.” “Estamos em modo de espera e observação.” “Esperamos ver efeitos significativos da inflação tarifária entre junho e agosto. Se isso não acontecer, isso nos levaria a cortar mais cedo.” “A maioria significativa dos formuladores de política considera apropriado reduzir os juros ainda este ano.” “Estamos chegando perto da estabilidade de preços, mas ainda não estamos lá.” Powell reforçou que as taxas estão em níveis “modestamente restritivos”, sugerindo que o Fed ainda vê espaço para cortes sem comprometer o controle da inflação. 📊 Impacto nos mercados financeiros As falas de Powell provocaram reação mista nos ativos, com o dólar (DXY) inicialmente em leve queda e os Treasuries de 2 anos recuando, refletindo uma leitura dovish no curto prazo. Índices de ações (S&P500 e Nasdaq): mantiveram a trajetória positiva, com o mercado precificando probabilidades crescentes de cortes ainda no 3º trimestre de 2025. Ouro (XAU/USD): se mantém acima de $3.300/oz, sustentado pela expectativa de afrouxamento monetário e pela incerteza geopolítica com Irã e Rússia. Bitcoin (BTC/USD): sobe levemente com correlação positiva à expectativa de liquidez futura. Euro (EUR/USD): ganha leve força frente ao dólar após sinais de enfraquecimento na postura hawkish do Fed. 🛑 Incertezas tarifárias e riscos fiscais Powell destacou a incerteza sobre o impacto das tarifas impostas pela administração Trump, alertando que não se sabe ainda quanto dessa inflação será repassada ao consumidor final. Esse ponto é central, pois conecta a política monetária à pressão fiscal crescente, já que Donald Trump exige juros mais baixos para reduzir o custo da dívida pública — cenário que pode colocar em risco a independência do Fed. 📉 Perspectivas para os próximos meses Com base nas falas de hoje e nos dados recentes, o cenário projetado é: Variável Expectativa Próximo corte de juros (Fed Funds) Entre julho e setembro de 2025 Inflação (PCE/Core) Pressão moderada até agosto devido a tarifas Mercado de trabalho Sinais iniciais de enfraquecimento Risco geopolítico Elevado (Irã, Rússia) — pode influenciar commodities e inflação Ativos sensíveis a juros Ouro, ações e criptos tendem a se valorizar 📌 Conclusão: Fed segue paciente, mas o gatilho para cortar está armado O Fed mantém a postura de vigilância, mas deixou claro que tanto uma inflação mais branda quanto um enfraquecimento do emprego acelerariam o corte de juros. Com os riscos geopolíticos ainda no radar e a incerteza tarifária no horizonte, o Fed sinaliza disposição para agir — mas sem pressa. Para os traders, a leitura é clara: dados de inflação e emprego nos próximos dois meses serão cruciais para determinar o momento exato do início do ciclo de afrouxamento monetário. 🔎 Continue acompanhando a ExpertFX School para atualizações ao vivo sobre decisões do Fed, geopolítica, ouro (XAU/USD), inflação e oportunidades de trade em tempo real. Igor Pereira Membro WallStreet NYSE | Analista-Chefe – ExpertFX School
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🟡 Ouro em Máximas Históricas? Cuidado: Ainda Está Subvalorizado em Relação à Impressão de Dinheiro Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School Mesmo com o ouro negociado a $3.349 por onça troy, renovando máximas históricas nominais, analistas experientes apontam que o metal precioso segue profundamente subvalorizado quando medido contra a verdadeira referência de valor: a base monetária global. Segundo Ronald Stoeferle, sócio da Incrementum AG e autor do respeitado relatório In Gold We Trust, o mercado está ignorando o efeito acumulado da impressão monetária desde 1980, especialmente após a crise financeira de 2008 e os pacotes trilionários da era COVID. 📉 Ouro subiu 294% — mas o dólar foi impresso em 3.500% Stoeferle expôs um dado que poucos consideram: Desde 1980, o preço do ouro subiu cerca de 294%; No mesmo intervalo, a base monetária dos EUA cresceu mais de 3.500%. Ou seja, apesar do ouro estar hoje em $3.349, seu valor real ajustado ao colapso do dólar ainda está defasado. 🟥 Trump e a nova fase da desvalorização do dólar Com Donald Trump prestes a retomar a presidência dos EUA, o mercado já precifica pressão política direta sobre o Federal Reserve, exigindo corte de juros e dólar mais fraco. 