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🚨 Investidores chineses estão comprando ouro em ritmo sem precedentes — O que isso sinaliza para os mercados globais? Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Os investidores chineses estão intensificando suas compras de ouro a níveis nunca vistos antes. Dados recentes de bancos comerciais, corretoras e fundos privados na China apontam um aumento agressivo na demanda por ouro físico, contratos futuros e ETFs lastreados em ouro. 🇨🇳 Contexto macroeconômico por trás do movimento Essa corrida ao ouro está sendo impulsionada por diversos fatores internos e externos: Desvalorização gradual do yuan (CNY) frente ao dólar; Controles de capital mais rígidos, que limitam o acesso a ativos estrangeiros; Incertezas com o setor imobiliário e mercado de ações locais; Busca por proteção diante de riscos geopolíticos e econômicos globais; Medidas do PBoC que favorecem o acúmulo de ativos tangíveis e reservas alternativas. Além disso, há sinais de que grandes conglomerados e famílias de alto patrimônio líquido estão convertendo ativos domésticos em metais preciosos, como forma de preservação de riqueza. 📈 Dados que confirmam a tendência O volume negociado nos contratos de ouro na Bolsa de Ouro de Xangai aumentou mais de 70% desde o início de 2025; Reservas de ouro mantidas por bancos chineses vêm crescendo mês a mês, superando 2.500 toneladas em abril; ETFs chineses de ouro atingiram máximas históricas de captação líquida. 🟡 O que esperar para o mercado de ouro (XAU/USD)? Impactos de curto prazo: Pressão altista sustentada nos preços do ouro, alimentada pela demanda asiática; Redução da oferta física nos mercados ocidentais, com impacto nos spreads e nos prêmios do ouro físico; Reforço na narrativa de "desdolarização silenciosa". Tendência de médio a longo prazo: Potencial formação de novo suporte estrutural acima dos US$ 2.300/oz, com viés de alta renovado; Crescente divergência entre o mercado de papel (COMEX) e o mercado físico asiático; Reequilíbrio geoeconômico no fluxo de metais preciosos, com o Oriente assumindo protagonismo. 💬 Comentário do analista Igor Pereira
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⚠️ Gestores institucionais abandonam ações dos EUA em ritmo recorde — sinal de alerta para o mercado global? Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Uma mudança drástica na alocação institucional está em curso. Segundo dados divulgados em maio de 2025, cerca de 40% dos gestores globais de fundos estão atualmente com posição underweight em ações americanas — o nível mais baixo em dois anos e comparável aos momentos anteriores à crise financeira global. Esse movimento representa um forte sinal de aversão ao risco nos mercados acionários dos EUA, e pode ser o prenúncio de uma reprecificação relevante nos índices, especialmente o S&P 500 e o Nasdaq. 📉 A fuga silenciosa dos grandes fundos De acordo com o levantamento, gestores institucionais — incluindo fundos mútuos, hedge funds e fundos soberanos — vêm gradualmente reduzindo sua exposição à renda variável norte-americana desde o último trimestre de 2024. O ritmo de retirada acelerou em 2025, impulsionado por: Avaliações esticadas nas Big Techs; Incerteza fiscal e geopolítica sob o governo Trump; Aumento da atratividade de mercados emergentes e da Europa; Riscos crescentes de recessão ou estagflação nos EUA. 🔍 Por que esse dado importa? Os grandes gestores institucionais definem a tendência estrutural dos mercados. Quando esses agentes passam a reduzir drasticamente suas posições em um determinado mercado, geralmente antecipam movimentos maiores de correção ou transição de ciclo. 📊 Impacto esperado no mercado financeiro 🟢 Curto prazo: Volatilidade pode aumentar à medida que o varejo e os algoritmos reagem ao desbalanceamento institucional. Setores mais sensíveis ao crescimento (tecnologia, consumo discricionário) tendem a sofrer maior pressão. 🔴 Médio e longo prazo: Possível rotação setorial em direção a ações de valor, energia, commodities e mercados internacionais. Reforço no fluxo para ouro (XAU/USD), renda fixa e moedas consideradas porto seguro. 🧭 O que o trader deve monitorar? Fluxo de fundos (fund flows) nos ETFs ligados ao S&P 500 e Nasdaq; Reação das ações de megacapitalização (Apple, Microsoft, Nvidia, etc.); Projeções de lucros corporativos vs. realidade macroeconômica; Rendimento dos Treasuries e curva de juros — um espelho da confiança institucional. 💬 Comentário do analista Igor Pereira
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🧨 Exposição trilionária em derivativos de ouro na Europa preocupa BCE e revela riscos sistêmicos Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O Banco Central Europeu (BCE) alertou, em sua mais recente publicação de estabilidade financeira de maio de 2025, para riscos significativos no mercado de metais preciosos, em especial no uso intensivo de derivativos de ouro por investidores da zona do euro. 📊 Exposição trilionária em derivativos de ouro Segundo o BCE, a exposição bruta notional a derivativos de ouro atingiu €1 trilhão em março de 2025, representando um salto de 58% em apenas quatro meses, desde novembro de 2024. A instituição destaca que essa exposição massiva revela um padrão de investimento baseado não na posse física do ouro, mas sim na utilização de instrumentos financeiros alavancados, com contraparte estrangeira — principalmente fora da jurisdição europeia. 🛑 Um sistema construído para dependência de derivativos Esse modelo não é casual. Desde 2023, analistas — inclusive este que vos escreve — vinham alertando para a estrutura regulatória europeia que incentiva o uso de derivativos e desencoraja a custódia física de metais. O resultado disso é a crescente dependência de contratos OTC, swaps e contratos futuros, concentrados em poucas instituições financeiras. Esse sistema expõe os investidores europeus a riscos de liquidez e de contraparte, especialmente em momentos de estresse de mercado ou de choques geopolíticos que pressionem o preço do ouro e da prata. ⚠️ Impacto nos mercados de ouro e prata 🟡 Para o ouro (XAU/USD): A exposição elevada via derivativos sem cobertura física pode ampliar a volatilidade e distorcer o preço spot; Em caso de eventos de stress ou corrida para entrega física, o mercado de ouro "papel" pode colapsar parcialmente, levando a disparadas no preço do ouro físico. ⚪ Para a prata (XAG/USD): A prata, historicamente mais volátil, também está altamente exposta a esse modelo sintético. Um aperto na liquidez dos derivativos pode gerar picos de volatilidade ou mesmo escassez física; Bancos e entidades que operam vendido podem ser forçados a encerrar posições, gerando short squeezes. 🔍 Contexto macroeconômico e implicações O relatório do BCE insere o mercado de metais preciosos no núcleo da estabilidade financeira da zona do euro. Essa é uma mudança importante de narrativa, pois os metais até então eram vistos como ativos alternativos ou de hedge — e não como vetores de risco sistêmico. Essa nova leitura institucional pode ter os seguintes efeitos: Aumento da supervisão regulatória sobre derivativos de ouro e prata; Incentivo à adoção de custódia física, especialmente por bancos centrais e fundos soberanos; Potencial revisão das práticas de hedge e contabilização em instituições financeiras. 🧭 O que esperar daqui para frente Investidores institucionais podem reavaliar suas estratégias de exposição a metais, migrando para ativos físicos ou ETFs totalmente colateralizados; A demanda por ouro e prata físicos tende a aumentar, o que deve pressionar ainda mais a discrepância entre os preços spot e físico; Qualquer crise de liquidez ou "corrida por entrega física" pode resultar em disrupções nos principais mercados de derivativos globais, incluindo a COMEX e a LBMA. 💬 Comentário do analista Igor Pereira
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🚨 MicroStrategy compra mais 7.390 BTC, mas enfrenta ação coletiva por alegações enganosas Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE A MicroStrategy (MSTR), conhecida por sua agressiva estratégia de acumulação de Bitcoin (BTC), anunciou nesta segunda-feira, 19 de maio de 2025, a aquisição de mais 7.390 BTC. A informação foi confirmada via documento oficial entregue à SEC. No entanto, o anúncio positivo foi rapidamente ofuscado por uma notícia crítica: um processo coletivo foi aberto contra a empresa e seu presidente, Michael Saylor, por alegações de informações enganosas aos investidores. 📈 Estratégia Corporativa: Mais Bitcoin no Balanço A compra de 7.390 bitcoins eleva o total de BTC sob gestão da MicroStrategy para mais de 236 mil unidades, consolidando ainda mais sua posição como o maior detentor corporativo do criptoativo. Com esta aquisição, avaliada em aproximadamente US$ 530 milhões, a empresa mantém sua tese de que o Bitcoin representa uma reserva de valor superior ao dólar e outros ativos tradicionais. ⚖️ Ação Coletiva contra a MicroStrategy No entanto, um formulário 8-K divulgado pela SEC revelou que a empresa está sendo processada por investidores que acusam a MicroStrategy de ter "enganado o mercado" sobre os riscos e fundamentos da sua política de investimento em BTC. A ação alega que as declarações públicas da empresa teriam mascarado riscos relevantes e induzido investidores a acreditarem que o modelo era mais sustentável do que de fato é. O processo menciona ainda que a recente valorização do BTC — usada pela empresa como validação de sua estratégia — pode ter sido inflada por declarações excessivamente otimistas e aquisições consecutivas que influenciaram o preço de mercado. 💬 O que esperar e impacto no mercado 📉 Impacto imediato: MSTR pode enfrentar pressão vendedora nos próximos pregões devido à incerteza regulatória e jurídica; O processo levanta questionamentos sobre a governança corporativa e os critérios de disclosure (transparência) da empresa. 🟠 Para o mercado de criptomoedas: Apesar da ação judicial, a compra massiva de BTC reforça o suporte técnico do ativo, servindo como um “fundo institucional” no curto prazo; A continuidade dessa estratégia, porém, pode atrair maior escrutínio da SEC e de órgãos reguladores globais. 🔍 Análise macro: A tensão entre adoção institucional e risco regulatório está se acentuando; Com a volatilidade das ações de criptoempresas, ativos como o ouro e stablecoins podem ganhar espaço como refúgio de curto prazo. 📌 Considerações do analista Igor Pereira 🧭 Conclusão O movimento da MicroStrategy reafirma a importância crescente do BTC no portfólio de empresas listadas, mas o aumento da exposição também amplia riscos jurídicos e regulatórios. O caso pode se tornar precedente para outras corporações que buscam adotar o Bitcoin como ativo estratégico.
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BCE avalia cortes adicionais de juros em meio a guerras comerciais globais: impacto no euro, inflação e ouro Por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Resumo da Situação Pierre Wunsch, presidente do banco central da Bélgica e membro do Conselho do BCE, afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) deve estar pronto para cortar sua taxa de depósitos para "ligeiramente abaixo de 2%" caso as tensões comerciais globais, agravadas pela política tarifária do presidente Donald Trump, continuem pressionando a inflação para baixo. Essa sinalização representa uma mudança drástica de postura por parte de Wunsch, que anteriormente mantinha uma posição mais hawkish. As falas do dirigente antecedem a próxima reunião de política monetária do BCE marcada para 5 de junho. O Que Esperar do BCE Segundo Wunsch: Taxa de depósitos pode cair abaixo de 2%, caso os riscos para o crescimento e a inflação se concretizem; Cortes adicionais seriam “moderadamente estimulativos” diante das incertezas sobre a atividade econômica na zona do euro; O cenário atual já conta com sete cortes desde junho de 2024, reduzindo a taxa de 4% para 2,25%; O mercado projeta novo corte de 0,25 p.p. em junho e outro similar no segundo semestre, possivelmente levando a taxa para 1,75% até o fim do ano. Impacto das Tarifas dos EUA no Cenário Europeu Wunsch citou a mudança no cenário após os anúncios tarifários de Trump em 2 de abril, quando os EUA impuseram tarifas de até 20% sobre quase todas as exportações da UE — posteriormente ajustadas para 10% por 90 dias a fim de abrir espaço para negociações. Efeitos imediatos observados: Valorização do euro frente ao dólar, barateando importações e reduzindo pressão inflacionária; Queda acentuada nos preços da energia desde abril, também contribuindo para desinflação; Possibilidade de importações chinesas mais baratas, com efeito deflacionário adicional; Gastos fiscais massivos da Alemanha (€1 trilhão) devem ter efeito retardado na inflação e no crescimento. Impactos no Mercado Financeiro 1. Moeda e Juros A perspectiva de novos cortes pode pressionar o euro, favorecendo o dólar no curto prazo. A curva de juros da Europa pode se inclinar mais, refletindo postura dovish do BCE. Diante disso, ativos de renda fixa da zona do euro tendem a se valorizar temporariamente, com yields mais baixos. 2. Ouro (XAU/USD) A queda nos juros europeus e o aumento das tensões comerciais globais reforçam o apelo do ouro como hedge. A política tarifária de Trump sobre a Europa, aliada à narrativa do "Rio Reset" entre os países do BRICS, incentiva a busca por ativos reais como proteção contra um colapso da confiança no dólar e no euro. O ouro pode se beneficiar duplamente: pela política expansionista europeia e pela incerteza monetária global. 3. Ações e Crescimento O BCE não prevê recessão imediata, mas a combinação de tarifas e câmbio mais valorizado pode afetar exportadores europeus. Setores industriais e de energia podem enfrentar queda de margens no curto prazo. Empresas com foco interno e alavancagem a juros mais baixos devem ser beneficiadas. Cenário Geopolítico e Estratégia para o Investidor O pano de fundo geopolítico inclui: A reunião do BRICS em julho no Rio de Janeiro, que deve oficializar planos para uma nova moeda de referência, ampliando a desdolarização global; Donald Trump reforçando tarifas seletivas e isentando o ouro, potencialmente incentivando sua monetização; O fortalecimento do discurso pró-ouro e anti-dólar por aliados geopolíticos de China e Rússia. Para o investidor institucional ou pessoa física posicionada globalmente, é prudente: Aumentar exposição a ouro físico e ETFs lastreados em ouro; Reduzir exposição a moedas fiduciárias altamente expostas a políticas monetárias flexíveis (como euro e yen); Observar ETFs europeus que se beneficiem da flexibilização monetária, mas com hedge cambial contra o euro. Conclusão: Virada Dovish do BCE como Reflexo do Novo Paradigma Global O BCE sinaliza que pode ir além dos cortes esperados, abrindo espaço para uma política mais agressiva de estímulos. O catalisador? O choque externo provocado por tarifas e a reorganização do sistema monetário global. A reunião do BRICS em julho e os anúncios de Trump não são apenas ruídos políticos: são sinais claros de que o modelo centrado no dólar e no euro pode estar mudando rapidamente. Em tempos como esse, a preservação de valor torna-se prioridade. E o ouro, como defende Donald Trump, retorna como âncora de confiança em meio ao caos monetário global. Análise e redação: Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE ExpertFX School – Desde 2017 fornecendo análises institucionais sobre ouro (XAU/USD), política monetária e riscos globais
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"Rio Reset": BRICS preparam maior desafio ao dólar em décadas
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
🌍 "Rio Reset": BRICS preparam maior desafio ao dólar em décadas 🔎 Declarações de Donald Trump Jr. e o alerta sobre uma nova ordem monetária baseada em ouro ✍️ Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School 📌 Contexto Geopolítico e Financeiro Donald Trump Jr. emitiu recentemente um novo alerta aos investidores norte-americanos, reiterando que o preço do ouro (XAU/USD) tende a disparar em resposta aos movimentos geoeconômicos dos países BRICS. Segundo ele, China, Rússia, Índia, Brasil e África do Sul estariam preparando um golpe coordenado contra a hegemonia do dólar, com a revelação de um novo sistema monetário internacional prevista para julho de 2025, durante a cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro — apelidada por insiders de “Rio Reset”. 💰 As Etapas do Plano BRICS, segundo Don Jr.: Segundo o comunicado, os BRICS já: Construíram sistemas alternativos de pagamento, como o CIPS (China) e o SPFS (Rússia); Estabeleceram acordos de swap cambial bilaterais, driblando a necessidade de dólar em comércio internacional; Acumularam grandes reservas de ouro, liderados por China e Rússia, como proteção contra sanções e volatilidade cambial. Essas iniciativas convergem para uma proposta de sistema monetário internacional baseado em lastro físico (ouro), fora do sistema financeiro ocidental tradicional. 📉 O que isso representa para os mercados: Setor Impacto Esperado 💵 Dólar (USD) Pressão de desvalorização global; redução da demanda como moeda de reserva 🪙 Ouro (XAU/USD) Forte valorização como ativo de confiança e base alternativa monetária 📈 Bolsas e Ativos Reais Aumento da volatilidade; rotação para ativos tangíveis (commodities, ouro, infraestruturas reais) 🏦 Sistema bancário ocidental Aumento da aversão ao risco e busca por proteção em ativos não dolarizados 📊 Fundos de pensão e previdência Perda de poder de compra dos poupadores expostos ao dólar; necessidade urgente de diversificação 🧠 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School: 📌 Por que o ouro se torna protagonista: Imunidade tarifária nos EUA: Recentemente, o governo Trump isentou o ouro de tarifas de importação, em clara sinalização de proteção ao ativo. Hedge contra colapsos cambiais: Historicamente, o ouro preserva poder de compra em ambientes de crise monetária. Ativo neutro geopolítico: Ao contrário do dólar, o ouro não pertence a nenhum país — ideal como base para acordos multilaterais entre potências divergentes. 🧭 O que os investidores devem fazer agora? Monitorar a Cúpula BRICS em julho: pode conter revelações disruptivas. Avaliar exposição cambial em portfólios de longo prazo: especialmente IRAs, 401(k)s e fundos previdenciários em dólar. Considerar diversificação em ouro físico e ETFs de metais preciosos. Acompanhar a evolução das reservas dos BCs, especialmente PBoC (China) e CBR (Rússia). 🔚 Conclusão: O chamado “Rio Reset” representa mais do que uma reunião dos BRICS — é uma ameaça existencial à hegemonia do dólar como moeda global de reserva. Seja você trader, investidor institucional ou gestor de patrimônio, ignorar os sinais que estão emergindo pode custar caro. O ouro está deixando de ser apenas um ativo de proteção: está voltando a ser base do sistema financeiro global. A ExpertFX School continuará acompanhando em tempo real os desdobramentos geopolíticos e seus reflexos nos mercados. -