🟠 Ouro ainda está precificado como se fosse 2008 Apesar do preço nominal atual, o ouro continua a ser negociado como se ainda estivesse no ambiente monetário pré-QE, desconsiderando totalmente os riscos fiscais, a desconfiança internacional sobre os Treasuries e a aceleração global de compra de ouro físico por bancos centrais. 📊 Implicações para os mercados XAU/USD: Forte potencial estrutural de alta no médio e longo prazo. O atual nível de $3.349 ainda não reflete o real colapso do dólar. Dólar (DXY): Pressão para desvalorização com novo ciclo de cortes de juros e aumento do déficit fiscal sob Trump. Mercado de Treasuries: Perda de confiança global, levando a mais rotatividade para ouro físico. Fluxo institucional: ETFs como GLD e PHYS devem registrar novo crescimento no volume de entrada de capital institucional. Perspectiva técnica: A superação do nível de $3.300 ativa alvo em $3.500 no curto prazo e $4.000 no médio prazo, com suporte em $3.190. 📌 Conclusão: O preço do ouro já superou a barreira psicológica dos $3.300, mas ainda está descontado em relação à base monetária global e ao risco sistêmico crescente dos EUA. O valor real do ouro, quando ajustado ao colapso fiduciário, aponta para uma continuação do bull market secular. 🔎 Continue acompanhando o portal ExpertFX School para atualizações em tempo real sobre ouro (XAU/USD), política monetária, dólar, inflação e movimentos de bancos centrais. Igor Pereira Membro WallStreet NYSE | Analista-Chefe – ExpertFX School
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Bitcoin segue tendência histórica da liquidez global M2, apesar de leve desvio
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🔄 Bitcoin segue tendência histórica da liquidez global M2, apesar de leve desvio Por Igor Pereira | Analista de Mercado – ExpertFX School Apesar de uma leve divergência de curto prazo, o Bitcoin (BTC) permanece estruturalmente correlacionado à expansão da liquidez global M2, de acordo com dados apresentados por especialistas do mercado cripto nesta segunda-feira (23). Historicamente, o crescimento da oferta monetária M2 global tem se mostrado um dos principais vetores bullish (altistas) para o BTC, dada sua natureza de ativo escasso e não soberano. Em momentos de afrouxamento monetário, com ampliação do crédito e injeções de liquidez nos sistemas financeiros globais, o Bitcoin tende a se valorizar com mais força do que ativos tradicionais. 💡 O que é M2 e por que importa para o BTC? A base monetária M2 inclui dinheiro em circulação, depósitos à vista e depósitos de curto prazo — sendo um dos principais indicadores da liquidez sistêmica na economia global. Quando os bancos centrais expandem essa base, aumenta o volume de capital disponível nos mercados, o que historicamente impulsiona: Bolsas globais, Commodities, E especialmente ativos alternativos como o Bitcoin, que se posicionam como reserva de valor e proteção contra desvalorização fiduciária. 📉 Divergência recente: ruído ou sinal? Apesar de um leve desvio recente do BTC frente à curva de crescimento da M2, analistas destacam que o cenário macroeconômico continua favorável à retomada da correlação positiva. A recente volatilidade geopolítica no Oriente Médio, somada a expectativas de afrouxamento monetário nos EUA e China, tende a reacender o ciclo de expansão de liquidez. 🧭 O que esperar? A leitura institucional aponta que, caso o ciclo de política monetária global continue sinalizando redução de juros e ampliação do crédito, o BTC deve retomar o movimento altista em alinhamento com a curva da M2 global. Impacto nos mercados: BTC/USD: Expectativa de suporte técnico entre US$ 96.000 e US$ 101.000, com potencial de rompimento altista caso a liquidez global continue se expandindo. Altcoins: Ativos com menor capitalização podem reagir com maior volatilidade à expansão da M2. Mercado Tradicional: A revalorização do BTC em ambientes de afrouxamento monetário pode servir como termômetro do apetite por risco. 📊 Fique atento às atualizações macro e ao comportamento da M2 nos principais bancos centrais do mundo — como o Fed, o BCE e o PBoC —, pois são fundamentais para antecipar movimentos no mercado cripto. 📡 Para mais análises de liquidez, política monetária e impacto no Bitcoin, continue acompanhando o portal ExpertFX School. Igor Pereira Analista de Mercado | ExpertFX School | Membro WallStreet NYSE -