Indicadores Mistos da China: Varejo Desacelera, Indústria Surpreende
um tópico no fórum postou Igor Pereira Análises Fundamental
🇨🇳 Indicadores Mistos da China: Varejo Desacelera, Indústria Surpreende 📆 Dados de abril revelam fragilidades na recuperação doméstica chinesa 📊 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School A China divulgou neste domingo um conjunto de dados macroeconômicos referentes ao mês de abril, trazendo um retrato misto da segunda maior economia do mundo. A leitura sugere que, apesar de alguns sinais positivos no setor industrial, o consumo interno e os investimentos continuam demonstrando fraqueza, o que pode impactar a recuperação econômica e os mercados globais. 📌 Principais Dados Divulgados: Indicador Resultado Atual Previsão Anterior 🛍️ Vendas no Varejo (YoY) 5,1% 5,8% 5,9% 🏭 Produção Industrial (YoY) 6,1% 5,7% 7,7% 🧱 Investimento Urbano (YTD YoY) 4,0% 4,2% 4,2% 📉 Taxa de Desemprego (Abril) 5,1% 5,2% 5,2% 📊 Interpretação e Impacto Econômico 🛍️ Varejo abaixo do esperado A desaceleração do varejo reflete fragilidade no consumo interno, apontando para a baixa confiança dos consumidores e impacto contínuo da desaceleração imobiliária e do desemprego juvenil. 🏭 Produção industrial surpreende O setor industrial apresentou crescimento acima do esperado, puxado por setores ligados à exportação e estímulos estatais. No entanto, a base de comparação favorável e o fraco desempenho doméstico ainda preocupam. 🧱 Investimentos estagnados O investimento urbano, especialmente no setor imobiliário, segue fraco, o que reforça o risco estrutural de desaceleração prolongada. 👥 Desemprego mostra leve melhora A taxa de desemprego recuou ligeiramente, mas permanece elevada. O desemprego jovem não foi divulgado neste dado, o que pode esconder tensões sociais crescentes. 🧭 O que esperar nos mercados: Mercado Expectativa 🪙 Ouro (XAU/USD) Tendência de alta reforçada por sinais de estímulo na China 💵 Dólar/Yuan (USD/CNH) Volatilidade elevada; possível intervenção do PBoC 📈 Ações chinesas Volátil; industriais podem subir, consumo tende a recuar 🛢️ Commodities Apoio marginal via indústria; consumo doméstico limita rali 🧠 Comentário do analista Igor Pereira – ExpertFX School: 📌 Conclusão A leitura mista da economia chinesa reforça o cenário de transição global: crescimento frágil nos emergentes, incertezas geopolíticas crescentes e necessidade de reavaliação de portfólios. A China ainda busca seu equilíbrio entre estímulo e controle de riscos sistêmicos — o que deve continuar gerando volatilidade no curto prazo. Na ExpertFX School, seguimos monitorando os sinais macroeconômicos globais para orientar decisões estratégicas de traders e investidores institucionais. -
S&P Global Ratings: Adoção institucional do Bitcoin está apenas começando
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📊 S&P Global Ratings: Adoção institucional do Bitcoin está apenas começando 📌 Criptoativos, macroeconomia e o novo ciclo de monetização do BTC 📅 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE A agência S&P Global Ratings publicou um relatório contundente que reforça o que muitos analistas atentos ao mercado cripto já vêm percebendo: a adoção institucional do Bitcoin (BTC) está apenas no começo. Segundo a S&P, estamos ainda nas fases iniciais de um movimento de transformação estrutural do BTC — que está sendo reclassificado de ativo especulativo para ativo estratégico institucional, com implicações profundas para a macroeconomia e os mercados financeiros tradicionais. 🔍 Principais vetores dessa nova fase de adoção: 📈 1. ETFs de Bitcoin nos EUA (2024) A liberação dos ETFs à vista de BTC nos Estados Unidos abriu caminho para a entrada de bilhões de dólares institucionais, oferecendo aos investidores uma porta de acesso regulada e transparente ao mercado. 🏢 2. Adoção por empresas e governos Empresas como Tesla e MicroStrategy continuam acumulando BTC como ativo de reserva. Países como El Salvador iniciaram políticas de adoção soberana. Cresce também o interesse de fundos soberanos e fundos de pensão. 💵 3. Hedge contra inflação e desdolarização Com os déficits fiscais dos EUA em níveis alarmantes, juros reais elevados e pressões inflacionárias persistentes, o Bitcoin começa a ganhar espaço como alternativa a Treasuries e proteção contra a desvalorização do dólar. 🧾 4. Avanços regulatórios EUA, Reino Unido e União Europeia estão formalizando marcos regulatórios que eliminam incertezas jurídicas e abrem as portas para a entrada massiva de capital institucional. 📌 Impactos esperados nos mercados: Setor Impacto Esperado 🪙 Criptoativos (BTC, ETH) Aumento da demanda institucional e valorização estrutural 🏦 Finanças Tradicionais Integração de criptoativos em carteiras institucionais 🌍 Macroeconomia Global Redefinição potencial do conceito de reserva de valor 🇺🇸 Dólar e Treasuries Pressão de diversificação e redução de dominância 🧠 Análise de Igor Pereira – ExpertFX School 🔮 O que esperar: Maior integração entre Wall Street e o universo cripto, com crescimento de derivativos, ETFs e plataformas de custódia institucional. Aumento do uso do Bitcoin como reserva estratégica por empresas e bancos centrais em países emergentes. Reconfiguração das carteiras institucionais globais, com BTC ganhando espaço ao lado de ouro, dólar e títulos soberanos. 📣 Conclusão O relatório da S&P Global é um divisor de águas: a adoção institucional do Bitcoin está apenas começando, mas já molda o futuro do sistema financeiro global. Para investidores atentos, gestores e traders profissionais, este é o momento de compreender as transformações em curso e posicionar-se estrategicamente. Na ExpertFX School, seguimos acompanhando essa transição com análises técnicas, macroeconômicas e educacionais de alta qualidade. -
🇬🇧📉 Reino Unido ultrapassa China e se torna o 2º maior detentor de Treasuries dos EUA pela 1ª vez em 25 anos 📆 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE Pela primeira vez desde 1999, o Reino Unido ultrapassou oficialmente a China como o segundo maior detentor estrangeiro de títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries). Esse movimento marca uma mudança estrutural significativa na geopolítica do capital global e acende alertas sobre o realinhamento dos fluxos financeiros internacionais. 📊 Dados atualizados: Japão permanece como maior detentor (posição nº1). Reino Unido assume a 2ª posição. China cai para o 3º lugar – nível mais baixo em décadas. 🔍 O que está por trás dessa mudança? Desacoplamento geoeconômico entre EUA e China: tensões comerciais, restrições tecnológicas e políticas de segurança nacional enfraqueceram a interdependência financeira. Redução estratégica de exposição da China aos EUA, com foco em diversificação para ouro, energia e ativos em moedas alternativas (como o euro e o yuan). Aumento técnico da custódia britânica: Londres funciona como hub financeiro global, e parte dessa alta reflete também operações de terceiros com clearing no Reino Unido. 📌 O que isso sinaliza para o mercado? Risco fiscal dos EUA sob escrutínio: se grandes credores (como China) estão reduzindo posições, o custo de financiamento americano pode subir. Reprecificação dos Treasuries: movimento pode forçar o mercado a reavaliar o risco soberano dos EUA, elevando os yields de longo prazo. Ouro e ativos reais em destaque: a redução da demanda chinesa por Treasuries reforça a tese de alocação em metais preciosos como proteção. 🧠 Análise do especialista Igor Pereira 🔮 O que esperar a seguir? Maior volatilidade nos mercados de renda fixa dos EUA. Dólar pode sofrer pressão de médio prazo, com perda de confiança de grandes credores. Aumento da demanda global por alternativas ao dólar: ouro, yuan, franco suíço e criptoativos ganham relevância como reservas internacionais. Reações políticas e retóricas nos EUA sobre segurança econômica e autonomia financeira. 💡 Conclusão O reposicionamento do Reino Unido como segundo maior credor dos EUA, superando a China, é mais do que uma curiosidade estatística — é uma mudança de paradigma nas finanças internacionais. Para os traders e investidores, o momento exige atenção redobrada com renda fixa americana, dólar, ouro e ativos defensivos. Continue acompanhando a ExpertFX School para mais análises exclusivas com profundidade técnica.
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💵📊 Crescimento da oferta monetária M2 sinaliza liquidez em expansão: impacto construtivo para os mercados 📆 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE A oferta monetária M2 dos Estados Unidos, que representa um dos principais termômetros de liquidez sistêmica, voltou a crescer 4,1% ao ano, marcando uma inversão relevante após a contração mais profunda dos últimos 65 anos. Esse movimento é interpretado por analistas como altamente construtivo para os mercados de risco, especialmente para o mercado acionário. 📌 O que é a M2 e por que ela importa? A M2 inclui moeda em circulação, depósitos à vista e depósitos de poupança de curto prazo, representando o volume total de dinheiro disponível para consumo, investimento e especulação. É um dos indicadores mais observados por bancos centrais, economistas e traders globais. M2 em expansão = aumento de liquidez, estímulo econômico implícito, suporte a ativos de risco. M2 em contração = aperto de liquidez, maior restrição de crédito, impacto negativo para ativos sensíveis a juros. 🔍 Contexto macroeconômico atual Após um longo período de aperto monetário pelo Federal Reserve, que levou a uma contração significativa da base monetária, o crescimento recente de 4,1% na M2 pode indicar uma normalização das condições financeiras ou até mesmo um sinal precoce de reversão de política monetária no horizonte. 📈 Impactos no mercado financeiro Mercado de ações: historicamente sensível à liquidez, tende a responder positivamente à expansão da M2, principalmente setores cíclicos e de tecnologia. Ouro (XAU/USD): embora se beneficie da liquidez, o impacto dependerá da trajetória do dólar e das taxas reais. Dólar americano (DXY): pode sofrer pressão de desvalorização com maior oferta monetária, favorecendo moedas emergentes. Criptomoedas: ativos como Bitcoin tendem a ganhar força como reserva alternativa quando há aumento estrutural da base monetária. 🧠 Análise do especialista Igor Pereira 📌 O que esperar nos próximos meses? Maior apetite por risco nos mercados de capitais. Possível reprecificação de ativos com base na melhora de liquidez. Monitoramento contínuo da trajetória de inflação e juros, para avaliar se o Fed poderá iniciar cortes em breve. Potencial impacto positivo em commodities e metais preciosos, caso o dólar comece a ceder. Conclusão: A expansão da M2 marca um ponto de inflexão importante na narrativa de restrição monetária. Se esse crescimento for mantido ou acelerado, os mercados podem estar à beira de uma nova perna de alta, especialmente nos ativos de risco. A ExpertFX School continuará monitorando os desdobramentos e trará atualizações exclusivas com análises do analista Igor Pereira.
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🚢📦 Explosão nas reservas de frete da China para os EUA: alta de 275% em uma semana acende alerta de choque logístico 📆 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE As reservas de frete marítimo da China para os Estados Unidos dispararam 275% nesta semana em comparação à semana anterior, segundo dados de operadores logísticos internacionais. A demanda por espaço em navios superou amplamente a oferta disponível, provocando um congestionamento antecipado nos principais portos chineses e americanos. 📌 O que está acontecendo? Explosão de reservas antecipadas por parte de importadores americanos, antecipando rupturas nas cadeias de suprimentos e/ou novas tarifas comerciais; Temor de restrições geopolíticas, especialmente após declarações do Presidente Donald Trump sobre reações duras à manipulação cambial e barreiras industriais; Estoque global reduzido de contêineres e navios, ainda reflexo da pandemia e realocações logísticas de longo prazo. 📉 Impactos nos mercados: 🛢️ Commodities e Indústria Frete elevado → inflação nos preços finais de produtos e insumos industriais; Custos logísticos afetam margens de lucro em empresas exportadoras/importadoras de setores como varejo, eletrônico e autopeças. 💹 Moedas Yuan (CNH) sob pressão com aumento nas saídas cambiais via comércio; Dólar (USD) tende a se valorizar no curto prazo com aumento da demanda por hedge em contratos de frete e seguros marítimos. 🛍️ Ações setoriais Empresas de logística e transporte (Maersk, ZIM, Matson) podem ter valorização forte; Varejistas e importadoras americanas (ex: Walmart, Target) devem sofrer pressão de custo. 🪙 Ouro Tendência de valorização como hedge inflacionário e proteção contra disfunções comerciais globais. 📈 O que esperar nos próximos dias: Escalada nos preços de frete marítimo spot, especialmente nas rotas Ásia-EUA; Possíveis intervenções governamentais ou subsídios logísticos por parte de Pequim e Washington; Aumento da volatilidade no Baltic Dry Index (BDI) e índices de frete como SCFI e WCI; Mais disparidades nos preços regionais de commodities e produtos manufaturados. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira: 🔍 Conclusão A disparada nas reservas de frete China-EUA é um reflexo claro da crescente instabilidade no comércio global. Os mercados devem se preparar para mais inflação, disfunção logística e reprecificação de ativos ligados ao comércio internacional. Investidores atentos devem observar com cautela os setores de transporte, varejo, commodities e moedas asiáticas.
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🇺🇸💥 Moody's rebaixa classificação de crédito dos EUA e expõe crise fiscal de longo prazo 📆 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito de longo prazo dos Estados Unidos de AAA para AA1, marcando o último selo de triplo A perdido entre as três grandes agências de rating. A decisão histórica reforça o alerta já sinalizado por Fitch e S&P nos últimos anos: a trajetória fiscal dos EUA está em rota de insustentabilidade. 📉 Motivos para o downgrade: Déficits fiscais persistentes em níveis críticos, mesmo com economia em expansão; Ausência de disciplina fiscal no Congresso, com gastos elevados e impasse crônico sobre teto da dívida; Aumento acentuado dos custos com juros, alimentado por taxas elevadas e pela rolagem da dívida; Risco de deterioração institucional, com alta polarização política e fragilidade no processo orçamentário. 🗣️ Casa Branca reage A Casa Branca respondeu à medida com críticas à Moody’s, mas o Presidente Donald Trump sinalizou disposição para ações geopolíticas estratégicas, incluindo uma possível visita à China para conversas diretas com Xi Jinping sobre política externa e temas econômicos. A proposta visa acalmar os mercados e mostrar comprometimento com estabilidade global. 🧠 Opinião do analista Igor Pereira: 💥 Impacto nos mercados: 🏛️ Títulos do Tesouro (Treasuries) Possível aumento nos yields de longo prazo (10-30 anos), como reflexo de risco fiscal percebido; ETFs de bonds longos como TLT e ZROZ sob pressão. 💵 Dólar (DXY) Pressão de curto prazo pode gerar alta técnica, mas fundamentos se deterioram; Enfraquecimento estrutural pode favorecer diversificação para moedas de mercados emergentes. 🪙 Ouro e Bitcoin Ouro tende a ser o principal beneficiário, com narrativa de proteção contra desvalorização de moeda e instabilidade fiscal; Criptoativos como o Bitcoin também podem atrair fluxo como hedge não convencional. 📉 Ações (S&P 500 / Nasdaq) Ações de crescimento (tech) e setores sensíveis a juros podem sofrer com reprecificação dos Treasuries; Volatilidade deve aumentar nas próximas sessões. 📌 O que esperar nos próximos dias: Declarações de emergência por parte do Tesouro americano ou da Casa Branca para conter fuga de credores; Elevação de spreads entre Treasuries e bonds de países fiscalmente mais estáveis; Crescimento de posições longas em ouro físico e ETFs lastreados em ouro (GLD, PHYS); Aumento da incerteza nos mercados emergentes sensíveis ao dólar. 📈 Conclusão do analista Igor Pereira:
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📦🚨 Maio "não-entregável"? Comex registra recorde de entregas físicas de ouro mesmo sem tarifas iminentes 📅 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE A Comex, principal bolsa de metais preciosos dos EUA, está novamente no centro das atenções. O mês de maio — tradicionalmente um “non-delivery month” para o ouro (XAU/USD) — está registrando um volume anômalo e crescente de solicitações de entrega física, mesmo após o esclarecimento de que não haverá tarifas sobre o ouro importado nos EUA. Essa dissonância entre expectativa e realidade levanta sérias questões sobre o que está por trás da pressão de entrega física, e o que isso revela sobre o cenário macroeconômico e institucional mais amplo. 📌 O que está acontecendo? Mesmo após o desmentido oficial de tarifas impostas por Washington sobre o ouro, os contratos futuros de maio na Comex continuam registrando: Volumes de entrega física recorde para um mês não designado para liquidação física; Atividade institucional atípica, com retiradas diretas dos armazéns (registered inventory); Retirada líquida superior ao padrão histórico do mesmo período entre 2018 e 2023. 🔍 Por que isso importa? Na mecânica da Comex, meses não-entregáveis geralmente servem como períodos de rolagem e especulação — não para solicitação maciça de entrega física. Quando há pico de demanda física fora do padrão, isso costuma refletir desconfiança sistêmica ou necessidade urgente de proteção patrimonial por parte de players institucionais. 🧠 Opinião do Analista Igor Pereira: 🏦 Possíveis explicações para a pressão de entrega: Desdolarização silenciosa: bancos centrais e grandes fundos estão acumulando ouro físico fora do sistema tradicional de custódia ocidental; Medo de congelamento de ativos ou sanções: reflexo de experiências com Rússia, Venezuela e outras nações impactadas por política externa dos EUA; Preocupações com a liquidez real da Comex: divergência entre “registered gold” e o volume total de contratos pode gerar corrida por ouro físico; Reposicionamento estratégico: hedge funds e family offices estão substituindo Treasuries por metais físicos diante da deterioração fiscal dos EUA. 📊 Impacto no Mercado Financeiro Ouro (XAU/USD) Pressionado no curto prazo por realizações técnicas, mas o fundamento estrutural segue extremamente bullish; Recorde de entregas reforça narrativa de demanda real por proteção patrimonial. Dólar (DXY) Pode apresentar força relativa no curto prazo, mas tende a enfraquecer estruturalmente diante do enfraquecimento da confiança global nos ativos em dólar. Ações e Treasuries Mercado de títulos longos (30 anos) sob pressão com fuga de credores; Cresce a rotação de portfólios para ativos tangíveis. 🔮 O Que Esperar? Mais demanda por ouro físico nos próximos meses, mesmo em períodos não-entregáveis; Pressão sobre estoques da Comex e aumento de saques de ETFs lastreados em ouro (como o GLD); Aumento de spreads entre o preço do ouro em papel e no mercado físico. Retórica oficial para tentar conter a fuga de confiança nos mercados de futuros e no dólar. ✅ Conclusão do analista Igor Pereira:
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🚨 Jamie Dimon (JPMorgan) Reitera Alerta de Recessão Global: “O Risco Está Subestimado” 📅 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, voltou a alertar os mercados globais sobre o risco iminente de uma recessão nos Estados Unidos e no cenário global. Em declarações recentes a investidores institucionais, Dimon reforçou que a economia global está caminhando para uma desaceleração mais severa do que os modelos atuais sugerem, e que o mercado ainda subestima os riscos sistêmicos em curso. 📉 Contexto Atual Com a política monetária nos EUA ainda em terreno restritivo, déficits fiscais crescentes e um ambiente geopolítico extremamente instável, as preocupações com uma contração econômica ganharam força entre os grandes bancos de investimento. Jamie Dimon aponta três grandes catalisadores para uma possível recessão: Persistência de juros elevados por mais tempo do que o esperado; Estresse acumulado em crédito corporativo e mercado imobiliário comercial; Tensões geopolíticas (China, Rússia, Oriente Médio) que minam a confiança e dificultam decisões de investimento globalmente. 🧠 Opinião do Analista Igor Pereira: 📌 Impactos no Mercado Financeiro Caso o cenário projetado por Dimon se materialize, os impactos nos ativos de risco podem ser significativos: 📊 Ações: Possível queda nos múltiplos de empresas de crescimento e tecnologia; Sinais de topo técnico em índices como S&P 500 e Nasdaq, diante da fragilidade macroeconômica. 💵 Moedas: Dólar (DXY) pode inicialmente se fortalecer como refúgio, mas se enfraquecer caso o foco volte para o déficit e dívida dos EUA. 🏦 Juros: Cresce a expectativa de cortes agressivos pelo Fed em caso de recessão profunda; Curva de juros já antecipa afrouxamento em 2025. 🪙 Ouro e ativos reais: O ouro (XAU/USD) tende a ser um dos maiores beneficiados como reserva de valor frente à instabilidade fiscal e monetária; Commodities reais e Bitcoin também ganham força como proteção alternativa. 🔎 O Que Esperar? Nos próximos trimestres, os investidores devem acompanhar com atenção: Dados de emprego nos EUA: deterioração pode acelerar apostas em cortes de juros; Lucros corporativos: surpresas negativas podem desencadear correções; Política fiscal: qualquer paralisação no Congresso ou aumento do teto da dívida reacende temores. ✅ Conclusão do Analista Igor Pereira:
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🌍 Rendimentos de Títulos Globais de 30 Anos Disparam e Acendem Alerta de “Emergência” nos Mercados Financeiros 📅 Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE Os mercados globais de renda fixa estão sinalizando uma possível ruptura silenciosa no sistema financeiro. Nas últimas semanas, os rendimentos (yields) dos títulos soberanos de 30 anos registraram um movimento sincronizado de alta nas principais economias do mundo, incluindo Estados Unidos, Alemanha e Japão — um fenômeno raro que os analistas já classificam como um alerta de emergência estrutural. 🔍 Diagnóstico Atual do Mercado A escalada dos yields de longo prazo reflete uma reprecificação profunda de risco nos mercados de dívida soberana. Essa movimentação está sendo interpretada como um sintoma claro de deterioração da confiança fiscal de longo prazo e uma revisão estrutural das expectativas inflacionárias e monetárias. 📊 Destaques por Região: 🇺🇸 Estados Unidos: O Treasury de 30 anos rompeu níveis técnicos críticos, com investidores exigindo prêmios de risco maiores diante do déficit fiscal persistente, menor demanda internacional por Treasuries e inflação resiliente. 🇩🇪 Alemanha: O Bund de 30 anos subiu de forma acentuada, refletindo revisões nas políticas fiscais da zona do euro e aumento do risco geopolítico na fronteira leste. 🇯🇵 Japão: Mesmo com o BoJ mantendo uma política acomodatícia, os JGBs de longo prazo estão sob pressão, indicando perda de confiança na sustentabilidade fiscal do país. 📌 O Que Esperar a Partir de Agora? Segundo Igor Pereira, a elevação dos yields globais de 30 anos não é um movimento técnico isolado, mas sim um ajuste profundo de percepção dos investidores em relação ao futuro das finanças públicas: 💥 Impactos Esperados no Mercado Financeiro A sincronização dessa alta nos yields terá efeitos em cadeia sobre múltiplos ativos: 🧨 Ações: Setores de crescimento (como tecnologia) tendem a sofrer com o aumento dos juros reais. Empresas com alta alavancagem terão custo de capital significativamente mais elevado. 🏦 Bancos Centrais: Maior pressão sobre Fed, BCE e BoJ para sinalizar medidas, o que pode aumentar a volatilidade institucional. Cresce o risco de “perda de controle” da curva longa de juros. 💵 Dólar: Pode se fortalecer no curto prazo como ativo de refúgio, mas sofrerá se o foco migrar para o risco fiscal dos EUA. 🪙 Ouro e Bitcoin: Devem se beneficiar como proteção contra desvalorização das moedas fiduciárias e risco sistêmico soberano. Expectativa de nova rodada de alocações institucionais em ativos reais e alternativos. 📉 ETFs de Bonds: Produtos como TLT, ZROZ e EDV já registram quedas acentuadas e devem continuar sofrendo com a reprecificação de curvas longas. 🧠 Análise Técnica e Estratégica De acordo com Igor Pereira, o movimento atual nos yields de 30 anos pode estar antecipando: O fim do bull market secular de 40 anos nos títulos de longo prazo; Uma mudança estrutural na política fiscal global, com limites claros para déficits contínuos; Maior dependência de financiamento interno (crowding-out) e pressões inflacionárias persistentes. ✅ Conclusão: O Mercado Está Enfrentando uma Mudança de Regime A disparada dos rendimentos de 30 anos ao redor do mundo indica uma revolução silenciosa nas expectativas de política econômica global. Traders, investidores e gestores devem se preparar para um ambiente mais volátil, com riscos fiscais crescentes, novas estratégias de proteção e o aumento da relevância do ouro (XAU/USD) e ativos reais como componentes centrais dos portfólios de Bancos Centrais.