🇺🇸⚖️ Trump Intensifica Ataques ao Federal Reserve e Abala Confiança na Autonomia Monetária dos EUA Por Igor Pereira | Analista de Mercado - Membro WallStreet NYSE O presidente Donald Trump voltou a escalar seus ataques públicos contra o Federal Reserve, colocando a autoridade monetária americana em uma posição de extremo desconforto. Com críticas cada vez mais incisivas e pessoalizadas contra o presidente do Fed, Jerome Powell, Trump está forçando a instituição a escolher entre dois caminhos arriscados: cortar juros conforme exigido pelo governo, arriscando a credibilidade e alimentando a inflação, ou manter a atual postura cautelosa, enfrentando represálias políticas em meio ao risco de desaceleração econômica. 📉 Choque entre Política Monetária e Fiscal Trump quer que o Fed reduza agressivamente a taxa básica, hoje em torno de 4,3%, para um intervalo entre 1% e 2%, com o objetivo declarado de reduzir os custos crescentes com o serviço da dívida pública federal — que já se aproxima dos níveis de gasto com defesa. A motivação é dupla: impulsionar a economia em ano eleitoral e conter os custos de financiamento do Tesouro, em um contexto de déficits recordes. Powell, por sua vez, tem enfatizado que as decisões do Fed são técnicas e baseadas em dados. A pressão presidencial, contudo, é inédita em sua frequência, virulência e publicidade. Trump chegou a chamá-lo de “idiota total e completo” em redes sociais, além de cogitar abertamente sua substituição antecipada — o que encontra barreiras legais e institucionais. 📌 Impacto no Mercado e Risco de "Dominância Fiscal" Analistas alertam para o risco crescente de o Fed sucumbir à chamada fiscal dominance, quando a política monetária é subordinada à necessidade de financiar o Estado — cenário típico de países em desenvolvimento, mas até então impensável na maior economia do mundo. A credibilidade do dólar e dos Treasuries, que sustentam a ordem monetária global, estaria em risco caso a percepção de independência do Fed seja corroída. Em um contexto de alta incerteza, isso pode levar a uma reprecificação dos juros longos, mesmo que os juros curtos sejam cortados, refletindo um aumento no risco inflacionário e político. 📊 Divisão Dentro do Próprio Fed Nos últimos dias, dois diretores nomeados por Trump — Michelle Bowman e Christopher Waller — manifestaram abertura para cortes de juros já na reunião de julho, alegando preocupação com o enfraquecimento do mercado de trabalho. A mudança de tom reflete uma crescente politização interna do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), o que pode intensificar a fragmentação e confusão de sinais para os mercados. Ex-diretores como Kevin Warsh têm apontado que o Fed precisa mostrar força institucional diante das pressões. “Cresçam. Sejam duros. Isso faz parte do trabalho”, disse Warsh, cotado para substituir Powell em um eventual segundo mandato de Trump. 📅 O Futuro de Powell e o Risco de um "Presidente Sombra" Com o mandato de Powell terminando em menos de um ano, Trump cogita anunciar antecipadamente seu sucessor, criando uma figura de "presidente sombra" — uma estratégia para minar a autoridade do atual chairman e influenciar os mercados antes mesmo da transição oficial. Esse movimento, contudo, pode sair pela culatra: o sucessor ficaria em uma posição desconfortável, pressionado a criticar colegas e agradar politicamente ao presidente. Se defender a atual política do Fed, corre o risco de ser descartado antes mesmo de assumir o cargo. 🔍 O Que Esperar? O mercado global observa com atenção o desfecho desse embate entre o poder Executivo e o banco central mais influente do mundo. A depender dos próximos desdobramentos: O ouro (XAU/USD) pode seguir como principal ativo de hedge institucional contra instabilidade monetária. O dólar pode sofrer pressão estrutural se a percepção de risco político se acentuar. Mercados emergentes poderão enfrentar maior volatilidade cambial, dada a exposição ao dólar e aos Treasuries. A curva de juros americana pode se inclinar de forma atípica, com queda na ponta curta e alta na ponta longa — reflexo da perda de confiança. 📡 Acompanhe nossas atualizações diárias no site ExpertFX School, onde publicamos análises fundamentadas, com olhar técnico e institucional sobre os principais acontecimentos que movem os mercados globais. 🎯 Nosso compromisso é fornecer leitura precisa, contextualizada e estratégica — essencial para traders, investidores e analistas que desejam se antecipar às mudanças do ciclo macroeconômico. Igor Pereira Analista de Mercado | ExpertFX School | Membro WallStreet NYSE