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Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | Membro WallStreet NYSE 🔍 Neste relatório exclusivo de 16/05/2025, apresento uma análise macroeconômica completa sobre o ouro (XAU/USD), incluindo projeções técnicas, fluxo institucional, geopolítica, comportamento dos bancos centrais e o impacto das políticas monetárias dos EUA. Com gráficos, dados detalhados e cenários para curto, médio e longo prazo, este material é indispensável para traders e investidores que buscam se posicionar estrategicamente no mercado de metais preciosos. 📥 Download gratuito em anexo. 16-05 Relatório Macrofinanceiro Completo – Ouro Americano (XAUUSD) .pdf
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Premium — Pausa no ouro é técnica: relatório Incrementum por Igor Pereira
um tópico no fórum postou Igor Pereira Sentimento de Mercado
📊 Premium — Pausa no ouro é técnica: relatório Incrementum por Igor Pereira A recente pausa na alta do ouro, após atingir o recorde histórico de US$ 3.500/oz em abril, é interpretada não como um fim da tendência, mas como uma correção saudável dentro de uma "década dourada" para o metal precioso — segundo Ronald-Peter Stöferle, gestor da Incrementum AG. 🔍 Contexto Atual: pausa com fundamento técnico e macroeconômico Desde o acordo EUA-China que suspendeu parte das tarifas por 90 dias, o ouro recuou para abaixo de US$ 3.200, perdendo momentaneamente força como porto seguro. A melhora das expectativas de crescimento global favoreceu bolsas de valores e reduziu a demanda defensiva pelo metal. Contudo, a estrutura macro continua favorável ao ouro no médio e longo prazo, sustentada por: Política cambial dos EUA: governo Trump favorece dólar fraco e incentiva a substituição dos Treasuries por ativos reais. Compras recordes de bancos centrais: mais de 1.000 toneladas/ano, por 3 anos consecutivos, especialmente de países emergentes. Desconfiança sistêmica em relação aos ativos em dólar, principalmente após o congelamento das reservas russas. 📉 Onde estamos no ciclo de alta do ouro? Igor Pereira usa as previsões da gestora de fundos Incrementum AG e aplica a Teoria de Dow para entender o estágio atual do bull market: Fase de Acumulação: encerrada (2018–2020) Fase de Participação Pública (atual) Crescimento da atenção da mídia Entrada gradual de institucionais Investidor de varejo ainda tímido (ETFs mostram fluxo moderado) Fase de Distribuição: ainda distante 📌 Segundo a Igor Pereira com as previsões da Incrementum, o ouro está no meio da fase de participação pública, o que sugere margem expressiva de valorização futura de longo prazo, especialmente com a entrada de investidores de varejo ocidentais. 💡 "Performance-Gold": o próximo passo da alta Ativos com performance mais agressiva que o ouro físico: Mineração de ouro (HUI): ainda 40% abaixo do pico de 2011 Prata: rácio ouro/prata acima de 100 → forte potencial de valorização Bitcoin: reconhecido nos EUA como reserva estratégica pelo governo Trump Estudo de caso – prata: Déficit de 150 milhões de onças em 2024, quarto ano consecutivo Em 6 das últimas 7 bull markets, a prata superou o ouro Incrementum prevê que a prata liderará a próxima etapa da alta 📈 Projeções da Incrementum para 2030: Ativo Preço Alvo (Base) Observação Ouro US$ 4.800/oz Tese estrutural de escassez + desdolarização Bitcoin US$ 325.000 Se alcançar 50% da capitalização do ouro 🧠 Impactos e Oportunidades para o Mercado 1. Ouro (XAU/USD): Fase de consolidação saudável Suporte institucional forte (bancos centrais, principalmente China) Reforço estrutural com dólar fraco e desdolarização 2. Mineração e Prata: Alavancagem assimétrica ao ouro Múltiplos descontados vs. histórico Forte potencial para diversificação em portfólios táticos 3. Bitcoin: Complementar ao ouro, com potencial de se tornar ativo de reserva institucional Ainda subpenetrado comparado ao ouro 📌 Análise Final – Igor Pereira | ExpertFX School 📊 Conteúdo Premium ExpertFX School – Acompanhe as atualizações técnicas e fundamentais com foco institucional. Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE -
📊 Dados dos EUA sinalizam alívio inflacionário, mas atividade segue fraca – Impactos nos mercados Nesta quinta-feira (15/05), o mercado recebeu uma série de indicadores econômicos dos EUA, com destaque para a desaceleração da inflação ao produtor (PPI) e sinais mistos da atividade manufatureira. 🇺🇸 Resumo dos Dados Divulgados 🔻 Inflação ao Produtor – PPI (Abril) Mensal: -0,5% (anterior: -0,4%) Anual: +2,4% (anterior: +2,7%) Núcleo (Core PPI) Anual: +3,1% (anterior: +3,3%) 🟢 Sinal claro de desaceleração inflacionária 📉 Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego 229 mil (em linha com as expectativas e com a semana anterior) ⚖️ Mercado de trabalho ainda resiliente, sem surpresa 🏭 NY Empire State Manufacturing Index (Maio) -9,2 (esperado: -8,2 | anterior: -8,1) 🔴 Atividade industrial regional segue em contração 🏭 Philadelphia Fed Manufacturing Index (Maio) -4,0 (esperado: -11,3 | anterior: -26,4) 🟢 Melhora relevante, ainda que em terreno negativo 🧠 O que esperar e impactos no mercado 1. Alívio para o Fed: A desaceleração do PPI, especialmente no núcleo, reforça a tese de que as pressões inflacionárias estão perdendo força. Isso aumenta a expectativa de cortes de juros no segundo semestre, principalmente se o CPI também continuar cedendo. 2. Apoio ao ouro (XAU/USD): Com menos pressão inflacionária e sinais de desaceleração econômica, os rendimentos dos Treasuries podem ceder, impulsionando o ouro como reserva de valor. 3. Risco para o dólar: A combinação de inflação mais branda e atividade fraca tende a enfraquecer o dólar no curto prazo, favorecendo ativos como euro, libra e metais. 4. Bolsa americana em foco: A leitura dovish do PPI e a recuperação do índice da Filadélfia podem dar fôlego ao S&P 500, mas o viés de contração na atividade industrial ainda exige cautela. 📌 Análise do Analista Igor Pereira – ExpertFX School 🔍 Análise Técnica + Fundamental | ExpertFX School Por Igor Pereira – Analista de Mercado | Membro WallStreet NYSE
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OURO DESABA NA COMEX: MAIO TEM QUEDA AGUDA APÓS ALCANÇAR MÁXIMA HISTÓRICA EM MAIO Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School O contrato futuro de ouro com vencimento em maio na Comex encerrou esta quarta-feira (14) em forte queda de US$ 58,90 por onça-troy, ou -1,82%, fechando a US$ 3181,40. Esse é o menor nível de fechamento desde 10 de abril de 2025. A desvalorização representa a quarta queda nas últimas seis sessões, refletindo uma possível realização de lucros e reprecificação diante de fatores macroeconômicos e geopolíticos que vinham impulsionando o ouro recentemente. 📉 Resumo dos Dados Técnicos Recentes do Ouro (COMEX, Maio 2025): Fechamento de hoje: US$ 3181,40 Queda diária: -1,82% (-US$ 58,90) Mínimo desde: 10 de abril de 2025 Distância da máxima histórica: -6,74% (recorde de US$ 3411,40 em 6 de maio de 2025) Acumulação 2025: +21,00% (alta de US$ 552,20 no ano) Performance em 12 meses: +33,19% Queda no mês de maio: -3,74% 📊 Contexto e Impacto no Mercado O movimento atual reflete uma correção técnica após máximas históricas, desencadeada por: Recuo nas tensões geopolíticas recentes, especialmente no Oriente Médio, que diminuiu o apelo por ativos de segurança. Expectativa de manutenção de juros elevados nos EUA, com o mercado ajustando apostas sobre cortes do Fed. Força momentânea do dólar e aumento nos rendimentos dos Treasuries, que reduzem o apelo relativo do ouro. 🔎 O Que Esperar? Cenário técnico ainda sugere suporte na região dos US$ 3100, mas uma perda dessa faixa pode abrir caminho para o teste da média de 100 dias, próxima de US$ 3050. Do lado institucional, observa-se um arrefecimento no fluxo de compras por parte de fundos e ETFs de metais, enquanto os bancos centrais asiáticos (principalmente China) seguem comprando de forma seletiva. 💡 Impacto para o Trader Curto prazo: Volatilidade elevada exige gestão de risco reforçada; possíveis oportunidades em pullbacks. Médio prazo: Ouro segue com viés altista estrutural, apesar da correção. A posição institucional permanece forte, o que sugere retomadas futuras. Atenção à agenda: Foco em dados de inflação dos EUA, discurso de membros do Fed e decisões de política monetária global. Análise Técnica e Fundamentalista por Igor Pereira Membro WallStreet NYSE – ExpertFX School
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Radar Global de Riscos: Trégua Temporária na Guerra Comercial — Impactos e Perspectivas para o Mercado Por Igor Pereira, Membro Wall Street NYSE – ExpertFX School | 13 de maio de 2025 Resumo Executivo A guerra comercial entre EUA e China sofreu uma desaceleração significativa. A suspensão temporária das tarifas recíprocas impulsionou os mercados globais, com o S&P 500 e o Nasdaq registrando fortes altas. No entanto, a tarifa base de 10% dos EUA sobre a maioria dos países permanece em vigor, sinalizando que essa pausa é mais estratégica do que definitiva. O cenário ainda é de incerteza, mas com viés de alívio tático. O que aconteceu? Tarifas Temporariamente Reduzidas: EUA e China acordaram suspender as tarifas recíprocas por 90 dias. Produtos chineses entrarão nos EUA com tarifa reduzida de 145% para 30%, enquanto a China cortou tarifas de 125% para 10%. Tarifa Efetiva dos EUA: Caiu de cerca de 25% para 15%, nível mais viável para geração de receita tarifária sem comprometer tanto as importações. Impacto nos Mercados: Ações: S&P 500 subiu 3,3%, Nasdaq 4,4%, Euro Stoxx 50 1,6%, Hang Seng 3%, CSI 300 da China 1,2%. Ouro (XAU/USD): Caiu 3,1% para US$ 3.190/onça. Dólar: Índice DXY subiu 1,4%. Treasuries: Juros dos Títulos de 10 anos subiram 9bps, refletindo maior apetite por risco. Cenário Base e Projeções Tarifa Efetiva dos EUA: Espera-se que permaneça entre 15% e 20% até o final de 2025. China: Tarifa específica entre 30% e 40%. Resto do Mundo: Tarifa média de 10% a 15%. A redução parcial das tarifas se assemelha ao efeito de um aumento de 2% no imposto sobre valor agregado, com impacto negativo moderado no crescimento econômico e elevação nos preços — sem gerar recessão imediata. Fatores de Risco e Acompanhamento Tribunais nos EUA: Ações judiciais contra as tarifas da administração Trump podem acelerar reduções adicionais. Um caso importante será julgado em 13 de maio, envolvendo o uso do International Emergency Economic Powers Act. Pressão Política Interna: A queda de aprovação presidencial e resistência do setor privado aumentam a probabilidade de reversão tarifária. Geopolítica: Negociações diretas entre Ucrânia e Rússia na Turquia podem gerar uma trégua, impulsionando o apetite por risco. Setores em Foco Farmacêuticas: Trump anunciou precificação “Nação Mais Favorecida” para remédios, com corte de até 59%. Apesar do impacto potencial, desafios legais e legislativos devem mitigar riscos de curto prazo. Tecnologia e Comunicação: Continuam atrativos. O alívio tarifário favorece os gigantes tech e o setor de semicondutores. Biotecnologia: ETF iShares Biotech subiu 4,7%. O setor pode se beneficiar de menor pressão tarifária e avanços em inovação. Estratégias Recomendadas Neutralidade para Ações dos EUA: Após alta de 11% desde abril, o risco-retorno atual está mais equilibrado. Não é recomendação de venda, mas sim cautela tática. Aumentar exposição à China: Tarifa mais baixa e possível estímulo fiscal chinês beneficiam ações de tecnologia e crescimento. Venda de Ralis do Dólar: Recomendamos usar valorização pontual do USD para realocar para euro, iene, libra e dólar australiano — dado o provável enfraquecimento do dólar à medida que o déficit dos EUA se torna foco. Temas de Inovação Transformacional (TRIO): Inteligência Artificial Energia e Recursos Longevidade (especial atenção à farmacêutica chinesa) Impacto no Ouro (XAU/USD) A queda de 3,1% reflete a menor aversão ao risco após a trégua comercial. No entanto, o suporte estrutural ao ouro permanece, diante: Do risco de reversão da trégua; Da fragilidade fiscal dos EUA; De fluxos dos bancos centrais (especialmente China). O que esperar: Caso a tarifa de 30-40% sobre a China persista, o ouro pode retomar força como hedge contra guerra comercial, inflação e enfraquecimento do dólar. Conclusão A trégua tarifária é um desenvolvimento positivo, mas frágil. O alívio nos mercados reflete uma aposta em continuidade das negociações, mas os fundamentos estruturais (déficit dos EUA, geopolítica, e excesso de endividamento) continuam dando suporte a ativos defensivos, como ouro e utilities. Atenção nos próximos dias: Política monetária Jerome Powell na quinta-feira (15); Reunião Rússia-Ucrânia na Turquia; Declarações futuras sobre política fiscal e tarifária de Trump. Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro – Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Desde 2017 trazendo análise técnica e fundamental para traders profissionais.
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Radar Global de Riscos: Trégua Temporária na Guerra Comercial — Impactos e Perspectivas para o Mercado Por Igor Pereira, Membro Wall Street NYSE – ExpertFX School | 13 de maio de 2025 Resumo Executivo A guerra comercial entre EUA e China sofreu uma desaceleração significativa. A suspensão temporária das tarifas recíprocas impulsionou os mercados globais, com o S&P 500 e o Nasdaq registrando fortes altas. No entanto, a tarifa base de 10% dos EUA sobre a maioria dos países permanece em vigor, sinalizando que essa pausa é mais estratégica do que definitiva. O cenário ainda é de incerteza, mas com viés de alívio tático. O que aconteceu? Tarifas Temporariamente Reduzidas: EUA e China acordaram suspender as tarifas recíprocas por 90 dias. Produtos chineses entrarão nos EUA com tarifa reduzida de 145% para 30%, enquanto a China cortou tarifas de 125% para 10%. Tarifa Efetiva dos EUA: Caiu de cerca de 25% para 15%, nível mais viável para geração de receita tarifária sem comprometer tanto as importações. Impacto nos Mercados: Ações: S&P 500 subiu 3,3%, Nasdaq 4,4%, Euro Stoxx 50 1,6%, Hang Seng 3%, CSI 300 da China 1,2%. Ouro (XAU/USD): Caiu 3,1% para US$ 3.190/onça. Dólar: Índice DXY subiu 1,4%. Treasuries: Juros dos Títulos de 10 anos subiram 9bps, refletindo maior apetite por risco. Cenário Base e Projeções Tarifa Efetiva dos EUA: Espera-se que permaneça entre 15% e 20% até o final de 2025. China: Tarifa específica entre 30% e 40%. Resto do Mundo: Tarifa média de 10% a 15%. A redução parcial das tarifas se assemelha ao efeito de um aumento de 2% no imposto sobre valor agregado, com impacto negativo moderado no crescimento econômico e elevação nos preços — sem gerar recessão imediata. Fatores de Risco e Acompanhamento Tribunais nos EUA: Ações judiciais contra as tarifas da administração Trump podem acelerar reduções adicionais. Um caso importante será julgado em 13 de maio, envolvendo o uso do International Emergency Economic Powers Act. Pressão Política Interna: A queda de aprovação presidencial e resistência do setor privado aumentam a probabilidade de reversão tarifária. Geopolítica: Negociações diretas entre Ucrânia e Rússia na Turquia podem gerar uma trégua, impulsionando o apetite por risco. Setores em Foco Farmacêuticas: Trump anunciou precificação “Nação Mais Favorecida” para remédios, com corte de até 59%. Apesar do impacto potencial, desafios legais e legislativos devem mitigar riscos de curto prazo. Tecnologia e Comunicação: Continuam atrativos. O alívio tarifário favorece os gigantes tech e o setor de semicondutores. Biotecnologia: ETF iShares Biotech subiu 4,7%. O setor pode se beneficiar de menor pressão tarifária e avanços em inovação. Estratégias Recomendadas Neutralidade para Ações dos EUA: Após alta de 11% desde abril, o risco-retorno atual está mais equilibrado. Não é recomendação de venda, mas sim cautela tática. Aumentar exposição à China: Tarifa mais baixa e possível estímulo fiscal chinês beneficiam ações de tecnologia e crescimento. Venda de Ralis do Dólar: Recomendamos usar valorização pontual do USD para realocar para euro, iene, libra e dólar australiano — dado o provável enfraquecimento do dólar à medida que o déficit dos EUA se torna foco. Temas de Inovação Transformacional (TRIO): Inteligência Artificial Energia e Recursos Longevidade (especial atenção à farmacêutica chinesa) Impacto no Ouro (XAU/USD) A queda de 3,1% reflete a menor aversão ao risco após a trégua comercial. No entanto, o suporte estrutural ao ouro permanece, diante: Do risco de reversão da trégua; Da fragilidade fiscal dos EUA; De fluxos dos bancos centrais (especialmente China). O que esperar: Caso a tarifa de 30-40% sobre a China persista, o ouro pode retomar força como hedge contra guerra comercial, inflação e enfraquecimento do dólar. Conclusão A trégua tarifária é um desenvolvimento positivo, mas frágil. O alívio nos mercados reflete uma aposta em continuidade das negociações, mas os fundamentos estruturais (déficit dos EUA, geopolítica, e excesso de endividamento) continuam dando suporte a ativos defensivos, como ouro e utilities. Atenção nos próximos dias: Política monetária Jerome Powell na quinta-feira (15); Reunião Rússia-Ucrânia na Turquia; Declarações futuras sobre política fiscal e tarifária de Trump. Igor Pereira Analista de Mercado Financeiro – Membro Wall Street NYSE ExpertFX School – Desde 2017 trazendo análise técnica e fundamental para traders profissionais.
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UBS O Ouro Ainda Tem Brilho em Meio ao Alívio Comercial entre EUA e China?
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UBS O Ouro Ainda Tem Brilho em Meio ao Alívio Comercial entre EUA e China? Por Igor Pereira, Analista de Mercado Financeiro | ExpertFX School Após a forte alta do ouro impulsionada pelo anúncio das tarifas do “Dia da Libertação” — marco simbólico da política protecionista da atual administração Trump — o metal precioso parece ter perdido fôlego. Essa desaceleração no rali está diretamente ligada à recente distensão nas tensões comerciais entre EUA e China, que vêm sinalizando um processo de reaproximação tarifária. Impacto Cambial: O Dólar Retoma Forças O índice do dólar (DXY), que havia caído 5,3% entre 2 e 21 de abril, já recuperou cerca de 3,5%, refletindo essa melhora no sentimento de risco global. A força do dólar tem impacto direto sobre o ouro, pois um USD mais forte torna o metal mais caro para compradores estrangeiros, reduzindo a demanda internacional. Além disso, o S&P 500 retornou aos níveis anteriores a 2 de abril e o índice de volatilidade VIX está de volta às mínimas de março — ambos indicadores mostram que o apetite por risco se fortaleceu, pressionando o ouro como ativo de proteção. Fim da Tendência de Alta? Não Tão Rápido... Apesar do alívio tarifário, o estilo de governança da atual administração norte-americana — com reviravoltas inesperadas e comunicação volátil — ainda sustenta riscos estruturais. Isso significa que a atratividade do ouro como proteção contra incertezas políticas, monetárias e geopolíticas permanece intacta. Recomendação: A fraqueza atual nos preços do ouro deve ser vista como oportunidade de otimização de alocação em portfólios. O cenário continua favorável ao metal no médio/longo prazo. Demanda Estrutural Segue Robusta Segundo o World Gold Council, a demanda global por ouro no 1T25 se mantém firme: Bancos Centrais: Embora em fase de estabilização, continuam comprando como forma de diversificação cambial. ETFs: A demanda por ETFs de ouro surpreendeu positivamente, com 552 toneladas métricas no trimestre — mais que o dobro do mesmo período em 2024. Oferta: Não há sinais de expansão relevante da oferta, o que reforça a sustentação dos preços, mesmo com a valorização recente. Projeções Cambiais e Estratégia de Alocação Curto Prazo (até 3T25): O dólar ainda pode se manter resiliente, sustentado pelo otimismo em torno do acordo comercial e a expectativa de que o Federal Reserve postergue cortes de juros até setembro. Médio Prazo (a partir de 4T25): O cenário muda: com o início dos cortes de juros nos EUA e o fim do ciclo de flexibilização em outras economias, o diferencial de juros se tornará desfavorável ao dólar. Projetamos: EUR/USD: 1,18 até 1T26 USD/JPY: 138 até 1T26 AUD/USD: evitar quedas abaixo de 0,62 Recomendação Cambial: Reduzir ou proteger exposição ao USD em eventuais repiques. Favorecemos realocação para EUR, JPY e AUD como alternativas de reserva de valor e proteção cambial. Conclusão: Ouro Ainda É Essencial no Portfólio Apesar da alta volatilidade recente, o ouro mantém um papel estratégico como ativo de proteção diante de riscos geopolíticos, políticas econômicas controversas e instabilidade cambial. Alvo Central: US$ 3.500/oz Cenário Altista (aversão ao risco): US$ 3.800/oz Estratégia de Proteção: Opção de venda forçada em US$ 3.130/oz ou abaixo. Alocação recomendada: Ouro deve representar um percentual de um dígito médio em portfólios balanceados, especialmente os expostos a ativos denominados em USD. O Que Esperar e Impactos no Mercado Financeiro: Curto Prazo: Rali técnico limitado do USD, correção nos metais, aumento do apetite por risco. Médio Prazo: Retomada da tendência altista do ouro, enfraquecimento do dólar, retomada da demanda por proteção. Setores sensíveis: Commodities, câmbio emergente, tecnologia (sensível à política comercial), fundos alocados em metais e moedas fortes. 📌 Fique atento aos desdobramentos da política externa dos EUA, às decisões do Federal Reserve e à dinâmica da inflação global — todos fatores-chave para as próximas movimentações do ouro e do dólar. 📈 Análise por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE | ExpertFX School -
Fed alerta: Tarifas podem pressionar inflação e desacelerar crescimento em 2025
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📉 Fed alerta: Tarifas podem pressionar inflação e desacelerar crescimento em 2025 Por Igor Pereira – Analista de Mercado, Membro WallStreet NYSE 📰 Destaques do discurso do membro do Fed, Philip Jefferson: O Federal Reserve reforçou nesta quarta-feira (14) que a atual política monetária segue em um nível "moderadamente restritivo", considerada apropriada frente ao cenário macroeconômico. No entanto, o membro do Fed, Philip Jefferson, alertou para incertezas crescentes no horizonte, em especial diante das novas tarifas comerciais impostas pela administração Trump. 🧠 Análise do especialista – Igor Pereira Segundo o analista Igor Pereira, da ExpertFX School: 📌 Conclusão O Federal Reserve segue em modo de cautela, avaliando dados concretos antes de qualquer decisão sobre juros. As novas tarifas impostas pelo governo Trump colocam pressão adicional sobre os preços, podendo afetar diretamente a trajetória da inflação e o desempenho do dólar americano. A recomendação do analista Igor Pereira é de cautela redobrada nas operações com USD, buscando sempre proteção via commodities e pares correlacionados.-
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GRANDE DIVERGÊNCIA ENTRE O DÓLAR AMERICANO E OS RENDIMENTOS DOS TÍTULOS DO TESOURO Análise Técnica e Fundamental por Igor Pereira, Membro WallStreet NYSE Estamos diante de uma divergência estrutural entre o índice do dólar (DXY) e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA. Esta desconexão incomum aponta para dois caminhos possíveis: Ou os juros precisam subir ainda mais para estabilizar o dólar; Ou o dólar corre risco real de um colapso mais profundo. Pressão no DXY após tarifas de Trump Desde o anúncio de novas tarifas comerciais pela administração Trump, o índice do dólar passou a sofrer forte pressão vendedora. Isso pode indicar que o enfraquecimento atual da moeda americana não é apenas cíclico, mas estrutural. O vínculo entre dólar e rendimentos se rompeu Historicamente, o DXY se move em sintonia com os rendimentos dos Treasuries, já que taxas mais altas tornam o dólar mais atraente. Porém, pela primeira vez em anos, essa correlação está se rompendo. Gráfico mostra dólar enfraquecendo mesmo com yields altos Este fenômeno reforça o alerta de risco macroeconômico: Ou o Fed terá que subir os juros ainda mais (com riscos recessivos); Ou o dólar seguirá trajetória de colapso acentuado. Causa 1 – Tarifas e atividade econômica Tarifas são, essencialmente, impostos que reduzem a atividade econômica. Como o mercado cambial precifica crescimento, a desaceleração esperada enfraquece a moeda base. Essa é a explicação fundamental mais imediata para a divergência. Causa 2 – Redução no comércio global Tarifas mais amplas reduzem o volume de comércio internacional, que é majoritariamente transacionado em dólar. Com menos comércio global, há menos demanda por dólares, o que pressiona o DXY estruturalmente. Causa 3 – Desejo político por um dólar fraco Trump já afirmou em diversas ocasiões que prefere um dólar fraco para estimular a indústria americana. Um dólar mais desvalorizado favorece: Exportações; Indústria nacional; Reposicionamento geoeconômico dos EUA. Quebra técnica: dólar x euro Tecnicamente, o dólar rompeu sua linha de tendência de alta contra o euro, vigente desde 2008. Essa quebra sinaliza fragilidade técnica severa, aumentando o risco de colapso prolongado. Perspectiva e gestão de risco Não estávamos otimistas com o dólar nas quedas de 2023 e 2024, mas agora o cenário é ainda mais incerto e instável. A recomendação para traders e investidores é: Conclusão: o que esperar do mercado? A quebra estrutural entre DXY e yields sugere que: A confiança na moeda americana está enfraquecendo; A política econômica dos EUA pode estar priorizando o setor industrial em detrimento da força cambial; E há sinais técnicos e fundamentais convergentes para um movimento de longo prazo no dólar. Impacto no mercado financeiro: Ações de exportadoras americanas podem se beneficiar; Riscos inflacionários globais podem aumentar. O analista Igor Pereira ressalta o nível técnico 100.380 importante para o dólar de médio prazo, uma quebra no gráfico diário pode fazer com que o dólar caia mais. Acima deste nível é possível retrações de curto prazo, mas ainda não foge do risco monetário norte americano.